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HIDRÁULICA
UIA 3 | CONDUTOS LIVRES (PARTE 1)
HIDRÁULICA | UIA 3 | 2
Este material é destinado exclusivamente aos alunos e professores do Centro Universitário IESB, contém
informações e conteúdos protegidos e cuja divulgação é proibida por lei. O uso e/ou reprodução total ou
parcial não autorizado deste conteúdo é proibido e está sujeito às penalidades cabíveis, civil e
criminalmente.
SUMÁRIO
Olá, estudante, bem-vindo(a) à terceira Unidade de Interação e Aprendizagem (UIA). Nas unidades anteriores,
revisamos alguns conceitos básicos da disciplina e estudamos os condutos forçados, que são as tubulações
que carregam água sob pressão. Nesta UIA, iniciaremos o estudo dos condutos livres, que são aqueles em que
o escoamento se dá em decorrência da ação da gravidade. Nesta primeira aula, aprenderemos os conceitos
fundamentais de escoamentos em sistemas com superfície livre.
n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n
n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n
9.1. INTRODUÇÃO
Define-se como canais ou condutos livres aqueles em que a superfície do
líquido está sujeita à pressão atmosférica. Por não haver um gradiente de
pressão atuando sobre o fluido, o escoamento processa-se necessariamente por
gravidade, em conjunto com as declividades do fundo do canal e da superfície
da água.
Os canais podem ser naturais, como os rios, ou artificiais, como os canais de irrigação, as tubulações de
esgotamento sanitário e pluvial etc.
A Figura 1 mostra um exemplo de um curso d’água existente na natureza, que é considerado um canal natural.
Os canais podem ser considerados prismáticos, se mantiverem a mesma forma de seção transversal e
declividade constante. Exemplos disso podem ser vistos nos aquedutos construídos pelo Império
Romano (Figura 2) e no canal de transposição do rio São Francisco, no Nordeste do Brasil (Figura 3).
Figura 2. Panorama do aqueduto romano Aqua Claudia, construído entre os anos 38 e 52 d.C. Fonte: http://tinyurl.com/ybpc7geq
• Área molhada (A): área da seção reta de escoamento, perpendicular à direção do fluxo.
• Altura d’água ou tirante4 (y): distância vertical do fundo do canal à superfície livre da água.
• Altura média ou hidráulica (yM): relação entre a área molhada e a largura de topo:
$
!" = !
%
Que tal um exemplo que mostra como podemos calcular tais elementos em um
canal?
1
comprimento de contato da água com as paredes e o fundo.
2
relação entre a área molhada e o perímetro molhado.
3
área da seção reta de escoamento, perpendicular à direção do fluxo.
4
ver altura d’água.
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Exemplo 9.1: Dado o canal trapezoidal da Figura 6, calcule a largura da superfície (B), a
área (A), o perímetro molhado (p) e o raio hidráulico (RH), sabendo que a largura do fundo
(b) é 2,50 m, o tirante (y) é de 1,50 m e o parâmetro m vale 2.
Figura 6. Seção esquemática do Exemplo 9.1
! = # + 2& ∙ 1 + )*
Vejamos, agora, um exemplo que trata de um escoamento em um conduto livre5 de seção circular.
5
são aqueles em que o escoamento se dá em decorrência da ação da gravidade.
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Exemplo 9.2: Seja o tubo de diâmetro D=1,0 m, que escoa um fluxo com tirante y=0,60 m,
conforme Figura 7. Calcule o perímetro molhado, a área da seção e o raio hidráulico.
Resolução do Exemplo 9.2: A resolução desse tipo de problema normalmente é feita por
meio do ângulo θ mostrado na Figura 7. Com isso, separa-se a área molhada em duas
partes, uma correspondente à área do setor circular (ângulo θ) e a outra referente à área
do triângulo restante. Ou seja, consideraremos a área molhada desta forma:
! = !#$%&'()*')+,-' + !%'*â01+,&
Vamos, então, calcular cada uma dessas áreas. Pela Figura 7, temos:
O perímetro molhado pode ser expresso facilmente em função do ângulo θ do setor circular:
%
!=#∙ = 1,77*+
2
As áreas parciais são:
. ∙ 01 3,54 ∙ 11
!"#$%&'()&(*+,& = = = 0,44'9²
8 8
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Os escoamentos não permanentes normalmente são utilizados para o cálculo da propagação de uma
onda de cheia, como esquematizado na Figura 9.
6
aquele que mantém a vazão e a velocidade de escoamento ao longo do tempo.
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n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n
n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n
Termina aqui nossa primeira aula desta unidade. Introduzimos conceitos que serão importantes ao longo da
disciplina. Continue os estudos desta disciplina e até breve!
Nesta aula, estudaremos o escoamento permanente e uniforme, que é aquele em que as características
hidráulicas e geométricas do escoamento se mantêm constantes no tempo e ao longo do canal. Bons estudos!
7
a forma da seção transversal e a declividade são constantes.
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Figura 10. Esquema de um canal em escoamento permanente e uniforme
Assim, a energia cinética se mantém ao longo do escoamento. Logo, a declividade da linha de energia é
igual à declividade de fundo do canal.
A maior parte dos canais artificiais são calculados levando em consideração esse tipo de escoamento.
Lembre-se que, para a ocorrência desse tipo de escoamento, o canal deve ser prismático e
suficientemente longo. O que ocorre é que, normalmente, na entrada do canal, o escoamento ocorre em
condições variáveis de geometria e velocidade. O fluido percorre o canal movido pela força gravitacional,
que provoca uma aceleração no escoamento, sofrendo influência da força de atrito, que causa uma força
restritiva. À medida que o escoamento se desenvolve, ocorre o equilíbrio dessas forças, e o escoamento
sempre tende para o escoamento permanente uniforme. A Figura 11 mostra um esquema do
comportamento da linha d’água e da linha de energia em um canal que recebe água de um reservatório
em nível constante e despeja tal escoamento em queda livre.
#$ % &
!=
'
O valor de n é denominado coeficiente de rugosidade de Manning e depende da natureza do material de
revestimento dos canais.
Substituindo C na equação de Chézy, temos então a equação de Manning:
#$ % &
∙ () * %
!=
+
#
!= ∙& ( )
∙ *+ , (
$ '
Essa equação será a base de cálculo para os problemas sobre escoamentos livres!
CONDIÇÕES
NATUREZA DAS PAREDES
Muito boa Boa Regular Má
Observando a fórmula de Manning, é fácil perceber que, uma vez que fixamos os valores
da rugosidade e da declividade do canal, a vazão será máxima quando o raio hidráulico for
o maior valor possível, o que ocorre quando conseguimos a maior área com o menor
perímetro molhado possíveis.
Para uma determinada área, a figura geométrica com o menor perímetro molhado é o círculo, porém a
execução de seções com essa forma nem sempre é economicamente viável. Dessa forma, buscam-se
outras seções de máxima eficiência, sejam elas retangulares ou trapezoidais.
Para os canais trapezoidais com inclinações dos taludes diferentes do meio hexágono, tal como
mostrado na Figura 12, a seção de máxima eficiência é dada por:
!
=2∙ 1 + ) * +) !
"#
Essa é a condição que deve haver entre b e y0 para que a seção trapezoidal tenha o mínimo perímetro
molhado e, portanto, seja a mais eficiente.
Já para os canais retangulares, a seção buscada é aquela que atende à relação seção de máxima eficiência
para canais retangulares:
! = 2 ∙ %&
No entanto, essas não são as únicas seções empregadas em canalizações. A Figura 14 mostra os
elementos geométricos para algumas seções típicas.
Figura 14. Área, perímetro molhado, raio hidráulico e largura do topo de seções típicas de canais
Vejamos um exemplo de como podemos empregar tais conhecimentos nos cálculos de canais.
Exemplo 10.1: Um canal foi construído com paredes de concreto liso, com seção transversal
em formato trapezoidal, conforme Figura 15, com base igual a 5,0 m e talude das margens 1:2
(v:h). Sabendo-se que a profundidade normal do escoamento no canal é de 3,0 m e a
declividade do fundo do canal é 0,45 m/km, calcule a velocidade média do escoamento
permanente.
Figura 15. Desenho esquemático do Exemplo 10.1
Resolução do Exemplo 10.1: Pela Tabela 1, o coeficiente de Manning para concreto com
! = 5 + 2 ∙ 6( + 3( = 18,42./
#$ % &
∙ () * %
1,79% &
∙ 0,00045* %
!= = = 2,6156/8
+ 0,012
Por fim, podemos calcular a vazão:
! = # ∙ % = 2,61 ∙ 33 = 86,13,-. /0
Vejamos, agora, um exemplo em que não sabemos qual é altura do tirante no canal.
Exemplo 10.2: Para o mesmo canal anterior, calcule qual deve ser a profundidade normal
do escoamento se a vazão do escoamento permanente for de 52,3 m³/s. A Figura 16 ilustra
como ficam as dimensões no canal.
Figura 16. Desenho esquemático do Exemplo 10.2
#
!= ∙& ( )
∙ *+ , (
$ '
- .
(5 + 2() ∙ ( (5 + 2() ∙ (
52,3 = ∙ ∙ 0,000450 -
0,012 5 + 2( ∙ 5
Essa equação não pode ser resolvida explicitamente para y, mas podemos fazer um cálculo
iterativo (por tentativas) e chegaremos, então, a y=2,35 m.
Termina aqui mais uma aula desta unidade. Os conceitos apreendidos aqui têm grande valia para a formação
nessa área. Continue os estudos desta disciplina e até breve!
Nesta aula, discutiremos algumas peculiaridades do projeto de canais e conheceremos alguns valores
usualmente aceitos para o dimensionamento dessas estruturas hidráulicas. Boa aula!
Figura 18. Opções de formato e revestimento para canais abertos Fonte: DAAE (2006)
Como o canal pode ter interferência com outros elementos do local de sua implantação,
existem condições de contorno que limitam a liberdade do projetista. Entre outras
condições, pode-se citar a natureza do terreno, a limitação do gabarito do canal pela
presença de avenidas construídas ou projetadas, limitação de profundidade por
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O custo de um canal é proporcional ao seu tamanho e será mais econômico quando for menor a sua área
de condução. Como a velocidade está inversamente relacionada com a área, a maior economia de um
canal é obtida ao se empregar as maiores velocidades. Porém, para garantir a estabilidade do canal, a
velocidade de escoamento deve ser fixada em função do material de revestimento das paredes e do
fundo do canal.
A Tabela 2 lista limites aconselháveis de velocidade para escoamentos em canais.
V (m/s)
MATERIAL DAS PAREDES
Média Máxima
O próprio fluido a ser escoado também pode impor limites interessantes ao projeto, como se pode notar
na Tabela 3.
A inclinação dos taludes é também uma limitação se levar em conta, especialmente em canais
trapezoidais. A Tabela 4 nos fornece indicações sobre a inclinação dos taludes.
O canal pode ser dividido em duas partes, de secções A1 e A2, e deve ser utilizada a fórmula de Manning
para o cálculo da vazão parcial. A vazão total será o somatório das vazões das seções parciais. A linha
fictícia ab não é levada em conta na determinação dos respectivos perímetros molhados.
Vejamos em um exemplo como poderíamos calcular a vazão para um canal com seções irregulares,
empregando as vazões parciais.
Exemplo 11.1: Seja o canal da Figura 20, que possui declividade 0,5 m/km. Calcule a sua vazão
total.
Temos que nos lembrar que não há cálculo de perímetro molhado sobre a linha imaginária
que divide as partes da figura, então, o cálculo é feito assim:
! = 0,91 + 0,18 = 1,09)*
Uma outra maneira de resolver problemas de canais irregulares é a que serve para as
seções da Figura 21.
Figura 21. Seção transversal com rugosidades diferentes
Quando o perímetro molhado de uma determinada seção inclui trechos (p1, p2, p3) com
diferentes rugosidades (n1, n2, n3), admite-se uma rugosidade média obtida pela seguinte
Figura 22. Canal com rugosidades diferentes em seus materiais constitutivos
As curvas horizontais em canais originam uma resistência ao escoamento. O movimento da água provoca
uma resistência sobre elevação do líquido, devido à força centrífuga, na parte exterior da curva, conforme
ilustrado na Figura 24.
A equação abaixo mostra o aumento da altura esperada em um determinado curso d’água, em função da
curva horizontal existente em seu desenvolvimento.
2,3 ∙ ( ) 0
∆ℎ = ∙ log 1 + !
* 0
12
2
Sendo:
E aí, muito conteúdo? Estamos ficando cada vez mais especialistas no assunto, com isso, cresce a quantidade
e a qualidade daquilo que aprendemos ao longo da disciplina. Continue estudando para desenvolver as
competências e habilidades necessárias a essa área de atuação e do conhecimento.
Nesta última aula da nossa Unidade de Interação e Aprendizagem (UIA), aprenderemos sobre energia
específica8. Muitos fenômenos que ocorrem em canais podem ser analisados por meio do princípio da energia,
e é isso o que será visto nesta aula. Bons estudos!
12.1. INTRODUÇÃO
Quando um canal está em escoamento permanente, podemos aplicar a equação de Bernoulli para uma
determinada seção desse canal, onde a distribuição de pressão é hidrostática. Nesse caso, a energia total
(ou carga total) por unidade de peso é dada por:
8
energia disponível em uma seção, quando o plano de referência for tomado no fundo do canal. É, também, a soma da altura d’água
com a carga cinética.
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# '(
!= +&+ !
$ 2*
Em que:
Na maioria dos casos práticos, o termo p/g é igual ao tirante y, então, a equação passa a ser:
&'
! =#+%+ !
2)
Entre duas seções do escoamento, ocorre perda de carga por conta do atrito do fluido com as paredes do
canal, da turbulência, etc. Tal perda de carga, como já visto na Aula 1, será a diferença entre as cargas
totais:
∆"#$% = "# '"% !
A Figura 25 ilustra as parcelas de energia no escoamento entre duas seções e a perda de carga9.
Figura 25. Parcelas da energia em duas seções quaisquer de um canal em escoamento permanente
Em outras palavras, basta fazer z=0 nas equações anteriores, e teremos que a energia específica (E) é dada por:
%&
! =#+ !
2(
9
perda de energia no escoamento.
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Portanto, a energia específica em uma seção do canal é a soma da altura d’água com a carga cinética.
Além disso, constatamos que a energia específica é a distância entre o fundo do canal e a linha de
energia, conforme ilustrado na Figura 26.
Vamos agora estudar o comportamento da energia específica em função da vazão e da altura do tirante
em um canal. Da equação da continuidade, sabemos que:
!
! =#∙%⟹# = !
%
Além disso, vimos na Aula 10 que a área da seção do canal pode ser expressa como uma função da altura
do escoamento. Então, genericamente, podemos escrever que a área é função do tirante y:
! = #(%)!
Sendo:
!" = $!
$"
!" = !
2&'())"
Logo, para uma dada seção do canal e para uma dada vazão, a energia específica é função somente da
altura d’água e da geometria do canal.
Uma maneira prática e se analisar o comportamento da energia em função da altura d’água, quando a
vazão é constante, é pela montagem de um gráfico de y x E. Isso pode ser feito ao somarmos as duas
parcelas de energia E1 e E2, mostradas anteriormente.
A Figura 27 mostra graficamente o que acontece com cada parcela da energia, bem como com o total
dela.
(a) (b)
Figura 27. (a) gráfico com cada uma das parcelas de energia E1 e E2; (b) gráfico da relação altura d’água – energia específica, para vazão constante
10
o escoamento se desenvolve com grandes profundidades e pequenas velocidades, e o número de froude é menor que 1.
11
o escoamento se desenvolve com pequenas profundidades e grandes velocidades, e o número de froude é maior que 1.
12
altura da água em um canal no regime crítico.
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Se tomarmos o gráfico de energia específica (para vazão constante), temos que, para cada valor de E,
existem duas alturas em que aquela vazão pode ocorrer. A Figura 28 ilustra tais pontos, que
correspondem a alturas d’água y1 e y2. O ponto com tirante y1 é o que está em regime subcrítico
(escoamento fluvial), enquanto o tirante y2 corresponde ao regime supercrítico (escoamento torrencial).
As alturas associadas a cada valor de E são denominadas alturas recíprocas ou conjugadas y1 e y2.
Por sua vez, o ponto de mínima energia corresponde à altura crítica yc, conforme ilustrado na Figura
27(b).
$ $
!" = = !
%" & ∙ ("
Substituindo uma equação na outra, temos:
'
$
% ∙ !"
!" = !
(
)
$% *
!" = !
&% ∙ (
Isso indica um fato importante: em um canal retangular a profundidade crítica depende somente da
vazão e da largura do canal.
A energia específica no canal retangular pode ser expressa por:
%&
! =#+ !
2()& # &
Em continuação, a energia específica mínima ou energia específica crítica (Ec) pode ser calculada
quando se substitui tal valor do tirante crítico na equação da energia:
3
!" = &" !
2
Para que o escoamento ocorra normalmente nessa profundidade, é necessário que o canal tenha
uma declividade crítica IC:
$%&
!" = !
'( ) *
Esse parâmetro também pode ser usado como indicador do tipo de escoamento, pela comparação com a
declividade de fundo I0 do canal. Assim:
a. se I0 < Ic, o escoamento uniforme é subcrítico;
b. se I0 > Ic, o escoamento é supercrítico.
Figura 29. Esquema do Exemplo 12.1
Resolução do Exemplo 12.1: Para determinar a vazão, pode-se aplicar a equação de Bernoulli:
%" & %& &
!" + $" + = !& + $& + + ∆+!
2( 2(
Selecionando o nível de referência no fundo do canal, temos:
!" + $" = 1,5)*!
%& %&
!" + $" + &
= !& + $& + &
+ ∆-!
2( ∙ * ∙ !" 2( ∙ * ∙ !&
Como a questão manda desconsiderar as perdas de carga, ficamos com:
%& %&
1,5 + &
= 0,35 + &
+ 0!
2( ∙ 3 ∙ 1,5 2( ∙ 3 ∙ 0,35
%& %&
1,5 + = 0,35 + !
397,3 21,6
0,0437&'( = 1,15!
! = 5,13'() /+!
Exemplo 12.2: Um canal retangular de 3,0 m de largura conduz água a uma vazão de 1,5
m³/s, com uma altura de 0,75 m, conforme Figura 30. Defina o regime de escoamento.
Figura 30. Esquema do Exemplo 12.2
#% &
! =#+ !
2# (
Dividindo tudo por yc, ficamos com:
! " "# &
= + &!
"# "# 2"
Ou seja, podemos estabelecer um gráfico com a relação de E/yc em função dos valores de y/yc. Trata-se
do gráfico adimensional mostrado na Figura 31:
Termina aqui nossa Unidade de Interação e Aprendizagem (UIA). Ficou com alguma dúvida? Retorne ao
conteúdo ou busque esclarecimentos no Fórum de Dúvidas. Senão, passe para a unidade seguinte. Até lá.
Você terminou o estudo desta unidade. Chegou o momento de verificar sua aprendizagem.
Ficou com alguma dúvida? Retome a leitura.
Quando se sentir preparado, acesse a Verificação de Aprendizagem da unidade no menu
lateral das aulas ou na sala de aula da disciplina. Fique atento, essas questões valem nota!
Você terá uma única tentativa antes de receber o feedback das suas respostas, com
comentários das questões que você acertou e errou.
Vamos lá?!
REFERÊNCIAS
COSTA, Teixeira da; LANÇA, Rui. Condutos livres. Apostila do curso de Hidráulica Aplicada. Faro:
Universidade do Algarve, 2001.
PORTO, Rodrigo de Melo. Hidráulica básica. 2. ed. São Carlos: EESC-USP, 2000.
GLOSSÁRIO