Introdução

Melhorar e ampliar técnicas de gestão, administrativa e comercial, requer aplicação no

estudo das peculiaridades do mercado: concentração de compradores (ofertantes), de consumidores
(demandantes), de grupos/entidades que manipulam preços, produção primária, produtos acabados,
serviços, etc. Dentro do contexto será abordado a estrutura de mercado de aviões comerciais,
juntamente com a produção de sementes (Milho e Soja), deste o mercado de ofertantes e
demandantes, ate a estrutura que são presentes nestes tipos mercados.
A indústria de sementes desempenha importante papel no aumento da produtividade agrícola
brasileira, e tem por destaque o milho e soja. Responsável por ser um dos principais insumos
agrícolas, vem se destacando em algumas épocas no Brasil, por esta presente em seu mercado, um
numero considerável de ofertantes e demandantes. Nesses mercados, a produção e atividade
inovadora são desenvolvidas tanto por empresas privadas nacionais e multinacionais, como por
empresas publicas, portanto apresenta-se estrutura de mercado não havendo barreiras a entradas de
novas empresas, se encaixando na estrutura de mercado de concorrência perfeita.
Em relação à aviação comercial, o Brasil tem uma alta concentração de mercado, que é
atendida por pelo menos quatro grandes companhias aéreas: Gol, TAM, Azul e Avianca. Segundo a
Agência Nacional de Aviação (ANAC), desde o ano passado, essas empresas têm representado
99,29% do mercado doméstico, o que é um número bastante representativo para a extensão do
Brasil.
A justificativa para a concentração de poucas empresas no ramo do transporte de passageiros
se dá pela alta demanda financeira que o tipo de atividade exige. Entretanto, se compararmos com o
ano de 2008, quando somente duas empresas lideravam o transporte comercial, a competitividade
do mercado tem ficado mais distribuído. Isso ocorreu devido à entrada de novas empresas como a
Azul no cenário nacional e com o crescimento de outras já existentes, como é o caso da Avianca.
Introduzindo outros aspectos, em razão do caráter estratégico, a alguns anos atrás, o setor era
dominado e influenciado pelo poder publico. Dessa forma, era recorrente o regime de quase
monopólio. Entretanto, durante a década supracitada houve uma considerável transformação na
realidade deste mercado, o mercado de aviação no Brasil estava atrelado ao poder militar e com o
passar do tempo, em razão do seu desempenho negativo, foi alterando gradativamente o escopo de
sua atuação. Após uma breve intervenção, representada pela restrição da oferta, o transporte aéreo
no pais se deparou com a redefinição institucional dos principais atores. Desde 2003, com a criação
da Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC) o Brasil conta com um órgão regulador fora da
administração púbica direta e sem vínculos militares, e ate então algumas empresas de aviação
mudaram sua estrutura e possuem esquemas de oligopólio.
Diante de tudo que foi abordado nesta pequena introdução, este trabalho tem como objetivo
geral descrever a estrutura de mercado presente nesses três serviços, buscando desenvolver seus
tipos de mercados, lidando com seus ofertantes e demandantes.

2.0 MERCADO DE TRANPORTE AÉREO COMERCIAL

2.1 Estrutura de mercado presente no setor de transporte aéreo comerciais
Para definir as características gerais da oferta no setor de transportes aéreos, é necessário
que se entenda algumas definições sobre os modelos de concorrência em oligopólio e suas barreiras
estruturais à entrada.
Segundo alguns autores o oligopólio apresenta principal característica o fato das firmas
serem independentes, isso decorre do pequeno numero de firmas presentes nesta estrutura de
mercado. Exemplo: Empresas de aviações como: GOL, TAM e etc. O oligopólio pode ter duas, três,
dez ou mais empresas, dependendo da natureza da indústria. Entretanto, o numero deve ser
pequeno, de tal forma que as firmas ou empresas levem em consideração e tenham reações quanto a
preço e produção de outras.
Em relação a outro ponto presente na concorrência em oligopólio, Bain (1958) ressalta a
“condição de entrada” de uma empresa o “estado de concorrência potencial” de possíveis ofertantes,
podendo ser caracterizada pelas vantagens que as firmas estabelecidas possuem sobre os
competidores potenciais. Estas vantagens se refletem na capacidade de aumentar persistentemente
os preços acima do nível competitivo sem atrair novas firmas para empresa. Tais vantagens
constituem exatamente o que se denomina “barreira à entradas”.
Por ser um mercado que esta sujeita a diversas mudanças com rapidez diante de seus
dispêndios e fatores que impulsionam a diminuição de custo e maximização de receita, as
companhias aéreas que compõem este mercado apresentam um dinamismo muito elevado em
relação a outros fatores econômicos.
Apesar das barreiras estruturais à entrada e custos elevados, existem alguns fatores que as
empresas entrantes podem utilizar para se sair bem no mercado de aviação comercial. Segundo
novas empresas que entraram no mercado nos últimos anos, como a Gol e a Azul, notamos que o
sucesso da companhia depende da diferenciação do seu serviço, ou seja da qualidade no serviço
oferecido pela companhia é um fator singular que determina a transformação do simples
consumidor em cliente fiel da empresa. Por conseguinte se nota uma característica, as empresas
possuem produtos homogêneos no caso as passagens áreas, mais muda o serviço oferecido para se
haver uma competitividade.

2.2 Características econômicas (Ofertantes e demandantes) no setor de transporte aéreo

comerciais

O setor de transporte aéreo possui uma grande relação com o comportamento da economia
de um país. De uma forma geral pode-se dizer que a demanda por seus serviços está diretamente
relacionada ao desempenho do Produto Interno Bruto (PIB). Apresentando demanda elástica quanto
á renda, o mercado de aviões aumenta em períodos de expansão econômica, enquanto que em
momentos de recessão o movimento nos aeroportos sofre uma queda significativa
Segundo Jorge-Calderon (1997), a demanda pelos serviços aéreos pode ser entendida a partir
de duas principais categorias no caso do transporte internacional. De um lado têm-se os aspectos
geoeconômicos representados por variáveis como renda, população das rotas finais e distancia entre
localidades que refletem os fatores de localização como determinante do nível de transporte aéreo
entre estas. Por outro lado têm-se variáveis que representam a qualidade e os preços.
A organização dos preços praticada pelas empresas tem por finalidade segmentar os grupos
de passageiros. Segundo Rodrigues (2004), existem duas principais classe de passageiros. A
primeira é composta por clientes corporativos que realizam viagens a negócios, a segunda e
representada pelos usuários de turismo. Uma terceira classe representa o resíduo da demanda e os
seus passageiros viajam por motivos particulares. A distinção entre dois principais grupos reside no
fato dos executivos apresentarem baixa elasticidade aos preços e serem altamente sensíveis a
disponibilidade de voos, enquanto que para os turistas o comportamento e inverso, além do que sua
procura é em grande parte sazonal.
Em relação ao produto oferecido, a produção trabalha com produtos tangíveis. Nesse sentido
parte do produto tangível não comercializada pode ser estocada e negociada posteriormente, ou seja
a produção não e entendida apenas a partir da composição dos custos, mais sim da utilização do
serviço.
Para finalizar os principais agentes que compõe a oferta deste mercado são as grandes
Companhias Aéreas, empresas que prestam serviços de transporte aéreo de passageiros e cargas.
Nas quais são as maiores empresas brasileiras: Tam-Latam, Gol, Avianca, Azul, ABSA-Tam Cargo.

3.0 MERCADO DE MILHO

3.1 Estrutura de mercado presente no setor de Milho