Com o desenvolvimento da ciência ao longo da história, a produção cientifica
teve a necessidade de buscar uma sistematização de um método para desenvolver a
pesquisa. Galileu Galilei (1564-1642) foi o primeiro a sugerir um método empírico experimental, sugerindo que a partir da observação da natureza se formula uma lei geral. Sugerindo as seguintes etapas: observação dos fenômenos, análise das partes, estabelecendo relações quantitativas, indução de hipóteses, verificação das hipóteses, generalização dos resultados, confirmação das hipóteses, estabelecimento de leis gerais. Seu método ficou conhecido como indução experimental. Já para Francis Bacon (1561-1626) foi o mais que contribuiu para o método cientifico defendia a indução como parte do método cientifico junto com a experimentação, eliminaria assim duvidas e chegar mais próximo de uma teoria. Seu método ficou conhecido como método indutivo seguindo os seguintes passos: experimentação, formulação de hipóteses, repetição testagem das hipóteses, formulação de generalizações e leis. Porem ainda se encontrava lacunas por não dar importância a hipótese. René Descartes (1596-1650) em sua obra os fundamentos do método científico moderno, propondo instrumentalização da natureza explicando de forma racional e matemática e fenômenos da natureza. O principio empírico se desfaz, e agora serão guiados pela razão, pela forma dedutiva. Nesse método emprega-se na ciência descritiva a extração de dados e analises é baseada em cima da observação e experimentação. Preservando alguns ideais das características do método indutivo defendidas por Francis Bacon. O Método Cartesiano durou até o fim do século XIX e inicio do século XX, então Isaac Newton (1643-1727) unifica os dois métodos defendido por Francis Bacon e Descartes o empírico-indutivo dando o nome de racionalista-analítico-dedutivo. Dando inicio a revolução cientifica. Posteriormente outros cientistas como Karl Popper, Paul Feyerabend, Thomas Kuhn deram continuidade no desenvolvimento do método cientifico contemporâneo.