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Voto vencido desde a primeira turma, Marco Aurélio era um dos mais
indignados com a situação. Quando chegou a vez de ele votar, o
ministro foi irônico ao dizer que o tribunal estava dividido. “Esta
história de que o STF pode tudo não vinga, não pode vingar. Porque
ele também está submetido à Constituição Federal”, criticou.
Trégua
Mais cedo, na abertura da sessão, o relator do processo, ministro
Edson Fachin, afirmou que a imunidade material poderia representar
um privilégio injustificado. “Cabe ao Congresso relaxar a prisão, e
não revisar as decisões do Judiciário.” Foi enfaticamente rebatido por
Moraes. “As ações do STF, em medidas cautelares, devem ser
interpretadas nos estritos ditames da lei. Não estamos tratando de
privilégios a parlamentares, nem tampouco de algo que só existe no
Brasil. É algo a favor da lei, a favor da Constituição. A imunidade
legislativa não pode ser colocada na mesma altura das demais
imunidades”, disse Moraes.
Almirante solto
A 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região revogou a
prisão preventiva decretada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara
Criminal Federal, e concedeu habeas corpus ao almirante Othon Luiz
Pinheiro, ex-presidente da Eletronuclear condenado a 43 anos de
prisão. Preso em julho de 2015, foi para o regime aberto em
dezembro, mas voltou a ser preso em julho de 2016 pela PF durante a
Operação Pripyat acusado de continuar a exercer influência na
Eletronuclear.