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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Regional de São Paulo

Plano de Curso

INSPETOR DE FABRICAÇÃO

Modalidade: Perfuração e Produção de Petróleo


De acordo com a Norma
PETROBRAS N 2033 – rev. C

Área: Indústria

SÃO PAULO
Junho-2008
Inspetor de Fabricação
Modalidade Perfuração e Produção de Petróleo

SENAI-SP, 2008

Diretoria Técnica

Coordenação Gerência de Educação

Elaboração Gerência de Educação – Núcleos de:


Certificação Profissional
Meios Educacionais
Planejamento Curricular de Cursos Presenciais

Colaboração Carlos Ortunho Serra – CFP 3.02


Laércio Ferreira – CFP 3.01
Luiz Carlos de Amorim – CFP 3.02
Plínio Marcos Santos – CFP 3.01
Rinaldo Ferreira Martins – CFP 1.01
Sumário

I – Justificativa e Objetivo 4
a) Justificativa 4
b) Objetivo 4

II – Requisitos de acesso 4

III – Perfil profissional de conclusão 4

IV – Organização Curricular 7
a) Quadro de organização curricular 7
b) Desenvolvimento metodológico 8
c) Conteúdos programáticos 11
d) Organização das turmas 26

V – Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências 26


anteriores

VI – Critérios de avaliação 28

VII – Instalações e equipamentos 28

VIII – Pessoal docente e técnico 30

IX – Certificado 30

ANEXO A 31
I Justificativa e objetivo

a) Justificativa

Proposta de treinamento para atendimento a solicitação da PETROBRAS, de acordo


com a Norma PETROBRAS N-2033 rev.C – Inspeção de Fabricação – Qualificação de
Pessoal, na modalidade de Perfuração e Produção de Petróleo.

b) Objetivo

Qualificar Inspetor de Fabricação – Perfuração e Produção de Petróleo para inspeção


de fabricação1 dos materiais a serem utilizados nas instalações da PETROBRAS.

II Requisitos de acesso

A inscrição e a matrícula para a qualificação Inspetor de Fabricação – Modalidade


Perfuração e Produção de Petróleo estão abertas a candidatos encaminhados pela
PETROBRAS, que comprovem a conclusão de curso superior ou técnico nas áreas da
mecânica ou metalurgia.

III Perfil profissional de conclusão

Inspeciona a conformidade de métodos e processos de fabricação, montagem, ensaios,


calibração e inspeção; inspeciona a conformidade de calibração de equipamentos de
inspeção, medição e ensaios, utilizados nos processos de fabricação, inspeção e testes;
inspeciona certificados de testes; inspeciona as especificações e as condições técnicas
referentes a controle, manuseio, secagem e armazenamento de matérias-primas e
componentes; inspeciona e analisa a realização, aplicação e resultados de ensaios não-
destrutivos; inspeciona a execução de soldagem e outros métodos de reparo; realiza a
inspeção dimensional e visual de materiais; inspeciona a preparação superficial e a
pintura de materiais e equipamentos; interpreta e analisa normas técnicas,
procedimentos e relatórios; analisa planos de qualidade, certificados e documentação
técnica, normativa e contratual quanto a qualificação de procedimentos e de pessoal,
conformidade, cumprimento, adequação, emissão, aprovação e disponibilidade; trabalha

1
De acordo com a Norma PETROBRAS N-2033 rev.C, definiu-se a inspeção de fabricação a atividade desenvolvida pela
PETROBRAS, através de seus órgãos de inspeção ou por empresas contratadas, com o objetivo de verificar, nas instalações do
fornecedor ou da própria PETROBRAS, a conformidade dos produtos fabricados com os documentos contratuais

4
de acordo com normas e procedimentos técnicos, ambientais, de qualidade e de saúde
e segurança.

1. Verifica a aplicação e adequação técnica e normativa dos processos de corte,


conformação mecânica, soldagem, tratamento térmico e pré-montagem, analisando
planos, métodos e procedimentos, instruções de execução, especificação, grau de
acabamento, normas técnicas, registros e resultados.

2. Verifica a calibração e a disponibilidade de equipamentos de inspeção, medição e


ensaios, de acordo com normas e procedimentos técnicos, bem como a adequação
quanto a sua utilização e armazenagem.

3. Verifica os certificados de testes de pressão e estanqueidade, testes funcionais e de


desempenho, certificados de homologação e ou de testes de protótipos, de acordo
com procedimentos, normas técnicas e documentos contratuais.

4. Analisa certificados de matérias-primas e componentes, de acordo com


especificações técnicas e contratuais.

5. Analisa resultados de ensaios visual e dimensional de matérias-primas e


componentes, comparando-os com os desenhos de fabricação.

6. Inspeciona o recebimento de matérias-primas e componentes, verificando a


aplicação do plano de amostragem.

7. Inspeciona as condições de controle, manuseio, secagem e armazenamento de


matérias-primas e componentes, de acordo com especificações técnicas.

8. Verifica a compatibilidade e aplicação de ensaios não-destrutivos, de acordo com


normas técnicas, documentos contratuais e procedimentos qualificados, e analisa
resultados de relatórios.

9. Verifica a execução de soldagem e outros métodos de reparo, de acordo com normas


técnica, procedimentos, desenhos e qualificação dos profissionais.

10. Realiza a inspeção dimensional e visual de produtos e analisa relatórios.

11. Analisa e verifica os procedimentos de pintura de produtos e a preparação


superficial, de acordo com normas técnicas e procedimentos, supervisionando os
testes específicos, a limpeza do equipamento, a proteção do material, o
armazenamento de componentes, a preservação, embalagem e transporte.

12. Analisa e inspeciona a aplicação dos requisitos das normas técnicas, no que se
refere a especificação, padronização, procedimentos e códigos de projeto e
construção.

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13. Verifica o cumprimento, a aplicação, adequação, emissão e aprovação de
documentação técnica, contratual, de procedimentos e de instruções de execução e
inspeção.

14. Analisa e aprova plano de qualidade referente ao processo de fabricação.

15. Analisa e adequa listas de verificação referentes às rotinas de inspeção de


materiais,

16. Verifica certificados de procedimentos e de pessoal no que se refere a qualificação,


aprovação e exigências contratuais.

17. Aplica, no trabalho e nas atividades realizadas, normas e procedimentos técnicos,


ambientais, de qualidade e de saúde e segurança.

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IV Organização curricular

a) Quadro de organização curricular

A organização curricular referente a qualificação Inspetor de Fabricação, modalidade


Perfuração e Produção de Petróleo tem seus componentes curriculares estruturados em
função do Programa de Treinamento estabelecido pela Norma Petrobras N-2033 rev C.
Decreto Federal no 5154/04 Lei Federal no 9394/96 LEGISLAÇÃO

CARGA
COMPONENTES CURRICULARES
HORÁRIA
MÓDULO BÁSICO

Fundamentos da Inspeção 18
Sistema da Qualidade 12
Relações Humanas 12
Tecnologia de Materiais 39
Segurança, Meio Ambiente e Saúde 16
Subtotal 97
Documentação Técnica 21
MÓDULO DE PREPARAÇÃO

Hidráulica e Pneumática 18
Elétrica 12
Mecânica 51
Processos de Fabricação 36
Tratamento de Superfície 21
Perfuração 27
Produção 27
Operações Especiais 32
Subtotal 245
FINALMÓDULO

Práticas de Inspeção 60

Subtotal 60
TOTAL 402

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b) Desenvolvimento metodológico

É importante registrar que o curso será desenvolvido tendo em vista o atendimento à


PETROBRAS na formação de Inspetores de Fabricação os quais exercem suas
atividades, predominantemente, nas empresas que fabricam e fornecem equipamentos
à Companhia Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRAS.

Vale, ainda, destacar aqui as principais funções de um Inspetor de Fabricação, quais


sejam: Interpretar os requisitos de normas técnicas, tais como: especificações,
padronizações, procedimentos e códigos de projeto e construção; verificar o
cumprimento das exigências constantes da documentação contratual; aprovar o plano
da qualidade antes do início da fabricação; analisar se os certificados materiais estão
em conformidade; analisar certificados de homologação ou teste de protótipo de
componentes; verificar a condição dos equipamentos de inspeção; analisar os métodos
e processos de fabricação, montagem, ensaios, calibração e inspeção, verificando se as
normas técnicas contratuais para cada caso estão sendo obedecidas; verificar os
certificados de testes conforme procedimentos aprovados ou normas técnicas
aplicáveis; executar a inspeção dimensional e visual; analisar e atestar os registros da
qualidade gerados durante o processo de fabricação, incluindo os requisitos/relatórios
de não-conformidade emitidos pelo fabricante e emitir relatório de inspeção.

Além disso, esse profissional realiza seu trabalho orientando-se por normas e
documentos contratuais para verificação da disponibilidade e da correta aplicação de
grande quantidade e variados tipos de equipamentos utilizados nos ensaios e testes,
solicitados durante a inspeção. O inspetor, entretanto, não realiza ensaios e por isso não
faz uso de equipamentos na sua prática diária.

Considerando as informações acima, a proposta de organização curricular foi


estabelecida tendo em vista o alcance do perfil profissional definido em função da
formação de um profissional que possa atender às demandas e necesidades da
empresa solicitante.

Assim sendo, os componentes curriculares do curso de Inspetor de Fabricação devem


ser desenvolvidas na seqüência estabelecida pelos módulos do quadro de organização
curricular sendo que:

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O Módulo Básico é comum a todas as modalidades do curso de Inspetor de Fabricação
desenvolvidas pelo SENAI/SP. Estabelece conceitos sobre a função do Inspetor de
Fabricação, bem como definições sobre sistemas da qualidade, ISO 9000 e
familiarização com documentos de registro e consulta de dados de inspeção. São
também tratados os aspectos comportamentais, atitudinais, e de postura profissional e
de relacionamento pessoal e interpessoal necessários ao Inspetor de Fabricação. O
Módulo Básico envolve ainda conceitos de metrologia e estatística aplicáveis à função
bem como tipos, características e aplicações de materiais, análises e ensaios.

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O módulo de preparação está estruturado de modo a promover um nivelamento
tecnológico conceitual para o alcance do perfil profissional demandado para o exercício
da função de Inspetor. O conteúdo está relacionado a cada modalidade de Inspetor de
Fabricação.

Quanto ao desenvolvimento do módulo de Práticas de Inspeção é desejável que ele


ocorra de forma concomitante ao Módulo de Preparação, tendo sua carga horária
dividida e ministrada ao final de cada componente curricular do Módulo de Preparação
de forma a constituir-se da parte prática deste módulo. É de fundamental importância
que o conteúdo, e as estratégias de ensino estejam pautadas na proposição de estudos
de casos próprios das atividades reais de inspeção.

Os casos estudados são relacionados a situações práticas de inspeção de


equipamentos, contando inclusive com aulas práticas de campo a serem realizadas
dentro de empresas fabricantes de equipamentos, sob orientação de professores e
técnicos das empresas.

É importante destacar, ainda, que a proposta didático-pedagógica para o


desenvolvimento do curso deve estar plenamente voltada ao alcance do perfil
profissional definido neste Plano de Curso, sendo necessário orientar-se
constantemente pelas normas da PETROBRAS (anexo A deste documento).

Enfim, o enfoque metodológico deve considerar que os componentes curriculares do


curso deverão ser desenvolvidas visando à prática da inspeção. Além de apresentar
aspectos conceituais, deverão ser ministradas à luz de normalizações e padronizações
orientadas à verificação de compatibilidade de componentes, equipamentos e
acessórios com especificações e padrões previamente estabelecidos.

A prática deve permear todos os componentes curriculares estabelecidos, de tal forma a


não ocorrer desvinculação teoria-prática, com prioridade para estudos de casos
específicos de inspeção e o mais próximo possível do dia-a-dia do profissional.

Geralmente esses estudos de casos originam-se em situações que visam a análise da


compatibilidade de equipamentos e elaboração de justificativas para seu aceite ou
rejeição com embasamento em normas e especificações. Deve envolver também o
preenchimento de documentos relacionados à prática de inspeção. Devem ainda prever
a reafirmação da função do Inspetor de Fabricação, suas responsabilidades, postura e
ética envolvidos em sua prática.

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c) Conteúdos programáticos

MÓDULO BÁSICO

FUNDAMENTOS DA INSPEÇÃO
1. Princípios
1.1. Finalidade da inspeção de fabricação;
1.2. Atividades e responsabilidades do inspetor;
1.3. Tipos de inspeção:
1.3.1. visual;
1.3.2. dimensional;
1.3.3. funcionamento.
1.4. Atividades mínimas por tipo de inspeção;
1.5. Princípios básicos de segurança, meio ambiente e saúde.
2. Inspeção por Amostragem
2.1. Normas NQA e QL;
2.2. Plano com base no NQA;
2.3. Plano com base na QL;
2.4. Amostragem simples, dupla e múltipla.

SISTEMA DA QUALIDADE
1 Sistemas da Qualidade
1.1 Definições básicas;
1.2 Princípios da qualidade total.

2 Normas Série ISO 9000


2.1 Estrutura;
2.2 Termos relacionados com qualidade;
2.3 Família ISO.

3 Registros da Qualidade
3.1 Familiarização, uso e controle de:
3.1.1 CLM;
3.1.2 CRM;

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3.1.3 RI;
3.1.4 relatório de dados técnicos do equipamento e documentação correlata;
3.1.5 Data-book;
3.1.6 relatórios de não-conformidade;
3.1.7 planilha do índice de rejeição.

RELAÇÕES HUMANAS
1. Comunicação
1.1. Processo de comunicação;
1.2. Barreiras à comunicação;
1.3. Como tornar a comunicação mais eficiente.
2. Liderança
2.1. Princípios;
2.2. Funções de liderança
2.3. Estilos de liderança;
2.4. Perfil do líder.
3. Trabalho em Equipe
3.1. Grupo;
3.2. Equipe de trabalho.
4. Aspectos Comportamentais
4.1. Ética.
4.2. Organização;
4.3. Responsabilidade;
4.4. Relação interpessoal;
4.5. Controle emocional;
4.6. Tomada de decisão;
4.7. Iniciativa;
4.8. Capacidade de superar obstáculos.

TECNOLOGIA DE MATERIAIS
 Metrologia
1. Unidades de Medidas
1.1. História dos Sistemas de Medidas;
1.2. Sistema Internacional de Unidades (SI):
1.2.1. unidades de base,
1.2.2. unidades derivadas,

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1.2.3. múltiplos e submúltiplos;
1.3. Notação científica;
1.4. Unidades não-normalizadas;
1.5. Conversão de Unidades.
2. Metrologia
2.1. Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM):
2.1.1. Sistemas de medição,
2.1.2. Instrumentos de medição,
2.1.3. Características dos Instrumentos de medição;
2.2. Normalização referente a:
2.2.1. qualidade,
2.2.2. calibração.
2.3. Medição de: tolerâncias geométricas, alinhamento, roscas, engrenagem,
empenamento e torção, nivelamento
3. Padrões de Calibração
3.1. Definição e seleção;
3.2. Tipos:
3.2.1. primário,
3.2.2. de trabalho,
3.2.3. de referência,
3.3. Rastreabilidade.
4. Estatística Básica
4.1. Definição;
4.2. Organização de dados:
4.2.1. definição,
4.2.2. população,
4.2.3. amostra;
4.3. Medidas de posição:
4.3.1. média,
4.3.2. modal,
4.3.3. mediana;
4.4. Medidas de dispersão:
4.4.1. variância,
4.4.2. desvio padrão;
4.5. Probabilidade:
4.5.1. definição,
4.5.2. distribuição,

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4.5.3. tipos de distribuição,
4.5.4. representação gráfica.
5. Calibração
5.1. Definição;
5.2. Procedimentos:
5.2.1. elaboração,
5.2.2. estrutura;
5.3. Registro de Medição;
5.4. Cálculo de erro fiducial;
5.5. Certificado
5.6. Procedimentos de Gestão:
5.6.1. parâmetros,
5.6.2. ferramentas,
5.6.3. condições ambientais,
5.6.4. freqüência de calibração.
5.7. Comprovação Metrológica:
5.7.1. definição;
5.7.2. requisitos do instrumento e do equipamento em calibração;
5.7.3. critérios;
5.7.4. status do instrumento e doequipamento
6. Incerteza de Medição
6.1. Definição;
6.2. Tipos:
6.2.1. A,
6.2.2. B;
6.3. Fontes de Incerteza;
6.4. Cálculos de:
6.4.1. incerteza padrão,
6.4.2. coeficiente de sensibilidade,
6.4.3. incerteza combinada,
6.4.4. fator de abrangência,
6.4.5. incerteza expandida;

 Materiais
1. Registros da Qualidade de Material
1.1. Análises químicas;
1.2. Análises físicas;

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1.3. Ensaios mecânicos;
1.4. Ensaios visuais;
2. Materiais
2.1. Classificação;
2.2. Especificação;
2.3. Padronização;
2.4. Tipos, características e aplicações:
2.4.1. aço carbono,
2.4.2. aço ferramenta,
2.4.3. aço de baixa e alta liga,
2.4.4. aço inoxidável,
2.4.5. ferro fundido,
2.4.6. metais e ligas não-ferrosas,
2.4.7. materiais não-metálicos.

 Logística
1. Princípios da logística

1.1. Definição de logística;

1.2. Atividades primárias:

1.2.1. transportes,

1.2.2. manutenção de estoques,

1.2.3. processamento de pedidos;

1.3. Atividades adicionais:

1.3.1. armazenagem,

1.3.2. manuseio de materiais,

1.3.3. embalagem de proteção,

1.3.4. programação do produto,

1.3.5. manutenção da informação.

2. Cadeia logística

2.1. Estrutura da cadeia logística;

2.2. Subdivisões da logística.

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MÓDULO DE PREPARAÇÃO

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
1. Documentação Técnica
1.1. Fluxo,
1.2. Documentos Contratuais:
1.2.1. tipos,
1.2.2. características,
1.2.3. aplicação;
1.3. Plano de Qualidade (Plano de Inspeção e Testes):
1.3.1. características,
1.3.2. aplicação;
1.4. Instruções e Registros:
1.4.1. tipos: execução e inspeção; qualificação de profissionais; qualificação de
procedimentos; controle de desempenho,
1.4.2. características,
1.4.3. aplicação;
1.5. Planos e Procedimentos:
1.5.1. tipos: fabricação; soldagem; ensaios; tratamentos térmicos; testes;
preparo e revestimento de superfície; refratamento e isolamento; reparo,
1.5.2. características,
1.5.3. aplicação;
1.6. Lista de verificação:
1.6.1. tipos,
1.6.2. características,
1.6.3. aplicação;
1.7. Certificados:
1.7.1. tipos: de homologação, de materiais, de testes,
1.7.2. características,
1.7.3. aplicação;
1.8. Relatório Técnico:
1.8.1. tipos
1.8.2. características,
1.8.3. aplicação.

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HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA
1. Instrumentação
1.1. Medição de pressão;
1.2. Medição de temperatura;
1.3. Medição de vazão;
1.4. Medição de nível;
1.5. Nomenclatura, simbologia e identificação;
1.6. Calibração.
2. Válvulas
2.1. Funcionamento;
2.2. Classificação;
2.3. Tipos;
2.4. Aplicações.
3. Válvulas de Controle
3.1. Tipos, funcionamento e aplicações;
3.2. Atuadores:
3.2.1. funcionamento,
3.2.2. tipos,
3.2.3. aplicações,
3.2.4. acessórios;
3.3. Cálculo de uma Válvula (CV);
3.4. Calibração e Histerese.
4. Acessórios de Tubulação
4.1. Classificação;
4.2. Tipos.
5. Teste Hidrostático
5.1. Noções gerais sobre teste de pressão e estanqueidade;
5.2. Finalidade;
5.3. Limitações;
5.4. Procedimentos;
5.5. Avaliação dos resultados.

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ELÉTRICA
1. Equipamentos Elétricos para Ambientes Explosivos
1.1. Classificação de áreas;
1.2. Grupos de produtos químicos;
1.3. Tipos de proteção;
1.4. Ensaio de não propagação de explosão e de máxima pressão de execução.

MECÂNICA
1. Mecânica Geral
1.1. Análise de vibrações;
1.2. Selos mecânicos;
1.3. Engraxamento;
1.4. Alinhamento;
1.5. Engrenagem;
1.6. Roscas;
1.7. Balanceamento;
1.8. Tolerância e ajustes;
1.9. Nível de ruído.
2. Ensaios Não-destrutivos
2.1. Princípios básicos e finalidade;
2.2. Limitação dos métodos dos ensaios;
2.3. Aparelhagem empregada;
2.4. Principais aplicações.
3. Ensaios Mecânicos e Macrográficos
3.1. Princípios básicos e finalidades;
3.2. Métodos;
3.3. Preparação de corpo de prova;
3.4. Análise de resultados;
3.5. Tração;
3.6. Dobramento;
3.7. Dureza e impacto;
3.8. Macrografia.

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
1. Processo de Conformação de Material
1.1. Laminação;
1.2. Trefilação;
1.3. Forjamento;
1.4. Fundição;
1.5. Prensagem;
1.6. Calandragem;
1.7. Conceitos de Usinagem.
2. Processo de Corte a Frio e a Quente
2.1. Oxicorte;
2.2. Plasma.
3. Pré-montagem
3.1. Dispositivos;
3.2. Preparação de junta soldada.
4. Soldagem:
4.1. Simbologia;
4.2. Consumíveis;
4.3. Processos.
5. Metalurgia da Soldagem
5.1. Diagrama ferro-carbono;
5.2. Curvas TTT;
5.3. ZTA;
5.4. Solidificação da zona fundida;
5.5. Pré e pós aquecimento;
5.6. Fisuração pelo hidrogênio e a quente;
5.7. Tensões residuais e deformações da soldagem;
5.8. Particularidades inerentes aos aços – baixa, média e alta liga;
5.9. Corrosão sobre tensão.
6. Controle de Deformações
6.1. Tipos de deformações;
6.2. Noções sobre os fatores que influenciam as deformações;
6.3. Noções sobre seqüência de soldagem;
6.4. Martelamento entre passes.

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7. Tratamento Térmico
7.1. Têmpera;
7.2. Revenimento;
7.2.1. Materiais em geral,
7.2.2. Solda;
7.3. Normalização:
7.3.1. Materiais em geral;
7.3.2. Solda;
7.4. Recozimento:
7.4.1. Materiais em geral,
7.4.2. Solda.

TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE
1. Acabamento Superficial
1.1. Finalidade e aplicações;
1.2. Tipos e características;
1.3. Definições e parâmetros;
1.4. Critérios de avaliação.
2. Pintura
2.1. Análise dos certificados de tinta;
2.2. Preparação da superfície;
2.3. Teste de aderência;
2.4. Medição da película de tinta;
2.5. Teste de continuidade.
3. Processos de Revestimento
3.1. Termoquímico;
3.2. Eletroquímico;
3.3. Físicos:
3.3.1. refratamento,
3.3.2. isolamento,
3.3.3. coaltar,
3.3.4. FBE,
3.3.5. concreto,
3.3.6. outros.

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PERFURAÇÃO
1. Aspectos Gerais
1.1. Classificação dos poços:
1.1.1. finalidade,
1.1.2. profundidade,
1.1.3. percurso;
1.2. Métodos de perfuração:
1.2.1. princípios de funcionamento,
1.2.2. vantagens e desvantagens dos métodos;
1.3. Fluido de perfuração:
1.3.1. finalidade,
1.3.2. propriedade.
2. Sistemas
2.1. Unidade de perfuração marítima:
2.1.1. plataforma alto elevável – jack-up
2.1.2. navio sonda
2.1.3. navio de perfuração
2.1.4. plataformas semi-submersíveis
2.1.5. plataformas fixas
2.1.6. plataformas de pernas tensionadas
2.2. Tipos e funcionamento;
2.3. Sonda de perfuração rotativa;
2.4. Sistema de acionamento;
2.5. Sistema de elevação;
2.6. Sistema de circulação
3. Equipamentos
3.1. Coluna de perfuração e de segurança do poço e da coluna do poço;
3.2. Componentes, tipos, funcionamento e operações;

21
PRODUÇÃO
1. Aspectos Gerais
1.1. Origem, migração e acumulação de petróleo, mecanismo de produção de
reservatório;
1.2. Recuperação primária, secundária e terciária.
2. Sistemas
2.1. de Captação de óleo e gás;
2.2. de Produção terrestre e marítima;
2.3. de Elevação artificial.
3. Equipamentos
3.1. de Completação;
3.2. de Material de superfície;
3.3. de Material de produção marítima;
3.4. de Elevação artificial componentes, tipos, funcionamento e aplicação.
4. Árvore de Natal (Christmas Tree)

OPERAÇÕES ESPECIAIS
1. Aspectos Gerais
1.1. Manutenção de poços (workover);
1.2. Operações com arame (wire line);
1.3. Operações de pescaria.
2. Equipamentos de Operações com Arame
2.1. de pescaria
2.2. de assentamento
2.3. de abertura/fechamento de válvulas
2.4. de medição de temperatuara, componentes, tipos, funcionamento e aplicações.
3. Normas PETROBRAS
3.1. N-133 – Soldagem,
3.2. N-1438 - Soldagem;
3.3. N-1590 – Ensaio Não-destrutivo – Qualificação de Pessoal,
3.4. N-1592 – Ensaio Não-destrutivo – Teste pelo Imã e por Pontos;
3.5. N-1593 – Ensaio Não-destrutivo – Estanqueidade,
3.6. N-1594 – Ensaio Não-destrutivo – Ultra-som,
3.7. N-1595– Ensaio Não-destrutivo – Radiografia,
3.8. N-1596 – Ensaio Não-destrutivo – Líquido Penetrante,
3.9. N-1597– Ensaio Não-destrutivo – Visual,

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3.10. N-1598 – Ensaio Não-destrutivo – Partículas Magnéticas,
3.11. N-1738 – Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos, Forjados e
laminados,
3.12. N-1859 – Consumível de Soldagem com Propriedade Assegurada,
3.13. N9 – Tratamento de Superfície de Aço com Jato Abrasivo e hidrojateamento,
3.14. N-13 – Aplicação de Tinta,
3.15. N-1374 – Pintura de Plataforma Marítima de Exploração e de Produção,
3.16. N-1515 - Pintura,
3.17. N-2135 – Determinação da Espessura de Películas Secas de Tintas,
3.18. N-2137 – Determinação de Descontinuidade em Película Seca de Tinta,
3.19. N-2241 – Determinação da Aderência de Películas Secas de Tintas,
3.20. N-2124 – Painel para Arvore de Natal Molhada com Controle Hidráulico
Direto,
3.21. N-1885 – Produção de Petróleo – Unidade de Bombeio,
3.22. N-2323 – Produção de Petróleo – Bomba de Fundo,
4. Normas ABNT
4.1. NBR 5426 – Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos,
4.2. NBR 5427 – Guia para Utilização da Norma NBR 5426 – Planos de Amostragem
e Procedimentos na Inspeção por Atributos,
4.3. NBR 5363 – Equipamentos Elétricos para Atmosféricas Explosivas – Tipo
Proteção D,
4.4. NBR 6146 – Invólucros de Equipamentos Elétricos - Proteção,
4.5. NBR 9518 – Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas – Requisitos
Gerais,
4.6. NBR 6158 – Sistema de Tolerâncias e Ajustes,
4.7. NBR 6173 – Terminologia de Tolerâncias e Ajustes,
4.8. NBR 6405 – Rugosidade das Superfícies,
4.9. NBR 6409 – Tolerâncias Geométricas – Tolerâncias de Forma, Orientação,
Posição e Batimento – Generalidades, Símbolos, Definições e Indicações em
Desenho.
5. Normas Internacionais
5.1. MSS SP-55 – Quality Standart for Steel Casting for Valves, Flanges and Fittings
and Other Piping Components – Visual Method for Evaluation of Surface
Irregularities,
5.2. ASME seção IX
5.3. ASTM A 6M – Standard Specification for General Requirements for Rolled
Structural Steel Bars, Plates, Shapes and Sheet Pilling

23
5.4. ASTM A 20M – Standard Specification for General Requirements for Steel Plates
for Pressure Vessels,
5.5. ASTM A 516M – Standard Specification for Pressure Vessel Plates, Carbon
Steel, for Moderate and Lower-Temperature Service,
5.6. ASTM A 53M – Specification for Pipe, Steel, Black and Hot-Dipped, Zinc-Coated,
Welded and Seamless,
5.7. ASTM A 105M – Standard Specification for Carbon Steel Forgings for Piping
Applications,
5.8. ASTM A 106 – Standard Specification for Seamless Carbon Steel Pipe for High-
Temperature Service,
5.9. ASTM A 182M – Standard Specification for Forget Rolled Alloy-Steel Pipe
Flanges, Forged Fitting and Valves and Parts for High-Temperature Service,
5.10. ASTM A 193M – Standard Specification for Alloy-Stell and Stainless Steel
Bolting Materials for High-Temperature Service,
5.11. ASTM A 194M – Standard Specification for Carbon and Alloy Steel Nuts for
Bolts for High-Pressure or High-Temperature Service or Both,
5.12. ASTM A 216M – Standard Specification for Steel Castings, Carbon, Suitable
for Fusion Welding, for High-Temperature Service,
5.13. ASTM A 217M – Standard Specification for Steel Casting, Martensitic
Stainless and Alloy, for Pressure-Containing Parts, Suitable for High-
Temperature Service,
5.14. ASTM A 234M – Standard Specification for Piping Fittings of Wrought Carbon
Steel and Alloy Steel for Moderate and High-Temperature Service,
5.15. ASTM A 312M – Standard Specification for Seamless and Welded Austenitic
Stainless Steel Pipes,
5.16. ASTM A 335M – Standard Specification for Seamless Ferritic Alloy-Steel Pipe
for High-Temperature Service,
5.17. ASTM A 350M – Standard Specification for Carbon and Low-Alloy Steel
Forgings, Requiring Notch Toughness Testing for Piping Components,
5.18. ASTM A 351M – Standard Specification for Castings, Austenitic, Austenitic-
Ferritic (Duplex) for Pressure-Containing Parts Used in USDOE-NE
Standards,
5.19. ASTM A 352M – Standard Specification for Steel Castings, Ferritic and
Martensitic, for Pressure-Containing Parts, Suitable for Low-Temperature
Service,
5.20. ASTM A 370 – Standard Methods and Definitions for Mechanical Testing of
Steel Products,

24
5.21. ASTM A 420M – Standard Specification for Piping Fittings of Wrought Carbon
Steel and Alloy Steel for Low-Temperature Service,
5.22. ASTM A 671 – Standard Specification for Eletric-Fusion-Welded Steel Pipe for
Atmospheric and Lower Temperature,
5.23. ASTM D 2000 – Standard Classification System for Rubber Products in
Automotive Applications,
5.24. ASME Seção V;
5.25. ASME B 16.5 – Pipe Flanges and Flanged Fittings,
5.26. ASME B 16.9 – Factory-Made Wrought Steel Buttwelding Fittings,
5.27. ASME B 16.10 – Face-to-Face and End-to-End Dimensions of Valves,
5.28. ASME B 16.11 – Forged Fittings, Socket-Welding and Threaded,
5.29. ASME B 16.20 – Metallic Gaskets for Pipe Flanges-Ring Joint, Spiral-Wound
and Jacketed,
5.30. ASME B 16.25 – Buttwelding Ends,
5.31. ASME B 16.34 – Valves-Flanged, Threaded and Welding End,
5.32. ASME B 36.10M – Welded and Seamless Wrought Steel Pipe,
5.33. ASME B 36.19M – Stainless Steel Pipe,
5.34. API Spec 5B – Specification for Threading, Gauging and Thread Inspection of
Casing, Tubing and Line Pipe Threads,
5.35. API Spec 6A – Specification for Wellhead and Christmas Tree Equipment.
5.36. API Spec 11 AX – Specification for Subsurface Sucker Rod Pumps and
Fittings,
5.37. API Spec 5CT – Specification for Casing and Tubing,
5.38. API Spec 5D – Specification for Drill Pipe,
5.39. API Spec 7 – Specification for Rotary Drill Steam Elements,
5.40. API Spec 11E – Specification for Pumping Units,
5.41. API Spec 17D – Specification for Sub sea Wellhead and Christmas Tree
Equipments,
5.42. API Spec 17 E – Specification for Sub sea Production control Umbilicals,
5.43. API RP 11 S2 – Recommended Practice for Electric Submersible Pump
Testing.

MÓDULO FINAL
PRÁTICAS DE INSPEÇÃO
1. Estudos de casos de práticas de inspeção.
2. Normas Técnicas:
2.1. NBR 5426 – Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos,

25
2.2. NBR 5427 – Guia para Utilização da Norma NBR 5426 – Planos de Amostragem
e Procedimentos na Inspeção por Atributos.

d) Organização das turmas

As turmas devem ser organizadas com um número máximo de alunos em função da


capacidade dos ambientes pedagógicos e com um número mínimo que garanta a auto-
suficiência do curso, considerando, prioritariamente, a qualidade do processo de ensino
e aprendizagem e o desenvolvimento das aulas dentro dos princípios didático-
pedagógicos da metodologia proposta para o curso.

V Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores2

Em conformidade com o artigo 11 da Resolução CNE/CEB nº 4/99, a Unidade Escolar:

“poderá aproveitar conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente


relacionados com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou
habilitação profissional, adquiridos:

I no ensino médio;

II em qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico concluídos


em outros cursos;

III- em cursos de educação profissional de nível básico, mediante avaliação do


aluno;

IV no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno;

V e reconhecidos em processos formais de certificação profissional”.

A avaliação será feita por uma comissão de docentes do curso e especialistas em


educação, especialmente designada pela direção, atendidas as diretrizes e
procedimentos constantes na proposta pedagógica da Unidade Escolar.
2
Quando se tratar de cursos referentes a normas regulamentadoras ou contratos pré-estabelecidos devem ser seguidas
as especificações dos mesmos.

26
VI Critérios de avaliação

Os critérios de avaliação, promoção, recuperação e retenção de alunos são os definidos


pelo Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI, aprovado pelo Parecer CEE nº
528/98, e complementados na Proposta Pedagógica da Unidade Escolar.

VII Instalações e equipamentos

Salas de aula convencionais,

Oficinas de:

 Caldeiraria

 Soldagem

 Tratamento térmico

 Protótipo

Laboratório de:

 Ensaios mecânicos

 Metrologia

 Ensaios não-destrutivos

 Metalografia

OFICINA DE CALDEIRARIA
Sistema para exaustão; Calandra hidráulica; Dobradeira; Máquina de oxicorte;Máquina
de solda MIG/MAG; Máquina de solda multi processo; Furadeira; Esmerilhadeira;
Bancada; estufa elétrica.

27
OFICINA DE SOLDAGEM
Equipamento de soldagem oxiacetilênica; Equipamento de soldagem á arco elétrico;
Equipamento de soldagem MIG/MAG; Equipamento de soldagem TIG; EPI.
OFICINA DE TRATAMENTO TÉRMICO
Fornos para tratamento térmico; Tanques de resfriamento; Pirômetros, medidores de
temperatura termoelétricos, de contato e por radiação infravermelha; Equipamento para
ensaio Jomny; Durômetro.
OFICINA DE PROTÓTIPO
Microcomputadores ligados em rede local com software de desenho auxiliado por
computador; Traçador gráfico; Aplicativo dedicado para tratamento de arquivos de
desenhos; Programação e operação de máquina de prototipagem; Máquina de
prototipagem rápida pelo sistema SLS, SLA ou FDM; Ferramental para acabamento,
montagem e ajuste funcional de protótipos; Instrumentos de medição e controle;
Bancadas para teste e ensaios de protótipos.
LABORATÓRIO DE ENSAIOS MECÂNICOS
Máquinas universais de ensaios: aparelho de impacto; aparelho de embutimento;
equipamentos para macrografia e micrografia; durômetro; corpos de prova e padrões.
LABORATÓRIO DE METROLOGIA
Instrumentos de medição de leitura direta, para medidas lineares, de funcionamento
mecânico; Instrumentos de medição de leitura direta, para medidas angulares, de
funcionamento mecânico; Instrumentos e aparelhos de medição de leitura indireta, para
medidas lineares, de funcionamento mecânico, óptico, pneumático e eletrônico;
Máquina de medição por coordenada á CNC.
LABORATÓRIO DE ENSAIOS NÃO-DESTRUTIVOS
Aparelho de ultra-som; Viscosímetro; Conjuntos para líquidos penetrantes e partículas
magnéticas.
LABORATÓRIO DE METALOGRAFIA
Lixadeiras manuais e automáticas motorizadas; Máquina politriz; Conjunto de
microscópio metalográfico trinocular com câmera fotográfica e de vídeo adaptadas a
microscópios binoculares; Conjunto de TV e videocassete; Máquina para embutimento
de corpos de prova; Equipamento para polimento eletrolitico; Máquina de corte por
disco abrasivo; Secador; Microdurômetro.

A Unidade Escolar é dotada de Biblioteca com acervo bibliográfico mínimo para o


desenvolvimento do curso, fazendo parte do sistema de informação do SENAI.

VIII Pessoal docente e técnico


28
O quadro de docentes para o curso de qualificação Inspetor de Fabricação –
Modalidade Perfuração e Produção de Petróleo é composto, preferencialmente, por
profissionais de nível superior, graduados em engenharia ou tecnologia com formação
em mecânica, metalurgia ou soldagem e experiência profissional de pelo menos 5 anos
em controle de processo ou de produção ou, ainda, como inspetor certificado para a
área de metal-mecânica, condizentes com os conhecimentos a serem desenvolvidos.

Na ausência desses profissionais a unidade escolar pode aproveitar instrutores de


prática profissional, com formação técnica ou superiror, preparados na própria escola.

IX Certificado

Após a conclusão do programa de qualificação, o aluno receberá um Certificado de


conclusão do Curso de Qualificação Profissional de Inspetor de Fabricação – Perfuração
e Produção de Petróleo.

29
ANEXO A

(TABELA A1 – Norma PETROBRAS N-2033 rev.C)

Atividades básicas exercidas pelo inspetor de fabricação modalidade

Perfuração e Produção de Petróleo

Normas Técnicas:

 Interpretar os requisitos de normas técnicas, tais como: especificações,


padronizações, procedimentos e códigos de projeto e construção.

Documentação Técnica:

 Verificar o cumprimento das exigências constantes da documentação contratual


(AFM3, RM, especificações técnicas e demais requisitos técnicos).

 Aprovar, antes do início da fabricação, o plano da qualidade, analisando se está de


acordo com a documentação contratural aplicável.

 Adequar as listas de verificação, correspondentes às rotinas de inspeção de


materiais da PETROBRAS a serem inspecionados.

 Verificar se a documentação técnica contratual está aprovada por órgão competente.

 Verificar se os procedimentos de ensaios não-destrutivos estão aprovados por


inspetor de nível 3 do Sistema Nacional de Qualificação e Certificação para Ensaios
Não-Destrutivos (SNQC-END) ou pela PETROBRAS/SEQUI e adequados às normas
aplicáveis.

 Verificar se o plano de soldagem, procedimentos e as instruções de execução e


inspeção de soldagem estão aprovados por inspetor de soldagem nível 2 qualificado
polo Sistema Nacional de Qualificação e Certificação para Pessoal de Soldagem
(SNQC-PS) e se são adequados às normas aplicáveis.

 Verificar a adequação dos procedimentos de soldagem qualificados e se estão


disponíveis aos soldadores/operadores de soldagem.

3
Autorização de Fornecimento de Material é o contrato assinado entre a PETROBRAS e o fornecedor, para fornecimento
de material à Companhia. (Norma PETROBRAS N-2033 rev.C)

30
 Verificar, quando requerido, se todos os procedimentos citados na documentação
contratual foram submetidos a aprovação do responsável pelo projeto.

Qualificação de Procedimento e de Pessoal:

 Verificar se o certificado de qualificação dos soldadores e operadores de soldagem


foi aprovado por inspetor de soldagem nível 2 qualificado pelo SNQC-PS.

 Verificar se os inspetor de ensaios não-destrutivos e de soldagem, estão qualificados


pela SNQC-END e SNQC-PS respectivamente.

 Verificar se os inspetores de controle dimensional, pintura e instrumentação, teste


por pontos de estanqueidade, estão qualificados pela PETROBRAS/SEQUI, quando for
exigência contratual.

Matérias Primas e Componentes:

 Analisar se os certificados materiais estão em conformidade com as especificações


constantes dos documentos contratuais.

 Analisar certificados de homologação ou teste protótipo de componentes.

 Verificar, por comparação, a marcação existente na matéria-prima com os


respectivos certificados apresentados.

 Verificar se os ensaios visual e dimensional comparando os resultados com os


desenhos de fabricação.

 Verificar se as condições de controle, manuseio, secagem e armazenamento de


matéria prima e componentes estão de acordo com o especificado.

 Verificar a aplicação do plano de amostragem na inspeção de recebimento.

Equipamentos de Inspeção, Medição e Ensaios:

 Verificar a disponibilidade dos equipamentos de inspeção, medição e ensaios e se


estão sendo utilizados e armazenados adequadamente.

 Verificar se os equipamentos de inspeção, medição e ensaios usados na fabricação,


inspeção e teste, estão com suas calibrações atualizadas.
31
Métodos e Processos de Fabricação

 Analisar os métodos e processos de fabricação, montagem, ensaios, calibração e


inspeção, verificando se as normas técnicas contratuais para cada caso estão sendo
obedecidas.

 Verificar se toda a documentação técnica aprovada ou certificada para o


fornecimento é a que está sendo empregada durante a fabricação.

 Verificar a transferência de marcação da matéria prima, para garantir a


rastreabilidade.

 Verificar se as condições de execução do corte estão de acordo com o processo


específico (pré-aquecimento, método de corte, etc).

 Verificar se o componente, após a conformação, apresenta-se com o grau de


acabamento compatível e se o método de conformação mecânica é o especificado.

 Verificar se os dispositivos auxiliares de montagem são adequados (pré-montagem).

 Verificar se as dimensões, ajustagem, limpeza e preparação das juntas estão de


acordo com as normas técnicas, os procediimentos de soldagem e desenhos aprovados
(pré-montagem).

 Verificar se a soldagem está sendo conduzida de acordo com o plano,


procedimentos, instruções de execução de soldagem e inspeção aprovados e
qualificados (soldagem).

 Verificar se a soldagem está sendo executada por soldadores/operadores


qualificados (soldagem).

 Verificar se está sendo emitido e analisado regularmente o documento "Controle do


Desempenho dos Soldadores e Operadores de Soldagem” (soldagem).

 Verificar se o relatório do ensaio visual, ensao não-destrutivo e dimensional da solda


final atende às normas técnicas e desenhos aprovados, bem como se estão assinados
por inspetor certificado (soldagem).

 Executar a inspeção visual e dimensional (soldagem).

32
 Verificar se o tratamento térmico foi conduzido de acordo com procedimento
aprovado ou normas técnicas aplicáveis (tratamento térmico).

 Analisar o registro do tratamento térmico realizado (tratamento térmico).

 Analisar o resultado do ensaio de dureza subsequente ao tratamento térmico


(tratamento térmico).

Ensaios Não-Destrutivos:

 Verificar a compatibilidade dos ensaios não-destrutivos com as normas aplicáveis à


fabricação ou quando exigidos pelos documentos contratuais.

 Verificar se os ensaios não-destrutivos estão sendo aplicados conforme


procedimentos qualificados.

 Analisar os resultados nos relatórios dos ensaios não-destrutivos.

Reparos:

 Verificar se a soldagem e outros métodos de reparo estão sendo conduzidos de


acordo com procedimento e pessoal qualificados.

Testes:

 Testemunhar ou verificar os certificados de testes de pressão e estanqueidade


conforme procedimentos aprovados ou normas técnicas aplicáveis.

 Testemunhar ou verificar os certificados de teste funcionais e de desempenho


conforme procedimentos aprovados ou normas técnicas aplicáveis.

 Terstemunhar ou verificar os certificados de homologação ou de testes de protótipos


exigidos pelos documentos contratuais ou norma técnica aplicável.

 Testemunhar ou verificar os certificados dos demais testes não previstos, quando


requeridos pelos documentos contratuais ou norma técnica aplicável.

Inspeção Dimensional e Visual do Material

 Analisar o relatório dimensional e visual.

33
 Executar a inspeção dimensional e visual.

Pintura, Armazenamento, Embalagem, Preservação e Preparação para Embarque:

 Analisar se os procedimentos de pintura apresentado está de acordo com as normas


aplicáveis.

 Verificar se a preparação superficial e a pintura estão sendo realizados conforme o


procedimento aprovado ou norma técnica aplicável.

 Testemunhar os testes específicos de pintura.

 Verificar as condições de limpeza do equipamento, proteção do material,


armazenamento de componentes avulsos, preservação do material, embalagem e
transporte.

Registros da Qualidade:

 Analisar e atesta os registros da qualidade gerados durante o processo de


fabricação, incluindo os requisitos/relatórios de não-conformidade emitidos pelo
fabricante.

 Verificar o relatório de dados técnicos do equipamento e documentação correlata


(“Data-Book”).

 Emitir RI4, CLM5 e CRM6, conforme o caso

4
Relatório de Inspeção é o documento emitido pelo órgão ou empresa inspetora, sempre que houver necessidade da
inspeção relatar ou emitir parecer sobre não-conformidades apresentadas durante o processo de fabricação, rejeições de
enventos intermediários não cobertos por CRM ou registrar qualquer fato relevante ocorrido durante a inspeção. Seu
conteúdo inclui todos os detalhes da inspeção e os resultados encontrados. (Norma PETROBRAS N-2033 rev.C).
5
Comunicado de Liberação de Material é o documento emitido pelo órgão ou empresa inspetora, atestando a
conformidade do material com a documentação contratual, permitindo a liberação do material, após cumpridas todas as
etapas previstas como pontos de espera no plano da qualidade. (Norma PETROBRAS N-2033 rev.C).
6
Comunicado de Rejeição de Material é o documento emitido pelo órgão ou empresa inspetora, quando eventos
previstos (como ponto de espera no plano da qualidade), são rejeitados por não estarem em conformidade com a
documentação contratual ou não estarem prontos para inspeção. (Norma PETROBRAS N-2033 rev.C).

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