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PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS Castanito . =o EXERCITO BRASILEIRO MW se ESCOLA DE INSTRUGAO ESPECIALIZADA BERCODA ESPECALIZAQAO NO EXERCITO CONCURSO DE ADMISSAO AO CURSO DE HABILITAGAO PARA O QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS 2014 INSTRUGOES Para a realizagao desta prova, vooé recebeu este Cademo de Questées e um Cerldo de Respostas, que deverd ser veriicado e assinado. NAO DOBRE, NAO SUJE, NAO RASGUE e NAO AMASSE este material. CADERNO DE QUESTOES Verifique se este caderno contém 30 ({rinta) questées objetivas (multipla escolna), com 05 alternativas. Para cada questéo objetiva existe APENAS UMA resposta corieta. ‘O-candidato deverd responder todas as questées com caneta esferografica de tinta AZUL ESCURA OU PRETA, uitlizando-se obrigatoriamente do cartio de resposta (CR) para as questies cbjetivas, OCR serd o nico documento valida para a corregao. Confira todo 0 CADERNO DE QUESTOES e a CR. Em caso de alguma irregularidade, informe ao fiscal de prova IMEDIATAMENTE, para que seja langada nas aiteracves. lidado 0 preencher 0 CR, NAO HAVERA SUBSTITUIGAO em caso de preenchimenio incorreto. Os prejuizos advindos de marcagées incorretes serdo de inteira resoonsabilidade do candidato. Durante a realizagao da prova néo sera admitida qualquer espécie de consulta. Os candidatos s6 podero sair apés decorridos 90 (noventa) minutos, contados do inicio da prova. O tempo total de prova é de 03 (trés) horas. O candidato s6 podera levar 0 cademo de quesi6as caso permaneca até o encerramento da prova. IMPORTANTE: EM NENHUMA HIPOTESE sera permitida a SUBSTITUICAO do seu CR. ATENGAO: Comunique ao Fiscal, antes do inicio da prova, qualquer irregularidade encontrada no material Nao serao aceitas reclamagSes posteriores. Caro candidato, Um dia vivi a ilusdo de que ser homem bastaria Que 0 mundo maseulino tudo me daria Do que eu quisesse ter () ‘Asia com hase no poens “Mori ¢ Vida Severna, de Joe Cabral Quem sabe 0 super-homem venha nos restituir a gléria Mudando como um deus 0 curso da historia Super-Homem, a Cangiio Gilberto Gil TEXTOL O TORTUOSO CAMINHO DOS HEROIS Nao era facil ser um herdi. Personagens como Heracles, Perseu e Teseu eram 0 pice da exceléncia humana ¢ tinham de lidar com a ira divina e com as armadilhas do destino. Venciam, mas os prémios de seu heroismo tinham um prego amargo. Imperfeitos, sanguindrios ¢ profundamente humanos assim cram os herdis da mitologia grega. Alguns descendiam de deuses e deusas — mas essa no era sua caracteristica principal. “O que definia um heréi grego néio era © sangue divino, mas a busca ineessante da exceléneja humana ”, explica Viktor Salis, especialista em fenomenologia dos mitos pela 05 Universidade de Sorbonne, na Franga, e autor do livro Mitologia Viva . “Os gregos consideravam que, se todos os homens nascem iguais, eles nao permanecem iguais 20 longo da vida. Alguns, apesar de seus errs e defeitos, conquistam a imortalidade”. A imortalidade podia ser literal: Heracles, o maior de todos os herbis, ganhou vida etema e se transformou em um semideus no Olimpo. Em outros casos, contudo, o herdi se tomava imortal apenas na 10 meméria humana. Para merecer o prémio da eternidade, os herbis tinham de realizar faganhas aparentemente impossiveis. Muitas vezes, 0 grande obsidculo era simbolizado por uma criatura terrivel ¢ néo humana. O duelo entre os grandes herdis ¢ os grandes monstros ¢ uma metifora da luta de todos os seres humanos para cumprir seu destino. Botelho, José Francisco. Mitologia Grega: Deuses Heréis Mitos. Revista Super Interessante. Colegdes. V @ (eso 0,50) O autor do texto |, a0 final, afirma que “O duelo entre os grandes herdis © os grandes monstros & uma metifora da luta de todas os seres humanos para cumprir seu destino”. Assinale a ope em que notamos uma explicaeo possivel para essa comparacdo. (A) 0 autor, com essa frase, quis demonstrar as fraquezas dos herdis ¢ comparé-las com as dos seres humanos comuns. (B) Nao houve intengo de comparar herdis com seres humanos comuns, j4 que o texto trata apenas do plano fantasioso da mitologia. 3.0 0 antor compara os embates dos herdis com seus monstros com a luta de qualquer ser humano comum para superar suas dificuldades diarias. (D) Houve uma temtativa de dissociar 0s comportamentos de herdis € humanos comuns, ja que aera todo ser humano tem de enfrentar monstros ¢ outras criaturas em seu dia a dia. (E) Para alcanyarmos a real dimensdo dessa comparago, seri preciso remetermo-nos, necessariamente, & luta travada por algumas pessoas, que cnfientam problemas em suas vidas. V Q)eeso 0,50). O autor afirma que a constitu ‘Dusca por exceléncia. heroica néio advém de parentesco divino, mas da No texto, 0 sentido dado a palavra "exceléncia” corresponde a a primazie. (B) extenuacao, (C) perecimento. (D) ordinarismo. (©) cxgotamento. | J Q eso 0,50). Leia o fragmento a seguir. | TEXTOIL A TEMPESTADE Na passagem abaixo, uma inundapio provocada pela tempestade chega até a copa da arvore onde o indio Peri e Ceci, a filha de Dom Antonio de Mariz, se abrigavam. (.) A égua subindo molhou as pontas das largas folhas da palmeira, e uma gota, resvalando o leque, foi embeber-se na alva cambraia das roupas de Cecilia. A menina, por um movimento instintivo de terror, conchegou-se a0 seu amigo; ¢ nesse momento supremo, cm que a inundagdo abria fauce enorme para tragé-los, mumurou 05 docemente: — Meu Deus!. .. Peril... Entio, passou-se sobre esse vasto de agua ¢ eéu uma cena estupenda, heroica, sobre humana: um espeticulo grandiose, uma sublime loucura. Peri, alucinado, suspendeu-se aos cipés que se entrelagavam pelos ramos das arvores j& 10 cobertas de Agua e com esforga desesperado cingindo o tronco da palmeira nos seus bragos hirtos, abalou-o até as raizes. C Lula terrivel, espantosa, louca, esvairada: luta da vida contra a matéria; luta do homem contra a terra; luta da forga contra a imobilidade. Houve um momento de repouso em que 0 homem, concentrando todo o seu poder, 15 estorceu-se de novo contra a érvore; © impeto foi terrivel; © pareceu que 0 corpo ia despedagar nessa distensiio horrivel. Ambos, arvore e homem, embalangaram-se no seio das dguas: a haste oscilou; as raizes desprenderam-se da terra ja minada profundamente pela torrente. ‘A cipula da palmeira, embalangando-se graciosamente, resvalou pela flor da gua como 20 um ninho de garcas ou alguma ilha flutuante, formada pelas vegetagdes aquaticas. Peri estava de novo sentado junto de sua senhora quase inanimada: e, tomando-a nos bragos, disse-lhe com um acento de ventura suprema: — Tu viveris!... ALENCAR, José de. O guarani, Sao Paulo: D. 1999, pp. 431-32 “Ento. passou-se sobre esse vasto de agua ¢ eéu uma cena estupenda, heroica, sobre-humana: um espetaculo grandioso, uma sublime loucura.” (linhas 07 ¢ 08). Em relacao aos adjetivos sublinhados, pode-se dizer que eles constituem uma (A) antitese. s) eradacdo. (©) metifora. @) metonimia. @)moneriizeio. Fite 0,50), De acordo com o texto I, Peri (personagem do texto TI) pode ser considerado um. hieroi por (A) ter origem divina. SB) buscar a superagiio. (©) exigir ser tratado com igualdade, (D) ameagar sua imortalidade em uma luta contra a natureza. (E) ser imperfeito, sanguinério mas profundamente humano. TEXTO UL MARIA, MARIA Maria, Maria, é um dom, uma certa magia Uma forga que nos alerta, Uma mulher que merece viver ¢ amar Como outra qualquer do planeta Maria, Maria, ¢ 0 som, € a cor, & 0 suor Ea dose mais forte ¢ lenta ‘De uma gente que ri quando deve chorar E nao vive, apenas aguenta ‘Mas € preciso ter forga, € preciso ter raga E preciso ter gana sempre Quem traz:no corpo a marca Maria, Maria, mistura a dor e a alegria ‘Mas & preciso ter mana, é proviso ier graga E preciso ter sonho sempre Quem traz na pele essa marea Possui a esiranha mania de ter fé na vida Milton Nascimento. (3) eso 0,50) A tetra de Milton Nascimento traz uma personagem de nome comum, Maria, representativa de um povo ¢ de suas dificuldades dirias. A partir da segunda estrofe, introduzida pela conjuncao “mas”, sdo aprescntadas saidas que levam a superagio. Este elemento coesivo estabelece entre as estrofes, portanto, uma relagio de (A) causa. « = (B) tempo.e > Ooposigios () proporgao.* ©) concesstio. © Peso 0,50) O anti-erdi se encontra distante de deuses e se sente abaixo dos homens. Na cang20 “Maria Maria” esta construcdo pode ser percebida em “De uma gente que ri quando deve chorar/ Endo vive, apenas aguenta”. Marque a tnica alternativa em que no ocorre a configuragio de anti-herdi nos versos de Carlos Drummond de Andrade. (A) Sozinho no escuro/ quail bicho do mato,/ sem teogonia,/ sem parecle nua/ para se encostar, sem cavalo preto/ que fuja a galope./ vocé marcha, José!/ José, para onde?, “José” (B) Quando vim, se é que vim/ de algum para outro lugar,’ o mundo girava, alheio/ 4 minha baga pessoa € mo seu giro enirevi/ que nao se vai nem se volta/ de sitio algum a nenhum. “A iluszo do migrante™ (C) Meu Deus, por que me abandonaste! se sabias que eu ndo era Deus/ sc sabias que eu era fraco., “Pocma de scte faces” (D) Joo amava Teresa que amava Raimundo/ que amava Maria que amava Joaquim que amava | Lili que ndo amava ninguém. “Quadrilha” | 25) ©) Nao serei o poeta de um mundo caduco,/ também nfo cantarej o mundo futuro estou preso 8 vida ¢ olho meus companheiros , “Mos dadas” | TEXTO IV | Um heroi de verdade | nunca morre. BX odor sees icy. sve continna para sguim. Q eeese 0,50) A Secretaria Estadual de Saide (SES) esti desenvolvendo a campanha Um herbi de Werdade munca morre. Segundo a Alianga Brasileira pela Doagao de Orgios e Tecidas (Adote), em ‘Geigs. quase 1,7 mil pessoas aguardam por transplantes. Antncios publicitérios estao sendo ‘seiealados em emissoras de radio, televisdio e jomais. Uma campanha como essa s6 nao objetiva a resistencia a doaglo de Grados. 2 populacio para a solidaricdade, “eto de doar drgos de um gesto heroic. a tengo para a necessidade de se salvar vidas. ‘efeemar e orientar a populago sobre a doagao de érgiios. Jo (Peso 0,50) “Uim herdt de verdade nunca morre” é uma constragao que pressupae um(a) (A) mitificago da veracidade do hers. (B) promessa de imortalidade pela verdade, (C) erenga na verdade como um valor eterno. > (D) reavaliagdo do entendimento de heroismo. () permangneia da verdade mesmo apés a morte. TEXTOV PROMETEU (g) — deus do fogo. era filho do titi Japeio © iméo de Atlas. Aparece na mitologia como o iniciador da primeira civilizag3o humana, Depois de formar 0 homem com o limo da terra, rouba, para 0 animar, o fogo do céu. Em castigo, foi por ordem de Jupiter acorrentado por Hefaistos, no cimo do Céucaso, onde um abutre the devorava o figado. Hercules livrou-o deste suplicio, Diciondrio Basico de Mitologia: Grécia-Roma-Fgito, Rio de Janeiro: Eaiouro, 2000. © eso 0,50) A criagio do homem tanto na mitologia grega como ma visSo cristd apresenta ‘identidade quanto &/ 20 (A) vso de matéria prima comum na eriatura, (B) consequente punigo pelo roubo do fogo. (©) imposiggo posterior de castigo ae homem. -(D) descendencia também divina dos criadores. Zp IB) eompaixao divina pelo sofrimento humano (Peso 0,50) No verbete PROMETEU. 0 termo “deus do fogo” vem isolado pelos sinais de Pontuagio (travessio e virgula). Assinale a razdo pela qual se faz necessdrio esse desiaque. (A) Isolamento do aposto. (B) Separaeio de oragée (C) Isolamento do vocativo. (D) Mareagio de um adjunto adverbial antecipado. (E) Separagdo de termos de mesma funco sintética, wane amagick org. RIO, QUATRO SECULOS DE GLORIAS Rio através da sua hist6ria, memoréveis paginas de glorias ‘Viemos hoje exaltar, Rio das paisagens fascinantes ‘Natureza exuberante, praias de admirar Bravos a Esticio seu fundador Pioneiro ¢ consagrador desta terra divinal Bravos a Mem de Si Que notavelmente soube implantar Na luta contra os invasores Bravos a Salvador Corréa de S4 Eo indio Arariboia ‘Que marcaram época em nossa historia Simholizando este episodio marcante Obras de grande valor. criagdo de séculos distante A historia “nus gradou", aquedutos © chafarizes Passeio pablico marco de esplendor E outras obras primas que 0 vice-reinado nos legou Eo munéo inteiro vislumbrou. Rio, quantas saudades tua Das soberbas carruagens Belas damas e povos de rua La laia Jaia 1a laia 14 Iai 14 laia Quando veio de Portugal passando pela Bahia Para no Rio ficar, ¢ 0 inerementar 0 Principe Regente Dom Joao, a corte ¢ sua Familia Real O nosso Rio se engalanou festivamente Com a chegada do Principe Regente Em 15 de novembre de 89 nosso Rio foi palco de um movimento sem igual * Marechal Deodoro da Fonseca Benjamim Constante e outros vultos mais Atendendo ao povo brasileiro, justas siplicas Estes bravos proclamaram a Republica Libertanéo todo o territério nacional Do dominio imperial Ob meu Rio, o teu passado é um lindo relicério ‘Meus sinceros parabéns pela passazem Do teu quarto centenirio LA laia [6 laia la laia 1é Jaia LA laia Id laia la laia Id Jaia GRES. ACADEMICOS DE SANTA CRUZ ‘Samba Enredo, 1965 (Peso 0,25) Na primeira parte do samba enredo, o compositor menciona 0 Govemador Geral fo Brasil (1558-1572), Mem de Si, cujo governo esté diretamente ligado A (A) expanstio da pecusria e a conquista do interior brasileiro. (B) luta contra os holandeses e a organizacao das primeiras Bandeiras, (©) conquista da regizo de Niteroi ¢ a etiacao do primeiro bispado no Brasil. => (0) luta contra os franceses a resisténcia indigena ao dominio colonial portugués. \E) vinda do jesuita José de Anchieta, que iniciou o processo de pacificagdio dos indigenas e a catequizagio desses indigenas. af Beso 0,25) Nos primeiros anos apss a descoberta do Brasil, Portugal envion algumas expedigdes, nas quais grandes comandantes se destacaram pelo espirito explorador ¢ desbravador. Dessas expedigdes, a que efetivamente di inicio ae processo de colonizagao brasileira foi a de (A) Mantim Afonso de Sousa, responsivel pela fundagio da Vila de Sto Vicente. (B) Cristovio Jacques, organizada para combater © contrabando na costa brasileira. (© Gaspar Lemos, que mapcou os principais acidentes geograficos do litoral brasileiro e a ‘les nomeou. (©) Gongalo Coctho, organizada a partir de contratos assinados entre Portugal ¢ um importante grupo de comerciantes holandeses.. (&) Femando de Noronha, rico comereiante que reeebeu a primeira concessSe portuguesa para exploragio e extragao de pau brasil, V @ Ceso 0,25) Em 1580, 0 Rei de Portugal morre sem deixar herdeiros, encerrando a dinastia de Avis, o que permitiu a formagao de um novo periodo na histéria politica portuguesa, conhecido como Unitio Ibérica, que se caracterizou pelo (2): 5A) contrte espanhol sobre Portugal e suas Coli. (B) controle holandés sobre o territérie portugues espanhol. (©) assinatura do Tratado de Tordesilhas por Portugal ¢ Espanha. (D) dominagio portuguesa sobre os territories ¢ coldnias espanholas. (8) efetiva dominagio do temitério holandés por portugueses ¢ espanhéis. 4) (Peso 0,25) A partir da metade do século XIX, 0 Brasil viveu a “Era Maud”, um periodo de Todernizacao urbana ¢ crescimento econdmico, em que se destacou Irineu Evangelista de Souse, © Bardo de Maud, responsével por varios empreendimentos época. Dentre os fatores que favoreceram cssas transformages podemos identificar a (s) (0s) (A) extingo da politica de proteso alfandegéria. (B) capitais oriundos da exportagio da borracha amazOni > W(C) exploragio da siderurgia e das fontes de encrgia hidrelétrica. (D) renovagaio do tratado de comércio Brasil-Inglaterra, desde 1810. ¢ (B) disponibilidade de capitais decorrente da extingZio do tréfico de eseravos. ' a @B (eso 0,25) O Periodo Regencial foi marcado pela inslabilidade politica © por revoltas nas provincias que contestavam 0 governo central. Giuseppe Garibaldi, o “Herdi de dois Mundos”, por ter atuado na Unificagdo Italiana e, no Brasil, por ter participado da mais longa das rebelides regenciais (1835-1845). conhecida como (A) Balaiada. (B) Sabinada ~(© Farroupilha, (D) Cabanagem. -{E) Revolta dos Males. {© (eso 0,25) Observe a imagem abaixo: tipsy. goog om brsearch?g-charges' sobre =F repubicl veka ICTAVSE ie BRARSSRERSSMes_sm=I22Rna)=1&nr=iechdtomuscuroemmnivasa=XkeitfY1_ [RII IrsATOTYGHCQRvefOCHIQSA QE =1024 ahi A instituican da Republica, em fins do século XIX, mesmo apés as reformas realizadas por Floriano Peixoto, nao levou 2 mudangas na ordem politica representada pelos senhores proprictirios de terras. Ao contrdtio disso, foram reafismados os controles ¢ at¢ aperfecigoados. Um exemplo tradicional desses desmandos ¢ o chamado “Voto de ©) Diplomagao’ Gy eeso 0,25) Observe a imagem abaixo: (AchER com A Picpaviene. Leva PRA SANLIONAR ips/wvoe google com brseareh’q~chargessbre ta republica'yelhadrie~ ICIAVSE pt BRERSSBBROS8Res sm =1224nq'=1éthm- ch tho~esonrce nme Lees InfVU_ fH HnsATOTYG SC Civ OCBOQLAQRbIW 1024 Bibl A promulgacao da Lei Aurea pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888 extinguiu, a escravidao no Brasil. Entretanto, as Leis Abolicionistas podem ser consideradas um sintoma da crise geral da escravidao, porque o (a) (5) (A) sucesso das experiéncias de parccria acelerou a emancipagiio dos escraves. (B) Lei Aurea, iniciativa do Império, pretendia garantix o apoio dos sclores rurais. -{C) leis emaneipacionistas foram paralelas a progressiva substituigo do tratalho escrave por homens livres. (D) Lei do Ventre Livre (1871) representou uma vitSria do movimento abolicionista, o que ‘tornou irreversivel o fim da escravidio. (B) Lei Euzébio de Queiroz (1850) proibiu o trafico quando 2 necessidade de escravos jé era dectinante, em decorréncia da crise no caié. 10 @® @eso 0,25) Observe a imagem absixo: haps /hve gocglcom brisearch?qcharger sobre at rpuio welharle~ICLAYSE pte BRBRSSBBSSBes = 122ne- Lasik tbo~asourceunvis-Net-byf!UUHleadTOTYGAC QR ved-OCBOQSAQRHin 1024 KBB A charge “hygiene a muque” representa a luta travada pelo prefeito Pereira Passos para “libertar 0 Distrito Federal” do império da Febre Amarela. Entretanto, tal luta foi marcada por uma forte reagio de forges politicas conservadorss, interessadas em controlar as massas para buscar vantagens ¢ atender interesses particulares. Entre essas manifestagdes reaciondrias podemos destacar a ~(A) Revolta da Vacina. (B) Revolta do Viném. (©) Revolta da Armada. (D) Revolugao Federalista. (E) Revolugao dos Toneleiros. lL ® eso 0.25) Odserve a imagem abaixo: Itips./wien gpees-om:buscarchhg-charssssobrerat republi:a* Yh SELAWSE pt- BRISRSSABRSSSAe: sm=122Aino [tba sche LBUTATOYGRERe-ACEOAQEDH HON | bine A primeira “fase Vargas” (1930-1945), como outmas periodes de nossa histéria, 6 marcada por eriticas que ndo Ieyam em considerayao as conquistas realizadas. A fase conhecida como “Estado Novo”, na qual ele impoe mudaneas, que favoreceram @ erescimento do pais. Entre elas, podemos destacar como a mais importante a (A) implantagio da Companhia Vale do Rio Doce. (B) construgo de Companhia Siderirgica Nacional. (C) instituicao do Programa Nacional do Livro Didatico. (D) introdugao do Sistema Nacional de Contribuigdo Empresarial. ~) ctiagdo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econémico e Social. QD (Peso 0,25) Observe a imagem abaixo: (gee FOUMA DA * UFOMORILISTICA’ SERA AMPARADA PELO MEU 0 poke nts pan suc» | ayRR OTR PROCURARA ATRAIR NOVOS EMPREENDIMENTOS” ‘enideo dembalt © | ———— naps. gcoe com. t/seareng-charges*sobrotatrpublicr vnasrie=1CIAVSE.pt- BRBRSSSARSSRes.sm-122.ra-|dthm-nehdtho-udesnrce-univtesa= NAIM BITHinsATOTY GAC OE NeE-OCBUOKAORDIN-1IDE Bb A noticia publicada pelo jornal “Folha da Manha” retrata 0 proceso de desenvolvimento indusirial automobilistico. marca do governo JK, que tinha como lema de crescimento “50 anos em 5”, A politica econdmica do governo de Juscelino Kubitschck ficou assim conhecida como Plano (A) Cruzado. +B) de Metas. (©) Nacional Industrial. (D) de Desenvolvimento Industrial () de Desenvolvimento Sustentivel. GB @eso 0,25) A primeira parte do samba enredo nos remete a duas figuras importantes na formagdo ¢ composigdo da populagio brasileira, representadas por Estacio de Sa e Arariboia. Essas personalidades histéricas representam respectivamente 0 (A) negro europeu e Arariboia o branco norte-americano. ~(B) branco europeu e Arariboia 0 indigena sul-americano. ‘ético do extremo oriente ¢ Arariboia o negro africano. (D) branco norte-americano e Arariboia representa o negro afticano. (B) indigena centro-americano € Aratiboia o asidtico do oriente médio. @ (eso 0,25) A segunda metade da letra trata da chegada da Familia Real ao Brasil, representado uma nova leva de portugueses aqui. Entre ¢ final do séoulo XIX ¢ inicio do século passado, povos de outras nacionalidades, particularmente italianos, alemaes e japoneses, também vieram estabelecer morada fixa no Brasil. A esse movimento populacional damos o nome de: ~{A) imigragao. (B) emigracao. (© éxodo rural. (D) wansumancia, (©) migracZo pendular. @ (Peso 0,25) © samba enredo destaca personagens masculinos na condugdo da economia e da Politica brasileira, como Salvador Correa de S4 e Marechal Deodoro da Fonseca. Por sua vez, participactio da mulher nessas éreas vem evoluindo de forma muito lenta. «Fonc:np/exame ar cobras -presenca-ias-mulherene-mereadi-de rab!) No mercado de trabalho, a0 compararmos a chamada da Revista Exame acima, verifica-se que ‘esse perfil em cargos de chefia se deve & (A) melhor qualificagao profissional do homem. (B) manutengao da baixa escolaridade da mulher. (C) necessidade do cuidado dos filhos e da familia. (D) maior participagdo feminina no mercado de trabalho rural brasileiro. ~(E) persisténcia de estruturas sociais tradicionais ma sociedade brasileira. @) (Peso 0,25) Da “natureza exuberante” meneionada no inicio do samba-enredo, muito jé foi alterado e degradado. Identifique, respectivamente, o bioma brasileiro mais preservado ¢ aquele que foi mais degradado até o presente. (A) Pantanal — Pampas (B) Cerrado — Caatinga (C) Caetinga — Amazénico (D) Mata Atlantica — Pantanal ~(E) Amazénia — Mata Atléntica @® (Peso 0,25) “Selvagens” como Peri (TEXTO Il) so cade vez mais raros no Brasil. Estima-se ue originalmente a populacao indigena que habitava o Brasil variou entre 1 ¢ 10 milhées. Atualmente, aqueles que se declaram portadores da “pele cor de terra” niio passam de 820 mil. Sobre 2 mortandade de indigenas no Brasil, pode-se afirmar que ocorreu com (A) a mesma intensidade por todo o territ6rio nacional, (B) menor intensidade no Rio de Janciro e em S40 Paulo, por conta da colheita do café ~(©) menor intensidade na Amazénia, onde as misses religiosas protegiam a vida dos indigenas. (D) maior intensidade na Regido Sul, diante da intoleréncia des imigrantes alemaes com os indigenas. (£) maior intensidade na Regidio Nordeste, devido & exploragiio da mao de obra indigena na colheita do trigo. 14 GB) (Peso 0,25) Leia o texto abaixo: As chuvaradas de vero, quase todos os anos, causam no nosso Rio de Janeiro, inundagbes desastrosas. Além da suspensdo total do tréfego, com uma prejudicial interrupeio das comunicagdes entre os varios pontos da cidade, essas immdagdes causam desastres pessoais lamentéveis, muitas perdas de haveres e destruigiio de iméveis. De ha muito que a nossa engenharia municipal se devia ter compenetrado do dever de evitar ais acidentes urbanos. Uma arte tao ousada e quase tao perfetta, como € a engenharia, nto deve julgar irresolvivel 1Go simples problema O Rio de Janeiro, da avenida, dos squares, dos freios eléiricos, nifo pode estar & mercé de chuvaradas, mais ou menos violentas, para viver a sua vida integral. Como esté acontecendo atualmente, ele é fungdo da chuva. Uma vergonha! Néo sei nada de engenharia, mas, pelo que me dizem os entendidos, o problema ndo é Go dificil de resolver como parece fazercm constar os engenheiros municipais, procrastinando a solugéio da questio. O Prefeito Passos, que tanto se interessou pelo embelezamento da cidade, descurou completamente de solucionar esse defeito do nosso Rio. Cidade cercada de montanhus ¢ entre montanhas, que recebe violenamente grandes precipitacoes atmosféricas, 0 seu principal defeito a vencer era esse acidente das imundacdes. Infelizmeme, porém, nos preocupamos multo com ox aspectos externos, com as fachadas, € ndo com o que hd de essencial nos problemas da nossa vida urbana, econdmica, financeira € social. Lima Barreto: Vida Urbana (erdnica de 19/01/1915) A despeito da exaltagio ao Rio de Janeiro, feita pelo samba enredo, as enchentes de que fala Lima Barreto sio, ainda hoje, um dos problemas dessa grande cidade brasileira. Sao agravadas, muitas vyezes, por uma combinacao de fatores naturais e antrépicos. O item que aponta a correia combinagio desses dois fatores, respectivamente, € a(S) (A) intensas chuvas convectivas; preservagdo da mata nativa nas cabeceiras dos mananciais. (B) grande frequéncia ¢ volume de chuvas nos meses de verdo; intensa impermeabilizagao do solo. (©) formagao de chuvas de granizo nos meses de verdo; desmatamento predatsrio da vegetagio nativa, (D) estiagem prolongada na maior parte do ano; forte assoreamento dos rios que cruzam as grandes cidades. (E) posigio do territério brasileiro do ponto de vista latitudinal; construgio de grandes parques urbanos. 15

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