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BRASIL REPÚBLICA VELHA

A cultura do café constituiu, no período da República Velha,


sobretudo na fase conhecida como “república dos
oligarcas” (1894-1930), o principal motor da economia
brasileira. Esse produto liderava a exportação na época,
seguido da borracha, do açúcar e outros insumos. O estado de
São Paulo capitaneava a produção de café neste período e
também determinava as diretrizes do cenário político da
época. Da economia cafeeira, resultam três processos que se
complementam: a imigração intensiva de estrangeiros para o
Brasil, a urbanização e a industrialização.
Desde a segunda metade do século XIX, ainda na época do
Segundo Império, a imigração de estrangeiros, sobretudo
europeus, foi fomentada pelo governo brasileiro. O motivo de
tal fomento era a necessidade de mão de obra livre e
qualificada para o trabalho nas lavouras de café. Haja vista
que, gradualmente, a mão de obra escrava, que era utilizada
até então, tornou-se objeto de densa crítica e pressão por
parte de grupos políticos abolicionistas e republicanos. Em
1888, efetivou-se a abolição da escravidão e, no ano seguinte,
realizou-se a Proclamação da República, fatos que
intensificaram a imigração e também a permanência dos
imigrantes nas terras trabalhadas, tornando-se colonos.

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