Em 2008, o Congresso Nacional aprovou a chamada “Lei do Piso”, que
instituiu um valor mínimo para o salário do professor e estabeleceu que um terço do trabalho deveria se dar fora da sala de aula. Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou constitucional a decisão, contra um recurso colocado por governadores de cinco estados, que não queriam pagar para o professor enquanto ele estava fora da aula. Mesmo assim, até hoje a grande maioria dos professores não recebe pelo trabalho de preparar aulas ou de corrigir trabalhos e provas. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), esse trabalho realizado de graça, geralmente em casa, chega a 14 horas semanais, praticamente uma dupla jornada.
Sartori quer fechar escolas e impôr municipalização e mais
precarização da educação http://www.esquerdadiario.com.br/IMG/arton20879.jpg
A municipalização do ensino fundamental é uma medida do governo do RS
que impõe ainda mais precarização da educação. A medida acarretará no fechamento de escolas estaduais, turmas e turnos, e aumenta a demanda da rede municipal sem aumento proporcional de investimento. Veja o impacto do corte de verbas em universidades e institutos federais de 14 estados. http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/atoms/image/106 8094-1%20-%2006032017-pzzb1034.jpg Instituições federais de ensino começaram o ano com orçamento menor que o de 2016 e, em março, essa verba sofreu corte de 15% nos gastos de funcionamento e de 40% nas despesas com obras; MEC diz que contingenciamento não é definitivo.
Universidades federais dizem que só têm dinheiro para
manutenção até setembro. http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/atoms/image/106 8094-1%20-%2006032017-pzzb1034.jpg
Renegociação de contratos, redução nos cardápios em restaurantes
universitários, falta de recursos para manutenção, atraso no pagamento de contas. Essa é a realidade de algumas universidades federais, que reclamam da falta de verbas e do contingenciamento de recursos feito pelo governo federal.