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LiMn, boy Ceaks (074). Torin de feborabin sm dma, fortes pa. Shak. RE Cvslignger Brantlane, 2008 comuoss Os atos de fingir ou o que é fictfcio i no texto ficcional {hoje uma pint anplament cca que osteo Herrios st de a WoLrcanc ise reas icionl Pret saa, dangers maifeamente dor ex torque no posnindo ena carci soem eal reacona do 3 plo ‘posto sto, ow 3 ead. A oposigh ete reaidadee Bg at pare do repro cmertr de oso aber io" «com esa expen, Chad pla oclug do coahecimeno, Sans referencia ao rerio de eres ue se moa to sep sponta de pater evident por st meno ‘ enretntodncuvel ae ena distingto, por eno prt, ene vests fkclonsiseno-econsis pode rexel spar dea oposo st Os textos fesionados sero de foto fiona eos qe asi no ed ‘emer defatoienton de eg? Como aloe pode nega egiimidade des perguna, cab indagar ser tic" apor oo erelidae— {she Sct como a fos vo — ain os pode et de sada Sos tector cones abo si de todo eto de reailad, pare con- ‘esientereincaa exe po de els ops como cio eintador parva dear dor textos fon pois sedis de niura do realcom ‘ Oi, nels econ rlaconam com rena lento, don esaposges Aparece, em, nesta lao slgo is que a pos, de todo gue a elgio dpla da go com reid deve ver bina por una lose rpc. Como o txt sonal contém elementos do rel fim ques egos na des dee eh eno 0 se componente Ho tio tem o cried ra finale consi esa, ns enguanto fing, Tis i sms mit a ire ss Ter onto ce. {peparagso dem imagine Zara ies Imagen. fala 00% eno do rope Fo ed Homeneniy 97 pond Pat rd ‘Refermo-nos assim a una relago teria dentro da qual uma conside- Pekin eet ravi sobre o fc Js texto ional €x8 sigs, mas enco0- | Soiree hema ea en oe OF > trata pola ficient A reli opsiva ete ego reali, anheanenad po ee -enquanto “saber tacito", jf pressupée a certeza do que sejam ficgio € reali- dade, A determinagiontidarenteontolégiesanante neste tipo de “saber ticto”earacternn a fcgo astamente pla eliminasso dos pedicados que ‘sero atrbuido realidad, Nesta cetera ieflia, reales também 0 problema gue tanto atormentava a teri da conhecimento do inicio da ida- (de moderna: cota pode exit algo que, embora exieate, mio possl 0 ‘aricer de reldade? © problem nto eaconroa solo agama mesmo ‘quando howe una woca ds predicados de eealdade; pois independente ‘estas dstibugGes, relat oposiva bisia permanecia ainda nese tipo e perma "Femos dat uma justificagoheuraca para sabi elago opesiva ‘sual pel triad do rel free e imagine, para, partic da comprorar fate do texto Resional. A rslagtoopositva entre fio realidade re traria da disso sabre iio texto uma dimensio importante, poi, ‘videntemente, hi no texto fecional mit reaidade que no deve set idemtfeivel corn reside social, mat que também pode ser de ordem sen timental eenocionsl. Eas realidades por certo diversas no so fogs nem? tampouco ge transform em as peo fato de entrarem a apresenagio de textos Reclonais, Por our ado, também é verdade que esta elidades, 90 Surgirem no texto icon, ales nose epetem pr feito desi mesmas. Se (texto ional se refer ealiade sem Se esgotar nesta refernci,entio 1 repetiso € um ato de fing, pelo al zpareem fnalidades que mio per tence ealdad rep Se fing 0 do daa tepid nl nto surge um ipo coma realidad ‘comada pelo et. Asin ot de Sng ah a pri, ie ‘de provost a repcigSo no texto da relidade vivenial por esa eepeicdo ttrbuindo uma configragio ao imaginii, pela qual realidade repeida te transforma em sgnoe omagindeo em feito do que € assim referdo ‘Devore da que esgic wisiea do rea! com oti} eo imagiivio® presenta uma propriedsde fandamental do texto fcional. Ao mesmo tem- pos fica claro o que exacerzao ato de fing, assim, o fitio do texto ficcional. Quando a resldade repetida no fing se transforma em signo, ‘corte forgosamente una ransgressio de ua determinasiocorrespondene, (0 sro de fing 6 porano, uma ranspresso de limites, Nisso se expressa ‘sua alianga com imaginri Contd, o andro € por nds experimen- tad antes de modo difoso, informe, Sido e sem um obj de referencia, le se manifesta em sruagbesinesperadase af que de avento arbitra, sisagées que ou s interrompem ou prosseguernoutas bem divers. “O préprio da fants”, opina Huse, "ése carter caprichoso- Da idealmente falando, so incondicionslarbirriedade." Por so, 0 fagirtampouco € ‘dence ao imaginsie. Como ofingir eelacona com o estabelecimento de um objetivo Zaeckseramng), devem ser mantidasrepresentagées de fins (Giclnortliagen), que ents consticue s condi para que 0 imaginiio Seja anshadado a una determinad configuraso, que se diferencia dos fan ‘asm, projegdessonhos diuros ideas sem um fim, pels quais ima ‘inicio penetra direramence em nossa experiéncia, Potato, também ail se verfica uma transgresso de limites, que condzdodiftso ao determinado.. Tso altamence signifi para o texto ficional, No ato de fins, © Jmaginéio gana na determinagso que nio Ihe € propria eadguire, dese ‘modo, um predizado de realiade; pois a determinao é uma defini mi ima da rea. Na verdad, o imagindrio nose tansforma em um ral por leo da detrminarto aleangada polo ato de fing, muito embora poss adguii psrénca de rel na medida em que por ete ato pode pencta no ‘mundo ea agir Nee seni, o ato defini reaiza uma tanspresso de Tiss divers dguela que se mostravaareseito da ealidade vvencal e- petda no ear News, 2 determinacio de vealidade repetida 6 ransgredida jor fora de seu emprege. No aso do imaginiio sex erier df é wane {eri para uma configuragio determinada, que se impde no mundo dado ‘come produto de uma trangrstio de limites. Asim, tarbém no ato de fae ‘i ocorre uma transprescio ds limites entre imagindrio eo real. sini+ Festive que amber as fornse de ranegesso de limites, reaiadas plo ne no espag da reas ri, seam de natareza dina. Na conversio da ‘eldade vivencilrepetidaem signa doutrs cose, ransgresso de limites Imavifest-se come uma formn de realzaio; na conversio do imagidvo, ‘ae perde seu carter dso em favor de uma determina, scede wm realzagio (en Ralwerien) o imaging. Evidencne aim aatclago resultate da tlasSo entre o eal o fe tio €oimaginsrio no text trio. A subsanivaio dos adjetvos desta trade mosraserem eles apenas quaidades de um objeto construe a pati de sas relagesrecproces. Or componentes da trade se diferencia na medida em que posem fangses distin, cabendo porém a0 ato de fing fenquanta mado operatria deiivo desis relagbes eefprocas, um significa: do crescent; iso, po ele se determina come a transgressi de limites ‘guile que gana edaghlo de que provoca configura. Oa de ing, ‘Como 2 ireaiasso do veal e reaizgéo do imaginiro, era simulanes ‘mente um presupost central para saberse até que ponto as transreses ‘quanto wansgresio de limites, nio mas pode leva em cone, Poss ata ‘agora de buscar relax em ver de dteminar poses. Iso 30 mesmo tempo ‘Sgnfcaalastarse do projteconsane de um har rascendental, sempee tido como necessrio quando se ata de commprovar, através da predicagio correspondent, serem fx8oe reaidade polos opostos. Deta maneia, a isco do feo, fundada ma tiade mencionada, eliminaré mas do que um simples consrangiment, se nos lembrarmos da hiséria da teoria do ‘conecimento da maderidade: a tent domina a cso, ela se vi force daa reconhecer como fcgdes as suas préprias base, endo obrigadaaabric to, face &crescenefccionlinago des mesma, da petensio dese uma dissptina bia universal. © teferdo pressupono bre » possibilidade 5 frcio no texto Fsionl, que, perate uma absersato morta compost de diveroratodefngi. Enerpodem ser ambém apreendidosporquanro suas Fongber sso determindvei,Evidentemene,€necesirio 0 concur de w+ tia fngies para que realize "mediag50", no text fecional, do imag ‘rio com o real. Mi, coma bate no pressapost jf mencionado, sempre [Permance como caratritica dor aos de fing correspondents para a realizagio de ums wanspresso espetfia de limites, (Como produto dem ator cada texto liter € uma forma determic ada de tenatinago do mundo eleven, Como esa fore no ett dada de ancemio pelo mando a que o autor se refer, para ques impenba {presi que xa ele planado, Implanted sii ita as esi rasdeorganizaio previamenteenconriveis, mas sm decompo. Datresta 2 eld, neces a cada texto find, dos sistemas conrextanspreei tents, jm eles de atures sociocultural ou mesmo lero, A selesio é ta erangressi de limites na medida em que ar elementos acalhides pelo texto agora dewvnculam da estururapiosemdntica ou tematic dos st temas de que foram tomados. lo tanto vale pars os stemas concexcinis, ‘qoanto parses testosIiterdrosa que os novos textes se referem. Algo mas, ‘resto ands sucede, Resta, em primairo lugar, os campos de ref: cia como ti, porqeantoaintervencio sletvancles operada ea eestro- turogio de ua forma de organiza da reatante os supdem come campos Se reeréncia. Enguanta cles epresentam, como sistemas 2 forma de org igo de nos mundo sciocultorl atl pont coincidem com sas fa (Ber reguladoras, que mal so observader so tomados como a prépria Tealdade, A selogo eras desta identfieapio eos converte em objeto da Dercepsio. A qualidade de tornarse percepivel no entant, af0 & parte Integral dos sistemas corespondentes, pos 36a ntevencdo resutane do a de selegio provocs eta posibilidade. Da se segue que a elesio dia ‘onhecer os campos de refetaca do texto como os sistemas exitentes em Seuconteto,eampos que te doa saber no momento em qs, através do ato de sles, sero uansgredidos A forma deorganizaio ea valids dos sis- ‘emus erompem agora porgueeertos elementos so afastaos eso proje- tados noua contextuanio; iso tanto vale para normase valoees, quanto pare ctagbesealuses, Os elementos contextnis que o texto integra no ‘So em si eis, apenas selegio € um ato de fing pelo qual os sistemas como campos de referén, so entesdelinitados, pois suas fronteras sho ansredias. (0 ebjet assim prods dos campos derferncia alana sa posigio perpectivsica raves da dviso deste campos de referdnca em elementos ‘qe so uns atoazados pelo texto, enguanto euros fcam intivos. Se 08, ‘lementoseoidos fem ants de to sobresie um campo de referea> ‘Sa exatamente por esta escola se mosta que foi da exo. Os ele Imentoe que otexco tetra do campo de referénca se destacam do pano de fundo do que érangreido. Deste modo, os elementos pesenes no texto Ho reforgados pelos que se ausentaram. Assim, o elemento escohido alan ‘siuma posi pespecivic, pelo que dele se ausents, julgamento que ‘texto fia de seu mundo. Desa forma, oto deseleg30 mais uma vez mos ‘um limite em cada campo de refertacaseleconado pelo texto, pas oura ver smansgredlo. Bo mundo presente no texto éapontado pelo que se au ena e 0 que te ausenta pode se ssnalado por esta presen “Tal pracess tem ocatiter de wm aconecimento que nao €refereciével ‘que, nocaso presente, se manifesta pla ausécia de regra pra aseleco,

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