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Protegao [ABNT-Associagao Brasilerade Normas Técnicas (ean Sree 40 vez is0 | NBR 6146 Invélucros de equipamentos elétricos - CE-03:017.06 - Comissao de Estudo de Graus de Protegao Providos de omunresne Especificagéio Origem: Projeto EB-1017/1980 CB-03- Comité Brasileiro de Eletricidade Invélucros. Coppa 8 100 Ker Recwpto ratnee Esta Norma cancela e substitul as NBR 5374, NBR 5408 © NBR 5423/1977 Esta Norma foi baseada na IEC 529/1976 Palavras-chave: InvOlucros. Protegao mecanica 14 paginas SUMARIO 4 Objetivo 2 Designagio (Sistoma de cassificagao) 3 Graus de prategio -Primoiro numeral caracterstico 4 Graus de protecao - Segundo numeral caracteristico 5 Marcagao. 6 Requisitos gorais para ensalos ‘TEnsaios para o primeiro numeral caracterstico {8 Ensolos para 0 segundo numeral earacteristico ANEXO A. Tabelas ANEXO B-Figuras 101 1.1 Esta Norma fxa as condig6es exigiveis aos graus do protegao provides por invélueros de aquipamentos elé- \vicos de tensdio nominal no superior a 72,5 KV, e espe- citiea 08 ensalos de tipo para veriticagao das varias classes de invélucros. Os tipos do protec cobertos por festa Norma s80 0s soguintes: 2) contra 0 cantato ou a aproximagéo de pessoas @ partes vivas, contra ocontato a partes mévels (que ro selam elxos isos ou congéneres) no interior do Invélucro e contra 2 penetracso de corpos solos estrannos no equipamento: b) contra a penstracdo projudicial de aqua no interior do involucro onde esta o equipamento Nota: A proto de partes movels externas 20 oven, tis como venliadoes, deve ser pesca pala norma coves: ondonte ao equpaments 412 Esta Norma se aplica somente aos invélucros que ‘\ettejam sendo apropriadamente empregados, sob todos (0s aspectos, na uilizagao prevista © que, do ponto de vista dos materiais e da fabricacdo, assegurem que as propriedades consideradas. nesta Norma se mantenham has condigoes normais de senico. 1.3 Esta Norma néo especitica graus de protegdo contra ddanos mecdinicos 20 equipamento,riaco de exploedes, ‘4 condigSes tals come umiade {por exerplo, produ ida por condensagaio), vapores Corrosivos,fungos, ver- ‘mes ou animais daninhos. 12.1 No #0 considerados partes do invélucro as cercas ‘4 guarda-corpas extornos ao invélucro, os quals devern ‘ser colocados somente para seguranca pessoal, nao ‘Sendo assim provistos nesta Norma, 2 Designagio (Sistema de classificagao) ‘A dosignagao para indicar 0 grau de protagio 6 consti- tuida, pelas letras caraceristeas IP, seguidas de dois hhumeros (08 “numerals” caracterstios), que indicam conformidade com as condigées estabelecidas nas Tabolas 1 © 2 do Anexo A, respectivamente para 0 pr- mero. segundo numerais © que cobrem os tipos doscriios fom .t-aye 1.1-b) Quango @ montagom do equipamento puder influ no ‘rau de protec, 0 fabricante deve dar esta informagdo ‘em seus manuals de instrugao de montagem. NBR 6146/1980 2 Num ‘Quando for necessério indica a classe do protecdo ape- has por meio de um numeral caracterstico, o numeral ‘mito deve ser substtuido pela letra X. Por exemplo IPXB ou 2X. 22 Letras suplementares 22.4 Sea norma de um determinado tipo do equipamento ‘permit, pode ser dada uma informacio por melo de uma letra suplomentar apés os numerals da classiicacao. Em tais casos a norma dove indicar claramente © pro- ccedimento adicional a considerar durante os ensaios pra tal classfieaedo, 222 Asletras S, M ou W, 86 devem ser ulizadas com as seguintes significagdes: 4) S-o1ensaio de protecio conta a penetracdo proju- ‘ical de agua dove ser efetuado com 0 equips- ‘mento em repouso; b) Mo ensato de protegao contra a penetragao de ‘agua deve sor ofetuado com 0 equipamento em funcionamento; ©) W (colocado imediatamente apds as letras IP) -0 fequipamento & projetado para utlizagdo sob con- dices atmostéricas especificas e previsto com me- didas ou procedimentos complementares de pro- taco. Tanto as condigses atmosfricas especifica- das como as medidas ou procedimentos comple meniares de protegéo devem ser objeto de acordo ‘nite fabricante e usuario. Nota: A ausdnca das leas S @ M deve signticar que ‘rh dado 0 grau de proto dosojace sob toca 3 conaigdes normats de sorvigo, 2.3 Exomplos do designagtes 23.1 Invélucro protogide contra a penetracao de objetos ‘slid0s cua menar cimansio émaior que 1,0 mm e contra projegées d'aqua. Exempt: Poa Letras caracterstcas Primeico numoral caracteritico| (wer Tabet do Anex0 A) ‘Segundo aumecal ccaractristico (ver Tabela 2do Anexo A) 2.3.2 Invblucro protegido contra a penetracao de objotos ‘dlidos cua menor dimenso.6 maior que 12 mm e contra ‘aspersao «agua (em chuva) devendo 0 ensaio de as- ‘persdo sor feito com 0 equipamento em repouso, Exem- plo: P 2 Letras caractorsticas _| Primaico numeral ‘caracterstico (ver Tabeta t do Anexo A) 308 ‘Segundo numeral caracteristico (vor Tabota 2 do Anexo A) Lotra suplementar 3 Graus de protegao - Primeiro numeral ‘earacteristico 2.1.0 primoko numeral caracterstico indica 0 grau de ‘rotogao dado polo invéluero om rolagdo as pessoas e 120 equipamento no seu interior. 3.2.A Tabela 1 do Anoxo A desereve, sumariamento, na 53° caluna, os objetos que, para cada grau de protegSo re- presentado pelo primeira numeral caracteristico, no de- vem poder penear' no interior do inwélucro. 3.3 A exprassio “no devem poder penetra” significa ‘que partes do corpo humano, ferramentas ou fos seguros, Bor uma pessoa, ndo podem penetrar no invélucro ou, 36 ‘sto ooorer, goré mantida ura distancia supciente para ‘as parles vivas ou partes méveis perigosas (005 liso ‘0m rotagSo ou similares no so considorados perigosos). 3.4 A" coluna da Tabela 1 do Anoxo A fornece também ‘as dimensGes minimas dos corpos solos estranhos que ro podem penetra. 3.5 Uma vez satisfeto 0 grav de protecdo declarado de lum involucro, estarde também salsfeitos odes os graus inferiores de protege da Tabela 1 do Anexo A. Em conse- uéncia, ndo serd necesséria a realizaco dos ensaios de veriicagto dos graus inferiores de protecdo. 4 Graus de protegao - Segundo numeral caracteristico 4.1.0 segundo numeral caraceristico indica 0 grau de prote¢de dade pelo invdlucr, tendo em vista apenetraco Prejudicial de Sigua, A Tabela 2 do Anexo A doscrovo, na 3° coluna, 0 tipo de protecdo previsto pare o invoiucro, para cada um dos graus de protegfo representado pelo Segundo numeral caracterisic. 4.2 Uma ver satisoto 0 grau de protagte declarado do Lm invéluero, estarBo também satisfetes todos os graus Inferiores de protegao da Tabela 2 do Anexo A. Em con seqiiéncia, ndo sera necesséria arealizagSo dos ensaios do verficagao dos graus ineriores de protecao. NBR 6146/1980 ‘5Marcagao 15:1 As prescrigées relatvas as marcagtes devern constar ‘na nora espectica de cada tipo de equipamento. 5.2 Se for 0 caso, tal norma deve também especiicar 0 método de marcagdo a ser usado quando uma parte do invéluero possuir um grau de protecao diferente de outra Parte determinada ou quando 0 uso das letras suple- ‘mentares (ver 2.2) modiicar 0 grau de protecso 6 Requisitos gerais para ensaios 6.1 0s ensaios especticados nesta Norma séo ensaios do tipo. 6.2 Salvo outo acondo entre as partes, 0s equipamentos submetidos aos ensaios devem ser novos e estar limpos, com todas as partes em seus lugares © montadas da ma- noicaindicada pelo fabrcante. 6.3 As normas para cada tipo de equipamento devern ‘conter das, tals como: 2) onimero de unidades a serem ensaiadas: 38 condigBes de montagem e instalagao, por ‘exomplo, ublizagao de teto, telhado ou parede artficiis; ©) precondicionamento: 4) 08 procedimentos de ensaio para furos de dre- rnagem e aberturas de venilegso; 2) 0 estado do equipamento a ser ensaiado: ener- slzado ou ndo, om funcionamento ou em repouso; 1) interpretagbes dos resuitados dos ensaios. 6.4 Na auséncia dos dados indicados em 8.3 devem ser ‘adotadas as instrugses dos fabricantes. No caso de 0 pr ‘meio numeral caracteristico ser 1 ou 2.@ 0 segundo nu- ‘meralcaracterstico ser 1, 2, 3 0u 4, uma inspecao visual ‘pode, om certos casos dbvios, ser sufciento para conctuir {que foi obtide o grau de protege almojado. Em ais casos, 'e permitido pelas normas especticas do equipamento, ro € necessaria a reaizagio de ensaios. Todavia, em ‘caso de dtvida, 08 ensaios devem ser reaizados de ‘acordo com os capitulos 7@ 8. 165 Para os fins dos ensaios desta Norma, a expresséo "distancia adequada’ tem os seguintes sigifcados: a) equipamento de baixa tensio (tensBes nominais iquals ou inferiores a 1000 V em CA ou 1500 Vem co), 0 dispositive de ansaio (estera, ponta de prova, fio, etc.) ndo toca as partes mévels, no sendo considerados como tais, 08 eixos lisos. em ro- 1a¢80; b)equipamento de alta tensao (lensbes nominais superiores a 1000 Vem CA ou 1500 em CC}, ‘© equipamento deve ser capaz de suportar o ene ‘sao dielétrico previsto com 08 dispositnos de ‘ensalo colocados na(s) posigdo(Ges) mais des- favoravel(esh, este ensao diebtico pode ser substtuido por uma distancia espeoiicada no ar que assequre ‘que este ensaio seja satiseito nas condicses mais destavordvels de campo elético. 7 Ensaios para o primeiro numeral caracteristico Para o primeiro numeral earacterstco zero, nenfum en- saio 6 exigido. 7.1 Ensalo para primelro numeral 1 7.1.1 0 ensaio ¢ efetuado aplicando-se uma esfera rigida do 50 mm da didmeta (Jlerancia de + 0,05 mm) contra (6) abertura(s) no invélucro, com uma fora de SONS 10%, 742. protegio seré satsfatiria se a esfera nfo passar por nenhuma abertura e se 9s disténcias adequadas ‘estivorem mantidas em relagdo as partes sob tenséo em ‘ervigo normal ou em relagSo as partes mévels no intorior do inviucro. 17.2 Ensaio para primeiro numeral 2 172.1 Ensaio com dedo-de-prova 172.1. O ensaio feito com 0 dedoe-prova metalic re- presentado na Figura 1 do Anexo B. As duas ariculagoes ‘deste dedo-de-prova podem ser incinadas de um Angulo ‘do 90" om relagdo 20 eixo do dedo, porém em uma 6 na mesma drecSo somente. Sem exercer muita forea (menos de 10 N) 0 dedo-do-prova deve ser empurrado contra to- das as aberturas do involucro e, se penetra, ser colocado fem todas as posigdos possiveis, 7242 A protego sera satisfatria se for manta uma distancia adequada entra o dedo-de-prova e pares vivas, ‘24 méves no interior do invOluero.Entretanto, 6 permitido tocar exes lisos em rotago ou pocas similares nao pe- sigosas, 72.1. Para este ensaio as pegas intemas moveis podem ‘or, $e possvel, colocadas em movimento leno. 72.14 Para enssio em equipamentas do bala tenséo, pode-

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