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Saúde Cristã
Seminário Teológico Ev. Dr. Pedro Tarsier
Sumário
Mal do século: síndrome do excesso de informação............................................................................... 4
A dor de nunca saber o bastante ......................................................................................................... 4
Sinais do naufrágio ............................................................................................................................... 8
Entrevista - "Ignorância programada é força". ................................................................................ 8
Transtorno de ansiedade por excesso de informação ........................................................................... 11
Dicas para diminuir o uso abusivo de internet .................................................................................. 11
Seu filho é viciado em jogos on line? ............................................................................................. 11
Atenção aos sinais .............................................................................................................................. 12
Aprenda a identificar as “doenças” da era digital ............................................................................. 12
Tem jeito? .......................................................................................................................................... 13
Dicas para diminuir o uso abusivo de internet: ............................................................................. 13
Quem sofre com isso?........................................................................................................................ 13
Aprenda dicas para combater e prevenir esse mal da era digital e as novas tecnologias ................ 14
Seja seletivo ................................................................................................................................... 14
Faça pausas .................................................................................................................................... 14
Relaxe a mente............................................................................................................................... 14
Limpe sua mesa.............................................................................................................................. 14
Tenha amigos reais ........................................................................................................................ 14
Excesso de informação pode causar exaustão do Sistema Nervoso Central......................................... 15
Para uma boa saúde mental, psiquiatra indica pausas durante as atividades .................................. 15
Características negativas observáveis................................................................................................ 16
Superficialidade nas informações ...................................................................................................... 16
Excesso de Informações pode causar a síndrome do pensamento acelerado. ..................................... 17
Caracterizando o problema ............................................................................................................... 17
Sintomas............................................................................................................................................. 18
Tecnologia .......................................................................................................................................... 18
Tratamento ........................................................................................................................................ 18
Sete dicas para viver melhor .............................................................................................................. 18
Excesso de Informação x Ansiedade: o mal do século........................................................................... 20
Você é um viciado em informação? ................................................................................................... 20
Você é viciado em internet? .............................................................................................................. 21
Consumo de mídia - dieta informação............................................................................................... 21
O excesso de informação é uma doença? ......................................................................................... 21
Se você apresenta alguns dos sintomas abaixo, cuidado, é preciso desacelerar: ............................. 22
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Alguns exemplos dessa síndrome: uma edição comum de um jornal como o New
York Times contém mais informação do que uma pessoa comum poderia receber
durante toda a vida na Inglaterra do século XVII.
Até o início dos anos 90, a televisão brasileira tinha menos de dez canais. Hoje há
mais de 100 emissoras no ar, em diversas línguas, com especialidades diferentes. E
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Os americanos compram uma quantidade superior a 1 bilhão de livros por ano. Mais
de 43% dos americanos que declaram ser consumidores vorazes de literatura leem
cinco deles por ano. De acordo com a mesma pesquisa, 7% dos compradores dizem
ler mais de cinquenta livros por ano, isto é, 7% dos compradores leem um livro por
semana!
Por trás desses elementos, há um fenômeno mais geral. Países, empresas, escolas,
famílias estão se rearticulando em outros modelos numa velocidade nunca vista.
Mudar é um inferno para a maioria das pessoas. Mais infernal ainda é a sensação de
que o mundo está girando a muitas rotações a mais do que nós mesmos. "O mal-estar
de nosso tempo é a inadequação, o sentimento opressivo de que as outras pessoas
estão fazendo as coisas certas, lendo os livros que contam e usando os computadores
e programas mais modernos, a saber não só estes, mas tudo o que está relacionado
com o uso de novas tecnologias e é desejo infundamentado chama-se de síndrome
da última versão; enquanto nós estamos ficando para trás na carreira ou nos
relacionamentos", diz o americano Wayne Luke, autor de um livro que compara o
ambiente de excesso de informação que existe hoje a uma "areia movediça". Luke
observa que nas sociedades ocidentais as pessoas se sentem pisando em um chão
não muito firme, por não conseguir metabolizar a carga de informações disponível em
livros, na imprensa, na televisão e na Internet. "Quanto mais sabemos, menos seguros
nos sentimos", escreveu Luke (Online, Folha; 2001).
Para tornar essa angústia ainda mais palpável, atualmente as pessoas são
bombardeadas pelo desempenho de modelos excepcionais cujas façanhas ganham
espaço cada vez maior na televisão, em jornais, revistas e livros de autoajuda. Diante
desses modelos de eficiência, a maioria se sente como algumas mulheres na
presença de Gisele Bündchen. Em comparação com a modelo, há sempre algo errado
com elas. Sobra ou falta alguma coisa. Segundo psicólogos, na imaginação de muita
gente o mundo está apinhado de Giseles corporativas ou sociais. Daí resulta
inevitavelmente um sentimento de inadequação.
Como toda ansiedade, a angústia típica de nosso tempo machuca. Seu componente
de irracionalidade é irrelevante para quem se sente mal. O escritório de estatísticas
da Inglaterra divulgou recentemente uma pesquisa que é ao mesmo tempo um
diagnóstico. Cerca de um sexto dos ingleses entre 16 e 74 anos se sente incapaz de
absorver todo o conhecimento com que esbarra no cotidiano. Isso provoca tal
desconforto que muitos apresentam desordens neuróticas. O problema é mais sério
entre os jovens e as mulheres.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Segundo outra pesquisa feita em cinco países pela Reuters Business Information,
metade dos executivos ouvidos pelos encarregados do trabalho afirmou não se sentir
capaz de lidar com toda a informação que recebe. Uma terceira descoberta feita no
Japão pelos pesquisadores Michael Song e Mitzi Montoya-Weiss mostra que as
pessoas que trabalham com produtos de alta tecnologia são as mais afetadas. Elas
tendem a ser mais inseguras de suas possibilidades profissionais que as
empregadas em ramos mais tradicionais da economia. Com razão. Na vanguarda
competitiva das empresas digitais, a temida obsolescência profissional é tão real
quanto o ar que se respira.
"Isso é cada vez mais comum", diz o infectologista do hospital Albert Einstein Artur
Timerman. Um estudo recente feito com 17.000 internautas pelo site Netaddiction
concluiu que 6% deles têm comportamento compulsivo diante da internet. Entre
esses comportamentos está um francamente vicioso. "Há pessoas que se não leem a
mesma informação em três ou quatro fontes diferentes ficam inseguras sobre sua
veracidade. São 'dataholics', literalmente viciados em informação", define Renato
Sabbatini, neurocientista da Universidade de Campinas.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
vez de ficarmos bem nutridos, estamos ficando obesos de informação", diz Anna
Verônica Mautner, psicanalista em São Paulo.
Vale a pena examinar, agora, como se sentem aqueles que a sociedade considera
modelares, os vencedores na corrida profissional e social. O economista Odair Abate,
há seis anos responsável pelo departamento de economia do banco Lloyds no Brasil,
nos fornece um bom exemplo. É ele quem analisa os cenários econômicos nacional e
mundial e dá as diretrizes para a atuação do banco. Como fontes de informação, Abate
lê jornais, revistas e os relatórios de uma consultoria econômica. Consulta
regularmente seu banco de dados, sabatina frequentemente dois ou três políticos com
quem mantém contato. Além disso, acessa sites exclusivos e caros na Internet que
lhe trazem informações fresquinhas 24 horas por dia. E como Abate se sente depois
de carregar todos os seus neurônios com informações de primeira linha? "Tenho a
nítida sensação de não ter lido tudo o que deveria. Isso me deixa ansioso. Felizmente,
depois de muitos anos de trabalho, aprendi a lidar com isso e reduzir minha margem
de erro", diz Abate.
Entre os vencedores, no imaginário das pessoas, estão sem dúvida os executivos com
formação de padrão internacional, os diplomados dos cursos de MBA, o famoso
Master in Business Administration. Pois bem, eles igualmente se sentem atolados em
palavras, números, gráficos, imagens e sons. "Vivemos angustiados com tanta
informação", diz Renato Cotta de Mello, coordenador do MBA da Universidade Federal
do Rio de Janeiro. "Nosso curso é frequentado por executivos de 35 a 37 anos que já
sabem muita coisa. O objetivo é ensiná-los não a acumular mais conhecimento, mas
a colocar o que sabem dentro de um contexto que faça sentido prático." Os
professores dessas escolas, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, investem boa
parte de sua energia em alertar os alunos para o fato de que não há esperança de
que as exigências do mercado diminuam. "O grande desafio para esses estudantes é
aprender que antes de gerenciar um negócio é preciso aprender a gerenciar a própria
ansiedade", resume Alberto Luiz Albertin, professor e coordenador na área de
negócios da era digital da Fundação Getúlio Vargas.
Isso é possível? Talvez para alguns, dificilmente para todos. O que se sabe ao certo
é que a multiplicidade de informação sempre gera desconforto. "Há dados demais
e eles muitas vezes não são confiáveis. Por isso a ansiedade é uma constante em
minha vida. Além de rastrear tudo o que posso na Internet, ainda checo o que
descubro em fontes tradicionais, em geral mais confiáveis", diz o advogado José
Eduardo Carneiro Queiroz, paulistano de 30 anos (Online, Folha; 2001), especialista
em mercado de capitais. Queiroz é o mais jovem sócio do escritório de advocacia
Mattos Filho, de São Paulo. É também o que mais utiliza a Internet como fonte de
informação. "Meus clientes são instituições financeiras e empresas com títulos nos
mercados de ações, que geralmente precisam de respostas imediatas. Dependem de
eu estar a par de um acontecimento, uma mudança de regra. Preciso ser
extremamente bem informado", afirma.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Sinais do naufrágio
Se você apresenta alguns dos sintomas abaixo, é sinal de que também sofre de
angústia da informação
► Por mais esforço que faça, não consegue sentir-se atualizado com o mundo
a sua volta;
► Sente-se culpado cada vez que olha para a pilha de jornais e revistas e o
volume de e-mails recebidos que não conseguiu ler;
► Acha que o problema é seu e não do fabricante quando percebe que não
consegue seguir as instruções para montar um aparelho que comprou;
Aos 65 anos, o americano Richard Saul Wurman sustenta que, num mundo em que
as pessoas são cercadas de informações por todos os lados, não saber nada sobre
certos assuntos pode ser tão importante para a saúde mental quanto o silêncio o é
para a música. Arquiteto por formação, construiu prédios, foi empresário, organizou
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
eventos e durante muitos anos foi cartógrafo. Atingiu o sucesso quando resolveu criar
sua própria profissão, a arquitetura da informação. Desde então, escreveu mais de 75
livros sobre os mais variados assuntos, de medicina e mercado financeiro a animais
de estimação e turismo. Seu segredo? Não saber absolutamente nada sobre o
tema sobre o qual vai escrever. Assim, tudo o que descobre é o que interessa à
maioria das pessoas.
A Internet é a maior fonte de informação, mas, como o senhor diz em seu livro, 80%
das buscas são um fracasso. Isso vai mudar?
► Acho que teremos melhores versões. A acessibilidade e as ferramentas de procura
serão melhores. Em quinze anos, a Internet de hoje estará irreconhecível. Um carro
de 1910 não tem nada, além das rodas, que seja igual ao carro de hoje. Será o mesmo
com a Internet. Fico doente quando imagino que não estarei vivo para ver isso. As
ferramentas de busca são primitivas, são um carro de 1910. Mas, por piores que sejam
as estatísticas, o que se consegue hoje é infinitamente melhor do que há dez anos.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
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Uma criança hoje está mais bem preparada para entender toda a informação
disponível?
► Sim e não. O que é incrível é a forma como, sozinhas, as crianças estão se
familiarizando com a quantidade de tecnologia disponível. Elas não são
necessariamente ensinadas a fazer isso. Aprendem simplesmente.
Tabuleiro ouija é qualquer superfície plana com letras, números ou outros símbolos
em que se coloca um indicador móvel. Foi criado para ser usado como método de
necromancia ou comunicação com espíritos (Wikipédia Ouija, Site; 2017).
1Sm 28:6-8 * Em ansiedade carnal, Saul potencializa a eminente morte por suicídio.
Consultou Saul ao SENHOR, porém o SENHOR não lhe respondeu, nem por
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sonhos, nem por Urim, nem por profetas.
Então, disse Saul aos seus servos: Apontai-me uma mulher que seja médium,
7 para que me encontre com ela e a consulte. Disseram-lhe os seus servos: Há uma
mulher em En-Dor que é médium.
Saul disfarçou-se, vestiu outras roupas e se foi, e com ele, dois homens, e, de
8 noite, chegaram à mulher; e lhe disse: Peço-te que me adivinhes pela
necromancia e me faças subir aquele que eu te disser.
O termo jogo da Baleia Azul refere-se a um suposto assunto em uma rede social russa
ligado ao aumento de suicídios adolescentes. Supostamente, o "jogo" envolve uma
série de tarefas que os jogadores devem completar, algumas das quais envolvem
automutilação. A última tarefa é o suicídio. Acredita-se que o jogo esteja relacionado
com mais de 100 casos de suicídio pelo mundo, havendo fotos de feridas auto
infligidas e compartilhadas em redes sociais, juntamente com as hashtags do jogo
(Wikipédia, Site; 2017).
Dt 30:19-20 * Deus quer que todos escolham a vida e não o suicídio.
Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a
19 morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua
descendência,
Amando o SENHOR, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e apegando-te a ele; pois
20 disto depende a tua vida e a tua longevidade; para que habites na terra que o
SENHOR, sob juramento, prometeu dar a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Para se ter uma ideia do potencial do problema, hoje produzimos milhares de vezes
mais informações em um ano do que todas as gerações que nos antecederam e,
provavelmente, você recebe em um mês mais informação do que o seu tataravô teve
acesso durante toda a vida. Muitas pessoas podem estar vivendo o que se
convencionou chamar ansiedade de informação, esse transtorno é causado pela
avalanche de informações que recebemos todos os dias sem sermos capazes de
entendê-las ou selecioná-las.
Apesar de ainda não ser classificada como uma patologia, especialistas são unânimes
em dizer que essa ansiedade afeta a saúde e a qualidade de vida das pessoas,
principalmente devido ao ritmo acelerado e à abundância de dados proporcionados
pelas novas tecnologias. “Nossa capacidade de seleção tem de fazer parte do nosso
aprendizado. Temos de perguntar: eu uso a tecnologia ou é ela que está me usando?
Se ela não trouxer conforto então fizermos alguma coisa errada, não ao inventá-la,
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
mas em como lidamos com ela”, analisa o médico Roberto Cardoso, coordenador de
medicina comportamental do Femme Laboratório da Mulher (SP).
Os sintomas mais comuns são frustração por não se manter atualizado, saber pouco
ou com atraso; necessidade de checar a mesma coisa em diversas fontes; e estresse
pela dificuldade de lidar com tanta informação. Essa ansiedade prejudica o
desempenho. “Você fica distraído, agitado, não para de balançar o corpo, tem lapsos
de memória e pode até ter problemas de concentração”, diz Cardoso. Para a psicóloga
Juliana, trata-se de um comportamento de dependência. “É como se a pessoa
precisasse daquilo para sobreviver." Ela explica que três pontos mostram que algo
está errado.
“A primeira coisa é quando a pessoa só gosta de estar conectada. Não lê, não
conversa com ninguém, só fica ligada, como se isso fosse a única fonte de prazer”,
diz.
Dataholics: São os fissurados por informação, que precisam checar o mesmo dado
em diversas fontes para estarem seguros. Mas sentem-se ansiosos por não
preencherem essa busca desenfreada por informação.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Tem jeito?
A maioria das pessoas que sofrem com a compulsão por uso de internet são
adolescentes e a jovens adultos que se sentem solitários e sofrem de timidez. Aprenda
como prevenir a compulsão digital e transtornos mentais.
O uso excessivo de internet pode trazer vários problemas à saúde. A mais recente
descoberta, é chamada de ansiedade da informação. O termo é novo, foi criado a
cerca de 10 anos pelo designer e arquiteto norte-americano Richard Saul Wurman,
autor do livro Ansiedade da informação: como transformar informação em
compreensão (Ed. Cultura). Para ele, esse transtorno é causado pela avalanche de
informações que recebemos todos os dias sem sermos capazes de entendê-las ou
selecioná-las. “A ansiedade de informação é a lacuna entre o que você acha que
deveria saber e aquilo que você realmente é capaz de compreender”, explica Wurman.
Esse transtorno pode acarretar doenças mentais como mudanças repentinas de
comportamento e até doenças físicas como o sedentarismo acompanhado de má
alimentação.
Ainda não existem estatísticas sobre o tema, mas os especialistas avaliam que a
ansiedade de informação acontece com mais frequência em adolescentes e jovens
adultos, principalmente os homens. “Aqueles que precisam ficar conectados o tempo
inteiro, que usam smartphones para checar e-mails do trabalho, estão mais
vulneráveis, pois não conseguem se desligar”, diz a psicóloga Juliana Bizeto,
coordenadora do Ambulatório de Dependências Não Químicas da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp-EPM). Outras pessoas suscetíveis a isso são as mais
solitárias e tímidas, que usam a internet como um “ambiente seguro” para se
relacionar com os amigos virtuais. “Indivíduos mais retraídos, que não gostam de
convívio social, estão mais propensos a esse tipo de ansiedade, principalmente nas
faixas dos 30 e 40 anos de idade”, comenta o neurocientista Renato Sabatini,
presidente do Instituto Edumed para Educação, Medicina e Saúde (SP).
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Aprenda dicas para combater e prevenir esse mal da era digital e as novas tecnologias
Seja seletivo
Faça pausas
Relaxe a mente
Pratique atividades que ajudem a reduzir o seu nível de ansiedade, como meditação,
exercícios físicos, cozinhar, passear com o cachorro e ler um livro. O importante é
você se desligar dos agentes causadores de ansiedade para relaxar a mente por
alguns minutos.
Crie o hábito de limpá-la regularmente. Se você é daqueles que junta vários papéis,
principalmente anúncios e ofertas de produtos para, um dia, ler com calma, criando
uma pilha em cima da mesa, pegue uma lata de lixo e jogue tudo fora, sem olhar. Não
seja um acumulador de informação e material inútil.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Para uma boa saúde mental, psiquiatra indica pausas durante as atividades
A tecnologia trouxe muitos benefícios, dentre eles o acesso imediato por meio da
internet, a uma quantidade enorme de informações. Entretanto, por outro lado, a
exposição exagerada a muitos dados pode criar alguns problemas, principalmente se
não houver limite ao que uma pessoa consome em termos de informação. No caso da
web, se você é do tipo que, mesmo estando sempre conectado, sente que deveria
estar mais atualizado de tudo o tempo todo, cuidado, pois poderá estar sofrendo da
chamada ansiedade da informação (Ciência, Globo; 2014).
Luiz conta que as situações nas quais se percebe a ocorrência do consumo excessivo
de informações estão, em sua maior parte, concentradas nos trabalhos exigidos por
empresas que delimitam metas a serem cumpridas em prazos muitos curtos. Já entre
as fontes que geram atualmente excesso de informação, o médico cita como as
principais o computador e a comunicação feita pelos aparelhos móveis e fixos durante
várias horas sem descanso do sistema sensorial, que, segundo ele, ainda não está
adaptado a este tipo de demanda.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
No livro, Nicholas faz uma comparação dos efeitos na mente humana em duas
situações específicas: uma delas se dá na leitura de um livro, ato que, segundo o
autor, exige concentração e interpretação, e a outra, com o uso da internet, na qual o
jornalista ressalta que o internauta apenas corre os olhos pelas informações. O autor
alerta para o fato de que uma mudança brusca no que diz respeito à organização do
pensamento pode, de certa maneira, comprometer algumas capacidades, como a de
concentração e aprofundamento, alterando a forma como diversos assuntos são
compreendidos.
Complementando este conselho, Luiz Vicente ressalta que as pessoas devem ter
consciência de suas limitações fisiológicas e culturais. “Levamos milhares de anos
para atingir esse nível cognitivo e afetivo, com extinções e seleções progressivas. Os
períodos de trabalho, ou uso de nossos sistemas sensoriais, devem ter descanso
intermitente, como nos exercícios físicos, para não sofrermos exaustão”, finaliza.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Caracterizando o problema
Essa é uma condição moderna que tem origem com o ritmo alucinante das grandes
cidades, com overdoses diárias de informações e obrigações que afetam a saúde
emocional de uma boa quantidade de gente. Depressão, estresse, síndrome do
pânico e nomofobia (medo de ficar sem celular) são outros exemplos de situações que
ocorrem com muito mais frequência nas últimas décadas.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Sintomas
Tecnologia
Tratamento
Se você fecha com tudo o que foi dito acima é provável que tenha a síndrome do
pensamento acelerado. Nesse caso, é recomendável buscar a ajuda profissional de
um especialista.
Treine sua mente para admirar algo que o dinheiro não compra, como observar
seu filho a desenhar ou pintar, abraçar mais, beijar mais, trocar experiências com os
filhos, dar carinho a quem se ama.
Faça alguma atividade lúdica. Vale praticar um esporte, ler um livro e contar
histórias.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Proteja a sua emoção. Não cobre demais os outros (seja marido, sejam filhos ou
amigos) nem a si mesma, isso torna a vida angustiante. Não exija demais das
pessoas. Ao contrário, elogie mais, aponte as características boas, os pontos fortes
de quem está ao seu lado.
Aprenda a relaxar. Pare um momento do dia, esqueça tudo ao redor, respire fundo,
solte o corpo e esvazie a mente.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Vivemos a era da informação. Todos os dias somos bombardeados com uma enorme
quantidade de informação, uma nova tecnologia, versão de um novo sistema, uma
nova linguagem de programação, a cada segundo a mídia nos coloca em situações
que precisamos nos adaptar, buscar soluções rápidas para não sermos prejudicados.
São tantas coisas que fazemos no nosso dia a dia, que temos a percepção de que
não vamos dar conta de tudo e que o tempo fica cada vez escasso (TI 2016).
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Tudo que foi descrito são sintomas típicos da ansiedade, você é ansioso? Está
contando os minutos para acabar esse artigo, pois é, a maioria das pessoas tem que
manipular muitas informações, o que leva a pensamentos ruins, de que não estão
dando conta do recado, o que acaba gerando estresse e aquela tão mal desejada
úlcera no estômago.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
síndrome se afloram, quando pessoa não consegue dormir, não quer perder tempo e
quer continuar consumindo informações, passa horas lendo, demora muito para se
“desligar”, vagueia em várias fontes de informação e não absorve nada, sempre com
a sensação de que está se tornando inútil, imprestável, ultrapassada.
● Por mais esforço que faça, não consegue sentir-se atualizado com o mundo a sua
volta;
● Sente-se culpado cada vez que olha para a pilha de jornais e revistas e o volume
de e-mails recebidos que não conseguiu ler;
● Fica abatido quando uma pesquisa na Internet resulta num documento de dezenas
de páginas, pois acredita que, se não ler todas elas, não saberá tudo o que deve sobre
o assunto;
Parece que estou descrevendo a rotina de quem está lendo esse artigo e inclusive a
minha, mas não temos como fugir do excesso de informação, é necessário, o mundo
está mudando e as decisões devem ser tomadas mais rapidamente. Desligar um
pouco é um santo remédio.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
É preciso escapar dela”, observa Wurman. Ou, ao menos, não deixar que ela assuma
proporções dolorosas para quem precisa ultrapassá-la no dia a dia. O ideal para todo
profissional é reservar um tempo diário para planejamento, para definir as tarefas e
projetos que sejam colocados em prática, no curto e longo prazo, colocando
corretamente as prioridades e controlando o tempo e as informações que recebe
diariamente.
Pense e avalie como está seu dia a dia, organize suas tarefas, estabeleça prioridades,
como falo sempre em meus artigos “Planejamento é a chave para o sucesso”, por
isso coloque tudo que for realizar no papel, identificando o que realmente é importante
e prioritário, garanto que seus dias serão bem mais sadios.
►Busque mais qualidade de vida e bem-estar para ter uma vida mais saudável e boa
longevidade.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
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Em seu novo livro The Shallows: What the Internet is Doing to Our Brains, ele diz que
a rede está nos privando da capacidade aprofundada de raciocínio.
Carr levantou em 2008 a questão controversa de que "o Google estaria nos
deixando idiotas" e decidiu aprofundar sua pesquisa sobre como a rede afeta nosso
cérebro. Seu livro examina a história da leitura e a ciência de como o uso de diferentes
mídias afeta nossa mente. Explorando como a sociedade passou da tradição oral para
a palavra escrita e depois para a internet, ele detalha como nosso cérebro se
reprograma para se ajustar às novas fontes de informação. Ler na internet mudou
fundamentalmente a forma como usamos nosso cérebro.
A quantidade de textos, fotos, vídeos, músicas e links para outras páginas combinada
com incessantes interrupções na forma de mensagens de texto, e-mails,
atualizações do Facebook e feeds de RSS fez com que nossas mentes se
acostumassem a catalogar, arquivar e pesquisar informações. Desta forma,
desenvolvemos habilidades para tomar decisões rapidamente, especialmente visuais.
Por outro lado, cada vez lemos menos livros, ensaios e textos longos - que nos
ajudariam a ter foco, concentração, introspecção e contemplação. Ele diz que estamos
nos tornando mais bibliotecários - aptos a encontrar informações de forma rápida e
escolher as melhores partes - do que acadêmicos que podem analisar e interpretar
dados.
A ausência de foco obstrui nossa memória de longo prazo e nos torna mais
distraídos. "Nós não nos envolvemos com as funções de interpretação de nossos
cérebros", diz. Ele ainda afirma que, por séculos, os livros protegeram nossos
cérebros de distrações, ao fazer nossas mentes focalizarem um tema por vez.
É bem claro pelo que já sabemos sobre a ciência do cérebro que, se você não
exercita habilidades cognitivas específicas, você acaba as perdendo. Se você
se distrai facilmente, não pensará da mesma forma que pensa se você presta
atenção (Nicholas Carr).
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Cientistas dizem que fazer malabarismo com e-mail, celular e outras fontes de
informação muda a maneira como as pessoas pensam. Nossa concentração está
sendo prejudicada pelo fluxo intenso de informação. Esse fluxo causa um impulso
primitivo de resposta a oportunidades ou ameaças imediatas. O estímulo provoca
excitação - liberação de dopamina - que vicia. Na sua ausência, vem o tédio.
Enquanto muita gente diz que fazer várias coisas ao mesmo tempo aumenta a
produtividade, pesquisas mostram o contrário. As multitarefas dificultam a
concentração e a seleção necessárias para ignorar informações irrelevantes. E
mesmo depois que a pessoa se desliga, o pensamento fragmentado continua.
Ficaremos parecidos cada vez mais com os gordinhos do filme Wall-E, imersos na
informação de tal ponto que falarão com os colegas AO LADO via WhatsApp (e isso
já acontece!). Com as relações sociais tradicionais sendo destruídas e trocadas por
uma virtual, quem detiver o controle dos meios de tráfego virtual controlará as relações
sociais.
Um estudo foi conduzido por cientistas em um grupo de ratos para estudar os efeitos
da música rock. O grupo de ratos que foi exposto à música rock foi ficando
progressivamente mais desorientado em testes, e por fim se tornaram incapazes de
completar o labirinto. Quando os cérebros destes ratos foram dissecados, verificou-se
que eles foram submetidos a mudanças estruturais anormais. Os neurônios em seu
cérebro (em especial na região do hipocampo, que é conhecido por ser importante
na aprendizagem e na formação da memória) cresceram de forma descontrolada
em todos os sentidos, sem fazer conexão com outros neurônios. Aumentos
significativos no RNA mensageiro, que está envolvido na formação da memória,
também foram encontrados.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Saúde
Passar mais de quatro horas por dia em frente à televisão aumenta o risco de sofrer
doenças cardiovasculares e, inclusive, o de morrer, revela um estudo divulgado hoje
pela imprensa australiana.
Dunstan indicou que a pesquisa enfocou particularmente os casos de gente que vive
junto à televisão, mas as conclusões são aplicáveis a qualquer outra atividade
sedentária, como as pessoas que passam o dia jogando computador. O pesquisador
lembrou que "o corpo humano foi feito para se movimentar".
Três em cada quatro norte-americanos serão obesos em 2020. Você não vê esse
padrão de beleza na mídia, vê?
Assim como os passageiros de Wall-E, não temos interesse no mundo que nos cerca,
nem no que nos reserva o futuro. Não enquanto tivermos distração suficiente para
preencher nossos dias vazios e "modelos" para satisfazer nossos desejos por nós.
Quem é a mão que nos "alimenta"? Quem manda no "capitão" desse navio?
Quais são os reais efeitos daquilo que comemos e bebemos diariamente, e como as
grandes indústrias estão por trás de um lento envenenamento que nos torna fracos,
doentes, estúpidos e favorece o lucrativo comércio dos remédios e planos de saúde?
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Algumas dessas desordens são novas versões de aflições antigas, renovadas pela
era da banda larga móvel, enquanto outras são criaturas completamente novas. Não
fique surpreso se você sentir uma pontinha de - pelo menos - uma ou duas delas
(Dashevsky 2013).
O que é: quando o seu cérebro faz com que você pense que seu celular está vibrando
no seu bolso (ou bolsa, se você preferir).
Alguma vez você já tirou o telefone do bolso porque o sentiu tocar e percebeu depois
que ele estava no silencioso o tempo todo? E, ainda mais estranho, ele nem estava
no seu bolso para começo de conversa? Você pode estar delirando um pouco, mas
não está sozinho.
Segundo o Dr. Larry Rosen, autor do livro iDisorder, 70% dos heavy users (usuários
intensivos) de dispositivos móveis já relataram ter experimentado o telefone tocando
ou vibrando mesmo sem ter recebido nenhuma ligação. Tudo graças a mecanismos
de resposta perdidos em nossos cérebros.
"Mas agora, nós configuramos o nosso mundo social para girar em torno dessa
pequena caixa em nosso bolso. Então, sempre que sentimos um formigamento,
recebemos uma explosão de neurotransmissores do nosso cérebro que podem causar
tanto ansiedade quanto prazer e nos preparam para agir. Mas ao invés de achar que
é uma coceira, reagimos como se fosse o telefone que temos que atender
prontamente", completa.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Nomofobia
O que é: a ansiedade que surge por não ter acesso a um dispositivo móvel. O termo
"Nomofobia" é uma abreviatura de "no-mobile phobia" (medo de ficar sem telefone
móvel).
Sabe aquela horrível sensação de estar desconectado quando acaba a bateria do seu
celular e não há tomada elétrica disponível? Para alguns de nós, há um caminho
neural que associa diretamente essa sensação desconfortável de privação
tecnológica a um tremendo ataque de ansiedade.
Tanto que essa condição encontrou seu caminho na mais recente edição do
Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5, ou Manual Diagnóstico
e Estatístico de Distúrbios Mentais) e levou a um programa de tratamento dedicado à
Nomophobia no Centro de Recuperação Morningside em Newport Beach, Califórnia.
A última versão do iOS, sistema operacional móvel da Apple, é uma reinvenção plana,
versátil e bonita da interface do usuário móvel. Infelizmente, ela também faz as
pessoas vomitarem e forneceu o mais recente exemplo da doença.
Assim que a nova versão do iOS foi liberada para os usuários de iPhone e iPad no
mês passado, os fóruns de suporte da Apple começaram a encher com reclamações
de pessoas que sentem desorientação e náuseas depois de usar a nova interface.
Isso tem sido atribuído em grande parte ao efeito que faz com que os ícones e a tela
de abertura pareçam estar se movendo dentro de um mundo tridimensional abaixo do
visor de vidro.
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que é potencializada pelo uso do smartphone
Depressão de Facebook
O que é: a depressão causada por interações sociais (ou a falta de) no Facebook.
Os seres humanos são criaturas sociais. Então você pode pensar que o aumento da
comunicação facilitada pelas mídias sociais faria todos nós mais felizes e mais
contentes. Na verdade, o oposto é que parece ser verdade.
Uma possível razão é que as pessoas tendem a postar apenas as boas notícias sobre
eles mesmos na rede social: férias, promoções, fotos de festas, etc. Então é super
fácil cair na falsa crença de que todos estão vivendo vidas muito mais felizes e bem-
sucedidas que você (quando isso pode não ser o caso).
Tenha em mente que esse crescimento da interação das mídias sociais não tem que
levar ao desespero.
O Dr. Rosen também conduziu um estudo sobre o estado emocional dos usuários do
Facebook e identificou que, enquanto realmente há uma relação entre o uso do
Facebook e problemas emocionais como depressão, os usuários que possuem um
grande número de amigos na rede social mostraram ter menor incidência de tensão
emocional.
Isso é particularmente verdade quando o uso da mídia social é combinado com outras
formas de comunicação, como falar ao telefone.
Moral da história: 1) não acredite em tudo o que seus amigos postam no Facebook e
2) pegue o telefone de vez em quando.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
e ansiedade social", diz a Dra. Kimberly Young. A médica é responsável pelo Centro
de Dependência da Internet, que trata de inúmeras formas de dependência à rede,
como o vício de jogos online e jogos de azar, e vício em cyber sexo.
Além disso, ela identificou que formas de vício de Internet geralmente podem ser
atribuídas a "baixa autoestima, baixa autossuficiência e habilidades ruins".
De acordo com um estudo de 2010 financiado pelo governo da Coreia do Norte, cerca
de 18% da população com idades entre 9 e 39 anos sofrem de dependência de jogos
online. O país inclusive promulgou uma lei chamada "Lei Cinderela", que corta o
acesso a games online entre a meia-noite e às 6 da manhã para usuários com menos
de 16 anos em todo o país.
Embora a atual edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders não
reconheça o vício em jogos online como um transtorno único, a Associação
Psiquiátrica Americana decidiu incluí-lo em seu índice (ou seção III), o que significa
que estará sujeito a mais pesquisa e pode eventualmente ser incluído junto a outras
dependências não baseadas em substâncias químicas, como o vício em jogos de
azar.
"Quando você é dependente de algo, seu cérebro basicamente está informando que
precisa de certas substâncias neurotransmissoras, particularmente a dopamina e a
serotonina, para se sentir bem", diz o Dr. Rosen. "O cérebro aprende rapidamente que
certas atividades vão liberar essas substâncias químicas. Se você é um viciado em
jogos de azar, tal atividade é o jogo. Se você é um viciado em jogos online, então a
atividade é jogar videogames. E a necessidade de receber os neurotransmissores
exige que você faça repetidamente a atividade para se sentir bem."
O que é: a tendência de acreditar que você tem doenças sobre as quais leu online.
Mas os vastos arquivos de literatura médica disponíveis online permitem que a nossa
imaginação corra solta em todos os tipos de pesadelos médicos!
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que é potencializada pelo uso do smartphone
Teve uma dor de cabeça? Provavelmente não é nada. Há uma chance de você morrer
muito em breve! É esse o tipo de pensamento que passa pela cabeça de um
cybercondríacos - que juntam fatores médicos para chegar às piores conclusões
possíveis.
E isso está longe de ser incomum. Em 2008, um estudo da Microsoft descobriu que
auto diagnósticos feitos a partir de ferramentas de busca online geralmente levam os
"buscadores aflitos" a concluir o pior. A hipocondria sempre existiu, claro, mas antes
as pessoas não tinham a Internet para ajudar a pesquisar informações médicas às
três da manhã. A cibercondria é apenas uma hipocondria com conexão banda larga.
O efeito Google
O que é: a tendência do cérebro humano de reter menos informação porque ele sabe
que as respostas estão ao alcance de alguns cliques.
Graças à Internet, um indivíduo pode facilmente acessar quase toda a informação que
a civilização armazenou ao longo de toda sua vida, AQUELAS POSTADAS É CLARO.
Acontece que essa vantagem acabou alterando a forma como nosso cérebro funciona.
Identificada algumas vezes como "The Google Effect" (ou efeito Google) as pesquisas
mostram que o acesso ilimitado à informação faz com que nossos cérebros retenham
menos informações. Ficamos preguiçosos. Em algum lugar do nosso cérebro está o
pensamento "eu não preciso memorizar isso porque posso achar no Google mais
tarde".
Segundo o Dr. Rosen, o Efeito Google não é necessariamente uma coisa ruim. Ele
poderia ser visto como o marco de uma mudança social, uma evolução que apontaria
para o nascimento de uma população mais esperta e mais informada. Mas também é
possível, admite ele, que tenha resultados negativos em certas situações. Por
exemplo, um jovem adolescente não memorizar a matéria das provas porque ele sabe
que a informação estará no Google quando ele precisar, diz o médico.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Para pessoas que utilizam criatividade no seu trabalho são severamente prejudicadas
devido a distrações. E se você está pensando que somente pintores, autores, e
pessoas desse nicho utilizam criatividade está enganado. Você, eu, pais ajudando no
dever de casa, filhos ao fazer o tema, funcionários ao escrever um e-mail, gerentes
na tomada de decisões, enfim, há uma infinidade de pessoas que usam a criatividade.
Uma solução
A primeira solução é mais teórica e paira no âmbito mental. Primeiro é preciso saber
que não necessitamos de tanta informação assim durante o dia. São diversos os
motivos pelos quais absorvemos tanta informação, como:
►Hábito;
►Desejo de conhecer tudo sobre um assunto;
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Quanto aos medos é preciso testar. Será que realmente ficarei desinformado. Fique
alguns dias sem a informação com um teste e avalie o impacto. Aumente se considerar
pouco tempo e avalie novamente. Oportunidades existem em muitos lugares. Pense
dessa maneira: Quantas oportunidades você não está perdendo ao terminar seu
trabalho com qualidade e no tempo ao invés de absorver toda a informação que
aparece pela frente.
Entrando em ação
1. Elimine tudo
Fique algumas horas do dia sem nenhum fluxo de informação, afim de poder refletir
melhor.
2. Pergunte-se
Descadastre-se de lista de e-mails que você não costuma ler. As vezes ficamos com
receio de não assinar algo mesmo não lendo. Para cada assunto eleja 2-3 autores e
receba e-mails apenas desses durante o dia. Descadastre-se do resto.
E-mail é importante, mas você precisa dele aberto o tempo todo? Mas você precisa
ficar com ele aberto o dia todo?
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Exemplo. Verificar e-mail por 30 minutos, 3 vezes por dia. Acessar 30 minutos de
blogs e revistas, 2 vezes por dia
4. Faça o teste do atraso: Não responda nada na hora por alguns dias (e-mails, redes sociais)
Responda somente em horários determinados por você: 3x por dia por exemplo.
Crie hábitos diários para realizar as tarefas mais importantes, nesses momentos
proíba-se de acessar qualquer outro site ou programa. Determine um tempo para essa
tarefa importante. Após acabar o prazo se premie com alguma distração do seu gosto,
desta forma há a ajuda em criar um ciclo de foco e de descanso.
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que é potencializada pelo uso do smartphone
Conclusão
Esse trabalho apresentou o problema do excesso de informação na Internet e nas
Redes Sociais que gera a ansiedade e que é potencializada pelo uso do smartphone.
Não se tem como se frear a tecnologia e muito menos o uso de produtos que advém
desse contexto, mas se tem como mudar a postura mental e comportamental diante
do problema, ao almejar-se saúde.
Tanto a mudança da mentalidade como as dicas práticas aqui citadas irão ajudar no
dia a dia a tomarmos as melhores decisões quanto ao que queremos ver e ouvir.
Somos dotados da capacidade de tomar decisão, e não agentes passivos frente a
uma avalanche de opções - que mete medo por não saber por onde se começar a
julgar, quando da separação por conteúdos, aquilo que realmente nos interessa. Tais
escolhas em nosso julgamento, à luz da Palavra, são extremamente importantes para
melhorar a nossa saúde, e também para relaxar a nossa mente: é o nosso
posicionamento perante uma situação de excesso de informação na Internet – focar
no importante e no consciente, dispensando todo e qualquer tipo de excesso.
Devemos sempre manipular informações corretas, focadas, sem excesso, com senso
crítico, pensadas antes de serem imediatamente (re) enviadas, tal como o uso
consciente do e-mail. Desta forma, haverá ganhos na qualidade de vida dos seres
sociais que lutam contra a ansiedade a qualquer tempo, com qualquer tecnologia
vindoura, na busca de novas formas de comunicação e de relacionamento saudáveis.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Apêndice
Chegou o fim de semana. Terei para ler três imensos jornais de domingo e uma pilha
de revistas de marketing, de management, de publicidade, de informática, de
variedades e de educação, além de todo o clipping do setor educacional, acumulado
durante a semana. Trouxe para casa cinco livros novos que comprei esta semana,
para se juntar às dezenas de outros livros que estão, há meses, na fila de espera para
serem lidos. Passei na locadora e aluguei dois filmes imperdíveis, que todos já viram,
menos eu. Além disso, pretendo colocar em dia os mais de 100 e-mails atrasados,
que estão aguardando resposta. Tem ainda uma festa de aniversário da família para
ir, os slides de duas palestras para preparar e um espetáculo teatral excelente que, é
claro, já está nos últimos dias na cidade (Braga 2017).
Este é um típico final de semana em minha vida, mas, tenho certeza, soa familiar à
grande parte das pessoas que estão lendo este artigo. Ele faz parte dos “efeitos
colaterais” da chamada Era da Informação – uma era em que a quantidade de
informação disponível e acessível pegou a todos nós de surpresa. Não estávamos
preparados para ela. Antes, as pessoas não sabiam que não sabiam. Agora,
sabem que não sabem, e isso, num mundo competitivo e predatório, gera uma
sensação de frustração e incapacidade que, aos poucos, vai se transformando em
uma ansiedade cada vez maior.
A Questão da Informação
Definição
Utilidade
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Aplicabilidade
Jo 7:12 “E havia grande murmuração a seu respeito entre as multidões. Uns diziam:
Ele é bom. E outros: Não, antes, engana o povo.”.
O Excesso de Informação
Quantidade
- Mais de 1.000 novos títulos de livros são editados por dia em todo o mundo;
- Uma só edição do jornal americano The New York Times contém mais informações
do que uma pessoa comum recebia durante toda a sua vida há 300 anos (Revista
Veja de 05 de setembro de 2001);
- Atualmente existem mais de 4,5 bilhões de páginas disponíveis na Internet (World
Wide Web Size 2017);
- Estão em circulação mais de 100 mil revistas científicas no planeta;
- Há 15 anos a Televisão brasileira tinha menos de 10 canais. Hoje tem mais de 100
e, daqui a 10 anos, estima-se, terá mais que 400 canais!
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que é potencializada pelo uso do smartphone
Acesso
Mediante estes números, não é preciso muito esforço para perceber que, se o
estudante não estiver preparado para o trato com a informação, tenderá a ficar
extremamente ansioso, sem saber por onde começar seu trabalho.
Armazenamento
Hoje o que acontece é exatamente o contrário: esses custos caem mais depressa do
que podemos acompanhar. ”Se não estamos gastando muito espaço nem dinheiro
para guardar algo, acabamos não jogando fora - e gerando uma pilha de dados, que
se torna inútil pelo seu próprio volume absurdo. Muitas pessoas têm informações
armazenadas em CD, disquetes e no HD do computador que, se impressas, não
caberiam em suas casas.
Dispersão
Supérfluo
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Revistas
Ansiedade de Informação
Há um círculo vicioso comum para todos aqueles que ficam ansiosos na busca de
informações. Quanto mais informações obtêm, mais ficam sabendo da existência de
novas fontes da mesma informação, gerando ainda mais ansiedade.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
O mal-estar começa com a sensação de que tudo está acontecendo mais rápido do
que se consegue assimilar. Executivos costumam ficar angustiados pensando que os
outros estão obtendo mais informações, lendo mais livros, lendo os livros e revistas
certos, utilizando softwares melhores, enquanto eles estão ficando para trás em suas
carreiras.
E-mails
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Celular
Esse vai-e-vem, que é muito desgastante, pode causar lapsos de memória e dificultar
a absorção e o processamento das informações que estavam em curso.
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Profissionais, pressionados por chefes, gurus, consultores e outros mais, vivem tendo
a sensação de que não se sentem capazes de assimilar todas as novidades em sua
área, nem de lidar com todas as informações que recebem. O sentimento de
obsolescência profissional é o que predomina. Não satisfeitos em curtir sozinhos
suas angústias, muitos profissionais acabam passando essa ansiedade para seus
filhos.
Tomada de Decisão
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
O julgar não tem nada a ver com preconceito e/ou interpessoalidade. -É conceito
mesmo e versa sobre a conscientização de ações tomadas a partir de uma decisão.
Mt 5:37 "Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do
maligno.".
Assim, com o julgamento feito, a execução de nossa parte não é a condenativa [esta
é a de Deus], mas a que restaura.
Com o julgamento correto é que iremos auxiliar a quem tem o problema - não por
CARNALMENTE condená-lo - (a parte fácil), sim por mostrar e conscientizar (inculcar
a parte espiritual) que existe uma solução (a parte difícil da forma e de conteúdo).
1. O julgar deve ir a tal ponto de não condenar, pois aí sim é o erro, e não se terá a
nossa ajuda.
Quando se fala em julgar, qual é a primeira frase de que você lembra? Provavelmente,
seja esta "não julgue para não ser julgado".
Essa frase é uma verdade bíblica, porém as pessoas aprenderam o significado dessa
passagem de forma errada e repetem isso religiosamente para justificar suas atitudes
erradas de forma que ninguém possa corrigi-las.
O mau hábito das pessoas em relação à Palavra de Deus é ler versículos e analisados
individualmente ou fora de contexto, sendo que devemos analisar a Bíblia em sua
totalidade.
A um nível pessoal, cada pessoa vê o que acontece à sua volta e tenta decidir se é
bom ou mau. As conclusões a que chegar vão ser suas opiniões, ou seus julgamentos,
e vão ajudar a decidir como deve agir.
1-) O texto de Mt 7:1 não proíbe todo tipo de julgamento, somente o julgamento
hipócrita;
2-) A Bíblia mostra diversos exemplos de servos de Deus julgando, inclusive Jesus.
3. O propósito de julgar que Deus exige de nós não é para condenar ninguém ao juízo,
mas para se libertar da escravidão no pecado. Desta forma, ajudando aos outros
também ficamos livres do mal.
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Para Richard Wurman, a tomada de decisão vai se tornando mais crítica na medida
em que aumenta o volume de informações, porque muitas pessoas encaram as
decisões com apreensão, uma vez que elas implicam em eliminar possibilidades.
A tomada de decisão, por sua vez, está profundamente relacionada com a capacidade
de realização prática ou efetiva de algo. Talvez seja por isso que o indeciso tenha
baixa capacidade de realização. Deve advir desse fato o dito popular que fala que se
você reunir cinco intelectuais em torno de um projeto prático, terá tantos “senões” e
considerações que dificilmente conseguirá concretizá-lo.
Cybercondríacos
Dataholics
Termo criado pelo professor Sabbatini da Unicamp, que serve para designar as
pessoas que são “viciadas em informação”.
São pessoas que só se sentem seguras após lerem a mesma informação em quatro
ou cinco fontes, para checar a veracidade da mesma.
Bulimia Informacional
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Obesidade Informacional
O emissor ao responder pelo WhatsApp, rede social típica dos smartphones de hoje,
ao perceber que o receptor está levando um tempo de resposta superior a alguns
poucos minutos, erroneamente perde a paciência pela ansiedade da resposta. Isto
implica que, advindo desta intolerância a prazos, o emissor interpreta a demora na
resposta do receptor como se não fosse importante o que ele ali comunica, gerando-
se um desentendimento gratuito e unilateral, independente das razões circunstanciais
em que receptor vivencia naquele instante: trabalhando, dirigindo, caminhando, e etc.
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1Pe 5:6-7 “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em
tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele
tem cuidado de vós.”.
Cosmograma
- Admita para você mesmo que você será um eterno aprendiz. Nunca poderá nem
precisará saber de tudo;
- Lembre-se sempre que você não precisa saber tudo, mas somente como encontrar
o que precisa.
Quando você realmente precisar deste conhecimento, você pode construí-lo com
rapidez;
- Compreenda que grande parte dos textos e sites na Internet dizem a mesma coisa
com outras palavras;
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- Procure associar sempre ideias e conceitos com fatos. Desta forma, a recuperação
da informação será sempre mais fácil; (Palavras curtas e grossas)
- Ao invés de ler sempre todas as notícias e fatos que lhe interessam, recorte-os e
guarde em uma pasta, separando-os por assunto. Quando uma pasta, sobre
determinado assunto, tiver mais do que 50 recortes, leia-os todos de uma vez. Com
isso você aprenderá a ter mais visão de conjunto, associar informações com mais
facilidade, e então, você descobrirá o tempo que você perdia lendo a mesma coisa
em vários lugares diferentes ou com outras palavras;
- Também é importante saber quem são as pessoas chave que poderão ajudá-lo a
integrar e contextualizar as informações quando você precisar;
- Procure concluir as tarefas que começou. Cada vez que você abandona uma
atividade para fazer outra (pára de ler um e-mail para atender ao telefone, por
exemplo), o seu cérebro interrompe a construção de circuitos neuronais necessários
àquela atividade para iniciar outra. Isso promove o esquecimento da primeira tarefa e
exige mais energia do cérebro.
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O excesso de informação na Internet e nas Redes Sociais gera a ansiedade
que é potencializada pelo uso do smartphone
Bibliografia
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Brasil, 1993.
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