Você está na página 1de 11

RESUMO ESQUEMATIZADO LÍNGUA PORTUGUESA

1.1 - COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS DE GÊNEROS VARIADOS


• Contexto: relação das frases que possui dependência semântica e que dão sentido ao texto.
• Compreensão de texto: Analisar o que está escrito, retirar dados.
• Interpretação de texto: Saber o que se infere(conclui) do que está escrito.

1.2 TIPOLOGIA TEXTUAL

• LITERÁRIO: Textos com linguagem conotativa, presa a expressividade das


palavras com interesse de despertar sentimentos.
TEXTOS=>
• NÃO LITERÁRIO: Textos com linguagem denotativa com função informativa,
quanto mais simples melhor.

TIPOS DE TEXTOS GÊNEROS TEXTUAIS


NARRATIVO
(Possui os elementos da Conto de fadas, conto maravilhoso, romance, lenda,
narrativa: tempo, lugar, contos, piadas, fabula, narrativa de ficção cientifica e etc.
personagens, fato [discurso]
e narrador)
RELATO
(Possui os elementos da Diário, relato de viagem, autobiografia, curriculum vitae,
narrativa, mas relata algo noticia, relato histórico, biografia e etc.
real não fictício)
DISSERTATIVO /
TIPOS E GÊNEROS ARGUMENTATIVO
(Possui o intuito de Texto de opinião, carta de leitor, editorial, resenhas
DE TEXTO: convencer o leitor, portanto críticas, ensaio, carta de solicitação e etc.
tem tese [opiniões] e
argumentos)
EXPOSITIVO
(Possui o objetivo de falar Texto expositivo, seminário, conferencia, palestra,
sobre determinado assunto, entrevista de especialista, texto explicativo, relatório
expor, explicar sobre algo) cientifico e etc.
INSTRUCIONAL /
INJUNTIVO Receitas, instruções de uso, regulamentos, textos
(O objetivo é o interlocutor prescritivos e etc.
desenvolver algo sozinho,
passa instruções para isso.)

• Argumento de autoridade: Fala de um especialista no


❖ Tese assunto.
(Opinião do autor)
• Argumento de prova concreta: Tem como base
a) ARGUMENTATIVO ❖ Argumentos resultado de pesquisas, percentuais numéricos e etc.
(Recursos que o autor • Argumento histórico: Usa da história documental para
usa para convencer dá credibilidade a tese.
o leitor) • Argumento de consenso: Informações que se baseiam
em conceitos bem aceitos pela opinião pública.
• Protagonista: Que ocupa lugar de destaque, principal.
❖ Personagens
• Antagonista: Que se opões aos protagonistas.
Retrata o momento em que ocorre os fatos, podendo ser:
• Cronológico: Horas, datas, início, meio e fim
❖ Tempo: • Psicológico: Lembranças dos personagens que são reveladas em
momentos imprecisos.

❖ Espaço: Lugar onde os fatos acontecem.

• Narrador observador: Não é personagem, narra na 3ª pessoa, narra


somente fatos que consegue observar.
❖ Narrador: • Narrador onisciente: Não é personagem, narra na 3ª pessoa, conhece
tudo sobre a história até o pensamento de todos os personagens.
• Narrador personagem: É personagem, narra na 1ª pessoa, possui visão
limitada pois está vendo sob seu ponto de vista.
b) NARRATIVO:
Conjunto de fatos que compõe a narrativa
• Introdução: Começo da história.
❖ Enredo
• Complicação: A parte que se desenvolve o conflito.
• Clímax: Ápice do conflito.
• Conclusão ou desfecho: É a solução do conflito.

Reprodução das falas ou pensamentos dos personagens


• Direto: Uso de diálogo para reproduzir falas e pensamentos
❖ Discurso (fato)
• Indireto: O narrador interpreta as falas e pensamentos.
• Indireto Livre: Fala e pensamento entra no discurso do narrador

Maneira com que o narrador se posiciona no seu discurso


• Objetiva: O narrador não se envolve é impessoal e direto.
❖ Linguagem e estilo • Subjetiva: O narrador leva em conta os sentimentos e
emoções, ressaltando os efeitos psicológicos dos
acontecimentos na história.

Características da descrição
• Uso de substantivos e adjetivos.
• Frases curtas para um tom de rapidez
❖ Objetiva: Descrição em sentido real • Sensibilidade para transmitir sensações
físicas e psicológicas.
c) DESCRITIVO:
❖ Subjetiva: Descrição em sentido • Verbos de estado (ser, estar)
figurativo, com uso de emoções. • Linguagem em sentido figurado,
metafórico.

➢ A MAIOR DIFERENÇA ENTRE O TEXTO NARRATIVO E DESCRITIVO É O TEMPO, ONDE NA


NARRAÇÃO O TEMPO É UM ELEMENTO E NA DESCRIÇÃO ELE NÃO EXISTE. PORÉM ESSES DOIS
TIPOS TEXTUAIS SE MISTURAM MUITO.

O texto expositivo NÃO narra, NÃO argumenta APENAS expõe informações


d) EXPOSITIVO: sobre determinado assunto. Conhecido também por ser um texto
INFORMATIVO.
1.3 DOMÍNIO DOS MECANISMOS DE COESÃO TEXTUAL

• Coesão= É a ligação entre as partes do texto, (palavras, frases, orações, parágrafos), por meio
de conectivos gramaticais.
1. Coesão sequencial: União de orações, frases, períodos, parágrafos por meio de conectivos
que dão uma sequência lógica ao texto;
• Conjunções/Locuções Conjuntivas
• Preposições/Locuções Prepositivas
• Pronomes Relativos

✓ Prioridade, relevância: em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo, em princípio,
primeiramente, acima de tudo, precipuamente, principalmente, primordialmente, sobretudo,
a priori (itálico) a posteriori (itálico)
✓ Tempo (frequência, duração, ordem, sucessão, anterioridade, posterioridade): então,
enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, no momento em que, pouco
antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente,
agora atualmente, hoje, frequentemente, constantemente, as vezes, eventualmente, por
vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente,
nesse interim, nesse meio tempo, nesse hiato, enquanto, quando, antes que, depois que,
logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, já,
mal, nem bem.
✓ Semelhança, comparação, conformidade: igualmente, da mesma forma, assim também,
do mesmo modo, similarmente, semelhantemente, analogamente, por analogia, de maneira
idêntica, de conformidade com, de acordo com, segundo, conforme, sob mesmo ponto de
vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, como se, bem como.
✓ Condição hipótese: se, caso, eventualmente.
✓ Adição continuação: além disso, demais, ademais, outrossim, ainda mais, ainda cima, por
outro lado, também, e, nem, não só... mas também, não só... como também, não apenas...
como também, não só... bem como, com, ou (quando não for excludente).
✓ Dúvida: talvez, possivelmente, provavelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não é certo,
se é que.
✓ Certeza, ênfase: de certo, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente,
PRINCIPAIS sem dúvida, inegavelmente, com certeza, acredito, afirmo, penso que.
CONECTIVOS: ✓ Surpresa imprevisto: inesperadamente, inopinadamente, de súbito, subitamente, de
repente, imprevisivelmente, surpreendentemente.
✓ Ilustração, esclarecimento: por exemplo, só pra ilustrar, só pra exemplificar, isto é, quer
dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber, ou seja, alias.
✓ Proposito, intenção finalidade: com o fim de, a fim de, com o propósito de, com a finalidade
de com o intuito de, para que, a fim de que, para, como.
✓ Lugar, proximidade, distancia: perto de, próximo a ou de, junto a ou de, dentro, fora, mais
adiante, aqui, além, acolá, lá, ali, este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo,
ante a.
✓ Resumo, recapitulação, conclusão: em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em
resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, desse modo, logo, pois (entre
virgulas), dessarte, destarte, assim sendo.
✓ Causa e consequência, explicação: por consequência, por conseguinte, como resultado,
por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, tão (tanto, tamanho)... que,
porque, porquanto, pois, já que, uma vez que, visto que, como (=porque), portanto logo, que
(=porque), de tal sorte que, de tal forma que, haja vista.
✓ Contraste, oposição, restrição e ressalva: pelo contrário, em contraste com, salvo,
exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto.
Ressalva: embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, posto, conquanto,
se bem que, por mais que, por menos que, só que, ao passo que.
✓ Ideias alternativas: ou, ou...ou, quer...quer, ora...ora.
2. Coesão referencial (remissão): União de termos por meio de classes gramaticais, que
referencia um elemento posterior (catafórica) ou anterior (anafórica).

Anafórica: referência a termos anteriores.


ENDOFÓRICA
(referência a termos Catafórica: referência a termos posteriores.
dentro do texto)
REMISSÃO/
REFERENCIA EXOFÓRICA Dêiticos (díctica): Palavras que passam a ter
(referência a termos significado por meio de referências fora do texto.
fora do texto)

EXECETO A INTERJEIÇÃO, AS DEMAIS CLASSES DE PALAVRAS COLABORAM PARA


MANTER UM TEXTO COESO REFERENCIALMENTE.

• Sinônimo
• Hiperônimo (significado mais abrangente)
• Hipônimo (significado mais restrito)
a) Substantivos ou expressões substantivas: • Antonomásia (designação pelos atributos)
(Expansão lexical/coesão lexical: palavras
(troca ou substituição de substantivos ou expressões ou expressões sinônimas que,
substantivas para fazer referência a outro termo). normalmente, indicam o ponto de vista do
autor.)

b) Elipse: (supressão de um termo para evitar repetições).


c) Adjetivos: (uso de adjetivos para evitar repetição de termos)
d) Artigos definidos: (uso de artigos definidos [o, a, os, as] para estabelecer relação entre termos e
evitar repetições)
e) Pronomes: (pessoal, possessivo, interrogativo, indefinido, demonstrativo e relativo colaboram para
referenciação catafórica ou anafórica)
f) Numerais: (uso de numerais para referenciar termos e evitar repetições)
g) Verbos vicários: (são verbos que substitui outro para não se repetir)
h) Advérbios: (uso de advérbios para evitar repetições de termos)

3. Coesão recorrencial: Ocorre quando se usa a repetição de um elemento anterior por meio de
Reiteração, Paralelismo sintático e Paráfrase.
➢ Reiteração: Repetição de vocábulos
➢ Paralelismo sintático: Repetição de estrutura sintática semelhante.
➢ Paráfrase: Repetição de conteúdo semântico semelhante, introduzido por, ou seja, isto é, quer
dizer. Reescrita de uma passagem mantendo o mesmo sentido, sem alteração.
• Coerência= Estrutura lógico-semântica entre as partes do texto que traz sentido e
significado ao texto.

➢ Manutenção temática: Manter o foco sobre a temática/contexto


abordada.
➢ Conhecimento de mundo: Usar do conhecimento de mundo para
demonstrar informações verdadeiras.
➢ Situação de comunicação: Fazer uso da linguagem adequada a
cada situação ao que o texto se refere.
➢ Mecanismos gramaticais e semânticos da língua: Tomar
FATORES DE COERENCIA/ cuidado com o uso de sinônimos e parônimos para que não haja
TEXTUALIDADE confusão.
➢ Intertextualidade: Trata-se de um recurso que faz menção a outro
texto por semelhança e identidade direta ou indiretamente, usando-se
de Citações, Paráfrase, Paródias, Plagio, Alusão, Estilização, Epígrafe e
Pastiche.
➢ Intencionalidade: Deixar clara as intenções do autor, qual tese ele
deseja responder.

1. Coerência Narrativa: Quando um texto narrativo possui harmonia e logicidade entre os fatos
que o compõe.
2. Coerência Argumentativa: Quando um texto dissertativo possui harmonia e logicidade entre
sua tese e seus argumentos.
3. Coerência Figurativa: Quando um texto narrativo-descritivo apresenta harmonia e logicidade
nos assuntos tratados e nas figuras usadas para ilustra-lo.
4. Coerência Temporal: Quando um texto dissertativo ou narrativo apresenta harmonia e
logicidade entre os fatores temporais, respeitando a sucessividade dos acontecimentos
5. Coerência de Registro/no nível de linguagem: Quando um texto apresenta apenas um
registro de linguagem formal ou informal. Caso apresente os dois fica incoerente.

CONTINUIDADE TEXTUAL: Cada seguimento posterior do texto deve acrescentar uma


informação nova ao seguimento anterior. Não pode haver repetições de ideias ou
mudanças bruscas de assuntos, com uso de conectivos adequados para a progressão das
ideias.

1.4 EMPREGO/CORRELAÇÃO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS

• INFINITIVO: Verbos terminados em “r”.


FORMAS NOMINAIS • GERUNDIO: Verbos terminados em “ndo”.
(São chamadas de nominais • PARTICIPIO: Verbos terminados em “do”.
porque possui também a
função de nome/adjetivo)
• INDICATIVO: certeza, fato, verdade.
MODOS VERBAIS • SUBJUNTIVO: dúvida, incerteza, hipótese.
(Indicam a certeza, a • IMPERATIVO: desejo, ordem, pedido, suplica.
dúvida e a ordem)
❖ PRESENTE

✓ Pretérito perfeito
❖ PASSADO ✓ Pretérito imperfeito
✓ Pretérito mais-que-perfeito
• INDICATIVO:

TEMPOS VERBAIS ✓ Futuro do presente


❖ FUTURO
(Indica o momento em ✓ Futuro do pretérito
que o falante quer situar
os fatos)

❖ PRESENTE
• SUBJUNTIVO: ❖ PRETÉRITO IMPERFEITO QUE NÃO É
❖ FUTURO AFETADO
PELA
PASSAGEM
EMPREGO DOS TEMPOS E MODOS VERBIAS DE TEMPO

1) Indica um fato que ocorre no momento em que se fala:


Ex: Estou ouvindo música, e você?
2) Indica um fato habitual, corriqueiro e frequente:
Ex: Aos Domingos, vou a missa.
3) Indica um fato atemporal, uma verdade absoluta ou tomada como
❖ PRESENTE: tal (aparece muito em leis, ditados e etc).
Ex: Morre todos os dias uma pessoa a cada 5 segundos.
4) Indica um fato que se iniciou e dura até o presente momento
Ex: Os cientistas estudam a cura da AIDS ainda.

• O presente do indicativo pode ser usado no lugar do pretérito


perfeito do indicativo: PRESENTE HISTÓRICO, pois torna recente
INDICATIVO: um fato passado.
Ex: Flamengo vence (=venceu) Vasco por 3x2 no Maracanã.
• O presente do indicativo pode ser usado no lugar do futuro do
presente, para tonar o futuro mais próximo e demonstrar maior
convicção de que o futuro vai se realizar.
Ex: Amanhã viajo (=viajarei) para São Paulo.
• O presente do indicativo pode substituir o futuro do subjuntivo
para impor mais certeza a declaração
(cuidado)
Ex: Se alguém precisa (=precisar) de ajuda, posso ajudar.
• As vezes o presente do indicativo substitui o imperativo para
suavizar uma ordem
Ex: João você me serve (=sirva-me) um cafezinho? Obrigada.
PRETÉRITO PERFEITO (ações concluídas)
1) Indica um fato ocorrido e terminado antes do momento que fala:
Ex: Comi uma pizza deliciosa.
❖ PASSADO: 2) Indica um fato já ocorrido cujos efeitos duram até o presente:
Ex: Foi na igreja que aprendi a diferença entre o sim e o não.
3) Indica um fato atemporal habitual (normalmente em máxima e
ditados)
Ex: Quem comeu a carne que roa os ossos.

PRETÉRITO PERFEITO (ações concluídas)


• O pretérito perfeito geralmente substitui o pretérito mais que
perfeito:
Ex: Depois que viu (=vira) a discussão dos pais, decidiu sair de casa.
• O pretérito perfeito pode substituir o presente para indicar
(cuidado) ligeireza:
Ex: Você já está indo? Fui.
• O pretérito perfeito pode substituir o imperativo para estimular o
leitor.
Ex: Achou, ganhou.

PRETÉRITO IMPERFEITO (passado continuo e progressivo)


• Indica um fato passado que era presente, mas não concluído,
incompleto ou que apresenta certa duração:
Ex: Betinho lutava pela erradicação da fome.
INDICATIVO: • Indica um fato passado em curso que indica simultaneidade a outro
NAQUELA ÉPOCA

fato.
Ex: A velhinha foi atropelada quando eu atravessava a rua.
• Indica um fato habitual, uma ação repetitiva:
Ex: Eu fazia musculação todo santo dia.
• Usados em narrações para marcar descrições ou ideias temporais
passadas:
Ex: Era 2008 quando encontrei minha esposa. Ela estava linda!

• Indica um fato passado de maneira vaga, próprio do universo das


crianças, dos mundos das lendas e contos infantis:
Ex: Era uma vez um reino muito distante.

PRETÉRITO IMPERFEITO (passado continuo e progressivo)


• O pretérito imperfeito pode indicar gentileza ao ser usado no lugar
do presente do indicativo:
Ex: Você podia (=pode) me ajudar?
• Pode ser usado no lugar do futuro do pretérito, exprimindo um fato
categórico ou a segurança do narrador relacionado aos
acontecimentos futuros:
Ex João ia levar o menino para os EUA. Lá entrava (=entraria) para uma
(cuidado)
boa escola, formava-se (=formar-se-ia). No entanto, João morreu antes
disso.
❖ Exceto quando em correlação com o pretérito imperfeito do
subjuntivo (caso que constitui registro coloquial)
Ex: Se ele me atendesse bem, eu compraria o produto dele.
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO (fato ocorrido antes de
outro passado)
• Indica um fato passado anterior a outro fato também passado:
Ex: Depois que ela me pedira um favor, tive que sair de casa.
• Indica um fato passado vago:
Ex: O aluno obtivera nota dez na prova, mas pensáramos que isso era
impossível.
• Indica desejo, vontade, em frases optativas:
Ex: Quem me dera passar na prova!

PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO (fato ocorrido antes de


outro passado)
• O pretérito mais-que-perfeito pode ser usado no lugar do futuro do
pretérito e do pretérito imperfeito do subjuntivo (normalmente em
(cuidado) registro literário):
Ex: Que fora (=seria) a vida, se nela não houvera (=houvesse) lagrimas?

FUTURO DO PRESENTE (fatos certos ou prováveis)


• Indica um fato posterior ao momento da fala, mas certo de ocorrer:
❖ FUTURO: Ex: Serei o homem mais serio ao teu lado, mulher!
• Indica um fato futuro incerto, hipotético (normalmente em
perguntas)
INDICATIVO: Ex: Suportará Mara toda traição de João?

FUTURO DO PRESENTE (fatos certos ou prováveis)


• Pode substituir o imperativo (em leis) denotando mais força na lei.
Ex: Não matarás não cobiçarás.
• Locução verbal formada pelo verbo auxiliar ir (no presente do
indicativo) + infinitivo para substituir o futuro do presente simples
Ex: Eu vou estudar (=estudarei) muito amanhã.
Haver + de + infinitivo dá ideia de futuro e desejo/intenção
(cuidado)
Ex: Eu hei de vencer (=eu vencerei).
• O futuro do presente pode ser substituído pelo presente do
indicativo, porém para registro formal exige o registro no futuro do
presente:
Ex: quando o inverno chegar, eu quero (=quererei) estar junto de ti.

FUTURO DO PRETÉRITO (Fato posterior ao momento


passado a que se está se referindo)
• Indica um fato posterior (normalmente hipotético) a um fato no
passado:
Ex: Disseram (fato passado) que ela chegaria (fato futuro) logo.
• Indica uma consequência hipotética unida a uma condição que não
chegou a realizar-se:
Ex: Eu levaria bronca se não fizesse os exercícios.
• Indica incertezas sobre fatos passados ou futuros (normalmente em
perguntas)
Ex: Seria o Sol o causador dessas queimaduras?
FUTURO DO PRETÉRITO (Fato posterior ao momento
passado a que se está se referindo)
• O futuro do pretérito pode substituir o presente do indicativo,
INDICATIVO: indicando suavidade, polidez:
Ex: Pediria (=peço) que todos saíssem. Grato.
• Pode indicar impossibilidade diante de um juízo de valor:
(cuidado) Ex: Eu lá beijaria aquela boca!

• Usado quando queremos expressar desejos, possibilidades,


❖ PRESENTE: suposições, conselho, oposição:
Ex: Deus te guie / Receio que aconteça o pior.
(TALVEZ)

• Na linguagem coloquial é comum aparecer o indicativo no lugar


do subjuntivo:
Ex: O senhor quer que eu faço? / O senhor quer que eu faça?
• Sempre antes de uma possibilidade, uma eventualidade usa-se o
subjuntivo:
Ex: O cidadão que ame sua pátria engrandece-a.
(cuidado)

• Geralmente expressa uma hipótese (no passado, presente ou


SUBJUNTIVO: ❖ PRETÉRITO futuro). Expressa uma condição não realizável quando vem junto
IMPERFEITO: a uma ideia condicional:
(SE) Ex: Não admitia que se fizesse greve.
.
• O pretérito imperfeito do subjuntivo se correlaciona com o futuro
do pretérito:
Ex: Desde que eu completasse as 300 horas de estagio, conseguiria
(cuidado) pegar o diploma
.
• Exprime uma ocorrência futura possível, eventual, normalmente:
❖ FUTURO:
Ex: Quando puderes venha visitar-nos.
(QUANDO
) .
Nas orações subordinadas adverbiais temporais introduzidas por
antes que, assim que, até que, enquanto, depois que, logo que quando
ocorre nas indicações de possibilidade usa-se o subjuntivo:
(cuidado) Ex: Cuide dessa gripe, antes que ela se transforme em pneumonia.

.
• Não se conjuga na primeira pessoa do singular. Retira o S do presente do indicativo
para formar o imperativo afirmativo. A terceira pessoa do singular e plural se usa
respectivamente você e vocês.
• Usado para expressar ordens, conselhos, exortação, pedidos, suplicas e etc. Muito
presente no gênero textual propaganda:
Ex: Faça já o dever de casa. / Por favor venha comigo.
IMPERATIVO: • Usado como valor condicional em frases tipo:
Ex: Trabalhe, e será bem-sucedido!
• A locução verbal formada pelos auxiliares ir/vir no imperativo negativo + infinitivo
realça a ideia de ordem, inclusive me tom ameaçador:
Ex: Não venha me dizer que estava estudando, seu falso!
• Para atenuar a ordem contida no imperativo costuma-se usar certas expressões de
cortesia ou polidez acompanhando os verbos por favor, por gentileza, tenha a bondade
de, digne-se...

.
Tempos verbais concordantes: “EXIJO QUE VOCÊ FAÇA O DEVER”
Presente do indicativo + Presente do subjuntivo (exijo que você faça o dever)
Pretérito perfeito do indicativo + Pretérito imperfeito do Subjuntivo (exigi que ele fizesse o dever)
Presente do indicativo + Pretérito perfeito composto do subjuntivo (espero que ele tenha feito o dever)
Pretérito imperfeito do indicativo + Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo (queria que ele tivesse
feito o dever)
Futuro do subjuntivo + Futuro do presente do indicativo (se você fizer o der, ficarei feliz)
Pretérito imperfeito do subjuntivo + Futuro do pretérito do indicativo (se você fizesse o dever, eu leria suas
respostas)
Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + Futuro do pretérito composto do indicativo (se você tivesse
feito o dever, eu teria lido suas respostas)
Futuro do subjuntivo + Futuro do presente composto do indicativo (quando você fizer o dever, já terei dormido)

Pretérito perfeito do indicativo


Presente do indicativo

Pretérito imperfeito do subjuntivo

Presente do subjuntivo Pretérito perfeito


composto do subjuntivo

Futuro do pretérito do indicativo

Pretérito imperfeito do indicativo


Futuro do subjuntivo

Pretérito mais-que-perfeito
composto do subjuntivo Futuro do presente
Futuro do presente do indicativo composto do
indicativo

Futuro do pretérito
composto do indicativo

Tempos verbais compostos: formados pelos verbos auxiliares ter ou haver + verbo principal
no particípio para indicar uma ação já concluída.

• Pretérito perfeito composto: Indica processos que se repetem ou se prolongam do passado até o
presente. Ex: Eu tenho estudado muito nesses últimos dias.
• Pretérito mais-que-perfeito composto: Exprime um fato passado ocorrido antes de outro fato
passado. Ex: Ele disse que tinha pegado o dinheiro pela manhã. (=pegara).
INDICATIVO:
• Futuro do presente composto: Expressa um fato ainda não realizado no momento presente, mas já
passado em relação a outro fato futuro. Ex: Quando estivermos lá, o dia já terá amanhecido.
• Futuro do pretérito composto: Expressa um fato passado já concluído posteriormente em relação a
outro fato passado. Ex: Anunciou-se no dia anterior que o jogador já teria assinado o contrato.
• Pretérito perfeito composto: Indica processos já concluídos no momento da fala. Ex: Imagino que
ele tenha procurado uma solução.
• Pretérito mais-que-perfeito composto: Exprime um fato passado ocorrido antes de outro fato
SUBJUNTIVO: passado. Ex: Esperei que tivesse exposto completamente sua tese para contrapor meus
argumentos.
• Futuro composto: Expressa um fato futuro que estará terminado antes de outro fato também
futuro. Ex: Quando tiverem concluído os estudos, receberão o diploma.

1.5 REESCRITURA DE FRASES E PARÁGRAFOS DO TEXTO

A reescritura de um texto, parágrafo, ou frase se dá por meio de um recurso didático


chamado paráfrase. Esse recurso pode se dar por vários meios como por exemplo:

• Uso de sinônimos
• Uso de antônimos, com apoio de uma palavra negativa
• Uso ter termos anafóricos
• Troca de termo verbal por nominal ou vice-versa
• Omissão de termos, elipse
• Mudança de ordem dos termos no período
• Mudança de voz verbal (voz ativa para voz passiva ou vice-versa)
• Troca de palavras por expressões perifrásticas ou vice-versa (EX: Paris por cidade)

Você também pode gostar