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Centro e Ensino médio Ave Branca

Nome: GABRIEL DOS SANTOS BRAZ Nº: 14

Ano/Turma: 2º MA

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Sumario

1-Introdução:__________________________________________03
2-Desenvolvimento: ____________________________________04
3-Conclusão:__________________________________________10
4-Referências Bibliográficas:______________________________11

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Introdução

Esse trabalho está retratando sobre a Arte e Tecnologia, Estética e filosofia da arte e os
contextos históricos dos temas: Realismo, Simbolismo, Romantismo e Naturalismo. Com principal
objetivo de mostrar sua importância para arte moderna.

O estudo desses temas é bastante importante pra quem busca explicação sobre a
compreendimento dos tais temas.

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Arte e Tecnologia
O desenvolvimento de novas tecnologias tem possibilitado criações antes não imaginadas. O
avanço tem alterado o perfil do artista criador, o Estúdio Móvel recebe no estúdio o desenhista
industrial, artista plástico e químico Rafael Cordeiro.

A utilização do computador como parte dos instrumentos e mídias de criação em arte é


muito recente e remonta aos anos 60 do século XX. Assim, ainda é preciso estruturar reflexões e
estudos sobre as consequências dessas novas possibilidades recursivamente redimensionadas, bem
como “desenhar” sua história. Outrossim, as múltiplas e crescentes possibilidades que os meios
digitais permitem, sobretudo as novas relações entre arte, tecnologia e ciência, têm feito das
universidades o local ideal para o desenvolvimento de pesquisas na área.

Para o melhor desenvolvimento de conteúdos que permitam reflexões e teses de doutorado


consistentes, as disciplinas criadas atendem os seguintes conteúdo da linha de pesquisa: história das
criações em mídias digitais; crítica, estética e mídias digitais; poéticas em mídias digitais; arte e
realidade virtual; arte, interfaces e interações.

Com relação à história das criações em mídias digitais, propõe-se o desenvolvimento de


conteúdos relacionados ao uso dos equipamentos digitais para criação artística, abrangendo desde
as primeiras manifestações estéticas com o uso de computadores, passando por criações em
multimídia, envolvendo fotografia, vídeo e som, as propostas de criações de realidade virtual em
cavernas digitais, as obras de arte com abrangência multissensorial (que utilizam sensores e
equipamentos estimuladores dos diversos sentidos como capacetes e os wearable computes), jogos,
criações à distância em tempo real, obras interativas e ambientes imersivos, dentre outras
manifestações.

Os contextos a serem desenvolvidos em crítica, estética e mídias digitais relacionam-se a


estudos teóricos relativos às mudanças e possibilidades permitidas pelas novas mídias, a análises
comparativas entre estas e as mídias tradicionais de arte, suas consequências sobre a cultura atual e
o modo de apreciar as obras artísticas.

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Estética e filosofia da arte
A Estética é o campo da Filosofia que reflete e permite a compreensão do mundo pelo seu
aspecto sensível. A atitude problematizadora e investigativa, característica da Filosofia, volta-se
também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a
apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem
com o mundo e consigo mesmo, é objeto do conteúdo estruturante Estética.

O ser humano, desde a antiguidade, se volta para as questões estéticas e de percepção


sensorial, além de atribuir valor às produções humanas, o que inclui a arte. A arte é o meio pelo qual
o homem expressa um conceito e se manifesta, desde os primórdios até a atualidade. Os alunos
fazem parte de um mundo constituído, sendo necessária a reflexão tanto sobre a arte em si quanto
às questões relacionadas à Estética. Voltada principalmente para a beleza e à arte, a Estética está
intimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar, moldar, representar,
reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo como realidade humanizada. Na
contemporaneidade, a Estética nos conduz para além do império da técnica, das máquinas e da arte
como produto comercial, ou do belo como conceito acessível para poucos, na busca de espaço de
reflexão, pensamento, representação e contemplação do mundo.

A filosofia e o filosofar pressupõem a leitura dos textos clássicos que possibilitem a


compreensão e a reflexão sobre o conteúdo. Aliado a este trabalho, pode-se conciliar à leitura de
textos o uso de diversos recursos, não apenas para mobilizar, mas também no auxílio à
compreensão de conceitos. Por estarmos lidando com produções sensíveis como conteúdo, o uso do
recurso é fundamental neste momento.

Os recursos podem ser utilizados para mobilizar, ilustrar ou explicar as questões abordadas
nos textos sobre Estética e Filosofia da Arte. Seu uso é abrangente e possibilita diversos trabalhos
com vistas à atividade reflexiva proporcionada pela leitura de textos.

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Realismo

Oque é: O realismo é nada mais que a realidade da sociedade, especificamente na metade


do século XIX. Aplicada em arte, cultura, literatura e entre outras.

Contexto Histórico

Realismo surgiu por volta de 1850 após as revoluções industrias na Europa, em seu auge na
França. Com a forma diferente de agir e de pensar, isso devido as revoluções e por diversas obras de
artistas, tanto literários como plásticos, mas as suas influencias principais eram na Teorias Sociais,
Socialismo e no Nacionalismo.

Contexto Filosófico

O realismo filosófico pode ser adotado em relação a setores específicos da realidade, como,
por exemplo, à existência de outras mentes, à existência do passado ou do futuro, dos universais,
das entidades matemáticas (tais como os números naturais), das categorias morais, dos objetos
macroscópicos da experiência cotidiana ou das entidades teóricas das ciências (como os quarks e os
buracos negros).

Os adeptos do realismo filosófico tipicamente (mas não necessariamente) defendem que a


verdade é uma questão de correspondência entre as nossas crenças e a realidade.

O realismo subdivide-se em duas modalidades: realismo crítico e ingênuo, constituindo, este


último, a atitude específica do senso comum enquanto que a primeira forma resulta de uma atitude
que assenta em considerações de natureza crítica do conhecimento.

Contexto Artístico

Nomes como o químico Bertholo, o biologista Pasteur e o naturalista Charles Darwin, criador
da teoria evolucionista (o darwinismo é uma das características dessa estética). Há a aplicação de
grandes descobertas da ciência à vida social. A nova estética encontrou amparo na ciência que muito
modificou a sociedade com a revolução tecnológica: telégrafos, locomotivas, máquinas a vapor, luz
elétrica, o telefone de Graham Bell; todas essas mudanças atribuíram um olhar mais científico à
literatura.

Antero defendia a independência artística dos novos autores. O grupo envolvido na Questão
Coimbrã se reuniu nas Conferências democráticas que pretendiam reformar as letras lusitanas com
algumas propostas como ligar Portugal ao movimento moderno da Europa e tratar de questões da
Filosofia e da Ciência moderna, além de estudar a condições políticas, econômica e religiosa da
sociedade portuguesa: primórdios dos fundamentos realistas.

Como marco literário da estética, temos o ano de 1871, quando Eça de Queirós discursa
sobre o Realismo como nova expressão de arte.

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Simbolismo
Contexto histórico

A força do Simbolismo está no arrefecimento dessas correntes materialistas e cientificistas. É


o auge da evolução burguesa, com a disputa das grandes potências pela diversificação de mercados,
de consumidores e matéria-prima. O processo industrial é alavancado pela unificação da Alemanha,
em 1870, e da Itália, no ano seguinte. É o momento do neocolonialismo que fragmenta a África e a
Ásia para as grandes potências mundiais.

Também esse é o momento em que se projetam os fatores que irão desencadear a Primeira
Guerra Mundial. Nas artes, a projeção é de frustração, medo e desilusão e o Simbolismo surge como
uma forma de negar a realidade subjetiva. Renascem, assim, os ideais espiritualistas. O Simbolismo
passa a ser a rejeição ao mecanicismo por meio do sonho, da tendência cósmica e do absoluto.

Abrange a camada da sociedade que está à margem do processo de avanço tecnológico e científico
promovido pelo capitalismo. O movimento é marcado pela busca do homem pelo sacro e de um
sentimento de totalidade que faz da poesia uma espécie de religião.

Contexto Filosófico

Em todo o momento que passamos a analisar com dificuldade o momento exterior e


entendê-lo com razão, o costume é reagir de modo que ele seja negado, mudando o foco para uma
realidade subjetiva e, assim, dando origem as tendências espiritualistas, em que o consciente e o
subconsciente são valorizadas, de acordo com os ensinamentos de Freud.

Então, o Simbolismo reflete um momento histórico bastante complexo, que marca a


mudança, a passagem para o século XX e a definição de um mundo novo, onde se consolida a partir
da segunda década desse século.

Contexto Artístico

Os artistas desse movimento possuíam uma visão individualista e pessoal, recebendo o


apelido pejorativo de decadentistas. Foi no ano de 1886 que a publicação do manifesto O Século XX
deu origem ao nome definitivo do movimento: Simbolismo.

O movimento tem caráter transcendental, direcionado à imaginação e fantasia, desprezando


a razão e a lógica. Os sonhos, para os artistas da época, eram ferramentas fundamentais para tornar
possível a compreensão de experiências ancestrais do homem. Principalmente literária, a escola
presava não apenas sentir as emoções, mas levar também em consideração a sua dimensão
cognitiva.

Entre suas principais características estão a estética marcada pela musicalidade, produção
de obras de arte baseadas na intuição, utilização de recursos literários como aliteração e assonância,
caráter individualista e a ênfase em temáticas místicas, imaginárias e subjetivas.

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Romantismo
Contexto Histórico

O romantismo surgiu na Europa em uma época em que o ambiente intelectual era de grande
rebeldia. Na política, caíam sistemas de governo despóticos e surgia o liberalismo político (não
confundir com o liberalismo econômico do século XX). No campo social imperava o inconformismo.
No campo artístico, o repúdio às regras. A Revolução Francesa é o clímax desse século de oposição.

Alguns autores neoclássicos já nutriam um sentimento mais tarde dito romântico antes de
seu nascimento de fato, sendo assim chamados pré-românticos. Nesta classificação encaixam-se
Francisco Goya e Bocage.

O romantismo surge inicialmente naquela que futuramente seria a Alemanha e na Inglaterra.


Na Alemanha, o romantismo, teria, inclusive, fundamental importância na unificação germânica com
o movimento Sturm und Drang. O romantismo viria a se manifestar de forma bastante variada nas
diferentes artes e marcaria, sobretudo, a literatura e a música (embora ele só venha a se manifestar
realmente aqui mais tarde do que em outras artes). À medida que a escola foi sendo explorada,
foram surgindo críticos à sua demasiada idealização da realidade. Destes críticos surgiu o
movimento que daria forma ao realismo.

Contexto filosófico

Os burgueses defendiam que a partir do esforço individual era possível se obter sucesso; o
mesmo pensamento ocorria com o romântico que defendia a subjetividade e a individualidade como
algo a ser defendido nas artes. Apenas os temas que expressassem o sentimento individual eram
valorizados. Contraditoriamente, como esses sentimentos eram universais (amor, traição, por
exemplo), o romantismo torna-se uma estética que prega o sentimento individual de forma
universalizada.

Assim, o romantismo valorizou muito os romances epistolares – que tinham feições de


cartas, como se a ficção fosse real e que traziam a os segredos da intimidade, relacionamentos
amoroso íntimos, mas sentimentos universais. Vale ressaltar que o romance é um gênero burguês
por excelência e apenas no romantismo se torna amplamente difundido. Era o romance o gênero
textual capaz de dar vazão ao ideal burguês.

Contexto Artístico

Os românticos se caracterizam por estar em oposição à arte neoclássica. Eles queriam se


libertar das regras e valorizar o estilo do artista na obra. Ela se caracteriza por aderir os sentimentos,
a imaginação, o nacionalismo e a natureza, através das paisagens.

Presenciamos um contraste entre o estilo anterior e o Romantismo que surgiu por volta do
século XIX. Século agitado por mudanças social, políticas e culturais causadas pela Revolução Industrial
e pela Revolução Francesa.

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Naturalismo
Contexto histórico

O Naturalismo surgiu na França, em 1870, com a publicação da obra “Germinal” de Émile


Zola. O livro fala das péssimas condições de vida dos trabalhadores das minas de carvão na França
do século XIX.

O naturalismo é uma ramificação do Realismo e uma das suas principais características é a


retratação da sociedade de uma forma bem objetiva. Os naturalistas abordam a existência humana
de forma materialista. O homem é encarado como produto biológico passando a agir de acordo com
seus instintos, chegando a ser comparado com os animais.

Segundo o Naturalismo, o homem é desprovido do livre-arbítrio, ou seja, o homem é uma


máquina guiada por vários fatores: leis físicas e químicas, hereditariedade e meio social, além de estar
sempre à mercê de forças que nem sempre consegue controlar. Para os naturalistas, o homem é um
brinquedo nas mãos do destino e deve ser estudado cientificamente.

Contexto filosófico

O filósofo Paul Kurtz argumenta que a natureza é melhor explicada por referência aos
princípios materiais. Esses princípios incluem massa, energia e outras propriedades físicas e químicas
aceitas pela comunidade científica. Nesses termos, a acepção corrente de "naturalismo" implica a
afirmação não cética de que divindades, espíritos e fantasmas não são reais, e que não existe um
"propósito" na natureza. Tal crença absoluta no naturalismo é comumente referida como o
naturalismo metafísico, ou de forma equivalente, naturalismo ontológico.

Por outro lado, considerando-se o naturalismo encontrado nos métodos de trabalho - sem
necessariamente considerar o naturalismo como uma verdade absoluta com meras vinculações
filosóficas, esse é então chamado de naturalismo metodológico. Filosofia de aquisição de
conhecimento; e a afirmação anterior sustenta-se atualmente, contudo de forma cética.

Contexto artístico

Os romances naturalistas destacam-se pela abordagem extremamente aberta do sexo e pelo


uso da linguagem falada. O resultado é um diálogo vivo e extraordinariamente verdadeiro, que na
época foi considerado até chocante de tão inovador. Ao ler uma obra naturalista, tem-se a
impressão de se estar a ler uma obra contemporânea, que acabou de ser escrita. Os naturalistas
acreditavam que o indivíduo é um mero produto da hereditariedade e o seu comportamento é fruto
da educação e do meio em que vive e sobre o qual age.

A perspectiva evolucionista de Charles Darwin inspirava os naturalistas, que acreditavam ser


a Seleção Natural impulsionadora da transformação das espécies. Assim, predomina nesse tipo de
romance o instinto, o fisiológico e o natural, retratando a agressividade, a violência, o erotismo
como elementos que compõem a personalidade humana. Ao lado de Darwin, Hippolyte Taine e
Auguste Comte influenciaram de modo definitivo a estética naturalista.

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Conclusão

De maneira aprofundada, todavia resumida explicamos sobre a Arte e Tecnologia,


Estética e filosofia da arte e os contextos históricos, filosóficos e artístico (Realismo, Simbolismo,
Romantismo e Naturalismo) e principal, mostramos a Importância dos Temas.

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Bibliografia
 http://www.ida.unb.br/arte-e-tecnologia
 http://www.filosofia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=228
 https://www.infoescola.com/literatura/realismo/
 https://www.todamateria.com.br/simbolismo-caracteristicas-e-contexto-historico/
 https://blogdoenem.com.br/simbolismo-contexto-historico-literatura-enem/
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Romantismo
 http://arteref.com/gente-de-arte/romantismo-movimento-artistico/
 http://educacao.globo.com/literatura/assunto/movimentos-literarios/naturalismo.html
 https://www.infoescola.com/literatura/naturalismo/

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