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As folhas caem como se do alto

Caíssem, murchas, dos jardins do céu;


Caem com gestos de quem renúncia.
E a Terra, só, na noite de cobalto,
Cai de entre os astros na amplidão vazia.
Caímos todos nós, Cai esta mão.
Olhe em redor: cair é a lei geral.
E a terna mão de Alguém colhe, afinal,
Todas as coisas que caindo vão.
Ela apareceu na cidade
Está descendo a rua
Cega a todos os olhos por que passa
Achas que serás homem
Para arrancar um suspiro à rainha dos anjos?
Partiu com o sol nos cabelos
Descobri que o meu verdadeiro amor foi num domingo azul.
Nos teus braços descobri uma ilha, nos teus olhos um país.
Sem ti, quase não me sinto real.
No primeiro brilho do Éden nós corremos para o mar
Ficando por lá, na praia da liberdade
Esperando pelo sol

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