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Os primeiros tipos de representações
gráficas próximas aos mapas mentais
nasceram no século III, criadas pelo
respeitado pensador Porphyry de Tyros.
Ele as criou para representar graficamente
e categorizar os conceitos de Aristóteles.
Hoje são chamadas de Árvore de Porfírio,
como no exemplo ao lado.
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Já no século passado, o Dr. Allan Collins
desenvolveu uma pesquisa profunda sobre a
relação que existe entre aprendizagem, criatividade
e pensamento visual. Ele criou modelos de redes
semânticas que são um avanço da árvore de Porfírio.
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Na mesma época, na década de 1960, o psicólogo Tony Buzan,
um estudioso do funcionamento do cérebro e dos processos de
aprendizagem, compreendendo que esse órgão trabalha de maneira
mais eficiente quando estimulado visualmente, aprimorou o conceito de
mapas mentais e disponibilizou muitas informações sobre como usar a
imagem para alimentar nossa memória.
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Um breve estudo sobre o cérebro
O nosso cérebro funciona de maneira fluida e orgânica através
das conexões estabelecidas entre os neurônios, chamadas
sinapses. Essas conexões partem de um núcleo central que se
estende para o “caule” e suas micro enervações, como uma árvore.
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Assim como em nossos neurônios, os processos de apreensão
e memorização acontecem de forma fluida. Por esse motivo, a
maneira tradicional como somos ensinados a ler e aprender, da
direita para a esquerda, de cima para baixo, não favorece esses
processos.
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Por exemplo, quando apresentamos a palavra “gato”, juntamente
com a imagem de um gato, seu miado, e a pessoa ainda tem
que escrever a palavra e desenhar uma representação do
gato, estamos estimulando as áreas auditiva, motora, visual e
da linguagem, conectando esses estímulos e favorecendo a
memorização do conteúdo.
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Motivos para usar mapas mentais
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Fazer mapas mentais nos ajuda a sintetizar e otimizar o tempo de
estudo e desenvolvimento de projetos. A construção do gráfico
envolve “eleger” as palavras chaves que melhor significam o conteúdo
e reduzir o tempo de leitura e apreensão de textos longos e conteúdos
extensos.
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Melhoram nossa memória visual. Podemos ativar nossos centros
de memória ao estabelecer conexões entre o conteúdo e o lugar
onde está colocado. Ao nos lembrarmos onde alguma coisa está
inserida, nos lembramos também do seu entorno e das informações
relacionadas.
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Motivos que podem dificultar a vida
do iniciante
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3 Apesar de entendermos que o pensamento linear não é o melhor
para alimentar o cérebro e desenvolver a nossa capacidade
cerebral, a linguagem falada é essencialmente linear e o método
de escrita linear é o que mais se aproxima da nossa maneira
de falar. Por esse motivo não é fácil desenvolver essa maneira
mais intuitiva de escutar a mensagem falada e transformá-la em
gráficos orgânicos.
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Como construir um mapa mental
De maneira simplificada, para construir um mapa mental, a
primeira coisa a se fazer é escrever a palavra-chave principal
no meio de uma folha de papel. Da ideia central devem irradiar
outras palavras-chave que façam referência ao tema principal.
Lembrando que, como dito anteriormente, palavras-chaves são
mais fáceis de serem lembradas do que sentenças inteiras!
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O uso das palavras-chave deve ser acompanhado de símbolos e
cores que possam distinguir e acoplar elementos. Por exemplo:
a palavra-chave de tópico principal pode ser feita com cores e
traços diferentes das palavras-chave de níveis hierárquicos mais
baixos, de subtópicos.
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Elementos básicos dos mapas
mentais:
:: Formas geométricas
São usadas para fazer contorno nas palavras-chave, diferenciar
e reunir elementos de um mesmo grupo de informações. Por
exemplo: usar um círculo para o tópico principal e quadrados
para os subtópicos mais importantes.
:: Desenhos de símbolos
São usados como legenda de informações muito extensas ou
para simbolizar tópicos de maneira mais rápida.
:: Cores
Assim como as formas geométricas, as cores servem para
diferenciar e reunir grupos de informações.
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:: Texto
O texto, embora seja muito importante para a construção de
um mapa mental, não deve ser usado em exagero já que a
ideia principal do gráfico é facilitar ao máximo o entendimento
e memorização de conteúdo através do mínimo possível de
palavras.
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Como tomar notas usando mapas
mentais
Tomar notas é uma atividade especialmente importante para
profissionais e estudantes que precisam absorver um grande
número de informações em pouco tempo. Os mapas mentais
foram inicialmente concebidos para ajudar nessa tarefa e por isso
podem ser tão úteis na hora de marcar as partes importantes de
um material.
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A primeira coisa a se fazer é revisar todo o conteúdo depois
de lê-lo. Fazer uma busca minuciosa e atenta pelos títulos dos
capítulos, as palavras escritas em negrito, itálico e caixa alta.
Prestar bastante atenção às ilustrações e notas de rodapé.
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Segundo passo: Comece a criar os subtópicos com as ideias
mais importantes que foram discutidas. Para cada subtópico
escreva conteúdos relacionados que aparecem em sua mente.
Não se preocupe se você não conseguir lembrar tudo, só anote o
que vier mais claro na sua memória.
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Mapas mentais para resumos de
livros
Quando construímos um mapa mental, estamos esmiuçando
todo o conteúdo de um texto para que os tópicos centrais, as
ideias secundárias e a obra de uma maneira geral possa ser
acessada de forma rápida. Todo o conteúdo do livro deve estar
presente de maneira muito reduzida e acessível. As palavras-
chave fazem o papel de gatilho de memória e o usuário é capaz
de retomar os conteúdos com muita clareza.
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Da mesma forma, o mapa mental construído para resumir livros
vai conter menos elementos com menos informações a respeito
do assunto.
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Mapas mentais para palestras e
discursos
Assistir palestras e discursos pode ser uma boa maneira de
adquirir conhecimento, porém, pode ser bem difícil guardar toda
a informação que ouvimos. Mapas mentais podem te auxiliar a
guardar e relembrar as informações passadas dessa maneira.
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Mapas mentais para estudar
Mapas mentais para estudo são os mais populares, não sem
motivo. Como já exposto anteriormente, o cérebro humano
funciona melhor quando estimulado visualmente. Memorizamos
melhor conteúdos quando estabelecemos conexões entre
os assuntos do que quando tentamos decorar frases soltas e
descontextualizadas.
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Depois de pronto, deve-se revisar o mapa. Entender o layout,
observar se o gráfico de fato contempla todo o assunto, revisar
a informação da maneira mais fluida possível. Usar as mãos para
desenhar os caminhos do gráfico e o motivo de cada elemento
estar no lugar que ocupa, esse exercício ativa uma parte do
cérebro que lida com a sinestesia.
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Mapas mentais para escrever
Escrever é uma boa maneira de testar quanto sabemos de
um assunto ou tema. Mas escrever não é fácil. Muitas pessoas
escrevem frase após frase sem nenhuma ordem ou lógica.
Mesmo que esse não seja o caso, podemos usar os mapas
mentais para organizar pensamentos e planejar a escrita.
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Mapas mentais para desenvolver
brainstorming
“Chuva de pensamentos desconexos que geram resoluções e
grandes ideias” é o conceito de brainstorming, porém, sabemos
que na prática não é exatamente assim que o processo funciona.
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Após a criação do brainstorming e colheita das ideias, coloque
o tema central no centro da folha sendo o mais específico
possível. Por exemplo, se você está querendo fazer uma lista
de possíveis presentes de aniversário para sua mãe, ao invés de
escrever “presente”, ponha “Ideias de presente para minha mãe” ou
“presente para mãe”.
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Depois, organize as ideias por categoria, semelhança, ou o que
melhor couber no seu propósito. Damos um exemplo:
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Mapas mentais para tomada de
decisões
Tomadas de decisão são os processos de avaliar os caminhos
possíveis e escolher qual rumo seguir. Durante a vida toda
passamos por momentos como esses, em que é preciso tomar
decisões, e essa tarefa nunca é fácil. Caso ou compro uma
bicicleta?
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Mapas mentais para planejamento
Planejar é antecipar ações para que se coloque algum projeto em
prática. É entender quais processos são necessários para que ele
aconteça. É entender o que é preciso fazer para que alguma coisa
aconteça da maneira que desejamos.
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Pensemos num mapa mental para o planejamento de uma
viagem, por exemplo. Temos como centro do esquema o
tema principal, que no caso é a viagem, e como subtópicos
podemos ter variações de possibilidades para que ela seja feita.
Por exemplo: a viagem vai ser feita de carro ou de avião? A
hospedagem vai ser em hotel ou casa? Neve ou litoral?
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Mapas mentais para gerenciar
projetos
Gerenciar projetos não é uma tarefa fácil, isso porque,
primeiramente, todo o processo que envolve a organização
para que o objetivo do projeto seja alcançado envolve uma
equipe, formada por pessoas diferentes, com vivências diferentes.
Também porque existem muitas etapas e componentes que
compõe o projeto que devem estar em sintonia para que tudo
funcione da maneira correta.
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equipe pode se envolver, se sentir escutada e representada.
Para construir um mapa mental de um projeto deve-se conhecê-
lo como um todo. O primeiro passo é dividi-lo em partes. Os
tópicos mais urgentes e imediatos, os tópicos secundários menos
urgentes e que surgem da resolução dos primeiros e, por fim, os
tópicos menos urgentes e que devem acontecer nas fases finais
do projeto.
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Desenho e mapas mentais, uma
relação que deu certo
Anteriormente falamos sobre formas de hierarquizar e diferenciar
os elementos dos mapas mentais de maneira a ajudar na leitura
e memorização dos conteúdos: através das linhas de diferentes
espessuras, das formas geométricas e das cores. Todos esses
elementos são acessórios das palavras-chave.
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É muito comum escutar pessoas falando: “Não desenho nem
boneco de palitinho!” Mas isso não é verdade! A capacidade
de desenhar não é perdida ao longo da vida. Ela pode ficar
adormecida até que resolvamos retomá-la.
Exercício 1:
Para esse exercício é necessário:
:: Uma folha de papel
:: Lápis
:: Um objeto simples (você pode experimentar usar mais de um)
:: Uma venda (só necessário se você for do tipo curioso ;) )
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Instrução:
Coloque o objeto sobre uma mesa. Sente-se confortavelmente e
passe alguns minutos observando o objeto. Feche os olhos (ou
coloque a venda) e tente desenhar o objeto de memória, sem
tirar o lápis do papel. Abra os olhos e veja o resultado.
Retire o objeto da mesa e desenhe o objeto de memória.
Recoloque o objeto sobre a mesa e faça um desenho de
observação. Compare os três resultados.
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Exercício II:
Para esse exercício é necessário:
:: Uma folha de papel, maior que um A4 (de preferência)
:: Lápis de escrever ou o material com o qual prefira desenhar
(canetinha, caneta, lápis de cor)
:: Uma revista que possa ser recortada
Instrução:
Folheie a revista e recorte a primeira imagem que chamar
sua atenção, quanto mais simples a imagem, melhor. Divida a
imagem ao meio e escolha uma das partes para colar na folha.
Descarte a outra metade. Complete a imagem da folha com
seu desenho. A imagem pode ser completada da maneira que
desejar, não é necessário que seja uma imitação da original.
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Porque fazer: Esse exercício ajuda a desenvolver a criatividade
e, para quem está começando a se aventurar no desenho, serve
também como um bom exercício pra descobrir seu jeito de
desenhar, porque, como nariz, cada um tem o seu. Além disso,
você exercita uma capacidade do cérebro que é a de completar
padrões.
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O código “HB” se refere a sigla “Hard e Black”, ou seja, se refere a
quão escuro e duro o grafite pode ser. O lápis comum é o meio
termo. Quanto mais “B” o lápis for, mais macio. Quanto mais “H”,
mais duro.
:: Os lápis de cor
Os lápis de cor são feitos de pigmentos coloridos sólidos e o que
vai definir melhor ou pior resultado dos trabalhos é a qualidade
desse pigmento. Existem no mercado uma infinidade de
variações de lápis, inclusive materiais aquareláveis, de qualidade
muito boa.
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:: Canetinhas e marcadores
As canetinhas e os marcadores são materiais especialmente bons
para construir mapas mentais. A textura das tintas muito coloridas
e diferentes entre si, a variação grande de grossura das pontas
ajudam muito a criar hierarquia nas informações. A única ressalva
sobre esse material é a possibilidade que existe desse material
atravessar e manchar os papéis. Certifique-se de usar um espaço
em que não haja problema caso isso aconteça e mãos à obra!
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Outras maneiras de construir,
encontrar e usar mapas mentais
Já falamos que os mapas mentais são guias físicos ou virtuais,
nesse ponto já apresentamos todas as ferramentas para que
os mapas mentais físicos, construídos em papel, sejam feitos.
Falemos agora sobre os mapas mentais virtuais.
:: MIND MEISTER
http://www.mindmeister.com/pt
Nesse programa você encontra a versão paga e gratuita. Elas são
bem fáceis de usar e tem layouts muito interessantes!
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:: MIND NODE
www.mindnode.com
Esse programa gratuito é muito simples e prático de usar, porém
só é compatível com MAC OS, iPads e iPhones.
:: XMIND
http://www.xmind.net
É um dos programas com layouts mais interessantes, diversas
formas de compartilhamento de conteúdo. Possui a versão
gratuita e versões mais completas que são pagas.
::FREE MIND
http://freemind.sourceforge.net
Software Livre e gratuito de criação de mapas mentais. Muito
simples e objetivo e disponível para usuários Windows, MAC OS e
Linux.
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:: MIND MANAGER
http://www.mindjet.com/mindmanager/
Programa muito completo, porém, não há versão gratuita.
:: FREE PLANE
http://freeplane.sourceforge.net/wiki/index.php/
Talvez seja o programa com layouts menos interessantes, porém é
bem simples de ser usado e também tem versões para Windows,
MAC OS e Linux.
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Referências
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Clique aqui e conheça nosso curso!54
Esse ebook faz parte do material didático do curso
Mind Maps, oferecido por Ideia Clara e Aprendeaí.
Lucas Alves
Diretor da Ideia Clara
- Facilitação gráfica
- Cursos de pensamento visual
- Vìdeos animados.
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