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Matematica Aplicada A Economia
Matematica Aplicada A Economia
2011/1
SUMÁRIO
1. FUNÇÕES DE DUAS VARIÁVEIS 1
1.1. FUNÇÕES HOMOGÊNEAS 3
1.2. CURVAS DE NÍVEL 4
1.3. SITE RELACIONADO 5
1.4. RESPOSTAS 6
2. DERIVADAS DE FUNÇÕES DE DUAS VARIÁVEIS 9
2.1. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DAS DERIVADAS PARCIAIS 11
2.2. TAXAS DE VARIAÇÃO 12
2.3 ELASTICIDADE 13
2.4. DERIVADAS PARCIAIS DE SEGUNDA ORDEM 15
2.5. HESSIANO 16
2.6. REGRA DA CADEIA(RC) 17
2.7. FUNÇÃO IMPLÍCITA 18
2.8. DERIVAÇÃO IMPLÍCITA 19
2.9. TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO 21
2.10. SITES RELACIONADOS 22
2.11. RESPOSTAS 22
3. DIFERENCIAIS 24
3.1. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTICA DA DIFERENCIAL 25
3.2. DERIVADA COMO UM QUOCIENTE 26
3.3. DIFERENCIAL TOTAL 27
3.4. RESPOSTAS 29
4. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE UMA FUNÇÃO 30
4.1. PONTO CRÍTICO 31
4.2. FUNÇÃO CRESCENTE E FUNÇÃO DECRESCENTE 31
4.3. DETERMINAÇÃO DOS INTERVALOS DE CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO 31
4.4. DETERMINAÇÃO DOS EXTREMOS RELATIVOS DE UMA FUNÇÃO 32
4.4.1. TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA(TDP) 32
4.4.2. TESTE DA DERIVADA SEGUNDA(TDS) 33
4.5. CONCAVIDADE E INFLEXÃO 34
4.5.1. TESTE DA CONCAVIDADE 34
4.5.2. PONTO DE INFLEXÃO 34
4.6. TAXA DE VARIAÇÃO DE UMA TAXA DE VARIAÇÃO 36
4.7. WINPLOT 37
4.8. SITES RELACIONADOS 38
4.9. RESPOSTAS 38
5. MÁXIMOS E MÍNIMOS DE FUNÇÕES DE DUAS VARIÁVEIS 40
5.1. PONTO CRÍTICO DE UMA FUNÇÃO DE DUAS VARIÁVEIS 41
5.2. CRITÉRIO PARA CARACTERIZAÇÃO DE PONTOS EXTREMANTES 42
5.3. MÁXIMOS E MÍNIMOS CONDICIONADOS 43
5.3.1. MÉTODO DA SUBSTITUIÇÃO 44
5.3.2. MÉTODO DOS MULTIPLICADORES DE LAGRANGE 45
5.4. SITES RELACIONADOS 46
5.5. RESPOSTAS 47
6. INTEGRAL INDEFINIDA 48
6.1. PRIMITIVA 48
6.2. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA INTEGRAL INDEFINIDA 48
6.3. REGRAS DE INTEGRAÇÃO 49
6.4. SITES RELACIONADOS 55
6.5. RESPOSTAS 56
7. INTEGRAL DEFINIDA 58
7.1. PROPRIEDADES BÁSICAS 59
7.2. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA INTEGRAL DEFINIDA 60
7.3. ÁREA DA REGIÃO ENTRE DUAS CURVAS 61
7.4. EXCEDENTE DO CONSUMIDOR 64
7.5. EXCEDENTE DO PRODUTOR 65
7.6. SITES RELACIONADOS 66
7.7. RESPOSTAS 66
8. BIBLIOGRAFIA 67
9. APÊNDICE 68
1.CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS 68
2. OPERAÇÕES COM FRAÇÕES 69
3. SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES 69
4. INTERVALOS 70
5. OPERAÇÕES COM CONJUNTOS 71
6. PRODUTOS NOTÁVEIS 72
7. FATORAÇÕES COMUM E DIFERENÇA DE DOIS QUADRADOS 73
8. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DE 1O GRAU 73
9. RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DE 2O GRAU 74
10. PRODUTO NULO 75
11. RESOLUÇÃO DE INEQUAÇÕES DO 1O GRAU 75
12. RESOLUÇÃO DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO 1O GRAU 76
13. POTÊNCIAS 77
14. EQUAÇÃO PONTO-DECLIVIDADE 78
15. IMAGEM DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO 79
16. RESPOSTAS 80
17. DERIVADAS DE FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL 82
17.1. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO OU FUNÇÃO DERIVADA 82
17.2. REGRAS DE DERIVAÇÃO 82
17.3. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO 87
17.4. APLICAÇÕES DE DERIVADAS 88
17.5. SITES RELACIONADOS 90
17.6. RESPOSTAS 90
18. BIBLIOGRAFIA 92
1. FUNÇÕES DE DUAS VARIÁVEIS
Uma função f de duas variáveis é uma relação que a cada par ordenado de números reais (x,y) faz
Exemplo:
Seja a função dada por f(x,y) = x 2 y 2 . Determine f(0,0), f(–1, –1), f(1,2), Dom f e Im f.
Solução:
d) O domínio de uma função de duas variáveis é o conjunto de pares ordenados do para os quais a função
tem sentido, neste caso, para os quais a f(x,y) = x2 y 2 é um número real. Como x2 +y2 0, para qualquer
(x,y) , o Dom f = .
e) A imagem de f é o conjunto formado pelas imagens de todos os elementos do domínio de f, neste caso, como a
Observação:
1
E1) Seja a função dada f(x,y) = x2 + y2 (duas variáveis). Encontre:
3x
E2) Seja a função dada por f(x,y) = . Determine:
y x
1
E3) Seja f(x,y) = . Determine:
2
x y
ln x
1) f(x,y)= 2) f (x, y) 3) f(x,y)= ln (x2- y + 1) 4) f(x,y) =
x 1
E5) Uma loja vende apenas dois produtos, o primeiro a 50 u.m. a unidade e o segundo a 60 u.m. a unidade.
a)função receita
b)a representação gráfica dos pontos (x,y) para os quais a receita é 300 u.m.
2
1.1. FUNÇÕES HOMOGÊNEAS
Uma função z = f( x1, x2...xn ) é dita homogênea de grau m se, 0, f( 1, 2 ... xn ) = f( x1, x2...xn ).
Interpretação:
m
número real (lambda) positivo, o valor da função f ficará multiplicado por .
Exemplo:
Verifique se a função dada por f(x,y) = x 3 y3 é homogênea, em caso afirmativo determine o grau.
Solução:
Observação:
Como f (λx, λy) λ3 / 2 .f (x, y) , se multiplicarmos, por exemplo, x e y por 4, a f(x,y) ficará multiplicada
E8) Uma função f é homogênea de grau –2. Se f(4,2) = 10, encontre f(2,1).
E9) Verifique se as funções abaixo são homogêneas, em caso afirmativo determine o grau.
2x
5) f(x,y) = xy – x2 6) f(x,y) = xy + 5x 7) f(x,y) = 2x2 + 3xy – y2 8) f(x,y) =
3y
10x 3y
9) f(x,y) = 2y 4 10) f(x,y) = 5 6xy 2 11) f(x,y) = y3 + 4xy2 + 3x2 12) f(x,y) =
x4
2x 2
E10) Seja a função dada por f(x,y) = x
.
x 2y
1) Determine e represente graficamente o domínio da f;
E11) Uma função P = f(x,y) é homogênea do grau –1. Por quanto devem ser multiplicados x e y para
3
1.2. CURVAS DE NÍVEL
Exemplo:
Solução:
4
E12) Esboce as curvas de nível das funções:
1) z = y – x2 para z = 0, z =1 e z =2
2) z = y – x para z = 0, z =2 e z =4
3) z = y – ln x para z = 0, z =1 e z =2
E14) Seja C(x,y) = 2x + 3y + 5 a função Custo Total para dois produtos de quantidades x e y. Faça as curvas
As curvas de nível da função Custo são denominadas curvas de isocusto, pois representam as combinações
E15) Seja P(x,y) = x2.y a função Produção de uma empresa, onde x e y são quantidades de insumos(mão–
As curvas de nível da função Produção são denominadas isoquantas, pois representam as combinações
E16) Seja U(x,y) = xy a função que dá a utilidade de um consumidor que deseja adquirir dois produtos em
As curvas de nível da função Utilidade são denominadas curvas de indiferença, pois representam as
E17) Seja q1( p1, p2 ) = –p1 2+ p2 + 2 a função Demanda de um produto em função do próprio preço p 1 e do
preço p2 de outro produto que lhe é substituto. Faça as curvas de nível para q1 = 0 , q1 = 2 e q1 = 4.
As curvas de nível da função Demanda são denominadas curvas de isodemanda, pois representam as
www.uel.br/revistas/geografia/V14N1/Artigo15.pdf
5
1.4. RESPOSTAS
E1) 1) 5 2) 0 3) 25 4) 5) [0,
9 3
E2) 1) –3 2) - 3) 4){(x, y) /y x}
10 2
1 2
E3) 1) 1 2) 3) 4){(x, y) /y x2 }
4 2
2 2
E4) 1) {(x, y) /y x 1} 2) {(x, y) /y 2x 1}
3) {(x, y) /y x 2 1} 4) {(x, y) /x 0e x }
E6) 180
E7) 0,8
E8) 40
9) Sim, grau 2 10) Sim, grau 0,6 11) Não 12) Sim, grau –1
1
E11)
2
6
E12) 1) 2) 3)
y y y
x
x
E13)
y
E14)
y
E15)
7
E16)
E17)
p2
p1
8
2. DERIVADAS DE FUNÇÕES DE DUAS VARIÁVEIS
Se y = f(x) é uma função de uma variável real, sua derivada f ’(x) = lim f (x x) f (x) pode ser
x 0 x
interpretada como a taxa de variação de y em relação a x ou como a função declividade da reta tangente
ao gráfico de f.
Se z = f(x,y) é uma função de duas variáveis, podemos falar em duas derivadas, por isso, denominadas
derivadas parciais. Uma derivada parcial é obtida quando x varia e y permanece constante e, a outra, quando
Exemplo:
Seja a função dada por f(x,y) = x2 + y2 – 2x3y + 5xy4 – 1 . Determine as derivadas parciais de f.
Solução:
4) z = 5) z = 2xy 6) z =
x2 y2 1
3x 2y 4y
1 1
7) z = (2x – y)exy 8) z = 2x2y.ln 2y 9) z = + ln exy
x 2y
9
E2)Sejam px = 8 – x e py = – 2y + 34 as equações da demanda para dois produtos de quantidades x e y.
E3) Seja z x 0,75.y0,25 uma função Produção. Determine as funções Produção Marginal.
Nota: Dois produtos são chamados de produtos substitutos se o aumento da demanda de um resulta na
diminuição da demanda do outro. Produtos substitutos são competitivos, como manteiga e margarina. Dois
E4) Se qx = –px –2py + 10 a função que descreve a demanda de um produto em função do seu preço p x e do
do preço de outro produto. Esses produtos são substitutos ou complementares ? Por que ?
E5) A produção semanal de certa fabrica é dada pela função P(x,y) = 1200x + 500y + x 2y –x3 – y2 unidades,
especializados.
2) Use os métodos de análise marginal(uso de uma derivada parcial) para estimar a variação da produção
E6) Um fabricante estima que a produção mensal de certa fábrica é dada pela função de Cobb-Duglas
em homens-hora:
2) O fabricante deve aumentar o capital imobilizado ou o volume de mão-de-obra para aumentar mais
rapidamente a produção ?
10
2.1. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DAS DERIVADAS PARCIAIS
Considere a superfície abaixo, gráfico de uma função z = f(x,y).
z = f(x,y)
y1= k
x1
x z= f(x,k)
Exemplo:
Encontrar a declividade da reta tangente à curva resultante da intersecção de: f(x,y) = x2 + y2 – 2x3y + 5xy4– 1
Solução:
A intersecção do plano com o gráfico da f é uma curva com a direção do eixo y, logo at = (x1,y1).
Como (x,y) = 2y – 2x3 + 20xy3 e (–1,1) = –16, a declividade da reta tangente é a = –16.
11
1
E8) Dada a função f(x,y) = y2 , determine :
2
x y2
1) o domínio de f 2) fx(3,4) 3) fy(3,4)
4) o coeficiente angular da reta tangente à curva que é a intersecção do gráfico de f com o plano x = 3 no
ponto em que y = 4.
3) Encontre
fornece a taxa de variação de f(x,y) em relação à x para y = k (constante), isto é, mede a taxa de variação
fornece a taxa de variação de f(x,y) em relação à y para x = k (constante), isto é, mede a taxa de variação
E11) Uma placa de metal aquecida está situada em um plano xy de modo que a temperatura T no ponto (x,y)
é dada por T(x,y) =10( x2 + y2 )2 . Determine a taxa de variação de T em relação à distância no ponto
P(1,2) na direção:
12
2.3 ELASTICIDADE
Seja y = f(x) uma função.
y
y+ y f
0 x x+ x x
x y
A variação relativa em x é e a variação relativa em y é .
x y
y
y y x
A variação relativa média em y por unidade de variação relativa em x é y x . . (1)
x .
y x x y
x
f(x Δx) f(x) x
Como = f(x+ x ) – f(x), podemos escrever a (1) como . , cujo limite quando x tende
Δx y
x x dy x
a zero é . = f’(x). ou . .
y y dx y
Este limite fornece a variação percentual aproximada da função correspondente a uma variação de 1% em x.
Se y = f(x) representar a função demanda, onde x representa o preço unitário de venda do produto, então o
dy x
e= .
dx y
Exemplo:
Seja q = 110 – 4p2 a equação da demanda para um certo produto, onde q é a quantidade demandada e
a) a variação relativa da demanda quando o preço da unidade passa de 5 u.m. para 5,1 u.m.,
b) use o resultado anterior para obter uma aproximação da elasticidade da demanda para o preço de 5 u.m.,
13
Solução:
q
a) A variação relativa da demanda é dada por .
q
q 4,04
Para p =5, q = 10 e, para p = 5,1; q = 5,96, logo, = -4,04 e = = -0,404.
q 10
40,4
de 1% no preço p, representará um decréscimo de = 20,2 % na demanda.
2
dq p
c) A elasticidade da demanda é dada por e = . .
dp q
dq p 2
Como -8p e = -8p. = 8p . Para p = 5 e q = 10, temos e = -20
dp q q
Seja q = f(p1,p2) a equação da demanda de um certo produto em função do seu preço p 1 e do preço p2 de
outro produto .
p1
ec
p1 q q
de 1% no preço .
Observação:
14
Exemplo:
Seja q1 = p 2 p 10 a função que descreve a demanda de um certo produto em função do seu preço p 1 e do
1 2
Solução:
q p
Estamos interessados, nesse caso, na elasticidade cruzada, portanto: ec 1
. 2
.
p 2 q1
q1 p2 3 3
, q1= – 22 – 3 + 10 = 3 e ec 1. 1
p2 q1 3 3
Interpretação: Se o preço p2 aumentar 1%, a demanda do produto de quantidade q1 vai cair aproximadamente
1%(produtos complementares).
E12) Seja q1 = 200 ,6p1 0,3p 2 a equação que descreve a demanda da manteiga em função do seu preço
p1 e do preço p2 da margarina. Suponha que os preços desses produtos são p 1 = 300 e p2 = 200.
E13) Se qx = – px – 2py + 10 a função que descreve a demanda de um produto em função do seu preço p x e do
2 f 2
Derivadas puras: f ; f f yy
xx
x x y y
x 2
y2
f 2 2
Derivadas mistas ou cruzadas: f f yx ; f
xy
x y xy y x yx
Observação:
As derivadas parciais de segunda ordem mistas, são iguais para funções continuas com derivadas parciais
continuas.
15
Exemplo:
Encontrar as derivadas parciais de segunda ordem da função dada por f(x,y) = x 2 + y2 – 2x3y + 5xy4– 1
Solução:
2
f (x, y) 2 6y
2
x
(x,y) = 2x – 6x2y + 5y4
2
f (x, y) x2 20y 3
yx
2f
(x, y) 2 60xy 2
y2
3 3
(x,y) = 2y – 2x + 20xy
2
f (x, y) 6x 2 20y3
xy
E14) Determinar as derivadas parciais de segunda ordem das funções dadas por:
xy2
1) z = x2y – xy2 + 2x – y 2) z = xy 3) z = ln(xy) 4) z = e
2y
5) z = 6) z = x3y2 7) z = xe-y 8) z = xln exy
x
x
E15) Seja a função dada por z = .
y
1) Encontre as derivadas parciais de segunda ordem da z.
2.5. HESSIANO
f xx (x, y) f xy (x, y)
Chama-se Hessiano da função z = f(x,y) a função H(x,y) =
f yx (x, y) f yy (x, y)
Exemplo:
Calcule o Hessiano da função dada por f(x,y) = 2x3y2 + 4x2y4– 3 no ponto (1, -1)
16
Solução:
xx (x, y) 12xy 2 y4
fx(x,y) = 6x2y2 + 8xy4 2 3
xy (x, y) 12x y 32xy
yy (x, y) 4x 3 48x 2 y 2
fy (x,y) = 4x3y + 16x2y3 2 3
dz
Se z = x2y + 2xy2 , onde x = 2t e y = t2, encontre para t = 1.
dt
dz
z = 4t4 + 4t5 e daí, = 16t3 + 20t4.
dt
dz
Logo, (1) = 36
dt
dz
E17) Use a Regra da Cadeia para calcular (1) do problema acima.
dt
dz
E18) Determine , sendo:
dt
1) z = x2 + xy – y2 , x = 1 – t , y = et 2) z = x2y + xy – 3 , x = – t , y = ln t
17
2.7. FUNÇÃO IMPLÍCITA
Uma função dada na forma y = f(x) é chamada função explícita porque y está explicitado, isto é, isolado.
y y
x x
x2 +2y3 = 3xy.
y y y
x x x
O gráfico da equação y2 – x = 3 pode ser pensado como os gráficos de, pelo menos, duas funções y = f(x).
Nesse caso, dizemos que estas funções são definidas implícitamente pela equação.
O gráfico da equação x2 + y2 = 4 pode ser pensado como os gráficos de, pelo menos, duas funções y = f(x).
O gráfico da equação x2 +2y3 = 3xy pode ser pensado como os gráficos de, pelo menos, três funções y = f(x).
Em determinadas condições, uma equação F(x,y) = 0 pode definir uma ou mais funções y = f(x). Nesse caso,
18
essas funções são denominadas funções implícitas definidas pela equação F(x,y) = 0. Do último exemplo,
podemos observar que nem sempre é possível explicitar y na equação, isto é, escrever a função na forma
explícita.
E19) Encontre uma função y = f(x) definida implicitamente por cada uma das equações abaixo.
1) 2x – xy +1 = 0 2) x2 + y2 – 4 = 0 3) ey – x = 0
Exemplo:
dy
Encontre de uma função y = f(x) definida implicitamente pela equação x2 +2y3 = 3xy.
dx
Solução:
dy
Podemos encontrar a derivada = y’ de duas maneiras:
dx
1ª ) Derivação Implícita
Como Dx3xy é a derivada de um produto e Dx(y)p = Dx[f(x)]p = p.yp-1.y’, temos: 2x + 6y2.y’ = 3x.y’ + 3y
3y 2x
Logo: y’ = dy = (1)
dx 6y 2 3x
Esta fórmula é válida para todas as funções deriváveis que a equação x2 +2y3 = 3xy define implicitamente. Se
queremos, por exemplo, a derivada no ponto 1, devemos encontrar primeiro o correspondente valor de y na
19
2ª ) regra da Cadeia
dz dx dy
Como, neste caso, 0 , pois z = 0 e 1 , resulta: 0 = .1 .
dx dx dx
dy
=– .
dx
dy x
dx = –
Que é uma fórmula válida para todas as funções deriváveis que a equação F(x,y) = 0 define implicitamente.
dy
= – x = – 2x 3y = 3y 2x (2)
dx 6y 2 3x 6y 2 3x
dy
E20) Encontre as derivadas das funções y = f(x) definidas implicitamente pelas equações:
dx
dy
E21) Determine para a função ( 2x – 1 )4 + 10 = y2 + 20, dada em forma implícita.
dx
dy
E22) Seja y = f(x) uma função dada implicitamente pela equação e xy + 3x = 3y3+ 4 . Encontre (1,0).
dx
dy
E23) Seja y = f(x) uma função dada implicitamente pela equação ln (xy) = 2x – 2y2 . Encontre (1,1).
dx
20
2.9. TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO
Se z = F(x,y) é uma função e z = k(constante) , a equação F(x,y) = k representa todas as combinações
de x e y que fornecem o mesmo valor k para a função F. Seja y = f(x) uma função definida implícitamente pela
equação F(x,y) = 0.
dy x
TMS =
dx
A TMS representa, aproximadamente, a quantidade de y que pode ser substituída por uma unidade de x,
Exemplo:
Encontre a TMS no ponto (4,3), onde U = 6xy + 9x +3y +3 é a função que dá a utilidade de um consumidor
Solução
U
U dy 6y 9 , logo TMS(4,3) = 27
= 6y + 9 e = 6x + 3 TMS = x = –1
x dx U 6x 3 27
y
Interpretação: A utilidade do consumidor no ponto (4,3), será aproximadamente a mesma se for substituída
E24) Seja U = x2y a função utilidade de um consumidor que deseja adquirir dois produtos de quantidades x e y.
3) Qual a quantidade de y que pode ser substituída por uma unidade de x, em (4,5), usando y = f(x) ?
E25) Seja z =10x2y a função Produção de uma empresa que utiliza dois insumos em quantidades x e y.
21
2.10. SITES RELACIONADOS
http://didisurf.googlepages.com/calculo2
http://didisurf.googlepages.com/calculo2
http://www.ucs.br/ccet/denq/prof/ana/deripar.htm
http://www.las.pucpr.br/anderson/arquivos/DERIVADAS%20PARCIAIS.pdf
http://www.pucrs.br/famat/demat/facin/calcb/material_200502/Topico_09_Derivadas_parciais.pdf
http://www.dmat.ufba.br/mat042/aula26/aula26.htm
http://www.sorocaba.unesp.br/professor/luiza/CDI-III/func3.pdf
http://www.esce.ips.pt/disciplinas/licenciatura/pe/materiais/Adm/Aulas%20Te%C3%B3ricas_elastic_T.Cons.pdf
http://www.uma.pt/ppereira/micro1200320042.ppt
http://books.google.com.br/books?id=lBQCU3svvFEC&pg=PA176&lpg=PA176&dq=taxa+marginal+de+substit
ui%C3%A7%C3%A3o&source=web&ots=OLa7rlQt_h&sig=QRZ-AlCYvRgkBGCbMA_zHLFh6hw&hl=pt-
BR#PPA255,M1
http://ube-164.pop.com.br/repositorio/1824/meusite/03%20-%20Teoria%20do%20Consumidor.ppt
2.11. RESPOSTAS
x 1 2
E1) 1) 8xy – 15x2y2 + 2 ; 4x2 – 10x3y – 1 2) ; 3) ;
2 y x y
x y 6x 2
4) ; 5) ;
x2 y2 x2 y2
3x 2 8x
6) ; 2
7) exy(2xy – y2 + 2) ; exy(2x2 – xy – 1)
(x 4y) 2
1 1
8) 4xyln 2y ; 2x2(ln 2y + 1) 9)Nota: ln exy = xy , y ; x (ln exy = xy)
x2 2y 2
0,25x 0,75
E3) zx , zy
x 0,25 y 0,75
E4) Complementares
22
E6) 1) 23,64 e 26,84 2) mão-de-obra
E7) 1) 4 2) 4 3) – 3
2
E8) 1) {(0,0)} 3 996 996
2) 3) 4)
125 125 125
x2 2y 2 2xy
E10) 1) {(x, y) /x y 0} 2) Sim, grau 1 3)
(y x) 2
2p y
E13) ec
px 2p y 10
E14) 1) 2y ; -2x ; 2x – 2y 2) 0 ; 0 ; 1 3) ; ;0
2
x2 y
xy2 xy2 xy2 5) 4y ; 0 ;
4
4) y e ; 2xe (2xy 2
1) ; 2e (xy 3
y) 6) 6xy ; 2x ; 6x2y
2 3
x3 x 2
-y -y
7) 0 ; xe ; -e 8) 2y ; 0 ; 2x
2x
E15) 1) z xx = 0 , zyy = , zxy = zyx = 2) Sim , grau 0
y 3 y2
E16) 1) 68 2) – 4
1
E19) 1) y = 2 + 2) y = ou y = 3) y = ln x
x
y 2
2) 12x y 3y
2
3) 9 7y 2
E20) 1)
x 4x 3 6xy 3 14xy
4(2x 1)3
E21)
y
E22) –3
1
E23)
5
E25) -3
23
3. DIFERENCIAIS
Se f é uma função dada por y = f(x), chamamos de diferencial de f a função dada por dy = f’(x) Δx onde x
Exemplo:
Se y = x4 – 8x2, então f(x) = x4 – 8x2 e f’(x) = 4x3 – 16x . Logo, da definição, dy = (4x3 – 16x) Δx .
Em particular, se x = –1, dy = 12 Δx .
Queremos definir agora, a diferencial da variável independente x, isto é a diferencial de y = x. Nesse caso,
Se f é uma função dada por y = f(x), a diferencial de x é definida por dx = Δx onde x está no domínio de f’e
Δx é um acréscimo arbitrário de x.
Assim, a diferencial de dy é uma função é obtida pela multiplicação da derivada f’(x) pela diferencial de x.
dy = f’(x)dx
Exemplo:
E1)Use diferencial para encontrar um valor aproximado para a variação da área de um quadrado quando seu
E2) O raio de uma circunferência aumenta de 10 m para 10,1 m. Utilize diferencial para estimar o aumento
24
3.1. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTICA DA DIFERENCIAL
y f
f(x1 + Δx ) Q
t
Δy
T
dy
P α
f(x1) R
dx= Δx
0 x1 x1 + Δx x
Então, podemos dizer que dy é o acréscimo Δy caso seguíssemos a reta tangente t ao invés do gráfico de f.
Da figura acima, observa-se que a diferencial dy num ponto depende de Δx e, quanto menor for Δx mais
próximo dy estará de Δy .
Conclusão:
A diferencial de uma função pode ser usada para calcular aproximadamente variações da função, para
pequenos valores de Δx .
Exemplo:
Solução:
dy = f’(x) dx e para Δx pequeno, Δy dy f(x+ Δx ) – f(x) f’(x).dx f(x+ Δx ) f’(x).dx + f(x) (1)
25
1
Como queremos calcular a raiz cúbica de 62, a função f é f(x) = e a derivada de f é f’(x) = .
3
3 x2
O valor mais próximo da 3 62 que conhecemos é 3
64 4 , logo, devemos considerar x = 64 e dx = -2.
1 2
Substituindo em (1) estes dados, temos: f(64+(-2)) (-2) + 3 64 f(62) + 4.
3
3 642 3.16
Observação:
E3) Seja P = 0,1q3 – 2q uma função produção e q a quantidade de insumo. Use diferencial para calcular o
E4) Seja R = 100q – 2q2 uma função receita e q a quantidade vendida. Use diferencial para calcular a
Observações:
dy
a) é a notação de Leibniz para derivada.
dx
d
b) pode ser interpretado como um operador da mesma forma que D x e, portanto, também é correto
dx
d
escrever (y).
dx
Exemplo:
d
Se y = 2x3 – 5x2 + 6x – 1 então dy = (= 2x3 – 5x2 + 6x – 1) = 6x2 – 10x + 6
dx dx
26
E5) O raio de uma esfera metálica cresceu de 8,0 cm para 8,1 cm com aquecimento. Use diferencial para
E6) Encontre um valor aproximado para a variação da área de um Triângulo eqüilátero quando seu lado
E7) Um cubo de 10 cm de aresta cobriu-se uniformemente com uma camada de gelo de 0,1 cm de
E8) O raio de uma esfera de aço mede 1,5 cm e sabe-se que o erro cometido na sua medição não excede
0,1 cm. O volume da esfera é calculado a partir da medida de seu raio. Estime o erro possível no cálculo
do volume.
a) 3 10 b) 4 80 c) 35 d)
Analogamente ao que foi visto para função de uma variável, se z = f(x, y) é uma função de duas variáveis ,
definiremos os diferenciais dx e dy como variáveis independentes; ou seja podem ter qualquer valor. Então
o diferencial dz, também chamado de diferencial total, é definido por dz = fx (x,y) dx + fy (x,y) dy .
E12) Utilize diferencial para estimar a quantidade de metal em uma lata cilíndrica fechada de 10cm de altura e
4cm de diâmetro se o metal das tampas de cima e de baixo têm 0,1 cm de espessura e o das laterais tem
espessura de 0,05cm.
27
E13) Calcule z e dz para as seguintes funções, se:
E14) Calcule um valor aproximado para a variação da área de um triângulo retângulo quando seus catetos
E15) Considere uma caixa, com tampa, com a forma de um paralelepípedo retângulo de dimensões a = 2 cm ,
E16) Use diferencial para calcular o aumento aproximado do volume de um cilindro circular reto, quando seu
E18) Mediram-se o raio e altura de um cilindro circular reto, obtendo-se 3 cm e 8 cm, respectivamente, com um
erro de medida possível de 0,1cm. Use diferencial para obter uma aproximação do erro máximo no
E19) Considere um recipiente, com tampa, de forma cilíndrica, com dimensões: raio = 2 cm e altura = 5 cm. Se
o custo custo do material usado em sua confecção é de R$ 0,81 por cm2 e suas sofrerem um acréscimo de
E20) Use diferencial para encontrar um valor aproximado para a expressão (1,001)3,02.
28
3.4. RESPOSTAS
E3) 5,6
E4) -20
E7) . dV = 60cm3
2 3
E11) df(4,3) = dx dy
5 10
E17) dD = -0,154 cm
E20) 1,003
29
4. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE UMA FUNÇÃO
20
10
-10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 x
-10
-20
Observações:
c) Retas horizontais tem declividade “zero”, portanto f’(0) = f’(15) = f’(25) = f’(40) = 0.
d) A função f não possui máximo, pois não existe o ponto mais alto do gráfico.
e) A função f não possui mínimo, pois não existe o ponto baixo do gráfico.
f) A função f possui máximos, por exemplo, nos intervalos (-5,5) e (20,30). Este tipo de máximo é
g) A função f possui mínimos, por exemplo, nos intervalos (10,20) e (35,45). Este tipo de mínimo é
h) Os máximos relativos de f são 20 e 10, que acontecem, respectivamente, nos pontos 0 e 25.
i) Os mínimos relativos de f são -10 e -20, que acontecem, respectivamente, nos pontos 15 e 40.
30
4.1. PONTO CRÍTICO
Um ponto c do domínio de uma função f é chamado de ponto crítico de f se f ’(c) = 0, ou f ’(c) não existe.
Geometricamente:
y y y
t t t
0 c x 0 c x 0 c x x
y y y t
0 c x 0 c x 0 c x x
Uma função f é dita crescente num intervalo I, se a medida que x cresce, o valor de f(x) também cresce.
Uma função f é dita decrescente num intervalo I, se a medida que x cresce, o valor de f(x) decresce.
Exemplo:
31
Solução:
Importante:
Para determinar o sinal da derivada num intervalo, basta escolher um ponto qualquer do intervalo e
Geometricamente:
y y y
t t t
0 c1 x 0 c2 x 0 c3 x c4 x
32
Exemplo:
Solução:
2o) Determinação do sinal da derivada nos intervalos ( ,-2) , (-2,0) , (0,2) e (2,+ ):
TDP
f(-2) = -16 é mínimo relativo de f, f(0) =0 é máximo relativo de f e f(2) = -16 é mínimo relativo de f.
1) f(x)= x4 – 8x2 + 1 2) f(x)= x3 + 3x2 – 5 3) f(x) = 3x4 + 4x3 – 12x2 + 16 4) f(x) = x3 – 12x
Exemplo:
Solução:
33
2o) Determinação da derivada segunda:
f’’(x) = 12x2 – 16
TDS
Exemplo:
Determine os intervalos de CPC, os intervalos de CPB e os pontos de inflexão da função dada por
f(x) = x3 – 6x2 + 1.
Solução:
34
Importante:
Para determinar o sinal da derivada segunda num intervalo, basta escolher um ponto qualquer do intervalo
1) f(x)= x3–3x 2) f(x) = 2x4– 12x2 3) f(x)= 3x4 – 12x3 + 26 4) f(x)=x3+ 3x2 – 9x–5
E7) Deseja-se cercar um terreno retangular de área 60 m2, de modo que o custo para cercar as laterais seja
R$ 300,00 por metro linear e o custo para cercar a frente e o fundo seja de R$ 500,00 por metro linear.
Determine as dimensões do terreno de modo que o custo para cercá-lo seja o menor possível. Neste
E8) Por várias semanas, o serviço de transito vem pesquisando a velocidade do tráfego numa auto-estrada.
Verificou-se que, num dia normal de semana, à tarde, entre 1 e 6 horas a velocidade do tráfego é de,
aproximadamente v(t) = 2t3–21t2 + 60t + 40 km/h, onde t é o número de horas transcorridas após o
meio-dia. A que horas, dentro do intervalo de tempo mencionado, o tráfego se move mais rapidamente
E9) De uma folha laminada quadrada de 2 dm de lado, foram cortados quadrados iguais nos quatro cantos e
com o restante da folha foi construída uma caixa sem tampa. Determine as dimensões do quadrado
E10) Seja P = – x3 + 300x a função que dá a quantidade produzida de certo produto agrícola em função
da quantidade de fertilizante.
35
E11) Seja R(q) = – q3 + 15q2 , a função Receita.
E12) Se L(x)= –x2 + 6x – 5 é a função lucro na venda de x unidades de um certo produto, determine o lucro
máximo.
E13) Seja C(x) = x3 – 6x2 +100x a função custo total para produzir x unidades de um certo produto.
Determine:
1) o Custo Marginal 2) o Custo Médio 3) o Custo Médio Marginal 4) o Custo Médio Mínimo
qual ela cresce está decrescendo. Isto significa que os preços ainda continuam a subir, mas não tão
0 a c b x 0 a
b) em (c,b), f é crescente (y ’ > 0) e y ’’ < 0(f ’ é decrescente), portanto f cresce a taxas decrescentes.
36
E14) Aumentando seu gasto x com propaganda(em milhares de reais), uma empresa constata que pode
1 (300x 2 x 3 ), 0 x 200.
y 10.000
seu significado.
4.7. WINPLOT
O winplot é um programa para plotagem de gráficos de funções de uma e duas variáveis, extremamente
simples de ser utilizado pois dispensa o conhecimento de qualquer linguagem de programação e é distribuído
37
4.8. SITES RELACIONADOS
http://pt.wikibooks.org/wiki/C%C3%A1lculo_I/%C3%8Dndice/Aplica%C3%A7%C3%B5es_
das_derivadas
http://www.cepa.if.usp.br/e-calculo/
http://www.ufpi.br/uapi/conteudo/disciplinas/matematica/download/unidade5.pdf
http://www.exatec.unisinos.br/~kessler/arquivos/edirigido.doc
http://www.google.com.br/search?sourceid=navclient&ie=UTF-
8&rlz=1T4SUNA_enBR239BR240&q=aplica%c3%a7%c3%b5es+de+derivadas+na+adminis
tra%c3%a7%c3%a3o
http://www.scribd.com/doc/271621/Apostila-de-limites-e-derivadas
http://www.vestibular1.com.br/revisao/revisao_matematica_III.pdf
4.9. RESPOSTAS
E1) 1) –1 ; 1 2) –1 ; 0 ; 1 3) –3 4) –2 ; 0 ; 2
38
E5) 1) CPB: ( ,0) , CPC: (0, 2) CPB: ( 1,1) , CPC: (
1
E6) 1) Cresc.:[0, , Decresc.: ( ,0], Máx. Relativo: NE , Mín. relativo : f(0) = 0 , CPB: ( ,1) ,
3
1 1
CPC: ( , ) , PI : e 1
3 3
1 1 1
CPB: ( , ) , CPC: ( , ) , PI :
2 2 2
34
3) Cresc.: ( ,1] , Decresc.:[ –1,3] , Máx. Relativo: f(1) = , Mín. relativo : f(3) = 10 ,
3
PI : NE
E7) 10 m, 6 m e R$ 12000,00
1
E9) dm
3
E12) 1) Lmáx = 4
E14) 100
E15) 5
39
5. MÁXIMOS E MÍNIMOS DE FUNÇÕES DE DUAS
VARIÁVEIS
Seja z = f(x,y) uma função de duas variáveis. Dizemos que um ponto (x o,yo) do domínio de f é ponto de
máximo relativo ou local de f, se existir uma bola aberta de centro em (xo,yo) e raio r tal que, para todo ponto
Seja z = f(x,y) uma função de duas variáveis. Dizemos que um ponto (x o,yo) do domínio de f é ponto de
mínimo relativo ou local de f, se existir uma bola aberta de centro em (xo,yo) e raio r tal que, para todo ponto
Figura 1 Figura 2
Figura 3 Figura 4
Seja z = f(x,y) uma função de duas variáveis. Dizemos que um ponto (x o,yo) do domínio de f é ponto de
máximo absoluto ou global de f, se para todo ponto P(x,y) do domínio, tivermos f(x,y) f(xo,yo).
40
Seja z = f(x,y) uma função de duas variáveis. Dizemos que um ponto (xo,yo) do domínio de f é ponto de
mínimo absoluto ou global de f, se para todo ponto P(x,y) do domínio, tivermos f(x,y) f(xo,yo).
Seja z = f(x,y) uma função definida num conjunto aberto D . Um ponto D é um ponto crítico
de f se as derivadas parciais fx(xo,yo) e fy(xo,yo) são nulas(extremos suaves) ou não existem(extremos bruscos).
Geometricamente, são pontos do gráfico da função onde o plano tangente é horizontal ou não existe.
Exemplo:
Solução:
1 x 1 y
(x y ) 2x f = (x y ) 2y
fx = 2 2 1/ 2 2 2 1/ 2
y
2 x 2
y 2 2 x2 y2
x
x
0
x2 y2 se x = 0 e y = 0, fx e fy não existem, logo o ponto (0,0) é o ponto crítico de f.
y
y 0
x2 y2
y
x
41
5.2. CRITÉRIO PARA CARACTERIZAÇÃO DE PONTOS EXTREMANTES
TESTE DO HESSIANO
Seja z = f(x,y) uma função continua, com derivadas parciais até segunda ordem continuas e (x o,yo) um
a)Se H(xo,yo) > 0 e fxx(xo,yo) > 0 então (xo,yo) é ponto de mínimo relativo de f.
Exemplo:
Solução
b) Determinação do Hessiano de L:
H(x,y) =
42
E2) Determine e caracterize os pontos extremantes das funções:
8x3
7) f(x,y) = –x2 – y3 + 4x + 3y 8) f(x,y) = 2xy x2 y2
3
E3) A função lucro de uma loja foi determinada como sendo L(x,y) = – x3– x2 – y2 + 2xy + 3x + 10, onde x e
y são as quantidades de dois produtos negociados . Quais os valores de x e y que maximizam o lucro ?
a receita máxima.
E5) Seja z = 10 – 2x2 + xy – y2 + 5y uma função Produção, onde x e y são quantidades de dois insumos
Seja z = f(x,y) a função da qual se quer determinar o máximo ou mínimo sujeito à condição R(x,y) = 0.
z
áx de f sem restrição
máx de f com restrição
restrição R
y 0 y
x x
43
5.3.1. MÉTODO DA SUBSTITUIÇÃO
Consiste em substituir x (ou y) obtido a partir da restrição R(x,y) = 0, na função f. Obtém-se dessa forma
uma função de uma só variável, e o problema se reduz à determinação de máximos e mínimos da função
de uma variável.
Exemplo:
Onde x e y são quantidades de dois insumos e z é a quantidade do produto acabado. Determine o custo
Solução:
Queremos o custo mínimo para a produção de 50 unidades, logo a função que deve ser otimizada é a custo
C = 2x + y + 6.
50 50
Podemos isolar x ou y na restrição, seja y = . Substituindo na função Custo, y por , obtemos uma
x x
50
função de variável x : F(x) = 2x + + 6 e, portanto, recaímos num problema de máximos e mínimos de
x
funções de uma variável, que pode ser resolvido pelo Teste da derivada primeira(TDP) ou pelo teste da
derivada segunda(TDS).
44
5.3.2. MÉTODO DOS MULTIPLICADORES DE LAGRANGE
L
0
x
L
0
y
R(x, y) 0
Os possíveis pontos extremantes de f sujeita à restrição R(x,y) = 0 são os pontos (x0 ,y0) tais que (x0 ,y0, )
Exemplo:
x e y são quantidades de dois insumos e z é a quantidade do produto acabado. Determine o custo mínimo
Solução:
2 λy 0
isolando λ nas duas primeiras equações, vem: λ = 2 1 y = 2x.
1 λx 0 y x
xy 50 0
Então o ponto (5,10) é ponto de mínimo da função custo C sujeita à restrição R, isto é, o custo mínimo para a
45
E6) Seja L(x,y) = – 2x2 – y2 + 32x + 20y a função lucro de uma indústria que produz e comercializa dois
produtos em quantidades x e y. Calcular o lucro máximo, sabendo que a produção da indústria é limitada
em 24 unidades.
E7) Deseja-se cercar um terreno retangular de área 60 m2, de modo que o custo para cercar as laterais seja
R$ 300,00 por metro linear e o custo para cercar a frente e o fundo seja de R$ 500,00 por metro linear.
Determine as dimensões do terreno de tal modo que o custo para cercá-lo seja o menor possível. Nesse
E9) Suponha que a função Produção para uma empresa é z = 10x1/ 2 y1/ 2 e que a função Custo associada é
C = 2x + 2y + 10. Suponha, ainda, que o fabricante limita seu custo em 46 e decida em que ponto se
E10)Sabendo que U(x,y)=xy é a função índice de utilidade de um consumidor e que sua restrição orçamentária
E11)Seja z = xy a função Produção de uma empresa que utiliza dois insumos em quantidades x e y. Se os
Preços unitários dos insumos são px = 2 e py = 3 , o custo fixo de produção é 5 e o produto acabado é
vendido por 6, determine o lucro máximo que se pode atingir com um custo de 77.
http://www.eqm.unisul.br/disciplinas/calcIII/4-Maximos%20e%20m%C3%ADnimos.pdf
http://www.pucrs.br/famat/demat/eng/calculo_I/files/material_apoio/extremos2.pdf
http://miltonborba.org/CDI2/Func_vv.pdf
http://docentes.fe.unl.pt/~mdsoares/caderno6.pdf
http://www.ppge.ufrgs.br/sergio/oferta.pps#265
http://www.ppge.ufrgs.br/sergio/demanda.pps#264
46
5.5. RESPOSTAS
E1) 1) (0,0) 2) (0, –1) , (0,1), (2, –1) e (2,1) 3) Não tem
E2) 1) (0, –1) é ponto de sela , (1, –1) e (–3, –1) são pontos de mínimo 2) (1,0) é ponto de mínimo
3 9
3) (0,0) é ponto de sela; ( , ) é ponto de mínimo
2 4
1 1
4) (0,0) é ponto de sela; ( , ) é ponto de mínimo
3 3
5) (0,0) é ponto de sela ; (6,18) é ponto de mínimo 6) (–1,1) é ponto de sela ; (1,1) é ponto de mínimo
7) (2,-1) é ponto de sela; (2,1) é ponto de máximo 8) (0,0) é ponto de sela; (1, –1) é ponto de mínimo
E3) (1,1)
E4) 70
E6) 204
E7) 10 m, 6 m e R$ 12000,00
E9) (9,9)
E10) (9,6)
E11) 1219
47
6. INTEGRAL INDEFINIDA
Em matemática, cada vez que definimos uma operação, pensamos na sua operação inversa, que desfaz o efeito
da primeira. Assim, a subtração é a operação inversa da adição, a divisão é a operação inversa da multiplicação
e a extração da raiz quadrada é a inversa da operação que eleva ao quadrado. Estamos agora interessados na
F F’= f
PRIMITIVAÇÃO
6.1. PRIMITIVA
Uma função F é chamada de primitiva de uma função f em um intervalo I se F’(x) = f(x), x I.
Exemplos:
As funções dadas por F1(x) = x2, F2 (x) = x2 + 1, F3(x) = x2 – 1 são primitivas da função dada por f(x) = 2x.
A função f possui infinitas primitivas que podem ser representadas por F(x) + k chamada de primitiva
geral ou integral indefinida da f que é notada por f(x)dx ou seja f(x)dx = F(x) + k.
Exemplo: 2xdx x2 k
48
E1) Determine:
Exemplos:
Exemplos:
3 3x
a) 5.e x dx 5 ex dx 5e x k b) dx dx 2
2 k
3. dx x k
4. ex dx
dx
5. ln | x | k
x
E2) Encontre:
x 2)
1) 2dx 2) (3 )dx 3) (1 )d
xx
x
7) ( e ln 6)dx 8) (3e )dx 9) )dx
49
p 1
6. x p dx k , sendo p -1
p 1
Exemplos:
x4
a) x 3dx k
4
5/ 3 3 5
b) dx x 2/3
dx x 3 x
k k
5/3 5
3
dx 4 x 1
c) x dx k k
x 4 3 3x 3
E3) Encontre:
1) 3x 2 dx 2) 2x 4 - x 3 3x 2 - x 2) d 3) (x 5 - 2x 3 5x - 3)dx
x
dx
4) 5) dx 6)
3
7) x x dx 8) x dx 9) 2 )dx
(
x2
p 1
7. Se u = f(x) , u p u' dx k, se p
p 1
Exemplos:
(2x - 4) 4
a) 2x - 4)3 .2dx k , observe que u = 2x – 4 e u’ = 2
4
3 5 (3x - 2)5
3x - 2) 4 dx 3x - 2) 4 . dx 3x - 2) 4 .3dx 1 (3x - 2) k
. k
3 3 5 15
50
c) 5x 3 .dx 5x )1 / 2 dx , observe que u = 5x +3 e u’ = 5 não aparece na integral.
3
1/2 5 1 (5x 3)3/2 2 (5x 3)
(5x 3)1/2 dx (5x 3) . dx 1 5x 3)1/2 .5dx . k k
5 5 ( 5 3/2 15
dx 3
d) (2x 6) dx , observe que u = 2x + 6 e u’ = 2 não aparece na integral.
(2x 6)3
-3 2 -2 1
(2x 6)-3 dx (2x 6) . dx 1 2x 6)-3 .2dx 1 (2x 6) k k
2 ( .
2 2 -2 4(2x 6) 2
E4) Encontre:
5
1) 3x 1) 4 3dx 2) 3x 1) 4 dx 3) (1 - x) dx
8. Se u = f(x) , e u u' dx
Exemplos:
3 1 3x-2 1 3x
e3x-2 dx e3x-2 . dx e .3dx .e 2
k
3 3 3
dx x 6
c) dx , observe que u = 2x + 6 e u’ = 2 não aparece na integral.
2x 6
e
dx dx -2 1 1
e-2x-6 . dx e-2x-6 .(-2)dx .e 2x 6
k 1
k
e 2x 6 -2 2 2 2x 6
e
E5) Encontre:
1) e 4x 4dx 2) e 4x dx -x
3) e dx
51
9. Se u = f(x) , ln | u | + k
Exemplos:
2dx
a) 2x - 4 ln | 2x 4| , observe que u = 2x – 4 e u’ = 2 aparece no numerador.
dx
, observe que u = 3x – 2 e u’ = 3 não aparece no numerador.
b) 3x - 2
dx 3 dx 1 3dx 1
. ln | 3x 2|
3x - 2 3 3x - 2 3 3x - 2 3
E6) Encontre:
2x x
1) dx 2) dx 3) dx
x 2 3 x 2 3
E7) Encontre:
xdx
4) 5) 6)
2
x
dx dx
7) 8) 9)
2x 1 (2x 3)5
5 3 3x 1 x 2dx
10) 3ex dx 11) dx 12)
2x x2 x3
dx 2 3
13) 14) 15) 3xe x dx
4x 2
x
20xdx
16) 17) 5e 2 dx 18)
52
E8) Determine a equação da curva y = f(x) que passa pelo ponto P, sabendo que:
2
4) P(0,-2) e f ’(x) = ex – 2 5) P(1,5) e f ’(x) =
x
E9) Dadas as funções Cmg = 22q e Rmg = 3q2 + 6q + 2, respectivamente Custo Marginal e Receita Marginal
para um determinado produto, determine as funções Custo, Receita e Lucro, sabendo que o custo de
E10) Dadas as funções Rmg = –4q3 + 64q, Cmg = 20 e Cf = 200, respectivamente Receita Marginal, Custo
Importante: A taxa de variação de f(x) em relação a x é o mesmo que a derivada de f(x) em relação a x.
E11) O preço de uma máquina desvaloriza-se a uma taxa de –20x mil reais ao ano . Se a máquina durou
quatro anos e seu valor residual foi R$ 40.000,00, qual foi seu preço inicial ?
E12) O preço de uma mercadoria, que atualmente custa R$ 1.000, varia, com a inflação, a uma taxa de 40x
E13) Uma indústria que tem 225 operários produz 750 unidades de certo produto. A taxa de variação da
25
produção em relação ao número de operários é dada por . Qual será a produção da fábrica, se
x
E14) Uma empresa estima que o crescimento de sua renda mensal, em milhões, em função do tempo, em
meses, será à taxa de 3(t + 4)-1/2, a partir de hoje. Sabendo que a renda atual da empresa é de 12
E15) Daqui a x anos, a população de certo país variará a uma taxa estimada de e 0,1x milhões de
habitantes por ano. Se a população atual é de 120 milhões de habitantes, qual a função P = f(x) que
dá a população em função do tempo? Qual será a população desse país daqui a 20 anos?
53
E16)Um certo bem desvaloriza-se a uma taxa de –10x reais ao ano. Se o bem durou três anos e seu valor
E17) A função Produção Marginal de um produtor, em relação a um insumo de quantidade x , é dada por
insumo é 5;
E18) Sabendo que o custo marginal é dado por Cmg(x) = 10 e o custo de produção de duas unidades é
Pmg = – 3x2 + 24x. Determine a função Produção, sabendo que a quantidade produzida P é 11 quando
E20) Um fabricante pode produzir um determinado produto cujo preço de venda é R$ 20,00 a unidade. O
fabricante estima que se x unidades forem vendidas por semana, o custo marginal será C mg=2x – 10.
Ache o lucro obtido pela produção e venda de 10 unidades desse produto, sabendo que o custo de
E21)Um fabricante produz e vende uma quantidade q de certa mercadoria. As funções Custo Marginal
e Receita Marginal são respectivamente Cmg = 2q + 20 e Rmg = –2q + 140. Sabendo que o custo
6) a equação da demanda.
54
6.4. SITES RELACIONADOS
http://www.exatec.unisinos.br/~matematica/arquivos/intindef.doc
http://www.geocities.com/puc3ware/tutoria_de_matamatica.html#menu_de_assuntos
http://www.somatematica.com.br/superior/integrais/integrais.php
http://www.dm.ufscar.br/~sampaio/calculo1_aula15.pdf
http://wwwp.fc.unesp.br/~arbalbo/arquivos/integralindefinida.pdf
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/superior/calculo/integral/integral.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1lculo
http://www.pucrs.br/famat/marcia/arquitetura/Integral_indefinida.pdf
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080223183956AAHLVc2
http://www.ufpi.br/uapi/conteudo/disciplinas/matematica/uni07_fun_pri_01.html
http://www.ufpi.br/uapi/conteudo/disciplinas/matematica/uni07_int_ind_01.html
http://www.hottopos.com.br/regeq8/cardoso2.htm
http://www.cepa.if.usp.br/e-calculo/integrais/primitivas/primitivas.htm
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/superior/calculo/integral/integral.htm#int09
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/superior/calculo/integral/integral.htm#int10
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/superior/calculo/integral/integral.htm#int11
55
6.5. RESPOSTAS
E1)1) x2 + k 2) 5x + k 3) x3 + k 4) x5 + x4 + k
4x 2
6) ln | x | 7) ( – 2e + ln 6)x + k 8)3ex + ex + k 9) 2x – 3ln |x| + k
5 3
5 4 2 x6 x4 5x 2 1
E3) 1) x3 + k 2) 2x x
x 3 x 2x k 3) 3x k 4) k
5 4 2 6 2 2 3x
3 5
2 x 2 x 3
5) k 6) 2 x k 7) k 8) 33 x k 9) 2 ln | x | k
3 5 x
10)
5 1
k 11)
x2
2 ln | x |
1
k 12)
1 2 x3
k
2x x3 2 x 3x 3
4x
E5) 1) e 4x k 2) e k 3)
4 ex
1 1
E6) 1) ln | x 2 | 2) ln | x 2 | 3) ln | 5x 2 |
2 5
(2x 1)
4
2 (x 2 1) 3 2 4)6
E7) 1) k 2) k (3x k 4) – 5
4 3 3)
36
33 (3 x 2 ) 2
5) 1 6) 7) k
3 k
3(1 x) 4
5 3 e 3x 1
1
9) 1 10) 3ex ln | x | k 11) k 12) ln | x 3 |
4 k 3
8(2x 3) 2 x 3
2
2 1 3e x 3
13) 14) ln | 4x 2| 15) k 16)10ln(x2 +10) + k
k ex 1 4 2
x
17)10 e 2 k 18)
ex
56
x2
E8) 1) y = x2 – 3 2) y = 2 x3 – x2 + 5x – 1 3) y = x3 + – x +1
2
4) y = ex – 2x –3 5) y = 2ln x + 5
E11) V = 200.000
E12) R$ 1.500,00
E16) 150
E17) 1) Pmg(2) = 4 2) P = – x2 + 8x + 10
E18) 15
E19) P = – x3 + 12x2
E20) 140
5) 104 6) q = –p + 140
57
7. INTEGRAL DEFINIDA
Seja f uma função e F uma primitiva de f. A integral definida de f de a até b é o número real
b
representado por f(x)dx e calculado por F(b) - F(a).
a
b
f(x)dx = [F(x)] = F(b) - F(a)
Exemplos:
a)Calcule x 2 dx
Solução:
3
2 x3
x dx 9 0 9
3
0
4
b) Calcule (1 x) dx
Solução:
(1 x)5
(1 x) 4 dx (1 x) 4 dx 1 (1 x) 4 ( 1)dx k
5
1
4
(1 x) 5 32 32
(1 x) dx = 0
5 5 5
1
E1) Calcule:
1) x 2 dx 2) (1 2x) 4 dx
58
7.1. PROPRIEDADES BÁSICAS
f(x)dx = 0
f(x)dx = - f(x)dx
d)
E2)Calcule:
1 4 0 5
1) (x 3x 3 1)dx 2) (3x 3x 2 2x 1)dx
0 1
9 1 2 2
3) t dt 4) x (x -1)dx
1 t 0
1t 1 2
5) dt 6) (2x - 4)5 dx
2 1
t2
2 4 1 2
7) (2x - 6) dx 8) 8x(x 1)3 dx
4 0
9)
2 x2 dx 10)
dx
1 (x 1) 2
3 -1
1- x
11) 3 x4 x 3 dx
1 x
59
7.2. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA INTEGRAL DEFINIDA
Vamos calcular a área da região situada entre o gráfico de f e o eixo das abscissas de a até b.
y f
f(x+ Δx )
A1 A2
f(x)
A3
A ΔA
x + Δx b
A é a área da região hachurada, ΔA é o acréscimo que sofre a área A quando x recebe um acréscimo Δx .
ΔA
A3 ( A2 + A3 ) (A1 + A2 + A3 ) f(x). Δx ΔA f(x + Δx ). Δx f(x) f(x + Δx )
Δx
Se f é uma função continua e não negativa em [a,b], o número f(x)dx representa a área da região
y f
AR = f(x)dx
60
7.3. ÁREA DA REGIÃO ENTRE DUAS CURVAS
Sejam f e g funções continuas em [a,b] , com f(x) g(x) , x [a,b]. Se R é a região limitada pelos
gráficos de f, g, x=a e x=b então AR =
1)
0
2)
–1 6 x
f
3)
–2
0 x
4)
–3
0 x
5) y
61
E4)Use integração para calcular as áreas das regiões hachuradas.
a)
f(x) = x
b)
f(x) = -x2 + 4
c) f(x) = x2 – 4
d) f (x) x
2
62
e)
g(x) = x2
f(x) = x
f)
fx
1) y=–x2 + 4 e y=0 2) y=x2 – 4, y=0, x=–1 e x=2 3) y=x, y=0, x=–2 e x=1
63
7.4. EXCEDENTE DO CONSUMIDOR
O excedente do consumidor representa a quantia total que os consumidores economizam quando adquirem
um certo produto, isto é, a diferença entre a quantia que os consumidores se dispõem a pagar pelo produto e o
q0
EC = (f(q) p 0 )dq , onde p = f(q) representa o preço como função da demanda para um certo produto.
0
p0 p = f(q)
q0
O excedente do consumidor é dado pela área assinalada no gráfico acima e, representa o número de unidades
monetárias que os consumidores deixam de gastar quando o preço unitário de mercado é igual ao preço de
equilíbrio p0.
Exemplo:
A demanda de um produto é dada por p = 90 – 4q. Calcular o excedente do consumidor quando o preço de
mercado é R$ 10,00.
Solução:
10 = 90 – 4q 4q = 80 q = 20
20 20 20
2
Logo, EC = (90 4q 10)dq (80 q)dq 80q 2q 0
(1600 800) 0 0) 800
0
64
7.5. EXCEDENTE DO PRODUTOR
O excedente do produtor representa a quantia total que os produtores lucram quando vendem um certo
produto, isto é, a diferença entre o valor real do produto e o valor que os produtores se dispõem a vender o
produto.
q0
EP = (p 0 - f(q))dq , onde p = f(q) representa o preço como função da oferta para um certo produto.
0
p p = f(q)
p0
q0
O excedente do produtor é dado pela área assinalada no gráfico acima e, representa o número de unidades
monetárias que os produtores economizam quando o preço unitário de mercado é o preço de equilíbrio p0.
Exemplo:
A oferta de um produto é dada por p = 2q + 80. Calcular o excedente do produtor quando o preço de mercado é
R$ 100,00.
Solução:
100 = 2q + 80 2q = 20 q = 10
10 10
Logo, EP = (100 2q 80)dq (20 2q)dq 20q 2 10 200 00) 0 ) 00
0
0
E6) Considere as equações de oferta e demanda de um certo produto e o ponto de equilíbrio de mercado e
2q
1) p = + 2 , p = –2q + 14 2) p = q2+ 2q , p = –q + 4 3) p = 2q + 3 , p = –q2 – 4q + 30
5
300
E7) Suponha que a equação da demanda de um determinado produto seja p = . Determine o
(2q 1) 2
excedente do consumidor se o preço for R$ 12,00.
65
7.6. SITES RELACIONADOS
http://www.geocities.com/puc3ware/tutoria_de_matamatica.html#integral_indefinida
http://www.somatematica.com.br/superior/integrais/integrais2.php
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/superior/calculo/integral/integral.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1lculo#Integrais
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080223183956AAHLVc2
http://www.ufpi.br/uapi/conteudo/disciplinas/matematica/uni07_int_def_01.html
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/superior/calculo/integral/integral.htm#int13
http://wwwp.fc.unesp.br/~arbalbo/arquivos/integraldefinida.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Integral
http://www.pucrs.br/famat/marcia/arquitetura/Integral_definida.pdf
http://www.dmat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm
7.7. RESPOSTAS
1
E1) 1) 9 2)
5
9 7 40 4 1 16 32
E2) 1) 2) 3) 4) 5) ln 2 6) 7) 8) 15
20 2 3 3 2 3 5
7 34
9) 10) 2 11)
54 3
3
E3) 1) f (x)dx 2) (x)dx 3) [f (x) (x)]dx
2
4
4) f (x)dx g(x)dx 5) [g(x) (x)]dx
2
32 32 1 3
E4) a) 8 u.a. b) u.a. c) u.a. d)5 u.a. e) u.a. f) u.a.
3 3 3 4
32 5 32 3 1 1
E5) 1) 2) 9 3) 4) 5) 9 6) 7) 8)
3 2 3 4 3 2
1 5
E6) 1) Ec = 25 , Ep = 5 2) Ec = , Ep = 3) Ec = 36 , Ep = 9
2 3
E7) Ec = 96
66
8. BIBLIOGRAFIA
CHIANG, Alpha C., WAINWRIGHT, Kevin. Matemática para economistas. 4.ed. Rio de janeiro:
Campus, 2006.
MORETTIN, Pedro A., BUSSAB, Wilton O., HAZZAN, Samuel. Cálculo: funções de uma variável. São
Paulo : Atual, 1999.
VERAS, Lilia Ladeira. Matemática aplicada à economia. 3.ed. São Paulo : Atlas, 1999.
TAN, Soo Tang. Matemática aplicada:à administração e economia. São Paulo: Pioneira 2005.
WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. 2.ed. São Paulo : Harper Row do
Brasil, 2001.
67
9. APÊNDICE
Onde: Q /a, b Z, com b é o Conjunto dos números racionais e I é o conjunto dos números
irracionais.
Exemplos:
0 4 5
0= Q, – 4= Q, 25 Q,
1 1 1
3
=0,75(decimal finita) Q,
4
2
=0,222...(decimal infinita e periódica) Q,
9
6
0,816496... (decimal infinita e não periódica) ,
3
3 2 6
0, – 4, 25 , , , , π, 2 ,
4 9 3
Observações:
0 0 8
0, é indeterminado, não existe , 16 4, ,
5 0 0
4
16 2, ,245730... , , 4 2i
1 6
4 5
π
68
2. OPERAÇÕES COM FRAÇÕES
Exemplo:
2 5 4 15 24 5
3 2 4 6 6
Para multiplicar frações, devemos multiplicar numerador com numerador e denominador com denominador.
Exemplo:
2 5 4.2.5 40 20
4. .
3 2 1.3.2 6 3
Para dividir frações, devemos multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda fração.
Exemplo:
2 5 2 2 4
: .
3 2 3 5 15
3. SIMPLIFICAÇÃO DE FRAÇÕES
Para simplificar uma fração, devemos dividir o numerador e o denominador pelo máximo divisor comum de
Exemplo:
36
Seja a fração . O máximo divisor comum entre 36 e 27 é 9. Portanto, devemos dividir o 36 e o 27 por 9,
27
36 36 : 9 4
isto é:
27 27 : 9 3
69
4. INTERVALOS
a b
a b
a b
a b
Observação:
( , )=
70
Exemplo:
Solução
c) Falsa, o primeiro intervalo inclui todos os reais entre 2 e 4, o segundo é um conjunto finito,
d) Falsa, o primeiro intervalo inclui todos os reais entre 3 e 4, o segundo é um conjunto vazio.
Exemplos:
5.2. Intersecção
Exemplos:
71
5.3. Diferença
A operação diferença de dois conjuntos A e B, nessa ordem, é o conjunto representado por A – B, formado
Exemplos:
a) {-1,0,1,2}–{1,2,3,4} = {-1,0}
6. PRODUTOS NOTÁVEIS
6.1. Quadrado da Soma: (a + b)2 = a2 + 2ab + b2
Exemplos:
Desenvolva os produtos:
Solução
E2)Desenvolva os produtos:
1 1 1 2x 3 4 4
6) (x – 1).(x + 1) 7) (2x + )2 8) (x + ).(x – ) 9) ( + )2 10) (3x + ).(3x – )
2 2 2 3 4 5 5
72
7. FATORAÇÕES COMUM E DIFERENÇA DE DOIS QUADRADOS
Fatorar uma expressão é escrever a expressão na forma de multiplicação.
Exemplos:
Solução:
– O máximo divisor comum da parte literal x4 e x2 é x2(letra comum com o menor expoente).
Portanto, vamos colocar em evidência o máximo divisor dos termos da expressão que é 6x2.
x2 4 x
6) x4 – 4x2 7) x5 – x3 8) x5 + x4 9) – 10) 9x3 –
4 9 16
ax b b
Solução : Como a 0 , podemos dividir os dois membros por a, daí, x = .
a a a
b
Conjunto Solução: S= x /x , com a
a
73
Exemplo:
Resolva a equação 2x
3 4
2x 12
Solução: 2x
4 –2x = 12 x = –6 , S ={-6}
3 2 2
x 3 2
1) –4x = 2 2) 3) –0,3x = 4) 2x + 4 = 1 – x
4 5 3
x 2
5) 0,25x + 2 = 0,2x – 4 6) x + 3 = 7) 3x – 2 + x2 = x2 – 4
x 1 2x 4
8) (x – 2)2 = x2 + 3x 9) 10) x2 – 9 = (x + 2)2
2 3 5
b b2 4ac
Solução : x=
2a
Exemplo:
5 7 12
Portanto x1 = 6 ou x2 = , S ={– 1,6}
2 2
1) x2 – 4 = 0 2) x2 – 4x = 0 3) x2 + 4 = 0 4) 2x2 + 3x = 0
5) x2 – 5x + 4 = 0 6) x2 + 4x + 4 = 0 7) x2 – 2x + 4 = 0 8) (x – 2)2 = x
74
10. PRODUTO NULO
a.b = 0 a = 0 ou b = 0
Exemplos:
Resolva as equações:
a) x2 – 4x = 0 b) x5 – 9x3 = 0
Solução:
a) x2 – 4x = 0 x.(x – 4) = 0 x = 0 ou x – 4 = 0 x = 0 ou x = 4
b) x5 – 9x3 = 0 x3.(x2 – 9) = 0 x3 = 0 ou x2 – 9 = 0 x = 0 ou x = 3
Resolver a inequação 2x
3 2 4
2x
Solução: 2x 2 2 4 2 2x 2x 2.3 6
3 2 4 3 3 2 3 .3
2x 6
x 3 x , S = [–3, )
2 2
–3
x 3 2
1) 5x > 3 2) – 4x 2 3) 4) –0,3x
4 5 3
x 2
5) 2x + 4 < 1 – x 6) 0,25x + 2 0,2x – 4 7) x + 3 > 8) 3x – 2 + x2 < x2 – 4
x 1 2x 4
9) (x – 2)2 x2 + 3x 10)
2 3 5
75
12. RESOLUÇÃO DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO 1O GRAU
Exemplo:
Resolver o sistema
Solução:
x y 3
Multiplicando-se a 2a equação por 3 obtemos:
x y 12
Solução:
x y 3 x 2y 6 3x y 6 y
1) 2) 3) 4) 5)
x y 1 x 3y 1 x 2y 2
x 7y 0 x y 6 3x 5y 1 2x 3y
6) 7) 8) 9) 10) 2
x 2y 0 x 2y 2 6x y 2
0,1x 0,25y
76
13. POTÊNCIAS
Propriedades
a) a0 = 1, a 0
Exemplos:
a) 20 = 1 b) (-3)0 = 1
b) am.an = am+n
Exemplos:
d) (a.b)n = an.bn
Exemplos:
m n
e) , a 0
an
Exemplos:
26 ( 3)5
a) 22 4 b) ( 3)3 27
4 2
2 ( 3)
f) an , b 0
bn
Exemplos:
2
3
8 ( 3)3 27
a) b)
33 27 ( 2)3 8
n
g) a m = am.n
Exemplos:
3 2
a) 2 2 2
6
64 b) )3 )6 729
77
1
h) a-n = ,a 0
n
a
Exemplos:
3 1 1 3 2
a) 5 4
125 b) 2 3 9
3
5
i) = am/n , quando n
a
Exemplos:
3 1
a) 36 36 / 3 32 9 b) /2
4
25
1) x-5 2) x10 .x5 3) 4) x 5) (x13 )5
x 20
Exemplo:
Escreva a equação da reta que passa pelo ponto P(–2 3) e tem declividade – 5.
E11) Escreva a equação da reta que contém o ponto P e tem declividade a, sendo:
78
15. IMAGEM DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO
Se para cada valor de x, a equação y = f(x) fornece um único valor para y, dizemos que esta equação define
– o domínio da função f é o conjunto de números reais, para os quais a função tem sentido.
Exemplo:
Solução:
a) Como o valor da função num ponto é o resultado de uma divisão, a função só tem sentido quando x + 2 0.
O domínio da função é o conjunto dos números reais diferentes de –2, isto é, Dom f = ( ) .
( 1) 2 1 1 1
b) f(-1) é o valor da função f quando x = -1, logo f(-1) =
1 2
e) f(-2) é o valor da função f quando x = -2, como -2 Dom f, não existe f(-2)
1
a)f(x) = b) f(x) = c) f(x) = 6 3x d) f(x) = 3 +
x 3
2x 1
e)f(x) = 3 x f) f(x) = x 3 g) f(x) = h) f(x) =
x2 4 3 4x x2 3
x 4
4
i) f(x) = j) f(x) =
x2 4
79
16. RESPOSTAS
E1) 1) 0 5
2) 1 4
3) -2 0
4) 7
5) 0 4
6) { }
7) 2
8) 0 1 2
9)
10) -2
1 1 4x 2 9 16
6) x2 – 1 7) 4x2 + 2x + 8) x2 – 9) x 10) 9x 2
4 4 9 16 25
1
8) x4(x + 1) 9) 10) x 3x 3x
4
12
E4) 1) S = 2) S = 3) S = 4) S = { -1} 5) S = { -120}
80
6) S ={ -8} 7) S = 8) S = 9) S = 10) S =
1
6) S = {-2} 7) { } 8) S = {1,4} 9) S = , 10) S = {-3,1}
2
3 1
E7) 1) S = ( , 2) S = ( , ) 3) S = ( 12 4) S =[ 20 , 5) S = ( , 1)
5 2 , 5) 9
2 4 34
6) S =[120, 7) S = ( 8) S = ( , ) 9) S =[ , 10) S =[ ,
3 7 3
x 2 x 4 x 2
E8)1) 2) 3) 4) 5)
y 1 y 1 y 0
11
x 0 x 2 15
6) 7) 8) 9) 10) x
y 0 21
y y 1
4
2 1
E9) 1) 81 2) 1 3) 4) 5) 64 6) –1000
3 25
1 1
7) 9 8) 2 9) 10) 11) 64 12) 64
2 16
1
E10) 1) 2) x15 3) x3 4) x5 5) x65 6) 3 x
5
x
1
7) 8) x6 9) x 2 / 3 10) , para x 0
x
x
E11) 1) y = 5x – 7 2) y = –2x – 5 3) y = 2x – 7 4) y = –3x + 4 5) y = x – 2 6)y = –2
2
3
E13) A) 1 1 1 B) , 1 1 C) 3, , D) NE, 3 , 4 E) NE, NE , 2
, , ,
4 3 2 5 10 15
2 1 4 4
F) , 3 4 G) , 0 , NE H) , , I) , -1 , 1 J) ,1,
,
3 4 3 4 5 5
81
17. DERIVADAS DE FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL
x) f (x)
f ’(x) = lim y
lim
f (x
x 0 x 0
d dy
Notações: f ’(x) , Dx f(x) , f (x) ou y’ , Dx y , ,se y = f(x).
dx dx
Exemplo: f(x) = 2x + 1
f' x lim f x Δx f x
Δx 0 Δx
lim 2 x Δx 1 2x 1
Δx 0 Δx
lim 2x 2 x 1 2x 1
Δx 0 Δx
lim 2x 2 x 1- 2x -1
Δx 0 Δx
2 x
lim
Δx 0 Δx
lim 2
Δx 0
Dx c = 0
Exemplos:
3
a) Dx 5 = 0 b) Se f(x) = então f’(x) = 0 c) Se y = e então y’ = 0
2
Dx x = 1
(ex)’= ex
82
4. DERIVADA DA FUNÇÃO LOGARITMO NATURAL
1
(ln x )’=
x
Exemplos:
Exemplos:
3 ln x então f’(x) = 3 . 1 3
a) Dx 5x = 5.1 = 5 b) Se f(x) =
2 2 x 2x
1) y = x – 3 2) y = ex + 5 3) y = 4 – ln x
4) y = 2x + e 5) y = 7 – 6x 6) y = 3ex + 8ln x –1
x ln x
12x 9 12x 9 9) y = 5
7) y = 3 8) y = 5 3 2
10) y = ln 4 – 3e + -1
(xp)’= pxp-1
Exemplos:
3 x
a) Dx x3 = 3x2 b) Se f(x) = , f(x) = x3/2 então f’(x) = 3 .x1/ 2 =
2 2
1
c) Se y = , y = x-4 então y’ = – 4x-5 =
x4 x5
83
E2) Encontre y’, sabendo que:
x2
1) y = x4 – 3x2 + 2x – 3 2) y = 3x e 3) y = x 3 2ex 2
2
2x 2 3x 2 3 1
4) y = 5) y = x 6) y = 2
x x 1 2x x
1
10) y =
x
Exemplo:
1
Dx (x3.ln x ) = x3. + .ln x . 3x2 = x2 + 3x2.ln x = x2.(1 + 3ln x)
x
g(x)
Exemplo:
2x 3
Se f(x) = então f’(x) =
1 4x
ex 3(x 2 1)
5) y = ex lnx 6) y = 7) y = 5x3ln x 8) y =
2x x
2
9) y = 10) y = x 2
3 2x x 1
84
10. DERIVADA DA COMPOSTA DA POTÊNCIA COM UMA FUNÇÃO f
Exemplos:
1/2 1 1
b) Se f(x) = 2x 6 , f(x) = (2x + 6) então f’(x) = .(2x 6) 1/ 2 .2 =
2 2x 6
1 4
c) Se y = , y = (1 – x)-4 então y’ = – 4.(1 – x )-5.(-1) =
4 5
(1 x) (1 x)
4 3
5) y = 6) y = 7) y = 8) y =
3
3(1 2x) 2(x 2
4x) 2
2 3
9) y = 10) y =
3
1 x 2 x2 2
Exemplos:
3 3 3
a) Dx e x 1 = ex 1
. 3x2 = 3x2. ex 1
1 4
c) Se y = , y = e-4x então y’ = – 4.e-4x =
4x
e
e 4x
E5) Encontre y’, sabendo que:
2 5 1
1) y ex 2) y = 3) y = e3x 2
ex
x2 3x
x2 e
4) y = e 5) y = 6) y =
1 x
85
12. DERIVADA DA COMPOSTA DA FUNÇÃO LOGARITMO NATURAL COM UMA FUNÇÃO f
f ' (x)
(ln f(x) )’ =
f (x)
Exemplos:
3x 2
a) Dx ln(x3– 1) =
1
(2x 6) 1/ 2 .2
1
b) Se f(x) =ln(2x + 6) 1/2
então f’(x) = 2 =
(2x 6)1/ 2 2x 6
ln 3x
5) y = x2.ln x3 6) y = e 7) y = ln e5x
2x 1
E7) Se f(x) = , determine :
1 x
e) f(x)= x4– 4x3 f) f(x)= x3– 12x+4 g) f(x)=x3– 3x2+5 h) f(x)= 3x5– 5x3
x3 x3 3
i) f(x) = 2x 2 3x 10 j) f(x) = x2 2x
3 3 2
86
17.3. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NUM
PONTO
A derivada f ’(x1), se existir, fornece a declividade da reta tangente ao gráfico de uma função f no ponto
P(x1 , f(x1)).
f(x1)
P
x1
f ’(x1) = at
Importante: Da Geometria Analítica, a equação de uma reta, não vertical, que passa pelo ponto P(x1,y1) e tem
Exemplo:
Determine a equação da reta tangente ao gráfico da função logaritmo natural no ponto de abscissa 1.
Solução:
f(x) = ln x
87
17.4. APLICAÇÕES DE DERIVADAS
Sendo C a função Custo Total para produzir “x ” unidades de um certo produto, chama-se Custo Marginal
E11) Se a função Custo Total é dada por C(x) = x3 – 30x2 + 400x + 500, determine a função custo marginal.
Então, o custo marginal é aproximadamente a variação do custo decorrente da produção de uma unidade
E12) Se a função Receita Total é dada por R(x) = – 2x2 + 100x, determine a função receita marginal.
Observação: Do mesmo modo que a custo marginal, a receita marginal representa, aproximadamente, a
variação da receita total devido a venda de uma unidade a mais, a partir de “x ” unidades.
No exemplo anterior: Rmg(5) = 80 R(6) – R(5) = 78. Então, a receita marginal calculada
88
E13) Se a função Receita é dada por R(x) = –2x2 + 100x e a função Custo Total dada por
E14) Se a função Receita Total é dada por R(x) = 100x e a função Custo Total C(x) = x 2 +20x + 700, onde x
7) use a função Custo Marginal para estimar o custo de produção da 11a unidade;
10) use a função Receita Marginal para estimar a variação da receita decorrente da venda da 11a unidade;
13) use a função Lucro Marginal para estimar a variação do lucro decorrente da produção e venda da 11 a
unidade;
E15) Dadas as funções Receita e Custo R(x) = – x2 + 9x e C(x) = 2x + 6, determine o Lucro Marginal no
89
17.5. SITES RELACIONADOS
http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/superior/calculo/derivada/derivada1.htm
http://www.qfojo.net/criar+/mat/deriv/derivadas.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Derivada
http://www.vestibular1.com.br/revisao/tabela_derivadas.pdf
http://www.cepa.if.usp.br/e-calculo/
http://www.google.com.br/search?sourceid=navclient&ie=UTF-
8&rlz=1T4SUNA_enBR239BR240&q=fun%c3%a7%c3%b5es+marginais
http://www.neema.ufc.br/Ern_cap2_parte2.htm
17.6. RESPOSTAS
1
E1) 1) y’= 1 2) y’= ex 3) y’= 4) y’= 2 5) y’= –6
x
8 12 1 1
6) y’= 3ex + 7) y’= 4 8) y’= 9) y’= 10) y’= 0
x 5 3 2x
5) y’ = 1 6) y’= - 3 1
7) y’= 8) y’ = 18x2 + 48x3
x3 x 2
9) y’=3x2 + 4x – 1 10) y’ =
x3
2x 2 2x 4
E3) 1) y’= 1 + ln x 2) y’=3x ex (2 + x) 3) y’= 4) y’=
(1 2x) 2
1 e x (x 1)
5) y’= ex ( +ln x) 6) y’= 7) y’= 5x2(1+3ln x) 8) y’=
x 2x 2
x2
4
9) y’= 10) y’= 1
2
(3 2x)
90
E4) 1) y’= – 6(2 – x)5 2) y’ = 75(5x + 4)4 3) y’=(4x + 6)( x2 + 3x – 1) 4) y’=
8 2 x
5) y’= 6) y’= 7) y’= 8) y’=
4
(1 2x) 4x 2 x2 5
1 x
9) y’= 10) y’=
(1 x)3 3
(x 2 2) 4
2
x2
E5) 1) y’ = 2xe x 5
2) y’ =- e x 3) y’ = 3e3x 2
4) y’ = 2xe
x2
3x
5) y’ = xe 2
6) y’= e (4 3x)
(1 x) 2
6 5 1
E6) 1) y’= 2) y’= 3) y’= 4) y’= e 2x ( 2 ln 2x)
x 5x 2 x
E7) 1) 1 2) –2 3) 6 4) –24
3
E8) 1) x = 0 2) x = 3) NE 4) x = 0 , x = -2 , x = 2 5) x = 0 , x = 3
2
6) x = -2 , x = 2 7) x = 0 , x = 2 8) x = 0 , x = -1 , x = 1 9) x = 1 , x = 3 10) x = 1 , x = 2
E9) 1) 2 2) y = 2x – 1
E10) 1) f’(x) = 4 – 2x 2) 2 3) y = 2x + 1
E15) 3
91
18. BIBLIOGRAFIA
MORETTIN, Pedro A., BUSSAB, Wilton O., HAZZAN, Samuel. Cálculo: funções de uma variável. São
Paulo : Atual, 1999.
SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática para os Cursos de economia, administração e ciências
contábeis. São Paulo : Atlas, 1981.
92