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Índice

1. Introdução........................................................................................................................................ 4
1.2. Objectivos.................................................................................................................................... 4
1.3. Metodologia................................................................................................................................. 4
2. Conceito da Personalidade .............................................................................................................. 5
3. Estrutura da personalidade .............................................................................................................. 5
3.2. O Id .............................................................................................................................................. 5
3.3. O Ego ........................................................................................................................................... 6
3.4. O Superego .................................................................................................................................. 7
4. Factores gerais que Influenciam na Personalidade .......................................................................... 7
4.2. Influencias Hereditárias ............................................................................................................... 7
4.3. Meio social .................................................................................................................................. 8
4.4. Experienciais pessoais ................................................................................................................. 8
5. Teorias da personalidade ................................................................................................................. 8
5.2. Perspectiva psicanalítica.............................................................................................................. 8
5.3. Perspectiva Neo Analítica ........................................................................................................... 9
5.4. Perspectiva Humanista .............................................................................................................. 10
5.5. Perspectiva da aprendizagem .................................................................................................... 10
5.6. Perspectiva cognitiva ................................................................................................................. 10
5.7. Perspectiva das disposições ....................................................................................................... 11
5.8. Perspectiva psicobiológica ........................................................................................................ 11
6. Propriedades individuais da personalidade.................................................................................... 12
6.2. Temperamento ........................................................................................................................... 12
6.3. Emoção como atributo da personalidade ................................................................................... 13
6.4. A totalidade de traços individuais ............................................................................................. 13
6.4.1. Emocional.............................................................................................................................. 13
6.4.2. Sentimento ............................................................................................................................. 13
6.4.3. Paixão .................................................................................................................................... 13
6.4.4. Emocionalmente gelado ........................................................................................................ 14
7. Conclusão ...................................................................................................................................... 15
8. Bibliografia.................................................................................................................................... 16
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1. Introdução
O estudo da personalidade constitui um domínio particularmente interessante nas áreas Socias
e Humanas. Desde os primórdios, a noção de personalidade tem sofrido significativas
mudanças, o que desde já, deixou-nos a reflectir acerca do quão complexo é esta temática bem
como de todas as componentes intimamente relacionadas. Neste sentido o presente trabalho
da cadeira de Introdução a Psicologia ira abordar acerca de Propriedades Individuais da
Personalidade que primeiramente estará patente acerca dos conceitos relacionados com a
personalidade, em diante irá abordar sobre a Estrutura da personalidade segundo a visão
Freudiana; em seguida falara acerca de Factores Gerais que Influenciam a Personalidade,
Teorias da Personalidade e por fim abordara de Propriedades Individuais da Personalidade.

1.2.Objectivos

1.2.1. Gerais:
 Conhecer propriedades que influenciam a personalidade conforme as suas teorias.
1.2.1.1.Específicos:
 Analisar factores que influenciam a personalidade;
 Decifrar teorias que sustentam para a influência individual da personalidade.

1.3.Metodologia
A metodologia da pesquisa num planeamento deve ser entendida como o conjunto de
detalhado e sequencial de métodos e técnicas científicas a serem executadas ao longo da
pesquisa, de tal modo que se consiga atingir os objectivos inicialmente propostos e, ao mesmo
tempo, atender aos critérios de menor custo, maior rapidez, maior eficácia e mais
confiabilidade de informação. Quanto aos procedimentos técnicos utilizados será do tipo
Bibliográfica, porque será elaborada a Partir de material já publicado, constituído
principalmente de livros, artigos de periódicos e actualmente com material disponibilizado na
Internet, LAKATOS & MARCONI (2009).
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2. Conceito da Personalidade
Na literatura surgem diversas definições de personalidade. No entanto, apesar desta
diversidade parece alguma unanimidade, uma vez que todas são congruentes em considerar a
personalidade algo característico de um individuo, que o torna único.

O termo personalidade deriva do grego persona, que significa mascara, segundo GLEITMAN
et all, (2003). Pode-se definir também personalidade como um conceito dinâmico que
descreve o crescimento e o desenvolvimento de todo o sistema Psicológico de um individuo
(McMARTIN, 1995). Noutras palavras, pode-se dizer que a personalidade é a soma total de
como o individuo interage e reage na sua relação com os outros. Ou seja, a personalidade
permite que nos reconhecemos e sejamos reconhecidos mesmo quando, ao desempenhar os
vários papéis sociais usamos diferentes mascaras que representam as nossas diferentes
personagens. Define-se a personalidade como tudo aquilo que distingue um individuo de
outros indivíduos, ou seja, o conjunto de características psicológicas que determinam a sua
singularidade pessoal e social (McMARTIN, 1995).

Apesar da diversidade de conceitos, a personalidade representa essencialmente a noção de


unidade integradora da pessoa, com todas características diferenciais constantes (inteligência,
caracter, temperamento, entre outas), e as suas modalidades ímpares de conduta (DIAS,
2004). Assim, a personalidade não é mais do que a organização dinâmica dos aspectos
cognitivos, afectivos, fisiológicos e morfológicos do individuo, (DIAS, 2004).

3. Estrutura da personalidade
Numa primeira fase importa referir as observações de Freud a respeito de seus pacientes
revelaram uma serie interminável de conflitos e acordos psíquicos. A um instinto opunha-se
outro; proibições sociais bloqueavam pulsões biológicas e os modos de enfrentar situações
frequentemente chocavam-se uns com os outros. Ele tentou ordenar este caos aparente
propondo três componentes básicos estruturais da psique: o Id, o Ego e o Superego.

3.2.O Id
O Id "contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento, que está presente na
constituição a acima de tudo. Portanto, os instintos que se originam da organização somática e
que aqui (no id) encontram uma primeira expressão psíquica, sob formas que nos são
desconhecidas" (JAMES & ROBERT, 1940:7:17:18.). É a estrutura da personalidade original,
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básica e mais central, exposta tanto às exigências somáticas do corpo como aos efeitos do ego
e do superego.

Os conteúdos do id são quase todos inconscientes, eles incluem configurações mentais que
nunca se tomaram conscientes, assim como o material que foi considerado inaceitável pela
consciência. Um pensamento ou uma lembrança, excluído da consciência e localizado nas
sombras do id, é mesmo assim capaz de influenciar a vida mental de uma pessoa. Freud
acentuou o fato de que materiais esquecidos conservam o poder de agir com a mesma
intensidade mas sem controlo consciente.

3.3.O Ego
O ego é a parte do aparelho psíquico que está em contacto com a realidade externa.
Desenvolve-se a partir do id, à medida que o bebé toma-se cônscio de sua própria identidade,
para atender e aplacar as constantes exigências do id. Como a casca de uma árvore, ele
protege o id mas extrai dele a energia, a fim de realizar isto. Tem a tarefa de garantir a saúde,
segurança e sanidade da personalidade. Freud descreve suas várias funções em relação com o
mundo externo e com o mundo interno, cujas necessidades procura satisfação.

São estas as principais características do ego: em consequência da conexão preestabelecida


entre a percepção sensorial e a acção muscular, o ego tem sob seu comando o movimento
voluntário. Ele tem a tarefa de Auto preservação. Com referência aos acontecimentos externos
desempenha essa missão dando-se conta dos estímulos externos, armazenando experiências
sobre eles (na memória), evitando estímulos excessivamente internos (mediante a fuga),
lidando com estímulos moderados (através da adaptação) e, finalmente, aprendendo a
produzir modificações convenientes no mundo externo, em seu próprio benefício (através da
actividade).

Com referência aos acontecimentos internos, em relação ao id, ele desempenha essa missão
obtendo controlo sobre as exigências dos instintos, decidindo se elas devem ou não ser
satisfeitas, adiando essa satisfação para ocasiões e circunstâncias favoráveis no mundo
externo ou suprimindo inteiramente as suas excitações. É dirigido, em sua actividade, pela
consideração das tensões produzidas pêlos estímulos; despejam estas tensões neles presentes
ou são nelas introduzidas. A elevação dessas tensões é, em geral, sentida como desprazer e o
seu abaixamento como prazer. O ego se esforça pelo prazer e busca evitar o desprazer
(FREUD cit in JAMES & ROBERT, 1940:7: 18:19).
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Assim, o ego é originalmente criado pelo id na tentativa de enfrentar a necessidade de reduzir


a tensão e aumentar o prazer. Contudo, para fazer isto, o ego, por sua vez, tem de controlar ou
regular os impulsos do id de modo que o indivíduo possa buscar soluções menos imediatas e
mais realistas.

Um exemplo pode ser o de um encontro heterossexual. O id sente uma tensão que surge da
excitação sexual insatisfeita e poderia reduzir esta tensão através da actividade sexual directa
e imediata. O ego tem que determinar quanto da expressão sexual é possível e como criar
situações em que o contacto sexual seja o mais satisfatório possível. O id é sensível à
necessidade, enquanto o ego responde às oportunidades.

3.4.O Superego
Esta última parte da estrutura se desenvolve não a partir do id, mas a partir do ego. Atua como
um juiz ou censor sobre as actividades e pensamentos do ego. É o depósito dos códigos
morais, modelos de conduta e dos constructos que constituem as inibições da personalidade.
Freud descreve três funções do superego: consciência, auto-observação e formação de ideais.
Enquanto consciência, o superego age tanto para restringir, proibir ou julgar a actividade
consciente; mas também age inconscientemente. As restrições inconscientes são indirectas,
aparecendo como compulsões ou proibições. "Aquele que sofre (de compulsões e proibições)
comporta-se como se estivesse dominado por um sentimento de culpa, do qual, entretanto,
nada sabe" (FREUD cit in JAMES & ROBERT, l907: 31: 17).

4. Factores gerais que Influenciam na Personalidade


Existem três (3) factores que influenciam na personalidade que estão relativamente
interligados, embora a influência desses factores seja diferente nos diferentes indivíduos e nas
diferentes fases da vida. Numa primeira perspectiva importa citar as influencias partindo de,
Hereditárias, Meio Social e Experiencias Pessoais:

4.2.Influencias Hereditárias
Cada individuo apresentasse na sua singularidade fisiológica e morfológica, isto porque o
padrão genético estabelecido no momento da concepção influencia as características da
personalidade que um individuo desenvolvera. De forma que, um dano que afecte o cérebro,
herdado ou causado a nascença pode ter grande influência sobre o comportamento do
individuo. Na determinação do temperamento estão as variáveis individuais do organismo,
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concretamente a constituição física e o funcionamento do Sistema Nervoso e do Sistema


Endócrino, que são em grande parte hereditários.

Alem desses funcionamentos, os factores Somáticos como o peso, altura e o funcionamento


dos órgãos dos sentidos podem influenciar o desenvolvimento da personalidade.

4.3.Meio social
O meio social desempenha um papel determinante na construção da personalidade. Esta
forma-se num processo interactivo com os Sistemas da vida que a envolve como a família, o
grupo de amigos, a escola, o trabalho e por diante; Na componente familiar, tem um papel
muito importante, principalmente nos primeiros anos de vida pelas características e qualidade
das relações existentes. Seja o ambiente e clima “harmonioso, violento, contribui para o
desenvolvimento da personalidade.

4.4.Experienciais pessoais
A qualidade de relações prematuras e o processo de vinculação na relação seja mãe & filhos
são fundamentais na estruturação e organização da personalidade. A complexidade das
relações familiares vai também influenciar as capacidades cognitivas, linguísticas, afectivas,
de autonomia, de socialização e de construção de valores das crianças e jovens. Outro aspecto
muito importante na construção da personalidade é a adolescência com a formação de uma
identidade, que se reflecte, no vestir, nas ideias defendidas e nas formas de se expressar.

Ao longo de toda vida decorem acontecimentos que marcam a personalidade de quem os vive,
tais como mortes, violação, frustração, cura de uma doença grave, divorcio e por diante; A
forma como representamos essas experiencias o modo como conseguimos supera-las e
integra-las na nossa vida são reflexos de uma personalidade.

5. Teorias da personalidade

5.2.Perspectiva psicanalítica
É a única, cujo seu autor é Freud. Os elementos mais importantes desta teoria são: a
Personalidade, é um conjunto dinâmico constituído por componentes em conflito, dominadas
por forcas inconscientes e a sexualidade tem um papel crucial nesta teoria. Refere também a
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existência da primeira tópica e da segunda tópica, sendo o inconsciente, o pré-consciente,


consciente e o Eu, Id, Superego, respectivamente.

Segundo Freud (1964 cit in HANSENNE, 2003), existem 5 fases no desenvolvimento da


personalidade, sendo estas a Oral, a Anal, a Fálica, o período de Latência e a Fase Genital.

5.3.Perspectiva Neo Analítica


JUNG rejeita a teoria da sexualidade e realiza uma interpretação dos sonhos de forma
diferente. Um dos pontos essências da teoria de JUNG è o de o inconsciente ser dividido em
duas entidades diferentes: o inconsciente pessoal e o inconsciente colectivo, sendo este ultimo
constituído por arquétipos.

Segundo (JUNG,1933, cit in HANSENNE, 2003), considerou duas atitudes distintas, a


introversão e a extroversão e paralelamente a isto, definiu 4 funções psicológicas: o
pensamento, as impressões e encarado segundo 4 fases: a infância, a juventude, a middle age
e a fase old age.

Segundo ADLER (1927) considerava que o individuo como uma pessoa inteira, cuja vida
passa da imaturidade para a maturidade. O autor refere que os indivíduos decidem o rumo que
as suas vidas vai tomar e que independentemente da direcção tomada procura alcançar as
perfeições dentro do que eles próprios estabeleceram.
Um dos aspectos fundamentais da sua teoria, assenta no facto de que o homem, deve cumprir
3 tarefas na vida: inserir-se na sociedade, consagrar tempo a um trabalho e desenvolver
relações amorosas. E sendo assim, é destas 3 tarefas que a criança vai desenvolver os seus
interesses sociais.

Segundo HORNEY (1945), não considerava que a personalidade fosse exclusivamente


determinada por pulsões inconscientes, nem que a libido constituísse a fonte energética das
pulsões. Fazendo o reflexo o desenvolvimento normal da personalidade apenas se evidencia
se os factores presentes no ambiente social da criança lhe permitem adquirir confiança em si
mesma e nos outros. Deste modo, quando as condições não se evidenciam, a criança vai
desenvolver uma ansiedade e poderá apresentar necessidades neuróticas.
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5.4.Perspectiva Humanista
De acordo com ROGERS (1962) considerava que o sujeito na sua totalidade, atribuindo
grande importância à criatividade, intencionalidade, livre-arbítrio espontaneidade. Rogers
concede um lugar importante à noção de se, e define o modo como as experiencias são vividas
e a forma como se apreende o mundo. Tendo isto como base, criou um teste intitulando-se Q-
sort, e segundo o autor, a personalidade desenvolve-se se no ambiente constar 3 factores
primordiais: a empatia, a visão positiva e as relações congruentes.

MALOW (1962) considerava os indivíduos como fundamentalmente bons, racionais e


conscientes. E que estes eram os actores dos seus próprios destinos e evolução. Para alem
disso, considerava que existiam factores motivacionais que sustentam a personalidade. E
tendo isto como base, Maslow elaborou uma hierarquia das necessidades, que são organizadas
em função da sua importância.

5.5.Perspectiva da aprendizagem
SKINNER considerava que o ambiente determina a maior parte das nossas respostas e que em
função das suas consequências, as mesmas serão ou reproduzidas ou eliminadas. Refere ainda
que os comportamentos respondem a leis: é possível controla-los através de manipulações do
ambiente (SKINNER, 1971 cit in HANSENNE, 2003).

Para BAMDURA, os factores mais importantes são os sociais e cognitivos. Insistido no facto
de que a maioria dos reforços é de natureza social, como a atenção dos outros, a aprovação, os
sorrisos, o interesse e a aceitação. Ponto fulcral da teoria da aprendizagem de BANDURA è o
facto de que com base na observação do comportamento de outrem, construímos uma ideia de
como os novo comportamentos são produzidos (BANDURA, 1971, cit in HANSENNE,
2003).

5.6.Perspectiva cognitiva
KELLY (1955),considerava que os processos cognitivos representam a característica
dominante da personalidade. Para tal, o individuo formula expectativas as quais chamou de
constructos pessoais. Com base nisto criou o RET TEST que visa apreende-los.

MISCHEL, (19950 rejeitou desde logo a noção de traço de personalidade. Com isto, o autor
sugeriu que uma teoria adequada da personalidade devia ter em conta 5 categorias de
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variáveis cognitivas: as competências, as estratégias de codificação, as expectativas, os


valores subjectivos e os sistemas de auto-regulação.

No caso da depressão, (BECK, 1972) postulou que os doentes deprimidos têm distorções
cognitivas, que fazem com a terapia com eles descodifiquem a realidade de maneira
inadequada. Derivado dito, o autor elaborou a terapia cognitiva para ajudar as pessoas a
modificarem as distorções cognitivas.

5.7.Perspectiva das disposições


O primeiro a utilizar a noção de traços de personalidade foi o ALLPORT (1937). Na sua
opinião, cada individuo é único em função de uma configuração específica de traços. Assim o
autor distingue traços comuns de traços individuais, 7fases que terminam no final da
adolescência.

CALTELL (1965), baseou-se na observação com principal foco na predição da personalidade.


Na teoria deste autor, os traços constituem a dimensão de base da personalidade. Estes traços
são herdados e desenvolvem-se ao longo da vida do individuo. Com isto, desenvolveu em
questionário para apreender a personalidade. Neste sentido conforme EYSENCK (1990)
explica bastam 3 super traços ou dimensões para descrever a personalidade: extroversão
versus introversão, neuroticíssimo versus estabilidade emocional e psicoticíssimo versus
forca do EU.

5.8.Perspectiva psicobiológica
De acordo co GRAY, a sua teoria surge a partir de observações de comportamentos animais,
colocamos em condições particulares de recompensa e de punição. Assim sendo, esta teoria
fomenta-se em 3 factores: ansiedade, a impulsividade e o sistema light/flight.

O modelo proposto por TELLEGEN (1985), compreende 2 dimensões preponderantes: a


emoção positiva, a emoção negativa e o constrangimento. Foi desenvolvido um questionário
para apreender estas dimensões: o Questionário Multidimensional da Personalidade.

A emoção positiva esta relacionada ao sistema de facilitação comportamental, a emoção


negativa está associada com a actividade dos locus cerúleos e o constrangimento com a
serotoninergica.
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6. Propriedades individuais da personalidade


As ciências que estudam o ser humano já enfocaram várias funções da vida psíquica em
separado (percepção, imaginação, memória, inteligência, afectividade, necessidades;).
Contudo, quando o ser humano interage com o meio ambiente físico e social ele responde
enquanto uma totalidade integrada, enquanto unidade. Este organismo psicossocial, ao se
comportar nas mais diversas situações, tende a agir de uma determinada maneira que o
caracteriza. A abordagem da personalidade almeja circunscrever estas características ou
diferenças individuais, mais ou menos estáveis, que reflectem a identidade de um indivíduo,
distinguindo-o dos demais.

O ser humano sempre teve consciência de diferenças entre seus semelhantes e, também, entre
outros animais da mesma espécie. Pode-se facilmente observar a aceitação de certos
indivíduos como líderes entre os grupos de animais de mesma espécie, como também se nota
que, em qualquer nível de desenvolvimento cultural, a própria especialização do trabalho
pressupõe diferenças entre os indivíduos.

6.2.Temperamento
Segundo STRELAU (2002), Allport foi o teórico que contribuiu da melhor forma para a
compreensão deste conceito, pelo menos nos países ocidentais. Allport (1937, cit in Strelau,
2002:29), dá relevância às emoções e define o temperamento da seguinte forma: “O
temperamento refere-se aos fenómenos característicos da natureza emocional de um
indivíduo, incluindo a sua susceptibilidade à estimulação emocional, a sua habitual força e
velocidade de resposta, a qualidade do seu humor dominante e todas as particularidades de
flutuação e intensidade do humor, estando esses fenómenos dependentes de uma base
constitucional, e logo, largamente hereditários na sua origem”.

Apesar das diferenças entre os teóricos quanto ao conceito do temperamento, existem, porém,
pontos de concordância entre os mesmos.

Todos os processo adquiridas no desenvolvimento as propriedades individuais da


personalidade, compõem sua estrutura e distinguem uma pessoa entre outras. Cada conjunto
de tais propriedade origina de maneiras diversas. Já que todos reagimos de forma diferente a
factor externo e interno, cuja influência contribui para a formação da personalidade.
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6.3.Emoção como atributo da personalidade


Todo individuo enquanto filhos manifestam-se dos seus sentimentos, mas na medida em que
crescem, a imagem vai mudando isto é, a personalidade se encobre com propriedades da
personalidade, descrevendo seu lado emocional que podemos deparamo-nos com varias
distinções como:

Excitabilidade: consiste na responsabilidade pela formação de vulnerabilidade e


sensibilidade;

Rigidez emocional e habilidade: reflectem a capacidade de uma pessoa experimentar


sentimentos após o desaparecimento do estímulo;

Sustentabilidade emocional: considerado em dois aspectos situacional e pessoal;

Expressividade: uma forma de expressar os sentimentos através de expressões faciais, gestos.

Resposta emocional: o grão de percepção, o nível de sensibilidade de uma pessoa,


pessimismo optimismo.

6.4.A totalidade de traços individuais


Determinam tipos de personalidades que hoje e designado por quatro:

6.4.1. Emocional
Um homem desse tipo e facilmente despertado e impressionado, as acções contidas em um
estado de frustração muitas vezes causam arrependimento, mas invariavelmente se repetem.

6.4.2. Sentimento
Os sentimentos de tal pessoa são direccionados para a própria pessoa, ele pode cometer maus
actos e derramar lágrimas sinceras.

6.4.3. Paixão
Pessoas desse tipo são rápidas e persistente na consecução de suas metas, em suas vidas as
emoções sempre atingem a chave.
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6.4.4. Emocionalmente gelado


É caracterizada por uma mente fria, tal pessoa não será capaz de entender as experiencia dos
outros.

O temperamento é fundamental em descrições da personalidade, porque e essa propriedade


que e a base em terno da qual todas as outras características são criadas.
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7. Conclusão
A expressão da personalidade chega-mos a conclusão que refere-se a características estáveis,
mas importa referis também que as diferentes teorias da personalidade se diferenciam quanto
as estruturas considerados como base para o estudo. Mas porem de acordo como os objectivos
traçados no início do trabalho, o grupo conclui que os traços estão literalmente codificados no
nosso sistema nervoso central como estruturas que viam o comportamento, consiste em uma
grande variedade de situações. Acredita-se que enquanto os traços descrevem o
comportamento comum em muitas pessoas, a personalidade individual consiste em um grupo
singular de traços utilizaram uma técnica estatística denominada análise factorial. Estrutura da
personalidade trabalham juntos para manter o ajustamento da personalidade apropriado.
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8. Bibliografia
 ANA, B. et all. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 13a Ed. 2011;
 SULLIVAN H. The Interpersonal Theory of Psychiatry. New Norton. 1968;
 HANSENNE, M. Psicologia da Personalidade. Lisboa: Climepsi. 2003;
 GLAITMAN, H., et all. Psicologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 2003;
 McMATIN, J. Personality Psychology: a student-centered approach. Sage
publications. 1995;
 DIAS, A. M. Personalidade e coronariopatia. 2004;
 JAMES F. & ROBERT F. Teorias da personalidade. São Paulo: HARBRA, 1986.

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