I. Introdução…………………………………………………………………………1
II. Enquadramento……………………………………………………………….......2
III. Direitos e obrigações das partes………………………………………………….3
3.1 Direitos…………………………………………………………………...3
3.2 Remuneração…………………………………………………………….3
IV. Proteção de terceiros……………………………………………………………..5
V. Cessação do contrato de agência………………………………………………….7
5.1 A Caducidade………………………………………………………………..7
5.2 A Denúncia………………………………………………………………….7
5.3 Resolução…………………………………………………………………...7
VI. Disposições Legais………………………………..……………………………...9
6.1 CAPÍTULO I………………………………………………………………..9
6.2 CAPÍTULO II ……………………………………………………………..10
6.3 CAPÍTULO III …………………………………………………………….13
6.4 CAPÍTULO IV …………………………………………………………….14
6.5 CAPÍTULO V……………………………………………………………...17
6.6 CAPÍTULO VI…………………………………………………………….17
VII. Acórdãos do supremo tribunal de justiça……………………………………...18
7.1 Processo: 98A444……………………………………………………….18
7.2 Processo: 91/2000.S1……………………………………………………..21
7.3 Processo: 10042/08.2TBMAI.C1………………………………………….23
VIII. Conclusão…………………………………………………………………….25
IX. Bibliografia…………………………………………………………………….26
I. Introdução
O agente, na celebração de contratos, deve proceder de boa fé, zelando pelo interesse do
principal e desenvolver as atividades adequadas à realização plena do fim contratual.
Estando obrigado a respeitar as cláusulas previstas nos art. 7º a 11º, nos quais, numa
enumeração meramente exemplificativa, temos o dever:
- Respeitar as instruções da outra parte que não ponham em causa a sua autonomia;
- Prestar as informações pedidas e necessárias, esclarecendo ainda o principal sobre a
situação do mercado e suas perspetivas;
- Prestar contas;
- Dever de segredo, mesmo após a cessação do contrato;
- Obrigação de não concorrência pós-eficaz, se for acordado por escrito, não podendo, no
entanto, ultrapassar o período de 2 anos;
- Dever de avisar de imediato o principal de qualquer impossibilidade sua de cumprir o
contrato.
3.1 Direitos:
O agente desfruta da enumeração prevista nos art. 12º a 20º, assim cabem-lhe:
- Direito de receber do principal os elementos necessários ao exercício da sua atividade
(concretização do art. 1167 a) do CC);
- O direito de receber sem demora a informação da aceitação ou recusa dos contratos
concluídos sem poderes;
- O direito de receber periodicamente a relação dos contratos celebrados e das comissões
devidas;
- Uma compensação pela obrigação de não concorrência, após a cessação do contrato.
3.2 Remuneração:
A lei específica o pagamento de uma retribuição nos termos acordados pelas partes ou,
na falta deste, pelos usos e pela equidade, não existindo nenhum obstáculo em que a
retribuição consista simplesmente em comissões pelos contratos celebrados.
O agente adquire o direito à comissão quando ocorra uma de duas circunstâncias:
- ou o principal cumpra ou deva ter cumprido o contrato ou o terceiro o haja cumprido.
Tendo o principal executado a sua obrigação e tendo o terceiro cumprido o contrato ou
devesse fazê-lo, o agente adquire o direito à comissão, mesmo que existam cláusulas em
contrário.
A comissão deve ser paga até ao último dia do mês seguinte ao trimestre em que o direito
tiver sido adquirido.
Havendo convenção del credere, o agente pode exigir as comissões devidas, uma vez
celebrado o contrato, dado ele garantir o cumprimento pelo terceiro.
Se o contrato não for cumprido por causa imputável ao principal, mantém-se o direito à
comissão por parte do agente.
→ Além das retribuições e das comissões, acima referidas, o agente tem ainda o direito a
uma comissão especial pelo encargo de cobranças ou pela convenção del credere – art.
269.º, 2º parágrafo do Cod. Comercial. O agente deve ainda ser avisado de qualquer
diminuição da atividade do principal.
IV. Proteção de terceiros
O contrato de agência visa celebrar negócios entre o principal e terceiros. Dado o especial
interesse que o principal retira da atuação dos agentes e visto o valor geral que a confiança
nos negócios representa, dentro da sociedade, a lei estabeleceu diversos mecanismos para
a proteção de terceiros, presentes nos art. 21º a 23º do DL 178/86.
A cessação do contrato de agência encontra-se regulada nos art. 24º a 36º, existindo quatro
formas de cessação: por acordo das partes, por caducidade, denúncia ou resolução. O
mútuo acordo corresponde ao acordo pelo qual as partes decidem por termo à relação
contratual, devendo constar de documento escrito.
5.1 A caducidade:
O art. 26º, refere como extintivos o termo do prazo, a condição, a morte ou extinção do
agente tratando-se este de pessoa coletiva.
Se as partes não tiverem convencionado prazo, o contrato presume-se celebrado por
tempo indeterminado, assim como acontece com aquele em que se tenha convencionado
prazo mas continue a ser executado pelas partes para além deste.
5.2 A denúncia:
Destina-se a fazer cessar um contrato de duração indeterminada, conforme consta do art.
28º. Deve ser comunicada à outra parte com determinada antecedência, sendo os prazos
crescentes em consonância com a duração do contrato. Assim:
- Se o contrato durar há menos de 1 ano – aviso prévio de 1 mês
- Se já tiver iniciado o segundo ano de vigência - 2 meses
- Nos restantes casos – 3 meses
O termo do prazo deve, salvo convenção em contrário, coincidir com o último dia do mês.
As partes podem ainda fixar prazos de pré-aviso mais longos, contudo o prazo a observar
terá de ser igual para ambas as partes. A denúncia sem pré-aviso é eficaz, mas obriga o
denunciante a indemnizar a outra parte pelos danos causados, conforme consta do art. 29º
n.º 1. Contudo, dadas as dificuldades de prova com que o agente se poderá deparar, ou
porque a indemnização poderá não ser significativa, o n.º 2, oferece ao agente, em
alternativa, a possibilidade de exigir uma quantia calculada com base na remuneração
média mensal auferida no decurso do contrato.
5.3 Resolução:
Quanto à resolução, esta implica um ato recipiendo, assente em determinada justificação
que faça cessar imediatamente o contrato de agência, tenha ele ou não prazo. O art. 30º
do DL 178/86 especifica as hipóteses de resolução, uma subjetiva e outra objetiva. Assim,
a resolução pode concretizar-se:
- se uma parte faltar ao cumprimento das suas obrigações, previstas nos art. 6º e seguintes
para o agente e 12º e seguinte para o principal, quando, pela sua gravidade ou reiteração,
não seja exigível a subsistência do vinculo contratual. Temos aqui a hipótese de
incumprimento culposo, que por ter a ver com o sujeito diz-se subjetiva. A resolução deve
ser comunicada por escrito, com indicação das razões e no prazo de um mês após o seu
conhecimento, ultrapassado esse prazo caduca o direito à resolução, restando a denúncia
para cessar o contrato. Independentemente do direito à resolução, qualquer das partes,
tem o direito de ser indemnizada pelos danos resultantes do incumprimento da outra parte,
conforme previsto no art. 32º. Sem prejuízo de qualquer outra indemnização a que haja
lugar, nos termos anteriormente expostos, o agente pode ter o direito, após a cessação do
contrato, a uma indemnização de clientela, com o intuito de o compensar pelo
enriquecimento que proporcionou à outra parte com a angariação de novos clientes que
se manterão após o termo do contrato de agência.
Este é o sentido da indemnização prevista no art. 33º do DL 178/86, exigindo para tal
cumulativamente:
A indemnização de clientela pode ser exigida pelos herdeiros, não sendo devida se o
contrato tiver cessado por razões imputáveis ao agente ou se tiver cedido por acordo com
outra parte, a sua posição contratual a terceiro. A intenção de exercer o direito de clientela
deve ser comunicada ao principal no prazo de um ano a contar da cessação do contrato,
devendo a ação judicial ser proposta dentro do ano subsequente a esta comunicação. A
indemnização será calculada nos termos previstos no art. 34º, ou seja, a partir da média
anual das remunerações recebidas pelo agente durante a duração do contrato. No termo
do contrato, cada contraente deve restituir os objetos, valores e demais elementos que
pertençam ao outro, gozando o agente do direito de retenção sobre eles, pelos créditos da
sua atividade.
VI. Direito e Disposições legais:
CAPÍTULO I
Disposições gerais Artigo
CAPÍTULO II
Direitos e obrigações das partes
Secção I Obrigações do agente
CAPÍTULO III
Proteção de terceiros
CAPÍTULO IV
Cessação do contrato
CAPÍTULO V
Normas de conflitos
CAPÍTULO VI
Disposição final
Processo: 98A444
Tribunal de recurso: Tribunal da relação de Lisboa
Legislação Nacional: DL 178/86 DE 1986/07/03 ARTIGO 1 ARTIGO 31.
CCOM888 ARTIGO 266.
CCIV66 ARTIGO 762 N2 ARTIGO 1157.
Data: 18-03-1996
Data do Acordão:08-06-1999
Situação factual
A 2. autora nomeou a I, sua representante exclusiva em Portugal para venda dos seus
equipamentos;
A empresa J, é agente de máquinas e produtos da B para o norte do País;
Anteriormente a 1977, os então gerentes da ré celebraram um acordo verbal com a B, 2.
autora, que se representava a si e a todas as outras empresas das autoras, nos termos do
qual a ré ficou com os direitos de comercializar em exclusivo em Portugal os
equipamentos fabricados e comercializados pelo referido grupo;
De acordo com o então convencionado a ré ficou com esses direitos de representação;
A ré importava equipamentos e revendia-os em nome próprio, sendo ela quem os
faturava; embora agindo como representante dos produtos B;
Decisão do tribunal:
Tal solução carece de suporte factual, assim como de qualquer suporte jurídico; De facto,
não ficou provado ou sequer alegado que a ré tenha obrigação de promover a celebração
de contratos ou de fazer prospeção de mercado, bem como a de angariar clientes; No
entanto, e em desabono da tese da aplicação do regime jurídico do contrato de agência,
ficou provado que a ré era uma mera importadora, que agia por sua conta e risco, e que
não auferia qualquer remuneração da recorrente; Como tal, à relação comercial existente
entre as partes, se é que existia alguma para além de meros contratos de compra e venda,
nunca poderia ser aplicável o regime do contrato de agência. Também, atento à matéria
de facto, a relação existente entre as partes não poderia ser enquadrada no regime jurídico
do mandato comercial ou do contrato de comissão, pois também aqui faltaria o elemento
tipificador, comum a estes dois contratos: agir em nome de outrem;
A ré era, como ela própria se define, uma mera importadora dos produtos da recorrente,
que pagava-lhe diretamente o preço dos produtos adquiridos, os quais ficavam a pertencer
à recorrida, que aos mesmos podia dar o destino que ela quisesse;
A doutra decisão recorrida parece ter "esquecido" que os prejuízos alegados pela ré não
foram provados, agindo antes como se estivessem provados, faltando apenas a sua
quantificação.
Face aos factos provados, logo se vê que tais elementos tipificadores do contrato de
agência não estão presentes no caso dos autos.
Efetivamente, a ré não só não atuava por conta da autora como desta não recebia qualquer
remuneração.
Pelo acordo estabelecido entre autora e ré, aquela apenas ficou obrigada a vender a esta,
em exclusivo, os seus produtos, obrigando-se a ré a comprá-los à medida que os
encomendava.
Entre as partes foram celebrados diversos contratos de compra e venda. Se a autora estava
obrigada a vender à ré, em exclusivo, os seus produtos, esta estava obrigada a pagar o
respetivo preço.
Devendo as partes proceder de boa-fé (artigo 762, n. 2, do CCIV), a ré, não pagando o
preço de vários artigos comprados à autora, não podia esperar que esta continuasse a
vender-lhe em exclusivo os seus produtos, já que o respetivo preço não lhe era pago nas
condições contratadas. A autora tinha, pois, justa causa para cancelar as suas relações
comerciais com a ré. O que retira a esta qualquer direito de indemnização.
Nestes termos, concedendo-se a revista da autora B, revoga-se parcialmente o acórdão
recorrido e, julgando-se improcedente o pedido reconvencional, dele se absolve a autora
recorrente.
Processo: 91/2000.S1
1ª Secção
Data do Acórdão: 20.10.2009
A Autora intentou no Tribunal da Comarca de Lisboa uma ação com processo ordinário
contra industria de revestimento de cerâmicos SA, pedindo a sua condenação a pagar-lhe,
a titulo de indeminização de clientela a quantia de 29.066,30€ acrescida de juros desde a
citação e ainda a quantia a liquidar em execução de sentença referente às comissões das
vendas efetuadas pela Ré, durante a vigência do contrato de agência, a clientes angariados
pelo Autor e sem o seu conhecimento.
Na 1ª Instancia a ação foi julgada improcedente e em recurso interposto pelo Autor, a
Relação de Lisboa confirmou.
Não se conformando com a decisão do Tribunal da Relação interpôs recurso para o
Supremo Tribunal de Justiça, o qual negou a revista.
- As instancias deram por assente a seguinte matéria de facto: foi reduzido a escrito o
contrato celebrado em 1.01.1986, tendo a Ré nomeado o Autor seu agente para os
territórios da Dinamarca, Noruega, Suécia e Finlândia.
- O Autor ficou incumbido de promover nos referidos territórios as vendas de tijoleira de
cerâmica de revestimentos de chão fabricado pela Ré.
- Ficou estipulado que o Autor teria direito à comissão de 6% das vendas.
- Em 15.05.1998 a Ré transmitiu-lhe a sua intenção de não renovar o contrato de agencia
a partir do fim desse ano.
- Ao longo de 18 anos do exercício da atividade o Autor angariou novos clientes para a
Ré nesses territórios que estavam destinados.
O artigo 33 nº1 do Decreto Lei 178/86, de 3 de julho, enumera três requisitos para que o
agente após a cessação do contrato de agência, tenha direito a uma indeminização de
clientela.
Que o agente tenha angariado novos clientes ou aumentado substancialmente o volume
de negócios com a clientela já existente.
Que a outra parte venha a beneficiar consideravelmente, apos a cessação do contrato, da
atividade anteriormente desenvolvida pelo agente.
Que o agente deixe de receber qualquer contribuição por contratos negociados ou
concluídos, apos a cessação do contrato, com os clientes por si angariados.
O entendimento das instancias foi de que estavam preenchidos os dois primeiros
requisitos, exceto o terceiro, porque consideraram tratar-se de um facto constitutivo e não
impeditivo do direito de indeminização à clientela que o Autor pretende.
Vindo o Supremo Tribunal de Justiça a concluir que os referidos requisitos da alínea c)
do art 33º daquele diploma sendo constitutivos do direito à indeminização de clientela,
deverá o agente, que quer ser compensado daquele dano contratual a alegar e provar os
factos que os integram nos termos do nº1 do art 342º do CC.
Processo: 10042/08.2TBMAI.C1
Tribunal de Recurso: Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra
Legislação Nacional: DL Nº 178/86, DE 3/7, DL Nº 118/93 DE 13/4
Data do Acórdão: 12-10-2010
O autor levantou uma ação declarativa de condenação no Tribunal Judicial da Maia que
posteriormente foi transferido, após apontado pelo réu a incompetência territorial do
tribunal e aceite por este último, para o Tribunal Judicial da Comarca da Covilhã. Para
esta ação, A. alegou que R. se dedicava à atividade de agente comercial, promovendo e
celebrando contratos de compra e venda em nome de outros comerciantes, de forma
autónoma e independente, distribuindo e colocando no mercado as mercadorias destes,
contra remuneração. R. trata-se de um comerciante que atua na área do comércio grossista
de têxtil para lar.
A. e R. celebraram, em Maio de 2005, um contrato de trabalho não redigido onde A. se
obrigou a promover por conta do R. e em nome do mesmo, a celebração de contratos de
compra e venda das mercadorias que o R. vendia, recebendo deste, em contrapartida, uma
retribuição correspondente a uma percentagem do valor dos contratos de compra e venda
angariados e que denominam de “contrato de agência”.
É importante referir que a lei define o contrato de agência, no n.º 1 do artigo 1.º do DL
n.º 178/86, de 3 de Julho, atualizado pelo DL 118/93, de 13 de Abril, como «o contrato
pelo qual uma das partes se obriga a promover por conta da outra a celebração de
contratos, de modo autónomo e estável e mediante retribuição, podendo ser-lhe atribuída
certa zona ou determinado círculo de clientes». Posto isto, torna-se evidente que aquilo
que foi celebrado se tratava, sem dúvida, de um contrato de agência.
No final de Junho de 2007 R. informa A., sem aviso prévio, que pretende pôr fim ao
contrato de trabalho e que não aceita mais contratos seus. Esta decisão não era esperada
visto que o contrato estava a correr bem, tendo aumentado o volume de vendas de A e até
tendo colaborado para um aumento do número de clientes de R. existindo assim esperança
de que o contrato se mantivesses durante pelo menos 5 anos, já que até ao momento se
tinha mostrado bastante lucrativo para ambas as partes.
Como referido no início, após a transferência do processo, a admissão por parte de R. da
celebração do contrato e um pedido reconvencional, que não foi aceite, ficou conhecida
a sentença, onde ficou decido que «… parcialmente procedente a presente ação, por
parcialmente provada, e, consequentemente, condeno o R.(…) a pagar ao A. (…), a
quantia de € 11.375,52 (onze mil e trezentos e setenta e cinco euros e cinquenta e dois
cêntimos), a que acrescem juros moratórios, à taxa legal de 4%, desde 03.12.2007, até
integral pagamento, absolvendo-se o R dos demais juros peticionados.»
Apesar de anunciada a sentença pelo Tribunal, o réu, em sua defesa alega que não estavam
reunidos os cinco requisitos necessários ao contrato de agências que são: i) que o agente
tenha angariado novos clientes ou aumentado substancialmente o volume de negócios
com a clientela já existente; ii) que a outra parte venha a beneficiar consideravelmente,
após a cessação do contrato, da atividade anteriormente desenvolvida pelo agente; iii) que
o agente deixe de receber qualquer retribuição por contratos negociados ou concluídos,
após a cessação do contrato, com os clientes por si angariados; iv) que o contrato de
agência não tenha cessado por razões imputáveis ao agente, por acordo com a outra parte,
ou por cedência a terceiro da sua posição contratual; v) que o agente ou seus herdeiros
tenham comunicado à outra parte, no prazo de um ano a contar da cessação do contrato,
a vontade de receber a indemnização; vi) que a ação judicial seja proposta dentro do ano
subsequente a tal comunicação. Neste caso, o réu refere que em falta estaria a alínea ii).
Posto isto, o recorrente declara que não é obrigado, perante a lei, a pagar indeminização
clientela ao recorrido.
Com consideração pelas alegações anteriores e depois de avaliadas, ficou provado pelo
tribunal, que na realidade o recorrente teria sim beneficiado consideravelmente, após a
cessação do contrato, da atividade anteriormente desenvolvida pelo agente.
Concluindo, ficou então decidido que de acordo com o que tinha sido exposto, os Juízes
da Relação acordaram em julgar parcialmente procedente o recurso, ao qual se concede
parcial provimento, condenando o réu a pagar ao autor a quantia de € 10.938,00 (dez mil
novecentos e trinta e oito euros), no mais se confirmando a douta decisão recorrida.
VII. Conclusão
http://bdjur.almedina.net/item.php?field=node_id&value=1011671