Estudo/Comentário do 2º Trimestre de 2018 das Lições da EBD dos Jovens feito pelo nosso querido Aux Lucas Silva com o tema Nossa esperança na vinda do Senhor, acesse o link http://www.adpinheiro.com.br/escola-bblica, clique no nome do estudo para abri-lo ou copiá-lo e bons estudos!!! E não deixe de compartilhar, comentar e curtir, ajudando-nos na divulgação, obrigado!!! #SigaADPinheiro
Título original
Lição 7 - Nossa esperança na vinda do Senhor - JOVENS
Estudo/Comentário do 2º Trimestre de 2018 das Lições da EBD dos Jovens feito pelo nosso querido Aux Lucas Silva com o tema Nossa esperança na vinda do Senhor, acesse o link http://www.adpinheiro.com.br/escola-bblica, clique no nome do estudo para abri-lo ou copiá-lo e bons estudos!!! E não deixe de compartilhar, comentar e curtir, ajudando-nos na divulgação, obrigado!!! #SigaADPinheiro
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Texto áureo “Não durmamos, pois, como”. Os demais, mas vigiemos e “Sejamos sóbrios”. (1 Ts 5.6)
INTRODUÇÃO
Queridos irmão, a paz do Senhor Jesus a todos os leitores e estudiosos da lição da
EBDJ, aqui quem escreve é o Aux. Lucas Silva, e hoje iremos refletir um pouco sobre a abordagem acerca das coisas futuras presentes em I Tessalonicesses, tomando como pano de fundo a informação de que, por influência de sua tradição cultural, aqueles irmãos já possuíam crenças sobre ressurreição, vida pós-morte, todas atreladas à veneração das divindades ali reverenciadas. Paulo é um escritor muito atento ao seu tempo; não é a toa que, quando esteve entre os gregos no Areópago, como registra Lucas em Atos, o apóstolo utilizou de toda sua retórica, certamente advinda de sua formação educacional num contexto romano, agora, escrevendo aos tessalonicenses, o missionário sabe que a temática relativa às ultimas coisas é uma questão a ser encarada de forma complexa, pois, em virtude da presença do forte politeísmo existente ali naquela cidade e com muito mais atenção à questão do orfismo e do culto a Dioniso, Paulo precisa esclarecer bem os tessalonicenses sobre problemas escatológicos; e é sobre esse assunto que iremos refletir.
A IMENSA VERIABILIDADE CÚLTICA EM TESSALÔNICA
Sendo a cidade de destaque na região da Macedónia, considerada por alguns como a segunda Roma, Tessalônica abrigava uma infinidade de tradições e práticas culturais, que havia uma forte influência da religiosidade egípcia e greco-romana; na verdade, instalou-se naquela cidade um conjunto de ações religiosas sincréticas, chegando ao ponto de construir-se naquela cidade um templo destinado a adoração simultânea de deuses romanos e egípcios. As divindades reverenciadas majoritariamente em Tessalônica até antes do primeiro século da era cristã eram APOLO, ATENA e HÉRCULES, todavia, já no contexto da escrita da carta, as religiões mistéricas, assim como o culto a Dioniso, Asclépio e Deméter, ganham grande espaço no seio daquela comunidade; como nos afirma Romanos. Ao pesquisarmos esse aspecto histórico da comunidade em Tessalônica, podemos refletir no enorme desafio missionário que se impôs a Paulo na evangelização daquela cidade, se o anuncio das boas-novas não houvesse sido feito debaixo da orientação e graça divina, Jesus seria apenas mais um dos deuses a entrar na lista da religiosidade sincrética dos tessalonicenses. É por isso que a conversão daqueles irmãos constitui-se como um enorme milagre em si mesmo, em primeiro lugar, porque o anúncio do amor sacrificial de Jesus, que, literalmente, se entregou pela humanidade, foi capaz de tocar os corações entenebrecidos dos tessalonicenses a ponto de estes acreditarem na mensagem da Cruz. É necessário lembrar que havia todo um repertório de histórias fantásticas associadas aos deuses que eram cultuados ali, diante da extraordinária narrativa de Paulo sobre Jesus de Nazaré, aquela população poderia identificá-la apenas como mais uma narrativa mítica dentre várias contadas e recontadas naquela cidade, más, o poder da Palavra, Todavia, fez com que a fé para a salvação brotasse no coração daqueles irmãos. Outro enorme desafio enfrentado por Paulo para concretizar o discipulado dos tessalonicenses era a naturalidade com que estes entendiam o sincretismo religioso, uma vez sendo o discurso dos missionários cristãos apresentados àquela comunidade, corria-se outras práticas religiosas já vigentes. Diante de um choque de realidade tão grande, a possibilidade de haver uma rejeição completa de tudo o que estava sendo anunciado era muito grande, contudo, o efeito foi muito eficaz na vida de uma parcela considerável de pessoas de Tessalônica, houve uma significativa adesão, e, como o próprio apóstolo testemunha, os tessalonicenses converteram-se dos ídolos a Deus. O receio de Paulo para com os tessalonicenses era o de que a falta de uma compreensão mais profunda dos pilares da fé, dentre os quais estava, por exemplo, a crença na ressurreição de Jesus, levasse este grupo de novos irmãos a uma fé ignorante, e por isso mesmo, adoecida, não somos chamados para permanecer em níveis elementares da fé, a metáfora bíblica diz que a história de nossa fé é semelhante à corrida de um maratonista, por isso, é necessário sabedoria para não morrer no meio do caminho, mas antes, completarmos a carreira, como um atencioso mestre, o apóstolo refletirá com seus amigos a respeito das questões básicas, mas imprescindíveis para o estabelecimento de uma vida cristã saudável, livre das fábulas e mitos das tradições religiosas. Feitas as devidas contextualizações histórico-sociais, as palavras apostólicas sobre as últimas coisas ganham maior significância, e é claro que o texto paulino tem muito a falar-nos hoje; toda via, ao buscarmos a compreensão pormenorizada da situação dos tessalonicenses, alguns detalhes da fala de Paulo ganham mais clareza. Não é pelo auxílio de nenhuma divindade helênica que esperamos, mas, sim, pelo socorro bem presente de Cristo, a ressurreição de nosso Senhor não foi um ato misericordioso de um deus que se envolveu em escândalos conjugais, mas a prova material da vitória sobre a morte, a chegada triunfal de Jesus, o Senhor, superará em glória e majestade do mais destacado governante humano, não haverá alegria tal como no encontro, isso é, na igreja com seu único e verdadeiro Rei, ali, eternamente no Reino celeste, haverá uma verdadeira paz que não passará.