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Cap 09
Cap 09
'?FE
% G) % 3C , 3C e
Q 9-2
as coordenadas (em metros) das três
=C A
Qual a localização do centro de massa da atmosfera da partı́culas cujas respectivas massas designamos por ,
# e E . Então a coordenada ? do centro de massa é
Terra?
A ? A ? E ? E
? # #
A # E
" '0: "7%DH1 "7% "1%&I)> "1%
4 J
( " 0: " "
m
4
9.2 Problemas e Exercı́cios enquanto que a coordenada C é
A
A E E
9.2.1 O Centro de Massa # #
C C C
C
A # E
E 9-1 (9-1/6 edição) " I0( "1%DG)> "1% "7%DH1 "7%
4 1
: " 0( " "
m
(a) A que distância o centro de massa do sistema Terra- 4
Lua se encontra do centro da Terra? (Use os valores
das massas da Terra e da Lua e da distância entre os (b) A medida que a massa da partı́cula de cima é au-
dois astros que aparecem no Apêndice C.) (b) Expresse mentada o centro de massa desloca-se em direção àquela
a resposta do item (a) como uma fração do raio da Terra. partı́cula. No limite, quando a partı́cula de cima for mui-
to mais massiva que as outras, o centro de massa coin-
(a) Escolha a origem no centro da Terra. Então a
cidirá com a posição dela.
distância do centro de massa do sistema Terra-Lua
é dada por
E 9-12 K (9-9/6 )
Uma lata em forma de cilindro reto de massa L , al-
onde
é a massa da Lua, é a massa da Terra, a tura M e densidade uniforme está cheia de refrigerante
é a separação média entre Terra e Lua. Tais valores (Fig. 9-30). A massa total do refrigerante é . Fazemos
encontram-se no Apêndice C. Em números temos, pequenos furos na base e na tampa da lata para drenar
!"#$#&%&'(*)!"+% o conteúdo e medimos o valor de N , a distância verti-
," #$# .- /10," #32 cal entre o centro de massa e a base da lata, para várias
situações. Qual é o valor de N para (a) a lata cheia e
,"5
4 4 m (b) a lata vazia? (c) O que acontece? com N enquanto a
( 789" 5 lata está sendo esvaziada? (d) Se é a altura do lı́quido
(b) O raio da Terra é 6
m, de modo que que resta
? em um determinado instante, determine o va-
temos lor de (em função de L , M e ) no momento em que
!" 5 o centro de massa se encontra o mais próximo possı́vel
4 4 ":*;(
: 8!" 5
da base da lata.
6
(a) Como a lata é uniforme seu centro de massa está
Observe que a fração entre as massas é localizado no seu centro geométrico, a uma distância
)
- /10<!"1#=2 0(1 ) - MO acima da sua base. O centro de massa do refri-
> 1<!" #3#
gerante está no seu centro geométrico, a uma distância
? )
O acima da base da lata.) Quando a lata está cheia tal
posição coincide com MPO . Portanto o centro de massa
da lata e com o refrigerante que ela contém está a uma E 9-13 (9-10/6 )
distância
)% )% Dois
"
patinadores, um com - kg de massa e o outro com
L MO MPO M 4 kg, estão de pé em um rinque de patinação "no gelo
NQ
)
L segurando uma vara de massa desprezı́vel com m de
comprimento. Partindo das extremidades da vara, os pa-
acima da base, sobre o eixo do cilindro.
tinadores se puxam ao longo da vara até se encontrarem.
"
(b) Consideramos ) agora a lata sozinha. O centro de
Qual a distância percorrida pelo patinador de 4 kg?
massa está em MPO acima da base, sobre o eixo do ci-
lindro. ? A falta de atrito com o gelo implica que efetivamente
(c) A medida que decresce o centro de massa do re- os patinadores e a vara formem um sistema mecanica-
frigerante
) na lata primeiramente diminui, depois cresce
mente isolado, i.e. sobre o qual não atuam forças exter-
até MPO novamente. nas. Portanto, a posição do centro de massa não pode
(d) Quando a superfı́cie
?
superior do refrigerante está a alterar-se quando ou um, ou o outro ou ambos patinado-
uma distância acima da base da lata a massa restante res puxarem a vara.
R do refrigerante na lata é R
@? OSM % , onde é
? Suponha que o patinador de - kg encontre-se à esquer-
a massa quando a lata está cheia (
TM ). O centro? de) da e que o centro de massa seja escolhido
?
como
"
a origem
massa do refrigerante está apenas a uma distância O do sistema de coordenadas (i.e.
), e que seja
?
da base da lata. Logo " a distância desde o centro de massa até o patinador de
)% R @? O 1 ) % 4 kg. Então temos
L MO
N
R - =" ? %
Y ";?
L ? W W 4 "(
)% @? % ' ? )% X
-c "
L MO OSM O 4
?
L OSM - H" ?U% "?
# ? # Portanto, temos W
d4 , donde tiramos
LTM
)( ?U% (1) - "
? (*)
LTM
" -
m
Encontramos a posição mais baixa do centro de massa
da lata com refrigerante igualando a zero a ? derivada de N Note que o fato dos patinadores terminarem em contato
?
em relação a e resolvendo em relação a . A derivada implica que basta um deles puxar a vara para que AM-
é dada por BOS se movam em relação ao gelo. Se ambos puxarem
V ) ? # ?U#% a vara, eles apenas chegam mais rápido à posição fi-
N LTM nal, sobre o centro de massa. Mas basta um deles puxar
V ?
)( ?Y% W ): ?Y% #
LTMXW LTM a vara, que o outro será necessariamente arrastado em
#?F# ) L M ? WZL M # direção ao centro de massa, quer queira, quer não. Voce
)( ?Y% # percebe isto?
LTM
#D?F# ) ? # "
A solução de L M WZL M
é
E 9-14 (9-11/6 )
? [ ) ""
LTM ]\
Um velho Galaxy com uma massa
W 0" de 4 kg está via-
L_^ jando por uma estrada reta a km/h. Ele é seguido por
? "1" 1"
Usamos a solução positiva pois é? positivo. um Escort com uma massa de kg viajando a
Substituindo-se agora o valor de na Eq. (1) acima e km/h. Qual a velocidade do centro de massa dos dois
simplificando, encontramos finalmente que carros?
Sejam e e f e a massa e a velocidade do Galaxy e
M`L b
g
NP
a
\
W e f g a massa e velocidade do Escort. Então, con-
L forme a Eq. (9-19), a velocidade do centro de massa é
dada por
e f e g f g
9.2.2 A segunda lei de Newton para um sistema de f
e g
partı́culas G) "1"1%&'0"7% H "1"1%DI"7%
4 ;)
) "1" 1""
km/h
4
Note que as duas velocidades estão no mesmo sentido, verticalmente. A que distância do canhão o outro frag-
de modo que ambos termos no numerador tem o mesmo mento atinge o solo, supondo que o terreno seja plano e
sinal. As unidades usadas não são do Sistema Interna- a resistência do ar possa ser desprezada?
cional.
Precisamos determinar as coordenadas do ponto de
explosão e a velocidade do fragmento que não cai reto
E 9-19 (9-18/6 ) para baixo. Tais dados são as condições iniciais para
01" um problema de movimento de projéteis, para determi-
Ricardo, de massa igual a kg, e Carmelita, que é mais nar onde o segundo fragmento aterrisa.
leve,
" estão passeando no Lago Titicaca em uma canoa de Consideremos primeiramente o movimento do projétil
kg. Quando a canoa está em repouso na água
calma, original, até o instante da explosão. Tomemos como ori-
eles trocam de lugares, que estão distantes m e posi- gem o ponto de disparo, com o eixo ? tomado horizontal
cionados simetricamente em relação ao centro da canoa. e o eixo vertical, positivo para cima. A componente
C
Durante a troca, Ricardo percebe que a canoa se move
" C da velocidade é dada por fl
m fSn$oWqp7r e é zero no
4 cm em relação a um tronco de árvore submerso e cal- instante de tempo rc
TfSnsoOp
fSnSOtp % sen utn , onde fSn
cula a massa de Carmelita. Qual a massa de Carmelita? é a velocidade inicial e utn é o ângulo de disparo. As
Chamemos de LZh e L as massas de Ricardo e Car- coordenadas do ponto mais alto são
melita. Suponhamos que o centro de massa do sistema ?
df nwv rx
yf { n zD|7} u n&~ r
formado pelas duas pessoas (suposto
?
mais perto de Ri- H% #
cardo) esteja a uma distância do meio da canoa de f n
sen utn Dz |7} utn
comprimento i e massa . Neste caso p
I)"1%=#
? b ? b " k " k t>*
i ? i
/( 0 sen Dz |1}
m
LZh a ) W
L a )
e
A
Como não existe força externa, esta equação permane- #
ce igualmente válida após a troca de lugares, uma vez C
f n t
o
r W # p7r
que as posições de ambos são simétricas em relação ao A #
f n #
meio do barco. A diferença é que o centro de massa do
# sen utn
sistema formado pelas duas pessoas mudou de lado no p
);? A I)"1%H#
barco, ou seja, sofreu uma variação de . Para deter- # " k -
?
# /( 0 sen
m
minar o valor de , basta usar a observação relacionada
ao tronco de árvore submerso, que andou uma distância Já que nenhuma força horizontal atua no sistema, a com-
)S? " "( ponente horizontal do momento é conservada. Uma vez
d4 cm
4 m que um dos fragmentos tem velocidade zero após a ex-
? ": ) plosão, o momento do outro fragmento tem que ser igual
Portanto, usando
na equação acima obtemos a
ao momento do projétil originalmente disparado.
massa de Carmelita:
A componente horizontal da velocidade do projétil ori-
) ?Y% ?
LZh ijO W W ginal é fSn zD|7} utn . Chamemos de L a massa do projétil
LZ
) ? inicial e de (n a velocidade do fragmento que se move
ijO
0":I ) "(*)% '1"1%DI"(*)% horizontalmente após a explosão. Assim sendo, temos
O W
) "(*)
W - 0
kg L
O Lf n{zD|7} u n
) n
)
uma vez que a massa do fragmento em questão é LdO .
Isto significa que
E 9-20 (9-15/6 ) )
n
f n{zD|7} u n
Um projétil é disparado
);" por um canhão com uma "7velo-
k
cidade inicial de m/s. O ângulo do disparo é em ):I);"7% " k );"
zD|7}
m/s
relação à horizontal. Quando chega ao ponto mais al-
to da trajetória, o projétil explode em dois fragmentos Agora considere
"
um projétil lançado horizontalmente
)"
no
de massas iguais (Fig. 9-33). Um dos fragmentos, cu- instante 9 r
com velocidade
@? %
de m/s
Ht>*
a partir do
- 1%
ja velocidade imediatamente após a explosão é zero, cai ponto com coordenadas n 3C n
m. Sua
# )
coordenada C é dada por " C
C nWpr O , e quando (d) Como os sacos estão conectados pela corda, que pas-
ele aterrisa
)
temos C
. O ?tempo até a aterrisagem é sa pela roldana, suas acelerações tem a mesma magni-
rj
C S
n
O p e a coordenada do ponto de aterrisagem tude mas sentidos opostos. SeA é a aceleração de # ,
é então Wc é a aceleração de . A aceleração do centro
) de massa é
? ? ? \ C n A % # # W A
n :n&r
n (n Wc
p X
A #
] A #
):H - 7%
t )" \ - Aplicando a segunda lei de Newton para cada saco te-
/( 0
m mos
A A
A que distância o projétil cairia se não tivesse havido saco leve pW!
W
# pW!
#
explosão? saco pesado
9.2.4 Conservação do Momento Linear velocidade final (após o homem haver pulado fora). Seja
¤ a massa do homem. Sua velocidade inicial é a mes-
ma do carrinho e sua velocidade final é zero. Portanto a
E 9-33 (9-27/6 ) conservação do momento nos fornece
"" ¤ %
Um homem de kg, de pé em uma superfı́cie
"(S" de atrito f
f
desprezı́vel, dá um chute em uma pedra de : /1kg, " fa-
zendo com que ela adquira uma velocidade de m/s. de onde tiramos a velocidade final do carrinho:
Qual a velocidade do homem depois do chute? ¤ %
f
f
Como nenhuma força com componente horizontal atua G)> 1%D -c /7%
(
no sistema homem-pedra, o momento total é conserva-
1/
m/s
do. Como tanto o homem como a pedra estão em repou- :* )>
so no inı́cio, o momento total é zero antes bem como A velocidade da carrinho aumenta por W
4 4
depois do chute, ou seja m/s. Para reduzir sua velocidade o homem faz com que
o carrinho puxe-o para trás, de modo que o carrinho seja
Q£ f £ ¤ f ¤
"
impulsionada para a frente, aumentando sua velocidade.
mo?
NOTA: na 4 edição do livro brasileiro [bem como em Após a trava ser solta, a cápsula (que tem menos massa)
algumas da edições anteriores],
1/ erroneamente não apa-
viaja com maior velocidade e podemos escrever
rece a massa do carrinho ( kg) no enunciado. Na
¥¨
edição a massa aparece. Todas as edições originais do f
§f f Rs©ª
livro (em inglês) fornecem a massa do carrinho.
onde f Rs©ª é a velocidade relativa. Substituindo esta ex-
O momento linear total do sistema homem-carrinho pressão na equação da conservação do momento obte-
é conservado pois não atuam forças externas com com- mos
ponentes horizontais no sistema. Chamemos de a ¥B % ¥ ¥B Rs©ª
massa do carrinho, f a sua velocidade inicial, e f sua f¦
f f f
de modo que partı́cula mais pesada. Os dois outros momentos são re-A
¥ % presentados por vetores P apontando num ângulo u
f W f R$©ª e u # no quarto quadrante, de mo-
f
¥Y
no primeiro
A
quadrante
/1"1k
do que u #
u
(condição do problema).
¥ Como a componente vertical do momento deve conser-
fW Rs©ª var-se, temos com as convenções acima, que
B
¥ f
f sen u A W f sen u #
"
S"1" - " I/("7% );/"
W );/1" - "
m/s onde f é a velocidade dos pedaços menores. Portan-
A
toA devemos/1"1necessariamente ter que u ®
u # e, como
k A k
A velocidade final da cápsula é u u #
, temos que u ?
u #
§4 - .
);/" /(" 01)"" Conservação da componente do momento produz
f
df ¥ f Rs©ª
m/s ) AS
f zD|7} u
(b) A energia cinética total antes da soltura da trava é
A Consequentemente, a velocidade do pedaço maior é
«
#
¥Y % f #
#E A E# '1"1% - k
A A T
f zD|7} u
z&|1} 4
4 m/s
#
I)/" - "7%DG;"1"1% # 1 )7!" n
?
J
no sentido negativo do eixo . O ângulo entre o vetor
A energia cinética total após a soltura da trava é velocidade do pedaço maior e qualquer um dos pedaços
A A menores é
« # #
# ¥ f ¥ # f 0" k - k - k
A A W!4
I)/"1%&G);/"7% # H - "7%D'07);"1"1% #
# #
A
1 )7 - ," n
J 9.2.5 Sistemas de Massa Variável: Um Foguete
E
)> "0,"
Um foguete em repouso no espaço, em uma região em
m/s
que)(a força gravitacional é 0(desprezı́vel,
8"´ 8"´
tem uma massa
de -1- kg, da qual kg são combustı́vel.
0"
O consumo de combustı́vel do motor é de (4 *)1 kg/s e a
E 9-56 (9-47/6 )
velocidade de escapamento) dos " gases é de km/s. O
motor é acionado durante - s. (a) Determine o em- Duas longas barcaças estão viajando na mesma direção
puxo do foguete. (b) Qual é a massa do foguete depois e no mesmo sentido" em águas tranqüilas; uma com
que o motor é desligado? (c) Qual é a velocidade final uma)" velocidade de km/h, a outro com velocidade
do foguete? de km/h. Quando estão passando uma pela outra,
(a) Como se ve no texto logo abaixo da Eq. 9-46, o operários jogam ""1" carvão da mais lenta para a mais rápida,
empuxo do foguete é dado por µ
d6¶¯ , onde 6 é a taxa à razão de kg por minuto; veja a Fig. 9-38. Qual
de consumo de combustı́vel e ¯ é a velocidade0do a força adicional que deve ser fornecida pelos motores
" gas das duas barcaças para que continuem a viajar com as
E
exaustado.
(*)1!No" presente problema temos 6·
4 kg e
mesmas velocidades? Suponha que a transferência de
¯
m/s, de modo que
E carvão se dá perpendicularmente à direção de movimen-
0"7%D': )7," % - !" 5
µ
]6¶¯P
4
N to da barcaça mais lenta e que a força de atrito entre as
embarcações e a água não depende do seu peso.
(b) A massa do combustı́vel ejetado é dada por
L k
6¢¸<r , onde ¸<r é o intervalo de tempo da quei-
ma de combustı́vel. Portanto
0"7%DI) - "7% *);"!" ´ 9.2.6 Sistemas de Partı́culas: Variações na Energia
L k
4
kg Cinética
A massa do foguete após a queima é
dL W¹L k I)> -- *);"7%j," ´
L
W E 9-60 (9-55/6 )