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Ata da 1ª Reunião da Nova Diretoria do Conselho Comunitário de Jequié - Biênio

2017/2019, de Caráter Extraordinária - Realizada em 28.03.2018

Aos vinte e oito dias do mês de março do ano de dois mil e dezoito, reuniu-se no
auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas de Jequié - CDL, em caráter
extraordinário, às18h50 em segunda convocação, o Conselho Comunitário de
Jequié, sob a presidência do Conselheiro Sérgio Augusto Alves Costa e na
secretaria, na ausência do titular (Tiago Vilas-Boas), o Conselheiro Oscar Vitorino
Moreira Mendes (AMVEJ), contando com a presença de sete (07) entidades:
Associação Comercial e Industrial de Jequié (ACIJ), Sindicato Rural de Jequié (SRJ),
Associação de Médicos Veterinários de Jequié (AMVEJ), Loja Maçônica Areópago
Jequieense (LMAJ), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Loja Maçônica Obreiros do
Rio das Contas (LMORC) e Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Bahia (OAB),
e onze (11) conselheiros. Procedida à abertura da reunião, o presidente saudou a
todos os presentes, e justificou a não leitura de Ata. Expediente recebido: Ofício da
Secretaria de Educação solicitando a indicação de dois membros do CCJ, sendo um
titular e um suplente para composição daquela entidade. Em seguida, o presidente
apresentou uma pauta constando temas considerados relevantes a serem
apreciados e discutidos pelos conselheiros: 1. Duplicação da Serra do Mutum; 2.
Implantação de uma Farmácia 24 horas; 3. Colocar Jequié institucionalmente na
Região Sudeste; 4. Promover o Lixo Seletivo na cidade; 5. Verificação da qualidade
dos produtos da feira livre; 6. Criação de uma Lei contra Maus-tratos dos animais;
7. Estabelecer um Programa de castração de animais de rua; 8. Organização do
Trânsito em Jequié; 9. Problemas dos fechamentos das caixas Eletrônicas em
Jequié. Após a leitura da pauta, o presidente sugeriu que os conselheiros
analisassem pelo menos, inicialmente, três prioridades para darmos início aos
trabalhos do Conselho Comunitário. Após apreciação dos temas por parte dos
conselheiros, os três assuntos mais voltados por ordem de prioridade, foram: 1.
Discutir a situação da Serra do Mutum que vem causando vários acidentes,
inclusive com registros de óbitos; 2. Apreciar a localização geográfica real do
município de Jequié, considerada ainda como fazendo parte da região sudoeste; 3.
Discussão sobre o Trânsito de Jequié, que é visto por todos, como um verdadeiro
caos. O presidente deixou claro que o Conselho Comunitário, no decorrer de suas
reuniões não deixaria de apreciar e discutir os outros temas citados na pauta.
Franqueada a palavra aos conselheiros para que os mesmos falassem se tinham
mais algum tema considerado de relevância para apreciação por parte do Conselho
Comunitário e/ou mesmo, quisessem fazer algum comentário, fizeram uso os
seguintes conselheiros: 1. Nilton Barros Pires (LMAJ) falou de um trabalho sobre o
Potencial Econômico Agrícola da Barragem de Pedras, quando a SEPLANTEC, na
década de 1970 estimou ser o potencial de irrigação do Lago da Barragem de
Pedras em 6.000 Hectares (ha), mas que atualmente, com o uso de técnicas
modernas de irrigação, e uso racional da água (sistema de gotejamento), esse
potencial poderá ser duplicado para 12.000 hectares. Inclusive, por iniciativa e
pioneirismo de alguns produtores foram plantados de maneira exitosa quarenta
(40) hectares da cultura à jusante da Barragem de Pedras e, pelos bons frutos, já
implantaram mais trinta e dois (32) hectares. Tal feito, torna-se um gerador de
renda e emprego na Caatinga, tendo sido por três vezes, objeto de reportagem da
Rede Globo. Informou, ainda, que na Montante da Barragem de Pedras, ainda
dentro do contexto da bacia do Rio das Contas, mais precisamente na região de
Boa Vista Santa Rita e Espinho, está em andamento o projeto Jequié/Maracás para
irrigação de 1.630 hectares, de custo previsto para implantação, na base de dez
milhões de reais; 2. Hugo Alexandre (Vice-presidente) disse que achou
interessante os assuntos apresentados; fez comentários sobre o potencial
econômico das pessoas que visitam Jequié mensalmente por conta do turismo
promovido pela educação, saúde, o Assaí, e outros; e que estas pessoas precisam
de uma melhor atenção, porque podem tornarem-se visitantes constantes,
necessitando de uma melhor organização do trânsito e apoio de um local
adequado para os taxistas de toda a região que transportam essa população. 3.
Davi Couto (ACIJ) falou da Via Bahia, que foi convidada pela (ACIJ) há três anos, e
eles apresentaram os elementos que estavam prejudicando o rendimento dos
trabalhos, mas que o gargalo era os órgãos envolvidos na liberação das licenças;
também falou sobre o trânsito de Jequié, dizendo que em 2017 a Prefeitura
recebeu mais de sete milhões de reais referente ao IPVA conforme dados
disponíveis no SIT da SEFAZ, e o Sr. Prefeito alega que não tem recurso para tal
finalidade. Por fim, sugeriu que o CCJ fizesse uma reunião com o Gestor para cobrar
do mesmo a aplicação de parte destes recursos no melhoramento do setor, pois
não sabemos qual destino desta verba e o correto deveria ser aplicada no transito;
4. Paulo Pereira (Sócio Emérito) sugeriu que a diretoria fizesse a comunicação de
sua posse às instituições e entidades que compõem o Conselho Comunitário;
apresentou também um problema a ser discutido no Conselho, no caso, os
péssimos serviços prestados atualmente pela Auto Viação Camurujipe; 5. Davi
Couto voltou a fazer uso da palavra, comentando a situação dos taxis e vans que
fazem o transporte alternativo das cidades vizinhas e que não há um local próprio
para estacionar seus veículos, e são ainda criticados por muitos, alegando que eles
estão estacionados em vagas que deveriam ser dos veículos locais; salientou que
este pessoal deve ser muito bem tratado, pois estão trazendo clientes de outros
municípios para a nossa cidade; também sugeriu que a PMJ deva procurar um local
de acolhimento para essas pessoas que vêm não só fazer exames, mas fazer
compras também; 6. Élio Silva Ribeiro (SRJ) reiterou as palavras de Davi Couto, e
pediu apoio do Conselho e dos Conselheiros para a próxima Exposição
Agropecuária de Jequié que acontecerá no período de 23 a 28/05/2018,
principalmente da CDL, ACIJ. Não havendo mais nenhum assunto a ser tratado, o
presidente nas suas conclusões agradeceu mais uma vez a presença de todos, e
pediu a participação efetiva dos conselheiros, encerrando a reunião às dezenove
horas e cinquenta minutos, e eu, secretário (ad hoc), lavrei a presente ata, que
depois de lida, se aprovada, será assinada por mim, pelo presidente, e demais
conselheiros. Jequié, aos ............................. dias do mês de ................................. do
ano de dois mil e dezoito.

Secretário: .......................................................

Presidente:........................................................

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