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A Histó-
r i a avisa-nos q u e esta prática
não t r o u x e benefícios; pelo con-
trário, só tornou-se válida quan-
do os monges organizaram-se e
a t u a r a m mais decididamente na
sociedade.
E m b o r a a palavra "santo" de-
note separação, não quer dizer
que devamos tornar-nos eremi-
tas. Aliás, devemos separar-nos
do m u n d o (também do imundo) e
do pecado para que possamos re-
relacionar-nos corretamente, de
novo, c o m Deus e c o m os ho-
mens. Pois santificação significa
isso: restauração de relações e
eliminação das causas da sepa-
ração. " N a santificação ocorre a
substancial c u r a da separação
que t e m o c o r r i d o entre Deus e o
homem, h o m e m e seu semelhan-
te, h o m e m e si mesmo, e h o m e m
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e a Natureza." Este envolvimen-
to c o m a sociedade não significa
que devamos p a r t i c i p a r das suas
baixezas. Devemos ficar o mais
longe possível da oferta do peca-
do e aproximar-nos apenas do
pecador, para salvá-lo.
Santidade também não signi-
fica desalento ou m e l a n c o l i a . O
Werner Bienemann salmista Davi já c o n t r a r i a r a
essa idéia, ao referir-se a Deus,
dizendo: " N a T u a presença há
p l e n i t u d e de alegria, na T u a
destra delícias p e r p e t u a m e n t e "
(Sal. 16:11). O apóstolo dos gen-
Sede Santos... tios também se refere à alegria
como sendo um dos frutos do Es-
pírito (Gál. 5:22). Esse viver ale-
gre não deve ser confundido com
Marcos DeBenedicto sentimentalismo. A vida "no Es-
Formado pela Faculdade de Teologia do Instituto pírito" traz satisfação e emoção,
Adventista de Ensino, São Paulo. mas numa dimensão correta; a
experiência advém como conse-
qüência daquilo que a razão san-
tificada tem apreendido.