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0 e q uilfb rio a c a b a
ve n c e r
se m p r e p o r
d os nas c i mento s e dos óbitos .
e n tr e o s d ois m ovim e n tos
É u m jog o s em fim Os d o i s coe ficie nte s
n o An c ie n Ré g im e , tu d o c on d u z a um e qu ilib r io.
Em g eral , o utro : 40 ° /0 0 .0 q ue a vi d a dá ,
s ão vizin h os um d o
a
e m or ta lid a d e )
( n a ta lid a d e
a t e s t a m os re -
d e Re n n e s, se c on ta m 50 b a tism os, c o mo
Je in c lu íd a no s arrab al d es
d e d u zir q ue a p o p ul aç ão de s ta
0 m im e r o d e b a tism os p or 25,
m u ltip lic a n d o as s i m
h a b ita n te s. Na s ua Aritlz mé tiq ue p olitiqu e
(1690),
al d ei a é d e c e rc a d e 1.2 5 0 dos óbitos ,
g rand e r e c on stitu fa a p op u la ç ã o a p a r tir
Willia m Pe tty, O e c on om ista i ng l ês , a mo rte' 28 ).
a su b e stim a r lig e ir a m e n te
3 0 (0 qu e e qu iva le
m u ltip lic a n d o-os p or o s e s tá ga -
a n d a m junto s; s e um
d o s ad vers ári
No c u r to p r a zo, ativo e p a ssivo 21 m il pe s s oa s , diz e m-nos ;
e m Co lô nia, a p es te l eva
n h a n d o 0 o u t ro reag e. Em 14 5 1, m e s m o q ue os nos s os
c e le b r a m -se al 4 m il c as amento s ' 29 ;
no s a n o s s e s eg uem,
q ue
'.
lwti1ll* IU IIIIIII1I
I'lil11111110111111
li
, 6901700102030*5060"ao 90
10 II-T"I\enterros, An 1..5060708090
. I"".
8. D EMOGRAFIA ANTIGA: BATIZAD OS E EN TER R O S
cma de
q u a s e
da os sécul os
de
s e m p re
) a
c re s c i- Ve n e z a
re g u ]
e
Guer r a
32.
de em o u tu b ro c o mp e n -
m o re m
pr of undp
viúvas,
da
o fe n s ivo s ,
p a is Mas
1·
um
de in lm m o re m
e
m e ta d e
e s te s
as
autoridades
it al iano Cr épy, est ar
30 idade, a das
é
um
e vid e n te .
1581, as (de
suprimindo-os,
vão- se
d im in u iç ã o p or d e n te s
de h o me n s
f am M a em
nüm er o de
da
re ve z e s
g u a rn iç ã o , c o m
em em
O
população
Todos
a
O c id e n te ,
crianças"]
r egião
da
compensadores'3u
p re c a rie d a d e
t em a
de
a
ALiti
d iz im o u
d e s a s tre s
externos.
sua
de a
passa viaj ant e sur gida
no
de
REVOLUqÃÜ
f avor 14 8 3 ,
I a E io n '"d i. int egr al te m a m ,
r apidez, a me a ç a ,
diz, a qu e
a] pela passando
POUCOS
c a s a m
l iber al
DA cur va am
pel os Um
c ris e
despeit o se Em
com
em
1'" P. n o rm a is .
a a tin g id o s .
compensação
soldados
a
re p o rte ,
e l e va d o
qu e m or t e,
ANT E S
de to rm e n ta ,
d u p la cr ianças dessa assina]
os
nascimentos
recmsos
nagel o, se ser
a
c o n trib u to s
d e c re to
j ogando
de da a da
cidadania
q u a rto .
a le ao
necessária
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a O a a
abalada
possibilidade
é, das
brandeburguesa,
ao d os
que"havia
te m p o s d m in u iq õ e s s o c ia is ".
um
sai qu e r
mendigando
Gé . s e g u in te ,
que, desses as al er t as
e
:.....
com ocasião
em n u ma
ou
estabelecesse
M ar ca ganhar
a
:..
negr a,
FRANCESA
ano o b s e rva
se anda
exagerados,
s e g u id o s
p or
exageram),
qu e pest e f pchada, p rim e iro s s u b s is te
vivos
a li
H is to i.
anormmente
T:.
quando 1648, vivem
no
d. do ou
escaparam
: Vel ha pest e os
de
compensatório
e n c a re g a rá
a
m e ta d e d ia s '"3 3 .
sej am
precariedade
passa
um a Mas
da
Profundamente
.
cidade
se
aumentos
ano, Est es
e
restabelece
nascimentos,
m as,
de dr pl í nin, os
monotonamente,
e .G °.
m a is g e ra l,
se os
cr er ,
nm er o
s i. qu e vida
IO, 4),
facilmente
m u ito s
a
d ita
a
POPULAÇÃO
s e m p re
um
casamentos
seu
depois log o
ciosamente
DA 30 A l rm a n h a ,
um não p a vo ro s a
de a s s a z
da
a
1 7 7 2 -1 7 7 3 ,
A. A· p or
a 0
fenômeno
ve z e s
r egr a t odos
É
e depois em óbit os são
inúmeros"massacres
quais tã o
d
pr azo,
le va p a ra d e s tru ira m
A; ,
d ire ito s '3 ] .
localidade
de z aquel es de XVIII
a d ve rs á rio .
em
é , 30
ma s
pouco
c ro n is ta s
d os ( gr áfico
d os
¢
U.I t oda
a p ós pr azo par t e
e
t udo seus cur t o seu
os
de
e p id e m ia
lo go
A
pobr es
g u e ra
cidades,
Ver ona, os e q u il íb rio no
t odos
is to s ig n o
0
Veneza, no do 17 8 3
da Os
0
sécul o
as
a
d e m o n s tra ,
pequena
t er ça
0
celebram-se
XVIII) de
M.R.I.h..
( m as Anos,
MOVIMENTO
estacionária
em
e
c o mo e n tu l h e ira s ,
em
9 . de c o m b a te ,
organizam-se
decaiu
Alemanha
. a de
c o n c e d e ,
quem ,
s ob
à
re to m a Fr ança,
f r ent e
a
demográfico.
nas
franceses
c o mo
JU o com
Más, 17 7 9
1637, sécul o
pessoas,
e s ta va
Tr int a quando na
P o rta n to ,
0 B e a u va is .
Só
a de
h o ro re s
1348
vid a pedgo,
m l·
a m is," a
n l im e ro s , 790 m e n to s
Em d os
Salzewedel,
t odos os
de
população,
necessário.
rop a
população
m e n to
Ñ it ou dições in te rvê m :
ext r a) bens. sando, (a té ou em
de
tualmente
se viver am andãos m ent e c o mo
za s ,
do são
16 q ual
é 0
U 1m
de fla - 1730
niim t deixa
n o nem m ais os de
de
século
reservas,
ra z ia s n o rte ,
par t ir
e s ta s l e va m
do c a re s -
pode-
c o l h e i-
té c n i-
c a n a is p á ra F ra n ç a ,
no XVII; a s e m
do p ois
2
a s q u e ix a r,
d u ra n te
colheita.
1628,1631,
a s c o m
s e m p re
de s u a s
p rivl e g ia d o se
a
e n ta n to , não cidade
f om es
voltaremos)
m ás as
a
peso que
cl im a, aflit ivo,
t,
Livônia'34.
X I;
organização
in c e rto ;
demográfico
evidentemente,
C o mo
pode,
O ef eit o,
e
apocalipticos.
B a ix o s , n o va
onde sécul o
in c o rp o ra
no r ede pais
a
produção
que
da do da
moderna
a
a o
s e fo m e
da
V---------'.
D uas m ais no
a
siciliearo,
o tim is ta ,
s u rto
A 1 e mma
Com r ude, 1817,
Sudoeste:
é
e q u il fb rio re g ra .
q u e , u ma p e rm itra m
11
coincidem
s é c u l o
P a is e s
que ser c o m
C h in a ,
no de
de n e g ra ) XVL L L , trig o
p e la no
à 0
g ra ç a s
desastres
armazéns,
u m
habituadas
F ra n ç a ,
de
A
b a ta ta , o l ive ira ,
in te n s iva
na
sucedem-se:
n e s ta
a
margens
de 26
de g ra n d e
ra z õ e s ,
XVI;
acrescidas
cl im a
às
0 X;
s e m p re s e u s
E u ro p a , pest e
do
medfocres.
espetáculo
sécul o
ta l ve z a g o s to
cotidiana.
c o m
os
(a
colheitas,
passa
há
de
na diques
5
c id a d e s ,
no
insistência
apenas
são
a
possibilidades
começar
m e rc ê a l te ra m m il ho, nem
vinha,
à à
s e c a rá te r o u tra s
as vida de e as
século
al ém onde
ta l a té
à
(0
severos.
normalidade
Tê m
e s é c u l o
mesmo
c a tá s tro fe s
agricultura
VU'"
N ão que
da dupl as no r isco c o n ta r
nada
0
sécul o em
no as qu e
transporte,
da 1 3 1 8 :
par a 13
a
c o m
ocidental,
e s ta s
de do
O
mesmo
e a a is
Europa-InglaterTa,
suas
elaborado
vo ta d a
assumem
l ogo
c h e g a m l ocais,
Por
cerealiferos
va z io s .
d e s tin o .
as g e f XV; c o re
re to rn o
familiares
quiuqucl
1 3 0 9 l im ite s :
O
Moscóvia,
n u trid o s
XVI I I ,
estrutura
construção
a do
e
contestável,
miraculosas
s e m p re
mu n d o
mesmo
t oda
ae
1739,1752,1770,1785136;
m é to d o s
de
a
secas
cr iar
da
alimentares
meados
extremamente
c o m
as fo m e s
mercadores,
um a bem
re ve l a
le s
vol t a é No
irg a ç ã o e os
e
im p o r.
de f om es
sécul o
de
em
são
d os
mitigadas.
e s trio s
é
seus
de z no
0
culturas
g ra ç a s ,
acidentada,
7
s e
rendimentos
contínuas,
é
m u ito
as as
levantamento,
acreditarmos
no
de
sucedem
Renânia-e
f om e e q u il fb rio ,
s e u s
Os ve z e s
par a p or M aine, aos
quc a se e s te s
h o me n s ,
Est e
nao
a
necessida«
r icos
estendem-se
te m p o
no poder ia d os
e
catástrofe.
centenas
séculos
c o is a s
desenvolvidas,
in s ta l a m ,
N ão t odas
XIV;
a
0
inundações
continente,
nacionais
c e rto
as que
dos
é
p o ré m ,
açôes
se se
catástrofes
são mo d o ? m u ita s a ro z a is as te m p o
d os
Toscana
ta rd io g ra ç a s
l est e,
a
p a s s o u
fora
e cedo um
e
c o m
séculos,
Al g u n s
das c o n vé m
e n tre
são do
mesmo
m e rid io n a l , c o m
dos sécul o
e
XVI I I . gr aves e x p o s ta s
x V l 1 ir3 5 .
onde
o u tro
ao m uit o qu e
conjunto:
a s s o l a r
XVII,
balanços
E u ro p a ,
e
centenas
no
mesmo
de
4 de O
biológico
te m p o
POUCOS,
p e n ú ria s Al l l l s,
e Na Os
É
D u ra n te
são fo m e s
a g ric o l a s
sécul o f ndia, sécul o ( I nicas
ser la d o B a vie ra
seguidas,
c e n tro
tardiamente
facilidades
c e rto
cau-
tJ da
s
e]
£;
0 ..
H
se-
qu e a s a ir XVT' Iá v
não
m a r·
por t as m oeda da e xp u l-
p a ra
in te pouco
m
Gi. . . -
Gtu
m uit o
0 pr eciso
ceif a não
esgot os
CO
d os os re g
de
de
pol it ica em depois
re g u l a re s
1573,
e n c o n tra r
er a
das
da sécul o 0 sem ! ! " :
um a
e
Amiens'''
abundância
de
fa z ê -l o s t r at ar
pobr es
vm c u s te
autorizaram
pobres.
de"sediqão"
um a ou
lá Em
c o l h e ita ,
p a ra qu e em um a
a
os os l im par
e n via d o s
os
p or
c id a d e s , p a ra pão novos
D eus
má
de
punham acabou
in va s õ e s S Ó fo i pão
esmultmlo
esmultutJo
fe c h a ra m
t oda ofim do
de tvo rk h o ts e s
per igo
das p a ra um
c o n d iq õ e s
l onge.
0 Tr oye
com qu e
mendigos"estrange]-
Ve n e z a
f or am conj unt o
dádiva col it r a
r eunir g rã os
a em
s o fre m
q ual
a n te s
bur r o nas
com
c a s o
em d e s ta s
bem
r uas b ic h o s .
d ita c ada a leis
a
cozesse
em esse
d os t r abal ho
de de da
conselho
desde
se com
Em fo s s e m t ant o
e
s e m p re
m u d a r-s e
próximos"e
pobr es
íris o e s tra n g e iro ,
c a mp o s
c o mo
suas te m e ra m
qu e por t a,
os qu e ant es os
lá,
dest e
mercadores,
ao
mandados
a re d o re s ,
d e fe n d e r
um um
j r iso nas
de
Je se
vindos
e d ita ficar am pôr
desde re a l id a d e
e x e mp l o ,
d os re n d a s .
fa s tid io s o
cidade, d os
e
c a mp o s
piol hos
a de fo rç a d o ,
d is trib u in d o Tr oye na
Inglaterra,
f or am
de e a p or
p a re ç a ,
I.I..
desmedidamente
b u rg u e s e s
pela
ve z e s
m o re r
d os g o ve rn a d o re s
te r
painéis
c o m p ra s
qu e a os e e re s o l u ç ã o
o rd e n a ra m
m u ra l h a s
dur o
Na
p a ra
A
c a mp o s
V
a- se
p or la ws ,
in vá l id o s
quais
dos das
e
......
no
0
q u a is q u e r
suas ve z e s
qu e tra b a l h o
a
problema:
log o
0
publicas.
seus os cidade e s p a n ta d o s
de r icos dois.
]
as a
dependência
um c o b e rto s s e g re d o ,
a g ra dej or ce,
necessitados
Conn) cidade
0
poor
na
re c u a r
os da c im a
vo l ta s s e m
nos
A. p a ra d o x a l
pobr es, Mas as
m uit as d os Par a
de m uit o
E
p ra ç a s
d ois
sair p or não
d o e n te s
começaram
XVI I .
l o m e ":
vive dispõe pobr es,
dizer
t r igo" , Por senão
[ ...
remediasse.
pr ópr ia cidade
nas
m a is o n s
r uas,
do e m p re g a d o s
l em hor as.
nâo qu e
da da ta l lh e s
e é
condenado
a p e n a s
sur gir em d itos
a Par is,
(Fotoreca
andrajosos,
Com o f eit o. sécul o
nas nas
=Á 0
cidades
XVI,
viu
e x é rc ito s
sol ugão
as aos sem
fo i Em
apareceram
qquem ob ra quat r o
c id a d e .
ou
qu e vál idos
e
o rd e n a ra m
el as. lu g a r
da
previdentes.
ceppo.
com
acorrentados
c a mp o n ê s qu e os
sécul o
out r a
do O
q
br eve
qu e lh e s
O
er am
£:
mandaram-nos
m is e rá ve is
c o me r Tr oyes
assembléia
m e n d ig a r I sabel , in te rn a d o
de do
no
de
vint e
os
cidade, d a n o s .
0
esfaimados,
Em d is trib u ir
nout r o a in d a
r est a não ve rd a d e iro s
fo rm ig a s cidade,
sua pr at a
suas"repaniqães
ficar e x p e d ie n te
de a 0
" D ar as
H o s p ita l m ais n h o re s , th e c u s ta r, ainda qu e c h a dade r os" , ent r e p a ra da de úl t im o vid a sos m ais da r ainha on d e
zuchthàuser
fi z e ra m g u in te . s a re m h o s p ita is ,
expulsá-los
a
dá undo.
n tim a i, das tê m
O ro n o z )
so-
al deia
um a Ao!
do 1656,
fil hos-
da sécul o
pr oví n-
s o b re .
a
atroz:"Há
peso
d os
das m il h e te
da
desencadeia
na as ao
O Fat o
XVI, do
abat e
OSSOS
profundamente
l il t im a
e se 1 6 4 1 .
t al vez a a ro z
eNomeados.
c o m
De c a n ,
Todas que
do
psicológicos
cidadãos,
p rin c fp io d e s c riç ã o
dificil . C h in a ,
ol hos
Mas
sécul o
trig o 0
noroeste
aos na 0 at ios
No
escaparam
S n a ye rs .
sécul o, do um a
delinqüentes,
abandonarem
sécul o ger al ,
época"4.
que
do
XVI I .
Ás ia ,
t odo
de
a da
aspectos
d os
d e p e n d e
d e la
transpor.
re s s e q u id a e s in ra p
pier r e
a
pr oibir
d os
d os a fim na
c ie
nesse
duramente
quase
Be n g a l a ,
t udo p e le
pobres."No
sécul o
no
a
é
expulsá-lo.
depois
de
um deixou
imediatamente:
de e ,
l oucos, aos
do pior es at inge M al w a, c ro n is ta s
espanlnóis,
m is é ria e x te n s iva
quadr o
0
c h e g a m
d os China,
da p e n ú ria ,
os
distâncias
bem qu e l nt l
a n te s
r azão, Na
de
espuma,
guar ida par a
holandês
recursos,
vig il â n c ia
c id a d e
são e de
da de
sotdaclos
1472, vio l e n ta ,
sua
pobr es, te ríve l
providencial
reconhece-se
sem
a
a ç o ita m -n o ;
s ob
de
enormes
s e g u n d o
na Ele s
há
mu n d o .
D e tu il l e
forçado.'"42
f om e
"d os e s tra n g e iro
a ro z m e rc a d o r
do
à
al ém ,
multiplicação
G u j a ra te c o m e s ta d o
c o b e rto s
t ar de,
um do
f om e
0 e
A
ma s
concessão
um a Um
a E u ro p a .
fim seu
e
c id a d e .
0 O
autoridades
Aire-sur-la-Lys,
passa
da
colocavam
M ais d e le aq ui
as
p a ra
de tla
implacável
l ividos
se
canibalismo,
m e n d ig o
india, 1596,
N or t e,
p a is faz
0 de
in e vitá ve l
na
os do em c e rc o
D ij on pr ivada
e l ábios 0
1630-1631.
c id a d e .
p a re c e m
va g u e a r
S u l,
enclausuramento
a
ra c io n a l , me s mo
qu e em
quase
a O
c e n a s
em
rapam-no.
repercussões.
sua
emigração,
do 15 5 5
a
Espetáculos
r epr essão
f om es
M r anl e
osjortijicaçôes
car idade a l im e n ta -s e
ou
a e gent e
as eiaspr ovf ncias l ar gas vast a Em a zo In d ia c a va d o s ,
,
6 4
peso
se 0
de tos da no
vo me um
É
um um ano qu e c fo
"as
t r as soas
er va rive t a liá s
nao Mas
de
ent r e nada
de dest e
com m e" ; nt ão c o mo
m uit o m e n te
sécul o me n o r
a
mm),
sua
l ançou
Mogol,
qu e não as th e vc n tm
meseB.
vivcmm,
enchia
não
chao,
em
out r o t er go ano nos p or
em nüm er o c o mo os se
p a ra e
Era
acarretam:
Bassigny...
r egiões quem
0 e são
gonhês,"a
M e s mo
e n g a n a t em po tl m e ro
a de
óbvio d os
XVII,
os er vas
via
milho,
fome",
c o b e rta
m iB tu ra
O
Contudo,
c a tá s tro fe s
1694,
moribtmdos"e
de
Ihcrcsecrianças
c a u s a
d« da
nrorrendo",
de"troncos
pelagra,
vol t a
sej am os qu e t odas
pcmlcntc
a c a b o u s u ic fd io s
da
com c o n fi n s e vo c a r
os
de
El eit os
quase est ão est a
r um s depois
de depois
cronista,
e rva s
acontecimento
Aurengzeb,
quando
O e
c a re s tia
CO ,
as ou
da
per t o
acrescenta:"Houve
da
]
m is é ria
ou do nn,
empestava.
a n im a is
do os no
de
pessoas
comem
t odo
e
e s c o rb u to
t odas d os
0
população"7.0
beribéri,
as
ngoniznntcs,"A
um a
habitantes
M s tó ria c o n tin u a
r.
os.
Mstoriador,"devemos
f ar l nhae cur a
0
c o u ve
eem pr e U lli
cadáveres
quem vol t a
e
pereistencla
escuros
tira d o s
na
circunvizinhas
s itu a ç ã o
( que
isso
orientais,
coletivos...
m a to u
d p m irs ia d n
sécul o em
f r ut os
e s ta s
e s tra d a s s u a s
cer eal
Jome'"46.
Lest e na
é SC
h is tó ria
das saco
a"pequena
viver am com
p a ra
te ve da viagem
Meulan,
horror.
est ão
fo i
0 de a
campos,
N um a
m a is
0
particularmente
mesmo
Borgonha,
n o s s o E n d id o s
onde
er a
de de
Então,
no ao
documentos
m o fe n to
comesse
semelhante",
XVIII,
e
m a g ro s
d os
a
considerar
c a s a va z io :
nas
tã o
a
insepultos
Em ]
Macheret,
re p e te -s e
O S
im agens f ar el o pel os
papas,
o tim is ta s !
de
er va la d o fim não
diz p ro p o rç ã o
ceif a
selvagens,
são.
secundárias,
fro n te ira
de z
aldeia,
e
Fr ança p or
particularmente
As da
e u ro p é ia ":
Á s ia -to d o s
eó das
670,
d e s tin o s u a s
sécul o fo i c o mo
c a rn e
p a is
acfescentam
al guns
os
reduzidos
f om e c o m
m il
a
glacial".
c id a d e s
m au
duro.
um a
gr ande onde
n e g ra s c o mo
I siveis um ou O S
jardins,
qu e despeit o as
da
mercado"a
est es d e s fe ito ve z e s ant igas
se
f eit a das No de]
Em em
assinalava
sopas
do
noite.
lh e ta is d os
o fe re c e m
esfomeados
não boas na ve n d ia -s e
a
cozido em
XVIII,
que" el e c h o ra m
a e
im im e ro s
na
carências
acompanhado
Na
entranhas"."Centenas
pont o
e
ta n to s
sinais na ta is no d ra m a s
desaparece
fa m il ia s
a n te s
t odo vítim a s
pl ant as
de
repreensões
s o l ta va
da 0 da
c e rta s
a l d e ia s abr em
a
a n im a is ";
água
0
humana.'"50
t inha
B1ésois,
que" os ao
Europa.
d e ve m
pr ados
nao
recurso
A
embaixador
qu e
de
testemunha.
696-1697,
Eur opa
esqueletos'"51.
um
de
u ra m
c o me r ent ão
em
extremos
l ongos em
ser De z ou na
Os dc
atrasos.
vendendo-seasi
rei,
verdade,
r eino
Em e la s m e rc a d o
conhecemos
centenas
vo s s a um
habituais:
per sa r egião
qu e
alimentares
povos na
e de
s e q ü ê n c ia ve n tre
obt ido
S e f edor
regiões,
podem não a
alimentação
cultivadas
f om e
ro i
da
de"inúmeros
do com qu e a n o s
te r
as Pouil l y
ta l
informaqões.
d os fo m e :
e
m a tu ra g ã o
se
vagabundos"2.
orla
1709,0
c a rn e
pobr es
qu e
e
1693,
as se
ocidental,
n
p ró p rio s
desesperado
re l a ta m q u a rto
do
ervas'"49.
de se qu e
Fin1ândia,
O
colocadas
1 6 6 2 ,"h á
t r oco
intervalos,
c o me m
Bast a
das ou
pr ovincia
0
abandono
s a u d a r
f ust iga ncado m il h a re s
e
antes,
out r os
de 0
r
est ão
Um
a
É de e de
popular,
bacalhau'"48.
m o rto s
r ef er e
enganar.
L o re n a
cont
e ar
q u is e rm o s
t er r ivel
um nos
doenças
um
la d o
Gr (d
consumo
um
em
j..
viagens
m
a
escravos",
m o re u
que" a cinco
em
c o rta va m -n o ou m ais h u ma n a r
de ;
inv um
a ou 0 qu e de ãn- p or d e le
int ur a pe»
p a ra s o b re Jazer n
sobretudo
145
qu e
Parnot,
quase
n o re s ta s
r egião t er ço te r-
acarretam"escreve
re g i- no
encontram
aos"alimen-
la d o obr igou f om e a n o s
fo -
nesse
c ro n is ta
excl ust pr ados ou-
b or- no
1652.
er no
pã0 trig o ,"g rm
m ar t t i- el as
ma- d ois
am
T a mb é n \
só ◆
ma San
do,
8e
de
chado.
log o
cudela
D iego
No
de
(16451.
alimentam
Tirol,
alimenta
de
conservação
os
entrada:
G u a d ro
c o z ia -s e de
"Os
m uit o
pobres,
c o m id a s
duas
um
ou
Murillo.
g ru p o
trê s
camponeses
( Cl ichê de
g ro s s e ira s ."
ve z e s
prolongada"3.0
p or
crianças,
I.
ano
*.
habitualmente
um
velhos.
são D ic tio n n a ire
pão Um
Andrson-Giraudon)
de
m uit o
est
T ré vo m r
in te g ra l
de
m e n d ig o
.
{ ipidos
estende
a
( 1771) t r igo
X
p o rq u e
a fi r- pisa- s u a
6 5
6 6
O
As
O da do peso
um
dias
Ou fou
no
ças de
das
m,
que aos
h oje
liac,
c o m
ses),
s e u s
bel o
r uido se e s ta s
c o m
do
às
mu s a
p o u c a
tive s s e
os tin h a m aj udar as
as
do
densas,
el es
s e m
Qu e
p io l h o s ) d e p e n d e
d ia Na
a ta q u e
d os ent ão c u jo Mas
1775,
e p id e m im
mmo sécul o
'"'"as
e f ebr e
a 0
cidade:
um nii.
e da
to il e :"N o
va s to s
c a ta ro
u ma
se
e ra e s ta va
s e u s
s ob e,
O
m ãos
a 0
asiática"que
s u a s .
seu
qu e poder
de"ladendo".
sintomas.
e me n d a via g e ira s
dessa
ao qu e rp te n a q
no
mascaradas
g ra n d e
g rip e f or t e dois p e n s a rá
quando
os
doenças":
verdade,
G ra n d e
vivem'sõ.
e x p o r
0
conhecemos,
e p id e m ia s
Me
e de
XVUR57.
m é d ic o
nos se
sueltas.
t udo frio pr incipio I a g e n s
e
p o s s ive l
c o m
am igo
de
escarros
n o me
em
beber,
é
Aliás,
in va d iu
não
F oi
0
me s mo
de a D e s c rita
de F oi
de p ois
receptáculos
O S
qu e par
sermão,
e p id e m ia
te m p o s pobr es
er am no.
as
tossegosos'"59.
gravela,
medir'"58.
um
insistentes.
cl inico seu cada
h oje
de est a
nada
começa
O.
c o me r
g ra n d e s Chim r gie
a b ril
de a s e u s ma s
não c o mo
f ebr e
t em po e vo l u ç ã o
ou Mas 10 0
endemias
e
fazia,
não
a
Eur opa nos
d e s fi g u ra va
Pa ra do
se
sangue:
depois
Com'"ste
acaso
n o me
viria se
humanos
nagel às a s itó l o g o
d os
1427,
a a a
u ma
h oje
de
c o mo d o e n ç a s
em f al ar
que
de
parisienses
t odo que
[1595],
T ra ta va -s e
de
m fo 0 O te r do
sobr e onde
conEágios
a
nos qu e ve rm e l h a g a ra n te
pessoas,
à
cardiaco,
Poder-se-ia
c o n trá rio vin h a m q u e s tã o
ma
característicos:
s e g u n d o
O S
fa l a rm o s
sem
doença
D eus Re i ou 9 5
c o m e g u ia
os
mesma"febre
que o u tro ra
e à
chamada"espanhola"após
m ic ró b io s
doe
a
reconhece,
e
d e s c o b ri
Par is
rosto.
n o s s o ] bair r o p e rm itu
0 são
doença
de há e la s
sessenta
r it m os nqa
1956-1958...
e
escrever
na
donnir."Depois,
tempo,
ouvir
apenas
dr ivida
se
da"peste"de
p rim e iro
qu e
0
freqüentes,
inoculações,
tifo
pulmonar,
estaqão:
p e ra n te
Esses
Ou de vin s da um
transformam-se,
a re p io s
im pôs que
P1irpura,
os
se
e 0 e pâe
e n tre
[Henrique
p e q u e n o s .'"m
sej am
P rim e ira
qu e n o ve
em p rim e ira
tê m
1348,
IV] da a de
g ra q a s
atingidas;
te m p o s
donde um a livro
tempo,
ainda
às
d e s c riç ã o
t
Em
a
era"uma
abscessos
f azem
e
vermelha"que
quais
se c a ta ro s
do
dizia
]
variola.
do"vermelho"nâo
m u ita s
vista,
apel ido sua u ma
D ij on
0
G u e ra
p or s e m p re
e
espalhou
Saini-Marcel.
fi c a va -s e
g rip e
inédita:"Começava
to s s e
( 1922)
não qu e
edições,
no
renmarismal,
d e s c rita
Um
e a int eir o
exantemático
de em
reserva,
considera-a"a
[ -.
b a s ta n te
nos
tã o bem li.
os
achou-se
em
nos pouco p or p o r'"e s
o u tra s
vol t a
s e g u ira m
re in a va m e n tre
Os m eio Ro
acidentes
te ritó rio
h is tó ria
m ais sobr e
de
:
padre,
cada
7
uns
desaparecer
que
Mundid,
r uim
rins,
obst ane l ongo Gu y de
ci,
em m uit o
se
G a s to n
cochita,
ou
contrapartida:
o u tra s
promjscuidades
1478
p o 'd ive rs o s
p e lo oito de
compará"is
vár ias ger al
d e s s a s
às
doentes,
d e s c re ve q u e ,
se· il i,
e]
absolutamente
(tra n s m itd o
¥; â o
mal
· com o pr ópr ia
ou (d ois de par a
abe'"nte
c o ve iro s
Par is
fol,
h u ma n a
se
.
a [o 1jn
da
m o re l s l
dm
espalha
m e d ic in a
em que que dm n-
se não
e'"ressar
açóe,
sociajs,
Ro u p n e \
PO F Chau- pel os
L ' Es - a" gipe
regiâe,,
l o ma · me ·
m or i» com gr ande quan-
compreensi"l
pulmonares?
895,
cima.
1780"cei·
determinada'Í-
ffff_v·
dos d e tremo res e d e ab und antes S Uore s , m or r ia m mui tas
v·
v·
O pes o do
O
ve z e s em p o uc as ho ras .
.,
miiim e r o
n
'"'
l a, d a feb re ve r m e lh a , a ' c a xu m b a ' , O ' d end o ' , a ' m or r in h a ' O U ' hari D n ' , a ' c ai g a
g al ante 0o u ma1-q uente' ou ai nd a a c o q uel uc he, a es c arl ati na, a s g ri p e s , a in flu e n -
2a...' "m, Es ta lista el ab o rad a p ara a Franq a rep ete-s e c o m va r ia n te s. Na In g la te r r a ,
a s d m ç a s c o rre n t e s s ão a s í eb res i ntermi tentes , a s uad ei ra i n g l e s a , a c l o ro s e o u"d o e n-
s éc ul o s d a no s s a o b s ervaç ão :
O utra visita , d es ta ve z p rec i s amente d u r a n te o s traz em já
q ue
a sifilis, Com e fe ito, r e m on ta à p r é -h istá r ia , há es q uel eto s p r im itivos
sifilis
d e 149 2. M as a e xp a n d m e
a s s u a s m a rc a s , Con h e c e m -se c as o s c l í ni c o s antes
é umn ofe r ta , a vi ng anç a. H o uve
a p arti r d a
d es c o b erta d a Am é r ic a p r é -c olom b ia n a : méd i c o s ho j e s us -
o u c i nc o teo ri ns q ue os
q uem dis s e s s e , d o s ve n c id os. D a s qu a tr o
O \l m e lh or, uma
fa z d a d o enq n l i mn c ri aç ão ,
tentam, a mai s p r ová ve l é ta lve z a q ue
u
m
一 )?,,
‑ ,.
g
一w
H-
6 8
os do ma
ta s diz ç õ o ,
trê s p e s .
nhar 0 ju n to
binet e
de zados
a ou
de
da
outrora,
qu e ve z e s
um a
pr incipes s ifi lis
a c l á s s ic a
Gra segundo
tod a
do
a
Malherbe,
a vuf a) um a
Gr egor io
s ifi l is .'"7 2
m e re triz
população,
atenuada,
(0 "s p iu l e "d e
gent e c o n g ê n ita
quem
vérole'"70.
de gr avur a
passado.
qu e Ao desde
pensa Um
sobr e
e n c o n tra r
Marañon'7t,
em
e vo l u ç ã o
c h a m a va m
Londres'6P),
p o d e mo s
0
c l ie n te s
d ia g n ó s tic o
lenta,
dar
personagem
depois
p or h is to ria d o r
do de e de
M e s tre
com
Londr es:" É
os
habit ual te r
al t ur a tã o
te a tro
m édico
do sem
seus
de
ma-merctirio.
f eit o
presente,
cer t o a
São
os"runas"e"galdérias"até
1676.
sem
um a os dúvida
célebre,
Fil ipe
remédios,
T h o ma s
M iguel r isco 11
Luxliria,"gabava-se
de de a ta c a d o
m u l tid ã o
pel os
senhores
e
De k k e r
c o mo
te r
h o s p ita is
te r
os
acrescentava
t odo
errar,
a 0
1:,
um
i-
depois suado
m é d ic o s
de
cspccia]
pr inc\-
t odos fu n - p or
con·
a p a · c a rl e irs -
(1572-16321
\... F-.....
Chinê s atac ad o de silis. Ilus tra çã o ti rad a d e Figura s d e d i ferentese s pé cie s d e s if\\\s , p i n t u ra
s obre s e da , s é culo XVIII. G a b i n e te cie G ra vu ra . (Clichê B.N.)
s e u s ce le iros as
O ra, e s t e , d i z i a-s e o utro ra, teri a in va d id o a Euro p a l o g o a pós
e os
O r a to neg ro , é a s s i n a l a d o n a Eu r op a d e s d e 0 s é culo
I i z a n te . O Mils r a llta ,
d e e s goto (M us d e c u m a i ? m),
is to é , na
ép o c a d o s c aro l fng i o s ; tamb ém a rataz ana
fato d e não s e r e le p ró p ri o p o r-
q u e t e ri a el i mi nad o 0 Mu s ral l tl s , exp ul s and o , pe lo
final mente, a p e s t e n»
t a d o r d e g ermes p es tffero s , O res p o ns l i vel p e l a s ep i d emi as ;
g ra nao c heg a à Eu r op a c entral no s é culo
c o mo foXlll,
i d i t o , mas , n o mi ni mo .
O ra t o d o m é s t i c o
no té« u l o XI, Ali£ l s , a ra t a z a n a i ns tal a-s e no s ub s o l o d a s c a s a s ,
d a s re s e rva s de q u e s e al i menta,
hab i ta d e p referenc i a 0 8 ce le iros p ara fic ar p erto
As res p ec ti vas I nvaaó es ao b rep õ em-s e antes de s e exc l ul rc m.
MeMo c o ntra a p es te c o nd uz i d a
P ap a. Durame a
p ro c M ão . 14
p e to. rltortge ca i.
Tré s
T ud o i s s o n ã o qu e r d ize r qu e rato s e
p ul g as d o r a to não tenham
do 0 s eu p ap el , 0 q ue al i ás a fir m a u m e stu d o m u ito de s e mpe n h a -
a tu r a d o (3 0 mi l
docume ntos
e n volvid os) s o b re o s s u rt o s d e p es te e m U e lze n
S e for p rec i s o
( 15 6 0 -ló10 ), na Ba ixa S a xônia '73.
e xp lic a r p or c o nd i ç õ es e xte r ior e s
(exó g enas , d i ri am o s e conomis ta s )
a reg res s ão d o m a l a
p artir d o s éc ul o XVIII, fa le m os d a s ub s ti tui ç ão d a s ca s a s
m a d e ir a p or c a s a s d e p e d r a na de
s eq üênc i a d o s g rand es i s c ênd i o s urb ano s dos s e c u -
lo s XVI, XVII e XVILL, n o a u m e n to d e
lim p e za no s i nteri o res e n a s pe s s oa s , n o
a fa sta m e n to d os p eq ueno s a n im a is d om é stic os d o
in te r ior d a s ca s a s , condiçõe s que
h a via m p r op a g a d o a s p u lg a s. Ma s nes te
d om in io e m qu e p ro s s eg ue a inve s tiga çã o
méd i c a, m e sm o d e p ois d e Ye r sin te r d e sc ob e r to, em
18 9 4 , O b ac i l o e s pe cifico da
p es te, c on tin u a m a s e r p o s s fvei s s urp res as q ue p o d em to rnar a s n o s s a s
e xplica çõe s
d es l o c ad as . O p r óp r io b a c ilo P o d eri a c on se r va r -se n o
solo d e c e rt a s re giõe s d o Irã
e s eri a al qu e o s r oe d or e s fic a va m
c on ta m in a d os. En tã o e s s a s re g i õ e s pe rigos a s fi-
c a r a m , p o r vo lta d o s éc ul o XVIII, for a d o s c ir c u itos qu e c o nd uz i am à Euro p a"
Nã o O U S O for m u la r e s t a p e r g u n ta nem a fir m a r
q ue a Índ ia e a China, tão copios a -
m e n te c i tad as p el o s h istor ia d or e s, te n h a m d ir e ito a c i rc uns tânc i as aten u a n t e s .
S e ja m qu a is for e m a c aus a ou a s c aus as , O n a g e lo d im in u i no O c i d ente c o m
0 s éc ul o XVILL. A s ua ú ltim a ap ari ç ão es p etac ul ar s erá a c él eb re p e s t e d e M a rs e l h a
d e 172 0 . Ma s c on tin u a a s e r te m fve l na
Euro p a d o l es te: em 1770 , M o s c o u s ofri'
uma p es te m or tffe r a . O ab ad e d e Mably es c reve ( p or volta d e 1775 ): g u e rra , "A
a p es te ou P u g a tc h e v a r r e b a ta r a m tanto s ho mens c om o o s q ue tr ou xe a p a rt i l h a
d a P olôn ia . N 174 Ch e r son e m 178 3 , O d es s a e m 18 14 rec eb em ai nd a a te r r fve l vi s i t a ·
P a r a 0 es p aç o e u r op e u , o s ú ltim os g rand es ataq ues situ a m -se , q ue s ai b arno s , n. IL\
0 na
de la de os lia em p re
sos sua d or ve z
das,
ç ã o ,
em aos
seu D ol e
p e la
O O
ris,
par a pest e
Em g ra .
tros,
m ais ve z e s
mal
0
vem,
l her es anuais
ant es na
De dm
qu e ta l de
burgo,
Por m a is
da
Quant o 10 0
campo,
manha,
Em
do 1 6 4 9 .1 7 5
s ul
estradas,
Pa ris L og o
rtis s ia ,
LI vr e c a s a
Todos
isolado.
195; sua
da
cr uéis
Os
e x c e ç ã o
a ta c a
aos am igos s o fre -a
1621
de
m a n e ira
r el ação
de
desses
é
alimenta,
s e te m b ro O rl é a n s
O r an
c o mo
qu e m o n ó to n a re s u m o
a
conversas
(quarentenas,
s o b re tu d o
m as
qu e
e
e ra va
car t as
11uma
m u itís s im o
abandona
em
de
mesmo
ao os
epidemia,
qu e 0 agost o uns
0 os as em Ser ia (a
vez,
qu e
de esses
a
mortos,
crônicas,
de de
que
em
atinge,
nos
c o mo
e le
fu g a fa vo re c id a
não a
China,
l a r,
que
mal
pobres,
localização
ano
p a ra
1635,
d os c a mp o
balanços
:
isola,
si
alberga-a
um a pest e
do
guardas,
sal ud
busca os na
os
tira
mesmo
veemência:
1 6 6 5 1 7 6 .
m as pel as
são
E
das
1523,
c ria n ç a s
Bayreuth,
n ü m e ro s
Bálcãs,
re l a to s im p o rta n te
na
de
homens.
q u a rte l rã o ficam " ser viu
vez
espetáculo,
necessário
vint e
considerável,
acabamos
A l b e rt
de
1564-1565,1570,1580,1587;
que
enclausuramentos,
redobradamente
mal.
\índia,
em
e
normal,
um
tê m e n tre
de
montecimentos,
aparece,
c o m
suas 4 8 7 ;
à
val or um
sós,
casas
o u tro s
1 1 0
p re c ip ita d a ;
pr ópr ia
os
de
m e s tre n u ma
s e m p re em
e de
mais,
Baviera,
bubônica
duas
em a té
Pe ilt do
bloqueia,
1439
vigilâncias,
d u ra n te
er am
e f azer
desafia,
C a mu s
os
é
carregadores,
avisos,
relacionar
ser
os as
teto,
cada
Espanha),
menos
n a "G ra n d e
r icos sécul o
enumeram
Montaigne
¢ ¢ tra b a l h o
seis qu e
de
pupilas,
as
ve z e s ;
p e lo
qu e
a
Raison,"principalmente
as
a
contam-se
1828-1829
N ic o l a s
C
vie n d a
severos,
hor r or se qu a l
cálculos
1640,
Assinalariam
va p o re s em
a
vig ia . um a em seu
madeira.
p re c a u ç ã o
um por t as
pobres.
XVI,
só
O
Champs,
manteve-se
c o n ta
em
imobilizados
b o l e tin s
sua d e s c re ve )
meses
e ru d ito
Landsberg,
da
descrições
per t o
de e
numerosos
na onde
1565,1586,1629,1632,1637;
m or t e sua
ano
de
mesmas
a
e m b o ra
t odo
mesmas
t oda
em
a
mudam-se,
dat a
0
Versoris,
terrivelmente
5 5 6 ;
Com o as
Sevilha,
1841.
fa m fl ia
pensa
g a n h a va m rig o ro s o s
m he r
como,
Besançon
volume,
pr évio
se
a
fôssemos
reexaminados,
O de
é não
M u n iq u e
quer
haja"pequenas"pestes
e
habitual.
em
endêmica
c id a d e
em
Bateliêre"então
saride,
aromáticos,
onde
dão
m ais
Europa,
par a
Paris,
imagens,
tin h a -s e
boa
r egião seu qu e t endo s i: nas
155,
m e d id a s S a b ó ia
Decameron
s u s p e ita s re c e b e
só a p or se
e s c re ve
cães",
no T ra ta -s e
de
1942,
N esse fora bat e
Florença,
perdida,
a d vo g a d o
p ois
podem,
0 da
L im o u s in
at inj am em
l evada ano
de
miseravelmente
a
incompleto,
profundidade,
m ais
no
de
ficou est e no
a
sua
qu e
m é d ia s
os
"Esta
poder r egiões
e la s
Strauling,
vo l ta d o ve z e s
vê
relacionados
vo n ta d e
m uit o
pelo p a ra ou N o rte
ver ão M as
d in h e iro
a
tentasse
atingidas,
O
q u a re n ta
e
o b s e rva
pest e
as de
contaminada
de sua
t er r a da
o
dementes,
desinfecções,
uns
l im pa
Paris,
702.
c o ra ç ã o
E
em t em po m et ia
mal
é
me s mo
f al sos
de um
Boccaccio
anormal;
do
d o e n ç a
cont r a guia" à sur gir
da
ve z e s
m im e ro s q u e n te s
a
s u a s
onde
e
POUCOS
menos
e l a b o ra r
sido m ais
Gesundlzeitspmse
peso
em
0
c o m
onde em
negra,
o fe re c e m
os S a mu e l
são
da
1523,
Par is as p or
a
Parlametrto
m edo sua
se os do
e
África.
um a
trê s de A
mesmo
extensão,
b a ra g e m
pest e lim i-
a
pobr es
casas
alertas.
u ma
docummta-
V e rs o ris p e s te ; ma p a s h is to ria -
de z
de
1530,1545,1551,
de
1507-1508,'571,1582,1595-1599,1616,1648,
mundo,
fa b u l o -
m u- Augs-
impressionantes:
s e m-
ou-
A1e - m u ita s
eficazes
es-
Pepys
torna-nos
a tin g id a
E s ta d o t ant o f am f -
ne- sér ie
no Pa -
instalar-se'"77.
pest e dias inst a-
pobres,
q u e ,
que niim e
ficaram...
71
U m a pe s t e b ovi n a e m 174 5 . Es tamp a h o l Q n d e s a p o r J . E rs s e n . ( Ro tterd am, Atl as va n
S tolk)
J
Fog a sBe s, qu e , n o s a r r e n d a m e n tos qu e faz , p r e vê 0 c as o e m qu e s ej a o b ri g ad o
ab and o nar a c id a d e ( 0 qu e fa r á e m 15 8 8 , p o r oc a siã o d e u m a no va p es te), e tenha
d e s e alojar n a c a s a d os s e u s re nde iros:"Em c as o d e co ntág io , D e u s q uei ra que
72
O pe s o d o n ú m e ro
N a c a p i t a l , Já
n a o h á litlglos , -o s home ns de te ls e s t a va m todos n o c amp o " ,
a b a n d o n a d a s , a lguma s com
IO m i l ca s a s pra ncha s de pinho pre ga da s na s p o rtas e
a s ca s a s c o nd enad as marc ad as com u m a cruz d e giz
ve rm e l h o ' a ] . N u n c a s e -
ja ne la s ,
rá de ma is re p e t i r a té q u e p o n t o 0 re la to d a d o re tros pe ctiva me nte p o r D a n ie l D e fm
s obre e s ta ú l t i m a p arte de L o n d re s é c o n fo rm e a o e s q u e m a ha bitua l, mo no to -
(172 0)
re pe tido m i l h a re s de ve z e s Com OS me s mos ge s tos (OS m o rt o s la nça dos "a
na rne nte
c o m o m e ro es terc o , n u m a c a r r oç a ' " 8 4 ), a s me s ma s pre ca uçõe s , os me s-
ma ior p a rt e
a s me s ma s dis crimina çõe s s ocia is '85.
m o s de s e s pe ros ,
N e n h u m a doe nça atual , s e ja m qua is fo rem o s d ano s re a i s , i m p l i c a tai s \o uc uras
cole tivos .
o u d ra m a s
Vm os a té F l o re n ç a n a c o m p a n h i a de um m e m or ia listarigoros o q u e e s ca pa à
de 16 3 7, a verd ad ei ra e g ra n d e aventura d a s ua vi d a . L ê -l o é e n c o n t ra r a s ca s a s
pe s te
a ru a p ro i b i d a on d e s ó circula 0 s e rviço de a ba s te cime nto, on d e pa s s a
ba iTica da s ,
m pa dre e, qua s e s e m p re , a ro n d a impie dos a , ou, a ti tul o e xce pciona l,
de ro m p e r p o r m o m e n t o s a c l aus ura
a c ai Tuag em
de a l g u m p ri vi l e g i a d o
a q u e m foi d a d a lice nça
s ua ca s a . e s tá mo rta: j á n ã o se fa z e m ne 8ócios , já não há
n o i n t e ri o r d a F l o re n ç a
u m a 0 ofic ia n te c el eb ra à e s quina da
oficios re ligios os . S a l vo mi s s a , po r a c a s o , qu e
e ncla us ura doss e g u e m e s pre ita ndo da s ja ne la s '86.
rua e q ue os
te ria s u c u m b i d o me ta d e
M s to ri ad o r,
fo i de ma vi rul ênc i a extrema. N o diz e r de um
d e" c ad áveres m e io a podre cidos
da ma rs e lhma '9o. As mas es tavam c h e i a s
popula çã o
e rofdos pe los c ã e s ' " 9 1.
Histór ia c tc i i c a
d a s d o enç as
o u a t e n u m -s e à s ve z e s , p o r vm d e s a p a re c e m .
As d anç as a p a re c e m , afirmam-s e tal vez n ã o te nhm ve n -
lo c a s o d a l ep ra, q ue a s m e d i d a s
d ra c o n i a n a s de is ola me nto
h o j e , mui to mtrmhamente,
cido n o s s é culos XIV e XV no n o s s o c o n t i n e n t e (mé ao s c a s o d a cóle ra , que de s a pa re ce
c o ntág i o );
o 1 I ep ro s o sem l i b e rd a d e nmc a p ro vo c arn
mund i al , há. Ig..........
d o s a n tib iótic os. S C m q u e ,
; d.XAH.......sililis, ti rad as d e n ossa .
0 fu tu r o p o rq ue,
Is la pe lo
m i l a g re
ao q uc S e diz
c o ntud o , s e pos s a p rever
sifilis rc a p a re c e h. Je c o m c ena vi rul ênc i a; é ta h b é m 0 caso
d a ..
p e s t e q u c , d e p o i s d e uln
b r u ta lm e n te C O m a Pe s t°
VIII ao s éc ul o XIV,
neg ra, .
l o ng o d es c ans o d o s éc ul o
I.
a ugu· Ndo Um no. O c i c l o p es ti fero
se
q ue
d es enc ad ei a
s ó te r m in a r á
n o s éc ul o XVIII'"
Do m e sm o m od o, q uand o os e u ro -
me n to s p ato g êni c o s a tr a vé s d o c on tin e n te a siá tic o.
u n id a d e tr á fic os através d o mund o , a Amé-
p eus , n o fim d o s éc ul o XV, c r ia r a m u m a
d e
a
vitim a s, e q ue
ag ente p a tog ê n ic o te m a s u a p ró p ria Mstó ria, p a r a le la à d as s u a s dos
d e mutaç o es
]u ç ã o d as d o enç as d ep end e la r g a m e n te d e tr a n sfor m a ç õe s, p or ve z e s u\
a s su r p «
p r óp r ios ag entes . D on d e a s a lte m â n c ia s, a s id a s e vin d a s c o mp l i c ad as ,
a t é d e l i n i ri -
p or ve z e s a s ep i d emi as e xp losiva s, p or vez es a d or m e c im e n tos p ml o ng ad o s , beni C U
iiiê
ho j e
vo s . De sm mutaç ô eB m ic r ob ia n a s ou virais, p od e m os c ita r 0 we m p lo,
kHM§
O pe s o do n t i m\
a n o s mai s d o q u e o s ho mens d e c l a s s e
in fe -
fal ta de ati vi d ad e e 0 vic io, vive m d ez
trab al ho , p e l a fad i 8 a a n t e s d a i d a d e , e a po -
ri o r p o rq u e e s te s s ã o c o ns umi d o s p e l o
b re z a i mp ed e-o s d e p ro c urar 0 q ue é ne ce s s á rio à s u a s ub s i s tênc i a.' " 9 7
à e s ca la
Es ta d emo g rafia à p arte, a dos ri c o s , med i o c re s uc es s o , d e s a p a re c e
da s n o s s a s méd i as . N o B eauvai s i s , no s é culo XVII, 25 a 3 3 % dos rec ém-nas cid o s
b r e vi-
mo rrem em d o z e me s e s ; ap enas sog o ati ng em os vi nte a n o s ' 9 8 . P rec ari ed ad e,
d a d e d a vid a : mi l e um p o rmeno res 0 d i z em a o l o n g o de s s e s l o ng fnq uo s
ano s . "Nin-
futuro Carl o s V)g ove r n a r a Franç a
g u é m s e ad mi rará d e ver 0 jove m d el fim Carl o s (0
a o s e do i s a n o s co m
a os d e z e s s e t e a n o s , em 13 5 6 , e d es ap arec er, em 13 8 0 , q uarenta
N I G G An n e d e Mon tm or e n c yj a c o nd es tável q u e m or r e
rep utaç ão d e vel ho s áb i o .
a
e q uatro a n o s , é
a c a va l o n a b atal ha d a p or ta d e S a in t-D e n is (156 7) c o m s e t e n t a
a b d i c a e m Ga n d , é
u m a exc eç ão . Aos c i nq üenta e c i nc o a n o s , Carl o s V, q uand o
ao
m or r e a o s s e t e n t a e um a n o s (159 8 ),
(1555). Fi l i p e II, s e u filh o, q ue
u m vel ho
a c a d a al erta d a
s ua s a iide
l o n s o d e vin te a n o s fo i d and o a o s s e u s c o ntemp o râneo s ,
En fim , ri enhuma das
vi vo s temo res .
p eri el i tante, a s mai o res es p eranç as o u o s mai s
fami l i as re a is es c ap a à te r r lve l mo rtal i d ad e d e s s a ép o c a.
Um "guia"de P ari s de
rep o us am,
1722 enumera os no mes d o s p ri nc i p es e p ri n c e s a s c uj o s cora çõe s
76
O
pa
a
do te é a ir a pes o
de s dz te s
em
a e
t odo
Nos do
0 A E
sua r ent a
m ent e
ses...
-qu e
e m ais
qu e
0 desde
século,
at ingem
T al
é
fra n c ê s
m it ér io
t r iunf ar at r ás
excesso
q u e n te s
pr im eir o va c id a d e t r apõem
c im e n to s
Todo Nã o
de
e n c o n tro q u a re n ta
0
(a p re n d e u m e m .'"0 4 m o rtife ro
decianuais
em
s e g u n d o
na do s u j e ita r-s e
qu e
d os ao
de
Kõnigsberg,
se das
elevadíssima
sécul o nove
p or
Batávia,
pm so pr essão qu e m o rta l id a d e
ocidental,
necessária
1622,
d ife re n te s
qu e
afável.
na
c o n s tiu i
as
vê p ro p ó s ito
me s ma
d ia ,
aos
l a vra d o re s
anos
no
comparando-os
4 6 ,5 °/
d os do suas dizer
um
carne,
a l e mã o
com
p or
é
out r a ao Es ta
dispendiosas
ve z e s
d os
anos,
Imaginemos,
qu e
envelhecem
est e Vir ginia
em
anualmente
casamenm
Goa,
r egr a Sobr e
XVILL:
os d os c o m
0
B re m e n
quando conj unt o
c o me ç a ve s tu á rio
a seu
na um os
ingleses",
e ra
de
é
fd ta
Pnlesia,
p a ra
O
c o n fo rm e
progresso
casamento,
pa i
mortalidade
c o mo fra n c ê s
um a ingl eses
p a ra
de
costumes
c id a d e
é
os os vivam
franceses,
subsistência;
d u ra n te
( com
cidade fa n ta s ia s os
a Ancien sacode
de
faculdades
1766:"Embora
re n e x ã o
de e
nascem
"inglês"observa:"Longe
trê s p ic a re s c a
n ós os p ro vé rb io
fa l a m o s
a um de os nas d os
o u tro s
de
do
a o s "vin h o s
Val-de-Grâce
im pul sos pr eciso das
europeus
pr ópr ia cl im a
trê s m a is
lento.
bast a
ve s tu á rio
est e um a
0
1772,45V°°
do da
infantil,
siameses:"A
óbitoE,
sua C h a rd in
l ib e rta r-s e
qu e
e
dele.
lugares.
m o rte M s to ria d o r
pobres,
Régim e
de
]
p a vo ro s a
filhos,
fa to s -a o
paises
em lon g o Geor ge
Nós,
d e l ic ia s
paixões
quando
Só
índias,
h o me n s
vj.
a e
Fr ança
restauração
m é d ic o s
do
e
indígena,"largo
vid a
e fu n d a d o
m e d ic in a
vio l e n to s
um a
e
dele.
delícias,
d iz :"D u a s
m e n in a s espanhol espécie
dois
e
fomes,
sécul o [...
Úá p a ra
Em
de
abastados,
s o b re vie r c id a d e a s p e c to
1782 onde
na despeit o
de
todo,
os
a 0 um a
0 p or
de te m p o "d o
os
demasiado
da
não-europeus.
ganhando b io l ó g ic o
aos on d e sor t e
são fora
p a ra
cativeiro,
um a
de de No a l e mã o
a
conseguem
sobretudo
mo n q õ e s
1802,
da
à
Washington,
e ,
Mstoriadores,
ta m b é m
na p ro p o rc io n a l
de h o me n s ainda
fim
comenta:"Mas
mortalidadezos.
qu e cir ur gia
A
Recrudescimentos
rivais,
170 9 seu
1775,46V°'"
subnutrição
fechado,
são
europeu,
d is s e m o s ) c iru rg iõ e s
com
a :
da do O t em acim a qu e
os
Cristandade,
a n u n c ia r
esvoaçante"203.
re s u l ta
aos sua
camponeses
O s ma n
m ais
a
Europa,
e s c a p a r
em
sobriedade
Niebuhr,
de
ig u a l d a d e
meninos,
f eit o
Portugal"que
1 6 8 8 -1 6 9 9 )
da
sobreviventes2os.
ao m o re u
ru d e
1759 tu rc o s
algo Á u s tria :
tendemos
a qu e
a
Augustin,
p ro p ó s ito
1776210.
ponugueses
e le s
a
crônica,
nem
Mas,
s u rg e m
falamos.
qu e
é
Ag a , q u e ,
de
Europazo7.
sécul o
ent r e B o m b a im
p a ra
recém-chegados
dura.
re ve rs o
e
nossos
fa d ig a :
se
a
casa-se
p re te n d e m c o me q a
mma t udo
não
sem
O qu e
a a
a
a p e n a s
ao
contmente,
de a
vizinhos,
evidentemente,
nos ver
r eina
te ríve l
te r Dos vivem Fr ança Em
mortmdade
s e q u e r duas às aos
b e b e m
d ois
decadência
A m é ric a
XVII,
encontrarem
m o rte d e s s a s
Por t o
e
ta m b é m a p re s s a r
m aior ia
com
às
demasiado
com
do
Pensemos
p o d e ro s a s n e m
c o n ta
te n h a m ent r e
·
m o re u
seus
um
1854,
m o re r
tod a
de é
Europa,
fa l a re m
nas c o n to u B o m b a im
são
a nagel o os os
Dificilmente
turcos,
camponeses
3 2 ,8 V · ve z e s :
nos m a rc a m vidas
da
in té rp re te
é
Belo,
um
da
· is s o :
vid a , m u ita s
cedo.
in te ru p ç ã o ) a d q u ird o
com hor as
qu e
do diz
:
colonial
humanidade
com um ant es s e q u e r
vai
obstinando-se
erros,
re p e m as em m édias ainda d e s m e d id a -
Euf o- m o d a l id a - at enua e p id e m ia s
um a s o b re vie m : seu vi- t ur co p e s · n u m c o n h e - um Par a qu a - não gal an- h o- lã o m ais ao forte ao vezes em
ingl eses
soFr e do s têrn aut or c ria n m
soberbamente,
con·
s ia m e - via j a n te 0 "c e - c o rp o ."N t
mulheres.'"
quem"repugna
e
do ao Os
t os des r em
e
zo,
r em
rior bam bem n e z a
t idos
e par t e Ce n a s
m e ro não
em
as tã o S e
dades.
de
de s e m
p or a té
sécul o
camentos
e s ta tfs tic a
Al ém
nascer
l ut os
s a e m
im p o rta n te ma
m ais
mesmos
te r 1575
m o re r
trouxe,
nos
a a
p o rq u e
que
e de da em
lá
nunca
XVI,
pessoas.
Todavia,
( ainda
disso,
social,
A
ecos,
c u s ta m
Est a t ar de est á
seria,
se as de
poderosas,
na
tivéssemos
Goa,
ta n ta s
de
úl t im a
1576,
te re m
campos
s e m fa m fl ia
São r evel a c h a ma r
hoje,
u ma s
bem
l ongo
os re p e te -O
noD m
que 10 2
quando ( com
coisas
ascensão
do
a
mesma
g ra ç a ";
que
em
as
mulheres
demasiado
palavra.
dúvida,
Johann
re s u m ir u til iz a d o
os
O
possuem
não em
p a ra
prazo,
q u a re n ta
as
as est ão
século
1 7 6 5 :
p o u c a s
tã o
época,
l ongo
longe,
c iru rg iõ e s
Petersburgo).
t odas
na
100),
d e s ta c a r
As 0 em
mulheres
XVI.
em
homens
"N a
dependem.
re fl u x o q u a l q u e r
Sebastian
um
as
prazo,
seu
]
rápidas,
p rin c ip a is
t ot al
exceções,
par t e
B.N.,
l e va m
l ot e sej am
a
libras,"hoje
nunca
a l d e ia s
terrivelmente
Bach...
[...
de dos
]
Borgonha:
dif f cil em
e
compensações
remédio.
c o mo
Alemanha
e n tre
m ais
le va
Cassey-les-Vitteaux,
as d ia No
a [...
Gabinete
"Os
0
J.P.
me l h o r
os de
possibilidades
t odos
aumio'"12.
s u rg e m p o rq u e
de é
expostas
m im e ro s
os
Castela,
caracterfsticas
excedentário
visit a
quais,
sobr e
médico,
de que pel as
numerosos
do
onde p or os c iru rg iõ e s
Grav1Àra.
in fe l iz e s
é
d e s te
maravilhosa,
inteiramente
do
0 gol pes
Süssmilch,
0 e O
camponês
0
são
y
-.-r.
que
qu e
demasiado
(C tic h ê
pouco m é d ic o n in g u é m
a e
recuperação
m o ra m
a A n c ie n as
vilivasz13.
homens,
sucessivas
f eit os na
insensivelmente,
bruscos
possufmos,
a os pobr e
habitantes
t r iunf o
nas
caro...
m ar é
pensa,
fu n d a d o r
que c u rto
do
tempo,
ma s
da
Giraudon).
Régim e m o r-
em
0
m edi- cidade
N211
pr ef e-
par t ir
Ve - cida- m a te rn i-
mulheres
inquér i-
at in- pr a-
mi- a n te - aca-
77
tl
78
OS
g o;
,, si 0 é
ta,
as
ser
b a te
ca,
sões
do Ora
0
eias.
rar,
Cl ar o ções
ças,
c o mo
Rechid der ia
ções,
m e n te
O
gicos
a um a
merece,
cular,
q u a n d o
par a em
fi lh a as
(e
técnica,
qu e
mesmo
que
ou te rá Pa ra um M as CO NT R A
0
É
pulações
Cl ar o
do
tunidades
sem pr e
ridfculo,
um fi xa
bárbaro".
e m b o ra
intercâmbios,
O l ivr o
despertas
q u e ,
f or am não n ü m e ro
na a tivd a d e
densas
senhores
logo,
e
oportunidades
um a são
os
tip o l o g ia s
ou
melhor,
chinês,
examinava
da
à
t r aça
vezes n ü m e ro
ou
de
nümero.
m ais
os
contradição.
A
n e s te
NUMEROSOS
de
antigamente?
b á rb a ro s
demonstrado
g u e ra
é
m im e ro iguais
quem Por pesa
partilha,
qu e
Atabinenztú.
econômicos)
dois p rivl e g ie
O
n o rm a is
c ivl iz a ç ã o um
determinam
c ivl iz a g õ e s
a
débil,
China,
m a n e ira
consagrado
quase,
O à O
stiditos,
c o mo
de
só
de
porta.
evidentes.
não H ans c o mo
do par a
F RACO S
da
multiforme,
comércio-,
civjjjzados
em
em
qu e
Ele na
antemão
A c o re m
fo r
adormecidas,
s e u
já
ta m b é m
vida m as o rg a n iz a
qu e os
apenas
0
h o me m
ao T a n to
a
vencedores
vizinha.
destinos,
paradoxal
perdem,
menos
falar.
fndia,
todos.
m e re c e
do
O
s e m p re
na
de
paz,
ní vel
igualmente
ou em o u tro s
s e u s da
que s o b re
civilização,
p ro n ta s
de·
chinês;
crescimento,
O
momento.
e a
der am Par a
as e
Delbrück2rs
p ro l e tá rio s l ut a ta m b é m
m a te ria l
e
re c e b e u
espf r it o t odos a
certamente
mundo,
h is tó ria
sécul o
exerce
ao
Rom a
um
metade.
essa e os E u ro p a dá
Roma.
numeroso,
presente,
n ü m e ro
a
pareça,
c u l tu ra
sua
da e e
um a d e ve p a re c e m c o mo
às
poder,
XX,
fo i
domfnios,
quando
Mas
O
mesmo
são
na 0
relações
a
m u ito s
de
b oa ser pací fica
é
ta m b é m
fechar-se
grego,
ta is
a cada
bár bar o
alinhamentos,
não
é
das
mesmo
difundir-se.
g ru p o s
seu
um vid a as
vezes,
dos
perder,
par ecia
classifica
O 0 no
a de
ta is
privilegiados,
um a
os
é
enormes
r evist o
calculou
futuro.
ninguém gr ande
1
ma s s a
0
eficácia,
in te rm in á ve l
Germânia,
exemplos
camada.
massas
0 vai bár bar o
l inhas d e s tin o
os
densos,
gr ande a n te
ganha,
pl ano
Mas vl va
de
único t odos
Fust el
0
afirmações
log o as
ou
vivas
os
de
grupos,
s e u s
Ainda
m ito
é
ve n c e d o r
z e ro h is tó ria
descul pa quem
escasso
peso.
acaba
re p u ta g ã o seu
da da de
homens-as
da
espetáculos?
s u g e rin d o
qu e
força,
a n te s
A
reservatórios
dias,
e n tre
não p a re c e Mas q u a s e
qu e as de
parecem
r it m os peso
a
patológico:
as
das
si,
as
o b rig a r-n o s p o d e r-s e -ia
luta.
fo r
a e le s e m p re
f or qa sem
trocas,
W
s e m p re
nümero,
interveniente.
par t i-
A
Po-
e r- Po- os r el a-
doen.
bioló.
o p o r- r epet i- guer r a
p or
possibilidades,
história.
evidt n- t écni-
b á r- pôr não g re -
em inva- im e d ia ta - dizer
ganhar,
Coulangestt4
um
im per f ei-
coloniza-
0 Im p é r io Rom a n o, no
É 0 q ue p r ova 0 c a s o c l ás s i c o d o s g ermano s p erante
d o s man-
s é culo V, mas ta m b é m a h istór ia d o s árab es , d o s t u rc o s , d o s mo ng ó i s ,
Tu r c os e tu r c om a n os for a m os tr a n sp or -
chus , do s tá r ta r os, m on ôton a s rep eti ç õ es .
até 0 Cás p i o e 0
tad o res p o r exc el ênc i a, os c aravanei ro s d as ro tas d a Ásia c entral
mui tas ve z e s pe s s oa s e b ens .
Ir ã . Fr e qü e n ta r a m a s c i vi l i z aç õ es vizin h a s, af p e r d e r a m
d o xa m a n ism o,
O s mo ng ó i s d e G eng i s Kh a n e d e Ku b la i, m a l s aí ram (s e s aí ram)
b á r b a r os, e e is q ue d ep res s a s ã o agar-
d ei xaram d e d a r a i mp res s ão d e s erem p o b res
a O es te p e l a s mi rag ens d o Islã , d ivid id os,
rad o s , a Les te, p el a c iviliza ç ã o c hi nes a,
P eq ui m, em 16 44,
arranc ad o s ao s e u p r óp r io d es ti no . O s manc hus , q ue c o nq ui s tarão
no seu
d e p o i s 0 re s t o d a Ch in a , s ão
u m p o vo d e m istu r a s. O s el emento s m on g óis
a Man-
s e io s ã o n u m e ro s o s , mas b em c ed o o s c amp o nes es c hi nes es a va n ç a r a m p ara
qu ise r, mas a n t e s dis s o ,
Ch in a . Bá r b a r os, s e s e
c húri a, p ara al ém d a m u r a lh a d a
a c o nq ui s ta p e l o s
b árb aro s já s o b in flu ê n c ia d a c u ltu r a c hi nes a, e m p u r r a d os p ara
Ch in a i mens a, tel ec o mand ad o s p o r e s s a tu r b u -
p ro b l emas ec o nô mi c o s e s o c i ai s d a
innc
ê n ci i a ,
a b sor vid o
p raz o . Be m d ep res s a
é
bárbaro só tr iu n fa a c u rt o
E, sob r e tu d o, O
"barbarizaram "0 Im p é r io, d e p o i s
pela vi l i z aq ão su b ju g a d a . O s B ermano s
ci
(Clichê B.N.)
A e x¢ in « âo d os g rand es n ôm a d e s
a n te s d o s éc ul o XVLL
É p re c i s o no tar ai nd a q ue
os" b á r b a r os" ve r d a d e ir a m e n te p eri g o s o s p ara a s
c í vj j j z a ç õ e s p ertenc em q uas e exc l us i vamente a uma e s p é c i e d e g e n te : o s n ô m a d e s
dos de s e rtos e d a s e s te p e s d o
do
c o raç ão Ve lh o Mund o , e só 0 Ve lh o Mu n d o c o ·
n h e c e u e s t a extrao rd i nári a
h u m a n id a d e . D o Atlâ n tic o ao s mares
P ac i fic o , e s ta c a d e i a d e re g i õ e s ári d as e qu e b o rd ej am 0
d es o l ad as é u m inte rmináve l ras ti l ho de
p ó l vo ra. A mi ni ma c entel ha a
in n a m a e q uei ma tud o p el o c a m in h o. Este s c aval ei -
ro s e c a m e l e i ro s
d uro s ta n to p ara s i
p r óp r ios c om o p a r a o s ou tr os, s e uma a g re s -
s ã o, uma s e c a , uma al ta
d emo g ráfic a o s es c o rraç a d as s u a s
dos vi z i nho s . Os ano s vã o p as tag ens , in va d e m a s
p as s and o , e e s t e m ovim e n to rep erc ute-s e e m mi l hares
d e q uj j ô metro s .
N uma ép o c a em
q ue tu d o é le n tid ã o, e l e s s ão a p r óp r ia
p res a. Na fro ntei ra d a r a p id e z, a p r óp r ia s u r-
P olôn ia , O al erta q ue r e g u la r m e n te
a €c ul o
XVLl, q ual q uer ameag a p el a c aval ari a d es enc ad ei a, a in d a no
me n te u ma tártara, d eter m in a q uas e im e d ia ta -
mo b i l i z aç ão em m a s s a . É p rec i s o armar a s
p raç as for te s, enc her o s a r -
maz éns , ab as tec er, s e ai nd a
h ou ve r te m p o, a s p eç as d e
artilharia, m obm ar os
O p es o d o n l i m e ro
da Transilvânia-, a b a t e -s e s o b re o s c a m p o s e s o b re a s c i d a d e s c o mo um flag el o
turc o n ã o s e c o mp ara. Es te, pe lo meno s , tem 0 h á b i t o d e re c u a r
a q ue 0 p ró p ri o
antes q u e 0 in ve r n o c o m e c e , d e p o i s d o S ão J o rg e . O s t á rt a ro s fi c a m
a s s u a s t ro p a s
0 I rã e p ara a p as s ag em d e Kh a ib e r. N o l e s t e e no s u d e s t e d a Eu r op a , a s o l i d e z
d a s b arrag ens va r ia c o m É no mei o d e s s a s d e s a t e n ç õ e s , d e s s a s fr a qu e -
o s s é culos .
nad amente os l eva p ara le s te o u p ara o es te s eg und o a s l i nhas d e meno r res i s tênc i a.
0 s e u g rand e c e n t ro d e Ca r a c or u m , no d es erto d e G o b i 2 2 o . M as a e s t a
vitór ia s uc e-
d e uma l o ng a i nérc i a q ue d e te r m in a u m p o d ero s o r e tor n o d o s nô mad es p ara le s te ,
s u a s p ri mei ras vag as c ri o u a tend ênc i a
já q ue 0 va zio a n t e s c ri ad o p el o avanç o d a s
c ad a vez mai s p ara oe s te , a um,
p a ra a tr a ir o utras n u m m ovim e n to q ue rep erc ute
d e o es te p ara le s te , por
d o i s , vi nte ano s d e d i s tânc i a. O s no g ai s p as s am 0 Volg a
na uma l enta i nvers ão d a a m p u lh e ta : os p o -
volta d e 14 0 0 , e as s i m c o meç a Eu r op a
vos q ue M do iss eéul o s e s c o a va m -s e p ara o e s t e e p ara a fr á g il Eu r op a p as s am
a
atraí d o s d eb i l i d ad e d a
c o rrer então , d u r a n te d o i s ou três s éc ul o s , p ara le s te , p el a
i nvers ão c uj o s e p i s ó d i o s d e c i s i vo s s e -
l o ng fnq ua Ch in a . O no s s o m a p a res ume e s t a
e a tom a d a d e P e -
rão a c o nq ui s ta a b e r r a n te d a fnd ia d o Nor te p o r B ab er (1526 )
O fu r a c ã o ab ate-s e s o b re a In d ia
q ui m, em 16 44, p e l o s m a n c h u s. Uma vez mai s ,
e a Ch in a .
S e os rus s o s tom a r a m
P o r c o ns eg ui nte, p ara o es te, a Euro p a res p i ra m e lh or.
for a m os úni c o s
K az an e Astr a kh a n , em 1551 e 1556 , a p ólvor a e o s arc ab uz es não
nô mad es no s ul d a Rissia , O q ue
res p o ns ávei s ; h ou ve a b r a n d a m e n to d a s p re s s õ e s
D on e d o D n ie str. N es -
fac i l i to u 0 a va n ç o rus s o s o b re a s te r r a s neg ras d o Volg a , d o
te p ro c e s s o , a anti g a Mosc óvia p erd e uma p arte d o s s e u s c amp o nes es q ue es c ap am
c heg am p o r s ua
à auto ri d ad e ri g o ro s a d o s s enho res , e a e s ta s te r r a s ab and o nad as
vaz i o s ab erto s p o r e s te s
ve z c amp o nes es d o s p a i s e s b ál ti c o s e d a P olôn ia , s end o o s
vi nd o s d o B rand emb urg o o u d a Esc ó-
p reenc hi d o s , o p o rtunamerrte, p o r c amp o nes es
O pe s o do n t i m e ro
Co nq uista
d e es p aç o s
ao e s o b re t u d o
h om e m , s ão ac o s s ad o s c om o"anim ais
se lvag e ns". Na Ar g e n tin a
no Chile , a s c o i s as do v enc ed o r p e l o
se r ã o m a is d ifice is, p ois 0 ind io a p r e e n d e u
X_
82
e
6 - _Sa.
-_que
.
一一 .
一 ..
一
一
一
..
一 ...
a t é 0 i ni c i o do
coriá ce os
ad vers ári o s
o s a ra u c a n o s vi rã o
a ser
c a va l o , e
meno s 0 venc er.
é a d i s tânc i a q u e fa l t a
m a s de e s pa ço. L o g o à p arti d a,
ani q ui l ad o s ),
(s e rã o U ni d o s
o e s t e n o s Es tad o s
c arro ç as d a marc ha p a ra
i b é ri c a o u as
mula s d a Améri c a
d e c o l o ni z a-
q u e foi l evand o até uma fre n t e
s ile ncios a
de s ta c o n q u i s ta
ferrmentas
d emas i ad o p o uc o n u m e ro s o s p a ra
o s h o m e n s s ão
rec o meç a d o z e ro ;
longfnqua s ,
a o rd em. A fro ntei ra, p o rém, d e s l i z o u já
de pois e s t a b e l e c e -s e
d u ra a l g u m t e m p o ,
0 ro manti s mo de F.J. Tu r n e r vi a o ntem
vi s ó ri a s . t essa a mo vi ng fr on tie r e m q ue
d a g ra n d e
fa c i l i d a d e s s ã o tamb ém
as
e s ta s
nu, o u q u a s e nu,
Co nq ui s ta d o e s pa ço
S i b éri a. S urg em
ap o d erar-s e d a
a n o s s e u s c aval o s c o ns eg uem viá -
Cres c em c i d a d e s , fo rtal ez as , e s ta çõe s
e cos s a cos ga lope
m a s l o g o s e q ueb ram. O k o ts k em
vi va s re s is tê ncia s , em 15 8 7,
c aval o s e trenó s ( Tob olsk
m u d a s p ara os c a rro s ,
ria s , ponte s ,
d o l a g o Ba ika l, e m 16 52).
P a r a u m méd i c o d o exér-
I rk uts k i , n a s i m e d i a ç õ e s
164 8, em 1776 , s ã o es g o tantes etap as a
s ufço d e o ri g em, a S i b éri a, ai nd a
cito rus s o2 2 3,
0 ab ri g o nec es s ári o ;
há q ue ati ng i r 0 fo rte o u a c i d ad e,
c a va l o n o termo d a s q u a i s
d e c heg ad a arri s c a-s e a fic ar
d e trenó q u e e r r a 0 s e u p on to
n o i nverno , O m e rc a d o r a s s uas m e r c a -
na neve c o m 0 s e u p e s s o a l , os s e u s ani mai s ,
s e p u l t a d o p ara s emp re
s i s tema viá r io e u r b a n o. O val e d o mur
doria s . Lentamente, vai -s e i ns tal and o u m no
d e Ka m tc h a tka rec o nhec i d a em 16 9 6 ,
é a t i n g i d o em 16 4 3 , a i mens a p eni ns ul a
0 Al as c a, o nd e o s c o l o no s s e im p la n -
s é culo s e guinte d e s c o b ri d o re s ru s s o s ati ng em
frág ei s , mas ad mi rávei s .
tam a p arti r d e 179 9 . S ã o to mad as d e p o s i ç ã o ráp i d as ,
i ns tal a em Okotsk,
Em 172 6 , B ehri ng , q u e , p ara a s s u a s vi ag ens d e d es c o b erta, s e
c i d ad e. Em 1719 , J o hn B el l
s ó e n c o n t ra a l g u m a s fami l i as rus s as na c i d ad el a d es ta
s e i s d i as não vê nem ca s a s ,
vi aj a pe la S i b é ri a p o r uma es trad a p ri nc i p al e "d urante
nem h a b i t a n t e s " 2 2 4 .
and o as m ltu r a s
i s tem
e n t re a cé le bre a
" c o l o ni z aç ão g e r m â n ic a " d os p a í s e s d e Le ste , a Ostsie d lu n g , e
g e s t a d a fro ntei ra ameri c ana. En tr e 0 s éc ul o e 0 s éc ul o XII a té me s mo n o XIII,
s é culo XIV, c o l o no s d a Ge r m â n ia em s enti d o l ato ( m u ita s ve z e s d a Lor e n a e
os
d o s P a fs e s
B ai xo s )i ns tal am-s e a le s te d o Elb a, g raç as a c o mp l ac ênc i as p o l i ti c as o u
e
S o c i a i s , a vi o l ê n c i a s
tamb ém. Os rec ém-c heg ad o s p la n ta m a s s u a s al d ei as no mei o
d¢ va s t o s
flo res tai s , a lln h a m a s s uas c a s a s ao lon g o d a s es trad as , in tr od u -
a b a te s
zem
p ro vavel mente p es ad m c harruas c o m a q ue im -
rel ha d e fe r r o, c ri am c i d ad es
Põe m, tal c om o 4 8 c i d a d e s a c on tin e n -
es l avaa, O d lr e lto al emão , O d e Ma 8 d e b u r g o,
84
p es o d o n t i m e
ta l, o u 0 d e L i 1b e c k, a n tn r ftlm n . Tr a ta -se dc l l m mo vi mento I mens o .
M a s e s t a CO-
faz -s e no i nteri o r d c t l m p o vo a m e n t o
lo niz aqao c s l a vo Já I ns tal ad o , numa re d e
m r r a d n . c hnmnd n n re s is tit· a o s mai s
o u n le n os rec ém-c heg ad o s , a fe c h a r-s e p o r ne ce s s i-
e l e s . É s o rte
d a d e s o b re po uca d a G ermâni a t e r-s e
fo rmad o t a rd e e s ó ter i n i c i a d o
s t i a m a n h a p a ra le s te d e p o i s d e o s p o vo s e s la vos s e terem
i n s t a l a d o , l i g a d o à te r -
nas c i d a d e s (a s e s ca va çõe s
ra , c ri a d o a p o i o lá e s tã o p a ra 0
c o mp ro var) mai s s o l i d a -
mente d o q ue e ra c o s tume d i z e r-s e 2 2 5 .
É 0 q u e s e rep eti rá a p ro p ó s i to d a exp ans ão ru s s a ,
j á n ã o p a ra a S i b éri a q u a s e
vaz i a, mas , no mes mo s é culo XVI, p a ra os ri o s m e ri d i o n a i s 2 2 6 , Vo l g a, D on ,
Dni es tr, exp ans ão marc ad a tamb ém p o r uma c o l o ni z aç ão c a m p o n e s a l i vre d e pe ia s .
Entre 0 Volg a e 0 mar Ne g r o, a e s t e p e j á não é o c up ad a de for m a c e rra d a , m a s
a p o vo s
s e rve de p erc urs o nô mad es , o s n o g a i s e o s tártaro s d a Cri méi a. C a va l e i ro s
tm ive is, s ã o a vang uard a d o Is 1ã e d o vas to I mp éri o turc o
q u e os a p ó i a e q u e , q u a n -
d o c o nvém, os m a n d a avanç ar; c heg o u mes mo a s al vá-l o s dos rus s o s fo rnec end o -
lhe s a s armas d e fo g o q u e h a via m fal tad o a o s de fe ris ore s dos k hanats de K az an
e As trak han227. N ã o s ão , p or ta n to. Ad vers ári o s a d es p rez ar. Em i nc urs õ es . o s tá, -
e obs-
Te ve nova Tu -
1945.
inicio signo
0
que que papel
da 0 0
e x a ta -
te a tro . b ru to . tro c a s
f anf ar -
de
c o l o n i- p a rte s )
o u tra :
Pal assy,
de de
D ur ant e
esqueça-
re c u p e ra -
um a
fá c il
selvagens
s ob m ais
às
e
s e m ma s
Pl assey peso
de
economias
ór bit a.
excetuarmos
ve z e s
Nã o
dá de
Processam-se
a p a re c e r, sobr e
XIII. se
a depois
imediatamente
d ive rs a s
tá rta ro s sua
c a p ita l is ta .
d ra m a s
m el hor , Mas m a rc a rá
s u a s
venezianos
mercados"colo-
est ar ,
ou
na
c e n á rio s
os as
os am pl a
inicio
ou 0 c u l tu ra s
e
m u ita s
s u a s
XIX, h oje ,
acontecimentos:
esquecermos
me l h o r D ig a m o s ,
sécul o
séculos.
re g u l a re s ,
cadeia,
fo i a de
esses
pl ano das
X I; d u ra ç ã o .
vo l ta m são
sem
par a c o mo S e
do (n a s
inteiramente
no em d os (re l ig io s a )
ugados
( 1757) , sua
a
el es
a té Pl assey, sécul o
e
vo l ta g e m
e s tá
Is lã
qualidades.
g ra n d e s
(1 8 4 0 -1 8 4 2 )
l evar
s ubj
O de
escravos
c a e m
sécul o
0
produzem-se
no
fo r
a n te s p o rq u e
os h o me n s l ongo re s p e ito ,
e x p l o ra m
qu e
já s i, suas d ia ,
não
c u l tu ra l
explicações
Pl assey
Ópio ao s e u s
p od e
exploração
excepcional.
d os
colonizada
m o d e rn a
seu
as
constantes.
vivem
qu a l
de
c o n vé m
desde
Nã o
do fn d ia ,
os
a
b e lo
a s u a s
s e n tid o
e s ta
ent r e
al t ur a, dizer que
a
s u a s
s e ja
chineses
ol hos
China, m d ife re n ç a s s e m
vit ór ia
descolonizações
p o u c o
das
a ta l p o l ftic a ,
Afastamo-los
que
a de
me l h o r
t iver am as
ingl esa das
reconhecem
a n d o rin h a , int eir o.
aos
tã o Guer r a
China,
c ivl im ç ã o
de
a d e l e iro s
pal avr a af social , ao
e
u ma
D epois,
e
d e fro n ta m
U ma sido qu e e p is ó d io s ,
ninhos
m e d id a
invent iva,
a é a b s u rd a
de um a
se
da
e a
c o s ta
paf ses,
na t enha
na
é
incompreensfvel
ainda. Bu s s y
expressão
n a u fra g o u
d os
simplificado,
par a
a
d e va g a r.
e
encontra
p a is a g e m
e p re s s õ e s
e s s e s . jog o d os
p o u c o
(é depois ou a s p e c to s e m p re
p ró p ria s
China, e
0
c o mo
saiu Is lã ,
a
independência
m ais
b u fa rin h e iro s bal ança
um a as
E
c ivl iz a ç õ e s
s u a s
Ar abes tã o
retrospectivamente,
de im ensas, dest ino t eve
Cal cut á, sua
a d ve rs á rio s
ao ou
as n ã o fn d ia na
a Ou
a fi rm o -O ,
m a te ria l Eur opa
de"desigualdade"
sim pl es
A
me s mo
das
e
da Assim t oda
D upl eix que,
p re c io s a s
são I n g l a te ra
est e
fo i, a at ual
vid a pesa
É
at ual
c ivl iz a ç õ e s
não
da qu e sécul o Quant o
is to n ü m e ro
A um a
contradizem
quando d e p re s s a
Todo 0 a
tumultuosas
e x e m p l o ),
par a m im er o, i88o
niercndores
u s u rá rio s ,
g u e ra ,
um
desvanece.
tra g é d ia
Tur quia,
os m a d e ira s de niais" e p or m eias m éia)
c ivta ç õ e s
nos
tã o ire - m e-
do mu n -
XVI I I .
que
c a p ita -
0 que
s o c ie d a -
p rim e iro
e s tã o
peso ainda do
e
O um
dada
século
0 d ivd e m
dar e
coletivos
u ma
c o tid ia n a ,
classificação
XV de
p a ra
econômica
vida
m a te ria l , u ma
encontraremos
seio
vida
sua
0
século
no Qu e vida
da
a
personagens
n ü m e ro
at ual .
ant e os
do
segundo
e n tre
que
g ru p o s
que,
do
seguem.
mu n d o
gl obo,
se
do
excelências
s e rvim o s
do
mu n d o ,
às a tra s a d a s ,
que
massas
d ú vid a
do d ife re n te s
nos
os
s e m
r egiões
que
p á g in a s e d ra m á tic a
dimensão
g ra n d e s
à
consasrado
em das
q u a n to
diferenciado
d ig a m o s
realidade
l ongo
vo l u m e , a
violentamente
a rm a d a s ao
d e s tin o
desenvolvidas
apresentam,
d ivd ira m -s e
m ais
do se
a
conclusão,
segundo fa m il ia r
r egiões
q u e ,
Em e n c o n tra r no
Assim
h o me n s
em
l a ed i q ão
1995
3a tira ge m
2 005
Tra duqã o
TELM A C O S T A
i mp o s s í vel
I S B N 85-336-04 2 8-9
1. C a p i t a l i s m o -H i s t ó ri a 2 . Ci vi l i z aq ão -H i s tó ri a 3 . H i s t ó -
ria ec o nô mi c aI . T lmlo .
In d ic e sp a ra c atál o 8 os i s t e m á t i c o :
1. Ci vi l i z aq ão :H i s t ó ri a 909
Todos d e s t a e diqã o
₩ ra res emd o s
os dire itos a à
l i ng ua portugue s a
Liu r a r ia Ma r tin s Fo ntes Ed i to ra Ltd a .
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