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TERCEIRA CÂMARA CÍVEL

APELAÇÃO Nº 92426/2015 - CLASSE CNJ - 198 COMARCA CAPITAL


RELATORA: DRA. VANDYMARA G. R. P. ZANOLO

APELANTE: DIRCEU VICENTE LINO


APELADO: ESTADO DE MATO GROSSO

Número do Protocolo: 92426/2015


Data de Julgamento: 12-09-2016

EMENTA
RECURSO DE APELAÇÃO – AÇÃO DE COBRANÇA –
RECONHECIMENTO ADMINISTRATIVO DO DÉBITO –
PRESCRIÇÃO – REJEITADA – CONVERSÃO EM PECÚNIA DE
LINCEÇA-PRÊMIO NÃO USUFRUÍDA – RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO.

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O reconhecimento do crédito salarial na via administrativa
configura renuncia do prazo prescricional, voltando o mesmo a fluir a
partir daquela data.
Comprovado que o servidor aposentado não usufruiu as
vantagens que adquiriu durante a atividade no serviço público, a Fazenda
Estadual deve indenizá-lo em pecúnia.

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RELATORA: DRA. VANDYMARA G. R. P. ZANOLO

APELANTE: DIRCEU VICENTE LINO


APELADO: ESTADO DE MATO GROSSO

RELATÓRIO
EXMA. SRA. DRA. VANDYMARAG. R. P. ZANOLO
Egrégia Câmara:
Trata-se de Recurso de Apelação interposto por DIRCEU
VICENTE LINO em face da sentença proferida pelo Juízo da 2ª Vara Especializada da
Fazenda Pública da Comarca desta Capital na Ação de Cobrança (Código 732110), que
acolheu a preliminar de prescrição e julgou extinto o processo, com resolução de mérito.
O Apelante sustenta que não se pode aplicar a prescrição
quinquenal no presente caso, visto que as licenças-prêmio referentes aos quinquênios

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1988/1993 e 1993/1998 e as férias do período de 2004/2005 são direitos incontestes.
Alega que as verbas requeridas são de caráter alimentar e de ato
continuado, razão pela qual não se exaure com o decurso do tempo.
Aduz que a emissão de carta de crédito em processo
administrativo interrompeu a prescrição, sendo que o prazo prescricional passou a correr
a partir daquela data de outubro de 2008.
Ao final, pugna pelo provimento do recurso.
O Estado de Mato Grosso apresentou contrarrazões, requerendo,
preliminarmente, o desentranhamento dos documentos de fls. 60/62, por se tratarem de
documentos novos juntados após a prolação da sentença.
No mérito, refuta as razões recursais e pugna pelo
desprovimento do recurso.
A Procuradoria Geral de Justiça deixou de opinar, alegando
ausência de interesse público na lide.
É o relatório.

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VOTO
EXMA. SRA. DRA. VANDYMARA G. R. P. ZANOLO
(RELATORA)
Egrégia Câmara:
O apelante DIRCEU VICENTE LINO interpôs o presente
recurso de apelação sustentando que a sentença merece ser reformada visto que as
licenças-prêmio e as férias são verbas de caráter alimentar e de ato continuado, e não
foram atingidas pela prescrição quinquenal.
Asseverou, ainda, que o apelado emitiu carta de crédito em
13/11/2008, o que importa em reconhecimento do débito e novo termo inicial para
contagem do prazo prescricional.
O Juízo a quo, ao proferir a sentença ora recorrida, acolheu a
prescrição quinquenal e julgou extinto o processo, ensejando a interposição do presente

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recurso.
Conforme jurisprudência pacífica dos Tribunais Superiores, o
reconhecimento administrativo do débito é capaz de promover a renúncia ou a
interrupção do prazo prescricional, sendo este, portanto, o termo inicial a ser levado em
consideração para a contagem da prescrição quinquenal.
Nesse sentido:

“PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO


REGIMENTAL AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR
PÚBLICO. VANTAGEM PESSOAL RECONHECIDA
ADMINISTRATIVAMENTE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL NÃO
CONFIGURADA.
1. O reconhecimento administrativo do débito importa em
renúncia ao prazo prescricional já transcorrido, sendo este o termo
inicial a ser levado em consideração para a contagem da prescrição

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qüinqüenal.
Precedentes: AgRg no AgRg no AREsp 51.586/RS, Rel. Min.
Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 22/11/12; AgRg no AREsp
50.172/DF, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe
13/04/12; AgRg no Ag 1.218.014/RJ, Rel. Ministro Felix Fischer, Quinta
Turma, DJe 04/10/10; AgRg no Ag 894.122/SP; Quinta Turma, Rel. Min.
Arnaldo Esteves Lima, DJe 04/08/08.
2. No presente caso, apesar do reconhecimento administrativo
do débito, ocorrido em 16/3/2005, ter importado renuncia à prescrição,
sua publicação deve ser tida como termo inicial para a contagem da
prescrição quinquenal do Decreto-Lei n. 20.910/32. Assim, com o
ajuizamento da presente ação ordinária em 14/01/2009 deve ser afastada
a prescrição, considerando que não ultrapassado o prazo quinquenal.
3. Agravo regimental não provido.” (STJ - AgRg no AREsp

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65.111/RN, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 23/04/2013, DJe 29/04/2013)

“APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE COBRANÇA –


VENCIMENTO DESIGNAÇÃO – RECONHECIMENTO
ADMINISTRATIVO DO DÉBITO – PRESCRIÇÃO – REJEITADA
–JUROS APLICADOS À CADERNETA DE POUPANÇA
–HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS REDUZIDOS – RECURSO
PARCIALMENTE PROCEDENTE.
O reconhecimento do débito na via administrativa é capaz de
promover a renúncia ou a interrupção do prazo prescricional, sendo este,
portanto, o termo inicial a ser levado em consideração para a contagem
da prescrição quinquenal.
Os juros de mora devem ser aplicados, conforme caderneta de
poupança, nos termos do art. 1º F da Lei 9.494/97, com redação da Lei n.

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11.960/09, nas ações ajuizadas contra a Fazenda Pública.


Por orientação do STF, quando vencida a Fazenda Pública, os
honorários devem ser fixados de forma equitativa (art. 20, § 4º, do
CPC).” (TJ/MT - Ap 140635/2012, DES. JOSÉ ZUQUIM NOGUEIRA,
QUARTA CÂMARA CÍVEL, Julgado em 22/04/2014, Publicado no DJE
29/04/2014)

Assim, conforme se verifica do documento de fls. 12, em


13/11/2008, o apelado emitiu certidão reconhecendo o crédito salarial do apelante,
oriundo de indenização de licença-prêmio não gozada, o que configura renuncia do
prazo prescricional, voltando o mesmo a fluir a partir daquela data.
Dessa forma, considerando o prazo prescricional de cinco anos,
conforme estabelece o art. 1º do Decreto 20.910/32 e que a presente ação foi ajuizada
em 05/08/2011, não há que se falar em transcurso do prazo com relação ao débito

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constante do documento de fls. 12 (licença-prêmio).
Desse modo, afasto a preliminar de prescrição apontada pelo
recorrido quanto aos valores referentes à certidão de fls. 12.
Quanto às férias referentes ao período de 2004/2005, o
documento de fls. 13 apenas presta informação que o seu exercício se completaria em
17/05/2005, sendo que o mesmo não tem o condão de interromper o prazo prescricional,
devendo ser mantida a sentença nesse aspecto.

No mérito, a matéria refere-se à possibilidade de indenização


atinente às licenças-prêmios não desfrutadas durante o período em que o Autor da
demanda permaneceu em atividade, uma vez que foi aposentado em 13/04/2005 (fls.
19).
No caso dos autos, o Autor/Interessado anexou às fls. 12 certidão
que confirma que o apelado reconheceu administrativamente o direito do servidor ao
crédito salarial no valor de R$ 57.371,55, decorrente da indenização de licença-prêmio

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não gozada quando ainda se encontrava em atividade.


Denota-se, portanto, a obrigação assumida pelo Estado de Mato
Grosso, cuja prova é apta para embasar a presente ação de cobrança.
Assim, conforme jurisprudência sedimentada no Superior
Tribunal de Justiça, é cabível a conversão em pecúnia das referidas verbas, confira:

“(...) É cabível a conversão em pecúnia da licença-prêmio não


gozada, em razão do serviço público, sob pena de configuração do
enriquecimento ilícito da Administração”.
3. Agravo desprovido.(AgRg no REsp 1116770/SC, Rel. Ministra
LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 15/10/2009, DJe 09/11/2009)

E, nesse mesmo sentido, é o entendimento desta Corte:

“(...) É cabível a conversão pecuniária das licenças-prêmios não

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usufruídas e não averbadas para fins de aposentadoria, se demonstrado pela
autora o efetivo exercício do serviço público e o prazo de cinco anos
ininterruptos.” (Ap, 126017/2013, DES.JOSÉ ZUQUIM NOGUEIRA,
QUARTA CÂMARA CÍVEL, Data do Julgamento 25/11/2014, Data da
publicação no DJE 03/12/2014).
“(...) É cabível a conversão pecuniária das licenças-prêmios não
usufruídas e não averbadas para fins de aposentadoria, se demonstrado pela
autora o efetivo exercício do serviço público e o prazo de cinco anos
ininterruptos.” (ReeNec, 112591/2013, DESA.MARIA APARECIDA
RIBEIRO, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, Data do Julgamento 12/08/2014,
Data da publicação no DJE 18/08/2014).

No que se refere à atualização da dívida a mesma deverá ser


corrigida monetariamente pelo INPC, a contar do vencimento, com aplicação de juros de
mora de 6% ao ano até a data da nova redação do art.1º-F da Lei nº 9.494/97, ou seja,
29/06/2009, instituído pela Lei n. 11.960, quando, então, deverão a incidir os índices

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oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança (Súmula 204


do STJ).
Por fim, quanto aos honorários advocatícios arbitrados de acordo
com o estabelecido no artigo 21 do Código de Processo Civil, deve ser estabelecida a
sucumbência recíproca, haja vista que o pedido inicial foi acolhido parcialmente.
A propósito:

“RECURSO DE APELAÇÃO C/C REEXAME NECESSÁRIO DE


SENTENÇA – AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANOS MATERIAIS – LEIS
COMPLEMENTARES Nº 159/04 E 277/07 – PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
– VERBA DE INCENTIVO À DOCÊNCIA – APLICAÇÃO AOS SERVIDORES
EM ATIVIDADE - EXTENSÃO AOS INATIVOS – POSSIBILIDADE –
OBSERVÂNCIA À DATA DA APOSENTADORIA - VERBA DE CARÁTER
GERAL – INTELIGÊNCIA DO § 8º, ART. 40, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL –
SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA – INTELIGÊNCIA DO ART. 21 DO CPC -

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RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO – SENTENÇA RETIFICADA EM
PARTE.

I – O direito à percepção da verba de incentivo à docência aos


professores inativos decorre da sua natureza, pois se trata de aumento linear e
geral a todos os professores em atividade. As Leis Complementares nº 159/04 e
277/807, ambas em seu artigo 3º, não impõem condições para a percepção da
mencionada verba, exige, tão somente, o exercício do Magistério.

II - O direito à paridade toca aos servidores que ingressaram no


serviço público antes das Emendas Constitucionais n° 41/2003.

III - Nos termos do art. 21 do CPC, serão recíprocos os honorários


advocatícios sempre que cada litigante for em parte vencedor e vencido.”
(Apelação / Reexame Necessário, 96584/2013, DESA.MARIA APARECIDA
RIBEIRO, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, Data do Julgamento 21/01/2014,
Data da publicação no DJE 13/02/2014)

Ressalte-se, contudo, que o Estado é isento do pagamento das


custas, conforme preceitua o item 2.14.5 da Consolidação das Normas Gerais da

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Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Mato Grosso dos foros judiciais e


administrativos – CNGC.
Ante o exposto, DOU PARCIAL PROVIMENTO ao recurso de
apelação para afastar a prescrição quanto ao débito referente à certidão de fls. 12 e
condenar o Estado de Mato Grosso ao pagamento de R$ 57.371,55 referente a
indenização de licença-prêmio não gozada, devidamente corrigidos pelo INPC, a contar
do vencimento, com aplicação de juros de mora de 6% ao ano até a data da nova redação
do art.1º-F da Lei nº 9.494/97, ou seja, 29/06/2009, instituído pela Lei n. 11.960,
quando, então, deverão a incidir os índices oficiais de remuneração básica e juros
aplicados à caderneta de poupança (Súmula 204 do STJ), bem como para aplicar a
sucumbência recíproca no percentual de 50% para cada parte, nos termos do artigo 21,
caput, do CPC, mantendo o valor fixado pelo juízo a quo e autorizando a compensação
da verba honorária.
É como voto.

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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, a
TERCEIRA CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, sob a
Presidência do DES. MÁRCIO VIDAL, por meio da Câmara Julgadora, composta pela
DRA. VANDYMARA G. R. P. ZANOLO (Relatora), DES. MÁRCIO VIDAL (1º
Vogal) e DESA. MARIA APARECIDA RIBEIRO (2ª Vogal), proferiu a seguinte
decisão: À UNANIMIDADE, PROVEU EM PARTE O RECURSO, NOS TERMOS
DO VOTO DA RELATORA.

Cuiabá, 12 de setembro de 2016.

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DOUTORA VANDYMARAG. R. P. ZANOLO - RELATORA

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