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Sub-Região
Extremo Sul
VOLUME V
Dezembro/96
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CENTRO DE RECURSOS AMBIENTAIS – CRA
Convênio CRA / Fundação Pau Brasil
Coordenação Estadual
Vera Lúcia Fernandes Lima Mendes – Bióloga
Coordenação Geral
Max de Menezes – Agrônomo
Coordenação Executiva
Herman Celso Fonseca Isensee – Agrônomo
EQUIPE TÉCNICA
Equipe de Informática Raimunda Silva d’Alencar
Maria do Carmo Tavares Clement Lavy Regina Leite de Farias
Nélson Azevedo Marinho
Regina Leite de Farias Flora
André Maurício Vieira de Carvalho
História e Cultura André Márcio M. Amorim
Carlos Alberto Dantas de Souza
Onaldo Menezes Araújo Aglomerado Urbano
Regina Leite de Farias Merilene Oliveira Lapa
Regina Leite de Farias
Indicadores Sócio-Econômicos
Carlos Alberto Dantas de Souza Estrutura Fundiária e reforma
Herman Celso Fonseca Isensee Agrária
Iramar Marques da Silva Heleomar Duarte Ramalho
Onaldo Menezes Araújo
Turismo e Lazer
Orlins Ferreira Meio Físico
Sandoval Oliveira de Santana
Pesca
José Armando Monte Gradvohl Fauna
Orlins Ferreira Antônio Jorge Suzart Argolo
Binael Soares Santos
Agropecuária
Jonas de Souza O espaço Regional
José Marques Pereira Iramar Marques da Silva
Raimunda Silva d’Alencar
Atributos Naturais/Sínteses dos
Problemas Cartografia
Configurados/Intervenções Corretivas Ana Dalva Assis Doras
Herman Celso Fonseca Isensee Antonio Fontes de Farias Filho
Orlins Ferreira
Regina Leite de Farias Geoprocessamento
Carlos Alberto Dantas de Souza Maria do Carmo Tavares Clement Lavy
Onaldo Menezes Araújo Nélson Azevedo Marinho
Raquel Maria de Oliveira
Vanessa Vieira Miidlej Silva
Zoneamento Ambiental e Uso
Projetado Apoio Administrativo
Herman Celso Fonseca Isensee Ana Maria Soares Ramos
Iramar Marques da Silva Helena Ribeiro Bastos
Max de Menezes Luiz Anselmo Valor
Orlins Ferreira
AGRADECIMENTOS
• Prefeituras Municipais;
• Escritórios Regionais e Locais da CEPLAC;
• IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis;
• COELBA – Companha de Eletricidade do Estado da Bahia;
• EMBASA – Empresa Baiana de Água e Saneamento S/A;
• TELEBAHIA – Empresa de Telecomunicações da Bahia;
• SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto;
• DIRES – Diretoria Regional de Saúde;
• DIREC – Diretoria Regional de Educação;
• Fundação Nacional de Saúde;
• Cooperativas, Colônias e Associações de Pescadores;
• Associações de Classe dos Segmentos Turísticos;
• Administrações dos Terminais Aeroviários, Portuários, Rodoviários;
• Empresas Reflorestadoras;
• Organizações não Governamentais de Defesa do Meio Ambiente, principalmente
ao Grama – Grupo de Resistência às agressões ao Meio Ambiente, Movimento de
Resistência Ecológica Boto Negro e ASCAE – Associação Cultural Arte e
Ecologia;
• Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ilhéus, Itacaré e Camamu;
• Diocese de Itabuna – Pastoral da Terra;
• Cooperativa do Movimento Sem Terra de Itamarajú;
SUMÁRIO
Apresentação
1 – O Espaço Regional
1.1 – Aspectos Sociais
1.2 - Atividades Econômicas
1.3 - Formas de Organização da Sociedade
1.4 – Patrimônio Histórico e Cultural
1.5 – Atributos Naturais
3 – Intervenções Corretivas
3.1 – Intervenções Realizadas
3.2 – Planos e Projetos
4 – Potencialidades e Limitações
APRESENTAÇÃO
Estes estudos compõem uma série de seis volumes relacionados a seguir, além de
um conjunto de Cartas – Temática e de Síntese;
Desta forma, são tratadas questões quanto ao histórico da ocupação dos espaços,
das principais atividades econômicas aí desenvolvidas e os impactos delas
decorrentes. No tocante a este último aspecto, embora se saiba que a ação antrópica
atua sobre o meio como um todo, por questão didática, optou-se por uma descrição
individualizada, quanto ao processo de impactação a que está submetido cada
atributo natural e a situação dele resultante.
Sua localização tem limites com a divisa dos Estados da Bahia (norte) e Espirito
Santo (sul), com o Oceano Atlântico (leste), obrigando uma população estimada em
164.247 habitantes, em 1991.
A Sub-região considerada, que abrigava em 1980 cerca de 260 mil habitantes, teve
sua população reduzida nos censos de 1991 para pouco mais de 164 mil pessoas, o
que apresenta crescimento negativo de 3,34% a.a. Longe de retratar um caráter
migratório, essa redução foi devida ao processo de desmembramento de populosos
povoados, que passaram à condição de municípios, saindo dos limites da Sub-região.
Este processo tende a reverter-se, devido ao crescimento do turismo e presença da
industria de celulose na Sub-região.
Outro vetor de desenvolvimento, como energia elétrica, indica uma demanda contida,
principalmente porque os níveis de utilização, apesar dos acréscimos observados
recentemente (basicamente em Porto Seguro), estão bem abaixo da necessidade
diagnosticada para toda a sub-região. Este fato contribui, mesmo em pequena escala,
para a degradação de matas, mangues e capoeiras próximos às áreas urbanas em
decorrência da extração de madeiras para a utilização como lenha.
Não existem planos diretores (exigência legal para municípios com população acima
de 20 mil habitantes), tampouco definições e limites legais de uso e ocupação do solo.
Essa situação acentua um caráter absolutamente casuítico e subjetivo para uso dos
recursos ambientais, induzindo a um processo de degradação irrecuperável desses
recursos, pelo menos a médio e longo prazo.
1.2 Atividades Econômicas
Apesar dos recursos naturais, de belíssimas praias, rios de águas calmas e atrativos
paisagísticos de toda a sub-região e da cada município em particular, não se pode
falar de um aproveitamento pleno do potencial existente. Em alguns municípios a
atividade turística é ainda precariamente explorada na extensão litorâneas, com
serviços precários ou inexistentes e amplos espaços totalmente inabitados ou apenas
parcialmente habitados.
Isto tem significado, em alguns municípios, ema pressão muito forte da população em
busca de novas áreas habitacionais, promovendo ocupação espontânea em áreas de
mangues e encostas, além de aterros para assentamentos residenciais, situação esta
de quase todos os municípios, à
exceção de Belmonte.
1.3 Formas de Organização
Por sua vez, cacauicultores também tentam se organizar via sindicatos rurais
patronais mas, em virtude da falta de participação dos mesmos nessas entidades e
dos problemas enfrentados com a cultura, estão cada vez mais esvaziados,
impossibilitados de cumprir até mesmo seus estatutos, dificultando a implementação
de medidas capazes de minimizar seus problemas e até mesmo contribuir para evitar
os prejuízos hoje causados ao meio ambiente.
1.5.1 Climáticos
Qualidade do Ar
3.5.2 Geológicos
Jazidas Minerais
Desde a década de 80, uma área mais expressiva dos tabuleiros tem sido utilizada
com culturas de ciclo curto e semi-prenes, sendo as mais comuns, o feijão, o milho, a
abóbora, a melancia, a mandioca e o mamão. Em razão da topografia favorável –
plana – a implantação e manutenção destas culturas são realizadas com o uso de
tratores, sem que sejam observadas as recomendações voltadas para a conservação
dos solos, o que além de favorecer os processo de erosão, tem resultado, em alguns
casos, na compactação dos mesmos.
A queima, utilizada por parte dos agropecuaristas para a limpeza de área, além dos
aspectos ambientai desfavoráveis comentados no item “1.5.1 – Qualidade do Ar”,
causam enormes prejuízos aos solos, pois destroen toda a camada orgânica e
eliminam os microorganismos encarregados da sua decomposição. A tornar os solos
ainda mais arenosos, chegando ao ponto extremo de dar início a processo de
desertificação localizados.
Dunas e Praias
1.5.3 Hídricos
a forma e o local para a destinação dos resíduos sólidos no Extremo Sul vem se
constituindo como uma problemática ambiental. Todo o lixo recolhido pelo sistema de
limpeza urbana é lançado a céu aberto. Em algumas cidades como Prado e Alcobaça,
parte da população é responsável pela deposição de resíduos sólidos nos cursos
d’água. Não se sabe até que ponto há comprometimento das águas subterrâneas,
originado pela falta de práticas como impermeabilização das áreas escolhidas,
monitoramento do vazamento do liquido percolado (chorume), sistemas de drenagem
das águas pluviais e tratamento diferenciado dos resíduos sólidos perigosos. A não
adoção de medidas como estas, resulta em custos ambientais ainda não
dimensionados.
Nascentes e Córregos
Rios
Os rios do Município de Porto Seguro vem sofrendo uma forte ação poluente através
do lançamento de esgotos sanitários da cidade e de outros aglomerados urbanos que
se formam, a exemplo do bairro Frei Calixto.
Já em Belmonte, o curso d’água que sofre a ação direta do “lixão” da cidade é o rio
dos Mangues. O comprometimento desse rio, além dos prejuízos ambientais,
apresenta um sério agravante; a implantação do Sistema de Abastecimento de Água
da cidade prevê a captação de suas águas e desativação dos poços das águas do rio
Jequitinhonha. A comunidade de pescadores teme que sendo instalada a empresa
Vera Cruz Florestal na região, o lançamento d efluentes industriais no rio resulte na
perda do potencial pesqueiro hoje existentes.
Das sete (7) lagoas existentes na Sub-região, a mais visitada pelos turistas era a
Lagoa Azul, localizada no litoral sul do Município de Porto Seguro. Esta lagoa, como
recursos ambiental constituinte da oferta turística daquele município, sofreu processo
intensivo de visitação, tendo como resultado a sua completa degradação. Nas
demais, em que pese a pouca divulgação, já se observa certa movimentação turística,
o que permite inferir que se cuidados não forem tomados para disciplinamento de uso
das mesmas, poderão ter o mesmo destino da Lagoa Azul.
Baías
Estuário
1.5.4 Vegetação
Mangue
Pode-se afirmar que dos 32.250 de mangues existentes nesta sub-região, a quase
totalidade continua, sob o ponto de vista ambiental, preservada. Porém, chama-se a
atenção para os manguezais situados próximos ás cidades, que vêm sofrendo
constantes agressões decorrentes, principalmente, da expansão urbana
desordenada. As descaracterizações mais comuns são o desmatamento e o
aterramento de áreas para a construção de moradias, sendo que no município de
Porto Seguro estes procedimentos se verificam com maior intensidade.
Restinga
Mata Atlântica
1.5.5 Fauna
Terrestre
Aquática
Além dos atos tradicionais de depredação, constata-se que o turismo, na forma como
vem sendo estimulado, tem causado problemas ambientais representados no lixo
depositados nas praias que fazem parte das referidas Unidades Ambientais, no uso
massivo de determinados ambientes naturais e na retirada de corais nos locais
próximo ao litoral e mesmo nos parcéis de Abrolhos.
A proposta de enfrentamento dos problemas ambientais, tem sido marcada por ações
educativas através de palestras, seminários, passeatas, etc, conduzidas por
organismos governamentais e não governamentais, já que suas lideranças têm a
consciência de que somente a fiscalização é suficiente para mudar uma realidade
onde o quadro de pobreza é um dos principais estímulos à prática anti-
conservacionistas.
Cabe ainda ressaltar que a situação de miséria em que vivem os descendentes dos
Pataxós, inclusive os da Aldeia Velha, na Ponta do Corumbau, os tem levado a
lançarem mãos do expediente da venda ilegal de madeira da Reserva de Monte
Pascoal, como forma de sobrevivência.
Para melhor identificação desses conflitos, partiu-se de uma leitura macro – Sub-
Regional, para a específica, isto é, a nível municipal, por ser esta Unidade Político-
Administrativa, ponto referencial para o Programa de Gestão Ambiental.
Área Urbana
Nos bairros Lagoa, Alcione e Sarney, também se observa o aterro de lagoas e brejos
para assentamento de moradias. Um aspecto interessante a ressaltar no contexto
urbano da cidade é a resistência de alguns moradores e empresários turísticos da orla
contra a construção de uma avenida a beira mar. Com suas propriedades e
empreendimentos localizados na faixa de terra entre BA-001 e as praias, esses
proprietários tentam impedir que a prefeitura concretize a construção da avenida W-
16, que começa na Barra e vai aproximadamente até o Havaizinho, facilitando o
acesso ás praias.
Embora, a cidade de Porto seguro possua uma maior malha urbana e uma intensa
atividade turística, seus problemas e conflitos urbanos assemelham-se ás demais
cidades da região. Naturalmente, em maior proporção, enfrenta a demanda de novas
áreas habitacionais, que se potencializa com a migração de desempregados das
regiões vizinhas.
Essa demanda de áreas para a moradias, além de criar um déficit no atendimento dos
serviços públicos prestados a essas populações, cria conflitos na ocupação do
espaço da cidade. É o caso da recente ocupação de terrenas situados ao redor do
aeroporto, causando aos moradores desconforto sonoro e expondo-os a área de
risco.
Dentre os vários conflitos existentes na Cidade de Santa Cruz Cabrália, como aterro
de mangue, ocupação desordenada e falta de áreas públicas para expansão, um
merece destaque: o conflito das áreas indígenas. Em um dos trechos do litoral, que se
estende da área central da cidade ás proximidades de Coroa Vermelha, localiza-se
uma tribo indígena. Essa tribo, formada por várias famílias, reivindica do poder público
da União, que toda a faixa litorânea citada seja delimitada como reserva indígena.
Sem dúvida, esse é um dos conflitos de uso e ocupação do solo urbano mais
complexos pois, se por um lado implica em desapropriar dezenas de imóveis
existentes na área, por outro, significa permitir ao índio a ocupação cultural do seu
espaço.
O núcleo turístico, concentrado basicamente nos Municípios de Porto Seguro e Santa
Cruz Cabrália, guarda vasto acervo histórico/cultural. a partir da década de 70,
implantou-se o turismo na região como uma atividade econômica expressiva,
trazendo como “carro-chefe”, o Patrimônio Histórico do Descobrimento do brasil, o
Patrimônio Arquitetônico e as belezas naturais que cercam os municípios.
Área Rural
Ainda no meio rural, pode-se considerar que esta é uma Sub-região, onde os
agrotóxicos são utilizados intensamente com o objetivo de garantir a colheita dos
produtos horti-fruti-granjeiros. E parte, isso decorre do fato de terem sido estes
produtos introduzidos na Sub-região por colonos de origem oriental, que culturalmente
costumam utilizar defensivos agrícolas de formas maciça, procedimento que acabou
sendo assimilado pelos produtores locai. Ainda hoje, parte representativa utiliza
defensivos agrícolas sem a observância das recomendações técnicas que visam
proteger o homem e a natureza, a exemplo da utilização de equipamentos de
proteção, obediência aos intervalos de carência e a não utilização de mananciais de
água para lavagem de equipamentos de pulverização, entre outros.
3 Intervenções Corretivas
3.1 Intervenções Realizadas
3.1.1 Abastecimento de Água
O manancial que abastece a sede da Cidade de Prado situa-se na rodovia que liga
Prado a Itamarajú, no Córrego Campinho; o tratamento é convencional.
A sede do Município de Santa Cruz Cabrália possui 4 poços, sendo que 2 são
mantidos pela prefeitura e 2 pela EMBASA. Destes, apenas um possui tratamento
com cloro.
Como quase todos os Municípios são de topografia plana, - as exceções são Porto
seguro e Santa Cruz Cabrália – implantados sobre terreno arenoso, e a população
urbana não é tão numerosa, a curto prazo, o lançamento de efluentes domésticos não
representa maior risco pára a população e ao meio ambiente.
Tabela 4: Tratamento de efluentes domésticos na zona urbana
Em Porto seguro, durante o verão e/ou por ocasião de qualquer festejo, todas as
praias, ficam sujas de lixo (vasilhames plásticos, papel, latas e garrafas, etc).
MUNICÍPIOS ESPECIFICAÇÃO
Alcobaça Não há cadastro da rede. Há lançamento de esgoto em vários pontos do rio Itanhém. Não há proibição e/ou
acompanhamento da prefeitura no sentido de impedir esses lançamentos de esgoto no rio.
Belmonte Possui aproximadamente 10 km de rede e lança seus efluentes no rio Jequitinhonha. Segundo a prefeitura,
existe número inexpressivo de ligações domiciliares na rede de drenagem.
Caravelas Possui aproximadamente 20km de rede e lança seus afluentes no rio.
Mucuri Não há cadastro de rede de drenagem. Não existe notificação, na prefeitura, de ligação de esgoto clandestina.
O povoado de Itabatã possui rede de drenagem, porém sem cadastro.
Nova Viçosa Possui aproximadamente 20km de rede e lança seus efluentes no rio Peruype. O povoado de Posto da Mata
também possui rede de drenagem, porém a prefeitura não possui cadastro da rede.
Porto Seguro Existe rede de drenagem na cidade. Tanto canalizada em manilhas, quanto em canal aberto. Alí são lançados,
tanto efluentes líquidos quanto efluentes sólidos. O destino final é o rio Mucugê.
Prado Possui aproximadamente 5 km de rede e lança seus efluentes no rio Jucuruçu.
S. C. Cabrália Possui aproximadamente 150 metros de rede e segundo informações do Secretário de Obras, todas as saídas
de esgoto detectadas pela prefeitura estão sendo vedadas.
Fonte: FUNPAB, Pesquisa Direta, 1996
Tabela 8: Investimentos
MUNICÍPIOS ESPECIFICAÇÃO
Alcobaça Instalação de 500 hidrômetros.
Nova Viçosa Instalação de hidrômetros em todas as casas que já possuem abastecimento de água, expansão da rede de
abastecimento domiciliar em 3.500 metros (20% a mais de distribuição).
P. Seguro A captação de água bruta no rio dos mangues, com vazão de 340 1/Seg., implantação de rede de distribuição
de água com extensão de 24 km, construção de 1 Estação de Tratamento de Água (ETA), instalação de 2.500
hidrômetros e execução de 1.500 novas ligações.
Prado Ampliação da Estação de Tratamento de Água, que passará a ter uma capacidade de 250 m3/h, rede de
distribuição com implantação de 18 km de rede, para atender toda cidade, instalação de 1.00 hidrômetros em
toda cidade.
S. C. Cabrália Instalação de 500 hidrômetros.
Fonte: FUNPAB, Pesquisa Direta, 1996.
MUNICÍPIO ESPECIFICAÇÃO
Porto Seguro Construção de Sistema de Esgotamento Sanitário (PRODETUR/NE), com recursos do BID/BNB/Governo do
Estado, Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Habitação – EMBASA, um valor total de água (água e
esgoto) R$ 9.870.574,00. No centro da cidade e adjacências serão implantadas 3.500 ligações domiciliares, na
1° parte do Projeto; o tratamento será constituído de Lagoa de Estabilização; existe projeto para implantação de
captação e tratamento de esgotos no Arraial d’Ajuda.
Fonte: FUNPAB, Pesquisa Direta, 1996.
MUNICÍPIO ESPECIFICAÇÃO
Belmonte Contatado pela CONDER, está sendo elaborado estudo preliminar para implantação de nova área destinada a
aterro sanitário. O investimento tem apoio do Banco Mundial.
Mucuri A prefeitura alugou área para aterro sanitário, a 5 km da cidade, na Fazenda Sempre Viva. No local há catação
manual de lixo, porém, não há moradores no local. A Câmara de Vereadores está viabilizando a desapropriação
de um terreno pertencente a Bahia Sul Celulose para implantação de novo aterro sanitário.
Porto Seguro Contatado pela CONDER, existe estudo para melhoramento no aterro sanitário (lixão), onde inclusive há
moradores e situa-se próximo ao córrego Juerana (afluente do rio Jardim), que corta o bairro Frei Calixto e
deságua na praia de Porto seguro.
Santa Cruz Contratado pela CONDER, está sendo elaborado estudo preliminar para implantação de área destinada a aterro
Cabrália sanitário. A tendência é manter na mesma área onde está implantado hoje o aterro, a 8 km da cidade, no
caminho de Coroa Vermelha, fora do perímetro urbano.
Fonte: FUNPAB, Pesquisa Direta, 1996.
I – Localização
II – Zoneamento
Área Indígena – deve ser incluída na área do Parque Temático, compreendendo 175
há. Na atualidade, foi proposto um incremento da área demarcada para um total de
500 há para restabelecer as áreas comunais e a privacidade da tribo.
Em cada lado da Vila Turística haverá uma zona de “resorts”. O Complexo terá 8
“resorts”, 16 pousadas e 4 hotéis de quatro estrelas. 5.180 unidades de residencial
service que totalizarão 8.460 unidades habitacionais.
Todas as glebas de “resorts” podem ter 1/3 das unidades habitacionais em unidades
separadas de residencial service que serão alocadas provavelmente na parte interior
das glebas. A gleba padrão terá de 40 a 50 há.
A VILA TURÍSTICA terá uma grande praça (tipo Vila Jesuíta) arborizada. Em volta
desta se localizam as unidades comerciais e serviços onde se pode admitir
densidades construtivas mais altas.
As áreas comuns de lazer e esporte estão situadas entre a via interna e a Área de
Preservação do Cinturão Verde contra a rodovia.
• Platô elevado e falésias paralelas ao mar e uma planície baixa e estreita junto às
praias;
• Barreiras brancas na ponta da Juracema;
• Morros e elevações, com pequenas enseadas, o terreno se transforma em
planícies altas ao distanciar-se da costa.
A planície acima das falésias, é destinada ao lazer e esporte, tendo uma faixa de
preservação das falésias, compreendendo áreas de reflorestamento.
A área de Juracema será a segunda Vila Turística com duas áreas de “resorts” ao
redor.
Todas as zonas terão densidade média de 19,5 leitos/há. Desta forma, o complexo
terá 7 “resorts” hoteleiros, 16 pousadas e 4 hotéis de quatro estrelas, 4.880 UH em
unidades de “residencial service”, compreendendo 7.960 unidades habitacionais.
A Vila Turística de Caraíva terá uma grande praça arborizada ao longo de u local
dragado no leito do riacho aqui existente. através deste e de uma pequena
desobstrução da desembocadura onde já atualmente entram embarcações, como era
usado na época em que era a única via para a exportação dos produtos da região, se
viabilizará uma marina integrada à vila.
Desta forma, nas zonas de condomínio “residencial service” onde 20% da parcela
ocupável será constituída de edificações de até 10 metros de altura ou 2,5
pavimentos serão permitidas densidades de 75 leitos/há.
O Cinturão Verde será reflorestado nas áreas sem vegetação de porte. Nessa zona é
permitida a silvicultura e agricultura, o uso para área verde de esportes e lazer,
equipamentos infra-estruturais (lagoas de estabilização, sub-estações, etc) e todos os
usos que preservem e cultivem a arborização e u micro clima de vegetação tropical.
Essa regulamentação deve ser feita não somente a nível jurídico, mas também, a
partir de critérios técnicos que possam indicar as formas e locais de intervenção a
serem evitados e aqueles com maior potencial de impacto para o desenvolvimento do
turismo.
Os recursos naturais do Litoral sul são apenas protegidos por legislação em áreas
específicas tais como Reserva Florestal de Ibiúna, Parque Nacional de Monte
Pascoal, parque Marinho de Abrolhos. É necessário decretar uma legislação de
proteção ambiental abrangente para a região como um todo, com a criação de Áreas
de Preservação Ambiental (APA) similar a do Litoral Norte, cujo Plano de Manejo
estabelecerá o Zoneamento Ecológico-econômico similar ao já iniciado pela CRA –
Centro de Recursos Ambientais naquela região, incluindo as áreas previstas para
instalação dos Centros turísticos. Paralelamente, estas seriam decretadas Áreas de
Interesse Turístico, de modo z preservá-las da especulação imobiliária.
O padrão arquitetônico, com altura limite de 14 metro, equivalente a altura das copas
dos coqueiros, integrado a vegetação natural ou paisagística é também importante, de
um lado, para consolidar a imagem de um turismo integrado ao meio ambiente; e de
outro, para introduzir mais facilmente o visitante aos aspectos naturais, resultando
inclusive na sensibilização quanto á necessidade de preservação do meio natural e
sua relação com a maior qualidade do atendimento.
II – Zoneamento
O Centro Turístico Ponta da Baleia, comporta uma área triangular irregular que se
estende partindo do farol do mesmo nome, por 6 km em ambas direções.
Esta área se divide em dois tipos de áreas fisicamente distintas:
• Planícies baixas de transgressão marinha;
• Área de lagoas.
Toas as glebas de resorts podem Ter 1/3 das unidades habitacionais em unidades
separadas de residencial service que serão alocadas provavelmente na parte interior
das glebas. A gleba padrão terá de 40 a 60 há.
A Vila Turística terá uma grande praça arborizada. Em volta desta se localizam as
unidades comerciais e serviços onde densidades altas e gabarito máximo de altura de
10 meros. Em volta deste núcleo central s agrupam as pequenas pousadas e
residencial service com áreas de 4.000 m2. As aéreas comuns de lazer e esportes
estão situadas entre a via interna e a área de preservação do Cinturão Verde.
No caso da área dos recifes das Timbetas, o Plano ede Manejo se limita a definir
provisoriamente uma capacidade de carga de visitação de igual volume de 15
barcos/dia até que “estejam elaborados estudos específicos de monitoramento que
determinem valores precisos.
Os demais 72% dos recifes do Parque Marinho não apresenta nenhuma limitação de
uso específico.
• Servir como portal único para visitantes com finalidade de concentrar e controlar o
movimento do Parque e cobrar pela visitação;
• Permitir a permanência tanto de visitantes quanto de pessoal de operação,
finalização ou pesquisa num ambiente de hospedagem de alta qualidade;
• Permitir um transporte marítimo coletivo regular entre o continente e a base em
alto mar, para reduzir a fiscalização do portão de entrada;
• Concentrar a coleta de resíduos prejudiciais ao ambiente de forma a permitir o seu
transporte e disposição fora da área do Parque;
• Implantar novos sistemas de visitas que permitam uma melhoria em termos de
conforto, segurança, acessibilidade e experiência educativas;
• Reduzir os custos de transporte do continente com um sistema regular e eficiente,
operado como concessionários do serviço público, que permitiria horários mais
flexíveis para as vistas;
• Dois navios – Hotéis para hospedar visitantes por vários dias, com 20 cabines
habitacionais cada, permanentemente ancorados, e oferecendo instalações para
lazer e recreação com capacidade várias vezes maior a dos hóspedes registrados
(cassinos, tombadilhos para esportes, solarium, bares e restaurantes, lojas de
souvenirs, etc);
• Construção de corredores transparentes submersos, criando produtos turísticos
baseados nas visitas a seco, dos aspectos submarinos de maior interesse do
parque;
• Estabelecer rotas para submarinos transparentes ou barcos com fundo de vidro
para observação de aspectos submarinos de maior interesse localizados em
pontos distantes das instalações de visitação permanentes;
• Instalação de plataformas flutuantes em pontos estratégicos para apoio aos
mergulhadores “snorkel” (máscara e tubos) ou “scuba” (cilindros de ar
comprimido);
• Oferta de cursos de treinamento de técnicas de mergulho, medidas de segurança
e primeiros socorros para instrutores/mergulhadores e aluguel de equipamentos.
• Exigência de atestados de qualificação e acompanhamento obrigatório por
instrutor para grupos de turistas inexperientes;
• Minimização do número de barcos circulando nas áreas de mergulho, através da
instalação de barcos-taxi, que transportarão os mergulhadores da base ás
plataformas fixas e vice-versa, operados por pessoal treinado em primeiros
socorros;
• Instalação de Aquário Marinho Natural ou Museu Marinho;
• Instalação de Centro de recreação Aquática (tipo “wetand wild”).
Essa regulamentação deve ser feita não somente a nível jurídico, mas também a
partir de critérios técnicos que possam indicar as formas e locais de intervenção a
serem evitados e aqueles com maior potencial para o desenvolvimento do turismo.
O padrão arquitetônico, com altura até 14 metros de copa dos coqueiros, integrado á
vegetação natural ou paisagística é importante, tanto para consolidar a imagem de um
turismo integrado ao meio ambiente, como para introduzir mais facilmente o visitante
aos aspectos naturais, e inclusive sua sensibilidade quanto á necessidade de
preservação do meio ambiente natural, como critério de maior qualidade do
atendimento.
Este parque se caracteriza pela variedade de ictiofauna, algas e recifes, além de ser o
local de reprodução das baleias Jubarte, Megaptera Novaengliae, que aí regressam
em dezenas de grupos todos os anos e possui dois corais únicos, os “Celebros “
análogos ao célebro humano, de até 1 metro, e “Chapeirões”, de até 20 metros desde
o fundo do mar.
• Estrada Belmonte/Canavieiras
• 4 Potencialidades e Limitações