Arô: título de honra às autoridades na nação ketu,
Okê Arô!: Saudação usada para Oxossi que pode ser interpretada como “Salve o Grande Caçador ou dono das matas/montanhas!
Agô: pedido de licença,
Oxóssi: Orixá do culto de candomblé no Brasil, herdado pelo povo africano
aqui escravizado, ligado à força da mata e da floresta. É o rei da nação Ketu. Divindade ligada à caça, à fartura e ao sustento. Caçava para sustentar seu povo sem nada deixar faltar. Também é considerado o guardião dos caçadores. É também o orixá ligado às artes e à contemplação. Seu nome vem do iorubá oṣóòsi. É também chamado de Odé, que quer dizer caçador.
Saravá: Palavra de origem banto, utilizada nas religiões afro-brasileiras. É
comum no culto de candomblé da nação Angola e na umbanda. É uma saudação, como se quisesse dizer “Salve!”.
Alarê: pessoa que recebeu justiça, que foi absolvida.
Palavras sem tradução ou interpretação encontradas: Barê, Corajó, Bareô:
• Traços discursivos: Rei da Mata é caçador.
Atavismo
• TEXTO: Edila Mangabeira
• Cópia Manuscrita • Primeira audição realizada em 21 de outubro de 1951 no Auditório do M. Educação, Rio de Janeiro, pela soprano Maria Sylvia Pinto. Traços linguísticos lexicais:
Samba: gênero musical de raiz africana nascido no Rio de Janeiro.
Macumba: vocábulo originário do quimbundo, um dos dialetos banto
(Ma’kôba). Está ligado a uma dança ou instrumento de percussão africano, erroneamente utilizado de forma pejorativa para citar religiões de culto afro-brasileiro.
Angú: Doce muito apreciado na culinária brasileira preparado com farinha
de milho (fubá) e água. Pode ser preparado também com farinha de mandioca ou farinha de arroz. A palavra pode vir de “àgun” do idioma africano “fon” e se refere a uma papa de inhame sem tempero. Também pode vir da palavra “a'ngu”.
Cuíca: Instrumento de percussão
Maxixe: Dança brasileira de raiz africana e criada no Rio de Janeiro.
Lundu: Gênero musical e dança brasileira de raiz africana. Surgiu no Brasil
no final do século XVIII e influenciou mais tarde o ritmo maxixe.
Aberém: Prato típico da cozinha baiana, preparado com milho ou arroz,
sal, moído na pedra, macerado em água e cozido em folhas de bananeira. No candomblé é oferenda para Omolú e Oxumaré.