Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
219
17° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
220
17° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
221
17° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
222
17° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
223
17° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
224
17° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
225
17° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
226
17° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
227
17° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
228
17° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
i
Os nomes dos artistas já entrevistados por nós estão destacados em negrito.
ii
Com texto de Ronaldo Brito, fotografia de Artur Omar e projeto gráfico de Paulo Venâncio Filho, o livro,
assim como Malasartes, materializaria, segundo Tunga em depoimento a nós, o desejo comum de tornar
efetiva uma atividade, dizer: “Olha, nós existimos e fazemos isso e isso é importante e fundamental.”
iii
A Querela do Brasil – a questão da identidade da arte brasileira: a obra de Tarsila, Di Cavalcanti e
Portinari/1922-1945 constituiu tese defendida por Zílio em 1979. Publicada inicialmente sob a forma de
artigo na revista Malasartes, posteriormente, em 1982, se tornou livro editado pela FUNARTE.
iv
Em seu depoimento, a historiadora da arquitetura Sophia Telles enfatiza que o pessoal
do Sphan pertencia ao governo, e assim o mundo público coincidia com aquele do poder
oficial do governo. O círculo em torno de Pedrosa “era um grupo de pessoas próximo do
campo de efetivo poder federal (...) ou seja, era público porque o governo é público”.
v
OITICICA, Hélio. Esquema da Nova Objetividade. Rio de Janeiro, MAM, 1967.
vi
Para Sônia Salzstein, essas produções experimentais teriam suplantado a condição provinciana a que
de outro modo estariam fadadas, fazendo com que emergissem com força propositiva no cenário da
cultura contemporânea”. SALZSTEIN, Sonia. “A marginalidade cultural como (estimulante) problema:
anos 60”. In Caminhos do Contemporâneo: 1952/2002. (Cat. Expo). Rio de Janeiro, Paço Imperial, 2002,
p. 95.
vii
Mário PEDROSA. “Arte Ambiental, arte pós-moderna, Hélio Oiticica”. Originalmente publicado em
Correio da Manhã, 26.06.66. Republicado em Dos Murais de Portinari aos Espaço de Brasília, pp.205-
209; ARANTES, Otília (org). Acadêmicos e Modernos, p. 355.
viii
PEDROSA, Mário. “Do Pop Americano ao sertanejo Dias”. In ARANTES, Otília (org.). Acadêmicos e
Modernos. São Paulo, Edusp, 1998, p. 368.
ix
Idem.
x
“Aquele que tenta se aproximar de um trabalho de Antônio Dias desse período, pelos filtros da Pop ou
da Nova Figuração européia, se desorienta”. DUARTE, Paulo Sérgio. Anos 60. Rio de Janeiro, Campos
Gerais, 1999, p. 50.
xi
“cooperativa em que os artistas, além de ter um lugar, um espaço para expor, poderiam gerar o seu
negócio”. LEE, Wesley Duke. Apud Cacilda Teixeira da COSTA. São Paulo, Instituto Brasileiro de Arte e
Cultura/Banco do Brasil, 1992, 2ª edição (Arte Brasileira Contemporânea), p. 27.
xii
Assim Nelson Leirner se referiu ao evento, por ele comandado e denominado “Exposição-Não-
Exposição”. O artista teria doado uma exposição àqueles capazes de se esforçar para conseguir pegar as
pinturas, presas à parede, algumas delas chumbadas (mas a Rex fornecia a serra para a pessoa rompê-
la). Segundo Leirner, “Foi espetacular. Acredito que foi um dos poucos ‘happenings’ que realmente
justificaram o nome. Houve a reação do público, os imprevistos ocorreram nos momentos precisos e a
evolução dos acontecimentos nos deu um profundo estudo do comportamento humano (nesses dois mil
anos, o homem não mudou muito sua atitude básica, inclusive, não preciso fazer um ‘happening’ para
provar isso a própria guerra no Oriente Médio atesta)”. LEIRNER, Nelson. “Morte da Galeria provoca
desvario da Paulicéia”. In Revista GAM nº 7, 1967.
xiii
Expressão de Antônio Dias em seu depoimento, ao se referir às artimanhas empregadas por ele e seus
colegas para “aparecer” na revista Cruzeiro.
xiv
PEDROSA, Mário. “Bienal e participação ... do povo”. Apud Otília ARANTES. “Mário Pedrosa diante da
arte pós-moderna.” Op. cit., p. 78.
xv
PAPE, Lygia. “É uma crítica à arte trancada e morta dentro dos museus. Não queria um resultado
meramente discursivo; buscava criar uma situação de asco, de nojo mesmo. Nada melhor que baratas
para isso, não?” Apud Paulo Sérgio DUARTE. Anos 60. Op. cit., p. 52.
xvi
Edital de Arte em Revista, nº 5.
xvii
BRITO, Ronaldo. “Fluido Labirinto”. In Antônio Manoel (cat. exp.). Rio de Janeiro, Centro Cultural Hélio
Oiticica, 1997.
xviii
O trabalho ocupa literalmente as páginas do segundo caderno do jornal de circulação
diária “O Jornal” com o “bode”. Devido à recusa, pelo MAM, da proposta de exposição de
um bode vivo no museu - “uma alusão a bodyart e ao ‘bode’ que estava acontecendo”-, a
ser “expandida” em manchete do jornal O Dia (“Deu Bode no MAM”), Manoel se mantém
firme em seu propósito de exposição pública, e busca um outro espaço.
xix
Na apresentação da JAC de 1973, Walter Zanini reconhece como imprescindível a conciliação de
interesses diversos para a sobrevivência do museu de arte do século 20: “é preciso que coexistam no
museu as funções tradicionais (apropriação, preservação, estudo e exposição das obras das coleções) e
(no conjunto de suas manifestações temporárias) novos tipos de atividade que o engajem diretamente no
próprio processo criativo e onde e acentue a presença física do artista.” ZANINI, Walter. “A Nova Jac e
seus critérios”. In Jovem Arte Contemporânea (cat. Expo.) . Museu de Arte Contemporânea da
Universidade de São Paulo, 1973.
xx
As reuniões ocorriam uma ou duas vezes por mês, de setembro de 1974 a, pelo menos, maio de 1976
(data da última ata de reunião encontrada nos arquivos do museu). Através de suas atas, pode-se
conhecer o revezamento dos responsáveis pelas coordenações dos distintos setores do museu - cinema,
229
17° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
Panorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis
biblioteca, artes visuais, sala corpo/som, instituto de desenho industrial, curso de cinema, e unidade
experimental. A comissão inicia suas atividades com a participação do designer Karl Heinz Bergmiller, do
curador Roberto Pontual, de Luís Carlos Avelar (representante da cinemateca), dos críticos Olívio
Tavares e Ronaldo Brito e do artista Sergio Camargo, em sessões presididas pela diretora executiva do
MAM, Heloísa Aleixo Lustosa.
xxi
BRITO, Ronaldo. Esboço de Proposta para uma Política Cultural. Mimeo., sem data. Arquivos MAM-
Rio.
xxii
Live in your Head – when attitudes became form, realizada em Berna em 1969, e
Conceptual Art – no object, organizada pelo Museu de Leverkusen em 1969, que só
existiu no catálogo, considerado conteúdo e suporte da mostra.
xxiii
Vale lembrar sua instalação “Fotos de Antonietta Clélia Rangel Forman”, formada por
mais de 2500 imagens de sua mãe, entre fotografias, periódicos e radiografias.
Proporcional ao impacto da obra que inaugura a Sala Experimental do MAM-Rio, em
1975, a espécie de “abandono” da carreira – e não do ato artístico - no final da década,
significa coerência entre produção e conduta artísticas. A compartilhar com muitos
colegas a recusa da inserção comercial de seus desenhos, fotografias e audiovisuais,
Forman compromete-se exclusivamente com o tempo (passado) da sua vida, ligado,
talvez, ao entendimento de um caráter “fin-de-siècle da própria modernidade”. Emil talvez
seja o único artista entre nós que lida com questão da imagem, da memória, da
autobiografia e/ou dos inventários, da tensão entre público e privado, enfim – assuntos
presentes no cenário da arte na década de 80 e no início da década seguinte. Apontamos
para o interesse em pensar o lugar de sua obra discreta, mas singular, em nossa história
da arte.
xxiv
Ver “O conceito da imagem na nova pintura do século XX”, “Expressionismo vs. Neo-Expressionismo” -
em que a “existência nova” das imagens neo-expressionistas é pensada a partir de um embate real com a
produção internacional -, assim como o lúcido artigo “Os dois tempos de Iberê Camargo”.
230