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INTRODUÇÃO
Primeira “pegadinha” para concurso: A Lei de Introdução ao Código
Civil é PARTE INTEGRANTE DO CÓDIGO CIVIL. Falso!
A atual Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
(LIDB) – Lei 12.376/2010 NÃO É PARTE INTEGRANTE DO
CÓDIGO CIVIL, por uma simples razão, o CC é a Lei 10.406/2007 e
a LIDB é a Lei 12.376/2010.
LIDB
* Conjunto de normas sobre normas
* Disciplina outras normas jurídicas
* Lei das leis (Lex legum)
* É aplicávela a todos os ramos do direito;
* Contém normas de sobredireito
* Não é parte integrante do Código Civil
VIGÊNCIA
o
Princípio da vigência sincrônica: Art. 1 . Salvo disposição
contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco
dias depois de oficialmente publicada.
Há normas que existem e que são válidas no sistema, mas não estão
vigentes. A despeito de ocorrerem os fatos previstos na hipótese da
norma, não se desencadeiam as consequências estipuladas no
mandamento.
Tais regras de direito não têm vigor, seja porque já o perderam, seja
porque ainda não o adquiriram. Em suma, a vigência é uma
"característica da norma que indica o lapso de tempo no qual a
conduta por esta prescrita é exigível.
Início da vigência
o
Art. 1 da LIDB: Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em
todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente
publicada.
o
§ 1 Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei
brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de
oficialmente publicada.
o
§ 2 Revogado.
LEI: VACATIO
LEGIS
ELABORAÇÃO --- SANÇÃO ---- PROMULGAÇÃO --- PUBLICAÇÃO ----45d----- VIGÊNCIA ----- REVOGAÇÃO
Parág. 2 art. 2
Vigência: é a lei estar “pronta” para produzir os efeitos; pode ser que
não os produza de imediato.
Eficácia: é a produção dos efeitos.
Exequibilidade: é poder produzir seus efeitos.
Aplicação: é fazer incidir a lei no caso concreto.
Interpretar: é buscar o alcance, o significado da lei; pressupõe
existência de norma jurídica.
Integração: preencher as lacunas quando a lei é omissa.
ERRO NA LEI
o o
Art. 1 da LIDB, § 3 Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer
nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo
deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da
nova publicação.
o
§ 4 As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei
nova.
LEI: VACATIO
LEGIS
ELABORAÇÃO --- SANÇÃO ---- PROMULGAÇÃO --- PUBLICAÇÃO ----45d----- VIGÊNCIA ----- REVOGAÇÃO
Parág. 2 art. 2
REVOGAÇÃO
Espécies de Revogação:
a) Revogação Expressa e Revogação Tácita
b) Revogação total (ab-rogação) e Revogação parcial
(derrogação)
o
Art. 2 . Princípio da Continuidade: Não se destinando à vigência
temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
o
Art. 3 da LC 95/98 - A lei será estruturada em três partes básicas:
I - parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o
preâmbulo, o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de
aplicação das disposições normativas;
II - parte normativa, compreendendo o texto das normas de
conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada;
III - parte final, compreendendo as disposições pertinentes às
medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo
substantivo, às disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de
vigência e a cláusula de revogação, quando couber.
As disposições transitórias de uma lei estão inseridas na parte final e
não na parte normativa.
Três critérios devem ser utilizados para a solução dos conflitos entre
normas:
1) hierárquico (lex superior derrogat legi inferiori): consiste em
verificar qual das normas é superior, independentemente da data de
vigência das duas normas (exemplo: um regulamento não poderá
revogar uma lei ainda que entre em vigor após esta);
2) cronológico (lex posterior derrogat legi priori): a norma que entrar
em vigor posteriormente irá revogar a norma anterior que estava em
vigor;
3) especialidade (lex specialis derrogat legi generali): as normas
gerais não podem revogar ou derrogar preceito ou regra disposta e
o o =
instituída em norma especial. O art. 2 , § 2 princípio da
conciliação.
o o
Art. 2 , § 2 da LIDB: A lei nova, que estabeleça disposições
gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem
modifica a lei anterior.
E por que não revoga? Porque é uma lei meramente interpretativa.
o
POR QUE NÃO REVOGA? Porque para a revogação só ocorre: Art. 2 §
o
1 da LIDB: A lei posterior revoga a anterior quando
expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou
quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
REPRISTINAÇÃO
o o
Art. 2 , § 3 da LIDB: Salvo disposição em contrário, a lei
revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a
vigência.
A regra é a não-restauração da norma: a impossibilidade de uma
norma jurídica, uma vez revogada, voltar a vigorar no sistema jurídico
pela simples revogação de sua norma revogadora.
O motivo dessa não-restauração de normas é o controle do sistema
legal para que se saiba exatamente qual norma está em vigor.
Admite-se, porém, a restauração expressa da norma, ou seja, uma
norma nova que faça tão-somente remissão à norma revogada poderá
restituir-lhe a vigência, desde que em sua totalidade.
o
O art. 6 da LIDB, em regra, é irretroativa, devendo ser expedida
para disciplinar fatos futuros. Porém, a retroatividade da lei pode
ocorrer excepcionalmente para fatos pendentes, desde que respeite o
ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.
o
Pela LIDB (arts. 7 a 19), serão solucionados os conflitos decorrentes
da aplicação espacial de normas, que estão relacionadas à noção de
soberania dos Estados, por isso, é que a LIDB é considerada o
Estatuto de Direito Internacional Público e Privado. Toda lei, em
princípio, tem seu campo de aplicação limitado no espaço pelas
fronteiras do Estado que a promulgou (princípio da
territorialidade). Porém, para facilitar as relações internacionais,
pode a lei ser admitida em território estrangeiro (além do território
nacional): princípio da extraterritorialidade.
Pelo princípio da territorialidade não ser absoluto, fica consagrado no
Brasil o Princípio da Territorialidade Temperada, de modo que leis
e sentenças estrangeiras podem ser aplicadas no Brasil desde que
observadas as seguintes regras:
TERRITORIALIDADE E XTRATERRITORIALIDADE
Art. 13. (locus regit actum) A prova dos fatos ocorridos em país
estrangeiro rege-se pela lei que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios
de produzir-se, não admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei
brasileira desconheça.
EXTRATERRITORIALIDADE
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em
que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a
natureza e a situação dos bens.
Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer
declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem
a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes.
Veja o desenho:
Lei X
CASO A CASO A1
Acompanhe o raciocínio:
A Lei X regula o CASO concreto A.
Na sociedade aconteceu o CASO A1, mas não há lei que o regule.
Provocada a jurisdição (através do direito de ação), pelo princípio da
indeclinabilidade da jurisdição, o Juiz não pode alegar que não vai julgar,
decidir o caso concreto com base na lacuna da lei. Nesse caso, aplica a
analogia. Em que consiste a analogia?
Lei X
CASO A1
Exemplo concreto de uso, pelo Juiz, dos meios de integração: a lei até
bem pouco tempo não regulava os casos de “barriga de aluguel”, mas
esses casos ocorriam. Apresentado o caso em juízo (antes da
regulamentação): quem era considerada a mãe? Aquela que emprestava
a barriga? Aquela que fez a doação do óvulo? Enfim, o Juiz tinha que
julgar.
Pois bem! Caso não haja a lei; caso não seja possível decidir o caso
concreto pela analogia (não há previsão de norma aplicada a um caso
semelhante), o Juiz decide, então, pelos costumes do lugar.
Analogia
NÃO É MEIO DE
INTEGRAÇÃO
SÓ nos casos previstos em
lei
HERMENÊUTICA JURÍDICA
INTERPRETAÇÃO DA NORMA
INTEGRAÇÃO INTERPRETAÇÃO
MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO:
QUANTO À FONTE:
QUESTÕES
Gabarito: Certa
o o
Art. 2 § 1 da LIDB - A lei posterior revoga a anterior quando
expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou
quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
Gabarito: Certa.
Gabarito: Certa
Comentários: Deve o juiz observar a respectiva ordem para utilização
dos mecanismos; ou seja, primeiro a analogia e por último os princípios
gerais de direito.
Gabarito: Certa.
Comentários: OBSERVAÇÃO SOBRE A EQUIDADE !!!!
o
Apesar do art. 4 da LIDB não mencionar a equidade, ela pode funcionar
como último mecanismo para integração do ordenamento jurídico,
quando expressamente autorizada pela lei.
Art. 127 do CPC - O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em
lei.
29 Prof. Márcia Albuquerque
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CURSO DE DIREITO CIVIL (TEORIA E EXERCICIOS) P/
DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL
a
33. (ESAF/TRT 7 Região/Juiz Substituto/2005) A analogia júris
estriba-se num conjunto de normas, para extrair elementos que
possibilitem sua aplicabilidade ao caso concreto não contemplado, mas
similar.
Gabarito: Certa.
Gabarito: Errado.
INTEGRAÇÃO INTERPRETAÇÃO
o
Art. 5 da LIDB - Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a
que ela se dirige e às exigências do bem comum.
o
Gabarito: Certa, art. 5 da LIDB.
Gabarito: c.
a
Questão 45. (ESAF/TRT 7 Região/Juiz Substituto/2005) A anologia
júris é o argumento consistente em ter por ordenado ou permitido, de
a
33. (ESAF/TRT 7 Região/Juiz Substituto/2005) A analogia júris
estriba-se num conjunto de normas, para extrair elementos que
possibilitem sua aplicabilidade ao caso concreto não contemplado, mas
similar.
34. (ESAF/BACEN/Procurador/2002) No mercado de Barretos (Estado
de São Paulo), os negócios de gado, por mais avultados que sejam,
celebram-se dentro da maior confiança, verbalmente, dando origem a:
a) princípio geral de direito
b) costume praeter legem
c) costume contra legem
d) desuso
e) costume secundum legem
GABARITO
01.c 02.a 03.b 04.c 05.e 06.e 07.c 08.e 09.e 10.e
11.e 12.c 13.a 14.c 15.c 16.c 17.c 18.e 19.c 20.e
21.e 22.e 23.e 24.c 25.c 26.c 27.c 28.c 29.c 30.c
31.e 32.c 33.c 34.c 35.c 36.e 37.e 38.e 39.c 40.c
41.c 42.c 43.c 44.c 45.e 46.e 47.c 48.c
CAPACIDADE
Leia assim:
CAPACIDADE DE
FATO, DE
PERSONALIDADE
EXERCÍCIO
CAPACIDADE DE ou DE AÇÃO
DIREITO
ou de GOZO
Nascimento
16 anos 18 anos
Veja as pegadinhas:
A capacidade de gozo pressupõe a Capacidade de fato (falsa).
A capacidade de fato pode subsistir sem a capacidade de gozo (falsa)
INCAPACIDADE
ABSOLUTA – art. 3o
INCAPACIDADE
RELATIVA – art. 4o
ABSOLUTAMENTE RELATIVAMENTE
INCAPAZ INCAPAZ
Nesses casos ele é incapaz porque “cai” na nossa regra do “NÃO”. Ele
não possui discernimento, não sabe exprimir sua vontade e não pelo
fato de ser surdo mudo.
Comentários:
A alternativa “a” está correta. A capacidade de fato é a aptidão de
exercer por si os atos da vida civil.
EMANCIPAÇÃO
MODO DE SUPRIR A INCAPACIDADE PARA OS MENORES
EMANCIPAÇÃO
EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA
Pegadinhas:
A concessão dos pais ou de um deles na falta de outro, mediante
instrumento particular, independente de homologação judicial,
desde que o menor haja completado 16 anos completos (falso).
EMANCIPAÇÃO JUDICIAL
EMANCIPAÇÃO LEGAL
Comentários:
O Item I está errado. Art. 4o São incapazes, relativamente a certos
atos, ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por
deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV - os pródigos.
O Item III está errado. Presume-se a morte, quanto aos ausentes, nos
casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva – art.
Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte;
presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei
autoriza a abertura de sucessão definitiva. O tema será tratado no
tópico “fim da personalidade”.
Comentários:
A alternativa “a” está correta. Supre-se a incapacidade por meio da
representação (absolutamente incapaz) ou assistência (relativamente
incapaz).
REAL
SEM Decretação de
Ausência – Art. 7º
PRESUMIDA
MORTE COM Decretação de
Ausência – art. 22
COMORIÊNCIA ou
MORTE SIMULTÂNEA
Note que nas hipóteses acima a pessoa não estava ausente; por
isso, se quer que se declare a morte sem decretação de ausência.
A pessoa estava em perigo de vida ou na guerra (e ou
desapareceu durante a guerra ou foi feito prisioneiro e não foi entrado
até dois anos após o término da guerra).
Aqui não se sabe onde ela está. Veja: a pessoa desapareceu (sumiu)
e dentro de determinadas circunstância (que iremos ver em seguida)
será decretada sua ausência bem como a morte presumida.
Quem é o curador? Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado
judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o
seu legítimo curador.
§ 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos
descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.
§ 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.
§ 3o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.
Art. 24. O juiz, que nomear o curador, fixar-lhe-á os poderes e obrigações, conforme as
circunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores.
Desaparecimento
1 ano (se não deixou procurador) ou 3 anos (se deixou
Procurador)
SUCESSÃO PROVISÓRIA
10
anos
OU
80
anos
+
Últimas
Ausência notícias
(Desaparecimento)
5
anos
Sentença
Abertura
Sucessão
Definitiva
10
anos
Fases:
1) Curadoria dos bens do ausente: o curador administra os bens
do ausente.
2) Sucessão provisória os herdeiros se imitem na posse dos bens
do ausente.
3) Sucessão definitiva os herdeiros adquirem a propriedade dos
bens do ausente. É na abertura da sucessão definitiva que o
ausente é declarado morto.
Observe:
DESAPARECIDO
Art
.
22
Interessados requererem
a abertura da Sucessão
Provisória
Juiz sentença:
A Abertura da
qualquer Sucessão Herdeiros:
tempo: Provisória Imissão na
posse
Ausente
conta com
80 anos
+ 10 anos
Últimas OU após o
notícias trânsito
datam de em
5 anos
Interessados requerer e o
Juiz decreta Abertura da
Sucessão Definitiva
10 anos
Os bens
Recebem só os arrecadados
bens existentes passarão ao
no estado em que domínio do
se acharem, os Município ou do
sub-rogados em Distrito Federal,
seu lugar, ou o se localizados
preço. nas respectivas
circunscrições,
incorporando-se ao
domínio da União,
quando situados
em território
federal.
69 Prof. Márcia Albuquerque
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DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL
Comentários:
Gabarito: a
Comentários:
A alternativa “a” está correta: A proteção jurídica dos incapazes
realiza-se por meio da representação (absolutamente incapaz) ou
assistência (relativamente incapaz).
Ameaça
CESSAR ou
+ (e) perdas e danos
Lesão
Art. 12, parágrafo único: direitos da Art. 20, parágrafo único – direito à
personalidade em geral: imagem:
Comentários:
O Item I está falso: Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei,
os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não
podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. Ou seja: a lei é
exceção à regra.
O Item III está falso: Art. 17. O nome da pessoa não pode ser
empregado por outrem em publicações ou representações que a
exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção
difamatória. Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio
em propaganda comercial.
União; Estados,
Distrito Federal e os
Interno Territórios,
Art. 41 Municípios; as
autarquias, inclusive
as associações
públicas e as demais
Direito entidades de caráter
Público público criadas por
lei.
Estados
Pessoa estrangeiros e todas
Jurídica Externo as pessoas que forem
Art. 40 Art. 42 regidas pelo direito
internacional
público.
Associações; Sociedades;
Direito Fundações, Organizações
Privado religiosas; Partidos políticos e as
Art. 44 Empresas Individuais de
Responsabilidade Limitada –
EIRELI.
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos
para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras
providências.
Podem ser:
· Associações – não tem fins lucrativos, mas religiosos, morais,
culturais, desportivos ou recreativos (Ex.: igrejas, clubes de futebol,
clubes desportivos, etc.).
§ 6º Aplicam-se à empresa
93 Prof. individual de responsabilidade limitada, no
Márcia Albuquerque
que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.
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DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL
PERSONALIDADE – INICIO
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO
Observações importantes:
ASSOCIAÇÕES
FUNDAÇÕES
Fundador/Instituidor
DOAÇÃO
Escritura Testamento
pública (ato causa
mortis):
(ato inter
A
vivos): a transferência
doação e a dos bens
transferên ocorre
cia dos Bens livres e desembaraçados Após a morte
do
bens são instituidor.
feitos em
vida.
ESTATUTO
PERSONALIDADE JURÍDICA
Comentários:
A alternativa “a” está errada. Regra: Art. 11. Com exceção dos casos
previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e
irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação
voluntária. Mas a lei admite exceções: Art. 14. É válida, com objetivo
científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no
todo ou em parte, para depois da morte. Também se excepciona a
regra por exigência médica, bem como para fins de transplante: Art.
13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do
próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade
física, ou contrariar os bons costumes. Parágrafo único. O ato previsto
neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma
estabelecida em lei especial.
Comentários:
A alternativa “a” está correta: a primeira exigência para que um
associado possa ser expulso, é a de que conste esta previsão no
Estatuto. Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das
associações conterá: II - os requisitos para a admissão, demissão
e exclusão dos associados (...) quando ocorrer uma das hipóteses
(justa causa) o procedimento de expulsão deverá assegurar direito de
defesa e recurso: Art. 57. A exclusão do associado só é admissível
havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que
assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no
estatuto.
A alternativa “c” está errada: Art. 55. Os associados devem ter iguais
direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens
especiais.
Comentários:
A alternativa “a” está correta: Art. 202. A interrupção da
prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á (...).
A alternativa “d” está errada: art. 219, parágrafo quinto: o Juiz pode
decretar de ofício a prescrição.
Comentários:
A formação da fundação se passa por 4 (quatro) fases:
a) Dotação ou instituição: é a reserva de bens livres, com a
indicação dos fins a que se destinam. Faz-se por escritura pública ou
testamento.
Art. 64. Constituída a fundação por negócio jurídico entre vivos
(testamento), o instituidor é obrigado a transferir-lhe a propriedade,
ou outro direito real, sobre os bens dotados, e, se não o fizer, serão
registrados, em nome dela, por mandado judicial.
Comentários:
A alternativa “a” está errada: Art. 14. É válida, com objetivo científico,
ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em
parte, para depois da morte. Parágrafo único. O ato de disposição
pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
Comentários:
A alternativa “a” está correta: As pessoas jurídicas de direito público a
que se tenha dado estrutura de direito privado são regidas, no que
couber, quanto ao seu funcionamento, pelo Código Civil, salvo
disposição em contrário. Art. 41, parágrafo único, do CC/2002.
Comentários:
A alternativa “a” está errada: Art. 7o Pode ser declarada a morte
presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente
A alternativa “c” está errada: Art. 45, Parágrafo único. Decai em três
anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito
privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação
de sua inscrição no registro.
A alternativa “d” está errada: qualquer sócio de sociedade limitada
poderá ceder suas quotas a outro sócio, ainda que não haja previsão
expressa no contrato de constituição da sociedade
A alternativa “e” está correta: Art. 48, Parágrafo único. Decai em três
anos o direito de anular as decisões a que se refere este artigo,
quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo,
simulação ou fraude.
Gabarito: e
GABARITO
DOMICILIO. RESIDÊNCIA.
OBJETIVO RESIDÊNCIA
DOMICILIO
SUBJETIVO ÂNIMO
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha
residência habitual, o lugar onde for encontrada.
MUDANÇA DE DOMICÍLIO
Do Domicílio
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde,
alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha
residência habitual, o lugar onde for encontrada.
BENS
Assim, todos os bens são coisas, mas nem todas as coisas são bens. O
sol, o mar, a lua são coisas, mas não são bens, porque não podem ser
apropriados pelo homem.
Por natureza
Por acessão natural
Imóveis
Por acessão artificial
Para os efeitos legais
Semoventes
Propriamente ditos
Por antecipação
Móveis
Para os efeitos
legais
Infungíveis
Consumíveis
Inconsumíveis
Divisíveis
Indivisíveis
Singulares
Coletivos
BENS IMÓVEIS
Bens imóveis por acessão natural (art. 79, I): tudo quanto se
incorporar naturalmente ao solo: uma semente que cai do bico do
pássaro, vindo a nascer uma árvore. A árvore é bem imóvel por
acessão natural
Bens imóveis por acessão artificial (art. 79, I): tudo quanto se
incorporar artificialmente ao solo: o home lança a semente na terra,
vindo a nascer uma árvore.
Principais
Pendentes
Estantes
Frutos
Percipiendos
Consumidos
Dos Bens
Reciprocamente
Considerados
Acessórios
Produtos
Pertenças
Úteis
Benfeitorias Necessárias
Voluptuárias
São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se
deteriore. Conserto na parede rachada.
De Uso Comum
do povo
Inalienáveis
De Uso
PÚBLICOS
Especial Imprescrití veis
BENS
Dominical ou
Alienáveis
Dominial
PRIVADOS
Ordinário: nascimento,
morte
Natural
Fato Jurídico
Voluntário
Ato Jurídico
Negócio Jurídico: bilateral
Sentido amplo
RELAÇÃO JURÍDICA
Conceito:
Assim, o conjunto dos fatos sociais são mais amplos do que o conjunto
dos fatos jurídicos.
FATO JURÍDICO
LEI
Consequências jurídicas
(efeitos jurídicos)
Gabarito: c
O ato/negócio nulo pode ser alegado/arguido Art. 178. É de quatro anos o prazo de
a qualquer tempo e qualquer grau de decadência para pleitear-se a anulação do
jurisdição. negócio jurídico, contado:
3º) que o fim a que as partes tinham em vista leve à convicção de que
elas teriam querido este novo contrato, em lugar daquele, que
originariamente fizeram, se houvessem previsto a sua nulidade.
Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser
invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos
cointeressados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto
do direito ou da obrigação comum.
Art. 105:
Erro
Dolo
ANULÁVEL
NULO
ERRO
DOLO
COAÇÃO
ESTADO DE PERIGO
GRAVE DANO
Ex: pai que tem o filho sequestrado e o bandido pede R$ 100 mil de resgate. O
amigo sabendo oferece joias que valem R$ 50 mil por R$ 100 mil.
LESÃO
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou
por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente
desproporcional ao valor da prestação oposta.
Art. 161. A ação, nos casos dos arts. 158 e 159, poderá ser intentada
contra o devedor insolvente, a pessoa que com ele celebrou a
estipulação considerada fraudulenta, ou terceiros adquirentes que
hajam procedido de má-fé.
A AÇÃO PAULIANA para anular o negócio jurídico pode ser proposta contra o
devedor, contra terceiros adquirentes ou contra qualquer pessoa que tenham
celebrado negócio fraudulento com o devedor.
ART. 158:
A ---------------------- B
Vendedor Comprador: Caso ignore a insolvência: NÃO
anula
Credor quirografário é o credor que não possui direito real de garantia (não é
um credor hipotecário); seus créditos decorrem das relações obrigacionais:
cheques, duplicatas. O crédito do credor hipotecário decorre de, por exemplo,
uma hipoteca constituída pelo seu devedor. O devedor pede um empréstimo e
dá em garantia (hipoteca) um bem imóvel. Caso não venha a pagar o
empréstimo, o credor vende o bem dado em garantia e satisfaz seu credito.
Pois bem! O crédito hipotecário (credito com garantia real) tem preferência,
assim como o crédito tributário e os créditos decorrentes de acidente de
trabalho e legislação trabalhista.
Art. 162.
(credores)
A (devedor) --------------------------- B C D
Parágrafo único. Se esses negócios tinham por único objeto atribuir direitos
preferenciais, mediante hipoteca, penhor ou anticrese, sua invalidade
importará somente na anulação da preferência ajustada.
SIMULAÇÃO
Espécies:
SIMULAÇÃO ABSOLUTA: A declaração aparente NÃO VISA A PRODUZIR
QUALQUER EFEITO JURÍDICO.
Primeira regra:
Até aqui tudo bem! Dois ou mais sujeitos, em coluio (combinados) simulam um
contrato.
Segunda regra:
ART. 167.
NJ simulado NJ NULO
Regra: Art. 110. A manifestação de vontade subsiste (não vicia, não anula)
ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que
manifestou, Exceção: salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.
A regra decorre um dos contratantes não pode saber o que se passa na mente
do outro. Se “a” faz uma declaração, mas mentalmente faz a reserva de não
querer o que declara, o negócio é válido, subsiste, salvo se “b” sabia dessa
reserva mental.
ELEMENTOS ESSENCIAIS:
CAPACIDADE DO AGENTE, OBJETO LÍCITO e CONSENTIMENTO
da capacidade geral das partes, para a validez do negócio jurídico, pois para
que ele seja perfeito não basta que o agente seja plenamente capaz; é
imprescindível que seja parte legítima, isto é, tenha competência para
praticá-lo, dada a sua posição em relação a certos interesses jurídicos; sua
falta pode tornar o negócio nulo ou anulável; a legitimação depende da
particular relação do sujeito com o objeto do ato negocial.
CONDIÇÃO
Está claro que a condição é uma cláusula. E essa cláusula (condição) subordina
o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto. Como assim? Vamos
entender o que significa esse “efeito”. Os efeitos do negócio jurídico podem
ser: a) eficácia e b) ineficácia.
EFEITO
EFICÁCIA = tornar-se eficaz = produzir INEFICÁCIA = tornar-se ineficaz = parar
efeito de produzir efeitos
Condição se realiza:
NJ produz efeito
NJ efeito NJ ineficaz
TERMO
NJ Termo inicial
Tanto que, na condição, o implemento desta pode falhar e o direito nunca vir a
se consubstanciar; o termo é inexorável e sempre ocorrerá.
No termo, o direito é futuro, mas deferido, porque não impede sua aquisição,
cuja eficácia é apenas suspensa.
Há atos, contudo, que não admitem a aposição de termo. Tal não é possível
quando o direito for incompatível com o termo, dada sua natureza, bem como
nos casos expressos em lei. Há incompatibilidade nos direitos de personalidade
puros, nas relações de família e nos direitos que por sua própria natureza
requerem execução imediata. Ninguém pode fazer adoção ou reconhecer filho
subordinando tais atos a termo, por exemplo.
O termo é o limite, quer inicial, quer final, aposto ao prazo. É o tempo que
decorre entre o ato jurídico e o início do exercício ou o fim do direito que dele
resulta.
Diz-se que o prazo é certo se o ato é a termo certo, e prazo incerto se o ato é
a termo incerto.
Estabelece o art. 134: "Os negócios jurídicos entre vivos, sem prazo, são
exequíveis desde logo, salvo se a execução tiver de ser feita em lugar diverso
ou depender de tempo".
Como regra geral, as partes fixam prazo dentro do qual deve ser cumprida a
obrigação.
O credor não pode exigir o cumprimento antes do termo. Ainda que não haja
fixação de prazo, há certas obrigações que, por sua natureza, só podem ser
cumpridas dentro de certo lapso de tempo, como é o caso do empréstimo, por
exemplo.
A expressão “desde logo” do art. 134 não deve ser entendida ao pé da letra:
temos que entender que o negócio jurídico deve ser realizado em tempo
razoável, ainda que exequível desde logo, isto é, deve haver prazo razoável
para que o ato seja realizado. Não havemos de dar rigor excessivo à regra aí
estabelecida.
ENCARGO/MODO
Vamos tomar como exemplo uma pessoa (doador) que faz uma doação de um
imóvel (terreno) a uma Prefeitura, mas com o encargo (obrigação, ônus) de
construir uma escola para crianças carentes, um hospital, ou um asilo para
velhinhos, ou o que quer que seja.
TABELA – DECORAR
Condição Potestativa
Negócio Jurídico
Condição suspensiva
(impossível)
Note que quando um NJ possui uma condição suspensiva impossível (te dou
um carro se você me der todas as estrelas do céu) TODO O NJ Ë INVÁLIDO.
Negócio Jurídico
Note que aqui a condição é inexistente, mas o NJ é válido
Condição Resolutiva
(impossível)
ENCARGO – art. 136: é um ônus (obrigação) imposto por uma das partes do
NJ. Ex: Doação de um terreno para a Prefeitura com o encargo de construir
uma escola para crianças carentes. NÃO SUSPENDE A AQUISIÇÃO NEM O
EXERCÍCIO DO DIREITO.
Negócio Jurídico
Encargo ilícito ou
impossível
Aqui também o encargo será tido como não escrito porque é ilícito ou
impossível, mas o NJ será totalmente válido como se não existisse o encargo.
Negócio Jurídico
Encargo ilícito
é o único
motivo do NJ
QUESTÕES
05. (ESAF/ACE/TCU/2005) “A”, tendo seu filho “B” sido sequestrado, paga
vultosa soma de resgate. Para tanto “A” teve de vender obras de arte a preço
inferior ao do mercado a “C”. Essa venda poderá ser anulada desde que “C”,
aproveitando-se da situação, tenha conhecimento da grave circunstância em
que “B”, filho de “A”, se encontra, alegando-se que houve
a) coação.
b) estado de perigo.
c) dolo.
d) lesão.
e) erro.
Gabarito: b: necessidade de salvamento de grave dano conhecido da outra
parte.
06. (ESAF/ACE/TCU/2005) “A” vende uma casa a “B” para que este a
transmita a “C” (descendente do alienante), a quem se tem a intenção de
transferi-la, desde o início do negócio jurídico entabulado.
Tal venda poderá ser invalidada por ter havido
a) simulação relativa objetiva.
b) simulação absoluta.
c) simulação maliciosa.
d) simulação relativa subjetiva.
e) simulação inocente.
Gabarito: d
12. (ESAF/AFT/2006) “A” cede uma casa a “B” para que nela resida, enquanto
for solteiro. É negócio jurídico que contém:
a) condição suspensiva
b) modo ou encargo
c) condição simplesmente potestativa
d) condição promíscua
e) condição resolutiva
gabarito: e
14. (ESAF/AFT/2003) "A" constitui uma renda em favor de "B", enquanto este
estiver estudando. Trata-se de negócio que contém:
a) condição resolutiva
b) encargo
c) condição necessária
d) condição contraditória
e) condição suspensiva
gabarito: a
Base juridica: Alternativa “b”: Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado
ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de
dois anos, a contar da data da conclusão do ato.
Alternativa “c”: O ato dissimulado permanece inalterado, ainda que seja nulo o
negocio simulado.
19. “A” cede uma casa a “B” para que nela resida, enquantofor solteiro. É
negócio jurídico que contém:
a) condição suspensiva
b) modo ou encargo
c) condição simplesmente potestativa
d) condição promíscua
e) condição resolutiva
gabarito: e
Gabarito: c
21. "A" constitui uma renda em favor de "B", enquanto este estiver estudando.
Trata-se de negócio que contém:
a) condição resolutiva
b) encargo
c) condição necessária
d) condição
d) condição contraditória
e) condição suspensiva
Gabarito: a
24. A propósito dos defeitos que, segundo o Código Civil, tornam anuláveis os
negócios jurídicos, analise as seguintes relações:
I – o erro, a coação e o estado de perigo
II – a lesão, a fraude contra credores e a coação
III - o estado de perigo, a lesão e o dolo
IV – o dolo, o erro e a simulação
Pode-se afirmar que são integralmente verdadeiras as relações:
a) I e II, somente.
b) III e IV, somente.
c) I, II e III, somente.
d) I, II, III e IV.
Gabarito: c. Art. 172.
Os institutos objeto de análise são tratados pelo Código Civil a partir do seu
art. 121.
Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.
TERMO: evento futuro e CERTO que condiciona o início dos efeitos do negócio
jurídico.
Assim como as condições, o termo pode ser suspensivo (inicial ou dies a quo),
gerando direito adquirido ao titular, posto que impede somente o seu
exercício, mas não a sua aquisição, ou, resolutivo (final ou dies ad quem), que
coloca fim aos efeitos do negócio jurídicos.
Gabarito: e
Da Coação
Gabarito: a
Da Lesão
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou
por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao
valor da prestação oposta.
LESÃO: ART. 157 – ANULA. É o abuso, é a usura, quando há cláusulas
leoninas. Um dos contratantes esta em posição de inferioridade. Alguém por:
v. INEXPERIÊNCIA ou NECESSIDADE
vi. CELEBRA NJ extremamente desfavorável – assume obrigação
MANIFESTAMENTE DESPROPORCIONAL. Ex: inquilino em vias
de ser despejado, premido da necessidade de abrigar sua
família, realiza contrato de valor bem acima do mercado – NJ
que se tivesse condições e meditar jamais teria realizado.
o
§ 1 Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao
tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.
§ 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento
suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.
05. (ESAF/ACE/TCU/2005) “A”, tendo seu filho “B” sido sequestrado, paga
vultosa soma de resgate. Para tanto “A” teve de vender obras de arte a preço
inferior ao do mercado a “C”. Essa venda poderá ser anulada desde que “C”,
aproveitando-se da situação, tenha conhecimento da grave circunstância em
que “B”, filho de “A”, se encontra, alegando-se que houve
a) coação.
b) estado de perigo.
c) dolo.
d) lesão.
e) erro.
06. (ESAF/ACE/TCU/2005) “A” vende uma casa a “B” para que este a
transmita a “C” (descendente do alienante), a quem se tem a intenção de
transferi-la, desde o início do negócio jurídico entabulado.
Tal venda poderá ser invalidada por ter havido
a) simulação relativa objetiva.
b) simulação absoluta.
c) simulação maliciosa.
d) simulação relativa subjetiva.
e) simulação inocente.
12. (ESAF/AFT/2006) “A” cede uma casa a “B” para que nela resida, enquanto
for solteiro. É negócio jurídico que contém:
a) condição suspensiva
b) modo ou encargo
c) condição simplesmente potestativa
d) condição promíscua
e) condição resolutiva
14. (ESAF/AFT/2003) "A" constitui uma renda em favor de "B", enquanto este
estiver estudando. Trata-se de negócio que contém:
a) condição resolutiva
b) encargo
c) condição necessária
d) condição contraditória
e) condição suspensiva
19. “A” cede uma casa a “B” para que nela resida, enquanto
for solteiro. É negócio jurídico que contém:
a) condição suspensiva
b) modo ou encargo
21. "A" constitui uma renda em favor de "B", enquanto este estiver estudando.
Trata-se de negócio que contém:
a) condição resolutiva
b) encargo
c) condição necessária
d) condição
d) condição contraditória
e) condição suspensiva
24. A propósito dos defeitos que, segundo o Código Civil, tornam anuláveis os
negócios jurídicos, analise as seguintes relações:
I – o erro, a coação e o estado de perigo
II – a lesão, a fraude contra credores e a coação
III - o estado de perigo, a lesão e o dolo
de:
a) lesão
b) coação
c) dolo principal
d) estado de perigo
e) dolo acidental
GABARITO
01. c
02. d
03. e
04. e
05. b
06. d
07. b
08. e
09. a
10. a
11. d
12. e
13. c
14. a
15. c
16. a
17. d
18. a
19. e
20. c
21. a
22. e
23. c
24. c
25. e
26. a
27. e
28. a
29. d
30. c
31. d
Abraços,
Professora Márcia Albuquerque.