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São Paulo
2005
Osmar Soares Barros
São Paulo
2005
DEDALUS - Acervo - CQ
1111111 11\\\ 11\1\ \11\\ 11\\\ 11\\\ 1111111111111\\ 1111111111 11\\ 111\
30100012423
Ficha Catalográfica
Elaborada pela Divisão de Biblioteca e
Documentação do Conjunto das Químicas da USP.
543.08 CDD
Dedico às Teresas,
Igor, Fabiana e Simone
" Concedei-nos Senhor,
a serenidade necessária para aceitar
as coisas que não podemos modificar,
coragem para modificar aquelas que podemos e
sabedoria para distinguir umas das outras"
Agradecimentos
I. INTRODUÇÃO 01
1.1. Considerações gerais 01
1.2. Determinação quantitativa de açúcares 05
1.2.1. Métodos que se baseiam na oxidação de açúcares
por reagentes químicos 05
1.2.1.1. Oxidação por Cu 2+ 05
1.2.1.2. Oxidação por halogênios 07
1.2.1.3. Oxidação por hexacianoferrato(lll) 07
1.2.1.4. Oxidação por cério(IV) 08
1.2.1.5. Oxidação por metaperiodato 08
1.2.2. Métodos que se baseiam nas reações coloridas de furfural
e seus derivados 09
1.2.3. Métodos baseados em reações diversas 09
1.2.4. O reagente ácido 3-5 dinitrosalicílico (DNS) 10
1.2.5. Métodos diversos 11
1.3. Sistemas FIA 12
1.3.1. Introdução 12
1.3.2. Sistemas FIA para determinação de glicose, frutose e glicerol 13
1.3.3. Métodos enzimáticos 14
1.3.4. Métodos Diversos 17
11. OBJETIVOS 18
111. MATERIAIS E MÉTODOS 19
111.1. MATERIAIS 19
A. Equipamentos e acessórios 19
B. Reagentes 19
C. Soluções 19
D. Amostras 21
111.2. MÉTODOS 21
1I1.2.1.Sistema em Batelada 21
a) Espectro de absorção molecular 21
b) Ensaio com DNS 22
c) Estudo do tempo de aquecimento 22
d) Ensaio com bissulfito, fenol e sal de Rochelle 23
111.2.2. Sistema FIA 24
111.2.2.1. Glicose 26
a) Vazão do líquido transportador e concentração do
reagente DNS 26
b) comprimento do reator 27
c) Volume injetado da amostra 27
d) Estudo da repetitividade 27
e) Curva analítica para glicose 28
f) Estimativa do Limite de Detecção e Limite de Quantificação 28
1I1.2.2.2.Sacarose 28
a) Volume injetado da amostra 29
b) Estudo da repetitividade 3D
c) Freqüência de amostragem 3D
d) Curva de calibração para sacarose 3D
e) Estimativa do Limite de Detecção e Limite de Quantificação 3D
f) Estudo da exatidão das amostra de sacarose hidrolisadas 31
111.2.2.3. Análise de caldo de cana-de-açúcar 31
111.2.3. Método de Lane-Eynon 31
IV. RESULTADOS E DISCUSSÔES 33
1V.1. Sistema em batelada 33
a) Espectro de absorção molecular 33
b) Ensaio com DNS 34
c) Estudo do tempo de aquecimento 34
b) Ensaio com bissulfito, fenol e sal de Rochelle 35
IV.2. FIA 35
IV.2.1. Glicose 35
a) Vazão do líquido transportador e concentração do
reagente DNS 36
b) Comprimento do reator 36
c) Volume injetado da amostra 38
d) Estudo da repetitividade 40
e) Curva analítica para glicose 41
f) Estimativa do Limite de Detecção e Limite de Quantificação 42
IV.2.2. Sacarose 45
a) Volume injetado da amostra 45
b) Estudo da repetitividade 46
c) Freqüência de amostragem 48
d) Curva de calibração para sacarose 49
e) Estimativa do Limite de Detecção e Limite de Quantificação 51
f) Estudo da exatidão das amostra de sacarose hidrolisadas 52
IV.2.3. Caldo de cana-de-açúcar 55
IV.3. Comparação entre Método de Lane-Eynon e Método
DNS associado à FIA 57
V. CONCLUSÕES 58
VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 59
VII. CURRíCULUM VITAE 63
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
RESUMO
ABSTRACT
Low cost determination of total reducing sugars in sugar cane broth using a
flow injection analysis system with DNS
I. INTRODUÇÃO
9
C·H 2°\-4:
"TO',"
OH H
t .)
ti:
i
a (l.GleMfl
tI (O-Glkop.ira....ose)
H;(--C-C\'i
D-GII':_:G':;~
(FdSCf;e r)
ti2 OH
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OH
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110 C~H :
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H OH itiOH
p- D -G,D3~lo p)(l\il"l:;.,s" -< 1 - 4) - ~- D-.C Ilep~~no,oo
- -O
OH OH
1.3.1. Introdução
...
"'"
11. OBJETIVOS
111.1. MATERIAIS
A. Equipamentos e acessórios
B. Reagentes
c. Soluções
o. Amostras
111.2. MÉTODOS
Ensaio DNS 1% (m/v) NaOH 10% (m/v) Glicose 0,01 mal L-i
(mL) (mL) (mL)
A 0,30 0,70 1,00
B 0,45 0,55 1,00
C 0,50 0,50 1,00
O 0,60 0,40 1,00
E 0,75 0,25 1,00
F 0,90 0,10 1,00
G 1,00 0,00 1,00
SISTEMA
DE ANÁLISE
POR INJEÇÃO
EM FLUXO
0.0 •• _0 • • • • • _ _ • • _ . B
A
B
o O
LI
RI•
C. ..
O
O O
~
O
O DO
O O
L2
A. O ~
..
C2. O O· O
•
'L ........ J
I o
Figura 9. Diagrama de fluxos do sistema FIA utilizado para avaliação das
condições de reação. A - amostra; C1 e C2 - líquido carregador
(H 2 0); L - alças de amostragem; D - descarte; 8 1 - reator; R1 -
111.2.2.1. Gliçose
respectivamente.
b) Tamanho do reator
d) Estudo da repetitividade
para C 1 , C2 , R4 e Rs , respectivamente.
111.2.2.2. Sacarose
o LI o
R, ".---0 ~ o---[) O
C' ••~--O o o
o
.
L2 o
A·.---o~ G---+--OD
o b c
C2 ••- - - ' - - 0 O O
-100000 \-
IL JI R2 R3
Figura 10. Diagrama de fluxos do sistema FIA utilizado para avaliação das
condições de reação. A - amostra; C1 e C2 - líquido carregador
(H 2 0); L - alças de amostragem; D - descarte; 8 1 e 8 2 - reatores;
R1 , R2 e R3 - solução de HCI (2,0 moi L-1); solução de NaOH (6,0
moi L- 1); solução alcalina de DNS 0,75% (m/v), respectivamente;
R4 e Rs - água destilada; T - retirador de bolhas; M - detector
(510 nm); a, b, c e d - pontos de confluência. Os componentes no
interior do retângulo estão associados à porção central móvel do
comutador, cujo deslocamento permissível é indicado pela linha
interrompida. Setas escuras indicam pontos de atuação dos
compressores de aquário.
b) Estudo da repetitividade
c) Freqüência de amostragem
Titulação do branco:
Em erlenmeyer de 250 mL, adicionar 20 mL de solução de Soxhlet (10 mL de
Felhing A + 10 mL de Felhing B), 50 mL de água destilada e 10,00 mL da
solução padrão de glicose e algumas esferas de vidro. Levar o frasco ao
aquecimento, de modo que entre em ebulição dentro de 4 minutos. Iniciada a
ebulição, adicionar 3 gotas de azul metileno. Decorrido um minuto do inicio da
fervura, proceder a titulação até o desaparecimento da coloração azul. Repetir
a operação até que os resultados em duplicata sejam iguais.
Titulação da amostra:
a) Prévia
Em erlenmeyer de 250 mL, adicionar 20 mL da solução de Soxhlet, 40 mL de
água destilada e 10,00 mL da amostra preparada. Levar o frasco ao
aquecimento, de modo que entre em ebulição dentro de 4 minutos. Iniciada a
ebulição, titular com soluçãO de glicose até o desaparecimento da coloração
azul do sulfato de cobre. Adicionar 2 gotas de azul de metileno, após 1 minuto,
continuar a titulação até o desaparecimento da coloração azul. Seja K o volume
gasto da solução de glicose.
b) Titulação
Em erlenmeyer de 250 mL, adicionar 20 mL da solução de Soxhlet, 40 mL de
água destilada e 10,00 mL da amostra preparada. Levar o frasco ao
aquecimento, de modo que entre em ebulição dentro de 4 minutos, e
imediatamente transferir (K-1) mL de glicose. Iniciada a fervura, adicionar 2
gotas de azul de metileno. Após 1 minuto, continuar a titulação até o
desaparecimento do azul da solução, gastando no final da titulação
aproximadamente o mesmo tempo gasto na determinação do branco. Repetir a
operação até que os resultados em duplicata sejam iguais.
3.000
- - - Df\lS + Glicose (após reação)
_ DNS puro
Absorb
,..-~ . . . ._ - - - _ . _ - . - o _.
-1.000
400 600 nm
510
0,8
0,6
cu
"us::
<cu
.c
"-
o
~
« 04
,
0,2 +---.------,r__---r-----r------,.--~--r--__r-_,r__-.__-_,
O 1 234 5
Tempo (min)
IV.2. FIA
IV.2.1. Glicose
b) Comprimento do reator
Os resultados obtidos se apresentam a seguir na figura 13
0,8
o
0,6
lU
.(3
c:
'lU
.c
'-
o --EE--
/
lfj
.c
~
0,4
0,2 -L.....--r----..--------,r-------.----,-------r------.----,-
50 100 150 200
Comprimento do reator (em)
c
d
e
b c d e
_ .'1 • .
0,8
0,7
lU
·õ
t:
'lU
.Q 06
,
L-
o
~
<t
0,5
0,4 -1---r---r---r--r---~---.----.--~-----.....-------'
50 100 150 200 250
Volume de amostra(,.tL)
d) Estudo da repetitividade
Glicose g L- 1 Média(Absorbância) o.
P. o. P. relativo(%)
°
30
0,398
0,546
0,006
0,004
1,542
0,662
60 0,692 0,004 0,644
90 0,856 0,028 3,318
120 0,985 0,008 0,782
150 1,133 0,002 0,174
180 1,278 0,007 0,566
1,2
1,0
C'G
0,8
'uc:
cC'G
J:l
I- 0,6
o
Cf)
J:l
<t Y =(O,4017±O,OO1) + (O,0049±O,OOOO1) * X
0,4
~=O,9996
0,2
0,0
o 50 100 150
o1
Concentração(gL )
.; ,'.
- -
Figura 20 - Registros de sinais transientes de 10 leituras para o branco.
Condições: solução de ONS 0,75% (m/v); líquido transportador:
água destilada; alça de 20 cm; espectrofotômetro em 51 ° nm e
vazões de 0,35, 0,35, 0,50 e 0,80 mL min-1 para C 1 , C2 , R4 e
Rs,respectivamente.Escala:1cm: 0,063 de absorbância.
La = 10,86 9 L- 1
IV.2.2.Sacarose
0,7
0,6
eu
·uc:
ceu
.c
lo.
o
~
« 0,5
0,44---.-----r-----.----r----,-------r--.,---r---r-
50 100 150 200 250
Volumen de amostra(JJl.)
Figura 21.Estudo do volume injetado de amostra (50, 100, 150, 200 e 250 J.!L)
Condições: solução de sacarose 90 g L- 1 ; solução de DNS 0,75%
(m/v); líquido transportador: água;leitura a 510 nm e vazões em C1,
C2, R2, R3, R4 , R5: 0,40; 0,40; 0,35; 0,35; 0,50 e 0,80 mL min-1 ,
respectivamente.
b c d e
b) Estudo da repetitividade
Tabela 6. °
Estudo da repetitividade de 1 amostras de sacarose, usando as
mesmas condições da figura 21, valores em absorbância.
Leituras
0,877
0,869
0,870
0,867
0,856
0,855
0,860
0,867 0,865
0,868 0,007
0,860 0,802
c) Freqüência de amostragem
To T1 '... _ T2
..
T3
- '-
1,2
1,0
0,8
Oucu
(i
.c
06
'
I-
o
! Y = (O,3536.±O,OOOS) + (O,0043.±O,OO001* X)
cu 0,4
0,2
Leituras
0,350
0,352
0,352
0,354
0,353
0,350
0,353
0,348
0,350 Média
0,351 Desvio padrão
sacarose Absorbância
g/L branco Média
sacarose
g/L média
20 20,1 -+1 ,7
100 102,2 -+1 ,O
180 184,3 -+05
,
sacarose
1
9 L- média desvio Açucares RedutoresTotais Sacarose % Relativa
Padrão (g L- 1)
----o -
Figura 29. Registros de sinais transientes de três amostras de caldo de
eana-de-açúear previamente clarificado usando figura 10.
Condições: solução de DNS 0,75% (m/v); líquido transportador:
água destilada; alça de 30 em; comprimento de onda 510 nm e
vazões em C1, C2, R2, R3, R4, R5: 0,40; 0,40; 0,35; 0,35; 0,50 e
0,80 mL min-1 , respectivamente. Escala de 1cm: A=0,063.
Desvio
Amostra Média Padrão CV(%)
Desvio
Amostra Média Padrão CV
A 127,4 -+09
, 0,7
B 139,2 -+21
, 1,4
C 132,9 ±1,6 1,2
v. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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