1
Capítulo
INTRODUÇÃO
Fig. 2
1-1
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
1-2
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Massa
DxV=M
D = DENSIDADE
V = VOLUME
M = MASSA
1-3
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Leis de Newton
Fig. 5
Isaac Newton
Fig. 6
1-4
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Fig. 7
Segunda lei: Se a resultante das forças que actuam sobre um corpo não é
nula o corpo acelerará, na mesma direcção e sentido da resultante. A
quantidade de aceleração é directamente proporcional à força resultante e
inversamente proporcional à massa do corpo.
F = m.a
“A resultante das forças que agem num corpo é igual a taxa de variação
do momento linear (quantidade de movimento) do mesmo.”
1-5
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
A terceira lei: Se um corpo aplicar uma força sobre outro corpo, este último
aplicará sobre A outra força, simultaneamente, com a mesma intensidade,
mesma direcção, contudo de sentido contrário.
Se um corpo colide com outro e, pela sua força alterar o movimento deste
último, esse corpo irá sofrer uma alteração igual, no seu próprio movimento,
na direcção das partes contrárias (devido à qualidade da pressão mútua). As
alterações produzidas por estas acções são iguais, não nas velocidades, mas
nos movimentos dos corpos, isto no caso de os corpos não se encontrarem
impedidos de outro modo. Com efeito, uma vez que os movimentos são
igualmente alterados, as alterações das velocidades, efectuadas em direcções
a partes contrárias, são reciprocamente proporcionais aos corpos.
Fig. 8
Fig. 9
1-6
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Gravidade
Peso
1-7
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
P=m.g
Todos os corpos têm massa e, se estiverem perto de um planeta (ou mesmo
estrela), têm também peso uma vez que são atraídos por
ele. Por exemplo, os astronautas a bordo de uma nave em
órbita da Terra, parecem flutuar, como se não tivessem
peso. Porém, os astronautas têm peso: são atraídos para a
Terra, tal qual a nave onde se situam (astronautas e nave
têm movimento circular, com a força apontar para o
centro da órbita). Só que o peso é apenas um pouco
menor do que na Terra.
Fig. 12
Mercúrio 0.378
Vénus 0.907
Terra = 1
Lua 0.166
Marte 0.377
Júpiter 2.364
Saturno 1.064
Urano 0.889
Neptuno 1.125
Plutão 0.067
Fig. 13
1-8
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Centro de gravidade
Fig. 14
1-9
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Momento de alavanca
Fig. 15
M = F.d
É dito que uma alavanca está em equilíbrio quando a soma de todos os seus
momentos é nulo.
∑M = 0
Fig. 17
1 - 10
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
O princípio da Balança
Fig. 18
Se os momentos
não forem iguais
haverá
desequilíbrio.
Fig. 19
Para efeitos de centragem podemos pensar o avião como uma balança em que o
ponto de aplicação da
força de sustentação
funciona como o fulcro
da balança.
Fig. 20
1 - 11
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Sabendo que o momento (mass x arm) do APS MASS é-479.4 Kgm (valor
obtido com dados contidos no "Bae 146 - 200 W & B Manual") vem,
- 479.4
APS INDEX = + 200 = 198
300
1 - 12
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
- 2172.7
DOI = + 200 = 193
300
1 - 13
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
IMPORTÂNCIA DO CG EM
TERMOS DE ESTABILIDADE
DO AVIÃO
Todos os objectos, qualquer que seja o seu tamanho ou forma, têm um centro de
gravidade. O C.G. é um ponto em relação ao qual todos os momentos são iguais
em todas as direcções. Cada objecto possui apenas um C.G. e a sua localização
não modifica a menos que as propriedades físicas do objecto mudem.
Fig. 22
1 - 14
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Fig.23
1 - 15
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Fig. 24
Fig. 25
1 - 16
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
FACTORES DETERMINANTES
DA MASSA MÁXIMA
PERMITIDA
Limitações estruturais: são as impostas pela resistência do trem de
aterragem, pelo esforço suportado pela articulação das asas junto à
fuselagem e pelo esforço suportado por toda a estrutura do avião.
Fig. 26
Fig. 27
Fig. 28
air speed
wind
Fig. 29
ground speed
1 - 17
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO
Voo nivelado e em linha recta apenas é possível se as forças verticais estão
equilibradas, isto é, se a sua soma é igual a zero.
Para que o avião possa voar em condições de segurança não é necessário
que se verifique um
equilíbrio perfeito em
cada instante. O avião
pode estar desequilibrado
dentro de certos limites
estabelecidos que serão
compensados pela acção Fig. 30
do estabilizador.
Se voltarmos ao exemplo
da balança podemos
representar a acção do
estabilizador por uma força
aplicada à extremidade de
um dos braços da balança.
Fig. 31
Além disso, os momentos originados por cada força segundo qualquer eixo
de rotação (actuando no Centro de Pressões) devem também ser
equilibrados.
Fig. 32
1 - 18
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
OS LIMITES DO CENTRO DE
GRAVIDADE
estabilizador. Fig. 33
O avião deve voar estabilizado, isto é, após ocorrer uma perturbação que o
desloque da condição de estabilidade, ele deve voltar à condição de voo
anterior sem intervenção do piloto. Se por exemplo o avião é atingido por
uma rajada de vento, o ângulo de ataque é aumentado por um curto período
de tempo. As forças de sustentação na asa e no estabilizador variam
linearmente com o ângulo de ataque mas em quantidades diferentes.
Para voo manual, aviões de transporte comercial devem ter estabilidade
positiva para manter uma margem de estabilidade.
1 - 19
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Os limites do
Centro de
Gravidade na
“Balance Chart”
são apresentados
com certas
margens de
segurança para
cobrir imprecisões
de carregamento e
alteração do Centro
de Gravidade
resultante do
movimento dos
passageiros ou
pessoal de cabine.
Fig. 35
FACTORES
DETERMINANTES DOS
LIMITES DO C.G.
Estabilidade do Avião
Os comandos e superfícies de voo devem ter a capacidade de se sobreporem
aos momentos de profundidade causados pela massa e pela sustentação em
todas as condições de voo.
Vejamos o que acontece à estabilidade longitudinal do avião quando o C.G.
se desloca da frente para trás.
1 - 20
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
onde:
Mac = momento da asa em relação ao c.a.
L = sustentação da asa
xa = distância entre o c.a. e o C.G.
Lt = sustentação da cauda
xt = distância entre o ponto de aplicação de Lt e o C.G
Fig. 36
1 - 21
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Fig. 37
Sendo o c.a. fixo, para que as condições de centragem sejam as ideais torna-
se necessário distribuir os PAX e a carga do avião por forma a que o C.G. se
aproxime o mais possível do c.a. Esta é a centragem mais segura, mais
económica e mais conveniente porque existe a devida relação entre o
esforço aplicado aos comandos e as manobras executadas.
Como a soma dos momentos deve ser nula para que haja equilíbrio, vem:
Mac - Lt.xt = 0
1 - 22
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Fig. 38
Como do ponto de vista do equilíbrio a soma dos momentos deve ser nula,
vem:
1 - 23
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Fig. 39
Fig. 40
1 - 24
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
PESAGEM DO AVIÃO
• Procedimento Genérico
O avião é pesado, antes de sair da fábrica, em condições o mais próximo
possível da definição de "Empty Mass".
Os resultados da pesagem do avião podem ser encontrados no Manual de
Massa e Centragem (Mass and Balance Manual). A responsabilidade de
nova pesagem é da organização de manutenção aprovada.
• Preparação
O avião deve ser limpo, lavado e enxuto num local nivelado de um hangar
fechado.
Os depósitos de combustível devem ser esvaziados e o combustível não
utilizável deve ser drenado. Também a água potável deve ser drenada.
O equipamento solto (por exemplo, cobertores, tampas, etc.,.) deve ser
retirado e as portas e janelas devem ser fechadas.
• Preparação
O avião deve ser limpo, lavado e enxuto num local nivelado de um hangar
fechado.
Os depósitos de combustível devem ser esvaziados e o combustível não
utilizável deve ser drenado. Também a água potável deve ser drenada.
O equipamento solto (por exemplo, cobertores, tampas, etc.,.) deve ser
retirado e as portas e janelas devem ser fechadas.
• Pesagem
Pode ser efectuada sobre as rodas do avião ou apoiando-o sobre macacos.
O avião é nivelado e são registados os massas, indicados por balanças, nos
três pontos de apoio (rodas ou macacos).
Finalmente é calculado e registado o C.G.
1 - 25
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
O avião deverá ser pesado novamente sempre que se proceda a uma grande
inspecção, grande reparação ou modificação, substituição de um
componente de grande massa e de quatro em quatro anos, caso seja utilizado
pesos individuais de aeronaves. (JAR-OPS 1.605 (b)).
1 - 26
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Fig. 41
1 - 27
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
VI. O número de aviões a ser pesado, para constituir um peso médio por
frota é:
4 to 9 n +3
2
10 or more n + 51
10
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M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
EFEITOS DO EXCESSO DE
MASSA
Os efeitos negativos de massa excessiva num avião são:
Onde
V1 = Velocidade de descolagem correspondente a uma massa original, W1
V2 = Velocidade de descolagem correspondente a uma massa diferente, W2
Assim, supondo que a massa W2 é 21 por cento maior que a massa W1,
determina-se que:
V2
= 1,21W1 / W1 = 1,1
V1
1 - 29
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Onde
S1 = distância de descolagem correspondente a uma massa original, W1
S2 = distância de descolagem correspondente a uma massa diferente, W2
Supondo que a massa W2 é 10 por cento maior que a massa W1, determina-
se que:
S2/S1 = (1,1W1/W1) ² = 1,21
Onde
S1 = distância de aterragem correspondente a uma massa original, W1
S2 = distância de aterragem correspondente a um massa diferente, W2.
Supondo que a massa W2 é 10 por cento maior que a massa W1, determina-
se que:
S2/S1 = 1,1W1/W1 = 1,1
Onde
RC = rate of climb, feet per minute (fpm)
Pa = power available, horse power (h.p)
Pr = power required, h.p.
W = mass, lbs
33000 é o factor de conversão de "horsepower-lbs" em "fpm".
Analisando esta expressão vemos que uma variação da massa do avião
produz um efeito duplo na performance de subida. Em primeiro lugar,
porque a massa, W, aparece no denominador da equação. Em segundo
lugar, porque um aumento da massa irá aumentar a potência necessária (Pr).
Portanto, um aumento da massa reduzirá a razão de subida.
1 - 30
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Onde
SR = Specific Range, Nautical Miles Per Pound (NMPP) ou Nautical Miles
Per Kilo (NMPK);
SE = Specific Endurance
TAS = True Air Speed, Knots
FF = Fuel Flow, Lbs Per Hour/Kilos per Hour.
Como se sabe, a massa excessiva do avião irá impor altitudes de voo mais
baixas. Isto terá como consequência a redução da TAS e o aumento do FF.
Assim, da observação das expressões do SR (alcance especifico) e da SE
(autonomia específica) torna-se óbvio que o efeito da massa excessiva será a
redução do alcance e da autonomia.
Onde
y = ângulo de subida, graus
T = Thrust available, lbs
D = Drag, lbs
W = Mass, lbs
Estas relações estabelecem que, para uma dada massa do avião, a razão de
subida e o ângulo de subida dependem do excesso de potência (Pa - Pr) e do
excesso de impulso (T - D), respectivamente. Se falhar um motor, torna-se
óbvio que os excessos de potência e de impulso diminuem.
No caso de a falha de motor ocorrer à descolagem com o avião
excessivamente pesado, a redução dos excessos de potência e de impulsos
acentuam-se. De facto, a massa (W) aparece no denominador de ambas as
equações. Por outro lado, a massa em excesso irá aumentar a potência
necessária e a resistência. Assim, estes efeitos combinados provocarão uma
degradação da performance do avião com um motor inoperativo.
1 - 31
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Fig. 42
1 - 32
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
1 - 33
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
MÉTODOS PRÁTICOS DE
CÁLCULO
Régua de Carregamento e Centragem
Alguns fabricantes de aviões fornecem, com o material de apoio à aeronave,
uma régua de cálculo especialmente concebida para ser utilizada no
carregamento e centragem. Com ela é muito rápida a determinação do C.G.
em ZFW e em TOW.
Cálculo Matemático
Vamos exemplificar a determinação do C.G. utilizando este método:
AIRPLANE SPECIFICATIONS
MTOW 9 287 KG
MLW 7 610 KG
MZFW 6 116 KG
BOW 4 269 KG
BOW CG 36% MAC
LEMAC BS 2400
TEMAC BS 2933
CG RANGE 14% MAC to 35.5% MAC
O "Payload" é:
PAX K K K K K K K K K K K K K K K K K K 336 + 665 = 1 001 Kg
+ CARGO K K K K K K K K K K K K K K K K 190 + 605 = 696 Kg
1 697 Kg
1 - 34
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
O ZFW é:
BOW K K K K K K K K K K K K K K K K K K K 4 269 Kg
+ PAYLOAD K K K K K K K K K K K K K K K K 1 697 Kg
5 966 Kg
O RAMP WT é:
ZFW K K K K K K K K K K K K K K K K K K K K 5 966 Kg
+ FUEL K K K K K K K K K K K K 1 477 + 1 549 = 3 026 Kg
8 992 Kg
Dado que:
MOMENT = WEIGHT × ARM
ou
MOMENT
ARM (BS ) =
WEIGHT
1 - 35
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
23 368 867
Então o C.G. em RAMP WT = = 2 598 .9 cm (BS )
8 992
onde,
w = ? (massa da carga a transferir de um compartimento para outro);
W = 8992 kg(RAMP WT);
d = 9.59 cm (distância que o C.G. tem de se deslocar);
D = BS 3353 - BS 1 499 = 1 854 (distância que a carga tem de percorrer).
Então,
W ×d 8 992 × 9.59
w= ou w=
D 1854
w = 46,5 Kg
1 - 36
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
1 2 3
Moment
Mass Arm
LOADING FORM ( lbs.ins
(lbs) (in.)
/1000 )
1. Basic Empty Mass (Use a informação
pertencente ao seu avião incluindo combustível 2525 41.38 104.48
não utilizável e óleo)
2. Combustível utilizável (6 lbs/Gal)
Depósitos standard (89 Gal. Maximum)
Combustível reduzido (standard 64 Gal.)
Tanques de grande alcance
690 42 28.98
(115 x 6 lbs)
Combustível reduzido para grande
alcance (80 Gal.)
3. Piloto e Passageiro da frente (Station 34 a 46) 320 37 11.84
4. Passageiros do centro (station 59 a 76) 160 71 11.36
5. Passageiros traseiros 180 101 18.18
6. Bagagem área “A” (station 124 a 152) 200
150 138 20.70
lbs Max.
7. Bagagem área “B” (station 152 to 166) 80
80 159 12.72
lbs. Max.
8. RAMP MASS E MOMENTO 4105 X 208.26
9. Combustível autorizado para por em marcha
-18 42 -.8
e taxi.
10. TAKEOFF MASS E MOMENTO
4087 X 207.46
(subtrair o passo 9 ao passo 8)
1 - 37
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Fig. 43
1 - 38
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Método Gráfico
No sentido de reduzir a necessidade de fazer várias operações matemáticas
quando se verifica as condições de massa e centragem alguns fabricantes de
aeronaves fornecem gráficos para verificar as condições de carregamento.
No método gráfico essencialmente faz-se as mesmas operações que no
método matemático, contudo, determinar o momento de um item individual
é mais fácil, porque se consulta um “Loading graph”
1 - 39
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
1 - 40
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
1 - 41
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
OCCUPANTS
MASS MOMENT/100 MASS MOMENT/100
120 132 120 170
130 143 130 185
140 154 140 199
150 165 150 213
160 176 160 227
170 187 170 241
180 198 180 256
190 209 190 270
200 220 200 284
1 - 42
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
FIXAÇÃO DA CARGA
Importância de amarração adequada
Fig. 45
• Contentores (Containers)
• Estrados (Pallets)
Fig. 46
Fig. 47
Fig. 48
1 - 43
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Fig. 49
Weight W
l = Width
L = Length
Fig. 50
S=Lxl
W/S ≤ max kg/m2
1 - 44
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Exercício 1
Dados:
Carga limite (máxima) no soalho 300 kg/m2 (M.de Voo)
Massa do contentor 40 kg
Massa dos dispositivos de amarração .... 36 kg
Dimensões da base do contentor 2 x 2,5 m
Achar:
• Massa máxima que pode ser carregado no contentor.
Exercício 2
Dados:
Carga limite (máxima) no soalho 184 Lbs/sq. ft (M.de Voo)
Massa do contentor 85 Lbs
Massa dos dispositivos de amarração .... 36 Lbs
Dimensões da base do contentor 83 x 95 inches
Achar:
Massa máxima que pode ser carregado no contentor.
Exercício 3
Utilizando a Load & Trim Sheet 119 - Determine os valores
correspondentes ao seguinte carregamento:
Dados:
Voo ⇒ XX 1900 FAO-LIS
Versão ⇒ 132 / 0820
Avião ⇒ CS-XXX (A319)
PAX ⇒ Male = 47 x 88
Female= 39 x 70
Child= 0
Infant= 2
1 - 45
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Cabin ⇒ A / 43 B /43
Load ⇒ 4 / 1227 5 / 150
Take-off Fuel ⇒ 5800 kg
Trip-fuel ⇒ 1200 kg
Fuel Density ⇒ 0.81 kg/l
D.O.W. = 41985 kg
D.O.I. = 49.2 I.U.
Operating Limitations:
M.Z.F.W. = 57000 kg
M.T.O.W. = 68000 kg
M.L.D.W. = 61000 kg
4 5
B 1227
C
M 150
Total 1227 150
Exercício 4
1 - 46
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Operating Limitations:
M.Z.F.W. = 61000 kg
M.T.O.W. = 73500 kg
M.L.D.W. = 64500 kg
1 3 5
B 447 208
C 604 326
M 316
Total 920 773 208
Exercício 5
1 - 47
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Operating Limitations:
M.Z.F.W. = 73800 kg
M.T.O.W. = 89000 kg
M.L.D.W. = 77800 kg
Lisboa
1 3 4 5
B 500 100
C 1000
M 3000
Total 1000 3000 500 100
Porto
1 3 4 5
B 500
C 500
M
Total 1000
Exercício 6
Dados para preenchimento da Load and Trim Sheet:
( Harm − 18.850) × W
I= + 50
1000
1 - 48
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Exercício 7
1 - 49
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Questões
1 - 50
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
4 - Dados:
Dry Operating Mass= 29 800 kg
Maximum Take-Off Mass= 52 400 kg
Maximum Zero-Fuel Mass= 43 100 kg
Maximum Landing Mass= 46 700 Kg
Trip fuel= 4 000 kg
Fuel quantity at brakes release= 8 000 kg
O máximo “traffic load” é:
a) 13 300 kg
b) 12 900 kg
c) 9 300 kg
d) 14 600 kg
a) 800 kg
b) 32 kg
c) 320 kg
d) 80 kg
1 - 51
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
a) 42000 kg
b) 56200 kg
c) 41455 kg
d) 42545 kg
a) 78000 kg
b) 79000 kg
c) 93000 kg
d) 65200 kg.
a) 76 kg
b) 84 kg
c) 84 kg (homem) 76 kg (mulher).
d) 88 kg (homem) 74 kg (mulher).
a) 17080 kg
b) 12200 kg.
c) 29280 kg.
d) 10080 kg.
1 - 52
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Exercício 1 :
Solução:
Então, área da base do contentor: 2 x 2,5 = 5 m2.
Agora há que determinar a carga máxima que se pode colocar em 5 m2 do
soalho (correspondentes à área da base do contentor). Assim,
para 1 m2 a carga limite é ............................. ...300 kg
para 5 m2 a carga limite é ..................... ..X = 1 500 kg
A este valor (1 500 kg) há que subtrair a massa do contentor e a massa dos
dispositivos de amarração (40 + 20 = 60 kg) para se obter a massa máximo
que pode ser carregado no contentor:
1 500 - 60 = 1440 kg
Exercício 2 :
Solução:
Uma vez que a área do soalho referida no Manual de Voo está expressa em
"sq.ft", há que converter a área da base do contentor, que está expressa em
"inches", em "squared feet". Então,
área da base do contentor: 83 x 95 IN = 7885 SQ. IN.
Sabendo que 144 S.Q. IN correspondem a 1 sq. foot, faz-se o seguinte
cálculo:
144 S.Q. IN 1 sq. foot
7885 S.Q. IN X = 54.756944 sq. ft.
1 - 53
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Exercício 3 :
1 - 54
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
1 - 55
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Exercício 4 :
1 - 56
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
1 - 57
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Exercício 5 :
1 - 58
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
1 - 59
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Exercício 6 :
1 - 60
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
1 - 61
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
1 - 62
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
Exercício 7 :
1 - 63
M A N U A L D E M A S S A E C E N T R A G E M – O O V / O D
1 – a
2 – d
3 - b
4 - b
5 - c
6 - d
7 - a
8 - b
9 - b
10 - c
1 - 64