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1 Apresentação .................................................................................................................................................. 1
2 Dados do Empreendimento ............................................................................................................................ 3
2.1 Dados do Empreendedor e da Empresa Consulotora ............................................................................. 3
2.2 Antecedentes Históricos ......................................................................................................................... 3
2.3 Justificativa do Empreendimento ........................................................................................................... 4
2.4 Dados Gerais do Empreendimento ......................................................................................................... 7
2.4.1 Localização e Acessos ..................................................................................................................... 7
2.4.2 Arranjo Geral do Empreendimento .............................................................................................. 11
3 Estudo de Alternativas .................................................................................................................................. 17
3.1 Alternativas Locacionais do Empreendimento ..................................................................................... 17
3.1.1 Alternativas para Localização das Barragens ............................................................................... 17
3.1.2 A Alternativa Selecionada ............................................................................................................. 46
3.1.3 Alternativas de Disposição de Estéril ........................................................................................... 46
3.1.4 Alternativas para Localização das Pilhas de Disposição de Estéril – PDE’s ................................... 46
3.1.5 Alternativas para Localização da Usina de Beneficiamento ......................................................... 51
3.2 Alternativas Tecnológicas ..................................................................................................................... 55
3.2.1 Lavra ............................................................................................................................................. 55
3.2.2 Beneficiamento ............................................................................................................................ 56
3.2.3 Disposição de Rejeitos .................................................................................................................. 56
3.2.4 Alternativas Logísticas .................................................................................................................. 57
4 Caracterização do Empreendimento ............................................................................................................ 59
4.1 Introdução ............................................................................................................................................ 59
4.2 As Etapas do Projeto Mina Apolo ......................................................................................................... 59
4.2.1 Etapa de Planejamento ................................................................................................................ 59
4.2.2 Etapa de Implantação ................................................................................................................... 61
4.2.3 Etapa de Operação ..................................................................................................................... 182
4.3 Análise de Risco .................................................................................................................................. 257
4.3.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 257
4.3.2 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO........................................................................................... 259
4.3.3 Análise Preliminar de Perigos e Riscos (APR) ............................................................................. 259
4.3.4 Avaliação de consequência e vulnerabilidade ............................................................................ 263
4.3.5 Estimativas das Freqüências dos Cenários Acidentais ................................................................ 277
4.3.6 Estimativa do risco Social e individual ........................................................................................ 280
4.3.7 Considerações finais ................................................................................................................... 281
5 REQUISITOS LEGAIS APLICÁVEIS ................................................................................................................. 283
5.1 Introdução .......................................................................................................................................... 283
5.2 Competência para Legislar sobre Meio Ambiente .............................................................................. 283
5.3 Legislação Federal ............................................................................................................................... 284
5.3.1 Constituição Federal ................................................................................................................... 284
5.3.2 Política Nacional do Meio Ambiente .......................................................................................... 285
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i
5.3.3 Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente ‐ CONAMA ............................................ 288
5.3.4 Legislação Especial de Proteção aos Recursos Naturais ............................................................. 299
5.3.5 Patrimônio Cultural e Monumentos Arqueológicos e Pré‐Históricos Nacionais ........................ 303
5.3.6 Responsabilidade por Dano Ambiental ...................................................................................... 306
5.4 Legislação Ambiental do Estado de Minas Gerais .............................................................................. 307
5.4.1 Constituição Estadual ................................................................................................................. 307
5.4.2 Política Estadual do Meio Ambiente .......................................................................................... 308
5.4.3 Legislação Especial de Proteção aos Recursos Naturais ............................................................. 310
5.4.4 Deliberações do Conselho Estadual de Política Ambiental ‐ COPAM ......................................... 312
5.5 Legislação MUNICIPAL ........................................................................................................................ 319
5.5.1 Caeté .......................................................................................................................................... 319
5.5.2 RAPOSOS .................................................................................................................................... 319
5.5.3 SANTA BÁRBARA ........................................................................................................................ 320
5.6 Aspectos Relevantes ........................................................................................................................... 322
5.6.1 Áreas de Preservação Permanente ............................................................................................ 322
5.6.2 Reserva Legal: Caracterização, Regime Jurídico e Possibilidade de Relocação .......................... 326
5.6.3 Condicionamentos ao Desmate e à Ocupação de Áreas inseridas nos Domínios da Mata
Atlântica 329
6 ÁREAS DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO ......................................................................................... 355
6.1 Área Diretamente Afetada – ADA ....................................................................................................... 355
6.1.1 Meios Físico e Biótico ................................................................................................................. 355
6.1.2 Meio Socioeconômico ................................................................................................................ 355
6.2 Área de Influência Direta – AID .......................................................................................................... 358
6.2.1 Meios Físico e Biótico ................................................................................................................. 358
6.2.2 Meio Socioeconômico ................................................................................................................ 359
6.3 Área de Influência Indireta – AII ......................................................................................................... 361
6.3.1 Meios Físico e Biótico ................................................................................................................. 361
6.3.2 Meio Socioeconômico ................................................................................................................ 361
ANEXO 1 .............................................................................................................................................................. 362
ANEXO 2 .............................................................................................................................................................. 391
ANEXO 3 .............................................................................................................................................................. 398
ANEXO 4 .............................................................................................................................................................. 484
ANEXO 5 .............................................................................................................................................................. 498
ANEXO 6 .............................................................................................................................................................. 500
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ii
INDICE DE FIGURAS
Figura 1: Localização da Reserva Mineral da Mina Apolo no Sistema Sul da Vale. ................................................. 6
Figura 2: Localização do Empreendimento – Mina Apolo ....................................................................................... 8
Figura 3: Acessos ................................................................................................................................................... 10
Figura 4: Mina Apolo – Plano Diretor .................................................................................................................... 13
Figura 5: Títulos Minerários da Jazida Mina Apolo ............................................................................................... 16
Figura 6: Aarranjo das Alternativas Propostas para Barragem.............................................................................. 19
Figura 7: Localização do Vale do Ribeirão da Prata com relação à localização do Projeto Mina Apolo ................ 33
Figura 8: Alternativas de arranjos para o sistema de disposição de estéril da Mina Apolo. ................................. 48
Figura 9: Posição da Usina Proposta pela Alternativa USB.1 e sua Distância em Relação à Lavra. ....................... 53
Figura 10: Usina Projetada para ser Implantada em Área Externa ao Sinclinal do Gandarela .............................. 54
Figura 11: Alternativa USB.3 ‐ Usina em Área Externa ao Sinclinal do Gandarela ................................................ 55
Figura 12: Propriedades que compõem a Área Diretamente Afetada do Projeto Mina Apolo ............................. 65
Figura 13: Reserva Legal ........................................................................................................................................ 68
Figura 14: Histograma de mão‐de‐obra por atividade/disciplina .......................................................................... 74
Figura 15: Histograma de mão‐de‐obra por categoria .......................................................................................... 75
Figura 16: Nível de escolaridade na implantação .................................................................................................. 76
Figura 17: Plano Diretor Fase Implantação ........................................................................................................... 83
Figura 18: Arranjo das Instalações da Fase de Implantação .................................................................................. 89
Figura 19: Planta da Usina de Beneficiamento ...................................................................................................... 94
Figura 20: Barragem de Rejeito e Captação de Água. ......................................................................................... 100
Figura 21: Barragem de Rejeito e Captação de Água .......................................................................................... 101
Figura 22: Barragem da Prata ‐ Seção esquemática da estrutura convencional com maciço zonado ................ 102
Figura 23: Balanço Hídrico do Projeto Mina Apolo ............................................................................................. 106
Figura 24: Drenagem Interna da Barragem ......................................................................................................... 109
Figura 25: Vertedouro da Barragem .................................................................................................................... 111
Figura 26: Vertedouro da Barragem .................................................................................................................... 112
Figura 27: Drenagem superficial da Barragem. ................................................................................................... 114
Figura 28: Drenagem Superficial da Barragem. ................................................................................................... 115
Figura 29: Desvio do Rio ...................................................................................................................................... 116
Figura 30: Instrumentação .................................................................................................................................. 119
Figura 31: Instrumentação .................................................................................................................................. 120
Figura 32: Adução ................................................................................................................................................ 123
Figura 33: Arranjo Geral e seqüência Construtiva ............................................................................................... 125
Figura 34: Barragem do Prata – Metodologia e Seqüência Construtiva. ............................................................ 130
Figura 35: Barragem do Prata – Metodologia e Seqüência Construtiva. ............................................................ 131
Figura 36: Barragem do Prata – Metodologia e Seqüência Construtiva. ............................................................ 132
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iii
Figura 37: Barragem do Prata – Metodologia e Seqüência Construtiva. ............................................................ 133
Figura 38: Barragem do Prata – Metodologia e Seqüência Construtiva. ............................................................ 134
Figura 39: Plano de Preparação da Cava – Mina Apolo ....................................................................................... 139
Figura 40: Layout do sistema de disposição de estéril da Mina Apolo. ............................................................... 142
Figura 41: Arranjo Geral das PDE’s ...................................................................................................................... 144
Figura 42: Arranjo Geral das PDE’s ...................................................................................................................... 145
Figura 43: Detalhe geométrico do talude das PDE’s Apolo. ................................................................................ 146
Figura 44: Curva Cota X Volume da PDE A. .......................................................................................................... 146
Figura 45: Curva Cota X Volume da PDE B. .......................................................................................................... 147
Figura 46: Sistema de Drenagem Superficial das PDE’s....................................................................................... 153
Figura 47: Sistema de Drenagem Superficial das PDE’s....................................................................................... 154
Figura 48: Sistema de Drenagem Superficial da PDE A ....................................................................................... 155
Figura 49: Sistema de Drenagem Superficial da PDE B ........................................................................................ 156
Figura 50: Sistema de Drenagem Interna das PDE’s – sistema construtivo do dreno de fundo. ........................ 158
Figura 51: Sistema de Drenagem Interna das PDE’s – sistema construtivo do dreno de fundo. ........................ 159
Figura 52: Sistema de Drenagem Superficial das PDE’s – sistema construtivo da Pilha A .................................. 164
Figura 53: Modelo de Depósitos Intermediários de Resíduos – DIR’s ................................................................. 172
Figura 54: Parâmetros geométricos adotados para a Mina Apolo ...................................................................... 183
Figura 55: Evolução da movimentação produção anual de ROM ....................................................................... 186
Figura 56: Evolução anual do teor de ferro global .............................................................................................. 186
Figura 57: Evolução anual do teor de sílica global............................................................................................... 187
Figura 58: Evolução anual do teor de alumina global ......................................................................................... 187
Figura 59: Evolução anual do teor de fósforo global ........................................................................................... 188
Figura 60: Evolução anual do teor de manganês global ...................................................................................... 188
Figura 61: Evolução anual do teor de perda ao fogo global ................................................................................ 189
Figura 62: Evolução anual do teor da granulometria .......................................................................................... 189
Figura 63: Seqüenciamento de Lavra – Ano 01 ................................................................................................... 190
Figura 64: Seqüenciamento de Lavra – Ano 02 ................................................................................................... 190
Figura 65: Seqüenciamento de Lavra – Ano 03 ................................................................................................... 191
Figura 66: Seqüenciamento de Lavra – Ano 05 ................................................................................................... 191
Figura 67: Cava Final – Ano 17............................................................................................................................. 192
Figura 68: Limite da Cava Final – Mina Apolo...................................................................................................... 192
Figura 69: Layout do arranjo geral do sistema de drenagem de águas superficiais. ........................................... 199
Figura 70: Projeto de Drenagem Superficial da Cava .......................................................................................... 200
Figura 71: Fluxograma de Processo da Britagem Primária e Secundária ............................................................ 205
Figura 72:Fluxograma de Processo de Peneiramento Terciário à homogeneização ........................................... 207
Figura 73: Fluxograma de Processo Peneiramento Quaternário e Britagem Quaternária.................................. 209
Figura 74: Fluxograma de Processo da Classificação e Separação Magnética de Baixa e Média Intensidade .... 211
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iv
Figura 75: Fluxograma de Processo da Separação Magnética de Alta Intensidade e Filtragem de Sinter Feed. 213
Figura 76: Fluxograma de Processo da Deslamagem e Espessamento de Lamas. .............................................. 215
Figura 77: Fluxograma de Processo do Condicionamento e Flotação ................................................................. 217
Figura 78: Fluxograma do Processo de Peneiramento de Concentrado, Espessamento e Filtragem de Pellet Feed
............................................................................................................................................................................. 219
Figura 79: Fluxograma dos Reagentes – Amina, Floculante e CO2 ..................................................................... 221
Figura 80: Fluxograma dos Reagentes – Soda e Amido ....................................................................................... 222
Figura 81: Fluxograma do Processo do Pátio de Produtos e Embarque .............................................................. 224
Figura 82: Árvore de Eventos‐Vazamento de Liquido Inflamável (Óleo Diesel e Gasolina) devido Ruptura de
Tanque ................................................................................................................................................................. 264
Figura 83: Árvore de Eventos‐Vazamento de Liquido Inflamável (Óleo Diesel, Gasolina e Amina) devido Ruptura
de Tubulação ....................................................................................................................................................... 264
Figura 84: Árvore de Eventos Combustíveis Líquidos – Ignição de Fase Vapor em Tanque ................................ 265
Figura 85: Árvore de Eventos– Ignição de Nitrato de Amônio ............................................................................ 265
Figura 86: Árvore de Eventos– Vazamento de CO2 ............................................................................................. 266
Figura 87: Correlação entre a distância de escala e a sobrepressão de escala devido à ocorrência de explosão de
TNT ...................................................................................................................................................................... 274
Figura 88: Áreas de Influências dos Meios Físico e Biótico ................................................................................. 356
Figura 89: Área Diretamente Afetada (ADA) do Meio Socioeconômico ............................................................. 357
Figura 90: Área de Influência Direta (AID) e Área de Influência Indireta (AII) do Meio Socioeconômico ........... 360
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v
INDICE DE TABELAS
Tabela 1: Porte da Atividade Minerária ................................................................................................................. 14
Tabela 2: Classificação das atividades da Mina Apolo segundo a DN 74/2004. .................................................... 15
Tabela 3: Títulos minerários da Mina Apolo .......................................................................................................... 15
Tabela 4: Barragens de Rejeito e Captação de Água ‐ Alternativas Propostas ...................................................... 18
Tabela 5: Vazões de referência para os reservatórios de rejeito .......................................................................... 20
Tabela 6: Descrição das Alternativas de Barramentos – Mina Apolo .................................................................... 21
Tabela 7: Descrição de Locações das Alternativas Estudadas ............................................................................... 35
Tabela 8: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário A .................................................................... 38
Tabela 9: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário B .................................................................... 39
Tabela 10: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário C .................................................................. 40
Tabela 11: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário D .................................................................. 41
Tabela 12: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário E .................................................................. 42
Tabela 13: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário F .................................................................. 43
Tabela 14: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário G ................................................................. 44
Tabela 15: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário H.................................................................. 45
Tabela 16: Vantagens e desvantagens das pilhas propostas. ................................................................................ 50
Tabela 17: Empresas envolvidas na elaboração de projetos associados ao Projeto Mina Apolo ......................... 60
Tabela 18: Cronograma Geral de Implantação da Mina Apolo ............................................................................. 63
Tabela 19: Áreas de supressão vegetal ................................................................................................................. 66
Tabela 20: Projeto Mina Apolo, descrição das propriedades e Situação da Reserva Legal. .................................. 69
Tabela 21: Estimativa de absorção de mão‐de‐obra por cidade ........................................................................... 73
Tabela 22: Equipamentos previstos para a fase de implantação .......................................................................... 77
Tabela 23: Materiais e insumos previstos para a etapa de implantação. ............................................................. 79
Tabela 24: Especificação das estradas de serviço ................................................................................................. 80
Tabela 25: Estimativas de consumo de água ......................................................................................................... 90
Tabela 26: Características Gerais – Barragem da Prata – El. 985,0m .................................................................. 103
Tabela 27: Geração de Rejeitos da Mina Apolo .................................................................................................. 104
Tabela 28: Características dos Rejeitos – Mina Apolo ......................................................................................... 104
Tabela 29: Estimativa de Volumes para Rejeitos Dispostos ................................................................................ 105
Tabela 30: Resultados do dimensionamento dos vertedouros da Barragem da Prata ....................................... 110
Tabela 31: Alturas de ensecadeiras e dimensões do dispositivo de desvio (para os períodos de seca e chuvoso)
............................................................................................................................................................................. 113
Tabela 32: Parâmetros de Resistência dos Materiais – Barragem da Prata ........................................................ 136
Tabela 33: Resultados das Análises de estabilidade – Barragem da Prata .......................................................... 137
Tabela 34: Principais características do dique e reservatório: ............................................................................ 149
Tabela 35: Parâmetros de resistência efetivos e de condutividade hidráulica adotados no estudo. ................. 165
Tabela 36: Resultado das análises de estabilidade (Situação 1). ......................................................................... 166
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vi
Tabela 37: Resultado das análises de estabilidade (Situação 2). ......................................................................... 166
Tabela 38: Resultado das análises de estabilidade (Situação 3). ......................................................................... 167
Tabela 39: Resultado das análises de estabilidade dos diques de contenção de sedimentos. ........................... 167
Tabela 40: Faixa de Variação do Fator de Segurança – Nível de Segurança. ....................................................... 168
Tabela 41: Níveis de segurança por INA. ............................................................................................................. 169
Tabela 42: Níveis de segurança por piezômetro. ................................................................................................ 170
Tabela 43: Estimativa Preliminar de Geração de Resíduos Sólidos e Perigosos na Fase de Implantação ........... 171
Tabela 44: Reservas Mina Apolo ......................................................................................................................... 184
Tabela 45: Seqüenciamento de Lavra Matemático ............................................................................................. 185
Tabela 46: Equipamentos para Operação da Mina ............................................................................................. 193
Tabela 47: Plano de fogo adotado em minas da Vale ......................................................................................... 194
Tabela 48: Consumo anual de explosivos ............................................................................................................ 194
Tabela 49: Consumo anual de Insumos ............................................................................................................... 239
Tabela 50: Inventário preliminar de resíduos da Mina Apolo ............................................................................. 240
Tabela 51: Categorias de Freqüência dos Cenários Acidentais ........................................................................... 261
Tabela 52: Categorias de Magnitude das Conseqüências dos Cenários .............................................................. 261
Tabela 53: Matriz de Classificação e Valoração de Risco .................................................................................... 262
Tabela 54: Níveis de radiação térmica................................................................................................................. 269
Tabela 55: Efeitos dos Níveis de radiação térmica .............................................................................................. 269
Tabela 56: Níveis de sobrepressão ...................................................................................................................... 269
Tabela 57: Relação entre valores de sobrepressão e % de letalidade por picos de sobrepressão, duração infinita
e morte por hemorragia pulmonar ..................................................................................................................... 269
Tabela 58: Dados climáticos ................................................................................................................................ 270
Tabela 59: Propriedades Fisico‐Químicas dos produtos inflamáveis armazenados ............................................ 271
Tabela 60: Dados de entrada ............................................................................................................................... 274
Tabela 61: Resultados das Simulações ................................................................................................................ 275
Tabela 62: Taxa de falha de componente associados à hipótese acidental ........................................................ 277
Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e taxa de vazamento .................................. 278
Tabela 64: Probabilidade de ignição retardada para o intervalo de tempo de um minuto por fontes de ignição
............................................................................................................................................................................. 278
Tabela 65: Limites de Ruídos conforme NBR 10.151 ........................................................................................... 293
Tabela 66: Padrões Nacionais de Qualidade do Ar ‐ Resolução CONAMA nº. 03/90 .......................................... 294
Tabela 67: Estrutura do Índice de Qualidade do Ar ............................................................................................ 295
Tabela 68: Legislação Aplicável ao Empreendimento ......................................................................................... 332
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vii
1 APRESENTAÇÃO
O presente documento corresponde a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental
Mina Apolo acompanhado do seu respectivo Relatório de impacto Ambiental.
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) Mina Apolo foi organizado em cinco volumes,
distribuídos da seguinte forma:
Por sua vez, o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) Projeto Mina Apolo, é
representado exclusivamente pelo Volume 6.
Neste sentido, para a conclusão deste Estudo, coube a Amplo, a análise das
informações repassadas pela Vale e sua utilização, após validação, na composição do
mesmo.
Assim, o documento apresentado a seguir, foi produzido com base nos levantamentos
da ERM que se prestou como fonte de informações para que a Amplo pudesse conduzir
a etapa seguinte da elaboração do EIA/RIMA, passando a ser responsável pelo conteúdo
referente ao estudo que ora se apresenta.
É importante ressaltar que parte do diagnóstico produzido pela ERM foi utilizada para a
composição deste EIA, sendo, por vezes, pontualmente revisado, modificado, adequado,
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1
complementado ou atualizado pela Amplo, que por tal razão, passa a ser responsável
pelo conteúdo do mesmo. Sempre que a Amplo manteve integralmente o texto produzido
pela ERM, o mesmo foi identificado citando a fonte. Figuras e fotografias produzidas
pela ERM e mantidas no estudo, também apresentam a referida citação.
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2
2 DADOS DO EMPREENDIMENTO
VALE
Empreendedor:
CNPJ: 33.592.510/0046-56
Atividade do
Lavra, beneficiamento e carregamento de minério de ferro
Empreendimento
e-mail: ciac-cerrado@uol.com.br
Contatos
Tel/fax: (31) 2526.4186
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3
A região do Gandarela ou Sinclinal do Gandarela apresenta uma vasta ocorrência de
rochas dolomíticas, mármores e minério de ferro que constitui uma província
geológica das mais bem conhecidas do Quadrilátero Ferrífero.
Como registro desse período, existe na região muitas galerias escavadas nas camadas
de quartzito, para exploração de ouro.
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4
A construção do ramal ferroviário Capitão Eduardo Costa Lacerda, operado pela
Estrada de Ferro Vitória-Minas – EFVM, que teve como objetivo a ligação ferroviária da
Rede Ferroviária Federal S.A./RFFSA (atual Ferrovia Centro Atlântica, em Santa Luzia
com o ramal de Nova Era – Fábrica) contribui para viabilizar a implantação de um
empreendimento minerário de grande porte na região do Gandarela.
Do ponto de vista do empreendedor, o Projeto Mina Apolo tem sido estudado como
prioridade devido à importância desta jazida para produção de minério de ferro do tipo
sinter feed. Com a redução da granulometria natural dos minérios das minas que
compõem o sistema minerador da empresa na região Sudeste (Sistema Sul - Vale),
tornou-se prioritário o desenvolvimento de projetos que apresentem potencial para
produção de minérios granulados ou sinter feed. Neste seleto grupo de depósitos
minerais, tem destaque a jazida Apolo, a qual tem um potencial para produção de sinter
feed no ritmo superior a 11 Mtpa.
A Vale considera a produção da Mina Apolo como uma substituição aos minérios
provenientes de minas em fase de exaustão, como Gongo Soco, Cauê e Córrego do Meio.
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5
Figura 1: Localização da Reserva Mineral da Mina Apolo no Sistema Sul da Vale.
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6
Em geral, o mercado internacional de minério de ferro é altamente competitivo,
contando com a participação de vários grandes produtores. Os principais fatores que
afetam a concorrência são o preço, a qualidade, os tipos de produtos oferecidos, a
confiabilidade e os custos de transporte. Nos últimos anos, o mercado asiático
(principalmente China, Japão e Coréia do Sul), além do mercado europeu, foram os
principais mercados do minério de ferro da Vale.
No mercado asiático a Vale é capaz de manter-se por duas principais razões: a primeira
delas se deve ao fato de que os produtores de aço normalmente procuram pelos tipos
(ou blendagens) de minério de ferro que podem originar o produto final pretendido de
maneira mais eficiente e econômica; a segunda, justificada pelos níveis baixos de
impurezas e de outras propriedades danosas à qualidade do aço contidos no minério de
ferro da Vale, o que geralmente proporciona custos de processamento mais baixos.
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7
Figura 2: Localização do Empreendimento – Mina Apolo
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8
Várias são as vias rodoviárias existentes que permitem o acesso ao local do Projeto
Mina Apolo. Tal situação decorre da existência de outras minas, de outras atividades
industrias (silvicultura de eucalipto) na região, da localização de pequenos povoados,
pela ligação necessária entre núcleos urbanos e o escoamento da produção primária,
além de madeira e carvão da citada fonte.
Outro acesso ao local do projeto e que deverá ser igualmente útil é a estrada que parte
de Caeté e passa pela localidade de Morro Vermelho. Neste caso, a distância até o
empreendimento será de 25 km e deve ser a principal via de ligação para o transporte
de funcionários ligados à obra.
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9
625000 640000 655000 670000
Sabará Caeté MT BA
DF
7800000
7800000
GO
Carvalho de Brito
MG
ES
26 Km MS
50 Km Barão de Cocais
Morro Vermelho SP
Barra Feliz PR
RJ
Raposos Santa Bárbara
Nova Lima 25 Km
70 Km
Brumal
40 Km
7785000
7785000
Legenda
Conceição do Rio Acima Catas Altas
Sedes de Municipais
Rio Acima
28 Km Rodovias Associadas
ao Empreendimento
7770000
Santa Rita Durão
Acuruí
Unidades de Apoio
9 Apoio Operacional: oficina industrial, oficinas de manutenção de veículos,
lubrificação e lavagem de veículos pesados, armazém (almoxarifado), laboratório,
estocagem e abastecimento de combustíveis, depósito de explosivos, estruturas
de controle e proteção ambiental.
9 Apoio Administrativo: escritórios, portarias, restaurante, refeitório,
vestiário/sanitários, ambulatório médico, brigada de incêndio, serviços gerais e
terceirizados, centro de treinamento e estruturas de controle e proteção
ambiental.
Sistema de Fornecimento de Energia Elétrica
______________________________________________________________________________________
11
O reservatório da Barragem da Prata por sua vez será composto por água nova,
proveniente do Ribeirão da Prata, e água recuperada, proveniente do processo de
sedimentação do rejeito da usina lançado na barragem.
A água recuperada do processo da usina compreende a água do overflow dos
espessadores, o retorno de água de resfriamento dos equipamentos e selagem das
bombas de vácuo.
Na Barragem da Prata haverá um sistema de captação direcionado à um reservatório,
de onde a água será disponibilizada por meio de uma rede de distribuição para a usina
de beneficiamento e demais instalações industriais e de apoio.
Sistema de Ar Comprimido
O escopo do Projeto Mina Apolo contemplado neste EIA prevê a implantação de uma
infra-estrutura que irá abranger desde as operações de extração do minério de ferro, até
o carregamento dos produtos finais na Pêra Ferroviária, conforme ilustrado no Plano
Diretor do empreendimento da Figura 4.
Cabe destacar que o projeto Mina Apolo está vinculado à implantação das seguintes
unidades que serão objeto de licenciamentos ambientais específicos:
Ramal Ferroviário para transporte dos produtos finais da Mina Apolo, o qual será
conectado à Estrada de Ferro Vitória-Minas – EFVM - com destino ao Porto de
Tubarão;
Linha de Transmissão de energia elétrica, a partir de uma subestação denominada
SE Taquaril, com capacidade de 230 kV;
______________________________________________________________________________________
12
Figura 4: Plano Diretor
A produção na Mina Apolo no primeiro ano será de 8,5 Mtpa e atingirá, de forma
escalonada, 24 Mtpa nos anos subseqüentes. A produção de ROM licenciada será da
ordem de 34 Mtpa e esta produção será mantida até o ano de 2027.
A metodologia de lavra a ser adotada será a convencional: a céu aberto por meio de
bancadas. Esta escolha foi baseada nas características geológicas e físicas dos minérios
e estéreis, nas características geométricas da jazida e na movimentação anual
requerida.
Manter patamar de produção de 160 Mtpa das minas localizadas na região Sudeste
do país (Sistema Sul - Vale) e absorver a produção de outras minas nesta região do
Sinclinal Gandarela que estão em processo de exaustão;
Benefícios da economia de escala (ser competitivo);
O máximo aproveitamento do recurso natural (ser sustentável);
Uma rentabilidade compatível com os níveis de investimentos requeridos;
O fortalecimento da posição estratégica do Brasil e da Vale no mercado mundial de
minério de ferro.
Item Especificação
______________________________________________________________________________________
14
Formulário de Caracterização do Empreendimento Integrado – FCEI´s de referência nº
R076555/2008.
Atividade Classificação
A jazida de minério de ferro está inserida nas concessões minerárias listadas na Tabela
3 e localizadas conforme ilustração constante na Figura 5. Cumpre ressaltar que, os
direitos minerários pertenciam a terceiros, assim como a propriedade superficiária.
Dentre as áreas, integrantes da Mina Apolo aquelas referidas nos processos DNPM nº
832.610/1983 e 830.134/1984 estão em licenciamento ambiental no COPAM. As áreas
são detentoras de uma Licença Prévia- LP, nº. 153, processo COPAM nº
1391/2002/001/2002, emitida em 26 de agosto de 2004, estando em processo de
Licença de Instalação – Processo COPAM n. 01391/2002/002/2008.
Este processo de licenciamento vem sendo tratado à parte no COPAM e deverá ser
incorporado ao processo da Mina Apolo oportunamente. No entanto, todos os estudos e
avaliações apresentados neste EIA contemplam a área referida na Licença Prévia No.
153.
______________________________________________________________________________________
15
Figura 5: Títulos Minerários da Jazida Mina Apolo
________________________________________________________________________________________________________________________________16
3 ESTUDO DE ALTERNATIVAS
Alternativas Locacionais;
Alternativas Tecnológicas;
Alternativas Logísticas.
Por “rigidez locacional” entende-se que a região de ocorrência do bem mineral determina
por si só, a localização de parcela importante das demais instalações. Isto definiu o
arranjo das instalações de beneficiamento e unidades de apoio em local mais próximo à
cava, sem, no entanto deixar de se estudar diversas configurações/arranjos para estas
estruturas, bem como considerações sobre as restrições socioambientais.
______________________________________________________________________________________
17
Os trabalhos apontaram que os principais fatores que inviabilizaram a implantação de
várias alternativas estudadas foram:
O estudo inicial abrangeu vales localizados a uma distância entre 4,0 a 10,0 km das
minas de interesse. Numa fase posterior de estudo foram avaliados vales que se
localizavam a uma distância superior a 10,0 km das minas. Entre as alternativas
estudas, foram consideradas como possíveis locais para a implantação de barragens de
rejeito e captação de água para a Mina Apolo as alternativas apresentadas na Tabela 4.
Alternativas Local
______________________________________________________________________________________
18
Figura 6: Estudo das Alternativas
Caeté Locacionais para a Barragem
de Rejeito e Captação de
Água para o Projeto Mina
Apolo
Sabará
Caeté
Morro Vermelho
Alternativa 10
Alternativa 11
Raposos
Alternativa 6
Alternativa 7
André do Mato Dentro
Alternativa 15
Alternativa 2
Alternativa 3 Alternativa 17
Alternativa 16
Alternativa 4
Santa Bárbara
Alternativa 23 Legenda
Vila
Rio Acima
Povoados
Cava
Barragem de Rejeitos Selecionada
Alternativas de Instalação
de Barragem de Rejeitos
0 1 2 4
Km Município
Tabela 5: Vazões de referência para os reservatórios de rejeito
Alternativas Estudadas AD (km2) QMLT (m3/h) 30% QMLT (m3/h) Q7,10 (m3/h) 70% Q7,10 (m3/h)
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
20
Tabela 6: Descrição das Alternativas de Barramentos – Mina Apolo
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
21
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
22
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)
Distância da usina: 1,9 km Não se encontra em área de formação Apresenta interferência com os
Ribeirão da ferrífera; reservatórios das alternativas 1,2 e 3;
4
Prata
Não apresentam pontos de outorgas de Encontra-se parcialmente em área de
Desnível para captação de águas superficiais e reserva legal;
Bombeamento: Gravidade subterrâneas;
(0,00 m) Encontra-se em Área de Preservação
Encontra-se parcialmente em área de Ambiental (APA SUL);
propriedade da Vale;
Encontra-se parcialmente em área de
Encontra-se parcialmente no mesmo terceiros (não há cadastramento).
município do projeto da usina (Caeté).
Esta alternativa faz limite também com
Rio Acima.
Vol. Disponível: 400,28 Mm3 Área bastante desmatada; A cidade de Raposos encontra-se à
jusante (≅15,0 km);
Ribeirão da Não apresenta indícios de ruínas de
5 fazendas e minas antigas em seu Apresenta interferência com os
Prata Alt. Máxima: 200,00 m
interior; reservatórios das alternativas 3 e 4;
Distância da usina: 2,9 km
Não se encontra em área de direito Encontra-se parcialmente em área de
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
23
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
24
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)
Área de eucalipto;
A cidade de Raposos encontra-se à
Não apresenta indícios de ruínas de jusante (≅ 11,5 km);
fazendas e minas antigas em seu
Vol. Disponível: 75,57 Mm3 interior; Apresenta interferência com a Faz.
Olhos d’Água;
Alt. Máxima: 120,00 m Estrada não pavimentada (uso local);
Apresenta pequena interferência com o
Córrego Distância da usina: 7,3 km Não se encontra em área de formação
7 traçado da estrada de ferro que atenderá
Olhos d’Água ferrífera; a usina;
Desnível para
Bombeamento: Gravidade Encontra-se no mesmo município do Encontra-se parcialmente em área de
(160,00 m) projeto da usina (Caeté); direito minerário da Vale;
Não apresenta pontos de outorgas de Apresenta interferência com a
captação de águas superficiais e alternativa 6.
subterrâneas.
Vol. Disponível: 85,23 Mm3 Área bastante desmatada, com presença Localiza-se à montante de Morro
de eucalipto; Vermelho (≅1,5 km);
Alt. Máxima: 120,00 m
Córrego Não apresenta pontos de outorga de Existem dois pontos de outorga de
9 Santo Distância da usina: 9,3 km captação de águas subterrâneas; captação de águas superficiais;
Antônio
Desnível para Não se encontra em área de direito Há indício de presença de ruínas antigas
Bombeamento: Gravidade minerário; da Fazenda Luciano e presença de mina
(70,00 m) no local;
Não se encontra em área de formação
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
25
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)
Vol. Disponível: 171,78 Não há indícios de ruínas de fazendas e Caeté localiza-se à jusante (≅6,6 km);
Ribeirão Mm3 minas antigas no interior do seu
11 Presença de mata;
Juca Vieira reservatório;
Alt. Máxima: 160,00 m
Não apresentam pontos de outorgas de Encontra-se parcialmente em Área de
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
26
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)
Distância da usina: 10,1 km captação de águas superficiais; Preservação Ambiental (APA SUL);
Desnível para Não encontra-se em área de direito Nas proximidades do aterro da barragem
Bombeamento: 20 m minerário; é indicada, em mapa, a presença de
duas minas de ouro;
Não se encontra em área de formação
ferrífera; Interferência com a fazenda Paula
cantaliano;
Estrada não pavimentada (uso local);
Apresenta interferência com a
Região pouco povoada; alternativa 10;
Encontra-se no mesmo município do Existe um ponto de outorga de captação
projeto da usina (Caeté). de águas subterrâneas à jusante do
reservatório;
Apresenta interferência com o traçado
da ferrovia da usina.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
27
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
28
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
29
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
30
Desfavoráveis / Interferências
Opção Local Características Favoráveis
(Avaliação Preliminar)
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
31
Considerando que a demanda hídrica para o projeto é da ordem se 1.800 m3/h de água
nova, pode-se observar, conforme apresentado nas Tabela 5 e 6, que apenas as
alternativas localizadas no Ribeirão da Prata apresentaram capacidade volumétrica e
disponibilidade hídrica para atender o empreendimento com a implantação de apenas
uma barragem.
O Ribeirão da Prata está encaixado em um vale aberto e estreito na parte inferior que se
prolonga do talvegue até a meia encosta e, aberto nas áreas de meia encosta até o
divisor de águas. Trata-se de um vale extenso cuja capacidade de armazenamento pode
atingir a ordem de 1x109 m3 de rejeitos.
Tendo em vista a produção mineral estimada, este vale torna-se estratégico, uma vez
que ele sozinho apresenta as condições necessárias para acomodar todo o rejeito a ser
gerado durante a extração e beneficiamento do minério a ser produzido no âmbito do
Projeto Mina Apolo. Esse vale encontra-se localizado a oeste da Mina Apolo.
Na região de influência desse vale, encontra-se a antiga Fazenda Maquiné, cuja sede
está com aproximadamente 150 anos, e diversas antigas minas de ouro. Próximo a esta
fazenda foi observada a presença das ruínas de uma antiga siderurgia, com sede e vila
dos operários. Segundo informações do proprietário (Sizino Pontes de Paula Lima), essa
siderurgia foi a primeira a ser instalada na região. Há ainda relatos da existência de
ruínas de uma fazenda nas proximidades do local previsto para a implantação da Usina
de Beneficiamento, sendo que as informações obtidas nos mapas do projeto
USGS/DNPM, indicam tratar-se da Fazenda Frutoso.
______________________________________________________________________________________
32
Figura 7: Localização do Vale do Ribeirão da Prata com relação à localização do Projeto Mina Apolo
______________________________________________________________________________________
33
Quanto ao aspecto hidrogeológico, o vale encontra-se inserido, principalmente, no
aqüífero Nova Lima, o qual apresenta baixíssimos valores de condutividade hidráulica e
armazenamento, com circulação de água ocorrendo no interior das fraturas.
______________________________________________________________________________________
34
Tabela 7: Descrição de Locações das Alternativas Estudadas
CENÁRIO A
Para este cenário foram analisadas as alternativas listadas a seguir:
Alternativa 1 – Estrutura convencional para a disposição de lama, com crista na El.
994,0 m;
Alternativa 2 – Empilhamento Drenado para a disposição de rejeito arenoso, com
crista na El. 1.101,0 m;
______________________________________________________________________________________
35
Alternativa 3 – Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a
usina, com crista na El. 1.213,0 m.
CENÁRIO B
Para este cenário foram consideradas as alternativas listadas a seguir:
Alternativa 1 – Estrutura convencional para a disposição de lama e rejeito arenoso,
com crista na El. 1.003,0 m;
Alternativa 3 – Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a
usina, com crista na El. 1.213,0 m.
Através desse cenário, a Alternativa 1 garantirá a disposição dos rejeitos (arenoso e
lama) para o período de 20 anos, entretanto esta alternativa interferirá com a linha
de transmissão.
CENÁRIO C
Para este cenário, foram consideradas as alternativas listadas a seguir:
Alternativa 2 – Estrutura convencional para a disposição de lama e rejeito arenoso,
com crista na El. 1.159,0 m;
Alternativa 3 – Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a
usina, com crista na El. 1.213,0 m.
CENÁRIO D
Para este cenário considerou-se as alternativas listadas a seguir:
Alternativa 4 - Estrutura convencional para a disposição de lama e rejeito arenoso,
com crista na El. 1.319,0 m;
Alternativa 2 - Estrutura convencional para a disposição de lama e rejeito arenoso,
com crista na El. 1.123,0 m;
Alternativa 6 - Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a usina,
com crista na El. 922,0 m;
CENÁRIO E
Para este cenário as alternativas consideradas encontram-se listadas a seguir:
Alternativa 5 – Estrutura convencional para a disposição de lama, com crista na El.
983,0 m;
Alternativa 2 – Empilhamento drenado para a disposição de rejeito arenoso, com
crista na El. 1.101,0 m;
Alternativa 3 – Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a
usina, com crista na El. 1.213,0 m.
CENÁRIO F
Para este cenário considerou-se as alternativas listadas a seguir:
Alternativa 5 – Estrutura convencional para a disposição de lama e rejeito arenoso,
com crista na El. 991,0 m;
Alternativa 3 – Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a
usina, com crista na El. 1.213,0 m.
______________________________________________________________________________________
36
CENÁRIO G
Para este cenário, foram analisadas as alternativas listadas a seguir:
Alternativa 7 – Estrutura convencional para a disposição de lama e rejeito arenoso,
com crista na El. 1.293,0 m;
Alternativa 6 – Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a
usina, com crista na El. 922,0 m.
CENÁRIO H
Para este cenário, analisaram-se as alternativas listadas a seguir:
Alternativa 5 – Estrutura convencional para a disposição de lama e rejeito arenoso,
com crista na El. 991,0 m;
Alternativa 8 – Estrutura convencional para fornecimento de água nova para a
usina, com crista na El. 881,0 m.
Da Tabela 8 até a Tabela 15 estão sintetizadas as principais características das
alternativas adotadas em cada cenário, consolidando informações quanto à elevação,
comprimento da crista, altura máxima, tipo de material a ser disposto, bem como as
vantagens e limitações observadas neste cenário.
______________________________________________________________________________________
37
Tabela 8: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário A
Características Gerais
Alternativas a Tipo de Limitações
Cenário serem Material a ser Elevação Altura Comprimen Volume Requerido Volume Disponível Vantagens
implantadas Disposto da Crista Máxima to da Crista para o Reservatório do Reservatório (Avaliação Preliminar)
(m) (m) (m) (Mm3) (Mm3)
Notas: (1) O volume do reservatório foi calculado considerando uma borda livre de 2,0 metros;
(2) O volume necessário do reservatório foi calculado considerando os volumes de rejeitos gerados, água (30% da QMLT) para usina, descargas da usina e carreamento de finos;
(3) As características gerais das alternativas (elevação, altura máxima, comprimento da crista, volume do reservatório) referem-se à elevação final da crista;
(4) Todas as geometrias das alternativas avaliadas possuem taludes com 1V:2H, crista com 8,0 m, bermas com 4,0 m e desnível de 5,0 m.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
38
Tabela 9: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário B
Características Gerais
Notas: (1) O volume do reservatório foi calculado considerando uma borda livre de 2,0 metros;
(2) O volume necessário do reservatório foi calculado considerando os volumes de rejeitos gerados, água (30% da QMLT) para usina, descargas da usina e carreamento de finos;
(3) As características gerais das alternativas (elevação, altura máxima, comprimento da crista, volume do reservatório) referem-se à elevação final da crista;
(4) Todas as geometrias das alternativas avaliadas possuem taludes com 1V:2H, crista com 8,0m, bermas com 4,0 m e desnível de 5,0 m.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
39
Tabela 10: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário C
Características Gerais
Alternativas a Volume Volume Limitações
Tipo de Material a Altura Compriment
Cenário serem Elevação da Requerido para Disponível do Vantagens
ser Disposto Máxima o da Crista (Avaliação Preliminar)
implantadas Crista (m) o Reservatório Reservatório
(m) (m)
(Mm3) (Mm3)
Notas: (1) O volume do reservatório foi calculado considerando uma borda livre de 2,0 metros;
(2) O volume necessário do reservatório foi calculado considerando os volumes de rejeitos gerados, água (30% da QMLT) para usina, descargas da usina e carreamento de finos;
(3) As características gerais das alternativas (elevação, altura máxima, comprimento da crista, volume do reservatório) referem-se à elevação final da crista;
(4) Todas as geometrias das alternativas avaliadas possuem taludes com 1V:2H, crista com 8,0 m, bermas com 4,0 m e desnível de 5,0 m.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
40
Tabela 11: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário D
Características Gerais
Tipo de Limitações
Alternativas a serem
Cenário Material a ser Vantagens
implantadas Volume Requerido Volume Disponível
Disposto Elevação da Altura Máxima Comprimento (Avaliação Preliminar)
para o Reservatório do Reservatório
Crista (m) (m) da Crista (m)
(Mm3) (Mm )
3
Notas: (1) O volume do reservatório foi calculado considerando uma borda livre de 2,0 metros;
(2) O volume necessário do reservatório foi calculado considerando os volumes de rejeitos gerados, água (30% da QMLT) para usina, descargas da usina e carreamento de finos;
(3) As características gerais das alternativas (elevação, altura máxima, comprimento da crista, volume do reservatório) referem-se à elevação final da crista;
(4) Todas as geometrias das alternativas avaliadas possuem taludes com 1V:2H, crista com 8,0 m, bermas com 4,0 m e desnível de 5,0 m.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
41
Tabela 12: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário E
Características Gerais
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
42
Tabela 13: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário F
Características Gerais
Notas: (1) O volume do reservatório foi calculado considerando uma borda livre de 2,0 metros;
(2) O volume necessário do reservatório foi calculado considerando os volumes de rejeitos gerados, água (30% da QMLT) para usina, descargas da usina e carreamento de finos;
(3) As características gerais das alternativas (elevação, altura máxima, comprimento da crista, volume do reservatório) referem-se à elevação final da crista;
(4) Todas as geometrias das alternativas avaliadas possuem taludes com 1V:2H, crista com 8,0 m, bermas com 4,0 m e desnível de 5,0 m.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
43
Tabela 14: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário G
Características Gerais
Alternativas a Tipo de Limitações
Cenário serem Material a ser Volume Requerido Volume Disponível Vantagens
Elevação da Altura Comprimento da (Avaliação Preliminar)
implantadas Disposto para o Reservatório do Reservatório
Crista (m) Máxima (m) Crista (m)
(Mm3) (Mm3)
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
44
Tabela 15: Informações das Alternativas Propostas para o Cenário H
Características Gerais
Alternativas a Tipo de Volume Requerido Volume Limitações
Cenário serem Material a Elevação da Altura Comprimento para o Disponível do Vantagens
implantadas ser Disposto (Avaliação Preliminar)
Crista (m) Máxima (m) da Crista (m) Reservatório Reservatório
(Mm3) (Mm3)
Notas: (1) O volume do reservatório foi calculado considerando uma borda livre de 2,0 metros;
(2) O volume necessário do reservatório foi calculado considerando os volumes de rejeitos gerados, água (30% da QMLT) para usina, descargas da usina e carreamento de finos;
(3) As características gerais das alternativas (elevação, altura máxima, comprimento da crista, volume do reservatório) referem-se à elevação final da crista;
(4) Todas as geometrias das alternativas avaliadas possuem taludes com 1V:2H, crista com 8,0 m, bermas com 4,0 m e desnível de 5,0 m.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
45
3.1.2 A ALTERNATIVA SELECIONADA
A partir das informações listadas anteriormente e de reuniões realizadas entre as
equipes da Vale e da empresa Pimenta de Ávila Consultoria, concluiu-se que os
cenários considerados mais atraentes para disposição dos rejeitos da Mina Apolo são:
Ressalta-se que a Vale, ao longo dos anos, vem estudando, sempre que possível, a
possibilidade de dispor o estéril no interior da cava. Como exemplo, a atual disposição
de estéril na mina do Cauê localizada na cidade mineira de Itabira. Assim, descartada
tal possibilidade, procedeu a análise locacional das pilhas, conforme apresentado na
seqüência.
______________________________________________________________________________________
46
mineração, num domínio onde estes devem ser cada vez mais condensados, de forma a
garantir a menor interferência possível nos atributos que posicionam a região como
áreas de reconhecida importância em termos ambientais.
Os estudos locacionais também foram norteados pela avaliação dos seguintes aspectos:
Cada arranjo possui sua característica particular conforme descrito a seguir, onde são
feitas algumas considerações quanto às peculiaridades dos locais de implantação que
auxiliaram a Vale na seleção da melhor alternativa.
______________________________________________________________________________________
47
Figura 8: Alternativas de arranjos para o sistema de disposição de estéril da Mina Apolo.
PDE A – Representada por uma pilha com capacidade de 72,3 Mm³, situada a oeste da
futura cava sobre os litotipos do Grupo Nova Lima. Dos 166 ha que a PDE ocupará,
aproximadamente 117 ha são de vegetação de Floresta Estacional Semidecidual e 49 ha
são de campo rupestre. Para a implantação da pilha será necessária a construção de
dois diques de contenção de sedimentos. A PDE cobrirá duas quedas de água e quatro
surgências, sendo duas de menor expressão. A distância média de transporte (DMT) da
pilha em relação a cava da mina é inferior a 2,0 km.
______________________________________________________________________________________
48
foi constatada a existência de três pontos de baixa vazão na área de implantação, onde
a maior vazão encontrada foi da ordem de 0,24 m³/h. Dois diques serão necessários
para conter os sedimentos provenientes da implantação da pilha. A DMT da pilha em
relação a cava da mina é inferior a 3,0 km.
PDE C – Pilha de estéril localizada na porção sudeste da futura cava da Mina Apolo,
com capacidade aproximada de disposição de estéril de 283 Mm³. Estaria implantada
sobre os dolomitos da formação Gandarela e corpo de minério (itabirito). Cobriria uma
área de 288,5 ha, dos quais apenas 0,5 ha são de campo rupestre (vegetação rasteira e
de pequeno porte) e 288 ha são de Floresta Estacional Semidecidual. Devido à
dimensão da pilha, iria cobrir uma grande extensão de drenagens naturais e sete
nascentes, sendo necessária a implantação de dois diques para conter os sedimentos. A
distância média de transporte da pilha em relação a cava da mina será
aproximadamente de 3,5 km.
PDE D – Pilha de estéril com capacidade de aproximadamente 244 Mm³ que estaria
localizada na porção nordeste da futura cava sobre os dolomitos da formação Gandarela
e corpo de minério (itabirito). A área total de desmatamento seria de 266 ha, dos quais
235 ha seriam em Floresta Estacional Semidecidual e apenas 31 ha de campo rupestre
(vegetação de pequeno porte). Para a região onde se localizaria a pilha em questão não
foram identificadas surgência no inventário. A DMT da pilha em relação a cava da Mina
seria superior a 4,0 km.
PDE E – PDE localizada a noroeste da futura cava da Mina Apolo sobre os litotipos do
Grupo Nova Lima, com capacidade de aproximadamente 133 Mm³. A área de desmate
necessária para a implantação da pilha é de 156 ha de área total, dos quais 71 ha são
vegetação de campo rupestre (vegetação de pequeno porte) e 85 ha de Floresta
Estacional Semidecidual (vegetação de grande/médio porte). Para a sua implantação,
além da necessidade de pelo menos três diques de contenção de sedimentos, seria
necessária a construção de um canal para desviar a água proveniente da Cachoeira do
Trovão, para a barragem de rejeitos. Esta intervenção resultaria na construção de um
canal com aproximadamente 2,5 km de extensão passando ao sul da pilha, ou com
aproximadamente 3 km de extensão se fosse posicionado ao norte da pilha, para a
barragem Olhos D’Água, que já foi descartada pelo impacto causado, conforme avaliado
anteriormente. Além da grande extensão dos canais, os mesmos deveriam ser
dimensionados para escoar as águas provenientes de uma bacia de contribuição com
aproximadamente 350 ha. Outra interferência seria a ferrovia locada entre a pilha e a
cava. Caso fosse adotado este arranjo, o acesso a PDE deveria ser realizado sob ou
sobre a ferrovia. A distância média de transporte da pilha em relação a cava da Mina
seria superior a 5,5 km.
PDE F – Pilha de estéril localizada na borda leste da futura cava Apolo sobre os
dolomitos da formação Gandarela e corpo de minério (itabirito), com capacidade
aproximada de disposição de estéril de 20 Mm³. Cobriria uma área de 43 ha, dos quais
25 ha são de campo rupestre (vegetação rasteira e de pequeno porte) e 18 ha são de
Floresta Estacional Semidecidual. Para a implantação da pilha seria necessária a
implantação de um dique de contenção de sedimentos. Na área de implantação não
foram cadastrados pontos de surgência. A DMT da pilha em relação a cava da mina
seria aproximadamente de 2,8 km.
______________________________________________________________________________________
49
Após a apreciação das alternativas, juntamente com o corpo técnico da Vale, foram
selecionadas as PDE’s A e B para o detalhamento do projeto conceitual/básico. Estas
foram escolhidas, principalmente, em função dos menores impactos causados ao meio
ambiente (menor necessidade de área de desmate em Floresta Estacional Semidecidual
e utilização de área já impactada) e aspectos econômicos, atendendo a necessidade de
disposição requerida pela Vale, que é de 280 Mm³, sem comprometer a estabilidade.
Apresentam, ainda, a melhor relação volume de armazenamento de estéril por área
ocupada, quando comparadas com as demais alternativas.
______________________________________________________________________________________
50
Estruturas Características Vantagens Desvantagens
Localização: nordeste da cava sobre
os dolomitos da formação Supressão
Gandarela e corpo de minério significativa em
(itabirito); Maior capacidade de Floresta Estacional
armazenamento de estéril; Semidecidual;
Capacidade: 244 Mm³;
Menor impacto em cursos Construção de maior
Pilha D Área: 266 ha sendo 235 ha Floresta d’água e nascentes; extensão de acessos;
Estacional Semidecidual e 31ha
Campo Rupestre; Interferência Posicionada em região de Locada sobre reserva
hídrica: não foram identificadas relevo mais favorável. de minério;
surgências; Elevada DMT.
DMT: 4,0km.
Localização: noroeste da cava sobre
os litotipos do Grupo Nova Lima; Interferência com a
drenagem da
Capacidade:133 Mm³; cachoeira do Trovão;
Área: 156 ha sendo 85 ha Floresta Necessidade de
Estacional Semidecidual, 71ha Aproximadamente 50% da
implantação com de
Campo Rupestre; área está sobre área de
um canal de desvio
Interferência hídrica: água campo rupestre;
de grandes
proveniente da Cachoeira do Boa capacidade de dimensões;
Pilha E Trovão; armazenamento;
Interferência
Necessário três diques e um canal Caminhamento de parte operacional com a
para desviar a água da Cachoeira da drenagem superficial ferrovia de grande
do Trovão, para a barragem de da pilha para a barragem relevância;
rejeitos e para escoar as águas de rejeitos.
Necessidade de
provenientes de uma bacia de tratamento da
contribuição; fundação da pilha;
Interferência com a ferrovia;DMT: Elevado DMT
5,5km.
Localização: leste da cava sobre os
dolomitos da formação Gandarela e Reduzida DMT; Locada sobre reserva
corpo de minério (itabirito); de minério;
Supressão em pequena
Capacidade 20 Mm³; área de Floresta Pequena capacidade
Área: 43 ha sendo 25 ha Campo Estacional Semidecidual de armazenamento
Rupestre, 18 ha Floresta mas com vegetação de de estéril;
Pilha F
Estacional Semidecidual; grande porte. Baixa relação
Necessário um dique; Reduzida DMT volume
armazenamento
Interferência hídrica: não foram Não há interferência estéril por área
identificadas surgências; hídrica impactada.
DMT:2,8km.
A implantação destas estruturas demanda áreas extensas para a sua localização que
devem ser preferencialmente próximas às frentes de lavra e em cota inferior a estas,
atendendo técnico e economicamente a atividade mineraria, respeitando os aspectos
legais vigentes.
______________________________________________________________________________________
51
Proximidade de municípios e comunidades, como Caeté, Raposos, Morro Vermelho,
André do Mato Dentro e Cruz dos Peixotos;
Proximidade da cava;
Proximidade com a malha ferroviária (EFVM);
Disponibilidade de energia elétrica;
Áreas com vegetação em estágio avançado de regeneração e mata nativa;
Interferência em cursos d´água
Interferências com ruínas, antigas minas de ouro e cavidades;
Geomorfologia da área (relevo, presença de solo mole, etc)
ALTERNATIVA USB 1
No entanto, o principal motivo que inviabilizou a implantação da usina neste local foi a
restrição ambiental indicada pela própria equipe técnica da Vale responsável pela
avaliação da viabilidade ambiental do empreendimento.
A locação da Usina dentro do sinclinal do Gandarela, ocupando uma área com cerca de
130ha cujo, aproximadamente à porção do município de Santa Bárbara, como
demonstrado na Figura 9, implica em ampliação da pressão sobre importantes áreas de
remanescentes florestais, em estágio avançado de regeneração, além dos aspectos de
natureza hídrica e hidrogeológica, dado que a face interna desta feição é aquela que
recebe os principais aportes de água para alimentação do rio Conceição. Do ponto de
vista sócio-ambiental, esta localização está a menos de 1km da vila do André do Mato
Dentro implicando em possibilidade de interferências sobre estas comunidades.
______________________________________________________________________________________
52
PDE
Cava
Figura 9: Posição da Usina Proposta pela Alternativa USB.1 e sua Distância em Relação à Lavra.
ALTERNATIVA USB. 2
Neste caso, esta alternativa se avizinha a ambientes de fazenda onde são observadas
áreas de pastagens plantadas, bem como grandes espaços ocupados por eucalipto,
plantado para suprir a demanda de carvão vegetal das usinas da região num passado
recente. Atualmente, as áreas ocupadas pelo eucalipto mostram o adensamento de um
sub-bosque de floresta estacional semidecidual, configurando-se uma área de qualidade
ambiental em processo de recuperação. Na região foram observadas ações de
exploração madeireira sobre plantios de eucalipto, onde a remoção da vegetação se dava
por completo e de forma indistinta.
______________________________________________________________________________________
53
Apesar da presença de uma matriz ambiental mais adequada para assimilar uma
estrutura edificada de grande porte, avaliações complementares chegaram a conclusão
da necessidade de ajustes no arranjo espacial da usina, que ocupa uma área de
aproximadamente 110ha, de forma que este se torne ambientalmente mais adequado e,
ao mesmo tempo, favorecesse a configuração de um sítio ocupado dotado de maior
estabilidade geotécnica. Desta maneira, estaria sendo viabilizada a redução dos riscos
de escape de sedimentos, ampliada a garantia de sucessos das ações de estabilização
estruturantes ou pautadas apenas em fitoestabilização.
PDE
Cava
Figura 10: Usina Projetada para ser Implantada em Área Externa ao Sinclinal do Gandarela
ALTERNATIVA USB.3
Do ponto de vista técnico e econômico não é a melhor opção, por também apresentar,
assim como a alternativa 2, maior distância da cava e, sua posição acima
topograficamente em relação à cava, não favorece o processo de alimentação da usina,
______________________________________________________________________________________
54
implicando no transporte do ROM em aclive e consequentemente maior custo
operacional.
PDE
Cava
O Projeto Mina Apolo foi estudado pela Vale devido à importância da jazida em questão
para a produção de minério de ferro tipo sinter feed. Para tal, serão adotados os
métodos convencionais de lavra e beneficiamento de minério de ferro.
3.2.1 LAVRA
A opção de lavra avaliada foi a de céu aberto por meio de bancadas. Esta escolha
baseou-se nos seguintes critérios:
______________________________________________________________________________________
55
Características geológicas e físicas dos minérios e estéreis;
Características geométricas da jazida;
Movimentação anual requerida;
Operação racional e econômica da mina.
3.2.2 BENEFICIAMENTO
Nos estudos de processo para Mina Apolo, considerando as expectativas de teores
químicos globais e de produção para cada tipo de minério, foram avaliados os circuitos
de processos convencionais de peneiramento a úmido e a seco (umidade natural) por
meio de estudos mineralógicos, testes de bancada, de variabilidade e piloto.
Optou-se pelo peneiramento à úmido uma vez que o minério na rota a seco apresentou
comportamento que inviabilizaram sua adoção:
A disposição a seco é possível quando o rejeito pode ser filtrado e, depois de seco,
transportado por caminhões ou correias transportadoras para posterior lançamento e
espalhamento sob a forma de pilhas.
______________________________________________________________________________________
56
3.2.3.2 Disposição na Forma de Pasta
Neste sistema os rejeitos são espessados, com uso de floculantes, e bombeados com
teores de sólidos elevados para permitir que os mesmos se comportem como uma pasta
de elevada viscosidade.
Neste sistema, os rejeitos, na forma de polpa, são aduzidos por gravidade através de
tubulação até o reservatório, onde os sólidos sedimentam e a água sobrenadante
extravasa para a drenagem natural ou é recuperada e reusada no processo. Na Mina
Apolo, os rejeitos serão armazenados por uma barragem, em vale natural, e a água será
recuperada por uma estação de bombeamento flutuante e utilizada na usina.
Os seguintes fatores favoreceram a opção por este sistema de disposição para a Mina
Apolo:
______________________________________________________________________________________
57
estrutura ferroviária, a Estrada de Ferro Vitória-Minas, por onde se escoa a produção
de minério de ferro de todo o Quadrilátero Ferrífero até o porto no Espírito Santo.
Foram estudadas diversas alternativas de traçado de uma linha férrea a ser implantada
na Mina Apolo, se estendendo até o entroncamento da EFVM, em Gongo Soco. O
traçado escolhido tem início no Km 45+080 do Ramal Capitão Eduardo da Estrada de
Ferro Vitória- Minas – EFVM e perfaz uma extensão total de 12,40 Km, excluindo-se a
pêra ferroviária.
O transporte de insumos para a Mina Apolo será realizado por acessos rodoviários.
Foram estudados todos os acessos através dos municípios mais próximos e não foi
detectada a necessidade de abertura de novos acessos.
Cabe ressaltar que a rota mais utilizada na etapa de instalação para transporte de
máquinas, equipamentos e insumos de maior demanda em escala, será a que liga a
área do projeto à rodovia dos Inconfidentes. Trata-se de uma via devidamente
preparada e já amplamente utilizada para transporte de cargas pesadas conforme se
observou durante os levantamentos de campo.
______________________________________________________________________________________
58
4 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
4.1 INTRODUÇÃO
Esta etapa inclui ainda a obtenção das licenças ambientais para o empreendimento,
atestando sua viabilidade ambiental e estabelecendo, se necessário, condições e
restrições associadas à instalação e operação do empreendimento.
______________________________________________________________________________________
59
comportamento frente às obras, conseqüentemente, propiciando uma avaliação mais
detalhada dos impactos ambientais. Dentre estes estudos, destacam-se:
4.2.1.4 Gerenciamento
Tabela 17: Empresas envolvidas na elaboração de projetos associados ao Projeto Mina Apolo
______________________________________________________________________________________
60
4.2.2 ETAPA DE IMPLANTAÇÃO
A Etapa de Implantação do empreendimento terá início com a obtenção dos
licenciamentos necessários para que se realizem as atividades para construção das
estruturas e infra-estrutura necessária ao futuro empreendimento, que compreendem:
Sistema de drenagem;
Sistema de estabilização de taludes;
Separador de água e óleo – SAO e Estação de tratamento efluente oleosos – ETEO;
Sistema tanque séptico e Estação de Tratamento de Esgotos- ETE;
Depósito Intermediário de Resíduos – DIR, Central de Materiais Descartáveis - CMD
Aterro Sanitário e Galpão de Compostagem;
Barragem de Rejeito e Sistemas de Diques de Contenção de Sedimentos.
Outras ações que são inerentes ao projeto de mineração, mas que não possuem uma
eficácia atrelada à natureza de suas operações também são desenvolvidas durante todo
o ciclo de existência de um empreendimento. No entanto, por tratar-se de um
procedimento onde o controle do aspecto ambiental não é plenamente assegurado, tais
______________________________________________________________________________________
61
ações são adotadas, mas seus efeitos sobre a melhoria das condições ambientais não
são contabilizadas, a priori. Exemplo de tal situação encontra-se associada ás ações de
contenção ou abatimento de material particulado ou nas emissões de gases de
combustão.
Aquisição de propriedades,
Supressão de vegetação,
Terraplanagem,
Obras civis,
Montagens eletromecânicas,
Mobilização e desmobilização de pessoal e equipamentos,
Aquisição de equipamentos, insumos e serviços,
Transporte de equipamentos, insumos e pessoal.
______________________________________________________________________________________
62
Tabela 18: Cronograma Geral de Implantação da Mina Apolo
Ano
Gerenciamento
do Empreendi- 1 2 3
mento
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
Terraplenagem
Obras Civis
Montagem
Eletromecânica
Comissio-
namento
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
63
4.2.2.1 Etapas Preliminares
Para fins de definição do preço a ser pago pela aquisição de terras de terceiros, foi realizada
uma avaliação dos terrenos que serão atingidos, tomando-se como referência o valor de
mercado praticado na região. Essa avaliação levou em conta o cadastro das propriedades,
que contempla as benfeitorias existentes e as culturas temporárias e permanentes.
Tendo como base a avaliação dos valores dos terrenos a serem adquiridos, iniciou-se o
processo de negociação com os proprietários, a fim de estabelecer os contratos de compra e
venda.
___________________________________________________________________________________________
64
625000 630000 635000 640000 645000
MT BA
7795000
DF
GO
Sabará
MG
ES
MS
Caeté Barão de Cocais
SP
RJ
PR
7790000
7790000
Raposos
5
3
Legenda
4 14
7785000
ADA Pilha de Estéril Limite Municipal Escritório das Empreiteiras
9
Nova Lima Barragem de Rejeitos Acessos Pêra Ferroviária
2 7
10
13
11
Rio Acima
1 8
7780000
7780000
Percentual da Área da
Santa Bárbara Área Total da Propriedade Diretamente Afetada
Propriedade Propriedade (ha) ADA (ha) (%)
1 2413,55 384,16 15,92%
2 1128,5 401,99 35,62%
3 1862,43 268,29 14,41%
4 1004,21 199,34 19,85%
5 330,61 187,59 56,74%
6 346,05 196,17 56,69%
7775000
7775000
7 469,98 67,98 14,46%
8 1326,83 57,97 4,37%
9 43,91 23,59 53,72%
10 21,22 21,22 100,00%
Itabirito 11 359,7 14,62 4,06%
12 32,13 11,94 37,16%
13 2516,78 5,62 0,22%
14 114,86 0,3 0,26%
625000 630000 635000 640000 645000
Jackson Campos
Projeção Universal Transversa de Mercator
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 06/07/2009
Edição
17/08/2009
Revisão
4.2.2.1.5 Supressão de Vegetação
Para implantação do Projeto Mina Apolo, será necessário a supressão vegetal conforme
indicado na Tabela 19.
Está sendo prevista a realização de corte, roçada pesada e leve, separação do rendimento
lenhoso e limpeza do terreno.
________________________________________________________________________________________
66
Barragem 671,31
Escritório das Empreiteiras 3,34
Alojamento 17,66
Acessos 30,6
Total 1843,17
________________________________________________________________________________________
67
625.000 630.000 635.000 640.000 645.000
GO BA Sabará
Córre
Belo Horizonte
Caeté
MG ES
Sabará
go Ca
Raposos Barão de Cocais
eté
Nova Lima
Santa Bárbara
RJ
o
Có SP
Catas Altas
mprid
Rio Acima
rre
go Itabirito
Mariana
ão Co
ac
Ouro Preto
1
2
u Barão de Cocais
eite
Có
Ribeir
o Az
2
2
Legenda
rre
Baú
Córrego
13 12 7
go
1
Sa
Córrego do
orro
1 9
1 Hidrografia
nt
1 10
o
Cutão
go M
An
Có
7 Corpo Hídrico
tô
7.790.000
7.790.000
rre
ni
Córre
Có 6
go
rre 12 9
go
S
7 7 Limite Municipal
an
d aC 6 1
6 12 9
ta
ar
ioc 6
Cr
7 Reserva Legal
Raposos a
Caeté
11 ira
uz
5 im
1 ss
Ca
6 11 ari
a AID - Área de Influência Direta
11 1 oM
r re g 1 Có AII - Área de Influência Indireta
Có 7 rre
Có go
rre 5 do
go 9
M ore 12
9 Br Tipo de Uso
Có
ir 8 6 ás
a
rre
9
5 Campo Cerrado, 2
go
6 5
d
6 14 6
as
Ribe
9
C
2
ab
9
aç
irão
14 5 9 Campo Rupestre Herbáceo sobre Canga, 5
7
as
1 5
da P
Ribeir ã 12 7
o Ca m Córreg
bimba 6 8 Campo Rupestre sobre Quartzito, 4
7.785.000
7.785.000
r 6 14 7 o Mato
9 6 Gr oss
ata
31 9 o
6 Campo antrópico, 1
9
Nova Lima 6 14 5
7 7 Campo higrófilo, 3
9
12 5 14 8
6 14 6
Urubu Floresta estacional semidecídua de altitude, 14
Córrego do
14 5
1 14 14 Floresta estacional semidecídua em
12 9
14 6 estágio avançado de regeneração, 6
6
Có
Santa Bárbara
Floresta estacional semidecídua em estágio
d'água rre 12
Córrego Olhos go
5
inicial de regeneração, 7
Ga
indu
d
go 6 9 Lago ou curso d'agua, 10
rre
Cór
Có
Reflorestamento homogêneo com regeneraçao, 11
6 9
7.780.000
7.780.000
4
Solo Exposto, 12
Rio Acima pa 1
Lim 9
e m 2 Área de uso antrópico urbano, 13
arg
goV 9
rre
Có
6
1 1
12
5
9 6 1
Có
l
rre
ita
Córrego do
alm
go
Viana
P
d oV
go
rre
ian
ortesia ário
Córrego C do Vig
Có
a
go
Córre
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
69
Em uma primeira etapa em função da diferença detectada com relação área (ha) de
algumas propriedades, será realizada a retificação dessas áreas bem como serão
regularizadas as demais questões cartoriais dos imóveis como registros,
georreferenciamento, unificações e desmembramentos.
De forma geral para a definição das áreas de Reserva Legal serão utilizados como critérios
para a delimitação: a presença de cobertura vegetal natural que seja representativa das
fitofisionomias que ocorrem na área onde se localizam as propriedades; a proximidade de
áreas voltadas à conservação como, por exemplo: de preservação permanente, reservas
legais vizinhas, unidades de conservação e zonas de amortecimento, além de fragmentos
naturais expressivos.
Para a regularização das áreas que não possuem Reserva Legal serão avaliadas áreas
dentro dos limites das propriedades, caso não haja disponibilidade de áreas com cobertura
vegetal expressiva e representativa das tipologias de ocorrência natural da região, serão
elencadas áreas dentro da mesma bacia de onde se localizam as poligonais dos imóveis.
No caso de relocação de áreas de Reserva Legal, a priori serão consideradas áreas dentro
dos limites das propriedades para a relocação que serão locadas em áreas continuas
representativas das fitofisionomias naturais características da região ou de grande valor
ecológico e que favoreçam as funções ambientais da reserva.
4.2.2.1.9 Terraplenagem
_________________________________________________________________________________________
70
Para execução dos taludes de corte/aterro serão adotadas as seguintes medidas:
_________________________________________________________________________________________
71
A seguir são apresentados os quantitativos de terraplenagem para a subdivisão de áreas
definidas com a finalidade de facilitar o levantamento dos quantitativos pelos dois
processos.
Para execução das obras do Projeto Mina Apolo será previsto ainda a utilização de
materiais de empréstimo com localização e características específicas para aplicação em
barragens e outras obras que requeiram materiais impermeáveis. O volume estimado
considerando 25% de empolamento é da ordem de 2.020.400 m3.
_________________________________________________________________________________________
72
Pátios de Homogeneização e Embarque - Revestimento Primário;
Almoxarifado Externo - Brita Graduada;
Pátio de Equipamentos da Oficina Central - Revestimento em Concreto (Pavi’s);
Demais áreas da Oficina
Estrada de Acesso Britador Primário e Pilha Pulmão - Revestimento primário.
Caeté 20
Grande BH 24
Itabirito 20
Nova Lima 15
Raposos 5
Rio Acima 5
Sabará 5
Santa Bárbara 1
Outras 5
_________________________________________________________________________________________
73
qualificação de auxiliares de obras (construção civil, mecânica e elétrica), carpinteiros,
armadores e operadores de máquinas.
4000
3500
3000
MÃO DE OBRA
2500
2000
1500
1000
500
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
MÊS
Infra-estrutura Obras Civis Montagem Eletromecânica Comissionamento Gerenciamento/Fiscalização
_________________________________________________________________________________________
74
HISTOGRAMA DE MÃO DE OBRA POR CATEGORIA
4500
4000
3500
MÃO DE OBRA
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
MÊS
Da mão-de-obra a ser contratada estima-se que 83% serão operários da construção civil e
da montagem eletromecânica (servente, pedreiro, ajudante, armador, carpinteiro,
encarregado, bombeiro hidráulico, encanador, eletricista, mecânico montador,
maçariqueiro, marteleiro, motorista de veículos leves e pesados, operador de
equipamentos, soldador e outros) e 17% serão técnicos de nível superior (engenheiro civil,
mecânico, eletricista e técnicos de segurança do trabalho, meio ambiente, edificações,
estrada, e outros) e médio e pessoal administrativo.
Quanto ao nível de escolaridade é esperado que 83% do pessoal tenha primeiro grau
completo ou incompleto e 15.2% segundo grau ou curso de formação profissional completo
e 1,8% seja nível superior (Figura 16).
_________________________________________________________________________________________
75
Nível de escolaridade - Implantação
1,8
15,2
Superior
Médio
Fundamental
83
_________________________________________________________________________________________
76
Assim, tomando-se por base as experiências históricas de expansão e de diversificação de
outras economias regionais, se verifica que a grande maioria da mão-de-obra quando
desmobilizada, tradicionalmente, retorna as suas cidades de origem, ou é aproveitada na
instalação de outros empreendimentos na região.
Equipamento Quantidade
Equipamentos principais
Veículo tipo passeio 25
Veículo utilitário, tipo Kombi 20
Caminhão Munck, cap. 12 / 15 t/ Caminhão
50
Caçamba
Carreta comum, cap. 27 t 5
Carreta prancha baixa, cap. 50 t 3
Guindaste telescópico - diversos 23
Guindaste treliçado - diversos 8
Teodolito, tipo Wild T2/ Estação Total 10
Nível ótico, tipo Wild N2 / N3 6
Transformador, cap. 150/500 kVA 10
Empilhadeira cap. 3 t 5
Plataforma articulada 10
Equipamentos auxiliares
Geradores a diesel 10
Compressores a ar 30
Bombas de água 20
Bombas de concreto 4
Tratores/Escavadeiras/Carregadeiras/Compactadores 35
Retificador de solda corrente 425 A 200
Equipamentos de solda - diversos 200
Conjunto de maçarico - diversos 100
Tirfor, cap. até 3 t 200
Talha alavanca, cap. até 5 t 200
Macaco mecânico/hidráulico – diversos 200
Policorte 10
Lixadeira elétrica - diversas 300
Esmeril de bancada /coluna 20
Furadeiras – diversas 100
_________________________________________________________________________________________
77
Equipamento Quantidade
Retífica ponta montada 50
Parafusadeira elétrica 40
Torquímetro - diversos 50
Micrômetro 30
Rosqueadeira de tubos - diversas 40
Serra fita " 10
Serra Mecânica 10
Máquina de biselar tubos - diversas 10
Máquina de cortar tubos - diversas 30
Martelo perfurador - 15
Forno para eletrodos 20
Estufa para eletrodo 40
Relógio comparador 60
Tarracha caracol 20
Alicate volt-amperímetro 100
Ajustadora de Motores 10
_________________________________________________________________________________________
78
Tabela 23: Materiais e insumos previstos para a etapa de implantação.
Materiais e Forma de
Unid. Quant. Origem Transporte
Insumos Acondicionamento
Aço para
T 5.400 Brasil Rodoviário Carga seca
concreto
Estruturas
T 27.600 Brasil Rodoviário Carga seca
Metálicas
Cimento T 21.200 Brasil Rodoviário Caminhão tanque
Areia m³ 50.000 Brasil Rodoviário Carga seca
Brita m³ 70.000 Brasil Rodoviário Carga seca
Tinta m2 40.000 Brasil Rodoviário Tambor / galão
Caminhão Tanque
Óleo Diesel m³/ano 3.000 Brasil Rodoviário
Petroleiro
Gás (GLP) m3/h 2 Brasil Rodoviário Garrafas de Pressão
O transporte de equipamentos importados será por via marítima até o porto de Vila Velha
(ES). Eventualmente, poder-se-á utilizar os portos do Rio de Janeiro e de Santos.
O transporte aéreo será utilizado para cargas com até 5t, via Aeroporto de Confins (MG). A
partir deste aeroporto seguirão por caminhões até Belo Horizonte, seguindo o mesmo
trajeto descrito acima.
Uma estimativa do peso total dos equipamentos e materiais permanentes previstos para a
instalação e montagem do empreendimento é de aproximadamente 30.000t, o que permite
estimar uma movimentação média de 15 (quinze) veículos de carga por dia durante a fase
de implantação.
_________________________________________________________________________________________
79
4.2.2.2.2 Acessos
Item Especificação
Largura média 8m
Acostamentos Duplo com 0,50 m
Pavimentação Primária
Espessura da pavimentação 50 mm
As vias internas na área das obras seguirão de uma forma geral, as rotas do sistema viário
destinado à futura operação do empreendimento.
_________________________________________________________________________________________
80
Encarregados de obras, pessoal de nível técnico e administrativo: veículos tipo Kombi
ou Van e veículos de passeio.
Restante dos empregados: ônibus entre as moradias e o canteiro de obras, em pontos de
desembarque e embarque a serem definidos.
Estima-se que as principais vias de acesso sejam as estradas que ligam a cidade de Caeté e
Itabirito à Mina Apolo.
CANTEIROS DE OBRAS
A área de canteiro de obras destina-se ao trabalho das equipes das empreiteiras que
executarão os serviços de implantação do empreendimento. Estão previstos dois canteiros
de obras civis e montagem eletro-mecânica e um canteiro de terraplanagem. Os canteiros
serão compostos pelas estruturas listadas a seguir:
Canteiro de terraplanagem
_________________________________________________________________________________________
81
Canteiro de obras civis e montagem eletro-mecânica mina
_________________________________________________________________________________________
82
Figura 17: Edificações Temporárias
A seguir estão detalhadas as estruturas dos canteiros de obras:
_________________________________________________________________________________________
84
Posto de combustíveis: Será previsto um posto de abastecimento de combustível com
uma capacidade de armazenamento de no máximo de 90 m3 de combustível que serão
utilizados principalmente nas atividades de terraplanagem e montagem eletromecânica.
A edificação seguirá características construtivas conforme orientações estabelecidas em
normas técnicas e legislação específica. Opcionalmente as empreiteiras poderão adquirir
combustíveis nos municípios vizinhos e proceder ao abastecimento via comboio.
Vestiário: Instalação provida de instalações sanitárias e chuveiros para atender aos
trabalhadores da obra.
Sanitários Químicos: Para as frentes de obras dispersas em locais distantes como
construção de acessos, Paiol de explosivo e Portaria norte são previstos canteiros de
obras avançado que será constituído por um contêiner com sanitário químico.
ALOJAMENTO DE PESSOAL
Guarita: Local para abrigar um vigilante responsável pelo controle de acesso à área do
alojamento.
Administração: Prédio para o pessoal responsável pela administração do alojamento.
Refeitório: Local onde serão servidas as refeições para os trabalhadores alojados, sendo
2.000 refeições no café da manhã e jantar. O refeitório receberá as refeições preparadas
no Restaurante das instalações temporárias.
Área de Lazer: Local para convívio, descanso e eventos do pessoal alojado com área de
convivência coberta, salas de TV, loja de conveniência, sanitários.
Blocos de quartos: Prédio com quartos onde serão alojados os operários durante a obra,
Para cada bloco esta previsto um conjunto de sanitários e chuveiros comum ao bloco.
Área de Lazer dos quartos: Será previsto em cada bloco de quartos, área para lazer dos
operários, com sala de TV e espaço para convívio.
Quadras esportivas: Destinadas ao lazer e prática de esportes. Serão previstas quadras
poli esportivas e de futebol society.
O Alojamento será mantido na fase de operação, mas com arranjo reduzido sendo previsto
acomodação de 200 empregados.
PORTARIA
_________________________________________________________________________________________
85
Portaria Norte: Localizada no acesso ao empreendimento para quem se direciona a
partir de Caeté, estando localizada a aproximadamente 7,0 km da área da usina e
prédios administrativos. Será destinada ao controle da entrada e saída no
empreendimento.
Será composta por salas para porteiro, sala de EPI, sanitários, copa e estacionamento
para veículos próximo à edificação.
Portaria Sul: Localizada no acesso ao empreendimento para quem se direciona a partir
de Itabirito, estando localizada a aproximadamente 3,5 km da área da usina e prédios
administrativos. Será projetada para controle da entrada e saída de no
empreendimento.
Será composta por salas para recepção, identificação, porteiro, segurança do trabalho e
EPI, instalações sanitários, copa e estacionamento para veículos próximo à edificação.
ALMOXARIFADO
RESTAURANTE
O restaurante será localizado próximo ao canteiro de obras da usina e será equipado para
preparar e servir refeições para 3200 trabalhadores.
Será composta por unidades para recebimento e triagem de alimentos, câmaras frigoríficas,
despensa, cocção, preparo de alimentos, refeitório, lanchonete, higienização de louças,
lavagem de utensílios, depósito/câmara de lixo, espaço para embalagem e expedição de
_________________________________________________________________________________________
86
refeições, vestiários e instalações sanitárias, escritório e local para armazenamento dos
cilindros de gás GLP.
REFEITÓRIO DA MINA
O refeitório será localizado no canteiro de obras da mina e será equipado para servir
refeições para 800 trabalhadores deste canteiro. As refeições serão preparadas no
Restaurante na área da usina.
Serão compostas por áreas para recebimento e finalização das refeições, despensa de
material e lavagem de louças/vasilhames, vestiários e instalações sanitárias.
ESCRITÓRIO CENTRAL
Será constituído por um prédio para explosivos e um prédio para acessórios. Na área
haverá uma guarita para controle de acesso para segurança da área 24 horas por dia.
A área será constituída por galpão de recicláveis, galpão de inservíveis, galpão de resíduos
perigosos, área cercada descoberta para sucatas em geral (metal, borracha, madeira, etc),
portaria, balança. Está previsto ainda um prédio com escritório e instalações sanitários.
GALPÃO DE COMPOSTAGEM
_________________________________________________________________________________________
87
ATERRO SANITÁRIO
Área onde serão dispostos os resíduos não recicláveis e não perigosos gerados durante as
obras, localizado próximo à portaria sul.
Para tratamento dos efluentes sanitários gerados nas instalações temporárias estão
previstas três estações de tratamento de esgoto – ETE compactas – que serão instaladas
para atender as seguintes edificações:
Para as edificações onde não é possível interligação com as ETE´s serão previstos sete
sistemas de Tanque séptico-filtro-sumidouro que serão instalados para atender as
seguintes edificações: Canteiro de Terraplanagem, Almoxarifado, CMD, Galpão de
compostagem e Aterro Sanitário, Paiol de Explosivos, Portaria Norte, Portaria Sul.
Para os efluentes oleosos gerados nas oficinas do Canteiro de obras da usina, canteiro de
obras da mina e no canteiro de terraplanagem serão instalados sistema separador de água
e óleo – SAO.
_________________________________________________________________________________________
88
Figura 18: Controles Ambientais
4.2.2.5 Sistema de Abastecimento de Água
A demanda inicial necessária de energia para a obra será de até 4 MW e quando do início
da montagem eletromecânica das instalações, a demanda máxima prevista será 10 MW.
Inicialmente a energia será fornecida por um grupo de geradores a diesel, instalados junto
ao local da obra onde se prevê gerarão até 4 MW. Após esta fase estes grupos geradores
ficarão como reserva.
Posteriormente, a energia será fornecida pela CEMIG através de uma nova linha de
transmissão de 230 kV, com extensão aproximada de 24 km, ligando a SE Taquaril a SE
Mina Apolo, a ser implantada para atender a operação do empreendimento.
Para atendimento aos diversos empreiteiros, a distribuição inicial de energia na área das
obras será realizada através de três subestações provisórias, conforme descritas a seguir:
_________________________________________________________________________________________
90
Subestação Principal: com tensão de distribuição de 13,8 kV e potência de 10 MW. A
partir desta subestação, a energia será encaminhada a postos de transformação 13,8
kV / 400 V para atendimento aos diversos canteiros;
Subestações Auxiliares: serão implantadas na mina e usina, junto ao local de
instalação da britagem primária e no local de instalação da usina de beneficiamento;
cada subestação terá tensão de distribuição de 400 V e potencia aproximada de 4 e 6
MW.
O local das obras e os alojamentos serão iluminados durante toda a noite e estarão
equipados com refletores de luz de potência.
_________________________________________________________________________________________
91
4.2.2.10 Implantação da Usina de Beneficiamento
Obras civis/Terraplanagem;
Pré-comissionamento;
Comissionamento.
A usina a ser montada conforme ilustrada no Plano Diretor (Figura 19) terá as seguintes
instalações:
Peneiramento primário.
Britagem primária.
Peneiramento secundário.
Britagem secundária.
Peneiramento terciário.
Pilha pulmão
Britagem terciária.
Homogeneização em pilhas.
Peneiramento quaternário.
Britagem quaternária.
Classificação.
Separação magnética.
Deslamagem.
Espessamento de lamas.
Flotação.
_________________________________________________________________________________________
92
Peneiramento do concentrado.
Estocagem de produtos.
Embarque de produtos.
_________________________________________________________________________________________
93
Figura 19: Planta da Usina de Beneficiamento
___________________________________________________________________________________________________________________________
94
4.2.2.11 Implantação da Pêra Ferroviária e Silos de Embarque Ferroviário
O ramal ferroviário da Mina Apolo, denominado Ramal Mina Apolo, será em bitola métrica.
Em sua extremidade norte, está projetado um pátio de cruzamento, com linhas paralelas,
sendo a conexão com a Estrada de Ferro Vitória Minas – EFVM, feita antes do emboque do
túnel Marembá (do lado Belo Horizonte), no km 45 + 0,80 da EFVM.
Cabe destacar que o Ramal Ferroviário será objeto de licenciamento ambiental específico.
Na Pêra Ferroviária onde foram consideradas as chaves de mudança, linha para vagões
avariados e equipamentos ferroviários como balanças, silos e aspersores de poeira.
Para operação, a Pêra Ferroviária foi projetada para atender carregamento simultâneo com
trens de 168 vagões GDE e duas locomotivas DASH 9, (podendo ter até 252 vagões em
formação “Locotrol”) totalizando 2.600 metros, em 6 pares de trens por dia.
A Pêra Ferroviária corresponderá a uma estrutura da Mina Apolo e sua implantação não
será realizada concomitantemente ao ramal ferroviário.
linha de perfil com rampa de 0,00% na cota 1.102,00m, em toda extensão da pêra;
4.2.2.11.1 Trilho
_________________________________________________________________________________________
95
convenientemente resfriados após a laminação. Considerou soldas aluminotérmicas nas
barras longas de 216m.
Na região do silo, deverá ser colocado contra trilhos de forma a evitar descarrilamentos de
vagões.
FIXAÇÃO
DORMENTES
Os dormentes serão de aço UIC-865 (2,30m) para bitola métrica, com almofadas isolantes e
plaquetas, aplicados a uma taxa de 1.670 un/km ou espaçados em 0,60m.
Padrão AREA 1:20 e 1:10 TR-68, cruzamento em aço manganês e jogo completo de
dormentes de madeira de lei tratados. O AMVs 1:20, esta previsto na entrada da pêra
ferroviária, e os AMVs 1:10, estão posicionados na pêra ferroviária para permitir maior
flexibilidade na operação, tendo em vista as mudanças de linhas e vagões avariados,sendo
12 unidades.
LASTRO
Para material de lastro considerou a pedreira Gandarela situada a esquerda da estaca 580
do ramal, aproximadamente 36,0km do eixo de projeto.
SUBLASTRO
b) IG = 0;
_________________________________________________________________________________________
96
d) Expansão máxima = 0,5%;
e) LL = 25;
f) IP = 6;
SISTEMA DE CARREGAMENTO
Os produtos finais das pilhas de sinter feed e pellet feed formadas no pátio de produtos da
usina de beneficiamento, serão retomados e transportados por correias até o silo de
_________________________________________________________________________________________
97
carregamento dos vagões, que será implantado com linhas paralelas, e junto à pêra
ferroviária.
Quanto aos aspectos ambientais, esta barragem encontra-se em uma região de mata
nativa. Porém, a área a ser ocupada pela barragem (maciço + reservatório) abrange, em sua
grande maioria, plantio de eucalipto com sub-bosque de floresta estacional.
Existe uma preocupação muito grande por parte da Vale no que diz respeito à qualidade da
água a ser restituída para jusante, tanto na fase de construção como na fase de operação.
_________________________________________________________________________________________
98
O dimensionamento desta barragem considerou a implantação de um dique de partida (El.
958,0 m) e dois alteamentos (El. 974,0 m e El. 985,0 m) deslocados para jusante,
garantindo 5 anos de vida útil para a partida e primeiro alteamento e 7 anos para o último
alteamento.
Tratam-se então de maciço em aterro compactado, com uma zona de vedação em solo
argiloso (coesivo), dotado de sistema de drenagem interna composto por filtro inclinado,
tapete drenante e dreno de pé, conforme seção transversal típica ilustrada na Figura 22 e
principais características apresentadas na Tabela 26.
_________________________________________________________________________________________
99
GRÁFICO 1 - CURVA COTA X VOLUME DA BARRAGEM DA PRATA
998
E =632600
978
E =633000
E =632800
E =632400
E =632200
RIBEIRÃO
DA PRATA
958
N
938
918
2.126.558,69 m3
2.372.847,90 m3
3.393.576,95 m3
N =7787600 898
N =7787600
ENSECADEIRA 878
EL.900,00
858
FL
50
10
15
20
25
30
00
00
00
00
00
00
XO U
00
00
00
00
00
00
0
0
VOLUME ACUMULADO (m )
DIQUE DE PARTIDA 1º ALTEAMENTO 2º ALTEAMENTO
EL.980,00
25
EL.975,00
EL.970,00
20 EL.965,00
EL.960,00
EL.955,00
0
EL.950,00
EL.945,00
EL.940,00
10 EL.935,00
EL.930,00
N =7788000 N =7788000
EL.925,00
EL.920,00
5
EL.915,00
EXTRAVASOR EL.910,00
OPERACIONAL EL.905,00
BARRAGEM FINAL
0 EL.900,00
EL.895,00
EXTRAVASOR OPERACIONAL
EL.890,00
1º ALTEAMENTO
EL.885,00
EL.880,00 GRÁFICO 2 - CURVA COTA X ÁREA X VOLUME DO RESERVATÓRIO DA BARRAGEM DA PRATA
EL.875,00
ÁREA ACUMULADA (m )
VERTEDOURO
DE ABANDONO EL.870,00
00
00
00
00
00
00
0,
0,
0,
0,
0,
0,
00
00
00
00
00
00
EL.865,00
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0
0
.0
.0
00
00
00
00
00
EL.860,00
12
10
8.
6.
4.
2.
0,
1060,00
N =7788200 N =7788200
1040,00
1020,00
ELEVAÇÃO (m)
1000,00
980,00
960,00
141.860.000 m3
940,00
E =633000
E =632800
920,00
900,00
880,00
QUADRO DE CURVAS HORIZONTAIS DA BARRAGEM FINAL 860,00
50
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
CURVAS COORDENADAS DO PI ESTACAS
.0
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
Nº
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
0.
R(m) Tg D(m) N E PC PT
00
DEFLEXÃO
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
00
0
0
E =632000
- - - - 0+0,00 -
E =632600
E =632400
E =632200
00
VOLUME ACUMULADO (m )
01 37°09'36" 1060,00 335,50 676,81
VOLUME DO RESERVATÓRIO (PRAIA COM INCLINAÇÃO DE 0,5)) ÁREA DO RESERVATÓRIO
N =7788400 N =7788400
02 - - - - 46+0,00 -
_________________________________________________________________________________________
101
Figura 22: Barragem da Prata - Seção esquemática da estrutura convencional com maciço zonado
___________________________________________________________________________________________________________________________
102
Tabela 26: Características Gerais – Barragem da Prata – El. 985,0m
2º Alteamento –
Descrição Dique de Partida 1º Alteamento
Barragem Final
___________________________________________________________________________________________________________________________
103
DADOS DE PRODUÇÃO DE REJEITOS
Teor de sólidos da polpa de rejeitos em peso (após disposição em praia) (1) 50,00 %
Densidade real dos grãos 4,06
Fe 53,20 %
SiO2 1,0 %
Nota: (1) – Valor estimado pela Pimenta de Ávila Consultoria.
(2) – Todas as informações listadas foram fornecidas pela Vale, exceto onde indicado.
______________________________________________________________________________________
104
VOLUME DE REJEITOS A SEREM DISPOSTOS (LAMA E ARENOSO)
Total 114.148.183,67
Notas:
(1) O volume de material indicado refere-se aos rejeitos lançados, considerando o TS inicial.
(2) O volume de material indicado refere-se aos rejeitos já adensados, considerando o TS final.
(3) Volume total de rejeito a ser depositado considerando a vida útil da mina (17 anos) e acrescido de
10% para descargas da usina. O volume de material indicado refere-se ao material já adensado.
Os volumes de águas liberados pela lama e pelo rejeito arenoso encontram-se descritos
a seguir:
a) Para o rejeito arenoso, considerando um teor de sólidos inicial de 50% e final de 75%,
têm-se:
b) Para a lama, considerando um teor de sólidos inicial de 22% e final de 50%, têm-se:
______________________________________________________________________________________
105
Desta forma, o volume total de água liberada pelos rejeitos, considerando uma
recuperação de 80%, chegará à ordem de 1.504,27 m3/h. Todo este volume poderá ser
recuperado para as atividades de beneficiamento da usina através da instalação de uma
estação de bombeamento na região mais propícia do reservatório da Barragem da Prata.
19.000 m³/h
USINA
2.651,9 m³/h
MINA REJEITOS
APOLO
ÁGUA A SER
RESERVATÓRIO
CAPTADA 2.630,3 m³/h
______________________________________________________________________________________
106
4.2.2.12.2 Informações Referentes ao Projeto da Barragem
FUNDAÇÃO
A Barragem da Prata terá a sua implantação dividida em 3 etapas, com uma vida útil
prevista de 5 anos cada para as duas primeiras e 7 para a última. Será implantado um
dique de partida na elevação 958 m e mais dois alteamentos por jusante com cristas
nas elevações 974 e 985 m.
A ocupação do vale será iniciada pela implantação do dique de partida (crista na El.
958,0 m), constituído por uma zona central de vedação em solo argiloso (coesivo)
compactado, espaldares de montante e jusante em solo argiloso (pouco coesivo)/ estéril,
dotado, à jusante da zona de vedação, de um filtro inclinado interligado ao tapete
drenante e finalizado em um dreno de pé. Entre o filtro inclinado / tapete drenante e o
solo pobre (pouco coesivo)/estéril será implantada uma faixa de transição.
Os dois alteamentos serão para jusante, onde a zona de vedação central do dique de
partida se estenderá ao longo de todo o espaldar de montante. Esta vedação irá apoiar-
se integralmente sobre a crista do maciço anterior e do espaldar de jusante, constituído
pelo solo pobre (pouco coesivo)/estéril. O filtro inclinado, o tapete drenante e a
transição serão interligados à medida que os alteamentos forem realizados.
______________________________________________________________________________________
107
Todas as etapas construtivas foram projetadas com cristas e bermas com 8,0 e 4,0
metros de largura, respectivamente, e ambas serão revestidas com camada de 0,30 m
de laterita compactada. Os taludes de montante e jusante possuem inclinações de
1V:1,5H e 1V:2H, respectivamente, sendo que o talude de jusante possui bermas a cada
5,0 m de desnível.
Ressalta-se que, tendo em vista as áreas impactadas pelo reservatório e pelo maciço da
barragem, deverão ser consideradas áreas de buffer-zone no entorno dessas estruturas,
avançando após o off-set do maciço e da borda do reservatório, para criação de acessos
que visem garantir o controle e monitoramento da barragem, tanto na sua fase de
construção como na sua fase de operação. Essa medida visa, especialmente, assegurar
a plena segurança do sistema de disposição.
DRENAGEM INTERNA
O sistema de drenagem interna será formado por um filtro inclinado de areia com 1,0 m
de espessura, associado ao tapete drenante, tipo sanduíche no fundo do vale e de areia
nas ombreiras, com 2,0 m de espessura. Na extremidade do tapete, no fundo do vale, foi
previsto um dreno de pé de enrocamento e transição. O topo do filtro vertical deverá
ficar a 1,0 m da face do aterro.
______________________________________________________________________________________
108
E =633200
E =633000
E =632800
E =632600
E =632400
E =632200
E =632000
E =631800
N
RIBE ATA
DA P
IRÃO
R
N =7787600 N =7787600
FLUXO
25 30
PÉ DO FILTRO
N =7787800 20 35 N =7787800
INCLINADO
OFFSET DO ATERRO FILTRO INCLINADO 15
DA BARRAGEM FINAL
35 40
A 45
TID
E PAR 30
MD
A GE
ARR 25
AB
OD TAPETE DRENANTE
AL
EIX
5 DE AREIA FIN
EM
NTO R AG
ME 20 AL EIXO DO TOPO DO
BA
R
TEA FIN A
º AL RAG
EM FILTRO INCLINADO
ET
D
O1
D BAR FS
IDA
IXO D A OF
E O
EIX TAPETE DRENANTE
RT
0
PA
DE AREIA
15
DE
OFF SET DA BAR
RAGEM DE PAR TAPETE DRENANTE VA
TIDA
EM
R.
TO
TIPO SANDUICHE
AG
EN
M
R
EA
AR
LT
10
AB
A
1º
D
E =631800
T
ET
SE
N =7788000 OFF SET 1º A N =7788000
F-S
LTEAMENTO
F
OF
OF
5 ATERRO
OFF SET DA BARRAGEM FINAL
EIXO DO VERTEDOURO
2.00
0.50
DIQUE DE PARTIDA TRANSIÇÃO
AREIA
1.00
EIXO DO VERTEDOURO AREIA
BRITA 0/1
1º ALTEAMENTO
AREIA
0.50
TERRENO NATURAL
E =632800
R O DE
ABAN
D O NO
N =7788200 N =7788200
DRENO DE PÉ
(DETALHE 1)
PEDRA DE MÃO
ATERRO
FILTRO COMPACTADO
1.00
INCLINADO BRITA 1+2
2.00
TRANSIÇÃO
1.00
AREIA PEDRISCO
DETALHE 1
1.00
BRITA 0/1
xqc;
0,4
0.50
1
AREIA
0.30
1.00
ATE
0.50
0.50
TAPETE
DRENANTE 0.50
DETALHE 2
E =632400
E =632200
E =632000
ESCALA: 1/2000 SEM ESCALA
O sistema vertedouro foi concebido para ser implantado na ombreira direita e possui
emboque tipo canal de seção retangular (coeficiente de descarga de 1,60), em concreto
armado. A seção retangular proposta deverá ser mais bem avaliada durante a
elaboração do Projeto Básico, avaliando-se a concentração de tensões nas quinas da
estrutura. Sua calha apresenta-se escalonada em degraus, quando em declividades
fortes, e lisa em declividades mais suaves. A Figura 25 e Figura 26 ilustram aspectos de
terraplenagem e geométricos das estruturas extravasoras, para cada uma das etapas
construtivas.
Destaca-se que a área de drenagem utilizada em todas as etapas foi de 50,60 km2.
______________________________________________________________________________________
110
63
63
63
63
63
50 0 0
50 25
25
30
30
27
27
82 88 88
00
00
8
00
5
50
77 77 77
0
N
N 00
0 00
88 88
0
77 77
5 00
88
77
PI-2
PI-1 VERTEDOURO OPERACIONAL
15 C1 1ºALTEAMENTO
EST. 18+5,52 DO
20 10 TEDOURO OPERACIONAL
C1 VER
0
7.5
20 DO 1º ALTEAMENTO =
0 EST. 19+5,08 A
5
70
15
6.00
25 VERTEDOR OPERACIONAL
,
63
18
20
30
1+
,7 A DA BARRAGEM DE PARTIDA 0
B
+9
.1
00
25
st
7
B
.1
=E
t
79
Es
79
PC
30 5
3,6
= A
63
,3
PC
9+5
30
+1
6.00
30
00
VERTEDOURO DE ABANDONO
.13
A
st.1
10
Est
35 VERTEDOURO DE ABANDONO
E
PT=
5
PT=
EIXO PRINCIPAL
B
50
7.
ESTRUTURA FINAL
B
35 5
VERTEDOURO EIXO PRINCIPAL
ABANDONADO ESTRUTURA FINAL
0
63
22
50
VERTEDOURO OPERACIONAL 40
5
BARRAGEM DE PARTIDA
TRECHO EM GALERIA
EIXO 1º ALTEAMENTO
50
0 VER NOTA 4
75 0
3,0
7 75
7 78 RI 87 EIXO 1º ALTEAMENTO
B.
+
77
.43
0 DA BARRAGEM DA PRATA
5 PR
82 1º ALTEAMENTO
Est
78 AT
0
7 A EL. 974,0m
15
15
63
2
20
25
63
BARRAGEM DA PRATA
63
63
63
63
0
00 50 00 50
25
27
27
22
25
0 7 BARRAGEM DE PARTIDA
88 87 80 87
7
00
50
50
50
00
77 77 EL. 958,0m ESC. 1:2500 7 78 77
63
63
63
0 0
50 25
27
30
25
88 88
50
0
00
77 77
0
N
0
QUADRO DE CURVA HORIZONTAL DO SISTEMA EXTRAVASOR
PI-1 DIQUE 68°06'16" 30,00 20,28 35,66 7788162.140 632720.788
PI LOCAL CURVA COORDENADAS DO PI
PI-3 PI-2 1º ALT 66°47'42" 30,00 19,78 34,97 7788140,576 632809.987 AC R(m) Tg D(m) N E
0
00 PI-3 2º ALT 59°13'10" 30,00 17,05 31,01
88 7788118.111 632902.912
00 10 77
85
A
7.5
8 C1
77 VERTEDOURO
EST. 13+13,68 D5O BARRAGEM FINAL
VERTEDOURO DA BARRAGEM FINAL =
15
EST. 14+13,67 DO
A
4
VERTEDOURO OPERACIONAL
5,8
20
55
DO 1º ALTEAMENTO
1
7+
8
0
+6,
st.
6.00
=E
st.9
0
PC
B
63
25
30
PT=
00
30 VERTEDOURO
VERTEDOURO DE ABANDONO ABANDONADO
VERTEDOURO
B
63
35 ABANDONADO
22
5
EIXO PRINCIPAL
50
15
BARRAGEM DA PRATA
BARRAGEM FINAL
EL. 985,0m
63
63
0 0
27
00
25
8 75
50
87
00
ESC. 1:2500 78
7 77
METRO.
NOTAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
M ACOMPANHA A DECLIVIDADE DOS DISPOSITIVOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL. FIGURA 25 PIMENTA DE AVILA
ERÁ PREVER O FECHAMENTO DOS TRECHOS INICIAIS DAS CALHAS DAS ETAPAS
05/06/09
CONSULTORIA LTDA
3 C MLA MLA MLA JB
RÃO SE APOIAR. NESTES TRECHOS AS CALHAS IRÃO OPERAR COMO GALERIAS E, ATENDENDO A SOLICITAÇÃO DO CLIENTE
09/04/09
2 C MLA PF M LA JB
MENSIONADAS AFIM DE SUPORTAREM AS SOBRECARGAS QUE LHES SERÃO IMPOSTAS. ATENDENDO A SOLICITAÇÃO DO CLIENTE
16/02/09
1 C M LA NML M LA JB
OSITIVO A MONTANTE PARA PERMITIR SEU ABANDONO, ATENDENDO A SOLICITAÇÃO DO CLIENTE PROJETO CONCEITUAL
02/07/08
INSTRUÇÕES P/ PLOT
AGEM 0 C AF JRN M LA JB
69 / 9020MA-B-00100. DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE MINA APOLO
30/04/08
ESPESSURA A A AF RR MLA JB
COR 100 150 200 250m EMISSÃO PRELIMINAR DESCRIÇÃO PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
COR N. 8
0,05
0 ALA 1:2550
ESC 00 REV. T.E. PROJ. DES. VER. APR. DATA
WHITE 0,1 REVISÕES SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
YELLOW
0,1
GREEN 0,2 PLANTA DO SISTEMA EXTRAVASOR - BARRAGEM DA PRATA
CYAN T.E.
0,3
TIPO DE (C) PARA CONHECIMENT (E) PARA CONSTRUÇÃ (G) CONFORME CONSTR ESC AL A SE N° CONTRATADA N° VALE REVISÃO
BLUE 0,4
EMISSÃO
(A) PRELIMINAR O
(F) CONFORME COMP
O UÍDO 2500 1064
RED
MAGENTA
0,6
0,8
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO RADO (H) CANCELADO
RD-406-DS-13768-03 9020MA-B-00099 3
TERRENO NATURAL
970 970
960 ESTREITAMENTO 960
950 950
940
i=0,00% i=0,50% 940
TERRENO NATURAL ARMAÇÃO
930 930
i=13,63% ATERRO 90KG/M3
920 920 COMPACTADO 1
910 910
CONCRETO ESTRUTURAL 1
900 900 FCK=30MPA
890 890
880 880 OFF SET ESCAVAÇÃO
870 870
860 860
CONCRETO MAGRO (FCK=15MPA)
PERFIL LONGITUDINAL - BARRAGEM DE PARTIDA
ESC. 1:2.000
SEÇÃO-TIPO AA
S/ ESCALA
990 990
980 980
970 970
960 i=0,00% i=0,50% ESTREITAMENTO 960
950 i=15,72% 950
940 940 TERRENO NATURAL
i=12,28% TERRENO NATURAL
930 930
920 920
910 i=18,51% 910
900 900
890 890
880 880 1
870 870 1
REATERRO
860 860 ARMAÇÃO
PERFIL LONGITUDINAL - 1º ALT 1 90KG/M3
ESC. 1:2.000 1
OFF SET ESCAVAÇÃO
CONCRETO ESTRUTURAL
FCK=30MPA
CONCRETO MAGRO (FCK=15MPA)
SEÇÃO-TIPO BB
S/ ESCALA
1000 1000
990 990
980 980
i=0,00% i=0,50%
970 i=11,04% 970
960 i=15,85% ESTREITAMENTO 960
950 950
940 i=13,00% 940
930 930
920 i=14,36% TERRENO NATURAL 920
910 910
900 900
890 890
880 880 i=5.0%
870 870
860 860
(VER NOTA 2)
TORRE PARA
DESATIVAÇÃO DO
TRECHO EM GALERIA
DIQUE DE PARTIDA
1ª ETAPA ALTEAMENTO
TAMPÃO DE
CONCRETO
4 - VER DETALHES DO CONCEITO DA DESATIVAÇÃO DO TRECHO EM GALERIA NO DESENHO RD-406-DS-13768/9020MA-B-00099. 2 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA PF MLA JB 09/04/09 FIGURA 26 S-1064
1 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA NML MLA JB 16/02/09
5 - A BASE TOPOGRÁFICA UTILIZADA FOI A DO IBGE. PROJETO CONCEITUAL
0 C DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE AF JRN MLA JB 02/07/08 MINA APOLO
INSTRUÇÕES P/ PLOTAGEM
A A EMISSÃO PRELIMINAR AF RR MLA JB 30/04/08 PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
COR ESPESSURA
COR N. 8 0,05
REV. T.E. DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
WHITE 0,1
YELLOW 0,1
REVISÕES TERRAPLENAGEM DO SISTEMA EXTRAVASOR - PERFIL E SEÇÃO TÍPICA
GREEN 0,2
0 40 80 120 160 200m
CYAN 0,3 T.E. (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO (G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE N° CONTRATADA N° VALE REVISÃO
0,4
(A) PRELIMINAR
BLUE
ESCALA 1:2000 TIPO DE (F) CONFORME COMPRADO
RED
MAGENTA
0,6
0,8 EMISSÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (H) CANCELADO
2000 1064 RD-406-DS-13769-03 9020MA-B-00100 3
DRENAGEM SUPERFICIAL
DESVIO DO RIO
Tabela 31: Alturas de ensecadeiras e dimensões do dispositivo de desvio (para os períodos de seca e
chuvoso)
______________________________________________________________________________________
113
N
N
N =7787500
N =7787800
N =7788100
E =7787500
E =7787800
E =7788100
CANALETA
E =632100 MEIA-CANA ØVAR. E =632100
VAR.
ESCADA EM
CONCRETO
(1.30 A 1.50)
A A
VAR.
ÃO ÃO
DESCIDA IR A IR A
BE BE
0,6L
T T
D'ÁGUA R I PR A RI PRA
1,30x1,30 DA DESCIDA DA
D'ÁGUA
1,30x1,30
CAIXA DE DRENAGEM/CANALETA
ESCALA 1:1000
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
E =632400 E =632400
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
CANALETA
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
MEIA-CANA
0.5
0.5
Ø=0,3m
0.5
0.5
CANALETA
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
MEIA-CANA
0.5
Ø=0,3m CANALETA
CANALETA MEIA-CANA
MEIA-CANA Ø=0,4m
Ø=0,4m C
L CANALETA
2% CANALETA
MEIA-CANA L
Ø=0,5m CANALETA
MEIA-CANA
5 VAR. Ø=0,5m
DESCIDA
D'ÁGUA
1,50x1,50 2%
1,00
0,5((NOTA 6)
2,00
DESCIDA
E =632700 E =632700 D'ÁGUA
CANALETA
1,50x1,50
MEIA-CANA
Ø=0,6m
0,6L
2,00
CANALETA
MEIA-CANA
Ø=0,6m
E =633000 E =633000
4,00
2
VAR
PLANTA BARRAGEM DA PRATA - DIQUE DE PARTIDA (EL. 958,00m) i=5
1 PLANTA BARRAGEM DA PRATA - 1º ALTEAMENTO (EL. 974,00m)
0,30
ESC. 1:3000 ESC. 1:3.000
VAR 1.50 VAR
2
1
VAR 1.30 VAR
1.30
SEM ESCALA
VAR
ESCALA: 1/50
ESCALA: 1/50
CONCRETO MAGRO
CONCRETO MAGRO
CANALETA
MEIA-CANA ØVAR.
VAR.
ESCADA EM
CONCRETO
1.50
(1.30 A 1.50)
A A
E =7787500
E =7787800
E =7788100
N
VAR.
CONCRETO MAGRO
E =632100 E =632100 0,6L
VAR
CAIXA DE DRENAGEM/CANALETA
ESCALA 1:150
SEÇÃO TÍPICA DA DESCIDA D'ÁGUA OMBREIRA DIREITA
SEM ESCALA
ÃO
DESCIDA IR A
BE T
D'ÁGUA RI PRA
1.30x1.30 DA
C
L CANALETA
0.5
0.5
VAR.
0.5
E =632400 E =632400
0.5
0.5
0.5
L
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
CANALETA
0.5
1.30
0.5
5 VAR.
MEIA-CANA
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
Ø=0,3m
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0.5
0,5((NOTA 6)
0.5
0.5
1,00
0.5
0.5
0.5
0.5
2,00
CANALETA
MEIA-CANA CONCRETO MAGRO
Ø=0,4m
VAR
0,6L
2,00
2% SEM ESCALA
CANALETA
MEIA-CANA CORTE A-A - BACIA DE DISSIPAÇÃO (BERMAS)
Ø=0,5m
ESCALA 1:150
DESCIDA
E =632700 D'ÁGUA E =632700
1.50x1.50
CANALETA
MEIA-CANA
Ø=0,6m
RECOBRIMENTO
VEGETAL
EIXO VERTEDOURO
4,00
LATERITA
COMPACTADA
2
VAR
1
i=5
0,30
2
1
E =633000 E =633000
CANALETA
MEIA CANA ØVAR
E =7787500
E =7787800
E =7788100
ATERRO
COMPACTADO
FIGURA 28
3- AS INFORMAÇÕES DE ARRANJO FORAM FORNECIDAS PELA VALE. CANALETA MEIA-CANA DE Ø=0,4m
0 0,5 1 1,5 2,5 2 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA PF MLA JB 09/04/09
4- PARA PLANTA GERAL VER DESENHO RD-406-DS-13758/ CANALETA MEIA-CANA DE Ø=0,3m
1 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA NML MLA JB 16/02/09
9020MA-X-00098. DESCIDA D'ÁGUA ESCALA: 1/25 PROJETO CONCEITUAL
0 C AF JRN MLA JB 02/07/08
DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE MINA APOLO
INSTRUÇÕES P/ PLOTAGEM 0 3 6 9 15 A A AF RLO MLA JB 30/04/08
COR ESPESSURA
EMISSÃO PRELIMINAR PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
COR N. 8 0,05 REV. T.E. DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA
WHITE 0,1
ESCALA: 1/150 SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
YELLOW
GREEN
0,1
0,2 0 60 120 180 300
REVISÕES DRENAGEM SUPERFICIAL - PLANTA E DETALHES - FOLHA 2/2
T.E. N° VALE REVISÃO
(G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE N° CONTRATADA
CYAN 0,3
(A) PRELIMINAR (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO
BLUE 0,4 TIPO DE
RED 0,6
ESCALA: 1/3000
EMISSÃO (B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (F) CONFORME COMPRADO (H) CANCELADO INDIC.1064 RD-406-DS-13767-03 9020MA-B-00098 3
MAGENTA 0,8
5
98
7785800
7786000
7786200
7786400
EL. 985,00m
0
99
ENVOLTÓRIA DE AREIA
(VER NOTA 5)
35
0
45
2,5
BERÇO DE CONCRETO Ø
BARRAGEM DA PRATA
BARRAGEM DE PARTIDA
EL. 958,0m
N
0
98
0
98
DETALHE 1
30
0
96
Esc. 1:100
40
960
0
95
0
94
0
93
95
0
2,00
0
92
91
0 ENVOLTÓRIA DE AREIA
TAPETE DRENATE DE AREIA
94
(VER NOTA 5)
0
0
90
93
0,50
0
0,20
0
25
89
0
92
2,5 2,00
0
0
88 0 Ø
87
35
0
86
1,00
910
RI
P6 TAPETE DRENANTE
BE
UX
CANAL DE DESVIO
O
900
ÃO
Esc. 1:100
SEÇÃO TÍPICA DO TUBO NA REGIÃO DO TAPETE DRENANTE
DA
880
1.0V:2.0H
20
AT
P0 P5 86
0
A
87
0 905 905
30
0
88
P2 89
0
EL.900,0
850 850 900 900
0 2 2
90 1 1
PI-01
845 845 895 895
910
920
840 840 890 890
EL.888
924 3
928 EL.835,50
2
TAPETE DRENANTE 835 835 885 ATERRO 885
DE AREIA (NOTA 5) SEM CONTROLE
15
932
830 830 885 885
25
936
880
940
SEÇÃO TIPO - TUBULAÇÃO DE DESVIO
ESCALA 1:500 SEÇÃO TÍPO - ENSECADEIRA (ATERRO SEM CONTROLE)
ESCALA 1:500
,00
8,00
58
890
L. 9
4.00
944
1000
E
946
632600
948 980
20
950
A
960 EL 958.00
TID
0
90 2
AR
940 EL 932.00
A
1.5
FIN
D
956
TERRENO NATURAL 1
EM
EIXO PRINCIPAL
M
958 920
GE
AG
DETALHE "1"
910
RA
RR
960
900 EL 892.00
R
BA
BA
DETALHE "2"
A
-
OD
880
TO
EN
EIX
962 EMBOQUE
AM
860 STOP-LOG
LTE
966
ºA
840
O2
970
SEÇÃO LONGITUDINAL
OD
974
SEM ESCALA
EIX
976
0
978
632800
10
980
QUADRO DE LOCAÇÃO DA TUBULAÇÃO DE DESVIO
920
CURVAS COORDENADAS DO PI
EIXO PRINCIPAL Nº
ESTRUTURA FINAL DEFLEXÃO R(m) Tg D(m) N E
930
982 00 - - - - 632419.647 7787500.795
NECESSÁRIO ADOTAR DIVERSOS TRECHOS RETOS COM CAIXAS NOS PONTOS DE UNIÃO. 1 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA NML MLA JB 16/02/09 P FIGURA 29 S-1064
4 - O PERFIL LONGITUDINAL É ESQUEMÁTICO (NÃO RETRATA A REALIDADE DAS 0 C AF JRN MLA JB 02/07/08
DOCUMENTO APROVADO PELO CLIENTE PROJETO CONCEITUAL
DIMENSÕES). A A AF RLO MLA JB 30/04/08
EMISSÃO PRELIMINAR MINA APOLO
INSTRUÇÕES P/ PLOTAGEM 5 - RECOMENDA-SE ENVELOPAR A TUBULAÇÃO DE DESVIO AO LONGO DE TODO O
COR ESPESSURA PRODUÇÃO DE 24MTPA, ENTRE PELLET FEED E SINTER FEED
COR N. 8 0,05 TRECHO A JUSANTE DO FILTRO. REV. T.E.
WHITE 0,1
DESCRIÇÃO PROJ. DES. VER. APR. DATA SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
YELLOW
GREEN
0,1
0,2
REVISÕES SISTEMA DE DESVIO DO CÓRREGO DA PRATA
0 40 80 120 200m T.E. N° VALE REVISÃO
(G) CONFORME CONSTRUÍDO ESCALA SE
CYAN 0,3
(A) PRELIMINAR (C) PARA CONHECIMENTO (E) PARA CONSTRUÇÃO N° CONTRATADA
BLUE 0,4
TIPO DE
RED 0,6
ESCALA: 1/2000
EMISSÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (D) PARA COTAÇÃO (F) CONFORME COMPRADO (H) CANCELADO INDICADA 1064 RD-406-DS-13761-03 9020MA-B-00096 3
MAGENTA 0,8
DISPOSITIVO DE RESTITUIÇÃO DE VAZÃO À JUSANTE
A atividade de tamponamento poderá ser executada com o auxílio de uma haste. Com o
emprego dessa haste, um operador poderá fazer bascular a tampa da boca da tulipa, o
que impedirá a entrada de água por este ponto. Este procedimento permite o
enchimento do reservatório, a manutenção das vazões residuais (exigidas pela
legislação ambiental) bem como impede que os rejeitos depositados no interior do
reservatório sejam escoados para jusante.
______________________________________________________________________________________
117
empreendimento é de 3.293 m3/h. Portanto, este vale apresenta-se capaz de atender
todas as necessidades do empreendimento.
ÁREA DE DESMATAMENTO
INSTRUMENTAÇÃO
______________________________________________________________________________________
118
E =632500
E =632375
E =632250
E =632125
E =632000
LOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS LOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS
RIBE
DA P
COORDENADAS COORDENADAS
IRÃO
ELEV. DA BOCA/ PROFUNDIDADE ELEV. DA BOCA/ PROFUNDIDADE
RATA
INSTRUMENTO INSTRUMENTO
C
E N INSTALAÇÃO (m) (m) E N INSTALAÇÃO (m) (m)
PE-01 632387.185 7787883.916 970,00 890,00 PZ-07 632267.782 7787861.865 975,00 940,00 N =7787625 N =7787625
PE-02 632537.130 7787929.383 965,00 918,00 PZ-08 632694.249 7788021.442 955,00 948,00
PE-03 632397.607 7787928.909 955,00 950,00 PZ-09 632529.492 7787957.057 955,00 918,00
N
PE-04 632422.006 7787975.323 940,00 935,00 PZ-10 632267.425 7787904.863 960,00 940,00
PE-05 632433.371 7788020.241 925,00 920,00 PZ-11 632521.726 7787983.958 945,00 928,00
B
PE-06 632421.053 7788060.735 910,00 905,00 PZ-12 632371.916 7787953.448 945,00 900,00
D
PE-07 632339.230 7788133.330 880,00 875,00 PZ-13 632510.078 7788024.311 930,00 910,00
PZ-01 632678.877 7787872.431 958,00 948,00 PZ-14 632360.567 7787994.525 930,00 910,00
PZ-02 632565.407 7787832.637 958,00 925,00 PZ-15 632502.312 7788051.212 920,00 908,00
PZ-03 632410.589 7787799.755 958,00 900,00 PZ-16 632349.894 7788035.615 915,00 885,00
PZ-04 632268.383 7787789.367 958,00 930,00 PZ-17 632339.034 7788076.720 900,00 880,00
0
PT: 45+5,0
PZ-05 632719.686 7787970.308 975,00 945,00 PZ-18 632317.264 7788163.132 870,00 858,00
N =7787750 N =7787750
E =632750
E =632625
LOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS
COORDENADAS
A
ELEV. DA BOCA/ PROFUNDIDADE
INSTRUMENTO
E N INSTALAÇÃO (m) (m)
PZ-1 MN-4
11
MN-11 632188.565 5
00
EL.955,00
E =633000
E =632875
0 PE-2 PE-3
15 EL.950,00
MN-2
PZ-12 EL.945,00
PZ-9
EL.940,00
PZ-5
10 PZ-11
PE-4
EL.935,00
MN-1
MN-10 EL.930,00
PZ-14
MN-12
N =7788000 N =7788000
EL.925,00
PE-5
PZ-8 PZ-13 EL.920,00
5 MN-9 PZ-16
EL.915,00
D
0 PZ-17 EL.900,00
E =632000
EL.895,00
VERTEDOURO OPERACIONAL
BARRAGEM DE PARTIDA MN-13 EL.890,00
MN-14 EL.885,00
N =7788125 N =7788125
PE-7 EL.880,00
E =632875
E =632750
E =632625
E =632500
E =632375
E =632250
E =632125
A
LEGENDA:
B
PZ-18 EL.870,00
PE - PIEZÔMETRO ELETRICO
C
NOTAS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
1 - TODAS AS MEDIDAS E ELEVAÇÕES ESTÃO EM METRO.
PIMENTA DE AVILA
2 - BASE TOPOGRÁFICA UTILIZADA FOI A DO IBGE. CONSULTORIA LTDA
3 - PARA SEÇÕES E DETALHES DE INSTRUMENTAÇÃO VER DESENHO RD-406-DS-13772/9020MA-J-00095. 3 C ATENDENDO SOLICITAÇÃO DO CLIENTE MLA MLA MLA JB 05/06/09
0,12
ARGAMASSA DE CIMENTO
TRAÇO 1:1
TAMPA ROSQUEADA
SEÇÃO A-A CAIXA DE PROTEÇÃO EM CONCRETO
MN-2
1000 EL.985,00 1000
EL.975,00 TAMPONAMENTO
PZ-5
(ARGAMASSA DE CIMENTO + SOLO)
DRENO CABOS
MN-10
980 INCLINADO 980
CABO DO PIEZÔMETRO
EL.965,00
PZ-8
MACIÇO
960 EL.955,00 960
940 940
0,50
SELO DE BOLAS DE BENTONITA
MN-4
EL.985,00
SEÇÃO B-B
0,50
PZ-6
DRENO VALETA PARA CABOS DOS PIEZÔMETROS
INCLINADO
(50cm x 50cm)
PE-2
980 980 PIEZÔMETRO TIPO ELÉTRICO INSTALADO
PZ-2
PZ-9
S/ ESCALA
0,25
EL.965,00 CÉLULA AREIA LAVADA
ELEV. DO
PZ-11
960 EL.958,00 960
BULBO
EL.953,00 EL.955,00 0,076 (Ø 3") (VER NOTA 5)
AREIA LAVADA
PZ-13
EL.943,00 EL.945,00
BARRAGEM DE PARTIDA
940 940 PIEZÔMETRO TIPO ELÉTRICO
PZ-15
EL.928,00 EL.930,00 S/ ESCALA
PIEZÔMETRO
920 EL.920,00 920
S/ ESCALA
TAMPA ROSQUEADA
EL.910,00
CAIXA DE PROTEÇÃO EM CONCRETO
900 900 TUBO DE PROTEÇÃO EM PVC RÍGIDO Ø 3"
EL.905,00
TAMPONAMENTO
LOCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS
MN-6
INSTRUMENTO
E N INSTALAÇÃO (m) (m)
980 980
PZ-3
PZ-16
PE-05 632433.371 7788020.241 925,00 920,00
EL.928,00
EL.930,00
PE-06 632421.053 7788060.735 910,00 905,00
920 920 TUBO DE LEITURA EM PVC RÍGIDO, FURADO Ø 1"
PZ-17
EL.915,00 E 3m DE COMPRIMENTO, ENVOLVIDO COM
BARRAGEM DE PARTIDA PE-07 632339.230 7788133.330 880,00 875,00
"BIDIM OP-40"
PZ-01 958,00
MN-15
632678.877 7787872.431 948,00
900 EL.900,00 900
PZ-02 632565.407 7787832.637 958,00 925,00
PZ-18
EL.885,00 PZ-03 632410.589 7787799.755 958,00 900,00
880 880 ELEV. DO
PZ-04 632268.383 7787789.367 958,00 930,00
BULBO
EL.870,00
PZ-05 632719.686 7787970.308 975,00 945,00
860 860 PZ-06 632545.686 7787902.404 975,00 940,00
MN-03 632638.287 7787899.657 985,00 970,00 PZ-07 632267.782 7787861.865 975,00 940,00
1000 1000
MN-7
EL.985,00 MN-04 632554.177 7787871.539 985,00 970,00 PZ-08 632694.249 7788021.442 955,00 948,00
PZ-7
DRENO
INCLINADO MN-05 632484.027 7787853.860 985,00 970,00 PZ-09 632529.492 7787957.057 955,00 918,00
980 980
PZ-10
MN-07 632267.935 7787829.865 985,00 970,00 PZ-11 632521.726 7787983.958 945,00 928,00
960 EL.958,00 EL.960,00 960
EL.953,00 MN-08 632165.457 7787833.971 985,00 970,00 PZ-12 632371.916 7787953.448 945,00 900,00
MN-09 632762.551 7788021.138 970,00 960,00 PZ-13 632510.078 7788024.311 930,00 910,00
940 BARRAGEM DE PARTIDA 940
EL.943,00 MN-10 632707.256 7787995.359 965,00 955,00 PZ-14 632360.567 7787994.525 930,00 910,00
MN-11 632188.565 7787890.708 965,00 955,00 PZ-15 632502.312 7788051.212 920,00 908,00
920 920 PZ-16 632349.894 7788035.615
MN-12 632612.103 7788000.000 950,00 930,00 915,00 885,00
MN-13 632375.000 7788109.402 890,00 880,00 PZ-17 632339.034 7788076.720 900,00 880,00
MN-14 632328.868 7788117.951 885,00 875,00 PZ-18 632317.264 7788163.132 870,00 858,00
Considerando-se que a barragem será uma das estruturas que deverá ter suas
operações iniciadas na etapa de instalação dado que esta precisa dispor dos volumes de
água necessários ao processamento do minério bem como armazenar os rejeitos deste
gerado, optou-se por apresentar a caracterização desta em separado.
ADUÇÃO/TRANSPORTE DE REJEITOS/LAMA
A disposição dos rejeitos (arenoso e lama) será operada por meio de válvulas, que
poderão ser utilizadas para melhor distribuição dos rejeitos ao longo do reservatório,
formando uma praia com declividade da ordem de 0,5% no sentido de jusante. A
operação normal será feita com o lançamento dos rejeitos, em pontos específicos, a fim
de permitir otimizar e maximizar a disposição desses materiais no interior do
reservatório. Estes pontos serão posicionados nas extremidades de montante dos
talvegues que irão receber os rejeitos, o que permitirá ainda que o espelho d’água
formado na região de captação para a usina e para a restituição se mantenha com uma
proporção menor de sólidos em suspensão.
O sistema de captação de água será flutuante e, de início, ficará localizada num braço
da ombreira direita do reservatório, devido à possibilidade de obtenção de água mais
clarificada. Com o assoreamento do reservatório, a sua posição será aos poucos
deslocada para jusante, para junto da barragem, buscando sempre a captação de água
limpa. O mesmo contará com um sistema de recalque composto por bombas centrífugas
instaladas sobre balsa e uma adutora com 7.490 m de comprimento em planta. Esse
sistema vencerá um desnível geométrico de 300 m entre o nível do reservatório da
barragem e o sistema de armazenamento de água, que por sua vez, se constituirá de
um tanque instalado próximo à usina.
______________________________________________________________________________________
121
Como já mencionado anteriormente, a qualidade da água no reservatório, tanto para a
restituição de vazão como para a captação para utilização na usina, será monitorada
continuamente e medidas de correção, tais como tratamentos no próprio reservatório,
serão implantadas na eventualidade de não ocorrência de um efluente nos padrões
exigidos pela legislação ambiental e pela operação da usina.
______________________________________________________________________________________
122
N
N
BARRAGEM DA PRATA BARRAGEM DA PRATA
LINHA DE DIQUE DE PARTIDA LINHA DE 1º ALTEAMENTO
TRANSMISSÃO EL. 958,0m TRANSMISSÃO EL. 974,0m
E =632000 E =632000
DA
D
AT ÃO
AT ÃO
0
0
PR EIR
PR EIR
0
0
A
A
11
11
B
B
RI
RI
00
00
BALSA
10
10
0,5
0
90
90
VERTEDOURO DE ABANDONO 0,5 VERTEDOURO DE ABANDONO
0,5 BALSA 0,5
0
DIQUE DE PARTIDA 1º ALTEAMENTO
90
90
0,5
E =633000 E =633000 BALSA
00
00
TUBULAÇÃO DE REJEITOS
10
10
COMPRIMENTO=4.500,0m
0,5
RUÍNA DE 0,5 RUÍNA DE 0,5
PONTE DE PEDRA PONTE DE PEDRA
E =634000 E =634000
eta
Pr
nt e
Po
r.
Có
ta
Pre
0
nte
0
11
11
Po
TUBULAÇÃO DE ÁGUA
r.
00
00
ANTIGA ANTIGA
N =7783000
N =7784000
N =7785000
N =7787000
N =7788000
N =7789000
N =7783000
N =7784000
N =7785000
N =7787000
N =7788000
N =7789000
N =7786000
N =7786000
10
10
SIDERURGICA SIDERURGICA
EL. 1263.2
EL. 1263.2
E =636000 E =636000
N
BARRAGEM DA PRATA
BARRAGEM FINAL
LINHA DE EL. 985,0m
TRANSMISSÃO
E =632000
A
D
AT ÃO
0
PR EIR
0
A
11
B
RI
00
10
0
90
0,5 VERTEDOURO DE ABANDONO
0,5
0
90
E =633000 BALSA
ESTAÇÃO DE
BOMBEAMENTO
VER NOTA 4
TUBULAÇÃO DE REJEITOS
0,5
00
COMPRIMENTO=4.100,0m
10
RUÍNA DE 0,5
PONTE DE PEDRA
E =634000
eta
Pr
te
on
r. P
0
Có
0
11
TUBULAÇÃO DE ÁGUA
TUBULAÇÃO DE REJEITOS 0,5 COMPRIMENTO=7490,0m
COMPRIMENTO = 2.390,0m DESNÍVEL MÁXIMO=300,0m
E =635000
00
10
USINA
SUDOESTE
FAZ. MAQUINÉ SERVIDÃO
RAMAL FERROVIÁRIO VALE
APA SUL
00
ANTIGA
N =7783000
N =7784000
N =7785000
N =7787000
N =7788000
N =7789000
N =7786000
10
SIDERURGICA
EL. 1263.2
E =636000
As obras deverão estar contratadas antes do período seco e a obra deverá ser
executada, necessariamente, durante o período de seca, minimizando assim o
transporte de sedimentos para o fundo do vale;
Deverão ser implantadas drenagens superficiais provisórias nas áreas de escavações
obrigatórias, de forma a se evitar processos erosivos que venham a promover um
maior carreamento de sedimentos. Essas drenagens deverão ser direcionadas para
estruturas de armazenamento temporário do tipo “SUMPS” adjacentes ao Córrego da
Prata, evitando-se assim o lançamento direto neste curso d’água;
Implantação de estruturas auxiliares e provisórias no entorno dos acessos e
escavações, tais como diques, “SUMPS” e leiras, também com o objetivo de conter o
transporte de sedimentos. A água acumulada nessas pequenas estruturas deverá ser
descartada após a sedimentação do material sobrenadante.
A seqüência construtiva deverá ser definida de tal maneira que o desvio do rio e todas
as estruturas auxiliares e de contenção de sedimentos, bem como todos os cuidados
necessários para a garantia da qualidade da água estejam implantados antes do início
das obras de construção da barragem. Assim, foi proposto um sistema de estruturas
auxiliares para o controle do transporte de sedimentos e da qualidade da água durante
a implantação do empreendimento. Esse sistema será formado pela estruturas
auxiliares indicadas na Figura 33.
______________________________________________________________________________________
124
Figura 33: Arranjo Geral e seqüência Construtiva
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
125
Como pode ser observado na Figura 33 durante a execução das obras será implantado
um sistema de restituição de vazão temporário e independente. Esse sistema será
constituído por um poço de acumulação, uma tomada d´água, um sistema de bombas,
uma tubulação de PEAD e uma descida d´água em escada, implantados logo a
montante da ensecadeira construtiva e do emboque do desvio do rio.
O poço de acumulação não deverá ser escavado, tendo como objetivo não provocar
carreamento de sedimentos para o fundo do vale. Com base em uma topografia mais
detalhada da área e observações de campo, deverá ser selecionada uma área apropriada
para a formação de um pequeno poço natural, onde será formado um pequeno volume
de regularização para a tomada d´água e o início da operação de um sistema de
bombas. O sistema de bombeamento instalado junto ao poço deverá ser interligado a
uma tubulação PEAD, instalada na superfície, sem escavação, locada de forma a não
interferir com a implantação da galeria de desvio do rio. Essa tubulação irá fazer a
transposição da água do Ribeirão da Prata para jusante da área de implantação das
estruturas, antes do início de qualquer outra atividade, garantindo assim a mesma
qualidade da água a montante. Visando evitar erosões no lançamento, a mesma será
restituída por uma descida d´água em escada. Esse sistema de restituição será
temporário e deverá ser desativado quando do início da operação do sistema de
restituição de vazão operacional. Mesmo sendo de caráter temporário, o sistema de
bombeamento e a tubulação PEAD serão dimensionados de maneira a atender, no
mínimo, à vazão de 1.400 m3/h. Ressalta-se que essa vazão de restituição foi definida
como sendo a vazão mínima, medida no monitoramento hídrico realizado pela Vale, no
período de junho a novembro de 2008, igual a 1.400 m³/h. Essa vazão é superior à
vazão mínima exigida pela legislação e a garantia da mesma estará condicionada à
manutenção dessa mesma vazão mínima no contínuo monitoramento do Ribeirão da
Prata até a implantação da barragem. Esse monitoramento, por atravessar mais de um
ciclo hidrológico, fornecerá resultados mais confiáveis com relação à possibilidade de
ser praticada uma restituição superior à exigida pela legislação estadual.
Uma vez implantadas as estruturas acima descritas, poderão ser iniciadas as atividades
para implantação das estruturas previstas no Projeto Conceitual, para o sistema de
______________________________________________________________________________________
126
disposição de rejeitos da Mina de Apolo. As obras deverão se iniciar pela implantação
dos sistemas de desvio de rio e de restituição de vazão.
O desmatamento deverá ser feito de forma gradual e somente nas áreas de implantação
das estruturas, ou seja, na área compreendida entre as ensecadeiras de montante e de
jusante. As obras de terraplenagem do desvio do rio, mesmo com todo o leito ensecado,
deverão ser implantadas de forma criteriosa, evitando movimentos de terra não
necessários. Os acessos necessários para a implantação da estrutura de concreto
deverão ser construídos de forma a provocar o mínimo desmatamento e o menor
movimento de terra possível. Serão implantados sistemas de drenagem superficial ao
longo de todos os acessos, os quais serão direcionados para pequenas bacias de
contenção de sedimentos, “sumps” evitando assim o transporte de sedimentos para o
fundo do vale.
______________________________________________________________________________________
127
Uma vez implantados todos os sistemas acima descritos, a construção do dique de
partida poderá ser continuada. A barragem terá a sua implantação dividida em 3
etapas, com uma vida útil prevista de 5 anos para as duas primeiras e 7 anos para a
última. Será implantado um dique de partida na elevação 958 m e mais dois
alteamentos por jusante com cristas nas elevações 974 e 985 m.
Deverão ser observados alguns cuidados específicos durante a execução dos aterros da
barragem no que diz respeito ao desmatamento e aos materiais de empréstimo.
______________________________________________________________________________________
128
Ressalta-se que, para a construção de qualquer etapa do vertedouro, deverão ser
mantidos os mesmos cuidados já mencionados para todas as outras estruturas.
Por fim, é importante destacar que todos os cuidados propostos nesse documento
deverão fazer parte dos documentos de licitação das obras da barragem, configurando-
se como exigências da Vale para a participação no processo licitatório. Não obstante,
deverão ser complementados e otimizados pelo empreiteiro durante as obras de
implantação da barragem.
______________________________________________________________________________________
129
960 960
7787400
7787600
7787800
7788000
7788200
980
950 950
970
99
0 940 940
0
96
950
0
94 930 930
0
93
35
TULIPA
0
92
N
TUBO Ø400mm
45
920 920
BARRAGEM DA PRATA 910
BARRAGEM DE PARTIDA
900
EL. 958,0m
98
0
890
910 910
880
0
98
VER DET. 01
870
900 900
860
GALERIA TERRENO NATURAL
632200 970
890 VER DET. 04 890
30
40
95
0
DESCIDAS D`ÁGUA 880 880
2,50
960
Ø
ENSECADEIRA EM DEGRAUS
TUBULAÇÃO DE BERÇO DE CONCRETO
TUBULAÇÃO PEAD 60
RESTITUIÇÃO DE VAZÃO 8 870 870
Ø=400mm
(SISTEMA DE TULIPAS)
PERFIL LONGITUDINAL - TUBULAÇÃO DE RESTITUIÇÃO
BOMBAS ESC. 1:750
94
0
870
93
0
25
92
0
35
RI
890
O
910 DE RECALQUE
DA
P3 CURVAS COORDENADAS DO PI
P4 Nº
FL
PR
A
AT
900
00 - - - - 632419.647 7787500.795
890 P1 910
632400
01 21°09'58" 200,00 37,37 73,88 632400.043 7787633.346
A
880
20
P0 P5
920
02 50°02'40" 80,00 37,34 69,87 632427.827 7787756.097
30
P2 03 38°11'48" 80,00 46,85 53,33 632363.126 7787841.057
TAPETE DRENANTE
DE AREIA
15
25
ENSECADEIRA (EL. 900,0m) ENSECADEIRA
880 DE PARTIDA
93
0
0
58,0
890
9
0
85,0
EL.
632600
EL.
94
20
0
DA
0
RTI
90
A
-
EP
AL
FIN
MD
EM
GE
AG
RA
910
RR
AR
BA
AB
O-
OD
NT
EIX
ME
TEA
95
L
0
A 2º
EXTRAVASOR OPERACIONAL
DO
BARRAGEM DE PARTIDA
O
(EL. 953,00)
EIX
0
96
0
632800
10
980
97
920
0
EXTRAVASOR
930
OPERACIONAL
1º ALTEAMENTO
(EL. 969,00)
936
5
VERTEDOURO
984 DE ABANDONO
BARRAGEM FINAL
(EL. 981,00)
PLANTA EL 958,00m
ESC. 1:2000
632300
632600
632300
632600
632300
POÇO DE ACUMULAÇÃO POÇO DE ACUMULAÇÃO POÇO DE ACUMULAÇÃO
TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS
N N
N
RIB
EIR FLUX
ÃO
DA
O
RI B
IBE
EIR
IR
FLU A PRA
FLU A PRA
ÃO
ÃO
D
D
XO
XO
TA
TA
7787900 7787900 7787900
ETAPA 1 - CONSTRUÇÃO DO POÇO DE ACUMULAÇÃO (EM TERRENO NATURAL), DA TOMADA D'ÁGUA, DA DESCIDA D'ÁGUA EM ETAPA 2 - IMPLANTAÇÃO DA ENSECADEIRA CONSTRUTIVA. ETAPA 3 - IMPLANTAÇÃO DA ENSECADEIRA A JUSANTE, DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO, DO SUMP E DA DESCIDA D'ÁGUA
DEGRAUS E INSTALAÇÃO DA TUBULAÇÃO EM PEAD (Ø=400mm). EM DEGRAUS.
632300
632600
632300
632600
632300
A
AT
PR
DA O
O X
POÇO DE ACUMULAÇÃO POÇO DE ACUMULAÇÃO RÃ LU POÇO DE ACUMULAÇÃO
B EI F
TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS RI TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS
N N N
RIB
RESTITUIÇÃO DE VAZÃO RESTITUIÇÃO DE VAZÃO
IB
EIR
IRÃ
FLU A PRA
FLU A PRA
ÃO
OD
D
XO
XO
ENSECADEIRA DE PARTIDA
(INCORPORADA)
CANAL DE DESVIO CANAL DE DESVIO CANAL DE DESVIO
TA
TA
Ø=2,50m Ø=2,50m Ø=2,50m
ETAPA 4 - CONSTRUÇÃO DO CANAL DE DESVIO. ETAPA 5 - IMPLANTAÇÃO DO DISPOSITIVO DE RESTITUIÇÃO ETAPA 6 - IMPLANTAÇÃO DA ENSECADEIRA DE PARTIDA, QUE SERÁ INCORPORADA AO MACIÇO.
632300
632600
632300
632600
632300
A A A
AT AT AT
PR PR PR
DA O DA O DA O
O X O X O X
RÃ LU POÇO DE ACUMULAÇÃO RÃ LU POÇO DE ACUMULAÇÃO R Ã LU POÇO DE ACUMULAÇÃO
B EI F B EI F B EI F
RI TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS RI TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS RI TOMADA D'ÁGUA E BOMBAS
N N N
1º ALTEAMENTO DA BARRAGEM
EL. 974,0m
ETAPA 7 - CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM - DIQUE DE PARTIDA - EL. 958,0. ETAPA 8 - CONSTRUÇÃO DO VERTEDOURO - DIQUE DE PARTIDA. ETAPA 9 - 1º ALTEAMENTO DA BARRAGEM - EL. 974,0.
7787900
7788200
7787600
7787900
7788200
7787600
7787900
7788200
N
N
ENSECADEIRA DESCIDAS ENSECADEIRA DESCIDAS ENSECADEIRA DESCIDAS
D`ÁGUA D`ÁGUA D`ÁGUA
TUBULAÇÃO DE TUBULAÇÃO PEAD TUBULAÇÃO DE TUBULAÇÃO PEAD TUBULAÇÃO DE TUBULAÇÃO PEAD
RESTITUIÇÃO DE VAZÃO Ø=400mm RESTITUIÇÃO DE VAZÃO Ø=400mm RESTITUIÇÃO DE VAZÃO Ø=400mm
(SISTEMA DE TULIPAS) BOMBAS (SISTEMA DE TULIPAS) BOMBAS (SISTEMA DE TULIPAS) BOMBAS
R IB RIB
EI RI B EIR
FLU RÃO D EIR Ã
XO AP
R
Ã
FLU O DA P FLU O DA
ATA XO RAT XO PRA
A TA
2º ALTEAMENTO 2º ALTEAMENTO
EL. 985,0m EL. 985,0m
______________________________________________________________________________________
135
Recomenda-se que em fases posteriores de projeto as análises conduzidas neste estudo
sejam revistadas, uma vez que, conforme mencionado anteriormente, existem diversas
incertezas sobre os materiais envolvidos no maciço assim como na camada de
fundação. Reitera-se que as análises elaboradas não contaram com informações de
sondagens ou trincheiras de simples reconhecimento do solo e que os parâmetros
utilizados não inferidos.
Recomenda-se também que sejam conduzidas análises de estabilidade acopladas a
análises de percolação, tão breve as características reais de permeabilidade dos
materiais sejam determinadas em laboratório. Ênfase especial deverá ser dada à análise
no período pós-construção, a fim de avaliar o talude de montante.
Por fim, recomenda-se a realização de análises tensão x deformação da barragem, tanto
para a fase inicial quanto para as situações intermediárias, uma vez que existem
materiais de diferentes comportamentos quanto à compressibilidade atuando de
maneira conjunta, devendo a geometria da seção transversal típica da barragem, ser
checada.
Parâmetros
Descrição dos Materiais utilizados nas
análises de estabilidade Densidade
c’ (kPa) φ’ (°)
(kN/m3)
Barragem
Intermediária Figura 8A – Primeiro Alteamento 1,548
(EL. 974m)
A atividade de lavra terá início na porção sul da área da jazida Apolo, onde a lavra
deverá se concentrar nos primeiros 5 anos da vida útil do empreendimento.
______________________________________________________________________________________
137
A Vale elaborou um Plano de Preparação de Mina com abertura de acessos e principais
praças de operação que deverá ser executado no ano anterior ao início da operação e
após a obtenção da licença de instalação.
Abertura de acessos;
Remoção e estocagem de solo orgânico;
Decapeamento mecânico e por detonação do estéril;
Implantação das Pilhas de Disposição de Estéril – PDE’s, e;
Disposição de estéril em pilhas.
______________________________________________________________________________________
138
Figura 39: Plano de Preparação da Cava – Mina Apolo
______________________________________________________________________________________
139
4.2.2.13.2 Abertura de Acessos Internos
Todas as estruturas dos paióis serão dimensionadas para atender as tanto a fase de
implantação, quanto a operação do empreendimento.
______________________________________________________________________________________
140
O processo de disposição será pelo método ascendente, feito por transporte em
caminhões do tipo comercial e com espalhamento convencional por meio de tratores de
esteiras.
O projeto prevê a implantação de duas pilhas de estéril (PDE) as quais terão uma
capacidade de armazenamento de, aproximadamente, duzentos e oitenta milhões de
metros cúbicos (280 Mm³), comportando assim a quantidade de estéril gerada pela cava
(279 Mm³).
Para a contenção dos sedimentos gerados durante a vida útil operacional das pilhas,
serão implantados diques de contenção de sedimentos, com capacidade de
armazenamento total dos reservatórios de, aproximadamente, setecentos e oitenta mil
metros cúbicos (780 mil m³). Por ocasião dos estudos do projeto executivo das pilhas,
estes diques serão reavaliados e devidamente dimensionados.
Existe uma preocupação muito grande por parte da Vale no que diz respeito à qualidade
da água das nascentes localizadas à jusante das pilhas e diques, tanto na fase de
construção como na fase de operação. Dentro desse contexto, o projeto considera
seqüência construtiva e métodos construtivos e os quais contemplam estruturas
temporárias e permanentes que virão a causar mínima “perturbação” nas
características da água, a qualquer tempo da implantação ou da operação da barragem.
______________________________________________________________________________________
141
Figura 40: Layout do sistema de disposição de estéril da Mina Apolo.
De acordo com o padrão construtivo para pilhas de estéril adotado pela Vale, as
características construtivas para o presente projeto serão:
______________________________________________________________________________________
142
Previsão de lançamento de rochas básicas, itabiritos não aproveitáveis e material de
decapeamento;
Formação das pilhas pelo método ascendente;
Altura do banco de 10 m, com rebatimento do talude por retaludamento para
inclinação de 2H:1V, com largura mínima final de berma de 7,0 m;
Proteção dos taludes com vegetação, feito por meio do plantio de gramíneas e
leguminosas;
Declividade longitudinal e transversal para drenagem superficial das bermas de 1% e
3%, respectivamente;
Tempo de retorno de 100 anos para canaletas de berma/banco e descidas de água
entre bancos e 500 anos para canais e descidas de água periféricos, conforme a
norma brasileira vigente, ABNT NBR 13029/2006;
Canais laterais de descida de água preferencialmente em enrocamento composto por
material disponível no próprio local, como blocos de canga, por exemplo;
Acessos construtivos com as seguintes características: largura de 8 m, raio mínimo
interno de giro de 30 m e rampas máximas de 10%.
Disponibilidade de laterita para uso no revestimento de acessos.
______________________________________________________________________________________
143
Levando em consideração as premissas de projeto apresentadas no item anterior, as
características geométricas dos taludes das PDE’s são mostradas na Figura 43.
______________________________________________________________________________________
146
Figura 45: Curva Cota X Volume da PDE B.
PILHA A
Localizada a oeste da cava Apolo, a Pilha A terá altura máxima da ordem de 350 metros
com a crista localizada na cota 1450 m.
Uma questão importante que deve ser ressaltado em relação à pilha A, é a sua
proximidade com a ferrovia. Sendo, assim, é de fundamental importância que se realize
a manutenção e limpeza periódicas nas estruturas de drenagem superficial e diques de
contenção de sedimentos conforme recomendações de projeto.
PILHA B
Localizada a norte da cava Apolo, a Pilha B terá altura máxima aproximada de 300
metros com a crista localizada na cota 1430 m.
______________________________________________________________________________________
147
4.2.2.14.2.3 Diques de Contenção de Sedimentos
Para conter os sedimentos gerados pelas pilhas de estéril da futura Mina Apolo foram
propostos quatro diques de contenção, sendo dois para a pilha A, Dique 1A e Dique 2A,
e dois diques para a pilha B, Dique 1B Sudoeste e Dique 2B. A seguir, serão
apresentadas as características gerais dos diques de contenção de sedimentos, as quais
encontram-se sumarizadas na Tabela 34.
DIQUE 1A
DIQUE 2A
DIQUE 1B
Estrutura em enrocamento com talude de jusante com 36,0 metros, talude de montante
com 21,0 m de altura e um volume estimado do reservatório de 108 mil m³. O Dique 1B
está localizado a sudoeste da Pilha B, de maneira que, a base da estrutura se encontra
na cota 1115,0 m, enquanto que a crista está localizada na cota 1151,0 m. A área
necessária para a implantação do reservatório é de, aproximadamente, 1,2 ha.
DIQUE 2B
Estrutura em enrocamento com talude de jusante com 16,0 metros de altura, talude de
montante com 25,0 m de altura e um volume estimado do reservatório de 389 mil m³. O
Dique 2B está localizado a norte da Pilha B, de maneira que, o pé da estrutura se
encontra na cota 1060,0 m, enquanto que a crista está localizada na cota 1076,0 m. A
área necessária para a implantação do reservatório é de, aproximadamente, 3,89 ha.
______________________________________________________________________________________
148
Tabela 34: Principais características do dique e reservatório:
DIQUE
INFORMAÇÕES
1A 2A 1B 2B
O estéril a ser disposto nas PDEs Apolo é composto basicamente de filitos carbonosos e
sericíticos da Formação Batatal; itabirito dolomítico da Formação Cauê; dolomitos da
Formação Gandarela, provenientes da borda leste da cava; intrusivas básicas que
ocorrem ao longo de toda área da mina; e, ainda, canga, que segundo as observações de
campo e as sondagens realizadas pela Vale, apresenta-se com espessura média da
ordem de 8 m, cobrindo toda a região da cava.
______________________________________________________________________________________
149
A Canga é resultado de processo supergênico sobre as formações ferríferas, que gera
uma capa ferruginosa hidratada, ora contendo alumínio, sobre os litotipos da área.
4.2.2.14.4 Acessos
PILHA A
PILHA B
______________________________________________________________________________________
150
4.2.2.14.5 Sistemas de Drenagem Superficial das Pilhas
A drenagem superficial das PDE’s A e B serão compostas por canais periféricos, canal
de desvio, canaletas de crista e de berma, caixas de passagem, descidas d’água em
degraus e bacias de dissipação. Os arranjos que compõem o sistema de drenagem
superficial das pilhas estão apresentados na Figura 46 e Figura 47.
______________________________________________________________________________________
152
DISPOSITIVOS QUANTIDADES
IDENTIFICAÇÃO COMPRIMENTO CONCRETO ARMADO (m³) ESCAVAÇÃO (m³)
CP-01-T1 450 315 1012,50
CP-01-T2 730 584 2080,50
CP-02-T1 661 397 799,81
CP-02-T2 406 285 852,60
CP-03-T1 140 84 200.2
CP-03-T2 306 215 688,50
CP-03-T3 745 596 2235,00
CP-04-T1 2101 1471 4727,25
CP-04-T2 1065 956 3514,50
CP-04-T3 356 285 1355,00
CP-05 172 104 290,68
CP-06 281 197 590,10
CP-07 380 228 592,80
DA-01 40 42 62,40
DA-02 400 765 2100,00
DA-03-01 100 60 121,00
DA-03-02 168 135 554,40
DA-03-03 354 284 1327,50
CANAL DE DESVIO 1807 1446 7047,30
CANAL DE BERMA 671 470 1409,10
CANAL DE ENCOSTA 475 428 1924,00
TOTAL 11808 9347 33.284,94
4.2.2.14.6 Sistema de Drenagem Interna das Pilhas
O projeto de drenagem interna das PDE’s Apolo foi baseado no inventário de pontos
d’água elaborado pela Multigeo e apresentado à Vale em novembro de 2006. Os drenos
serão compostos de blocos de rocha (quartzito, por exemplo) para captação e condução
de águas de surgências, envoltos por transições granulométricas, com o duplo objetivo
de dificultar colmatação por entrada de estéril e minimizar a erosão no contato com a
fundação.
Para a região de implantação da PDE B a maior vazão cadastrada pela Multigeo foi de
0,24 m³/h (MQ-27), e os demais pontos possuindo as vazões de 0,12 m³/h (MQ-26) e de
0,01 m³/h (MQ-29). A drenagem interna será realizada a partir de quatro drenos
principais. O primeiro dreno parte do pé da pilha ao norte e segue até a elevação 1306
m, com uma extensão de 1845 m em planta e possui três drenos secundários. O
segundo dreno, “principal 2”, tem seu início na cota base de 1280 m no pé da pilha a
oeste e segue até a elevação 1355 m, com uma extensão aproximada de 240 m. Já, o
terceiro dreno principal possui uma extensão de 1045 m em planta, o qual inicia na
elevação 1273 m seguindo até a elevação de 1365 m, próximo a surgência MQ-26. Este
dreno possui, ainda, dois trechos secundários. Por último, o quarto dreno fundo
principal, “principal 4”, que possui a extensão de 350 m, estará implantado da elevação
1272 m a 1299 m.
______________________________________________________________________________________
157
4.2.2.14.7 Geologia das Pilhas
As PDE’s Apolo estão localizadas na borda noroeste de uma grande reserva de minério
de ferro existente no local, onde a formação ferrífera é basicamente constituída de
Itabirito e algumas lentes de Hematita.
As obras deverão estar contratadas antes do período seco e a obra deverá ser
executada, necessariamente, durante o período de seca, minimizando assim o
transporte de sedimentos para os fundos dos vales;
Na construção dos diques, deverão ser implantadas drenagens superficiais
provisórias nas áreas de escavações obrigatórias, de forma a se evitar processos
erosivos que venham a promover um maior carreamento de sedimentos. Essas
drenagens deverão ser direcionadas para sumps temporários, evitando-se assim o
lançamento direto nos cursos d’água;
Implantação de estruturas auxiliares e provisórias no entorno dos acessos e
escavações, tais como pequenos diques temporários, “SUMPS” e leiras, também com
o objetivo de conter o transporte de sedimentos. A água acumulada nessas pequenas
estruturas deverá ser descartada após a sedimentação do material sobrenadante;
Implantação do canal de desvio na porção sudoeste da pilha parar captar e desviar
as águas provenientes da área a montante da pilha, redirecionando-as ao seu
percurso natura a jusante da pilha e aterro da ferrovia, sem transpor o Dique 1A.
Este canal possui o único e exclusivo objetivo de manter o padrão de qualidade e
quantidade da água, que havia anteriormente a implantação do sistema de
disposição de estéril da mina, na cachoeira a jusante do dique 1A.
Por fim, é importante destacar que todos os cuidados propostos nesse documento
deverão fazer parte dos documentos de licitação das obras das pilhas e diques,
configurando-se como exigências da Vale para a participação no processo licitatório.
Não obstante, deverão ser complementados e otimizados pelo empresa responsável
pelas obras de implantação do sistema de disposição.
______________________________________________________________________________________
160
4.2.2.14.9 Implantação do Sistema de Disposição de Estéril
Os solos que serão removidos da fundação deverão ser estocados e farão parte da pilha
numa etapa posterior, quer seja como um tipo de estéril ou como solo orgânico para
serem lançados na fase de revegetação após a geometria dos bancos das pilhas estarem
numa condição final.
Tais recomendações são importantes para assegurar que não sejam formados planos de
fraqueza na fundação da pilha e/ou dique, entre o estéril depositado e o material
presente na fundação.
______________________________________________________________________________________
161
4.2.2.14.9.4 Construção do Dreno de Fundo
De acordo com as premissas assumidas, o estéril deverá ser disposto pelo método
ascendente e lançamento por ponta de aterro de altura de aproximadamente 2 metros,
e os bancos deverão ser finalizados com altura de 10 metros e largura de berma de 6
metros. A inclinação do talude acabado deverá ser de 2H:1V.
Para a PDE A, anterior a etapa de disposição de estéril, deverá ser implantados o canal
de encosta, o canal de desvio, o canal periférico 7 e o trecho 3 do canal 3, conforme
Figura 52. Esta medida faz-se necessária devido à proximidade da pilha com a ferrovia,
sendo que possíveis materiais soltos e águas precipitadas sejam coletadas pelas
estruturas e direcionadas ao dique 1A, com exceção do canal de desvio que direcionará
a água para a cachoeira mantendo os mesmos níveis de padrão de água. Estas
estruturas e trechos deverão ser submetidos a avaliações e recuperações, quando da
conclusão da pilha.
______________________________________________________________________________________
163
DISPOSITIVOS QUANTIDADES
IDENTIFICAÇÃO COMPRIMENTO CONCRETO ARMADO (m³) ESCAVAÇÃO (m³)
CP-01-T1 450 315 1012,50
CP-01-T2 730 584 2080,50
CP-02-T1 661 397 799,81
CP-02-T2 406 285 852,60
CP-03-T1 140 84 200.2
CP-03-T2 306 215 688,50
CP-03-T3 745 596 2235,00
CP-04-T1 2101 1471 4727,25
CP-04-T2 1065 956 3514,50
CP-04-T3 356 285 1355,00
CP-05 172 104 290,68
CP-06 281 197 590,10
CP-07 380 228 592,80
DA-01 40 42 62,40
DA-02 400 765 2100,00
DA-03-01 100 60 121,00
DA-03-02 168 135 554,40
DA-03-03 354 284 1327,50
CANAL DE DESVIO 1807 1446 7047,30
CANAL DE BERMA 671 470 1409,10
CANAL DE ENCOSTA 475 428 1924,00
TOTAL 11808 9347 33.284,94
4.2.2.14.10 Análises de Estabilidade das Pilhas de Estéril
A textura dos diversos materiais a serem lançados nas pilhas e o modo de disposição
previsto, não seletivo, faz prever uma grande heterogeneidade do maciço.
______________________________________________________________________________________
165
Os coeficientes críticos de segurança foram obtidos de maneira a atender a norma
brasileira vigente, ABNT NBR 13029/2006, referente a projetos de pilhas de estéreis.
As situações 1 e 2 são as mais comuns de ocorrer, razão pela qual o fator de segurança
mínimo admissível é de 1,50.
Estrutura FS Figura
SE 02 1,58 A1.7
Pilha A SE 03 1,54 A1.10
SE 04 1,54 A1.13
SE 06 1,71 A1.20
Pilha B
SE 07 1,57 A1.23
______________________________________________________________________________________
166
Tabela 38: Resultado das análises de estabilidade (Situação 3).
SE 02 1,30 A1.8
Pilha A SE 03 1,30 A1.11
SE 04 1,30 A1.14
SE 06 1,30 A1.21
Pilha B
SE 07 1,30 A1.24
Tabela 39: Resultado das análises de estabilidade dos diques de contenção de sedimentos.
4.2.2.14.10.3 Monitoramento
Caso sejam observadas incrementos nos níveis de água nos instrumentos, deve-se
aumentar a freqüência das leituras, além de entender a razão da ocorrência da
anomalia bem como as suas conseqüências na estabilidade das PDE’s.
______________________________________________________________________________________
167
Tabela 40: Faixa de Variação do Fator de Segurança – Nível de Segurança.
As elevações referentes aos limites de alerta para o monitoramento do nível freático por
instrumento são apresentadas na Tabela 41 e a Tabela 42 Estas elevações são obtidas a
partir de simulações da saturação da superfície dos taludes críticos por seção.
______________________________________________________________________________________
168
Tabela 41: Níveis de segurança por INA.
______________________________________________________________________________________
169
Tabela 42: Níveis de segurança por piezômetro.
Uma vez que as PDE’s tenham sido construídas de acordo com as diretrizes
apresentadas pelo projeto e, ao final da operação, os dispositivos de drenagem
superficial bem como a cobertura vegetal estiverem sido implantados, as PDE’s estarão
prontas para a desativação, não necessitando de obras adicionais para este fim.
Para assegurar a eficiência dos dispositivos implantados nas PDE’s, bem como a
segurança, aconselha-se realizar um monitoramento da qualidade da água proveniente
das regiões das PDE’s, observando a carga de sedimentos aportados.
Caso ocorra mudanças nas premissas de projeto aqui apresentadas é importante que se
elabore um plano de descomissionamento do sistema de disposição de estéril para esta
nova realidade.
______________________________________________________________________________________
170
4.2.2.15 Estruturas de Controle Ambiental
A gestão de resíduos será ser realizada de acordo com o procedimento da área de meio
ambiente da Vale (PGS 0101/GAMBS - Gestão de resíduos sólidos nas minas da DIFS e
EPS 0101/GAMBS - Guia para Destinação de Resíduos Sólidos das Minas do Sistema
Sudeste e Sul) e normas técnicas aplicáveis, de forma a impedir a contaminação de
resíduos bem como definir a disposição ou tratamento final adequado para eles .
Tabela 43: Estimativa Preliminar de Geração de Resíduos Sólidos e Perigosos na Fase de Implantação
______________________________________________________________________________________
171
Tipo de Resíduo Destinação
______________________________________________________________________________________
172
CENTRAL DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS - CMD
A CMD tem a função de receber os resíduos recicláveis oriundos dos DIR´s e terá
capacidade para a estocagem temporária de materiais de onde os mesmos,
posteriormente, terão disposição e tratamento final por empresas especializadas
devidamente licenciadas.
A construção terá início logo após a realização dos serviços de terraplenagem e antes do
início efetivo das obras civis. Desta forma, desde o início das obras, suas instalações
estarão prontas para receber os resíduos gerados no canteiro.
Toda a área da CMD será cercada com portão de acesso e guarita para controle de
entrada de veículos e respectivas cargas. Prevê-se que o CMD será construído conforme
normas ABNT
A área será constituída de estrutura que permitirão a estocagem dos diversos resíduos
separadamente: galpão de resíduos recicláveis, galpão de inservíveis, galpão de resíduos
perigosos e área cercada descoberta para sucatas diversas. Na área teremos ainda as
seguintes instalações escritório, instalações sanitárias, portaria e balança.
ATERRO SANITÁRIO
Os resíduos não recicláveis e não perigosos, gerados na fase de implantação, terão como
destinação final a disposição no Aterro Sanitário a ser implantado na área do
empreendimento. Assim, os resíduos serão transportados dos DIR’s para o aterro
sanitário via caminhões com caçambas tipo bruck.
Prevê-se que o aterro sanitário será operado com aproveitamento do talude onde o
operador delimita a vala e executa a escavação com o auxílio de uma retroescavadeira,
acumulando o solo removido nas laterais da vala. Os resíduos serão descarregados pelo
lado livre, iniciando-se por uma das extremidades da vala, sendo lançados em um único
trecho, até que seja totalmente preenchido. Á medida que são depositados, os resíduos
são nivelados e cobertos com o solo previamente acumulado. Assim que o primeiro
trecho da vala estiver totalmente preenchido, passa-se para o outro repedindo-se as
mesmas operações com as várias camadas de resíduos/solo compactados se sucedendo
até atingir a cota final, a ser prevista em projeto. O nivelamento final da vala deverá
______________________________________________________________________________________
173
ficar em cota superior ao do terreno, prevendo-se prováveis recalques. Após o completo
aterramento da vala, promove-se uma melhor compactação da área.
Sempre que uma vala atingir sua capacidade máxima será aberto uma nova vala, com
as mesmas características construtivas de acordo com as previsões do projeto.
GALPÃO DE COMPOSTAGEM
O processo de compostagem será feito em pátio coberto nos quais os resíduos orgânicos
serão dispostos em pilhas ou leiras.
RESÍDUOS DOMÉSTICOS
RESÍDUOS PERIGOSOS
______________________________________________________________________________________
174
Estes resíduos serão depositados em recipientes identificados e, armazenados
temporariamente no DIR e em seguida serão destinados posteriormente para o CMD
para posterior disposição ou tratamento final como Co-processamento ou Re-refino a
ser realizado por empresas especializadas devidamente licenciadas.
RESÍDUOS DE SAÚDE
Serão aqueles gerados nas obras civis e nas montagens eletromecânicas. Estes resíduos
serão previamente classificados como Recicláveis e Não recicláveis.
EFLUENTES SANITÁRIOS
Gradeamento;
Desarenador;
______________________________________________________________________________________
175
Medidor de vazão - Calha Parshall;
Caixa de gordura
Decantador primário/Tanque de equalização
Bomba(s) de alimentação e de recirculação e respectivos motores elétricos;
Reator anaeróbio UASB;
Biofiltro Aerado Submerso;
Decantador Secundário;
Leito de secagem de lodo ou processo mecanizado de desidratação do lodo;
Queimador de gases.
Serão previstas três Estações de Tratamento de Esgotos (ETE) compactas sendo que
serão instaladas:
______________________________________________________________________________________
176
Estas ETE´s serão utilizadas posteriormente na fase de operação, mas nesse caso as
unidades modulares do sistema terão sua capacidade adequada.
Para o efluente sanitário gerado nas instalações, onde a interligação com a ETE por
rede coletora é inviável, será adotado Tanque séptico, seguido de filtro anaeróbio e
sumidouro (ou vala de infiltração).
O sistema será composto por tanque séptico, filtro anaeróbio e sumidouro, contendo na
entrada, uma caixa de gradeamento, seguida de uma caixa de inspeção, e na saída,
uma caixa cloradora opcionalmente e outra caixa de inspeção.
Canteiro de Terraplanagem;
Almoxarifado;
CMD;
Galpão de Compostagem e Aterro Sanitário;
Paiol de Explosivos;
Portaria Norte;
Portaria Sul
Os demais sistemas serão mantidos para operação não sendo necessárias adequações,
pois as capacidades estarão adequadas para atender também esta fase.
BANHEIROS QUÍMICOS
O sistema é composto por câmaras que têm a função de separar o efluente bruto nas
fases sólidas, aquosa e oleosa.
______________________________________________________________________________________
178
No SAO o efluente será conduzido inicialmente até a caixa de gradeamento, para
retenção dos sólidos grosseiros. Em seguida o efluente passa para a caixa de
desarenadora, que serve para decantação das partículas sólidas em suspensão. Depois,
passa para a caixa separadora de água e óleo, onde para retenção das partículas
oleosas, separando-as da água. Por fim, os óleos já separados são encaminhados para a
caixa coletora de óleo.
Na saída de cada SAO será instalada uma caixa de amostragem para monitoramento do
efluente, sendo que os efluentes serão encaminhados para os sistemas de drenagem
pluvial.
Serão previstas três SAO’s que serão instalados para atender canteiro de
terraplanagem, canteiro de obras usina e canteiros de obras mina.
Este sistema somente será utilizado apenas na fase de implantação. Assim, ao final das
obras os SAO’s serão desativados e será realizado o descomissionamento da área com
as ações de esvaziamento, retirada e descontaminação das estruturas dos sistemas e o
reaterro compactado do local deixando a área como se encontrava anteriormente.
Para as águas pluviais oriundas das precipitações nas áreas que sofrerão intervenção
durante a fase de implantação, está previsto um sistema de drenagem provisória.
As leiras serão formadas com o solo local removido na terraplanagem e terão dimensões
mínimas de 0,6 m de altura e 1 m de largura na base. As valetas não necessitarão de
revestimento e terão inclinação de 1%, direcionando as águas coletadas para superfície
de escoamento natural do terreno. Quando necessário serão implantados dispositivos
de dissipação de energia.
______________________________________________________________________________________
179
Após a fase da terraplanagem, será implantado o sistema de drenagem definitivo.
Serão geradas ainda emissões gasosas pela combustão dos motores à diesel de
equipamentos e veículos das obras.
4.2.2.15.6 Ruídos
Para assegurar a saúde dos funcionários que irão trabalhar nas obras próximo às
fontes de ruídos e, em atendimento ao estabelecido na legislação trabalhista, serão
utilizados Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s) ou Equipamentos de Proteção
Coletiva (EPC’s), bem como outros dispositivos adequados a cada ambiente de trabalho
tais como abafadores, silenciosos, isolamentos acústicos, entre outros
______________________________________________________________________________________
180
4.2.2.15.7 Estabilização de Taludes
Nas obras de implantação das pilhas serão projetados diques de contenção de finos que
garantirão a retenção dos sedimentos gerados.
______________________________________________________________________________________
181
No início de 2008 o Plano Diretor foi todo revisado, melhorado, detalhado e alguns
espaços foram criados. Foram definidos então 4 núcleos, o Núcleo Sede, o Núcleo
Mineração, o Núcleo Pesquisa e o Núcleo Produção.
4.2.3.1 Lavra
4.2.3.1.1 Planejamento
Desenvolvimento de lavra;
Quantitativos de minério e estéril;
Acabamentos de taludes e bermas;
Sistema de drenagem da mina;
Dimensionamento de equipamentos;
Disposição de estéril e rejeitos;
Rebaixamento do nível freático;
Definição de áreas de reabilitação ambiental.
Foi elaborado a cava final e o seqüenciamento de lavra. A otimização de cava foi feita
objetivando o melhor aproveitamento da reserva geológica, minimizando a retirada de
material estéril, conforme considerações a seguir.
Para cada bloco de formação ferrífera do modelo geológico, foi determinado o seu tipo
tecnológico e seu valor econômico. Estes valores foram determinados em função das
seguintes características:
Tipo litológico;
Classificação de recurso;
Caracterização granuloquímica;
Recuperação mássica e rota de processo definidas em etapas anteriores;
Custos de produção, investimentos correntes e royalties;
Receita gerada por cada bloco;
Benefício associado a cada bloco.
______________________________________________________________________________________
182
Sendo assim, utilizando-se o modelo de custo x benefício atribuído nos blocos,
determinou-se uma cava ótima, respeitando-se limites físicos e geotécnicos.
O modelo de blocos com os benefícios já calculados foi exportado para o software NPV
Scheduler 3.3®. Esse programa determina cavas finais tendo como base o algoritmo
Lerchs&Grosmann.
O mapa de ângulos e a tabela com o resumo dos ângulos recomendados para o talude
dos bancos são apresentados a seguir na Figura 54.
01
04 02
03
02
11
07
01
10
09
08
07
06
05
Setor 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
Ângulo Geral 30o 35o 27o 27o 30o 38o 27o 33o 45o 35o 30o
Figura 54: Parâmetros geométricos adotados para a Mina Apolo
Fonte: Vale (2008).
______________________________________________________________________________________
183
Para a determinação da área definida para a lavra do Projeto Apolo, bem como para a
instalação das estruturas, levou-se em consideração a preservação de 3 cavidades
naturais existentes.
Assim sendo, o novo plano de lavra definido para o Projeto Apolo, considerou a proteção
destas 3 cavidades, para a abertura da cava.
A cava final terá dimensão aproximada de 385 ha. A cota do banco mais fundo será
1280m e a mais alta 1590m. A maior altura de talude da cava será de 230m.
Assim como na etapa de instalação, a lavra poderá ser executada de duas formas: pelo
método de desmonte mecânico, utilizando-se escavadeiras hidráulicas e pelo método de
desmonte com explosivos, quando a frente de lavra for composta por rochas mais
resistentes.
______________________________________________________________________________________
184
4.2.3.1.3 Seqüenciamento de Lavra
Movimentação de Material
ROM ROM
Total Produção Minério Estéril REM
Ano RICO POBRE
Mt Mt Mt Mt Mt Mt t/t
0 19,229 0,000 1,365 1,365 - 17,864 13,09
______________________________________________________________________________________
185
Tot. 1.294,745 424,848 652,924 420,458 232,466 641,821 0,98
4.40
70
4.00
60 3.60
3.20
50
2.80
Massa (Mt)
40 2.40
2.00
30
1.60
20 1.20
0.80
10
0.40
0 0.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
Minério Estéril Mov Total REM
54
52
50
48
46
44
42
40
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
FEGL
______________________________________________________________________________________
186
Sequenciamento de Lavra - EIA-Rima
Mina Apolo - Junho de 2009
Te o r d e Sílic a Glo b a l
10
7
Sílica Global (%)
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
SIGL
4.5
4.0
3.5
Alumina Global (%)
3.0
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
ALGL
______________________________________________________________________________________
187
Sequenciamento de Lavra - EIA-Rima
Mina Apolo - Junho de 2009
Te o r d e F ó sfo ro Glo b a l
0.200
0.180
0.160
0.140
Fósforo Global (%)
0.120
0.100
0.080
0.060
0.040
0.020
0.000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
PGL
0.90
0.80
0.70
Manganês Global (%)
0.60
0.50
0.40
0.30
0.20
0.10
0.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
MnGL
______________________________________________________________________________________
188
Sequenciamento de Lavra - EIA-Rima
M ina Apolo - Junho de 2009
Teor de Perda ao Fogo G lobal
8.00
7.00
6.00
Perda ao Fogo Global (%)
5.00
4.00
3.00
2.00
1.00
0.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
PFGL
90%
80%
70%
Granulometrial (%)
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Ano
G1 G2 G3 G4
______________________________________________________________________________________
189
Figura 63: Seqüenciamento de Lavra – Ano 01
______________________________________________________________________________________
190
Figura 65: Seqüenciamento de Lavra – Ano 03
______________________________________________________________________________________
191
Legenda de Tipos
Hematitas
Itabirito Goethítico
Itabirito Pobre
Estéril Formação Ferrífera
Estéril Franco
4.2.3.1.4 Equipamentos
______________________________________________________________________________________
192
anos, deverão ocorrer renovações e redistribuições, adequando-se os equipamentos ao
ritmo de produção e aos parâmetros de operacionalização da cava.
Ano
Equipamento Referência
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Caminhão 10 t MB915C Baú 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Caminhão MBLK 2638
Mercedes 25 t báscula 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Caminhão MBLK2638
Mercedes 26 t Graneleiro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Caminhão Fora de
CAT 793F
Estrada 6 16 23 25 28 29 29 29 29 30 30 30 30 30 30 30 14
Carregadeira de
CAT 980H
Rodas 12 t 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1
Carregadeira de LeTourneau L-
Rodas 45 t 1850 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1
Escavadeira
Kom PC5500
Hidráulica 52 t 1 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2
Escavadeira
CAT 345 CL
Hidráulica 5,0 t 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1
Trator de Esteira
CAT D9 T
405 HP 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 1
Trator de Esteira
CAT D11 R
850 HP 1 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2
Trator de Pneus
CAT 834 G
450 HP 1 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2
Motoniveladora 275
CAT 16M
HP 2 3 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5 2
Perfuratroiz 4 a 6" ROC F9 CAB 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1
Perfuratriz 9" PV-275 1 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2
caminhão Pipa
Pipa MB2636
35.000 l 1 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2
cavalo Mecânico
Cat 785/789
CAV 02 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
P150 Cat
Prancha 150
785/789 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Total 26 46 63 65 68 69 69 69 69 71 71 71 71 71 71 71 39
4.2.3.1.5 Desmonte
Tanto o minério quanto o estéril são constituídos de rochas compactas que necessitam
ser desagregadas para permitir as operações subseqüentes de carregamento, transporte
e britagem.
______________________________________________________________________________________
193
Assim como na etapa de instalação, a lavra poderá ser executada de duas formas:
pelo método de desmonte mecânico, utilizando-se escavadeiras hidráulicas à diesel
ou trator de esteira, e pelo método de desmonte com explosivos, quando a frente de
lavra for composta por rochas mais resistentes.
Razão de
Malha de Detonação
Equipamento Carregamento
(m x m)
(g/t)
Para o desmonte serão utilizados explosivos ANFO (mistura de nitrato de amônia + óleo
queimado) acrescido de emulsões e acessórios como booster, retardos de tempo, cordel
detonante, espoleta e estopim.
Esta previsto uma razão de carga de cerca de 225 g/t, ou seja 225 gramas de
explosivos para cada tonelada de material desmontado.
Explosivo Volume
______________________________________________________________________________________
194
Conforme citado, está prevista a construção de um paiol de explosivos para estocagem
dos explosivos e acessórios, as quais atenderão às fases de implantação e operação da
Mina Apolo.
A britagem primária será uma unidade fixa situada na borda da cava. O sistema de
britagem alimentará um transportador de correia de aproximadamente 1.200m, que
levará o ROM até as instalações de peneiramento e britagem secundária.
O piso será bem mantido para diminuir possíveis focos erosivos, além de aumentar a
vida útil dos pneus, item considerável na composição dos custos operacionais.
______________________________________________________________________________________
195
Cuidados extras como umidificação das pistas serão tomados para garantir segurança,
produtividade e controle ambiental das operações.
Serviços auxiliares são aqueles que propiciam condições para execução das operações
principais de produção. Entre os vários serviços auxiliares, citam-se como exemplo, a
manutenção mecânica e elétrica dos equipamentos, a distribuição de energia elétrica
nas frentes de lavra, o abastecimento de caminhões e equipamentos auxiliares, a
manutenção da infra-estrutura de controle e proteção ambiental, serviços de topografia,
o rebaixamento da superfície freática, quando necessário, dentre outros.
Neste item são destacados os sistemas de controle ambiental previstos para a atividade
de lavra.
O sistema de aspersão nos acessos será realizado por meio de caminhões-pipa, sendo
que a freqüência será ajustada em função da estação do ano e da produção da mina.
DESCIDA DE ÁGUA
______________________________________________________________________________________
196
CANAL PERIFÉRICO
O canal periférico é uma estrutura em concreto com seção retangular a ser implantada
em terreno natural no limite da cava para coleta das águas dos bancos, com seção a ser
definido, adaptado ao terreno por degraus de altura constante.
CANAL DO ACESSO
O canal do Acesso é uma estrutura em concreto com seção retangular a ser implantada
em terreno natural na lateral interna dos acessos para coleta das águas dos bancos,
com seção a ser definido, adaptado ao terreno por degraus de altura constante.
CANALETAS DE BANCOS
CANALETAS DO ACESSO
Para a garantia de preservação dos taludes acabados da encosta, serão instaladas leiras
trapezoidais ao longo dos bancos para proteção, com seção típica compatível com o
banco.
Para o dimensionamento dos canais periféricos e dos acessos e das descidas de água,
adotou-se a vazão média de cheia com tempo de recorrência de 500 anos. Já, para as
canaletas de bancos e acessos o tempo de recorrência adotado foi de 100 anos, segundo
recomendações Norma Brasileira – ABNT NBR-13029. Outros critérios utilizados estão
apresentados a seguir:
______________________________________________________________________________________
197
Canaletas de banco, seção triangular escavado em solo argiloso 1:2 e 1:5;
Velocidades teóricas méd. máx. admissível inferior a 4 m/s;
Velocidade teórica mín. para evitar depósitos igual ou superior a 0,45 m/s;
Velocidade teórica máx. para cheia de projeto < 6,0m/s;
Borda livre - Critério USBR ou 1,3 QP;
Adotado: 1,3 QP < BL< USBR e BL> = 0,45m;
Descidas de água em degraus (descida de água) adaptados a declividade do terreno;
O traçado e degraus do canal e descidas devem ser adaptados aos bancos para
receber as águas das canaletas.
______________________________________________________________________________________
198
2
HO
EC
TR
2
TRECHO
BOMBEAMENTO
EL.1360
TR
EC
HO
1
EL.1360
BOMBEAMENTO
EL.1390
EL.1380
TR
EC
HO
1
EL.1460
EL.1380
EL.1370
BOMBEAMENTO
EL.1400
EL.1460
EL.1550
EL.1500
EL.1360
DIVISOR
EL.1350
BOMBEAMENTO
EL.1490
EL.1410 CA-04
DIVISOR
EL.1420
DIVISOR
EL.1420
DIVISOR
EL.1440
EL.1360
EL.1430
EL.1370
EL.1370
EL.1350
EL.1400
SUMP
EL.1360
CA-16
SUMP
EL.1370
EL.1330
EL.1410
EL.1290
BOMBEAMENTO
EL.1440
EL.1460
EL.1435 EL.1320
EL.1420
EL.1390
SUMP
EL.1300
EL.1460 TREC
HO 2
TREC
HO 1
EL.1390 BOMBEAMENTO
EL.1280
EL.1500
EL.1440
EL.1410
EL.1360
EL.1350
EL.1470 BOMBEAMENTO
BOMBEAMENTO
TREC
CA-23 EL.1380
HO 2
TRE
CHO
1
TREC
HO
2
EL.1400
TREC
HO 1
BOMBEAMENTO
EL.1360
EL.1500
EL.1360
BOMBEAMENTO
EL.1430
EL.1510
______________________________________________________________________________________
199
4.2.3.2 Sistema de Disposição de Estéril
O estéril proveniente da Mina Apolo será composto basicamente por itabiritos e cangas
(formação ferrífera) e xistos, filitos e quartzitos, que constituem os denominados -
estéreis francos.
DESCIDA DE ÁGUA
______________________________________________________________________________________
201
PROTEÇÃO DA INTERFACE PILHA – TERRENO NATURAL
CANAL PERIFÉRICO
O canal periférico é uma estrutura em concreto com seção retangular a ser implantada
em terreno natural nas ombreiras, lateralmente a área das pilhas para coleta das águas
dos bancos, adaptado ao terreno por degraus de altura constante.
CANALETAS DE BANCOS
Para a garantia de preservação dos taludes acabados da encosta, serão instaladas leiras
trapezoidais ao longo dos bancos, com material compatível com o banco.
O projeto executivo das pilhas deverá prever drenos filtrantes (blocos de rocha sã e
transições de materiais granulares), em cada um dos talvegues com os quais as pilhas
propostas interferem.
Esses drenos serão construídos nos fundos dos talvegues, adequadamente preparados,
ou seja, superfícies de implantação destituídas de materiais indesejáveis.
A parte principal dos drenos será constituída por blocos de rocha sã, com área mínima
de 1,00m². Este material pétreo será envolvido por camadas de transição, de modo a
evitar a migração de finos, causando a colmatação do mesmo.
MONITORAMENTO
______________________________________________________________________________________
202
Fornecer dados para avaliar os critérios de projeto;
Fornecer informações sobre o desempenho vigente da pilha e sobre sua fundação;
Permitir a observação do desempenho das áreas críticas.
Caso sejam observadas elevações dos níveis de água nos instrumentos, deve-se
aumentar a freqüência das leituras, além de entender a razão da ocorrência da
anomalia bem como as suas conseqüências na estabilidade das PDE’s.
4.2.3.3 Beneficiamento
O minério lavrado (ROM) será basculado nas moegas SI-2012MA-01/02, com as grelhas
fixas GR-2012MA-03/04. Os blocos retidos nas grelhas serão fragmentados pelo
rompedor hidráulico BR-2012MA-04. Das moegas o ROM será transferido para as
grelhas vibratórias GR-2012MA-01/02 e o retido nestas grelhas alimentarão os
britadores primários BR-2012MA-01/02. O passante dos britadores primários, junto
com a descarga das grelhas será transferido para os transportadores de correia TR-
2012MA-01/02 que irá alimentar o peneiramento secundário.
______________________________________________________________________________________
203
4.2.3.3.3 Pilha Pulmão
______________________________________________________________________________________
204
Figura 71: Fluxograma de Processo da Britagem Primária e Secundária
______________________________________________________________________________________
205
4.2.3.3.4 Peneiramento Terciário
______________________________________________________________________________________
206
Figura 72:Fluxograma de Processo de Peneiramento Terciário à homogeneização
______________________________________________________________________________________
207
4.2.3.3.7 Peneiramento Quaternário
PENEIRAMENTO QUATERNÁRIO 1
PENEIRAMENTO QUATERNÁRIO 2
______________________________________________________________________________________
208
Figura 73: Fluxograma de Processo Peneiramento Quaternário e Britagem Quaternária.
______________________________________________________________________________________
209
4.2.3.3.9 Classificação
______________________________________________________________________________________
210
Figura 74: Fluxograma de Processo da Classificação e Separação Magnética de Baixa e Média Intensidade
______________________________________________________________________________________
211
4.2.3.3.11 Adensamento
O sistema de lavagem dos filtros terá contribuição da água de selagem das bombas de
vácuo BV-2034MA-01 a 07 sendo o fluxo coletado da caixa de polpa CX-2034MA-02 e
transferido para os filtros pela bomba de polpa BP-2034MA-07. A água de lavagem dos
filtros será coletada na caixa de polpa CX-2034MA-03 e transferida para a classificação
pelas bombas de polpa BP-2034MA-03/04.
______________________________________________________________________________________
212
Figura 75: Fluxograma de Processo da Separação Magnética de Alta Intensidade e Filtragem de Sinter
Feed.
______________________________________________________________________________________
213
4.2.3.3.14 Deslamagem
______________________________________________________________________________________
214
Figura 76: Fluxograma de Processo da Deslamagem e Espessamento de Lamas.
______________________________________________________________________________________
215
4.2.3.3.16 Condicionamento
4.2.3.3.17 Flotação
O flotado das células cleaner seguirá para a alimentação das células scavenger 1 e o
afundado seguirá para os tanques de polpa TQ-2063MA-01/02.
O afundado das células scavenger 2 seguirá por gravidade para a caixa de polpa CX-
2063MA-01, da qual será transferida para alimentar as células rougher fechando o
circuito.
______________________________________________________________________________________
216
Figura 77: Fluxograma de Processo do Condicionamento e Flotação
______________________________________________________________________________________
217
4.2.3.3.18 Peneiramento do Concentrado
______________________________________________________________________________________
218
Figura 78: Fluxograma do Processo de Peneiramento de Concentrado, Espessamento e Filtragem de Pellet
Feed
______________________________________________________________________________________
219
4.2.3.3.21 Planta de Reagentes
AMINA
FLOCULANTE
CO2
AMIDO
O amido será recebido em big bags, que serão armazenados em galpão próprio. O amido
será descarregado no silo SI-2070MA-03 para alimentar o silo de dosagem SI-2070MA-
02. O amido será então retomado pelos alimentadores de correia equipados AL-
2070MA-01/02, e será transferido para o tanque TQ-2070MA-09. A suspensão de
amido deixará o tanque por transbordo e seguirá para o tanque de gelatinização de
amido TQ-2070MA-10, que receberá a solução de hidróxido de sódio.
A solução de amido gelatinizado deixará o TQ-2070MA-10 por transbordo e seguirá
para o tanque de diluição TQ-2070MA-11 de onde a solução será dosada no
condicionamento pelas bombas BQ-2070MA-18/19. Eventualmente ela poderá dosar a
as células de flotação scavenger 1
Toda a área da planta de reagentes receberá a drenagem no piso.
As Figura 79 e Figura 80 apresentam os Fluxograma de processo da Planta de
Reagente.
______________________________________________________________________________________
220
Figura 79: Fluxograma dos Reagentes – Amina, Floculante e CO2
______________________________________________________________________________________
221
Figura 80: Fluxograma dos Reagentes – Soda e Amido
______________________________________________________________________________________
222
4.2.3.3.22 Pátio de Produtos – Empilhamento e Retomada
O produto sinter feed será recebido pelo transportador de correia TR-2082MA-01, e será
transferido para o transportador de correia TR-2082MA-03 e daí para o transportador
de correia TR-2082MA-12, sendo amostrado na transferência. Na transferência haverá
um desviador de fluxo DP-2082MA-02 que permitirá a formação de uma pilha cônica de
emergência PY-2082MA-06. O transportador TR-2082MA-12 alimentará a empilhadeira
EP-2082MA-02 para formar a pilha alongada PY-2082MA-04 de sinter feed.
O transportador TR-2082MA-01 será do tipo cabeça móvel, permitindo que o sinter feed
forme a pilha PY-2082MA-03 através da empilhadeira EP-2082MA-01, ou transferir o
produto para os transportadores de correia TR-2082MA-18 ou 19, para alimentar o
sistema de carregamento de vagões.
O produto pellet feed será recebido pelo transportador de correia TR-2082MA-02, e será
transferido sucessivamente para o transportador de correia TR-2082MA-04 e TR-
2082MA-05 e daí para o transportador de correia TR-2082MA-10 sendo amostrado na
transferência. Ainda nesta transferência haverá um desviador de fluxo DP-2082MA-01
que permitirá a formação de uma pilha cônica de emergência PY-2082MA-05. O
transportador TR-2082MA-10 alimentará a empilhadeira EP-2082MA-01 para formar a
pilha alongada PY-2082MA-01 de pellet feed.
O transportador TR-2082MA-02 será do tipo cabeça móvel, permitindo que o pellet feed
forme a pilha PY-2082MA-02 através da empilhadeira EP-2082MA-02, ou transferir o
produto para os transportadores de correia TR-2082MA-18 ou 19, para alimentar o
sistema de carregamento de vagões que será implantado junto à pêra ferroviária.
Uma vez carregados com minério, os vagões serão aspergidos com solução de
inibidores de poeiras para minimizar as dispersão de minério por carreamento eólico
durante o seu transporte até o Porto de Tubarão.
______________________________________________________________________________________
223
Figura 81: Fluxograma do Processo do Pátio de Produtos e Embarque
______________________________________________________________________________________
224
4.2.3.3.23 Geração de Rejeitos
O rejeito gerado na usina é constituído pela: lama (under flow do espessador de lama)
gerada na deslamagem, rejeito da concentração magnética e da flotação.
A Barragem da Prata é projetada para receber todo o rejeito gerado pela Usina de
Beneficiamento. A previsão de produção total de rejeitos na Usina de Beneficiamento é
de:
O sinter feed, por sua vez, será armazenado em 02 pilhas com capacidade de
114.000m2 cada, além de uma pilha de emergência também de 6.500m3.
Dos pátios, os produtos, na forma de pellet feed e sinter feed, serão transportados por
correias até o shut de carregamento dos vagões, que será implantado com linhas
paralelas, e junto à pêra ferroviária.
______________________________________________________________________________________
225
4.2.3.4.1 Instalações de Apoio a Mina
São as unidades que abrigam os equipamentos, atividades e pessoas que dão suporte
às atividades da Mina. Estas edificações estarão implantadas em platô próximo à
britagem primária.
Constitui de uma edificação com arranjo adequado para manutenção centralizada dos
equipamentos móveis da mina.
Será constituída por boxes para manutenção dos equipamentos de mina, lubrificação,
borracharia, lavador de veículos e peças, depósitos, ferramentaria e salas
administrativas.
Serão compostas por salas para escritórios, reuniões, arquivo técnico, sanitários, copa e
próximo ao prédio, um estacionamento para veículos.
Serão compostas por salas para supervisor e turma do turno, instalações sanitárias e
copa.
REFEITÓRIO DA MINA
Serão compostas por áreas para recebimento e finalização das refeições, despensa de
material e lavagem de louças/vasilhames, vestiários e instalações sanitárias.
______________________________________________________________________________________
226
Tanques verticais de armazenamento, sendo dois tanques de 250 m³ para de óleo
diesel e um tanque de 15m³ para gasolina, para recebimento e tancagem, Tanques
do tipo aéreo horizontal para armazenamento de consumo diário.
Conjunto de bombas centrífugas horizontais para descarregamento do combustível
dos caminhões tanques. Deverão ser instaladas válvulas de retenção e de bloqueio
nas tubulações de recalque das bombas de descarregamento para possibilitar a
correta operação do sistema.
Conjunto de bombas centrífugas horizontais para transferência do combustível dos
tanques principais para os tanques de consumo diário.
Conjunto de bombas de engrenagem para atender o sistema de abastecimento de
combustível para veículos leves e pesados. Visando garantir o abastecimento dos
veículos com combustível de boa qualidade, isento de partículas sólidas deverão ser
instalados filtros coalescentes a montante das bombas de abastecimento.
Conjunto de bicos de abastecimento de combustível para veículos leves e veículos
pesados.
Reservatórios de contenção por bomba a serem instalados imediatamente abaixo dos
chassis das bombas de palhetas, prevenindo uma área isolada de modo a evitar
contaminação da área periférica. Deverá incluir tubulação e acessórios agregados,
bem como alarme de vazamentos.
Sistema gerador de espuma para o sistema de água de combate a incêndio nos
tanques principais incluindo câmaras de espuma, válvula de alívio de pressão e
vácuo, com abafador de chamas a prova de explosão externa e combustão contínua.
Os veículos da mina serão abastecidos por um caminhão tanque com 30.000 litros de
capacidade. Para alimentação deste caminhão deverá ser instalada uma bomba
dedicada a tal serviço em um dos tanques de abastecimento.
______________________________________________________________________________________
227
Será constituído por um prédio para explosivos e um prédio para acessórios. Na área
teremos ainda uma guarita para controle de acesso.
São as edificações que abrigam as atividades administrativas e pessoas que dão suporte
e complementam as atividades industriais.
ESCRITÓRIO ADMINISTRATIVO
Serão compostas por salas para reuniões, arquivo técnico, instalações sanitárias e copa.
Serão compostas por salas para pessoal de apoio, sala de reunião, instalações
sanitárias, copa e próximo ao prédio, estacionamento para veículos de circulação
interna. Em prédio anexo serão instalados vestiários.
Será composta por consultório, recepção, sala de curativos, sala de vacinas, sala de
emergência/repouso, depósito de lixo hospitalar, sala de brigadista, salas de
treinamento, almoxarifado, vestiário, instalações sanitárias, copa.
No prédio será previsto ainda uma área para o pessoal ligado à segurança do trabalho,
meio ambiente e plantonistas de brigada, com salas de apoio, depósito, copa e
sanitários.
______________________________________________________________________________________
228
4.2.3.4.4 Sala de Controle
RESTAURANTE
Localizado após o acesso pela portaria no platô dos prédios de apoio administrativo, o
terminal rodoviário tem a função de receber os funcionários trazidos diariamente até a
área do empreendimento.
Será composto por área coberta para estacionamento dos ônibus, embarque e
desembarque de passageiros e controle de ponto dos funcionários. A área terá ainda
vestiários para os empregados e prédio de serviços gerais.
PORTARIA NORTE
Será composta por salas para porteiro, sala de EPI sanitários, copa e estacionamento
para veículos próximo à edificação.
PORTARIA SUL
Será composta por salas para recepção, identificação, porteiro, segurança do trabalho e
EPI, instalações sanitários, copa e estacionamento para veículos próximo à edificação.
______________________________________________________________________________________
229
ALOJAMENTO
Guarita: Local para abrigar um vigilante responsável pelo controle de acesso à área
do alojamento.
Administração: Prédio para o pessoal responsável pela administração do alojamento.
Refeitório: Local onde serão servidas as refeições sendo previsto 200 refeições no café
da manhã e jantar. O refeitório receberá as refeições preparadas no Restaurante.
Área de Lazer: Local para convívio, descanso e eventos do pessoal alojado com área
de convivência coberta, salas de TV, loja de conveniência, sanitários.
Blocos de quartos: Prédio com quartos onde serão alojados até 200 empregados.
Para cada bloco está previsto um conjunto de sanitários e chuveiros comum ao
bloco.
Área de Lazer dos quartos: Será previsto em cada bloco de quartos, área para lazer
dos operários, com sala de TV e espaço para convívio.
Quadras esportivas: Destinadas ao lazer e prática de esportes. Serão previstas
quadras poli esportivas e de futebol society.
LABORATÓRIO
Serão compostas por áreas para recebimento e preparo de amostras, ensaios físicos e
químicos, armazenamento de produtos químicos, escritórios, instalação sanitária e
copa.
A oficina será constituída por áreas de caldeiraria e usinagem, com áreas destinadas a
montagem e desmontagem de conjuntos e subconjuntos. Anexo ao prédio da oficina,
será previsto uma área destinada a escritório, ferramentaria, copa e instalações
sanitárias.
Além disso, na mesma área será previsto uma edificação com escritório e vestiário para
apoio às atividades do beneficiamento.
O escritório será constituído para salas para escritórios, salas para reuniões, arquivo
técnico, sanitários e copa e estacionamento para veículos próximo à edificação. O
______________________________________________________________________________________
230
vestiário terá instalações sanitárias e chuveiros para os empregados da manutenção e
beneficiamento.
ARMAZÉM CENTRAL
Será constituída por área cercada descoberta para estocagem de peças e materiais e um
galpão coberto com área para recebimento, expedição e estocagem de materiais
volumosos e minuterias.
Está prevista área anexa para escritório, salas para pessoal administrativo, recebimento
e expedição, salas de apoio, copa e instalações sanitárias.
A área será cercada e será constituída das seguintes instalações: portaria, balança,
escritório, instalações sanitários, galpão de recicláveis, galpão de inservíveis, galpão de
resíduos perigosos e área cercada descoberta para sucatas.
GALPÃO DE COMPOSTAGEM
A área será cercada e será constituída por um galpão coberto onde o resíduo orgânico
será disposto em forma de pilhas ou montes de forma cônica.
ATERRO SANITÁRIO
Área onde serão dispostos os resíduos não recicláveis e não perigosos gerados nas
atividades e nos processos do empreendimento, localizado próximo à portaria sul.
______________________________________________________________________________________
231
SUBESTAÇÕES
Peneiramento terciário;
Britagem terciária;
Pátio de homogeneização;
Britagem Quaternária;
Peneiramento Quaternário;
Separação magnética e filtragem;
Embarque;
Pátio de produtos;
Planta de reagentes.
Para tratamento dos efluentes sanitários gerados nas instalações de apoio estão
previstas três estações de tratamento de esgoto - ETE compactas que serão instaladas
na usina, na mina e no alojamento.
Para as edificações onde não é possível interligação com as ETE´s serão instalados
Tanque séptico-filtro-sumidouro ou vala de infiltração sendo previstos oito sistemas
para atender: armazém, portaria sul, paiol de explosivos, aterro sanitário e
compostagem, portaria norte, pátio de produtos e embarque.
______________________________________________________________________________________
232
4.2.3.6 Acessos
As vias internas para a operação de toda a mina seguirão, de forma geral, as rotas do
sistema viário implantado durante a construção. Apenas as vias de acesso interno da
cava sofrerão alterações com o avanço da lavra.
A demanda de água da usina deverá ser satisfeita por água industrial, sendo que a
mesma, será composta por água bruta proveniente da Barragem da Prata e água
recuperada da própria usina.
O reservatório da Barragem da Prata será composto pela água nova captada do Ribeirão
da Prata, cerca de 1800m3/h e cerca de mais 1500m3/h de água proveniente do
processo pela disposição de rejeitos da usina e da drenagem do empreendimento.
A água recuperada da usina, que terá uma vazão de projeto de cerca de 22.079,00
m3/h será composta por água proveniente do overflow dos espessadores, do retorno de
água de resfriamento dos equipamentos e da selagem das bombas de vácuo. Esta água
será direcionada para armazenamento no Tanque de Água Recuperada.
A água proveniente do Tanque de Água Recuperada terá uma vazão de projeto de cerca
22.947,0 m3/h e deverá ser aplicada basicamente para atender as demandas do
processo e aplicações compatíveis com a utilização de água com a qualidade típica da
obtida na recuperação em espessadores, sendo consideradas as seguintes aplicações:
______________________________________________________________________________________
233
A água proveniente do Tanque de Água Industrial, denominada Água Industrial, terá
uma vazão de projeto de cerca 2.201,04 m3/h e deverá atender consumidores
específicos e seus requisitos de qualidade, a saber:
______________________________________________________________________________________
234
Para as instalações de classe “B” estão previstas bombas de reforço, sendo uma de
acionamento elétrico e outra por meio de motor a diesel, além de canhões monitores de
resfriamento para os tanques da estocagem de óleo diesel.
AR DE PROCESSO
Os compressores deverão ser de baixa pressão e isentos de óleo. Deverá ainda ser
considerado compressor reserva e vaso pulmão.
Para os filtros de correia e células de flotação não deverá ser previsto suprimento de ar
comprimido, pois o ar a ser requerido deverá ter um nível de pressão compatível com a
utilização de ventiladores, que deverá ser fornecido com os equipamentos.
AR DE SERVIÇO
SISTEMA DE VÁCUO
Está prevista a instalação de uma bomba para cada filtro, inclusive reserva, que serão
interligadas através de um “header” para permitir flexibilidade operacional.
A Subestação Principal da Mina Apolo será do tipo radial simples, concepção esta já
consagrada para sistemas de mineração. Será composta de um bay de entrada
completo, incluindo-se medição e proteção, com disjuntor e seccionadoras posicionadas
antes e após o disjuntor, além de seccionadora by pass, para permitir manutenção do
disjuntor de chegada sem paralisação da planta.
______________________________________________________________________________________
236
Os transformadores foram dimensionados de modo que, no caso de falha em um deles,
os outros, sob ventilação forçada, supram toda a carga da planta.
Toda planta da Mina Apolo será operada via sala de controle, na qual serão instalados
os sistemas de supervisão/controle e circuito fechado de TV (CFTV). O sistema de
supervisão e controle irá comunicar com os controladores lógicos programáveis (CLP)
via rede Ethernet TCP/IP.
Operação de mina;
Gerenciamento de energia;
Gerenciamento de ativos (instrumentação, equipamentos de rede, equipamentos
elétricos, monitoramento de vibração e temperatura de equipamentos críticos e
malhas de controle);
Gerenciamento de alarmes;
Gerenciamento de malhas de controle;
Automação completa do sistema elétrico com supervisão via sala de controle e
subestação principal;
Moega (recebimento de minério);
Britagem primária;
Britagem secundária;
Britagem terciária;
Britagem quaternária;
Peneiramento primário;
Peneiramento secundário;
Pátio de homogeneização;
Pátio de estocagem e embarque;
Flotação;
Classificação, deslamagem e filtragem;
Espessadores;
Filtragem a disco;
Carregamento de vagões;
Reagentes;
______________________________________________________________________________________
237
Utilidades.
Para a subestação principal foi previsto um CLP dedicado e interligado a rede anel
Ethernet TCP/IP.
Sistemas de circuito fechado de TV (CFTV) estão sendo estudados para implantação nas
áreas principais, permitindo a visualização das instalações de processo e auxiliar nas
tomadas de decisão dos operadores da sala de controle.
O sistema prevê câmeras de TV, fixas ou móveis, coloridas. Os sinais das câmeras serão
enviados para as salas de controle via cabo de fibra ótica para controle de processo e
sinais de câmeras patrimoniais serão enviados a sala de segurança.
4.2.3.7.8 Insumos
______________________________________________________________________________________
238
Tabela 49: Consumo anual de Insumos
Consumo
Reagente Uso
Específico
Amina Flotação 65 G/T
Deslamagem 100 G/T
Hidróxido De Sódio (Soda
Condicionamento 10 G/T
Cáustica)
Gelatinização de Amido 200 G/Kg de Amido
Amido Flotação 1.000 G/T
Espessamento de Lama 100 G/T
Floculante Espessamento de
20 G/T
Concentrado
Espessamento de Lama 17 G/T
CO2 Espessamento de
17 G/T
Concentrado
Abastecimento Veículos e
Óleo Diesel -
Equipamentos
Manutenção de Máquinas e
Lubrificantes -
Equipamentos
Manutenção de Máquinas e
Graxas -
Equipamentos
Explosivos Detonação na Mina 9880 T
Para as emissões são apresentados neste item, porém de forma conceitual, os sistemas
de controle ambiental. Os projetos executivos, com as informações de cada um dos
sistemas, serão apresentados na próxima etapa do processo de licenciamento
ambiental.
A classificação seguirá os critérios definidos pela norma NBR 10.004 - ABNT. As formas
de tratamento, controle, acondicionamento, armazenamento temporário, transporte e a
______________________________________________________________________________________
239
destinação final destes resíduos serão detalhados no Plano de Gestão de Resíduos
Sólidos - PGRS.
A previsão dos tipos de resíduos a serem gerados na fase de operação da Mina Apolo e
suas respectivas alternativas de disposições finais encontra-se descritas na Tabela 50.
A seguir é feita uma descrição dos tipos de resíduos gerados nesta fase.
Resíduos Inertes
Resíduos Perigosos
RESÍDUOS DOMÉSTICOS
______________________________________________________________________________________
240
Os resíduos serão previamente manejados por programa de coleta seletiva, com o
objetivo de promover a reciclagem de todos aqueles passíveis de tal destinação. O
material não reciclável será disposto no Aterro Sanitário, o resíduo orgânico será
destinado para o Galpão de Compostagem e o resíduo reciclável e perigoso será disposto
no CMD.
RESÍDUOS INERTES
RESÍDUOS PERIGOSOS
RESÍDUOS DE SAÚDE
______________________________________________________________________________________
241
Serão previstas três estações de tratamento de esgoto – ETE’s compactas que serão
instaladas na área da usina, na área da Mina e no Alojamento.
O efluente das ETE’s serão direcionados para o sistema de drenagem pluvial e daí para
a barragem de rejeito e de captação de água.
O controle dos efluentes oleosos será realizado com a impermeabilização do piso das
áreas onde serão realizadas as atividades, alem da implantação da Estação de
Tratamento de Efluente Oleoso - ETEO, para onde os efluentes serão direcionados.
______________________________________________________________________________________
242
fenômenos físico-químicos de separação de sólidos em suspensão e outros
contaminantes por processos flotação do ar dissolvido – FAD.
Serão previstas duas ETEO’s, que serão instaladas uma receber os efluentes da Oficina
Central e outra para receber os efluentes da Oficina da Mina e do Posto de
Abastecimento.
Assim, toda a superfície dos platôs nas áreas administrativas e de apoio operacional e
dos acessos terá inclinação permitindo o escoamento das águas pluviais do centro para
as bordas. Esse escoamento será realizado através da implantação de sarjetas, valetas e
______________________________________________________________________________________
243
canaletas revestidas em concreto, com o objetivo de coletar e direcionar as águas
pluviais incidentes para locais de deságüe adequado à jusante.
Na base dos taludes de corte e aterro serão implantadas sarjetas com inclinação de 1%
do centro para as bordas permitindo o escoamento das águas superficiais. Nas saídas
destas sarjetas, serão implantadas caixas de dissipação de energia, que correspondem a
pequenas bacias em concreto revestidas com pedras de mão argamassadas, objetivando
a diminuição da energia das águas superficiais.
Nos lançamentos das drenagens, principalmente nos locais de maior declividade, serão
implantadas descidas d’águas rápidas ou em degraus, revestidas em concreto.
SARJETAS DE CONCRETO
CANALETAS DE CONCRETO
Nas cristas dos taludes de aterro ou corte serão implantadas valetas de proteção de
forma a receber e direcionar o escoamento das águas pluviais, protegendo e conduzindo
a água para pontos a jusante de tais dispositivos.
DESCIDAS D’ÁGUA
As descidas d’água têm o objetivo de receber toda a água captada nas estruturas de
drenagem e conduzi-las até os locais de dissipação protegendo o corpo dos taludes dos
processos erosivos.
Esta estrutura deverá ser feita em degraus de concreto armado. Na parte superior
deverá ser feita uma ala com objetivo de receber e conduzir a água proveniente das
estruturas de drenagem, protegendo suas laterais e direcionando o fluxo de forma
adequada até a descida d’água.
______________________________________________________________________________________
244
No caso das descidas que farão o deságüe das sarjetas, ou valetas de proteção, elas
serão em calhas de concreto. Já no caso dos lançamentos dos bueiros e/ou redes
tubulares nos taludes, estes deverão ser feitos através das descidas d’água em degraus.
Estas estruturas, feitas em concreto, são dispositivos que têm por finalidade coletar as
águas drenadas pelas canaletas, sarjetas ou valetas e descidas d’água e dissipá-las
diminuindo sua energia onde logo em seguida o efluente é lançado para fora da área
dos platôs e dos acessos, até locais onde não haverá mais risco de erosão.
Na ETE Química os efluentes serão tratados por meio de processo de precipitação dos
metais dissolvidos, sedimentação da lama e neutralização do efluente decantado antes
de serem encaminhados para a Estação de Tratamento de Efluentes – ETE compacta.
EFLUENTES INDUSTRIAIS
Vale ressaltar que tais fontes de emissão não devem implicar geração de incomodo à
comunidade vizinha uma vez que estas se encontram afastadas da área do
empreendimento.
______________________________________________________________________________________
245
Nas estradas de veículos leves serão utilizados caminhões-pipa com capacidades que
variam de 15.000 a 20.000 litros de água. Já nas áreas operacionais da mina serão
utilizados para o despoeiramento, além de aspersores fixos ou semi-móveis, caminhões-
pipa do tipo fora-de-estrada com capacidade para 120.000 litros.
Será previsto ainda um sistema de aspersão de inibidores de poeira nos vagões, quando
do embarque de Pellet Feed. O sistema será constituído aspersores, tanques de preparo
de solução, agitadores, dosadores, rede de distribuição hidráulica, válvulas e conjunto
moto-bomba.
______________________________________________________________________________________
246
Para assegurar a saúde dos funcionários que irão trabalhar próximo às fontes de ruídos
e, em atendimento ao estabelecido na legislação trabalhista, serão utilizados
Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s) ou Equipamentos de Proteção Coletiva
(EPC’s), bem como outros dispositivos adequados à cada ambiente de trabalho tais
como abafadores, silenciosos, isolamentos acústicos, entre outros.
A Gerência Geral da Mina Apolo estará localizada na própria mina e irá responder
diretamente a Diretoria de Ferrosos Sudeste, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
A Mina será operada 24 horas por dia, tendo empregados em regime de turno e
administrativo, de acordo com as características e necessidades de cada área.
Em sintonia com o Plano de Comunicação da Vale, a Mina Apolo vai manter contatos
com todas as partes interessadas, entre elas, autoridades governamentais, líderes
comunitários, ONGs, fornecedores, instituições de ensino, mídia, organizações da
sociedade civil.
Cerca de 480 vagas de nível operacional, que representam 33% do efetivo estimado para
a operação do empreendimento será destinada a pessoas oriundas do Programa de
Formação Profissional.
______________________________________________________________________________________
247
Os cursos do Programa de Formação Profissional são organizados em duas grandes
etapas. A primeira dá ênfase, em linhas gerais, à Formação Teórica, e a segunda, à
Formação Prática. A primeira etapa é oferecida, em regra, por uma Instituição
Educacional parceira. Os jovens aceitos para participação nessa etapa terão vínculo
com a Instituição Educacional parceira e farão jus a uma bolsa-auxílio, repassada a
eles por essa instituição. Os aprovados na Formação Teórica poderão participar da
Formação Prática, que terá lugar nas dependências da própria Vale. Os participantes
na Formação Prática assinarão um contrato de trabalho por tempo determinado com a
Vale e receberão salário durante sua participação nessa etapa.
Os alunos que concluírem com sucesso as duas etapas de formação poderão ser
contratados pela empresa para o seu quadro regular de empregados, caso haja
necessidade de mão-de-obra naquela região, naquele momento. Se não se caracterizar
essa necessidade, os participantes terão seu contrato prorrogado em até doze meses,
ficando a disposição para contratação na área onde atua como aprendiz ou em outras,
conforme surgirem oportunidades.
Parte das vagas geradas para o quadro próprio do empreendimento será direcionada
para um grande processo de recrutamento interno, realizado nas demais unidades da
Vale em Minas Gerais. Esta estratégia será adotada para garantir o nível de experiência
e capacitação técnica necessárias para uma operação eficaz. O recrutamento interno
será responsável pela ocupação de cargos de todos os níveis.
Além de formar pessoal para a ocupação de vagas nos níveis operacional e técnico,
parte das vagas disponíveis para a fase de operação do empreendimento serão
ocupadas por profissionais oriundos do mercado e que já possuam experiência em
atividades relacionadas à mineração. Assim como o recrutamento interno, esta
estratégia possibilitará a criação de um quadro de pessoal com nível de qualificação e
experiência necessários para a operação.
Na operação, é previsto que 40% dos empregados irão trabalhar em turno fixo, de 8 às
17 horas, de segunda a sexta e 60% dos empregados irão trabalhar em revezamento de
turno, sendo considerado quatro turnos de 8 horas.
O transporte do pessoal ficará sob a responsabilidade da Vale, o qual deverá ser feito de
acordo com as normas de transporte de passageiros.
Estima-se que as principais vias de acesso sejam as estradas que ligam a cidade de
Caeté e Itabirito à Mina Apolo.
______________________________________________________________________________________
248
4.2.3.9.4 Gestão de Prospecção e Pesquisa Continuada
O fechamento de mina é uma atividade que deve conduzir a uma nova forma de uso do
solo a ser estabelecida em todas as áreas afetadas pela atividade de mineração. O
fechamento significa que toda e qualquer atividade relativa à mineração ou dela
decorrente possa cessar, de modo que a área possa receber nova forma de uso (como
uso industrial, comercial, residencial, institucional, agrosilvopastoril ou de conservação
ambiental e outros).
O fechamento deve garantir que os novos usos sejam seguros, respeitadas eventuais
restrições e para tanto deve ser elaborado um plano de fechamento de mina.
Garantir que as operações serão encerradas de acordo com uma boa prática
operacional;
Definir o conjunto de medidas a serem adotadas de modo a assegurar que todas as
partes envolvidas no processo de fechamento tenham uma visão clara das ações
necessárias para o fechamento adequado das unidades;
Estimar da melhor maneira possível os custos de fechamento;
Identificar de forma antecipada ações de fechamento que requeiram investigações e
estudos prévios para confirmar, conhecer, detalhar e melhor estimar os custos
envolvidos;
Identificar problemas futuros (custos) que possam ser minimizados pela adoção de
práticas operacionais mais adequadas durante a vida útil da unidade;
______________________________________________________________________________________
249
Garantir que o cronograma de fechamento seja mantido, iniciando-se as ações
requeridas no tempo correto;
Engajar todos os envolvidos no processo de fechamento.
Estas atividades deverão ser conduzidas para todo o empreendimento e deverão ser
realizadas intervenções sociais para mitigar o impacto do fechamento sobre a população
afetada.
Com relação ao Projeto Mina Apolo, ao final da explotação do minério de ferro serão
realizadas as atividades de fechamento do empreendimento, previamente planejadas,
que consistirão da desativação das instalações da mina, da usina e do pátio,
representadas pelos seguintes processos:
______________________________________________________________________________________
250
ambiente degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão publico
competente, na forma de lei.”
Garantir que as operações sejam encerradas de acordo com uma boa prática
operacional;
Definir o conjunto de medidas a serem adotadas de modo a assegurar que todas as
partes envolvidas no processo de fechamento tenham uma visão clara das ações
necessárias para o fechamento adequado das unidades;
Estimar, ao longo da vida útil da mina, os custos de fechamento;
Identificar de forma antecipada as ações de fechamento que requeiram investigações
e estudos prévios para confirmar, conhecer, detalhar e melhor estimar os custos
envolvidos;
Identificar problemas futuros que possam ser minimizados pela adoção de práticas
operacionais mais adequadas durante a vida útil da unidade;
Garantir que o cronograma de fechamento seja mantido, iniciando-se as ações
requeridas no tempo correto;
Engajar todos os envolvidos no processo de fechamento.
A SEC (US Securities and Exchange Commission), por meio da norma SFAS 143
(Statement of Financial Accounting Standards N°143: “Accounting for Asset Retirement
Obligations”), obriga todas as empresas com ações negociadas na bolsa de valores
norte-americana a divulgar em seus balanços os valores para descomissionamento de
seus ativos. Para auxiliar no atendimento das normas e outros requisitos aplicáveis, a
Vale elaborou o Guia de Fechamento de Minas – GFM, que contém diretrizes e
______________________________________________________________________________________
251
procedimentos para orientar seus profissionais sobre as melhores práticas para
desativação e reabilitação de minas e de seu entorno, e para padronizar a metodologia
do cálculo para a estimativa dos custos de fechamento.
Sendo assim, a Vale para as minas que já têm previsão de fechamento, a Vale
constituiu uma provisão para obrigações com desmobilização de ativos, em atendimento
às normas aplicáveis da SEC, já que a SFAS 143 estabelece que os gastos pós-
fechamento da mina deverão ser mensurados e reconhecidos contabilmente.
Segundo REG-00024-DIAT (2006), como regra geral, o fechamento de uma mina deverá,
no mínimo, levar as áreas afetadas a uma condição de estabilidade física e de
estabilidade química.
Estes critérios deverão ser considerados como necessários para permitir novas formas
de uso depois de cessada a atividade na Mina Apolo; porém podem não ser suficientes.
Em função dos novos usos pretendidos, outros critérios podem ser necessários, a saber:
______________________________________________________________________________________
252
Com o encerramento do período das atividades de desmobilização, terá início a fase de
pós-fechamento (ou “pós-desativação”), que compreenderá o acompanhamento e
verificação das medidas implantadas. Esta fase será de monitoramento, tomada de
pequenas ações corretivas e verificação da estabilização da área, e suas atividades estão
previstas para serem realizadas até quando os indicadores demonstrarem a
estabilização da área.
A desativação da Mina Apolo pode ser resumida em quatro etapas principais, que serão
seguidas pelas atividades de pós-desativação:
Encerramento da lavra;
Descomissionamento da usina de beneficiamento e unidades de apoio;
Fechamento das barragens;
Gerenciamento da desativação.
No decorrer da vida útil da mina, com a extração das camadas mineralizadas mais
superficiais, o nível do lençol freático será atingido. Por volta do ano 10, haverá a
necessidade de drenagem do lençol freático, provavelmente por meio da instalação de
poços de bombeamento.
______________________________________________________________________________________
253
drenagens e a revegetação das áreas descobertas, de acordo com o Plano de
Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD.
O primeiro procedimento a ser adotado para o fechamento deve ser executado ainda em
operação e consiste na limpeza geral dos restos não aproveitados de produtos de
minério de ferro em pilhas, pátios ou outras áreas. Estes materiais deverão ser
recolhidos e tratados na instalação em operação para aproveitamento dos mesmos,
descartados em pilha de estéril ou, no caso de materiais granulados, podem ser usados
como forro de estradas definitivas. Após a remoção de todo este material dos pisos e do
entorno de estruturas metálicas será iniciada a desativação da área industrial.
______________________________________________________________________________________
254
Esta fase consistirá de uma raspagem da área ocupada pela planta de beneficiamento,
seguida de escarificação, para então ser recoberta por uma camada de cerca de 50cm
de espessura de um solo silte-arenoso e finalizando com topsoil (30cm de espessura). O
material de solo oriundo da raspagem será depositado em área lavrada e reservada para
tal, em cota mais elevada que o lençol freático, para então ser recoberto pelo mesmo
material siltoso utilizado no recobrimento da área da antiga planta de beneficiamento.
______________________________________________________________________________________
255
4.2.3.10.5 Gerenciamento da Desativação
As premissas do Diálogo Social deverão ser construídas ao longo dos anos da vida útil
da mina, e deverão nortear a fase de desativação. Compartilhar informações, considerar
expectativas e promover o entendimento mútuo com as partes interessadas é
fundamental nesta delicada fase.
DESMOBILIZAÇÃO DE PESSOAL
Após a conclusão das atividades será verificada a eficiência das medidas adotadas, e
indicada a eventual necessidade de correções. Na seqüência serão implementadas as
atividades da fase de pós-fechamento.
______________________________________________________________________________________
256
4.3 ANÁLISE DE RISCO
4.3.1 INTRODUÇÃO
Este Capítulo, referente ao Estudo de Análise de Riscos (EAR), é parte integrante dos
Estudos Ambientais produzidos pela ERM, contratados pela Vale S.A para subsidiar o
processo de licenciamento ambiental, conforme estabelece a Resolução CONAMA
237/97, e está inserido no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do empreendimento
Mina Apolo. Cabe ressaltar que a ERM foi responsável pela execução da versão
preliminar dos estudos ambientais, incluindo o texto que se segue, repassado à AMPLO
pela contratante para avaliação de sua pertinência frente ao projeto em pauta. Neste
sentido, o texto apresentado a seguir foi, em sua totalidade, produido pela ERM e
devidamente validado.
Para a realização deste EAR, adotou-se o Termo de Referência enviado ao IBAMA pela
Vale. Para a operacionalização do referido Termo de Referência foram também adotados:
o procedimento para elaboração de estudos de Riscos da VALE-DIAT Nº PRO-00032-
DIAT (Revisão: 01- 27/12/2005) e a Norma CETESB P 4.261 – Manual de Orientação
para Elaboração de Estudos de Análise de Riscos, de Maio de 2003, no Estado de São
Paulo.
O Estudo de Análise de Riscos da Mina Apolo foi elaborado de acordo com as seguintes
etapas:
______________________________________________________________________________________
257
estudos de conseqüência e vulnerabilidade para os impactos apresentados pelos efeitos
físicos destes acidentes.
Para os riscos avaliados neste EAR foram apresentadas as diretrizes gerais para a
elaboração de um Plano de Gerenciamento de Riscos e Ações de Emergência– conforme
definido na Norma CETESB P 4.261, Manual de Orientação para Elaboração de Estudos
de Análise de Riscos, de maio de 2003, validada em novembro de 2003.
______________________________________________________________________________________
258
4.3.2 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O descritivo das operações, atividades e características do empreendimento foi descrito
anteriormente no item 4.0.
A APR não impede que seja realizada outra avaliação de perigos, ao contrário, ela é
precursora para outras análises posteriores.
______________________________________________________________________________________
259
A. Estabelecimento de uma equipe de pessoas envolvidas entre a empresa contratada
para condução do processo e pessoal de operação, manutenção, segurança e projeto
da unidade a ser analisada;
3. Modos de falha;
Estes critérios devem ser aplicados durante as reuniões de APR, conforme a Tabela 51:
Categorias de Freqüência dos Cenários Acidentais e a Tabela 52: Categorias de
Magnitude das Conseqüências dos Cenários .
______________________________________________________________________________________
260
Tabela 51: Categorias de Freqüência dos Cenários Acidentais
Faixa de Freqüência
Categoria Denominação Descrição
(por ano)
______________________________________________________________________________________
261
Tabela 53: Matriz de Classificação e Valoração de Risco
Freqüência
Magnitude
D C B A
______________________________________________________________________________________
262
4.3.4 AVALIAÇÃO DE CONSEQUÊNCIA E VULNERABILIDADE
4.3.4.1 Identificação das Tipologias Acidentais e Arvore de Eventos
O primeiro evento iniciador a ser avaliado neste estudo quantitativo de riscos origina-se
da perda de contenção de líquido perigoso, decorrente de ruptura de bocais, tubulações
e válvulas associadas do(s) tanque(s) de Óleo Diesel e Gasolina. As tipologias associadas
a este tipo de hipótese acidental, considerando os tipos de produtos envolvidos são:
Incêndio em poça, flash fire e UVCE (unconfined vapor cloud explosion).
O quinto evento iniciador a ser avaliado é o vazamento de CO2, estocado em fase líquida
a baixa temperatura e alta pressão. A tipologia associada é a expansão e dispersão do
CO2 gasoso, formando nuvem tóxica, pois há redução drástica do oxigênio presente na
nuvem.
A partir dos eventos iniciais, conforme citado acima, observam-se três eventos
intermediários: “Ignição Imediata”, “Ignição Retardada” e “Condição de explosão”.
______________________________________________________________________________________
263
Figura 82: Árvore de Eventos-Vazamento de Liquido Inflamável (Óleo Diesel e Gasolina) devido Ruptura de
Tanque
Figura 83: Árvore de Eventos-Vazamento de Liquido Inflamável (Óleo Diesel, Gasolina e Amina) devido
Ruptura de Tubulação
______________________________________________________________________________________
264
Figura 84: Árvore de Eventos Combustíveis Líquidos – Ignição de Fase Vapor em Tanque
______________________________________________________________________________________
265
Figura 86: Árvore de Eventos– Vazamento de CO2
De acordo com as hipóteses acidentais apresentadas no Item 3.3 deste estudo, existem
eventos que devem ser avaliados e que podem ser consolidados em cenários relativos à:
______________________________________________________________________________________
266
vazamento do maior inventário, ou seja, o inventário correspondente ao tanque de
armazenagem utilizado na etapa de operação, com capacidade de 250 m3.
4.3.4.3.1 Substâncias
Os cenários acidentais Incêndio em Poça (Poolfire), flash fire e UVCE foram modelados
para um vazamento de óleo diesel, gasolina ou amina, considerando a ruptura de
bocais, tubulações e válvulas associados aos tanques de armazenagem.
______________________________________________________________________________________
267
O cenário de explosão dos explosivos foi considerado a partir da detonação do nitrato de
amônio estocado nos paióis e instalação de preparação de ANFO
4.3.4.3.3 Topografia
Pr = a + b ln(x) (1)
Onde:
x = cnt
Com base no exposto acima, os níveis básicos de vulnerabilidade para radiação térmica,
considerados para este estudo são:
______________________________________________________________________________________
268
na Tabela 54: Níveis de radiação térmica até a Tabela 57: Relação entre valores de
sobrepressão e % de letalidade por picos de sobrepressão, duração infinita e morte por
hemorragia pulmonar .
Radiação
Térmica Características
(kW/m2)
Nível de
Características
Sobrepressão (bar)
Tabela 57: Relação entre valores de sobrepressão e % de letalidade por picos de sobrepressão, duração
infinita e morte por hemorragia pulmonar
Danos (% de
Sobrepressão (bar)
Letalidade)
1 1,0
50 1,4
99 2,0
______________________________________________________________________________________
269
4.3.4.5 Condições Atmosféricas
Os dados climáticos da área em estudo utilizados para a simulação dos efeitos físicos
estão apresentados na Tabela 58: Dados climáticos .
Parâmetro Valor
250C (dia)
Temperatura média anual
23°C (noite)
Umidade relativa do ar 75%
3 m/s (dia)
Velocidade média do vento
2 m/s (noite)
Taxa de vazamento;
Nível de radiação térmica devido a incêndio em poça.
Para o cálculo de explosão, devido ignição da fase vapor, deve ser realizado
preliminarmente um cálculo da massa presente na fase vapor e, em seguida, esta
massa deve ser utilizada no modelo MultiEnergy, considerando um confinamento
de 100% e nível de explosão igual a 6 , em uma escala de 1 a 10.
______________________________________________________________________________________
270
4.3.4.6.1.1 Memorial de Cálculo de Explosão em Fase Vapor de Tanques de
Combustíveis de 15 m³
Pv 0,00581
fração..molar = = = 0,00581..ou..0,581%
Patm 1 (2)
______________________________________________________________________________________
271
* Determinação do número de mols total no tanque
PV 1 × 15000
ntotal = = = 613..mols
RT 0,082 × 297,65 (3)
Pv 480
fração..molar = = = 0,063..ou..63%
Patm 760 (6)
PV 1 × 15000
ntotal = = = 613..mols
RT 0,082 × 298,15 (7)
mgasolina =43,25 kg
______________________________________________________________________________________
272
4.3.4.6.2 Cálculos de Explosão - Nitrato de Amônio
η × m × ΔH C
mTNT =
ETNT (10)
m = massa do combustível
po
ps =
pa (11)
ps = sobrepressão de escala;
pa = pressão atmosférica.
1
Método referenciado no livro Chemical Process Safety – Fundamentals with Applications de Daniel A. Crowl e Joseph F.
Louvar, 2º ed., Prentice Hall Int. Series, 2001.
______________________________________________________________________________________
273
Figura 87: Correlação entre a distância de escala e a sobrepressão de escala devido à ocorrência de
explosão de TNT
Fonte: Chemical Process Safety, p. 268, 2001.
r
ze =
(mTNT )
1
3
(12)
ze = distância de escala;
Parâmetro Valores
Substância Óleo Diesel Gasolina Butilamina
Umidade relativa do
75 75 75
ar (%)
______________________________________________________________________________________
274
Rugosidade da
0,09 0,09 0,09
superfície do solo
Temperatura
25 25 25
ambiente (oC)
Temperatura do solo
35 35 35
(oC)
Pressão de operação
1 atm 1 atm 1 atm
(bar)
Temperatura de
25 25 25
operação (oC)
Inventário (kg) 250 m3 15 m3 30 m3
DISTÂNCIA (m)
HIPÓTESE ACIDENTAL EFEITOS
DIA NOITE
HIP 01-. Detonação acidental de 0,1 bar 101,24 101,24
mistura de nitrato de amônia e óleo Sobrepressão
(ANFO) 0,3 bar 41,69 41,69
Através dos resultados de modelagem dos cenários acidentais são obtidos os raios de
vulnerabilidade que correspondem às distâncias, a partir do ponto de vazamento, para
o quais os efeitos físicos atuam nos níveis de vulnerabilidade estabelecidos.
______________________________________________________________________________________
275
conservador, uma vez que foi considerado todo 80% inventário do tanque de
combustível.
Outro ponto importante é o fato do Risco Social, associado à exposição aos cenários
acidentais avaliados não ser relevante em virtude de não haver população fixa exposta
aos níveis de vulnerabilidade, já que o empreendimento está em área rural e isolada de
populações.
Deste modo a Vale - APOLO deverá desenvolver ações de emergências específicas para
os cenários acidentais com vazamento de óleo diesel em pontos críticos onde houver
transferência para abastecimento de máquinas e preparação de ANFO.
A instalação dos paios de explosivos foi considerada a, pelo menos, 120 metros dos
canteiros, de modo a prover um raio mínimo de segurança, considerando os inventários
de explosivos a serem utilizados durante as obras.
______________________________________________________________________________________
276
4.3.5 ESTIMATIVAS DAS FREQÜÊNCIAS DOS CENÁRIOS ACIDENTAIS
O risco associado a um acidente pode ser estimado quantitativamente como sendo uma
função da freqüência de ocorrência e de suas respectivas conseqüências (efeitos físicos).
O cenário acidental pode ser configurado como uma determinada tipologia acidental
gerada a partir de uma hipótese acidental e das diferentes possibilidades de evolução do
acidente a partir da ocorrência da hipótese. Essa evolução, normalmente desenvolvida
pela técnica de Análise de Árvore de Eventos – AAE depende das várias interferências
que podem existir após a ocorrência da hipótese acidental, como por exemplo, presença
ou não de fontes de ignição, em se tratando de um acidente envolvendo um produto
inflamável, como é o caso dos produtos em questão.
As hipóteses acidentais avaliadas neste estudo quanto aos seus efeitos físicos foram:
A taxa de falha do evento iniciador associado a hipótese foi considerado com sendo a
taxa de falha da ruptura de uma tubulação / tanque, conforme Tabela 62: Taxa de
falha de componente associados à hipótese acidental .
Evento Taxa de
Referências
iniciador falha/Freqüência (ano-1)
______________________________________________________________________________________
277
este estudo que o vapor vazado será tratado como um gás de baixa reatividade tem-se
pelo Purple Book (TNO, p.4.13 e 4.14, 1999) que a sua probabilidade pode ser definida
de acordo com a Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e taxa
de vazamento a seguir.
Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e taxa de vazamento
(*) Líquido inflamável com ponto de fulgor inferior a 210C e pressão de vapor inferior a 1.35 à 50oC
(Substância pura)
Fonte: TNO, Purple book, p. 4.13 e 4.14, 1999
A probabilidade de ignição retardada (P2), por sua vez, é definida a partir do tipo da
fonte de ignição e de sua localização com relação ao ponto de ocorrência do acidente,
conforme indica a tabela a seguir.
Tabela 64: Probabilidade de ignição retardada para o intervalo de tempo de um minuto por fontes de
ignição
Probabilidade
Fonte Fontes de ignição
ignição retardada
Motor de veículo 0,4
flare 1,0
Fornalha externa 0,9
Fornalha interna 0,45
Caldeira externa 0,45
Pontual Caldeira interna 0,23
Navio 0,5
Navio transportador de produtos inflamáveis 0,3
Barco de pesca 0,2
Trem a diesel 0,4
Trem elétrico 0,8
Linear Linha de transmissão 0,2/100m
Planta química 0,9/site
Área Refinaria 0,9/site
Indústria pesada 0,7/site
Residencial 0,01/pessoas
População
Operários da energia elétrica 0,01/pessoa
______________________________________________________________________________________
278
No caso da dispersão de nuvem de CO2, em caso de vazamento desta substância devido
ruptura da tubulação, considera-se que a probabilidade da nuvem dispersar, sem haver
concentração em nível tóxico, é de 50% (P3), em função da velocidade média dos ventos
adotada.
Fi = taxa de falha (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e
taxa de vazamento ) x P1 (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o
tipo e taxa de vazamento )
Fir = taxa de falha (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e
taxa de vazamento ) x (1-P1) (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo
o tipo e taxa de vazamento ) x P2 (Tabela 64: Probabilidade de ignição retardada para o
intervalo de tempo de um minuto por fontes de ignição )
Fi = taxa de falha (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e
taxa de vazamento ) x P1 (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o
tipo e taxa de vazamento )
Fir = taxa de falha (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e
taxa de vazamento ) x (1-P1) (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo
o tipo e taxa de vazamento ))x P2 (Tabela 64: Probabilidade de ignição retardada para o
intervalo de tempo de um minuto por fontes de ignição )
Fir = taxa de falha (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e
taxa de vazamento ) x P1 (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o
tipo e taxa de vazamento )
______________________________________________________________________________________
279
6) Para o cenário de UVCE, decorrente de ruptura da tubulação:
Fir = taxa de falha (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e
taxa de vazamento ))x P1 (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o
tipo e taxa de vazamento )
Fir = taxa de falha (Tabela 63: Probabilidade de ignição imediata (P1) segundo o tipo e
taxa de vazamento ) x 0,5 (P3)
______________________________________________________________________________________
280
4.3.6 ESTIMATIVA DO RISCO SOCIAL E INDIVIDUAL
O risco social representa o risco para um agrupamento de pessoas, situado na
circunvizinhança de uma instalação perigosa, sujeita a eventuais acidentes, cujos
efeitos físicos possam atingir o ponto onde estes agrupamentos (bairros, escolas,
comércio, outras indústrias, etc.) se encontram.
O risco social é representado pela curva FN, onde são apresentados em forma gráfica, a
relação entre o número de fatalidades e as freqüências de ocorrência, definindo as
regiões:aceitável, ALARP e inaceitável.
De acordo como Termo de Referência da CETESB (P4.261 de Maio de 2003), não foi
necessário o cálculo dos Riscos Social e Individual pois as distâncias das
conseqüências estão dentro do empreendimento e não atingem áreas externas.A Mina e
a Usina de Beneficiamento estarão localizadas em áreas muito isoladas há mais de 2
Km de residências isoladas (propriedades rurais) com baixíssima densidade
populacional.
______________________________________________________________________________________
281
4.3.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente Estudo de Análise de Riscos (EAR), elaborado para operações da mina, da
usina de beneficiamento e do carregamento de vagões Vale-APOLO identificou 08
hipóteses acidentais relevantes passíveis de ocorrer no empreendimento, relacionadas
com vazamentos de óleo diesel, gasolina, Butilamina e CO2 em tanques estacionários,
além de manuseio de explosivos.
Não foram estimados os valores de Risco Social e Individual uma vez que não há
população fixa exposta ao longo do empreendimento.
Pode-se concluir a partir dos resultados que os riscos associados aos eventos com
potencial de causar impactos situam-se em níveis considerados toleráveis, quando
comparados aos critérios estabelecidos pela Norma CETESB/P4.261 – Maio 2003.
Independente dos riscos serem considerados toleráveis e, visando tornar ainda mais
seguras as operações na Mina, Usina de Beneficiamento e Carregamento de vagões,
foram recomendadas medidas de gerenciamento nas reuniões de APR. Estas medidas,
se implantadas certamente reduzirão ainda mais os riscos, mantendo-os em níveis
aceitáveis durante a operação.
______________________________________________________________________________________
282
Estas recomendações envolvem um conjunto de ações preventivas, que visam reduzir as
probabilidades de eventos indesejáveis e suas conseqüências, bem como ações
emergenciais para combate e controle do cenário acidental.
A implantação destas ações, dentro de um plano de gestão de riscos, deve ser avaliada
de acordo com a categoria de severidade das hipóteses acidentais identificadas, sendo
os cenários acidentais catastróficos, aqueles com prioridade de gerenciamento, seguidos
dos cenários acidentais críticos.
______________________________________________________________________________________
283
5 REQUISITOS LEGAIS APLICÁVEIS
5.1 INTRODUÇÃO
Os recursos minerais constituem bens da União e sua exploração só pode ser efetuada
mediante autorização ou concessão do Poder Público Federal, no interesse nacional,
como prevê o artigo 176 da Constituição Federal.
_____________________________________________________________________________________
284
De acordo com o texto constitucional, a União Federal reserva para si a competência
privativa de legislar sobre algumas matérias, inclusive, "jazidas, minas, outros recursos
minerais e metalurgia" (CF, art. 22, XII). Dentro, ainda, da técnica utilizada pela
Constituinte na distribuição da competência, foi atribuída à União, aos Estados e ao
Distrito Federal, com exclusão do Município, a competência para legislar sobre algumas
matérias, dentre as quais se destacam: florestas, caça, pesca, fauna, conservação da
natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle
da poluição; proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico.
_____________________________________________________________________________________
285
estabelece ao setor da mineração a obrigação de "recuperar o meio ambiente degradado,
de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei".
Os pontos principais da Política Nacional do Meio Ambiente foram fixados nesses textos
legais e constituem os alicerces dessa política, destacando-se dentre estes o
estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; a avaliação dos impactos
ambientais; o licenciamento e a revisão das atividades efetivas ou potencialmente
poluidoras e o Cadastro Técnico Federal de Atividades.
Visando estabelecer uma Política Nacional do Meio Ambiente concisa através de normas
que garantam a preservação do meio ambiente, o Poder Exceutivo, através de seu
representante, estabelece o Decreto-Lei n° 98.973 em 21 de fevereiro de 1990, o qual
Regulamenta o Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos. Este Regulamento
introduz diretrizes para o transporte de produtos perigosos, sendo estes estabelecidos
através de portaria do Ministério do Transporte.
Por sua vez, a lei 6.766 de 12 de dezembro de 1979 dispõe que é de responsabilidade
dos Estados disciplinar a aprovação pelos Municípios de loteamentos e
desmembramentos quando estiverem localizados em áreas de interesses especiais,
como as de proteção aos mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e
arqueológico, assim definidas por legislação estadual ou federal.
Por sua vez, em 02 de maio de 1994 foi promulgada a lei n° 8.876, a qual autoriza o
Poder Executivo a instituir como Autarquia o Departamento Nacional de Produção
Mineral (DNPM). A autarquia DNPM terá como finalidade promover o planejamento e o
fomento da exploração e do aproveitamento dos recursos minerais, e superintender as
pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral, bem como assegurar, controlar
e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional.
_____________________________________________________________________________________
287
conservação. Através dessa legislação foram previstas, ainda, as penalidades
administrativas aplicáveis por descumprimento de seus dispositivos.
De acordo com este decreto, não serão incluídos no cálculo da compensação ambiental
os investimentos referentes aos planos, projetos e programas exigidos no procedimento
de licenciamento ambiental para mitigação de impactos, bem como os encargos e custos
incidentes sobre o financiamento do empreendimento, inclusive os relativos às
garantias, e os custos com apólices e prêmios de seguros pessoais e reais. Uma
particularidade desta compensação ambiental é que a mesma poderá incidir sobre cada
trecho nos empreendimentos em que for emitida a licença de instalação por trecho.
Quanto a este Decreto 6.848 cabe dizer que da decisão do cálculo da compensação
ambiental caberá recurso no prazo de dez dias, conforme regulamentação a ser definida
pelo órgão licenciador. Este recurso deverá ser dirigido à autoridade que proferiu a
decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à
autoridade superior. Contudo, o órgão licenciador deverá julgar o recurso no prazo de
até trinta dias, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.
Por fim, a Agência Nacional de Transporte Terrestres põe em vigor a resolução nº 420 de
12 de fevereiro de 2004, a qual aprova as Instruções Complementares ao Regulamento
do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, sendo esta resolução consolidada com
as alterações introduzidas pelas Resoluções nº 701, nº 1.644 e nº 2.657 da ANTT.
Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para o Estudo de Impacto Ambiental -
EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, para as atividades
modificadoras do meio ambiente, tais como:
II - Ferrovias;
_____________________________________________________________________________________
289
III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
(...)
(...)
XVI- Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares,
em quantidade superior a dez toneladas por dia; (alterado pela RESOLUÇÃO CONAMA
011/1986);
XVII - Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha. ou menores,
neste caso, quando se tratar de áreas significativas em termos percentuais ou de
importância do ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental.
(incluído pela RESOLUÇÃO CONAMA 011/1986).
Nos termos dessa Resolução, o EIA deve: contemplar todas as alternativas tecnológicas
e de localização de projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto;
identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de
implantação e operação da atividade; definir os limites da área geográfica a ser direta ou
indiretamente afetada pelos impactos, considerando, em todos os casos, a bacia
hidrográfica na qual se localiza; considerar os planos e programas governamentais,
propostos e em implantação na área de influência do projeto e sua compatibilidade.
Cabe ressaltar que o RIMA refletirá as conclusões do EIA. Por força, ainda, do
estabelecido nessa Resolução, o Estudo de Impacto Ambiental deve desenvolver:
Esta resolução fornece instruções para que o empreendedor consiga aprovar os modelos
de publicação de pedidos de licenciamento em quaisquer de suas modalidades, sua
renovação e a respectiva concessão, bem como apresenta os modelos para os
licenciamentos. Urge que o empreendedor siga este padrão para que o processo de
aprovação seja o mais célere possível.
_____________________________________________________________________________________
291
5.3.3.7 Resolução CONAMA nº 9, de 03/12/87
Vale ressaltar que o IBAMA e os órgãos ambientais somente aceitam, para fins de
análise, projetos técnicos de controle da poluição ou estudos de impacto ambiental,
cujos elaboradores sejam profissionais, empresas ou sociedades civis regularmente
registradas no Cadastro.
Tal resolução discorre sobre as Áreas de Proteção Ambiental (APA). Estas áreas são
unidades de conservação, destinadas a proteger e conservar a qualidade ambiental e os
sistemas naturais ali existentes, visando à melhoria da qualidade de vida da população
local e também objetivando a proteção dos ecossistemas regionais, sendo que as APA`s
terão sempre um zoneamento ecológico-econômico e uma zona de vida silvestre nas
quais será proibido ou regulado o uso dos sistemas naturais. Este zoneamento
estabelecerá normas de uso, de acordo com as condições locais bióticas, geológicas,
urbanísticas, agropastoris, extrativistas, culturais e outras.
_____________________________________________________________________________________
292
cavernas, corredeiras, cachoeiras, monumentos naturais, testemunhos geológicos e
outras situações semelhantes será necessária a prévia aprovação de estudos de
impacto ambiental e de licenciamento especial pela entidade administradora da APA.
Um último aspecto é que qualquer atividade industrial potencialmente capaz de causar
poluição, além da licença ambiental prevista na Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981,
deverá também ter uma licença especial emitida pela entidade administradora da APA.
Os níveis máximos de ruído externo considerados por esta norma técnica recomendável
para conforto acústico são apresentados na Tabela 53 a seguir.
_____________________________________________________________________________________
293
Tabela 65: Limites de Ruídos conforme NBR 10.151
Diurno Noturno
Tipos de áreas
(dB(A)) (dB(A))
Obs.: Caso o nível de ruído preexistente no local seja superior aos relacionados nesta
tabela, então este será o limite.
Segundo a NBR 10.151, revisão de 1987 (item 3.4.2): “Diferenças de 5dB(A) são
insignificantes; queixas devem ser certamente esperadas se a diferença ultrapassar
10dB(A).” Embora este critério não possua efeito legal, é útil para a qualificação da
magnitude de eventuais impactos negativos de ruído, e servir de base para a priorização
da implantação de medidas corretivas.
Cumpre ressaltar que esses padrões legais referem-se a ruído ambiental, ou seja, que
ocorre fora dos limites do empreendimento em questão. Portanto, os estudos foram
realizados de forma a apontar os níveis de ruído em pontos receptores localizados ao
longo do empreendimento.
_____________________________________________________________________________________
294
Conforme requerido pela norma NBR 10.151, a classificação do tipo de uso e ocupação
do solo nos pontos receptores medidos deve ser realizada por observação local imediata
durante as medições dos níveis de ruído.
Desta forma, a classificação de uso e ocupação nos pontos receptores não representa,
necessariamente, o zoneamento oficial do município, pois freqüentemente a ocupação
real não corresponde a este. Por outro lado, os padrões de ruído são estabelecidos em
função da sensibilidade dos agentes receptores, que estão intrinsecamente relacionados
com o tipo de ocupação existente.
Padrão Padrão
Tempo de primário secundário
Poluente Método de medição
amostragem
μg/m3 ppb μg/m3 Ppb
Partículas totais 24 horas (1) Amostrador de
240 80 150 60
em Suspensão MGA (2) grandes volumes
Dióxido de 24 horas 139 38,2
365 80 100 40 Pararosanilina
Enxofre MAA (3) 30,5 15,3
Monóxido de 1 hora (1) 40.000 35.000 40.000 35.000 Infravermelho não
Carbono 8 horas 10.000 9.000 10.000 9.000 dispersivo
Ozônio 1 hora (1) 160 81,6 160 81,6 Quimioluminescência
24 horas (1)
Fumaça 150 50 100 40 Reflectância
MAA (3)
Partículas 24 horas (1) Separação
150 50 150 50
Inaláveis MAA (3) inercial/Filtração
Dióxido de 1 hora (1) 320 170 101
190 100 Quimioluminescência
Nitrogênio MAA (3) 100 53,2 53,2
(1) Não deve ser excedido mais que uma vez ao ano. (2) Média geométrica anual.(3) Média aritmética anual.
_____________________________________________________________________________________
295
Não existe um padrão para vapores orgânicos totais. A seguir são apresentados os
Índices de Qualidade do Ar – IQAr que permitem classificar a qualidade do ar conforme
metodologia da EPA.
A partir dos limites dos parâmetros regulamentados pela Resolução CONAMA nº.
03/90, a CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo)
elaborou o Índice de Qualidade do Ar - IQAr que pode ser definido como um sistema
que transforma os valores das concentrações dos poluentes em números
adimensionais, os quais têm uma relação direta com a qualidade do ar de uma dada
região e de fácil divulgação (Boa, Regular, Inadequada, Má, Péssima e Crítica).
Este índice é obtido por meio de uma função linear segmentada, onde os pontos de
inflexão são os padrões de qualidade do ar e é adotado como referência em todo Brasil.
Desta função, que relaciona a concentração do poluente com o valor do índice, resulta
um número adimensional referido a uma escala com base em padrões de qualidade do
ar. Para efeito de divulgação é utilizado o índice mais elevado, isto é, a qualidade do ar
de uma estação é determinada pelo pior caso.
PI
SO2 PTS CO O3 NO2
Qualificação Média
Índice Média 24h Média 24h Média 8h Média 1h Média 1h
/ Índice 24h
(µg/m3) (µg/m3) (ppm) (g/m3) (g/m3)
(g/m3)
_____________________________________________________________________________________
296
A partir deste quadro verifica-se que a qualidade do ar somente é considerada BOA se a
concentração dos poluentes for inferior à metade dos limites máximos permitidos na
legislação para CO e O3 para períodos de oito e de uma hora, respectivamente, e inferior
aos padrões primários anuais para material particulado, SO2 e NO2.
Quando o IQAr é maior que 100 e menor que 200, a qualidade do ar é classificada
como INADEQUADA, e isto somente ocorre quando o padrão legislado é
ultrapassado;
Quando o IQAr é maior que 200 e menor que 300, a qualidade do ar é classificada
como MÁ;
A qualidade do ar é considerada PÉSSIMA quando o IQAr está entre 300 e 400 e é
CRÍTICA quando o IQAr está acima de 400.
Esta resolução dispõe sobre normas específicas do licenciamento ambiental pelo órgão
competente, dos empreendimentos de Extração Mineral classes I, III a IX (Decreto-Lei nº
227, 28 de fevereiro de 1967). Para a pesquisa mineral que envolver o emprego de guia
de utilização, o empreendedor deverá requerer ao órgão ambiental competente a Licença
de Operação para Pesquisa Mineral, apresentando o plano de pesquisa mineral, com a
avaliação do impacto ambiental e as medidas mitigadoras a serem adotadas.
A Licença Prévia deverá ser requerida ao órgão ambiental competente, ocasião em que o
empreendedor deverá apresentar o Estudo de Impacto Ambiental com o respectivo
Relatório de Impacto Ambiental, e demais documentos necessários. O órgão ambiental
após a análise da documentação pertinente, decidirá sobre a concessão da LP.
_____________________________________________________________________________________
297
Após a obtenção da Portaria de lavra pelo DNPM e a implantação dos projetos
constantes do PCA, aprovados quando da concessão da Licença de Instalação, o
empreendedor deverá requerer a Licença de Operação, apresentando a documentação
necessária. O órgão ambiental competente, após a verificação da implantação dos
projetos constantes do PCA e a análise da documentação pertinente, decidirá sobre a
concessão da LO. Cabe mencionar que o órgão competente, ao negar a concessão da
Licença, em qualquer de suas modalidades, comunicará o fato ao empreendedor e ao
DNPM, informando os motivos do indeferimento.
Esta resolução dispõe sobre normas específicas do licenciamento ambiental pelo órgão
competente, dos empreendimentos de Extração Mineral classe II.
Estabelece que o órgão responsável por cada Unidade de Conservação, juntamente com
os órgãos licenciadores e de meio ambiente, definirão as atividades que possam afetar a
biota da Unidade de Conservação, observando que nas áreas circundantes das
Unidades de Conservação, num raio de dez quilômetros, qualquer atividade que possa
afetar a biota, deverá ser obrigatoriamente licenciada pelo órgão ambiental competente.
mediante autorização do responsável pela administração da Unidade de Conservação.
_____________________________________________________________________________________
298
5.3.3.19 Resolução CONAMA nº 303 de 02/03/2002
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de
efluentes. Estabelece que as águas doces, salobras e salinas do Território Nacional são
classificadas segundo a qualidade requerida para os seus usos preponderantes, em
treze classes. Os padrões de qualidade das águas estabelecem limites individuais para
cada substância em cada classe.
_____________________________________________________________________________________
299
qualquer dos títulos previstos na legislação vigente; justificação da necessidade da
extração de substâncias minerais em APP e a inexistência de alternativas técnicas e
locacionais da exploração da jazida; avaliação do impacto ambiental agregado da
exploração mineral e os efeitos cumulativos nas APP's, da sub-bacia do conjunto de
atividades de lavra mineral atuais e previsíveis, que estejam disponíveis nos órgãos
competentes; compatibilidade com as diretrizes do plano de recursos hídricos; não
localização em remanescente florestal de mata atlântica primária.
_____________________________________________________________________________________
300
5.3.4.1 Proteção à Flora
A proteção à flora foi estabelecida especialmente pela Lei nº 4.771, de 15/09/65, que
instituiu o Código Florestal. Essa legislação estabelece restrições ao direito de
propriedade sobre as árvores e a vegetação em geral, condicionando seu uso ao
interesse público e delimita áreas onde a vegetação não pode ser suprimida.
Em 24 de agosto de 2001, a Lei 4.771/65 foi alterada pela Medida Provisória nº 2.166-
67, e acrescida de dispositivos que institui o Código Florestal. Nos termos do artigo 1o
considera-se a aplicação de procedimento sumário previsto no artigo 275 do Código de
Processo Civil às ações ou omissões contrárias às disposições deste Código na
exploração das florestas e demais formas de vegetação. Os termos do artigo 2o
condicionam a supressão de vegetação em APP à autorização do órgão ambiental
competente. O artigo 14o considera de interesse público não só a proibição ou limitação
do corte das espécies vegetais em via de extinção, consideradas na Lei 4.771/65, como
também as espécies raras, endêmicas, em perigo ou ameaçadas de extinção e as
espécies necessárias à subsistência das populações extrativistas.
_____________________________________________________________________________________
301
Visando ainda aprimorar a Lei nº 5.197, de 03/01/67, elenca uma série de condutas
que passam a ser consideradas crimes puníveis com a reclusão de 2 a 5 anos,
considerando estas condutas ilícitas como inafiançáveis, além de estabelecer a
proibição da pesca no período da reprodução dos peixes, sendo que os peixes
apreendidos nesta época serão doados a instituições de caridade, hospitais, entre
outras. Inovações à lei referida anteriormente são aquelas postas pela lei n° 7.653 de
05/01/88, a qual determina uma série de condutas classificadas como crimes
inafiançáveis sujeitos a reclusão, estabelecendo novos procedimentos para os produtos
apreendidos de caça e pesca.
Neste mesmo sentido, a lei 7.679 de 23 de novembro de 1988 dispõe sobre a proibição
da pesca de espécies em períodos de reprodução, sendo que ficam excluídos da
proibição prevista os pescadores artesanais e armadores que utilizam para o exercício
da pesca, linha de mão ou vara, linha e anzol. É importante destacar que está vedado o
transporte, a comercialização, o beneficiamento e a industrialização de espécimes
provenientes da pesca proibida, impondo multas e penas de reclusão nos casos de
infrações.
a lavra não será autorizada quando, a juízo do governo, for considerada prejudicial
ao bem público ou comprometer interesses que superem a utilidade da exploração
industrial;
o titular da concessão é obrigado a evitar o extravio das águas e drenar as que
possam ocasionar danos e prejuízos aos vizinhos e, ainda, evitar a poluição do ar
ou da água, que possa resultar dos trabalhos de mineração.
_____________________________________________________________________________________
303
A Resolução CNRH n° 55 de 28 de novembro de 2005 estabelece as diretrizes para
elaboração do Plano de Utilização da Água na Mineração-PUA, que é o documento que,
considerando o porte do empreendimento minerário, descreverá as estruturas
destinadas à captação de água e ao lançamento de efluentes com seus respectivos
volumes de captação ou diluição, os usos e o manejo da água produzida no
empreendimento, o balanço hídrico do empreendimento, as variações de disponibilidade
hídrica gerada pelo empreendimento na bacia hidrográfica, os planos de monitoramento
da quantidade e qualidade hídrica, com descrição das medidas de mitigação dos
eventuais impactos hidrológicos e as especificidades relativas aos sistemas de
rebaixamento de nível de água, se houver. Ressalta-se que o PUA será exigido para os
empreendimentos minerários sujeitos à outorga de direito de uso de recursos hídricos e
não exime o empreendedor do cumprimento da legislação aplicável, em especial as
legislações ambiental e minerária.
_____________________________________________________________________________________
304
estabeleceu na Portaria no 230 de 17 de dezembro de 2002, procedimentos para
obtenção das licenças ambientais prévia, de instalação e de operação.
Por sua vez, entende-se por cavidade natural subterrânea com grau de relevância alto
aquela cuja importância de seus atributos seja considerada acentuada sob enfoque
local e regional ou acentuada sob enfoque local e significativa sob enfoque regional. Já,
a cavidade natural subterrânea com grau de relevância médio é aquela cuja
importância de seus atributos seja considerada: acentuada sob enfoque local e baixa
sob enfoque regional ou significativa sob enfoque local e regional. Finalmente, a
cavidade natural subterrânea com grau de relevância baixo é aquela cuja importância
de seus atributos é considerada significativa sob enfoque local e baixa sob enfoque
regional ou baixa sob enfoque local e regional.
Assim temos que quando a configuração de atributos sob enfoque local não for
considerada de importância acentuada ou significativa, será, por exclusão, considerada
de importância baixa.
Uma especificidade desta Instrução está na referência do artigo 17 o qual elucida que o
atributo referente à destacada relevância histórico-cultural ou religiosa de uma
cavidade, previsto no inciso XI do § 4º do art. 2º do Decreto nº 99.556, de 1990, será
objeto de avaliação pelo órgão competente.
_____________________________________________________________________________________
306
5.3.6 RESPONSABILIDADE POR DANO AMBIENTAL
A Lei nº 6.938/81 estabeleceu, em seu artigo 14, parágrafo 1o. que, sem obstar a
aplicação das penalidades administrativas nela previstas, o poluidor é obrigado,
independente da existência de culpa, a indenizar ou reparar danos causados ao meio
ambiente e a terceiros afetados por sua atividade.
Por sua vez, a Lei 7.347 de 24 de julho de 1985 disciplina a Ação Civil Pública de
responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens de
direitos do valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras
providências. A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o
cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer e poderá ser ajuizada em caráter de
ação cautelar.
Na data de 28 de fevereiro de 1998 foi sancionada a Lei n. 9.605 que trata de crimes
ambientais inovando a possibilidade da criminalização da pessoa jurídica. De acordo
com o art. 3º desta Lei existe previsão quanto à responsabilidade das pessoas jurídicas,
no sentido de que estas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente nos
casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou
contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. No
parágrafo único deste artigo está previsto, ainda, que a responsabilidade das pessoas
jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo
fato.
_____________________________________________________________________________________
307
ocorridas em unidades de conservação e relativas à poluição. Estas infrações
administrativas podem ser punidas com: advertência; multa simples; multa
diária; apreensão de produtos e subprodutos objeto da infração, instrumentos,
petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;
destruição ou inutilização do produto; suspensão de venda e fabricação do
produto; embargo de obra ou atividade e suas respectivas áreas; demolição de obra;
suspensão parcial ou total das atividades; e sanção restritiva de direitos.
O parágrafo segundo do artigo 214 estabelece que todo o licenciamento, nos casos de
atividade ou obra potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, está condicionado à realização do Estudo de Impacto Ambiental, o qual
deverá ser dado publicidade.
O artigo 10, inciso V, da Constituição Estadual de Minas Gerais dispõe que “compete ao
Estado “proteger o meio ambiente”. Esta visão jurídica da proteção ao meio ambiente
reflete o anseio do poder público e da sociedade em vê-lo preservado, razão pela qual é
pacífico na atualidade que o desenvolvimento econômico não prescinde de um ambiente
ecologicamente equilibrado.
_____________________________________________________________________________________
308
5.4.2 POLÍTICA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE
A lei nº. 7.772 de 08 de setembro de 1980 dispõe sobre as medidas de proteção,
conservação e melhoria do meio ambiente no Estado de Minas Gerais. Entende-se por
meio ambiente o espaço onde se desenvolvem as atividades humanas e a vida dos
animais e vegetais. Por sua vez, considera-se fonte de poluição qualquer atividade,
sistema, processo, operação, maquinaria, equipamento ou dispositivo, móvel ou não,
que induza, produza ou possa produzir poluição, sendo o agente poluidor qualquer
pessoa física ou jurídica responsável por fonte de poluição.
O Decreto nº. 35.624 de 08 de junho de 1994 declara como área de proteção ambiental
a região situada nos municípios de Belo Horizonte, Brumadinho, Caeté, Ibirité, Itabirito,
Nova Lima, Raposos e Rio Acima, sob a denominação de APA SUL RMBH Região
Metropolitana de Belo Horizonte. A declaração de que trata o artigo anterior tem por
objetivo proteger e conservar os sistemas naturais essenciais à biodiversidade,
especialmente os recursos hídricos necessários ao abastecimento da população da
Região Metropolitana de Belo Horizonte e áreas adjacentes, com vista à melhoria de
qualidade de vida da população local, à proteção dos ecossistemas e ao desenvolvimento
sustentado. Porém, o decreto 37.812 de 8 de junho de 1996 veio alterar alguns
dispositivos do decreto 35.624, acima mencionado, estabelecendo que o zoneamento
ecológico-econômico e o sistema de gestão da APA SUL RMBH ficarão a cargo da
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que adotará os
prazos e métodos necessários a mais rápida implantação da Unidade de
Conservação. Já a lei 13.960 de 26 de julho de 2001 acrescentou os municípios de
Barão de Cocais, Catas Altas, Mário Campos e Sarzedo à região da APA SUL RMBH,
aumentando a área de proteção ambiental.
Por sua vez, o Decreto n° 39.401 de 21 de janeiro de 1998 dispõe sobre a instituição, no
Estado de Minas Gerais, de Reservas Particulares do Patrimônio Natural - RPPN, por
destinação do proprietário. A RPPN é definida como a área de domínio privado, a ser
especialmente protegida por iniciativa de seu proprietário, instituída e considerada pelo
Poder Público de relevante importância, pela sua biodiversidade ou aspecto paisagístico,
ou, ainda, por outras características ou atributos ambientais que justifiquem ações de
sua recuperação, conservação e manutenção.
No parágrafo primeiro foi esclarecido que o cadastro instituído por esta Lei integra o
Sistema Nacional de Informações ao Meio Ambiente, criado pela Lei Federal n 6.938, de
_____________________________________________________________________________________
309
31 de agosto de 1981. Deve ser ainda mencionado que a pessoa jurídica que venha a
iniciar as suas atividades após a publicação desta Lei tem o prazo de 30 (trinta) dias,
para inscrição no Cadastro Técnico Estadual.
Segundo a Lei Delegada nº 178 de 29 de janeiro de 2007, o COPAM tem por finalidade
deliberar sobre diretrizes, políticas, normas regulamentares e técnicas, padrões e outras
medidas de caráter operacional, para preservação e conservação do meio ambiente e
dos recursos ambientais, bem como sobre a sua aplicação pela Secretaria de Estado de
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, pelas entidades a ela vinculadas e pelos
demais órgãos locais. É importante observar que o produto da arrecadação de multa
aplicada pela Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM -, pelo Instituto Estadual
de Florestas - IEF -, pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM - ou pelo
COPAM constituirá receita do órgão ou da entidade vinculada à Secretaria de Estado de
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, responsável pela autuação e respectivo
processo administrativo. E para melhor organizar o COPAM, surge o Decreto nº 44.667
de 03 de dezembro de 2007, descrevendo de maneira minuciosa o Conselho Estadual.
_____________________________________________________________________________________
310
5.4.3 LEGISLAÇÃO ESPECIAL DE PROTEÇÃO AOS RECURSOS NATURAIS
5.4.3.1 Proteção à Flora
Por sua vez, a Portaria n° 191 de 16 de setembro de 2005 obriga a autorização prévia do
Instituto Estadual de Florestas - IEF para toda e qualquer intervenção em vegetação
nativa, no Estado de Minas Gerais. Esta autorização para intervenção em vegetação
nativa se comprova mediante Autorização Para Exploração Florestal – APEF.
No que tange ao período da piracema dos peixes, a Lei Estadual n° 12.488 de 9 de abril
de 1997 dispõe que é obrigatória a construção de escadas para peixes de piracema em
barragem a ser edificada em curso de água de domínio do Estado, e que em caos de
descumprimento desta, compete ao COPAM aplicar as penalidades, de acordo com a
legislação em vigor.
Por sua vez, segundo o decreto 43.713 de 14 de janeiro de 2004 devemos entender o
agente agressor é todo aquele que pela ação ou omissão cause prejuízo ao ecossistema,
sendo importante destacar que é vedada a prática de qualquer ato ou ação que
provoque a morte ou prejudique a reprodução de espécies da fauna e flora aquáticas,
por qualquer meio não permitido (inciso V, do artigo 22).
_____________________________________________________________________________________
312
5.4.3.4 Do Patrimônio Histórico, Artístico, Natural e Cultural
A área de influência indireta do projeto abrange parte da Área Tombada Santuário Serra
da Piedade, decretada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 26
de setembro de 1956. Os limites da referida área foram estabelecidos posteriormente,
mediante a edição da Lei Estadual nº 15.178/2004.
Esta primeira Deliberação Normativa do COPAM no ano de 1981 fixa normas e padrões
para Qualidade do Ar. Considera-se padrão de qualidade do ar as concentrações de
poluentes atmosféricos que, se ultrapassados, poderão causar poluição ou degradação
ambiental. Para padronizar a qualidade do ar, cinco diretrizes que são: partículas em
suspensão; dióxido de enxofre; monóxido de carbono; oxidantes fotoquímicos; e,
partículas sedimentáveis. Vale ressaltar que todas as medidas de qualidade do ar
deverão ser corrigidas para temperatura de 25ºC e pressão absoluta de 760 mm de
mercúrio.
Por sua vez, esta Deliberação Normativa reformula e consolida as normas e padrões
para qualidade das águas estaduais e para lançamento de efluentes nas coleções de
águas, além de estabelecer outras providências. As coleções de águas estaduais são
classificadas, segundo seus usos preponderantes, em cinco classes: classe especial
(águas destinadas ao abastecimento doméstico, sem prévia ou com simples desinfecção
e à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas); classe 1 (águas
destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento simplificado e à irrigação de
hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvem rentes ao solo e
que sejam ingeridas cruas sem remoção de película); classe 2 (águas destinadas ao
abastecimento doméstico, após tratamento convencional, à recreação de contato
primário - esqui aquático, natação e mergulho - à irrigação de hortaliças e plantas
frutíferas; classe 3 (águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento
convencional, à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras e à
dessedentação de animais); e classe 4 (águas destinadas à navegação, à harmonia
paisagística e aos usos menos exigentes).
_____________________________________________________________________________________
313
5.4.4.3 Deliberação Normativa COPAM nº 11, de 16/12/86
_____________________________________________________________________________________
314
5.4.4.8 Deliberação Normativa COPAM nº 17, de 17/12/96
Licença Prévia - LP: até 4 (quatro) anos, devendo corresponder ao prazo previsto no
cronograma aprovado para elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao
empreendimento ou atividade;
Licença de Instalação - LI: até 6 (seis) anos, devendo corresponder ao prazo previsto
no cronograma constante do plano de controle ambiental aprovado, para
implantação da atividade ou empreendimento, incluindo o respectivo sistema de
controle e qualquer outra medida mitigadora do impacto ambiental prevista para
esta fase;
Licença de Operação - LO: 8 (oito), 6 (seis) ou 4 (quatro) anos para as atividades
enquadradas no Anexo I à Deliberação Normativa COPAM nº 1, de 22 de março de
1990, respectivamente, nas classes I, II e III, salvo para atividade de pesquisa
mineral referida no art. 2º da Deliberação Normativa COPAM nº 4, de 20 de
dezembro de 1990, hipótese em que o prazo será fixado em conformidade com
aquele estabelecido para o alvará de pesquisa mineral.
No caso de Licença de Operação para atividade de pesquisa mineral poderá haver uma
única prorrogação pelo prazo estabelecido para a validade do alvará de pesquisa
mineral, mediante requerimento acompanhado dos seguintes documentos: cópia do
alvará de pesquisa expedido pelo DNPM; relatório de acompanhamento do plano de
controle ambiental elaborado pelo requerente, conforme roteiro fornecido pela
Secretaria Executiva do COPAM; II - cópia da publicação do pedido de revalidação;
cópia da publicação da Licença de Operação vigente; comprovante de recolhimento do
custo de análise; e, certidão negativa do débito financeiro de natureza ambiental
(Resolução COPAM 01/92).
_____________________________________________________________________________________
315
pertinência da revisão e atualização do documento: “Biodiversidade em Minas Gerais – Um
Atlas para sua Conservação”.
Nos casos em que ocorrer supressão de vegetação nos estágios primários, médios e
avançados de regeneração da mata atlântica, deverá haver a anuência prévia do IBAMA.
Na implantação de empreendimentos, tais como obras, planos, atividades ou projetos,
de utilidade pública ou interesse social, que necessite de supressão de vegetação
característica de Mata Atlântica, esta poderá ser autorizada, caso não haja alternativa
técnica e locacional comprovada por estudos ambientais.
É de suma relevância destacar que poderá ser admitido pelo COPAM um único processo
de licenciamento ambiental para empreendimentos e atividades similares ou
complementares e vizinhos ou para aqueles integrantes de planos de desenvolvimento
aprovados previamente pelo órgão governamental competente, desde que estejam
legalmente organizados, identificando-se o responsável pelo conjunto de
empreendimentos ou atividades.
No que diz respeito à compensação ambiental, deve ser referido que o empreendedor
deverá submeter-se às diretrizes e procedimentos estabelecidos nesta norma.
A compensação de que trata o art. 36, da Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000,
será exigível dos empreendimentos de significativo impacto ambiental, no percentual de
0,5% (meio por cento) dos custos totais previstos para sua implantação, assim
informados no processo de licenciamento ambiental.
_____________________________________________________________________________________
317
A definição da incidência da compensação ambiental, como condicionante do processo
de licenciamento, com seus respectivos prazos de atendimento, caberá aos Conselhos
Regionais e às Câmaras Especializadas Licenciadoras do COPAM, com base no estudo
prévio de impacto ambiental e respectivo relatório EIA/RIMA, apresentados pelo
empreendedor, ou no Parecer Técnico de licenciamento dos órgãos seccionais de apoio
às referidas Câmaras, se devidamente caracterizados os impactos negativos e não
mitigáveis aos recursos ambientais. Esta condicionante relativa à compensação
ambiental somente será considerada atendida, para a emissão de licenças
subseqüentes, após a assinatura do Termo de Compromisso de Compensação
Ambiental.
É importante mencionar que o fechamento da mina, nos termos do artigo 3º, da citada
Deliberação Normativa, deve ser planejado desde a concepção do empreendimento,
sendo que os objetivos principais estão relacionados no referido artigo.
Merecem destaque, ainda, as disposições do artigo 4º, pois nelas estão previstos, a
partir de 1º de julho de 2009, os processos de Revalidação da Licença de Operação de
empreendimentos minerários. No Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental –
_____________________________________________________________________________________
318
RADA deverá constar a descrição de todas as ações implantadas ou em andamento
visando à reabilitação da área impactada por atividade mineraria, conforme previsto
nos estudos ambientais que subsidiaram a análise das Licenças Prévia, de Instalação e
de Operação do empreendimento, bem como aqueles indicados pelos órgãos ambientais
após as etapas de licenciamento.
_____________________________________________________________________________________
319
5.5 LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
5.5.1 CAETÉ
A Lei Orgânica do Município de Caeté define que compete ao município proteger o meio
ambiente, segundo artigo 9º, V, sendo que o inciso XXI deste artigo, também compete
ao município licenciar estabelecimento industrial, comercial e outros e cassar o alvará
de licença dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, à saúde, ao bem-estar da
população.
Por sua vez, o artigo 139 define que compete ao município zelar pela exploração
adequada dos seus recursos minerais, com base em critérios geológicos e geotécnicos,
bem como autorizar, fiscalizar, orientar ou impedir ações referentes à exploração e ou
transformação de áreas do município, desde que sejam relativas à prevenção de
catástrofes naturais ou decorrentes de ação humana, assim como proteger o meio
ambiente e o interesse coletivo.
Na seção VII desta Lei Orgânica, a qual engloba os artigos 156 a 160, está disposto que
todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público Municipal e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as gerações presentes e futuras,
além de que o Poder Público instituirá Plano de Proteção ao Meio Ambiente,
prescrevendo as medidas necessárias para assegurar o equilíbrio ecológico e é de sua
responsabilidade registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direito de pesquisa
e exploração de recursos hídricos e minerais.
O Plano Diretor de Caeté, o qual foi promulgado pela Lei nº 2.496 de 20 de junho de
2007, evitará que o licenciamento concedido seja objeto de qualquer questionamento a
posteriori, quer na esfera judicial ou administrativa. Neste mesmo Plano Diretor,
menciona que uma das diretrizes da política municipal é a proteção, preservação e
recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio cultural, histórico,
artístico, paisagístico e urbanístico.
Por sua vez, o Capítulo III do Plano Diretor discorre sobre as políticas e regras em
relação ao meio ambiente, bem como as áreas verdes, as áreas de recuperação
ambiental, áreas de preservação permanente e recursos hídricos.
Um ponto importante a ser observado são os artigos 139 a 142 desta lei. Esta seção
discute a Lei de Licenciamento e o Controle Ambiental Municipal. Vale ressaltar que
cabe ao Poder Público identificar todas as atividades sujeitas ao licenciamento
ambiental, estabelecendo os procedimentos para sua implantação ou regularização,
sendo que qualquer empreendimento ou atividade, que de qualquer forma causar
impacto ambiental, depende de prévio licenciamento.
5.5.2 RAPOSOS
O Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Raposos foi publicado pela Lei nº 976
de 10 de outubro de 2006. A política urbana exposta por esta lei estabelece a proteção,
preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio
_____________________________________________________________________________________
320
cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico e a necessidade de realização de
audiência municipal com a participação do Poder Público e da população interessada
nos processos de implantação de empreendimentos ou atividades com efeitos
potencialmente negativos sobre o meio ambiente natural ou construído, o conforto ou a
segurança da população.
Segundo este Plano Diretor são diretrizes gerais relacionadas a questões ambientais:
Criar corpo de fiscais para a fiscalização das posturas municipais e demais normas
municipais de proteção ambiental;
Iniciar, dentro do CODEMA (Conselho de Meio Ambiente), uma rotina de
licenciamento ambiental de todos os empreendimentos, de competência municipal,
buscando opinar também sobre aqueles enquadrados na esfera de competência
estadual ou federal, visando apoiar os respectivos licenciamentos tendo em vista o
cumprimento das disposições da legislação municipal;
O CODEMA, que já está criado legalmente, deverá ser fortalecido, devendo o
município garantir estrutura, recursos humanos e financeiros e organização
administrativa necessários a este funcionamento;
Fortalecimento de todas as secretarias municipais, de natureza técnica, com corpo
técnico, treinado e qualificado, para apoiar os procedimentos de licenciamento
ambiental municipal, assessorando o CODEMA;
Viabilizar, junto aos órgãos ambientais competentes, a realização de auditorias
ambientais periódicas nas represas Rio das Pedras, Miguelão, Codornas, Rio do
Peixe, e represa de contenção Queiroz, tendo em vista estarem localizadas a
montante de Raposos. Os responsáveis por estas represas deverão informar,
periodicamente, à Administração Municipal, todas as atividades previstas
relacionadas às respectivas operação e manutenção;
Viabilizar parcerias, com o apoio de órgãos públicos e entidades não
governamentais, para a realização dos estudos técnicos necessários para
determinação das causas e apontamento de soluções para os problemas das
enchentes do Rio das Velhas e Ribeirão da Prata.
O Plano Diretor ainda estabelece critérios para o desenvolvimento do meio físico natural
e econômico, destacando a importância de preservar as áreas preservadas não-
antropizadas e recuperar as áreas degradadas.
Vale ainda dizer que o território do município de Santa Bárbara fica dividido em quatro
macrozonas, devendo destacar a Zona de Conservação Ambiental, a qual corresponde
às unidades de conservação existentes da APA Sul, RPPN do Itajuru e RPPN do Caraça,
sendo esta sobreposta à área da APA Sul e a Zona de Recuperação Ambiental da Bacia
do Peti - corresponde à bacia hidrográfica do rio Santa Bárbara, a montante da
barragem de Peti, a partir dos limites da APA Sul.
_____________________________________________________________________________________
322
5.6 ASPECTOS RELEVANTES
De tal modo, com as modificações mais recentes introduzidas no Código Florestal, pode-
se afirmar que o status de preservação permanente independe da existência física de
florestas e demais formas de vegetação natural, sepultando-se, assim, antiga
controvérsia estabelecida nessa matéria. Disso se pode concluir de maneira inequívoca
que os objetos legais de proteção são muito mais os locais, as regiões ou as formações
geográficas e paisagísticas em que tais áreas funcionalmente se inserem do que
propriamente as florestas e demais formas de vegetação natural em si mesmas
consideradas.
a) Áreas de preservação permanente por força de definição legal (ou por efeito da lei),
listadas no art. 2º do Código Florestal:
i. Ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em
faixa marginal cuja largura mínima seja:
_____________________________________________________________________________________
323
3. De 100 metros para os cursos d'água que tenham de 50 a 200 metros
de largura;
4. De 200 metros para os cursos d'água que tenham de 200 a 600 metros
de largura;
iii. Nas nascentes, ainda que intermitentes, e nos chamados "olhos d'água",
qualquer que seja sua situação topográfica num raio mínimo de 50 metros de
largura;
II) Ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água, a partir do leito maior
sazonal, medido horizontalmente, seguindo-se os mesmos padrões
definidos no Código Florestal;
IV) Em nascente, ainda que intermitente, qualquer que seja a sua situação
topográfica, num raio mínimo de 50 m (cinqüenta metros);
_____________________________________________________________________________________
324
V) No topo de morros, monte ou montanha, em área delimitada a partir da
curva de nível correspondente a dois terços da altura da elevação em
relação à base;
VI) Em encosta ou parte dela, com declividade igual ou superior a cem por
cento ou 45º (quarenta e cinco graus) na sua linha de maior declive,
podendo ser inferior a esse parâmetro a critério técnico do órgão
competente, tendo em vista as características edáficas da região;
VII) Nas linhas de cumeada, em seu terço superior em relação à base, nos
seus montes, morros ou montanhas, fração essa que pode ser alterada
para maior, a critério técnico do órgão competente, quando as condições
ambientais assim o exigirem;
XI) Em vereda.
b) Áreas de preservação permanente por ato declaratório, definidas por ato expresso do
Poder Público reconhecendo-lhes tal condição, conforme disposto no art. 3º do Código
Florestal, bem como no art. 10, § 1º da Lei Estadual nº 14.309/2002.
_____________________________________________________________________________________
325
Quando, porém, admitida pelo Código Florestal, a supressão de vegetação em área de
preservação permanente fica, atualmente, na dependência de autorização do órgão
ambiental estadual competente, com anuência prévia, quando couber, do órgão federal
ou municipal de meio ambiente (art. 4º, § 1º do Código Florestal, com redação
determinada pela Medida Provisória nº 2.166-67/2001).
Estando assentado que o estrito regime de intangibilidade das APPs cede às específicas
hipóteses supra listadas, faz-se mister consignar que o art. 2º, inciso I, alínea “c” da
Resolução CONAMA nº 369/2006 expressamente declarou de utilidade pública “as
atividades de pesquisa e extração de substâncias minerais, outorgadas pela autoridade
competente, exceto areia, argila, saibro e cascalho”, tendo sido a exploração destas
últimas substâncias inseridas dentre as hipóteses de interesse social, nos termos do
inciso II, alínea “d” do mesmo dispositivo.
Por tal sorte que as atividades direcionadas à explotação de recursos minerais podem
ser desenvolvidas em áreas de preservação permanente, desde que devidamente
licenciadas pelo órgão competente, mediante apresentação de Estudo de Impacto
Ambiental e seu respectivo Relatório (EIA/RIMA), atendendo-se ainda as seguintes
condições, previstas no art. 7º da já referida Resolução CONAMA nº 369/2006:
_____________________________________________________________________________________
326
atividades ou projetos propostos, nos termos do art. 3º, inciso I, todos da Resolução nº
369/2006.
Entretanto, uma hermenêutica mais atenta aos diversos dispositivos que regem a
matéria fazem concluir que tais estruturas industriais, erguidas para conter a lama
originada no processo de beneficiamento do minério de ferro e represar os sólidos
carreados ao longo da drenagem natural, não podem ser enquadrados no conceito de
reservatórios artificiais para os fins de preservação permanente de suas margens,
mesmo porque não são construídos a priori para acumulação destinada a algum dos
usos múltiplos da água.
Tal entendimento mais se reforça pela constatação de que a vegetação que por ali ocorre
não se presta ao atendimento das funções previstas no art. 2º, § 2º, inciso II, da Lei nº
4.771/1965, isto é, as de “preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade
geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o
bem-estar das populações humanas”.
Por tal sorte que, não cumprindo a vegetação do entorno das barragens de rejeitos o
objetivo finalístico determinado pelo legislador para as APPs, não se pode lhe atribuir o
status de preservação permanente, sendo de resto impossível equiparar-se tais
estruturas aos reservatórios d’água artificiais de que trata o art. 2º, alínea “b” do Código
Florestal.
_____________________________________________________________________________________
327
processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção da fauna e
flora nativas, equivalente a, no mínimo, 20% (vinte por cento) da área total da
propriedade.
Prevendo o Código que as florestas e outras formas de vegetação nativa são susceptíveis
de exploração desde que mantidos os percentuais nele consignados, a reserva legal
configura, assim, encargo incidente sobre todos os imóveis rurais sujeitos à exploração
florística, como pressuposto interno constritivo dos direitos de propriedade e posse,
embora mantidos seus titulares na disponibilidade direta de todas as prerrogativas a
eles inerentes.
Sendo assim, ainda nos casos em que a área coberta por vegetação nativa seja
inexistente ou inferior aos parâmetros legais de referência, permanece o proprietário ou
o possuidor obrigado a constituir ou manter a reserva legal, impondo-se-lhe o art. 44 do
Estatuto Florestal, de forma isolada ou conjuntamente, o dever de: a) recompor a área
mediante o plantio de espécies nativas, b) conduzir a regeneração natural ou c)
3
Cf. ANTUNES. op. cit., p. 328.
4
Cf. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 15. ed. São Paulo: Atlas, p. 128.
5
Cf. AZEVEDO, Antonio Junqueira de. Restrições convencionais de loteamento – obrigações propter rem e suas
condições de persistência. In: Revista dos Tribunais, São Paulo, ano 86, v. 741, p. 115-22, jul. 1997.
_____________________________________________________________________________________
328
compensar o espaço faltante por outro equivalente em importância ecológica e extensão,
desde que pertença ao mesmo ecossistema e esteja localizado na mesma microbacia.6
Uma vez alocada pelo órgão competente, deve a área de reserva legal obrigatoriamente
ser averbada à margem do registro imobiliário correspondente — dando-se-lhe, com
isso, a necessária publicização — sendo defeso que sua destinação seja alterada, em
casos de transmissão do bem, a qualquer título, desmembramento ou retificação da
área, nos termos estabelecidos pelo art. 16, § 8º da Lei nº 4.771/1965, bem ainda pelos
arts. 16, § 2º e 3º da Lei Estadual nº 14.309/2002.
Tem-se, então, que a área de reserva legal, uma vez individualizada pela aprovação do
órgão ambiental estadual e averbada no registro do imóvel rural a que se relaciona,
passa a se revestir de forte caráter de intangibilidade, pois não se admitirá mais a
modificação de seu status protetivo, ainda que o domínio do bem venha a ser
posteriormente transferido, ou se acaso vier este a ser desmembrado em duas ou mais
novas glebas.
Veja-se que o Poder Legislativo do Estado de Minas Gerais, ao adotar tal diretriz, o fez
no exercício da competência concorrente prevista no art. 24 da CR/1988,
especificamente para legislar sobre “florestas, caça, pesca, fauna, conservação da
natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da
poluição”, conforme previsto no inciso VI desse dispositivo constitucional.
6
Destaque-se que, ao teor do art. 44, § 6º do Código Florestal, a obrigação de recomposição da reserva legal
fica sobrestada por 30 (trinta) anos, na hipótese de doação de área localizada no interior de Parque Nacional ou
Estadual, Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva Biológica ou Estação Ecológica, pendentes de
regularização fundiária.
_____________________________________________________________________________________
329
Lembre-se que a competência legislativa concorrente é justamente aquela em cujo
âmbito, tendo a ordem constitucional de 1988 adotado a estruturação “não-cumulativa
ou vertical”7, deve a União limitar-se a ditar normas gerais, que podem ser
particularizadas por cada Estado-membro conforme forem suas especificidades,
cabendo-lhes, portanto, como bem anota ALEXANDRE DE MORAES, “a adequação da
legislação [federal, diga-se] às peculiaridades locais”.8
Atualmente, porém, vigora a Lei nº 11.428, de 22.12.2006 (Lei da Mata Atlântica), que é
hoje o principal diploma legal disciplinador da proteção e utilização do bioma Mata
Atlântica.
Para os efeitos dessa Lei, integram o Bioma Mata Atlântica, a partir de um critério
tipicamente fitofisionômico, as seguintes formações florestais nativas e ecossistemas
associados, com as respectivas delimitações estabelecidas em mapa elaborado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE: Floresta Ombrófila Densa, Floresta
Ombrófila Mista, também denominada Mata de Araucárias, Floresta Ombrófila Aberta,
Floresta Estacional Semi-decidual, Floresta Estacional Decidual, Manguezais, Restingas,
Campos de Altitude, Brejos Interioranos e Encraves Florestais no Nordeste.
7
MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2005, p.280.
8
Op. Cit., p. 280.
_____________________________________________________________________________________
330
Emerge desse contexto a Deliberação Normativa COPAM n° 73/2004, que, antecedida
pela Portaria IEF n° 55/2004, dispôs sobre a caracterização da Mata Atlântica no
Estado de Minas Gerais e as normas de utilização da vegetação em seus domínios,
disciplinando-a provisoriamente, até que sobrevenha norma do CONAMA para os fins
do art. 6° do Decreto n° 750/1993, nela incluindo todas as formações florestais
remanescentes e ecossistemas associados, inseridos em seu domínio, com as
respectivas delimitações estabelecidas pelo Mapa do IBGE do ano de 1993, tais como,
Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta
Estacional Semi-Decidual, Floresta Estacional Decidual, Campos de Altitude, Brejos
Interioranos e Encraves (áreas de tensão ecológica e regiões de transição).
Cabe então frisar que o CONAMA, exercendo a atribuição conferida pelo art. 4º da Lei
nº 11.428/2006, editou recentemente a Resolução nº 392, de 25.06.2007, definindo os
conceitos de vegetação primária e secundária, bem como dos estágios de regeneração
dessa última, no Estado de Minas Gerais.
Importa não desconsiderar, por outro lado, que o art. 11 da Lei da Mata Atlântica veda
peremptoriamente o corte e supressão da cobertura vegetal primária ou mesmo
secundária, em estágios avançado e médio de regeneração, quando esta:
_____________________________________________________________________________________
331
v. Possuir excepcional valor paisagístico, reconhecido pelos órgãos executivos
integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISAMA.
_____________________________________________________________________________________
332
Tabela 68: Legislação Aplicável ao Empreendimento
CRFB/1988 - Dispões sobre os bens da União; a São os artigos da Constituição Federal que dão
FEDERAL art. 20, IX; 22, competência comum da União, Estados e origem às leis, decretos, resoluções e portarias.
(Constituição XII; 23, IV, V e Municípios; defesa do meio ambiente; Através do disposto nestes artigos é que se
Federal) VI; 170; 176; patrimônio cultural brasileiro; meio- desenvolvem as normas e diretrizes para a
225. ambiente. exploração do meio-ambiente.
____________________________________________________________________________________________________________________________________
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Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
____________________________________________________________________________________________________________________________________
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Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
Resolução ANTT Aprova as Instruções Complementares ao Esta resolução está consolidada com as
nº 420 de Regulamento do Transporte Terrestre de alterações introduzidas pelas resoluções nº 701,
12/02/2004 Produtos Perigosos. 1.644 e 2.657.
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Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
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Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
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Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
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Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
Dispõe sobre a classificação dos corpos de É importante observar qual a classificação dos
Resolução água e diretrizes ambientais para o seu corpos d’água afetados pelo empreendimento,
CONAMA nº 357 enquadramento, bem como estabelece as para que se possa melhor mensurar como será
de 17/03/2005 condições e padrões de lançamento de efetuado o lançamento de efluentes nestes, caso
efluentes. está seja a melhor alternativa.
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339
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
Dispõe sobre casos excepcionais, de Expõe as exigências que devem ser atendidas,
Resolução
utilidade pública, interesse social ou baixo além da apresentação de EIA-RIMA para a
CONAMA nº 369
impacto ambiental, que a intervenção ou intervenção ou supressão de vegetação em APP
de 28/03/2006
supressão de vegetação em APP. nos casos de atividades minerarias e outras.
Cumpre o disposto da lei federal 11.428/06,
Resolução Definição de vegetação primária e definindo de forma clara e concisa a vegetação
CONAMA nº 392 secundária de regeneração da Mata primária e a vegetação secundária ou em
de 25/06/2007 Atlântica no Estado de Minas Gerais. regeneração da Mata Atlântica localizada em
Minas Gerais.
O enquadramento das águas subterrâneas dar-
se-á de acordo com as normas e procedimentos
Resolução Dispõe sobre a classificação e diretrizes
definidos pelos Conselho Nacional e Estadual de
CONAMA n° 396 ambientais para o enquadramento das
Recursos Hídricos. Urge salientar que estes
de 03/04/2008 águas subterrâneas.
estudos deverão observar a interconexão com as
águas superficiais.
Introduziu a categoria da vegetação de
preservação permanente,dispondo que florestas e
demais formas de vegetação situadas em
Lei nº 4.771 de
Institui o novo Código Florestal. determinados locais não podem ser suprimidas.
15/09/1965
Porém, a supressão desta vegetação pode ocorrer
se houver utilidade pública ou interesse social,
FEDERAL com prévia autorização do IBAMA.
(Proteção à Flora)
As ações ou omissões que contrariem o Código
Dentre outras providências, altera artigos
Florestal estarão sujeitas ao procedimento
do Código Florestal, caracterizando
MP 2.166-67 de sumário. Além disso, condiciona a supressão de
condições e restrições à realização de
24/08/2001 vegetação de APP à autorização do órgão
intervenções em áreas de preservação
competente e define a proibição e limitação de
permanente.
vegetação em vias de extinção.
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Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
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Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
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Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
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Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
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Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
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Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
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Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
ESTADUAL Define os limites da área de conservação da A área de influência indireta do projeto abrange
(Patrimônio Serra da Piedade, conforme o artigo 84, parte da Área Tombada Santuário Serra da
Lei nº 15.178 de
Histórico, parágrafo 1º, do Ato das Disposições Piedade, decretada pelo Instituto de Patrimônio
16/06/2004
Artístico, Natural Constitucionais Transitórias da Histórico e Artístico Nacional, em 26 de setembro
e Cutural) Constituição do Estado. de 1956.
Considera-se padrão de qualidade do ar as
concentrações de poluentes atmosféricos que, se
ultrapassados, poderão causar poluição ou
DNC nº 01 de Fixa normas e padrões para Qualidade do
degradação ambiental. Vale ressaltar que todas
26/05/1981 Ar.
as medidas de qualidade do ar deverão ser
corrigidas para temperatura de 25ºC e pressão
absoluta de 760 mm de mercúrio.
As fontes, efetiva ou potencialmente, poluidoras das
Reformula e consolida as normas e padrões águas devem informar, ao órgão de controle
DNC nº 10 de para qualidade das águas estaduais e para ambiental, o volume e o tipo de seus efluentes, os
16/12/1986 lançamento de efluentes nas coleções de equipamentos e dispositivos antipoluidores
Deliberações águas, e dá outras providências. existentes, bem como seus planos de emergência sob
Normativas pena das sanções cabíveis.
COPAM As fontes de poluição, como indústria siderúrgica
e fábrica de cal, entre outras, deverão observar os
Estabelece normas e padrões para emissões padrões de emissão especificados, ficando
DNC nº 11 de
de poluentes na atmosfera e dá outras proibida a emissão de poluentes em quantidades
16/12/1986
providências. superiores e Cabendo a eles demonstrar ao
COPAM que suas emissões se encontram dentro
dos limites.
Estabelece novos padrões de emissão de
DNC nº 01 de Dá nova redação ao Anexo I da Deliberação poluentes atmosféricos de acordo com o segmento
24/02/1992 Normativa 11/86. de atividade, sendo que para cada atividade
estabelce limitações.
____________________________________________________________________________________________________________________________________
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Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
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Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
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354
Âmbito Regulamentação Tema Relevância para o Empreendimento
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6 ÁREAS DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO
Os limites das áreas geográficas que podem ser interferidas pelo projeto Mina Apolo,
denominadas de Áreas de Influência do empreendimento, foram definidas pela equipe
responsável pela execução do estudo a partir das informações disponíveis sobre o
empreendimento e sobre as características do ambiente onde ele estará inserido.
As áreas de influências compreendem três tipos: a Área Diretamente Afetada (ADA), a
Área de Influência Direta (AID) e a Área de Influência Indireta (AII).
______________________________________________________________________________________
356
625.000 630.000 635.000 640.000 645.000
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7.780.000
7.780.000
Reservatório da Barragem de Rejeitos
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Área de Empréstimo
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625.000 630.000 635.000 640.000 645.000
Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE Cliente Título Editor / Desenhista
1:75.000 Vale Figura 88: Área de Influência do Projeto Apolo - Meios Físico e Biótico Alfredo Costa
Amplo Treinamento e Consultoria
0 1 2 4 Km Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Projeção Universal Transversa de Mercator
Formato A3
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
07/07/2009
Revisão
Jackson Campos
625000 630000 635000 640000 645000
MT BA
7795000
DF
GO
Sabará
MG
ES
MS
Caeté Barão de Cocais
SP
RJ
PR
7790000
7790000
Raposos
5
3
Legenda
4 14
7785000
ADA Pilha de Estéril Limite Municipal Escritório das Empreiteiras
9
Nova Lima Barragem de Rejeitos Acessos Pêra Ferroviária
2 7
10
13
11
Rio Acima
1 8
7780000
7780000
Percentual da Área da
Santa Bárbara Área Total da Propriedade Diretamente Afetada
Propriedade Propriedade (ha) ADA (ha) (%)
1 2413,55 384,16 15,92%
2 1128,5 401,99 35,62%
3 1862,43 268,29 14,41%
4 1004,21 199,34 19,85%
5 330,61 187,59 56,74%
6 346,05 196,17 56,69%
7775000
7775000
7 469,98 67,98 14,46%
8 1326,83 57,97 4,37%
9 43,91 23,59 53,72%
10 21,22 21,22 100,00%
Itabirito 11 359,7 14,62 4,06%
12 32,13 11,94 37,16%
13 2516,78 5,62 0,22%
14 114,86 0,3 0,26%
625000 630000 635000 640000 645000
Jackson Campos
Projeção Universal Transversa de Mercator
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 06/07/2009
Edição
17/08/2009
Revisão
6.2 ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA – AID
No domínio da Bacia do Rio das Velhas a AID engloba parte da sub-bacia do ribeirão da
Prata, afluente da margem direita do rio das Velhas, incluindo área desde a sua
nascente, até a confluência com o Córrego Morro do Azeite, exceto trecho das cabeceiras
do Córrego do Cutão e mais três afluentes deste córrego pela margem direita; bem como
parte das cabeceiras da sub-Bacia do córrego Santo Antônio e da Sub-bacia do ribeirão
Juca Vieira. O Limite sul da AID foi o divisor de águas das cabeceiras do ribeirão da
Prata com a sub-bacia do córrego Cortesia.
O limite norte inclui o talvegue do córrego Cutão até a confluência com o córrego Olho
D’água, seguindo o divisor de água entre os dois e depois englobando as cabeceiras do
córrego Santo Antônio e ribeirão Juca Vieira.
______________________________________________________________________________________
359
Para o tema qualidade do ar foi considerada a mesma delimitação, incluindo a
comunidade de André do Mato Dentro, onde se localiza a estação de monitoramento da
qualidade do ar da Vale, cujos dados foram considerados para elaboração do
diagnóstico.
A Figura 88 apresenta a delimitação da Área de Influência Direta (AID) dos Meios Físico
e Biótico.
______________________________________________________________________________________
360
595000 610000 625000 640000 655000 670000 685000
MT BA
Matozinhos
DF
Confins GO
Lagoa Santa
Pedro Leopoldo Taquaraçu de Minas
Nova União Itabira MG
São José da Lapa ES
MS
Bom Jesus do Amparo
Vespasiano
SP
Esmeraldas Santa Luzia Bela Vista de Minas RJ
PR
7815000
7815000
Ribeirão das Neves
Bela Vista de Minas
Caeté
Contagem
Sabará Barão de Cocais
7800000
7800000
Belo Horizonte
Betim
Raposos Legenda
Rio Piracicaba
Área do Empreendimento
Ibirité Propriedades Afetadas
7785000
7785000
ADA - Área Diretamente Afetada
Santa Bárbara
Sarzedo AID - Área de Influência Direta
Mário Campos Nova Lima Catas Altas AII - Área de Influência Indireta
Limite Municipal
Rio Acima
Alvinópolis
7770000
7770000
Brumadinho
Itabirito
7755000
Bonfim Ouro Preto
Moeda
Belo Vale
Acaiaca
Piedade dos Gerais
595000 610000 625000 640000 655000 670000 685000
1:350.000 IBGE
Vale Figura 90: Áreas de Influência do Projeto Apolo - Meio Socioeconômico Alfredo Costa
0 5 10 20 Km
Amplo Treinamento e Consultoria
Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Formato A3
A Área de Influência Indireta (AII) é a área sem potencial para abrigar impactos
ambientais significativos decorrentes do empreendimento. Entretanto, poderão vir a ser
caracterizados impactos significativos benéficos ou adversos, diretos ou indiretos,
decorrentes de sinergias com impactos de outros empreendimentos.
______________________________________________________________________________________
362
ANEXO 1
______________________________________________________________________________________
363
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Obras civis e montagens eletromecânicas
Modos de Categoria de Categoria de Categoria de
Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüência Severidade Risco
Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.
Geração de ruídos Operação das máquinas, equipamentos Perda de capacidade auditiva. B III Médio Reavaliar ruídos na área e estudar a possibilidade da sua eliminação na fonte; Lesões em pessoas.
e veículos Uso de protetores auriculares adequados em locais acima do estabelecido pela
legislação;
Instalar sinalização efetiva contra geração de ruídos;
Elaborar um programa de conservação auditiva.
Acidentes na execução de serviços Desmonte de taludes; Lesões e fatalidades em trabalhadores; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas; Lesões a pessoas;
Falhas de solo e sistemas de drenagem; Perdas materiais; Elaborar plano de manutenção preventiva na Obra. Possibilidade de contaminação do solo
Falha operacional; vazamentos, derramamentos de óleos e produtos líquidos e água.
B II Médio
Máquinas e equipamentos mal operados em geral;
ou com defeitos mecânicos. Atrasos nas obras.
Choque elétrico Fiação exposta; Curto circuito com potencial incêndio; B II Médio Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões a pessoas;
Improvisação de instalações; Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Falta de caixa de disjuntores e chave Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida das instalações.
geral de eletricidade. Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização das instalações;
Elaborar um procedimento de partida da rede elétrica que contemple aterramento
efetivo e cuidados quanto a inspeção de cabos;
Alertar a todos os envolvidos que os cabos subterrâneos de energia elétrica nas
proximidades das escavações devem ser desenergizados durante os serviços;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Escavações executadas sem o padrão requerido Não seguimento dos requerimentos da Desmoronamento; B IV Crítico Elaborar um procedimento adequado à tarefa de escavação; Desmoronamento, com potencial para
NR-18 (lei 6514 de 22/12/1977) Possibilidade de lesões ou morte de trabalhadores. Treinar o pessoal envolvido nos procedimentos; fatalidade
Efetuar fiscaliações periódicas na obra para verificação da proficiência do
aprendizado e execução conforme o padrão imposto;
Sinalizar o local da obra de escavação (sinalização de advertência);
Construir proteções no entorno da obra e limitar o acesso aos profissionais
autorizados;
Utilizar a Permissão de Trabalho para todos os serviços na obra;
Uso de EPI’s de acordo com a NR 6;
Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter um
responsável técnico legalmente habilitado;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Carreamento de sedimentos Execução de serviços de terraplenagem Atrasos na obras; B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços
sem cuidados de manuseio e contenção; Possibilidade de acidentes com máquinas e veículos da interrompidos;
Presença de chuvas torrenciais; obra; Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Interrupção de frentes de trabalho. Obstrução de galerias e sistemas de drenagem podendo Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
resultar em danos na estrada e obras de arte.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Construção / montagem dos sistemas de controle de qualidade
Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.
Vazamentos de água, esgoto e produtos químicos Danos em tubulações, torneiras e Falha operacional; B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica das tubulações, etc. Contaminação da água e solo.
registros; Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, etc. Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em
Entupimentos da rede de esgoto; alojamentos;
Atos de vandalismo e sabotagem; Controle analítico e visual do efluente descartado;
Vazamento de efluente não tratado da Cumprimento a procedimentos específicos da VALE sobre o assunto.
ETA, Fossa séptica.
Acidentes na execução de serviços Falhas de solo e sistemas de drenagem; Lesões e fatalidades em trabalhadores; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas; Lesões a pessoas
Falha operacional; Perdas materiais; Observação e cumprimento ao disposto na RG 33.
Máquinas e equipamentos mal operados Vazamentos de efluentes líquidos e produtos químicos
ou com defeitos mecânicos. (óleos, combustíveis); B II Médio
Atrasos nas obras.
Carreamento de sedimentos Execução de serviços de terraplenagem Atrasos na obras; B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços
sem cuidados de manuseio e Possibilidade de acidentes com máquinas e veículos da interrompidos;
contenação; obra; Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Presença de chuvas torrenciais; Obstrução de galerias e sistemas de drenagem podendo Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Interrupção de frentes de trabalho. resultar em danos na estrada e obras de arte.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Sistema de transporte de materiais e equipamentos
Geração de resíduos Geração de sucatas de PVC, plásticos, Inobservância da ordem, limpeza e organização das áreas; B II Médio Estabelecer um programa de 5S; Contaminação da água, ar e solo.
papéis, papelões, resíduos domésticos, Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS;
filtros de óleo e ar; a cortes com vidros (ex. mãos, braços); Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
Vazamentos diversos de equipamentos Contaminação do solo, água e/ou potencial foco na seletividade de disposição dos resíduos.
(maquinas) e veículos. comprometimento à saúde dos empregados.
Geração de ruídos Operação das máquinas e veículos. Perda de capacidade auditiva. B III Médio Reavaliar ruídos na área e estudar a possibilidade da sua eliminação na fonte; Lesões a pessoas.
Uso de protetores auriculares adequados em locais acima do limite estabelecidos
pela legislação;
Instalar sinalização efetiva contra geração de ruídos;
Elaborar um programa de conservação auditiva.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos de Tombamento e batidas de veículos devido ao pó; B III Médio Limitar velocidade de veículos;
transporte e estocagem (tratores) Pedestres em risco de ser atingido por veículos; Usar luzes nos veículos por todo o tempo, inclusive de dia; Colisão de veículos e/ou
Buzina de ré em todos os veículos nos serviços; atropelamentos de transeuntes.
Abordar o tema nas reuniões de segurança e DDS.
Emissão de gases de combustão Trânsito de veículos, tratores e outros Intoxicação; B I Não crítico Eliminar a geração de fumos na fonte; Intoxicação de pessoas;
Poluição do ar na região Usar "eliminadores de fumaça" na saída dos escapamentos dos veículos e Poluição atmosférica.
equipamentos geradores de fumaça;
Manter veículos e equipamentos que gerem fumaça em programa de manutenção
preventiva;
Uso de EPI’s e roupas conforme disposto na NR 6.
Tombamento de Veículos Trafego em terreno irregular e em Acidente com lesões as pessoas; B II Médio Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE. Lesões a pessoas
velocidade incompatível com a área; Fatalidade Elaborar plano de estocagem (lay-out) verificando pontos de perigo ao longo do
Trabalho em plano inclinado e próximo a Perda de patrimônio. percurso das maquinas;
buracos e penhascos (desequilíbrio do Estabelecer velocidades compatíveis com a área.
equipamento/maquinário);
Falha operacional.
Risco de queda de equipamentos devido ao condicionamento Queda de equipamentos devido Mal acondicionamento com risco de deslizamentos dos B III Médio Elaborar procedimento para o acondicionamento; Lesões a pessoas
desorganizado deficiência na estocagem e acomodação. equipamentos e materiais e conseqüentemente potencial Obter a licença do órgão ambiental para a destinação a local também licenciado
para acidentes com pessoas; a receber;
Perda de patrimônio. Usar proteção que evite deslizamento das pilhas (calços);
Limitar o volume e a altura das pilhas estocadas para evitar desmoronamento.
Acidentes de tráfego A falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos;
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Más condições das pistas; Perda humana; interno".);
Chuvas, ventos laterais; Perda patrimonial; Assegurar o treinamento da equipe das ferramentas de SSO;
Veículos em má condições de Obstrução da estrada; Providenciar sinalização adequada.
manutenção. Queda de toras com possibilidade de lesões e mortes de
pessoas no local.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização Inicial
Grande movimentação e deslocamentos de veículos (trânsito A falta de sinalização; manutenção Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Providenciar sinalização adequada, limitar a velocidade dos veículos Lesões a pessoas
de veículos) inadequada de veículos; falta de Atropelamento de pessoas; internamente a planta, providenciar passarelas exclusivas para pedestres, treinar
treinamento de pessoas. Perda patrimonial. todos empregados no tema "educação/consientização no trânsito interno".
Ocorrência durante o transporte de trabalhadores para a Trafegar em alta velocidade; Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Estabelecer programa de treinamento para motoristas (ex.dirigir defensivamente); Lesões a pessoas;
obra (ex. Ônibus,Vans). Regras de trânsito não respeitadas; Atropelamento de pessoas; Estabelecer programa de manutenção preventiva para os veículos de transporte Contaminação do solo e água;
Motoristas não habilitados; Perda humana; de pessoas; Perdas patrimoniais.
Más condições das pistas; Perda patrimonial; Contratar empresas de transporte de pessoas com experiência em serviços em
Chuvas, ventos laterais; Obstrução da estrada áreas remotas e inóspitas (estrada sinuosas e irregulares e não pavimentadas);
Veículos em má condições de Instalar tacógrafo nos veículos de transporte de pessoas para limitar a
manutenção velocidade máxima entre 70/80 Km/h;
Acidentes de tráfego A falta de sinalização; falta de Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
treinamento de pessoas; Trafegar em Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
alta velocidade; Regras de trânsito não de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
respeitadas; Motoristas não habilitados; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Más condições das pistas; Chuvas, Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
ventos laterais; Veículos em má Perda humana; interno".);
condições de manutenção Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Obstrução da estrada
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Desmatamento do Terreno
Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões a pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados.
Descarte irregular dos resíduos sólidos
por terceiros.
Geração de material particulado devido movimentação de Trânsito de veículos e equipamentos em Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
veículos (poeiras). vias não pavimentadas Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e fauna
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; silvestre.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS;
Colisões. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE.
Contato com plantas e animais silvestres (onças, cobras, Serviços em área florestal em contato Acidentes envolvendo a fauna e a flora com possibilidade A III Crítico Utilização dos EPI's corretos; Lesões as pessoas.
aranhas, etc.); direto com animais silvestres e plantas. de lesões a saúde das pessoas envolvida na atividade. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE;
Presença de ambulância no local para remoção da vítma;
Alertar os operários sobre os riscos da supressão em reuniões de segurança e
nos DDS (diálogo diário de segurança nos serviços);
Colisão com equipamentos e/ou veículos: Falta de sinalização; Perda de patrimônio (ex. veículos e equipamentos leves e B II Médio Elaborar um programa de verificação e inspeção periódica de cabos de aço e Lesões as pessoas
Cabos de aço em serviço; pesados); substituir os cabos de aço com defeitos;
Queda e deslocamento de árvores Lesões em pessoas e fauna (atropelamento); Treinar os operadores sobre cuidados ao manipular cabos de aço e correntes;
(troncos, galhos, raízes); Atraso na atividades. Manter um profissional com a função de orientar o tráfego na obra, para veículos
Veículos com deficiências mecânicas ou e pedestres;
em mal estado de conservação; Efetuar inspeção regular sobre os usuários, e providenciar treinamento quando
Condições inadequadas do acesso; requerido;
Falha do operador. Treinar os motoristas em direção defensiva;
Manter veículo de apoio próximo a obra;
Manter sinalização no local de execução das atividades.
Acidentes com máquinas, equipamentos e ferramentas Uso inadequado de máquinas (tratores), Lesões a pessoas com possibilidade de afastamento; B IV Crítico Utilização dos EPI's corretos; Lesões as pessoas
equipamentos (motosserra, etc.) e Fatalidade; Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE;
ferramentas (facão, etc.); Perda patrimonial. Presença de ambulância no local para remoção da vítma;
Falta de treianamento; Alertar os operários sobre os riscos de utilização de equipamentos, materias e
Falha operacional. ferramentas em reuniões de segurança e nos DDS (diálogo diário de segurança
nos serviços);
Exposição ao calor excessivo Trabalho a céu aberto Lesões as pessoas com possibilidade de afastamento A II Médio Elaborar um procedimento que contemple os requerimentos das NR-15 e NR- 21, Lesões as pessoas
temporário providenciando intervalos de descanso entre tarefas (trabalho intermitente);
Avaliar o nível de calor e umidade relativa da região para ser base do
procedimento de trabalho intermitente
Usar os EPI's próprios para os serviços. Efetuando inspeção regular sobre os
usuários, e providenciar treinamento quando requerido;
Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE.
Queda ou Perda de controle de equipamentos pesados Ruptura de cabos de aço de amarração e Danos em máquinas e lesões em pessoas envolvidas nas C III Médio Inspeção periódica de dispositivos (cabos, engates,anilhas,etc); Lesões as pessoas;
(tratores e carregadeiras) em operações de transferência içamento; operações; Sinalização e isolamento da área de movimentação de carga; Contaminação do solo e água.
para frentes de trabalho Desmoronamentos de acessos e vias Possibilidade de vazamento de combustíveis e Os acessos às frentes de trabalho devem estar desimpedidos;
internas; lubrificantes das máquinas. Os cabos de aço utilizados devem estar de acordo com a NBR 6327 e devem ser
Utilização de veículos inadequados ou fixados com dispositivos que impeçam o deslizamento e o desgaste;
fora do padrão para o transporte. Utilização de batedores no transporte de máquinas e eequipamentos com
excesso lateral.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Terraplenagem do Terreno
Carreamento de sedimentos Execução de serviços de terraplenagem Atrasos na obra; B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços
sem cuidados de manuseio e contenção; Possibilidade de acidentes com máquinas e veículos da interrompidos;
Presença de chuvas torrenciais; obra; Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Interrupção de frentes de trabalho. Obstrução de galerias e sistemas de drenagem podendo Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
resultar em danos na estrada e obras de arte.
Desmoronamento de taludes e valas Má acomodação e formação dos taludes Lesões a pessoas; B III Médio Prever dispositivos de drenagem e contenção que protejam a obra de um Lesões a pessoas;
e valas; Fatalidade; rompimento repentino das paredes de valas e taludes; Assoreamento de áreas baixas.
Erros de topografia; Perda de equipamentos e materiais; Observar a execução de ângulos de repouso para taludamento em consonância
Falta de recuperação e reconformação Arraste de sedimentos para sistemas de drenagens. com o tipo de terreno;
dos taludes; Assegurar cumprimento aos procedimentos da VALE sobre o tema;
Falha operacional; Efetuar reuniões de segurança abordando desmoronamentos e outros tópicos
Condições climáticas adversas. inerentes a serviços de terraplenagem, antes do inicio das jornadas diárias de
trabalho no campo.
Colisão com equipamentos e/ou veículos: Falta de sinalização; Perda de patrimônio (ex. veículos e equipamentos leves e B IV Crítico Manter um profissional com a função de orientar o trafego na obra, para veículos Lesões as pessoas
Veículos com deficiências mecânicas ou pesados); e pedestres;
em mal estado de conservação; Lesões as pessoas (atropelamento); Efetuar inspeção regular sobre os usuários, e providenciar treinamento quando
Condições inadequadas do acesso; Atraso na atividades. requerido;
Falha do operador. Treinar os motoristas em direção defensiva;
Manter veiculo de apoio próximo a obra;
Manter sinalização no local de execução das atividades.
Exposição a ruído excessivo Operação das máquinas e veículos Perda de capacidade auditiva. A III Crítico Reavaliar ruídos na área e estudar a possibilidade da sua eliminação na fonte; Lesões as pessoas
Uso de protetores auriculares adequados em locais acima dos valores
estabelecidos pela legislação;
Instalar sinalização efetiva contra geração de ruídos;
Elaborar um programa de conservação auditiva.
Exposição ao calor excessivo Trabalho a céu aberto Afastamento temporário A II Médio Elaborar um procedimento que contemple os requerimentos das NR-15 e NR- 21, Lesões as pessoas
providenciando intervalos de descanso entre tarefas (trabalho intermitente);
Avaliar o nível de calor e umidade relativa da região para ser base do
procedimento de trabalho intermitente ;
Usar os EPI's próprios para os serviços, efetuando inspeção regular sobre os
usuários, e providenciar treinamento quando requerido.
Geração de material particulado devido movimentação de Trânsito de veículos e equipamentos em Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
veículos (poeiras). vias não pavimentadas Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e fauna
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; silvestre.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS;
Colisões. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da Vale.
Tombamento de máquina Trafego em terreno irregular e em Acidente com lesões as pessoas; B IV Crítico Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE. Lesões a pessoas
velocidade incompatível com a área; Fatalidade; Elaborar plano de estocagem (lay-out) verificando pontos de perigo ao longo do
Trabalho em plano inclinado e próximo a Perda de patrimônio. percurso das maquinas;
buracos e penhascos (desequilíbrio do Estabelecer velocidades compatíveis com a área.
equipamento/maquinário);
Falha operacional.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Descarte indequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra e estradas de acesso;
Descarte irregular dos resíduos sólidos saúde dos empregados. Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos da Vale.
por terceiros e colaboradores.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Execução da atividades em áreas de floresta. Supressão parcial de vegetação para Contato com animais silvestres resultando em lesões e Cumprir com procedimento para trabalhos de supressão vegetal; Lesões ou fatalidades com pessoas.
execução da estrada de acesso mortes; Antes de cada trabalho deste gênero enfatizar os riscos envolvidos em reuniões
Quedas devido aclives e declives acentuados; prévias de segurança e em diálogos diários de SSMA.
B II Médio
Ferimentos causados por galhos, buracos e ferramentas;
Ferimentos causados por queda de toras.
Acidentes de tráfego A falta de sinalização; falta de Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
treinamento de pessoas; Trafegar em Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo;
alta velocidade; Regras de trânsito não de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
respeitadas; Motoristas não habilitados; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Más condições das pistas; Chuvas, Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
ventos laterais; Veículos em má Perda humana; interno".);
condições de manutenção Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Obstrução da estrada.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação do solo.
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Condições inadequadas das pistas; Perda humana; interno".);
Chuvas, ventos laterais; Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Veículos em má condições de Obstrução da estrada.
manutenção.
Vazamentos de água e esgoto Danos em tubulações, torneiras e Falha operacional; B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica da ETA, tubulações, etc. Contaminação do solo.
registros; Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, etc. Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em
Entupimentos da rede de esgoto; alojamentos;
Atos de vandalismo e sabotagem; Controle analítico e visual do efluente descartado;
Vazamento de efluente não tratado da Cumprimento a procediementos específicos da VALE sobre o assunto.
ETA, Fossa séptica, sumidouro.
Choque elétrico Fiação exposta; Curto circuito com potencial incêndio; B II Médio Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões a pessoas;
Improvisação de instalações; Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Falta de caixa de disjuntores e chave Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida das instalações;
geral de eletricidade. Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização das instalações;
Elaborar um procedimento de partida da rede elétrica que contemple aterramento
efetivo e cuidados quanto a inspeção de cabos;
Alertar a todos os envolvidos que os cabos subterrâneos de energia elétrica nas
proximidades das escavações devem ser desenergizados durante os serviços;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Atos de Vandalismo e Sabotagem Condições inadequadas de saúde e Possibilidade de danos materiais de grande monte; B III Médio Fiscalização periódica das condições do alojamento; Lesões a pessoas;
segurança nos alojamentos e canterios Interrupção da Obra; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas. Perdas patrimoniais.
de obras. Lesões a pessoas.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Construção/Montagem e Operação da Central de Concreto
Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões de pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e do solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Acidentes nos serviços de construção da central de concreto Falha operacional; Lesões e fatalidades em trabalhadores; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas; Lesões a pessoas
Máquinas e equipamentos mal operados Perdas materiais; B II Médio Inspeção de segurança nos serviços da Obra.
ou com defeitos mecânicos. Atrasos nas obras.
Vazamentos de insumos e concreto Danos em tubulações, torneiras e Falha operacional; B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica da central de concreto, tubulações, Contaminação da água e solo.
registros; Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, etc. etc.
Entupimentos de equipamentos; Treinar o pessoal que executa serviços na central de concreto;
Atos de vandalismo e sabotagem. Cumprimento a procediementos específicos da Vale sobre o assunto.
Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Condições inadequadas das pistas; Perda humana; interno".);
Chuvas, ventos laterais; Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Veículos em má condições de Obstrução da estrada.
manutenção.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões a pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação do solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.
Vazamento do tambor de óleo diesel e lubrificantes na área Ruptura de tubos e mangueiras entre o Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos inflamáveis; Incêndio;
do gerador. tanque principal e o de serviço; sujeito a acidente com afastamento (ordem, limpeza e Estabelecer um procedimento para estocagem de inflamáveis (Ex. DIESEL) em Contaminação do solo.
Ruptura do visor de nível do tanque de arrumação); área própria e longe dos geradores de energia;
estocagem; Incêndio devido a vazamento de inflamáveis próximo a Elaborar um programa de conscientizarão sobre manipulação de produtos
Transbordamento do tanque de serviço; geradores de energia. inflamáveis;
Tombamento de tambores de Elaborar um programa de manutenção preventiva com foco em vazamento em
lubrificantes e danos no corpo do válvulas e tubulações na área do grupo gerador de energia;
mesmo. Ordem, limpeza e arrumação na área do grupo gerador de energia;
Abordar o tema "produtos inflamáveis" nas reuniões de segurança e nos DSS;
Utilização de normas e boas práticas de engenharia na segregação física entre
sistemas de energergia elétrica e combustíveis;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Elevação e Movimentação de equipamentos pesados. Rompimento de cabos de carga durante Ferimento com potencial afastamento de pessoas; B II Médio Elaborar planejamento para movimentação e elevação de cargas durante a Lesões ou fatalidades com pessoas.
a operação de rigging (elevação); Fatalidade; instalação do grupo gerador;
Mal planejamento da rota para Perda de materiais e equipamentos (dano devido a Desenhar as rotas de movimentação de carga;
movimentação da carga; queda). Isolar a área da movimentação de carga;
Falha operacional da equipe de Executar uma análise prévia da tarefa antes da realização do serviço;
montagem. Treinar todo pessoal envolvido na movimentação de carga;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Contatos com fontes elétricas sem proteção ou revestimento. Painéis abertos e sem proteção; Curto circuito com potencial incêndio; B IV Crítico Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões ou fatalidades com pessoas.
Falta de sinalização e proteção (Lock- Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Out_Tag -out); Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida do grupo gerador (foco
Falta de aterramento dos painéis; na energizaçao elétrica).
Fiação exposta; Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização do grupo gerador e
Execução de serviços por pessoal não distribuição;
qualificado; Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Falta de EPI´s e ferramentas adequadas
para trabalhos energizados.
Formação de atmosfera inflamável ou gases de combustão. Sistema de ventilação e exaustão da Alta concentração de gases na área com potencial para B III Médio Elaborar um programa de balanceamento anual do sistema de ventilação; Explosão/Incêndio devido a alta
área mal dimensionado ou inoperante. explosão; Elaborar um plano de manutenção preventiva com limpeza e troca de filtros, e concentração de gases inflamáveis no
Superaquecimento dos equipamentos na área; inspeção nos "dampers" do sistema de Exaustão/Ventilação; ambiente;
Desconforto térmico aos operários trabalhando na área Classificar a área conforme NR-10 para riscos elétricos em atmosferas Exposição de pessoas a concentrações
comprometendo a saúde. explosivas; elevadas de gás.
Elaborar um programa de conscientização dos trabalhadores sobre os efeitos da
deficiência em ventilação na área;
Proibir a manutenção de qualquer tipo de combustível estocado na área;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Derramamento de óleos de transformadores e capacitores. Ruptura de equipamentos devido a Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Elaborar um plano de transporte e elevação de equipamentos da subestação que Lesões a pessoas;
quedas no transporte; sujeitas a acidente com afastamento (ordem, limpeza e evite vazamento de óleos de transformadores e capacitores; Contaminação do solo.
Mal posicionamento no transporte ou arrumação); Efetuar ordem, limpeza e arrumação na área;
elevação; Contaminação do solo. Estudar método de contenção de possível vazamento de óleo durante o
Ruptura do plug de vedação do tanque transporte e/ou elevação dos equipamentos;
de óleo do transformador. Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Queda de pessoas, materiais e ferramentas durante a obra Não seguimento de procedimento de Fatalidade; B III Médio Elaborar um procedimento adequado de trabalho em altura; Lesões a pessoas.
de instalação trabalhos em altura; Danos em equipamentos. Treinar o pessoal quanto aos cuidados nos trabalhos em altura e amarração de
Ferramentas e /ou equipamentos mal ferramentas/equipamentos, bem como a montagem segura de andaimes;
amarrados; Analisar o uso de EPI's nos trabalhos susceptíveis a queda de materiais sobre
Andaimes mal formados (ex. sem pessoas, conforme requer a NR-06 (ex. Capacete com CA);
rodapés nos quatro flancos do piso A supervisão deve insistir sempre sobre os cuidados no exercício de trabalhos
superior). em altura, principalmente quanto a queda de
equipamentos/materiais/ferramentas, nas reuniões de segurança e nos DSS
(Discussão sobre saúde e segurança nas tarefas)
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Captação, Tratamento, Distribuição e Consumo de Água
Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões a pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.
Carreamento de sedimentos Execução de serviços de captação de Arraste de sedimentos para o poço com possibilidade de B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços Contaminação da água
água sem cuidados adequados; contaminação ambiental. interrompidos;
Falha operacional. Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Vazamentos de insumos e água de captação e tratada. Ruptura em tubulações, torneiras e Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica da rede de captação e distribuição de Perda material;
registros; etc.; água. Contaminação da água e solo.
Entupimentos da rede de captação e Emissão de produtos para fauna e flora. Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em
distribuição; alojamentos;
Falha Operacional Controle analítico e visual do sistema de captação, tratamento e distribuição de
Atos de vandalismo e sabotagem; água;
Vazamento de insumos de tratamento de Cumprimento a procediementos específicos da Vale sobre o assunto.
água.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Materiais e Produtos Químicos a Serem Utilizados
Falta de procedimentos para seleção e Mistura de materiais incompatíveis podendo gerar gases B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o ou situações de exposição de pessoas a agentes Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; agressivos; foco na seletividade de disposição dos resíduos em almoxarifado;
Falta de área no almoxarifado; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.
Falta de recipientes para coleta a cortes (ex. mãos, braços);
classificada; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à
Descarte irregular dos resíduos sólidos saúde dos empregados;
por terceiros. Formação de habitat atrativo para animais.
Vazamento de inflamáveis e/ou substâncias químicas. Danos nos sistemas de contenção dos Intoxicação e/ou envenenamento de pessoas devido a B IV Crítico Estabelecer critério de compatibilidade e reatividade na estocagem de produtos Explosão e incêndio;
produtos; vazamentos de produtos químicos; químicos; Lesões a pessoas;
Manuseio inadequado de embalagens e Explosão e/ ou incêndio devido a vazamento de Instalar um sistema de detecção de vazamentos para produtos químicos e Contaminação do solo e água.
sistemas de transferência e inflamáveis; inflamáveis;
fracionamento de líquidos; Contaminação ambiental local e para áreas adjacentes, Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos químicos e
Colisão de empilhadeiras e outros com interdição do almoxarifado e possibilidade de dano à inflamáveis;
equiapamentos de movimentação com fauna e flora do entorno. Estabelecer um procedimento para rotulagem de produtos químicos e inflamáveis
embagens e tambores de produtos. de acordo com a NR26 e convenção da OIT;
Abordar o tema "produtos e químicos e inflamáveis" nas reuniões de segurança e
nos DDS.
Queda de carga / produto / insumo durante movimentação e Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B II Médio Elaborar um procedimento de trabalho e treinar o pessoal; Lesões a pessoas;
armazenamento Excesso de peso; causados pela queda de carga); Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Contaminação do solo e água.
Ruptura do cabo, correntes, cintas, Danos e perda patrimonial.
ganchos durante o armazenamento.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Sistema de Combate à Incêndio
Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Formação de habitat atrativo para animais.
por terceiros e colaboradores.
Vazamento do Sistema de combate a incêndio. Ruptura de equipamentos devido a Lesões em pessoas; B II Médio Elaborar um plano de inspeção no Sistema de Combate a Incêndio; Lesões em pessoas;
quedas no transporte; Ausência de suporte em caso de emergência; Efetuar ordem, limpeza e arrumação na área; Contaminação da água, ar e solo.
Ruptura de extintores, mangueiras, etc. Contaminação do solo e cursos d'água. Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Queda de materiais e ferramentas durante a montagem do Não seguimento de procedimentos; Lesões; B III Médio Definir procedimentos de segurança para inspeção de extintores e sistema de Lesões a pessoas.
sistema de combate a incêndio. Falha operacional. Danos em equipamentos combate a incêndio;
Treinar equipe quanto a execução correta nos serviços e manutenção de Sistema
de Combate a incêndio.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Manutenção
Movimentação e içamento de cargas Equipamento de içamento utilizado Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B III Médio Realizar manutenção rigorosa na estrutura dos equipamentos de guindar e do Lesões a pessoas
inadequadamente; queda de carga; galpão;
Erro de operação; Avaria de equipamentos; Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção;
Excesso de peso (além da capacidade Atraso nos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
do equipamento);
Falha do controle remoto do
equipamento de guindar;
Falta de inspeção/manutenção em
cabos, correntes, correias e ganchos;
Parada brusca do equipamento de
guindar;
Ruptura do cabo, correntes, cintas,
ganchos durante içamento;
Falta de treinamento dos operadores;
Utilização de cabos, correntes, cintas
das mais diversas procedências.
Colisão de carga contra pessoas/equipamentos durante Área com espaços restritos para Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B II Médio Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção; Lesões a pessoas
movimentação manobras/movimentação; colisão de carga; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Área com intenso movimento; Avaria de equipamentos; Identificar os pontos que merecem melhorias na iluminação para os trabalhos
Carga com balanço; Atraso nos serviços. noturnos;
Erro de operação; Manter a sinalização da área quanto a movimentação de cargas e conscientizar
Excesso de velocidade dos os operadores e transeuntes na área.
equipamentos de guindar;
Existência de pontos cegos;
Visibilidade do operador quanto ao
equipmento de guindar;
Falta de treinamento do operador do
equipamento de guindar;
Presença de pessoas não autorizadas na
área ou desacompanhada.
Vazamento de fluidos a altas pressões Falha de procedimento; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Manter sinalização adequada na área; Lesões a pessoas;
Falha mecânica ou elétrica; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema. Contaminação do solo e água.
Erro de operação;
Falta de treinamento do pessoal;
Falta de manutenção ferramentas /
equipamentos;
Rompimento de cilindros hidráulicos.
Escape de energia elétrica de condutores e equipamentos Contato com o barramento energizado; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B III Médio Padronizar e identificar todas as tomadas da área; Lesões a pessoas
associados Erro de operação durante manutenção / causados pelo choque elétrico); Manter todos os fluxogramas elétricos da área atualizados;
inspeção / testes em equipamentos Danos às instalações; Programas regulares de manutenção e inspeção;
(grupo gerador, estufa elétrica, carga do Interrupções dos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
motor, etc.);
Falta de aterramento / corrente de fuga;
Ferramentas manuais defeituosas
(esmeril, esmerilhadeira, etc.);
Interpretação errônea pelo eletricista,
atuando em equipamento não sendo o
mesmo liberado para a manutenção;
Retorno de energia elétrica (gerador);
Verificação de temperatura com
equipamento energizado;
Uso de solda elétrica, estufa, etc.
Contato com equipamentos rotativos, corte e prensa Lesões às pessoas presentes no local B III Médio Treinar pessoal na operação; Lesões a pessoas
Erro do operação;
Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Falha mecânica ou elétrica;
Falta de planejamento;
Falta do cumprimento de procedimento.
Grande vazamento de gases comprimidos Choque mecânico (impacto externo, Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Treinar pessoal na operação; Lesões a pessoas
queda, passagem de veículos sobre as Incêndio (em casos e gases inflamáveis) Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
mangueiras e cabos de solda, etc.);
Furo na tubulação;
Furo nas mangueiras flexíveis e nos
cilindros;
Quebra de válvula do cilindro;
Ruptura das mangueiras flexíveis e da
tubulação;
Falta de valvula corta-chama;
Manuseio inadequado de cilindros e
equipamentos de corte.
Vazamento de óleo diesel, lubrificante e graxas Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Montar plano de manutenção preventiva; Lesões a pessoas;
Furo/Ruptura no tanque de combustível Degradação da qualidade do ar pela fumaça gerada pelo Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Contaminação da água, ar e solo.
do equipamentos ou veículos; incêndio do óleo;
Transbordamento de tanque de veículos Contaminação do Solo pelo óleo.
ou equipamentos;
Vazamento em válvulas, flanges e
conexões do sistema/caminhão tanque.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização e Desmobilização de Mão-de-Obra
Ocorrência durante o transporte de trabalhadores para a Trafegar em alta velocidade; Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Estabelecer programa de treinamento para motoristas (ex.dirigir defensivamente); Lesões a pessoas;
obra (ex. Ônibus,Vans). Regras de trânsito não respeitadas; Atropelamento de pessoas; Estabelecer programa de manutenção preventiva para os veículos de transporte Contaminação do solo e água;
Motoristas não habilitados; Perda humana; de pessoas; Perdas patrimoniais.
Más condições das pistas; Perda patrimonial; Contratar empresas de transporte de pessoas com experiência em serviços em
Chuvas, ventos laterais; Obstrução da estrada áreas remotas e inóspitas (estrada sinuosas e irregulares e não pavimentadas);
Veículos em má condições de Instalar tacógrafo nos veículos de transporte de pessoas para limitar a
manutenção velocidade máxima entre 70/80 Km/h;
Acidentes de tráfego A falta de sinalização; falta de Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
treinamento de pessoas; Trafegar em Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
alta velocidade; Regras de trânsito não de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
respeitadas; Motoristas não habilitados; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Más condições das pistas; Chuvas, Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
ventos laterais; Veículos em má Perda humana; interno".);
condições de manutenção Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Obstrução da estrada
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização e Desmobilização de Equipamentos
Geração de material particulado devido movimentação de Trânsito de veículos e equipamentos em Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
veículos (poeiras). vias não pavimentadas Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e fauna
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; silvestre.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS;
Colisões. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da Vale.
Geração de ruídos. Operação de máquinas e veículos. Problemas auditivos. A III Crítico Reavaliar ruídos em equipamentos e tentar a sua eliminação na fonte; Lesões a pessoas.
Uso de protetores auriculares adequados nos locais com ruído acima dos valores
estabelecidos pela legislação.
Emissão de gases de combustão. Operação de veículos e equipamentos. Potencial problemas respiratórios nas pessoas envolvidas B II Médio Manutenção preventiva dos equipamentos e veículos geradores de fumaça (ex. Poluição atmosférica;
Desregulagem de equipamentos. e/ou próximas nas tarefas; regulagem dos motores de combustão interna). Lesões a pessoas.
Emissão de fumaça preta no entorno do equipamento.
Geração de óleos e graxas. Troca de óleo, lubrificação e Problemas de ordem e limpeza no setor; B III Médio Estabelecer um programa de 5S;
engraxamento de sistemas mecânicos Risco de escorregamento e queda de transeuntes, com Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DSS; Incêndio devido disposição inadequada
decorrentes de não conformidades na potencial de fratura; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização como de resíduos graxos e oleosos.
operação. Geração de fonte de combustão (óleos e graxas); parte do serviço de lubrificação e engraxamento dos veículos e/ou equipamentos
mecânicos;
Estabelecer um sistema de seletividade na disposição de óleos, graxas e
materiais contaminados com lubrificantes.
Geração de resíduos. Geração de materiais plásticos, papéis, Problemas de ordem, limpeza e organização das áreas; B II Médio Estabelecer um programa de 5S; Lesões a pessoas;
papelões, resíduos domésticos, sucatas Riscos de quedas, colisões e tropeções; Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água, ar e solo.
de PVC, filtros de ar e óleo, madeiras, Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
sucatas de borracha, resíduos metálicos, saúde dos empregados. foco na seletividade de disposição dos resíduos dentro da planta.
pneus e outros.
Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação da água e solo.
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos;
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade.atropelamento de pessoas e de Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Más condições das pistas; Perda humana e patrimonial. interno".).
Chuvas, ventos laterais;
Veículos em má condições de
manutenção.
Análise Preliminar de Perigos - APP
Empreendimento / Unidade Operacional: VALE - APOLO
Processo: Estruturas de Apoio Revisão: 1 Data: 4/12/2008
Sistema:Paióis de Explosivos-Canteiros de obras
Categoria Categoria
Modos de de de Categoria de
Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüênci Severidad Risco
a e
Fontes de ignição no armazém(paiol) Projeto inadequado; Explosão do armazém; B IV Critico Classificar a área conforme a classe de atmosfera Explosão e incêndio
Terreno da construção instável; Fatalidades generalizadas explosiva (NR-10);
Construção próximo a comunidades, rodovias ,etc; A construção deve ser feita em terreno firme e seco
Área não classificada corretamente (atmosfera ,longe de inundações;
explosiva) A construção deve ser feita longe de povoados e
rodovias e rede ferroviária;
Sinalizar a área de armazenagem (NR-26);
Instalar para raio efetivo (NR-10);
Elaborar um procedimento com critérios de entrada e
permanência no armazém de insumos e explosivos;
Elaborar instrução de operação mantendo a
segregação de espoletas, explosivos e produtos
químicos (insumos de produção) uns longe dos outros;
Manter combustíveis longe do armazém;
Proibir uso de fogo e/ou chama aberta na área do
armazém de insumos e explosivos;
Utilizar no projeto e na instalação todos os
requerimentos da NR-19 (Explosivos);
Elaborar um plano de instalação de sistema de
proteção contra fogo no armazém de insumos e
explosivos conforme sugere a NR-19 e NR-23
Reação indevida, detonação de acessórios Falha humana; Lesões às pessoas presentes Capacitar todo o pessoal envolvido na manipulação e
(espontânea ou motivada) Eletricidade estática. no local (traumas físicos armazenamento de produtos químicos e explosivos no
causados pelo incêndio); armazém conforme requerimentos da NR-19;
Degradação da qualidade do Efetuar estudo criterioso sobre o uso de equipamentos
ar pela fumaça gerada pelo de movimentação de cargas quando movimentando
incêndio. insumos e explosivos no armazém;
B III Médio
FISPQS (MSDS) disponíveis a todos na área;
Manter a área sempre isenta de materiais
combustíveis;
Aterrar veículos e acessórios que possam conduzir
eletricidade estática.
Liberação de produtos perigosos – líquidos Desconexão do mangote de transferência Lesões às pessoas presentes B III Médio Criar e seguir procedimentos para manuseio e
inflamáveis (óleo diesel e nitrato de amônia) (descarga); no local (traumas físicos transporte de fluidos componentes de formulação de
Erro de operação ; causados pelo incêndio); explosivos;
Tombamento durante o transporte entre o depósito Degradação da qualidade do Estocagem adequada de nitrato de amõnia;
e a frente de mina; ar pela fumaça gerada pelo Transporte de quantidade suficente para a operação.
Furo em tubulação; incêndio.
Furo no mangote de transferência (descarga);
Furo no tanque de estocagem;
Furo no tanque do caminhão tanque;
Ruptura de embalagens de nitrato de amônia.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem ,transferência de amina para tanques de preparação de solução utilizada na flotação
Vazamento de amina na operação de descarga para o tanque Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de amina para áreas adjacentes com C IV Médio Proteção das tubulações; Incêndio em poça e contaminação de
Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; áreas adajacentes ao descarregamento;
Falha nas bombas; visual. incêndio; Pintura das tubulações; Lesões em pessoas.
Falha operacional. Interrupção da operação do Usina de Beneficiamento; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Possibilidade de lesões em pessoas devido à toxicidade da
amina
Vazamanto de amina no tanque de estocagem Falhas dos instrumentos de nível, PLC; Espalhamento de amina para o dique de contenção com D IV Médio Proteção dos bocais e costado do tanque de estocagem; incêndio;
temperatura e do PLC; Inspeção formação de poça e possibilidade de incêndio; Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; Lesões em pessoas.
Corrosão em bocais e acessórios; visual. Possibilidade de lesões em pessoas devido à toxicidade da Pintura das tubulações;
Falha das bombas de transferência; amina Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Incrustrações nas válvulas;
Erosão e abrasão na tubulação.
Vazamento de amina entre o tanque de estocagem e o Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de amina para o dique de contenção com C III Médio Proteção das tubulações; Contaminação da água e solo e
tanque de preparação Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção formação de poça e possibilidade de incêndio; Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; incêndio em poça
Falha nas bombas; visual. Possibilidade de lesões em pessoas devido à toxicidade da Pintura das tubulações;
Falha operacional. amina Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem ,transferência de gasolina para abastecimento
Vazamento de gasolina na operação de descarga para o Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de gasolina para áreas adjacentes com C IV Médio Proteção contra eletricidade estática; Incêndio em poça e contaminação de
tanque Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; áreas adajacentes ao descarregamento;
Falha nas bombas; visual. incêndio; Pintura das tubulações; Lesões em pessoas.
Falha operacional. Interrupção da operação do Usina de Beneficiamento; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Possibilidade de lesões em pessoas devido á radiação
térmica gerada no incêndio
Ignição da fase vapor do tanque de gasolina Falhas dos instrumentos de nível, PLC; Explosão do tanque de gasolina,seguido de incêndio no C IV Médio Proteção contra eletricidade estática; incêndio;
temperatura e do PLC; Inspeção tanque Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; Lesões em pessoas.
Falaha no aterramento de equipamentos visual. Possibilidade de lesões em pessoas devido à Pintura das tubulações;
e válvulas; sobrepressaão e radiação térmica gerada pelos dois Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Falha das bombas de transferência; cenários acidentais,
.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem de CO2 para tartamento de efluentes com amina
Vazamento da tubulação no descarregamento de CO2 líquido Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento por áreas adjacentes ,podendo causar Categoria de IV Médio Proteção das tubulações; Nuvem tóxica
para o tanque de estocagem. Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção queimadura criog~encica e asfixia devido aos vapores Freqüência Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios;
Falha nas bombas; visual. Formação de nuvem tóxica; Pintura das tubulações;
Falha operacional. Possibilidade de lesões em pessoas Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Vazamento de Cos em válvulas e bocais do tanque PLC; Formação de nuvem tóxica de CO2, gerando asfixia nas Categoria de IV Médio Proteção dos bocais e costado do tanque de estocagem; nuvem tóxica
Inspeção pessoas próximas ao local do vazamento; Freqüência Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios;
visual. Possibilidade de lesões e mortes em pessoas devido à Pintura das tubulações;
asfixia provocada pela desconcentração de Oxigênio, Programa de manutenção preventiva para o sistema.
devido ao efeito diluidor do CO2
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem ,transferência de óleo diesel para abastecimento e preparação de ANFO
Vazamento de óleo diesel operação de descarga para o Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de óleo diesel áreas adjacentes com C IV Médio Proteção das tubulações; Incêndio em poça e contaminação de
tanque Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; áreas adajacentes ao descarregamento;
Falha nas bombas; visual. incêndio; Pintura das tubulações; Lesões em pessoas.
Falha operacional. Interrupção da operação do Usina de Beneficiamento; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Possibilidade de lesões em pessoas devido àradiação
térmica toxicidade da amina
Ignição da fase vapor do tanque de óleo diesel Falhas dos instrumentos de nível, PLC; Explosão do tanque seguido de incêndio; C IV Médio Proteção dos bocais e costado do tanque de estocagem; incêndio;
temperatura e do PLC; Inspeção Possibilidade de lesões em pessoas devido à Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; Lesões em pessoas.
Corrosão em bocais e acessórios; visual. sobrepressão e radiação térmica Pintura das tubulações;
Falha das bombas de transferência; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Incrustrações nas válvulas;
Erosão e abrasão na tubulação.
Vazamento de óleo diesel das locomotivas na operação de Colisão de locomotivas ou choque Visual Espalhamento de óleo diesel áreas adjacentes com B IV Crítico Proteção das locomotivas e estruturas; incêndio, perdas materiais e humanas
carregamento de minério de ferro mecânico do carregador contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Procedimentos operacionais;
incêndio; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Interrupção do carregamento e danos materiais no sistema;
Possibilidade de lesões em pessoas devido àradiação
térmica toxicidade da amina
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Estruturas de Apoio
Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Mistura de materiais incompatíveis podendo gerar gases ou B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo;
estocagem temporária dos mesmos até o situações de exposição de pessoas a agentes agressivos; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com focoLesões de pessoas.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido na seletividade de disposição dos resíduos em almoxarifado;
Falta de recipientes para coleta a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.
classificada; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à
Descarte irregular dos resíduos sólidos saúde dos empregados;
por terceiros e colaboradores. Formação de habitat atrativo para animais.
Vazamento de inflamáveis e/ou substâncias químicas. Danos nos sistemas de contenção dos Intoxicação e/ou envenenamento de pessoas devido a B IV Crítico Estabelecer critério de compatibilidade e reatividade na estocagem de produtos Explosão e incêndio;
produtos; vazamentos de produtos químicos; químicos; Lesões em pessoas;
Manuseio inadequado de embalagens e Explosão e/ ou incêndio devido a vazamento de Instalar um sistema de detecção de vazamentos para produtos químicos e Contaminação do solo e água.
sistemas de transferência e inflamáveis; inflamáveis;
fracionamento de líquidos; Contaminação ambiental local e para áreas adjacentes, Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos químicos e
Colisão de empilhadeiras e outros com interdição do almoxarifado e possibilidade de dano à inflamáveis;
equiapamentos de movimentação com fauna e flora do entorno. Estabelecer um procedimento para rotulagem de produtos químicos e inflamáveis
embagens e tambores de produtos. de acordo com a NR26 e convenção da OIT;
Abordar o tema "produtos e químicos e inflamáveis" nas reuniões de segurança e
nos DDS.
Queda de carga durante movimentação/içamento Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B II Médio Elaborar um procedimento de trabalho e treinar o pessoal; Contaminação da água e solo;
Excesso de peso; causados pela queda de carga); Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Lesões de pessoas.
Falta de inspeção/manutenção em cabos, Danos e perda patrimonial.
correntes, correias, ganchos;
Quebra do pallet;
Ruptura do cabo, correntes, cintas,
ganchos durante içamento;
Utilização de guindastes para
movimentação/içamento de grandes
peças na área externa do almoxarifado;
Colisão de carga contra pessoas/equipamentos durante Área com espaços restritos para Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B II Médio Instalar sinalização efetiva; Lesões em pessoas.
movimentação movimentação; causados pela colisão); Elaborar procedimento de operação.
Área com intenso movimento; Danos e perda patrimonial.
Carga com balanço;
Erro de operação;
Existência de pontos cegos;
Uso de quipamentos de movimentação
de cargas inadequados.
Liberação de ar comprimido Falha mecânica (solda do costado do Lesões às pessoas presentes no local B II Médio Implantar sistema de manutenção preventiva e sistema de inspeção rotinneira nos Lesões a pessoas
tanque de estocagem de ar comprimido); equipamentos;
Furo em tubulação; Sinalizar a área;
Furo na mangueira flexível; Proibir transito de veículos próximo a área;
Desconexão da mangueira flexível; Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Furo no tanque de estocagem;
Ruptura de tubulação;
Vazamento em válvulas, flanges e
conexões do sistema;
Choque mecânico (colisão de
veículos/equipamentos contra central de
ar comprimido).
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema:Almoxrifado
Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para organização Comprometimento da ordem, limpeza e organização da Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões em pessoas;
das frentes de obra; área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com focoContaminação da água e solo.
Falta de procedimentos e treinamento na Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
seleção, retirada e disposição adequadas a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
dos resíduos gerados; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à B II Médio Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Falta de recipientes para coleta saúde dos empregados.
classificada;
Descarte irregular dos resíduos por
terceiros e colaboradores.
Queda da torre e postes (outras estruturas). Instabilidade na instalação (planicidade Acidentar pessoas que estão sob as torres; Elaborar permissão de trabalho que contemple o isolamento da área sujeita a Lesões ou fatalidades com pessoas.
do piso); Perda patrimonial. queda das torres;
Má fixação de rebites e parafusos; Elaborar um procedimento contemplando instalação de forma segura (passo-a-
Falha do material estrutural; passo) das torres;
Ação de fortes ventos. Elaborar um procedimento de verificação de estabilidade, reaperto de parafusos e
C III Médio fixação de rebites das torres;
Treinar os montadores nos procedimentos concernentes a instalação das torres
de distribuição;
Enfatizar o tema de "instalação de torres" nas reuniões de DDS com os
montadores e eletricistas;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Queda de materiais e ferramentas. Má fixação dos materiais em uso no Acidentar pessoas que estão sob as torres; Alertar funcionários quanto a queda de materiais e ferramentas nas reuniões de Lesões ou fatalidades com pessoas.
trabalho em altura; Perda patrimonial. DSS;
B II Médio
Isolar a área abaixo de serviços em alturas;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Acidentes com máquinas e equipamentos utilizados para o Ruptura de bombas, tubulações; Acidentar pessoas envolvidas nas atividades; Manter supervisão intensa na obra durante lançamento de Pig; Lesões ou fatalidades com pessoas;
lançamento pigs e sistema de bombeamento. Falha operacional. Possibilidade de vazamentos no local. Efetuar a inspeção prévia em todos os equipamentos (maquinas e ferramentas) Contaminação do solo e água.
antes de sua utilização;
B II Médio Manter um programa de manutenção preventiva e preditiva para todos os
equipamentos e maquinários utilizados;
Efetuar reuniões de segurança previa ao início do serviços;
Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema.
Vazamento do tambor de óleo diesel e lubrificantes na área Ruptura de tubos e mangueiras no tanque Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos inflamáveis; Incêndio;
do gerador. principal e no de serviço; sujeito a acidente com afastamento (ordem, limpeza e Estabelecer um procedimento para estocagem de inflamáveis (Ex. DIESEL) em Contaminação do solo e cursos d'água
Ruptura do visor de nível do tanque de arrumação); área própria e longe dos geradores de energia;
estocagem; Incêndio devido a vazamento de inflamáveis próximo a Elaborar um programa de conscientizarão sobre manipulação de produtos
Transbordamento do tanque de serviço; geradores de energia. inflamáveis;
Tombamento de tambores de Elaborar um programa de manutenção preventiva com foco em vazamento em
lubrificantes e danos no corpo do mesmo. válvulas e tubulações na área do grupo gerador de energia;
Ordem, limpeza e arrumação na área do grupo gerador de energia;
Abordar o tema "produtos inflamáveis" nas reuniões de segurança e nos DDS;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Contatos com fontes elétricas sem proteção ou revestimento. Painéis abertos e sem proteção; Curto circuito com potencial incêndio; B III Médio Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões ou fatalidades com pessoas.
Falta de sinalização e proteção (Lock- Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Out_Tag -out); Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida do grupo gerador (foco
Falta de aterramento dos painéis; na energizaçao elétrica).
Fiação exposta; Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização do grupo gerador e
Execução de serviços por pessoal não distribuição;
qualificado; Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Falta de EPI´s e ferramentas adequadas
para trabalhos energizados.
Formação de atmosfera inflamável ou gases de combustão. Sistema de ventilação e exaustão da Alta concentração de gases na área com potencial para B IV Crítico Elaborar um programa de balanceamento anual do sistema de ventilação; Explosão/Incêndio devido a alta
área mal dimensionado ou inoperante. explosão; Elaborar um plano de manutenção preventiva com limpeza e troca de filtros, e concentração de gases inflamáveis no
Superaquecimento dos equipamentos na área; inspeção nos "dampers" do sistema de Exaustão/Ventilação; ambiente;
Desconforto térmico aos operários trabalhando na área Classificar a área conforme NR-10 para riscos elétricos em atmosferas Exposição de pessoas a concentrações
comprometendo a saúde. explosivas; elevadas de gás.
Elaborar um programa de conscientização dos trabalhadores sobre os efeitos da
deficiência em ventilação na área;
Proibir a manutenção de qualquer tipo de combustível estocado na área;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Derramamento de óleos de transformadores e capacitores. Ruptura de equipamentos devido a Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Elaborar um plano de transporte e elevação de equipamentos da subestação que Contaminação da água e solo.
quedas no transporte; sujeitas a acidente com afastamento (ordem, limpeza e evite vazamento de óleos de transformadores e capacitores;
Mal posicionamento no transporte ou arrumação); Efetuar ordem, limpeza e arrumação na área;
elevação; Contaminação do solo e cursos d'água. Estudar método de contenção de possível vazamento de óleo durante o
Ruptura do plug de vedação do tanque de transporte e/ou elevação dos equipamentos;
óleo do transformador. Cumprimento a procedimentos específicos da VALE sobre o tema.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Manutenção
Movimentação e içamento de cargas Equipamento de içamento utilizado Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B II Médio Realizar manutenção rigorosa na estrutura dos equipamentos de guindar e do Lesões a pessoas
inadequadamente; queda de carga; galpão;
Erro de operação; Avaria de equipamentos; Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção;
Excesso de peso (além da capacidade do Atraso nos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
equipamento);
Falha do controle remoto do equipamento
de guindar;
Falta de inspeção/manutenção em cabos,
correntes, correias e ganchos;
Parada brusca do equipamento de
guindar;
Ruptura do cabo, correntes, cintas,
ganchos durante içamento;
Falta de treinamento dos operadores;
Utilização de cabos, correntes, cintas das
mais diversas procedências.
Colisão de carga contra pessoas/equipamentos durante Área com espaços restritos para Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B II Médio Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção; Lesões a pessoas
movimentação manobras/movimentação; colisão de carga; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Área com intenso movimento; Avaria de equipamentos; Identificar os pontos que merecem melhorias na iluminação para os trabalhos
Carga com balanço; Atraso nos serviços. noturnos;
Erro de operação; Manter a sinalização da área quanto a movimentação de cargas e conscientizar
Excesso de velocidade dos os operadores e transeuntes na área.
equipamentos de guindar;
Existência de pontos cegos;
Visibilidade do operador quanto ao
equipmento de guindar;
Falta de treinamento do operador do
equipamento de guindar;
Presença de pessoas não autorizadas na
área ou desacompanhada.
Colisão de equipamento (lança, caçamba levantada, etc) com Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local; B II Médio Disponibilizar rádio de comunicação para a realização de manobras de grandes Lesões em pessoas
a estrutura do prédio Falha mecânica ou elétrica; Danos na parte estrutural e elétrica do prédio. equipamentos;
Falta de comunicação; Manter a iluminação e sinalização adequadas na oficina;
Falta de planejamento; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Imperícia do operador;
Piso escorregadio;
Falta de cumprimento de procedimento.
Vazamento de fluidos a altas pressões Falha de procedimento; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Manter sinalização adequada na área; Lesões a pessoas
Falha mecânica ou elétrica; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Erro de operação;
Falta de treinamento do pessoal;
Falta de manutenção ferramentas /
equipamentos;
Rompimento de cilindros hidráulicos.
Escape de energia elétrica de condutores e equipamentos Contato com o barramento energizado; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B III Médio Padronizar e identificar todas as tomadas da área; Lesões a pessoas
associados Erro de operação durante manutenção / causados pelo choque elétrico); Manter todos os fluxogramas elétricos da área atualizados;
inspeção / testes em equipamentos Danos às instalações; Programas regulares de manutenção e inspeção;
(grupo gerador, estufa elétrica, carga do Interrupções dos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
motor, etc.);
Falta de aterramento / corrente de fuga;
Ferramentas manuais defeituosas
(esmeril, esmerilhadeira, etc.);
Interpretação errônea pelo eletricista,
atuando em equipamento não sendo o
mesmo liberado para a manutenção;
Retorno de energia elétrica (gerador);
Verificação de temperatura com
equipamento energizado;
Uso de solda elétrica, estufa, etc.
Grande vazamento de gases comprimidos Choque mecânico (impacto externo, Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Treinar pessoal na operação; Lesões a pessoas;
queda, passagem de veículos sobre as Incêndio (em casos e gases inflamáveis) Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema. Contaminação do sola e água.
mangueiras e cabos de solda, etc.);
Furo na tubulação;
Furo nas mangueiras flexíveis e nos
cilindros;
Quebra de válvula do cilindro;
Ruptura das mangueiras flexíveis e da
tubulação;
Falta de valvula corta-chama;
Manuseio inadequado de cilindros e
equipamentos de corte.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Manutenção
Reação Descontrolada (solda, oxi-corte, etc.) Decomposição de acetileno; Lesões às pessoas presentes no local causados por gases; B III Médio Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema; Lesões a pessoas;
Retrocesso de chama nos maçaricos Incêndio. Treinar todos os soldodres. Incêndio.
(momentâneo, sustentado ou total);
A velocidade de saída dos gases fica
menor que a saída de combustão;
Contato do oxigênio com óleo ou graxa.
Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Mistura de materiais incompatíveis podendo gerar gases ou B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o situações de exposição de pessoas a agentes agressivos; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com foco
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido na seletividade de disposição dos resíduos na oficina;
Falta de área na oficina; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Formação de habitat atrativo para animais.
por terceiros.
Vazamento de efluentes não tratados Transbordo da caixa de coleta de água- Comprometimento da ordem, limpeza e organização no B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões em pessoas;
oleo por falha operacional; setor; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização como Contaminação da água e solo.
Falta de manutenção; Risco de escorregamento e queda de transeuntes, com parte do serviço de lubrificação e engraxamento dos veículos e equipamentos;
Trincas e infiltrações na caixa separadora potencial para fratura; Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema.
e tubulações; Geração de fonte de combustão (óleos e graxas);
Falta de canaletas e caixa de coleta de Contaminação do solo e cursos d'água, com possibilidade
águas contaminadas. de afetar fauna e flora.
Vazamento de óleo diesel, lubrificante e graxas Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Montar plano de manutenção preventiva; Contaminação da água, ar e solo;
Furo/Ruptura no tanque de combustível Degradação da qualidade do ar pela fumaça gerada pelo Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Lesões em pessoas.
do equipamentos ou veículos; incêndio do óleo;
Transbordamento de tanque de veículos Contaminação do Solo pelo óleo.
ou equipamentos;
Vazamento em válvulas, flanges e
conexões do sistema/caminhão tanque.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização de Pessoal e Equipamentos
Movimentação e deslocamentos de veículos (trânsito de A falta de sinalização; manutenção Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Providenciar sinalização adequada, limitar a velocidade dos veículos internamente Lesões a pessoas
veículos) inadequada de veículos; falta de Atropelamento de pessoas; a planta, providenciar passarelas exclusivas para pedestres, treinar todos
treinamento de pessoas. Perda patrimonial. empregados no tema "educação/consientização no trânsito interno".
Ocorrência durante o transporte de trabalhadores para a Trafegar em alta velocidade; Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Estabelecer programa de treinamento para motoristas (ex.dirigir defensivamente); Lesões a pessoas;
operação (ex. Vans). Regras de trânsito não respeitadas; Atropelamento de pessoas; Estabelecer programa de manutenção preventiva para os veículos de transporte Contaminação do solo e água;
Motoristas não habilitados; Perda humana; de pessoas; Perdas patrimoniais.
Más condições das pistas; Perda patrimonial; Contratar empresas de transporte de pessoas com experiência em serviços em
Chuvas, ventos laterais; Obstrução da estrada áreas remotas e inóspitas (estrada sinuosas e irregulares e não pavimentadas);
Veículos em má condições de Instalar tacógrafo nos veículos de transporte de pessoas para limitar a velocidade
manutenção máxima entre 70/80 Km/h;
Geração de ruídos. Operação de máquinas e veículos. Problemas auditivos. B III Médio Reavaliar ruídos em equipamentos e tentar a sua eliminação na fonte; Lesões a pessoas.
Uso de protetores auriculares adequados nos locais com ruído acima dos valores
estabelecidos pela legislação.
Geração de resíduos. Geração de materiais plásticos, papéis, Problemas de ordem, limpeza e organização das áreas; B II Médio Estabelecer um programa de 5S; Lesões a pessoas;
papelões, resíduos domésticos, sucatas Riscos de quedas, colisões e tropeções; Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água, ar e solo.
de PVC, filtros de ar e óleo, madeiras, Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com foco
sucatas de borracha, resíduos metálicos, saúde dos empregados. na seletividade de disposição dos resíduos dentro da planta.
pneus e outros.
Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação da água e solo.
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos;
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade.atropelamento de pessoas e de fauna Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Más condições das pistas; Perda humana e patrimonial. interno".).
Chuvas, ventos laterais;
Veículos em má condições de
manutenção.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Sistemas de Controle de Qualidade Ambiental
Tratamento inadequado Falta de manutenção e limpeza do Contaminação da água tratada B II Médio Supervisão intensa na operação; Contaminação de água potável
reservatório; Elaborar campanha de conscientização do pessoal quanto a manter o interior do
Animais mortos dentro do reservatório; reservatório limpo e isento de materiais nocivos à saúde;
Produtos químicos, ou outros materiais Limpezas periódicas com desinfecção da área interna do reservatório;
nocivos, utilizados com deficiência ou Treinamento dos operadores quanto ao uso de produtos químicos.
excesso no tratamento.
Manuseio inadequado de produtos químicos Falta de identificação dos produtos Lesões às pessoas presentes no local; B II Médio Providenciar local adequado para o armazenamento temporário dos produtos Contaminação do entorno;
recebidos; Contaminação do solo e corpos hídricos; químicos; Lesões a pessoas.
Não utilização de EPI's. Perda de produto. Estabelecer e implementar procedimentos para recebimento, estocagem,
Falta de treinamento dos profissionais; transferência e manuseio de produtos químicos;
Falhas operacionais; Cumprimento aos procedimentos internos da Vale sobre o tema.
Embalagens danificadas.
Vazamento de polpa de bauxita do pond de emergência Transbordamento do pond de Contaminação ambiental. B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
emergência; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com foco
Chuvas torrência; na seletividade de disposição dos resíduos em escritórios, prédios e restaurantes;
Ruptura, danos no pond de emergência. Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.
Vazamento de efluentes líquidos sem tratamento Ruptura ou dano das tubulações; Contaminação dos cursos d'água e/ou solo; B II Médio Implementar um sistema de tratamento de efluente sanitário eficaz; Contaminação da água e solo com
Falta de canaletas e caixa de coleta de Geração de vetores transmissores de doenças; Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em prédios, possibilidade de danos à fauna e a flora
águas contaminadas; Danos à fauna e à flora nas áreas atingidas pelo efluente. escritórios e restaurantes;
Falha operacional; Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Efluentes.
Perda de eficiência e falha no controle
operacional e analítico do sistema.
Disposição inadequada do lodo Falha operacional Contaminação de solo. B II Médio Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos; Contaminação do solo.
Treinamento do pessoal envolvido na operação.
Manuseio inadequado de resíduos perigosos Falta de identificação dos produtos Lesões às pessoas presentes no local; B II Médio Providenciar local adequado para o armazenamento temporário dos resíduos Contaminação do entorno;
recebidos; Contaminação do solo; perigosos. Lesões a pessoas.
Não utilização de EPI's. Perda de produto. Estabelecer e implementar procedimentos para recebimento, estocagem,
Falta de treinamento dos profissionais; transferência e manuseio de produtos químicos;
Falhas operacionais; Capacitação da pessoas para a utilização de EPI's adequados;
Embalagens danificadas. Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Cumprimento aos procedimentos internos da Vale sobre o tema.
ANEXO 2
______________________________________________________________________________________
391
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
3 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
PERIGOS MAIS IMPORTANTES
- Perigos físicos e químicos: Líquido inflamável.
- Perigos específicos: Produto inflamável.
EFEITOS DO PRODUTO
- Principais sintomas: Por inalação pode causar irritação das vias aéreas superiores, dor de
cabeça, náuseas e tonteiras.
V:\SMS_INFO\RESTRITO \FICHAS\PORTUGUES\DOCS\PB0091.DOC
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
V:\SMS_INFO\RESTRITO \FICHAS\PORTUGUES\DOCS\PB0091.DOC
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
MANUSEIO
Medidas técnicas: Providenciar ventilação local exaustora onde os processos assim o
exigirem. Todos os elementos condutores do sistema em contato
com o produto devem ser aterrados eletricamente. Usar ferramentas
anti-faiscantes.
- Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar o
contato direto com o produto.
Orientações para manuseio seguro: Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higiene
industrial.
ARMAZENAMENTO
Medidas técnicas: O local de armazenamento deve ter o piso impermeável, isento de
materiais combustíveis e com dique de contenção para reter o
produto em caso de vazamento.
Condições de armazenamento
- Adequadas: Estocar em local adequado com bacia de contenção para reter o
produto, em caso de vazamento, com permeabilidade permitida pela
norma ABNT-NBR-7505-1.
Produtos e materiais incompatíveis: Oxidantes.
V:\SMS_INFO\RESTRITO \FICHAS\PORTUGUES\DOCS\PB0091.DOC
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
9 - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Aspecto
- Estado físico: Líquido límpido (isento de material em suspensão).
- Cor: 3,0 máx; Método NBR-14483/D1500.
- Odor: Característico.
- Faixa de destilação: 100 a 400 ºC @ 101,325 kPa (760 mmHg); Método: NBR-9619.
Temperatura de decomposição: 400 ºC.
Ponto de fulgor: 38,0 ºC Min; Método NBR-7974.
Densidade: 0,82 - 0,88 @ 20 ºC; Método NBR-7148.
Solubilidade
- Na água: Desprezível.
- Em solventes orgânicos: Solúvel.
Viscosidade: 2,5 – 5,5 Cst @ 40 °C; Método: D445/NBR-10441.
10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Condições específicas
Instabilidade: Estável sob condições normais de uso.
Materiais / substâncias incompatíveis: Oxidantes.
Produtos perigosos de decomposição: Hidrocarbonetos de menor e maior peso molecular e coque.
11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Toxicidade aguda
- Contato com a pele: Névoa de óleo: DL50 (coelho) > 5 g/kg.
- Ingestão: Névoa de óleo: DL50 (rato) > 5 g/kg.
Sintomas: Por inalação pode causar irritação das vias aéreas superiores, dor de
cabeça, náuseas e tonteiras.
Efeitos locais
- Inalação: Irritação das vias aéreas superiores. Podem ocorrer dor de cabeça,
náuseas e tonteiras.
- Contato com a pele: Contatos ocasionais podem causar lesões irritantes.
- Contato com os olhos: Irritação com vermelhidão das conjuntivas.
- Ingestão: Pode causar pneumonia química por aspiração durante o vômito.
Toxicidade crônica
- Contato com a pele: Contatos repetidos e prolongados podem causar dermatite.
V:\SMS_INFO\RESTRITO \FICHAS\PORTUGUES\DOCS\PB0091.DOC
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Mobilidade: Moderadamente volátil.
Ecotoxicidade
- Efeitos sobre organismos aquáticos: Pode formar películas superficiais sobre a água. É moderadamente
tóxico à vida aquática. Derramamentos podem causar mortalidade
dos organismos aquáticos, prejudicar a vida selvagem,
particularmente as aves. Pode transmitir qualidades indesejáveis à
água, afetando o seu uso.
- Efeitos sobre organismos do solo: Pode afetar o solo e, por percolação, degradar a qualidade das
águas do lençol freático.
15 - REGULAMENTAÇÕES
Etiquetagem
Classificação conforme NFPA: Incêndio: 2
Saúde: 1
Reatividade: 0
Outros: Nada consta.
Regulamentação conforme CEE: Rotulagem obrigatória (auto classificação) para substâncias
perigosas: aplicável.
Classificações / símbolos: NOCIVO (Xn).
V:\SMS_INFO\RESTRITO \FICHAS\PORTUGUES\DOCS\PB0091.DOC
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
16 - OUTRAS INFORMAÇÕES
Referências bibliográficas: Seção 14: Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos do Ministério de Transporte (Portaria Nº 204 de 20 de
maio de 1997) e Relação de Produtos Perigosos no Âmbito Mercosul
(Decreto 1797 de 25 de janeiro de 1996).
Nota: As informações e recomendações constantes desta publicação
foram pesquisadas e compiladas de fontes idôneas e capacitadas
para emití-las, sendo os limites de sua aplicação os mesmos das
respectivas fontes. Os dados dessa ficha de informações referem-se
a um produto específico e podem não ser válidos onde este produto
estiver sendo usado em combinação com outros. A Petrobras
esclarece que os dados por ela coletados são transferidos sem
alterar seu conteúdo ou significado.
V:\SMS_INFO\RESTRITO \FICHAS\PORTUGUES\DOCS\PB0091.DOC
EFFECTS 4.0
==============================================================
Universal database printout. Created at 07 dez 2008 23:36:27
Database type = Database
Material_Name = BUTYLAMINE (n-)
Molecular formula = C4H9NH2
Cas No. = 0
UN number = 1125
Molecular weight = 73.140000 kg/kmol
Critical temperature = 531.900000 K (258.75 °C)
Melting point = 224.050000 K (-49.10 °C)
Triplepoint temperature = 224.050000 K (-49.10 °C)
Normal boiling point = 350.550000 K (77.40 °C)
Standard net heat of combustion = 3.796000E+0007 J/kg ( 2.776394E+0009
J/kmol)
Flash point = 263.000000 K (-10.15 °C)
Lower flammability limit = 1.700000 vol% in air
Upper flammability limit = 10.000000 vol% in air
Functions (calculated at 288.15 K (15.00 °C) and 1.000000E+05 N/m2 (1.000 Bar)
Gas density (ideal gas law) : Undefined
Mass of 1 m3 gas/vapour : Undefined
Volume of 1 kg gas/vapour : Undefined
Mass of 1 m3 liquid : 749.433 kg
Volume of 1000 kg liquid : 1.334 m3
A= 0.000000 (ppm*min)
B= 0.000000 (ppm*min)
N= 0.000000 (ppm*min)
A= 0.000000 (mg*min/m3)
B= 0.000000 (mg*min/m3)
EFFECTS 4.0
N= 0.000000 (mg*min/m3)
Liquid density
Formula Nr. 1 rho = A * B^-((1-T/C)^2/7) (where C=Tc) [g/cm3] [g/cm3]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 2.702100E-0001
Parameter 2 = 2.794600E-0001
Parameter 3 = 5.319000E+0002
Parameter 4 = 0.000000E+0000
Parameter 5 = 0.000000E+0000
Vapor pressure
Formula Nr. 2 Log(P) = A + B/T + C*Log(T) + D*T + E*T^2 [mm Hg] [mm Hg]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 2.506020E+0001
Parameter 2 = -2.569900E+0003
Parameter 3 = -5.893700E+0000
Parameter 4 = -6.498000E-0006
Parameter 5 = 1.195300E-0006
Heat of vaporization
Formula Nr. 3 Hv = A * ((C-T)/(C-B)^D (A=Hv1, B=T1, C=Tc) [cal/g] [cal/g]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 9.860000E+0001
Parameter 2 = 3.780000E+0002
Parameter 3 = 5.319000E+0002
Parameter 4 = 3.857000E-0001
Parameter 5 = 0.000000E+0000
Liquid heatcapacity
Formula Nr. 4 Cpl = A + B*T + C*T^2 + D*T^3 [cal/g/K] [cal/g/K]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 350.550000 [K]
Parameter 1 = 3.037900E-0001
Parameter 2 = 9.437200E-0004
Parameter 3 = 8.808700E-0010
Parameter 4 = -1.042000E-0012
Parameter 5 = 0.000000E+0000
IG heatcapacity
Formula Nr. 5 Cp = A + B*T + C*T^2 + D*T^3 [cal/mol] [cal/mol]
Minimum temperature = 200.000000 [K]
Maximum temperature = 1500.000000 [K]
EFFECTS 4.0
Parameter 1 = 4.822200E+0000
Parameter 2 = 9.034400E-0002
Parameter 3 = -3.667000E-0005
Parameter 4 = 4.247900E-0009
Parameter 5 = 0.000000E+0000
Liquid viscosity
Formula Nr. 6 Log(Visc) = A + B/T + C*T + D*T^2 [centiPoise] [centiPoise]
Minimum temperature = 278.150000 [K]
Maximum temperature = 350.850000 [K]
Parameter 1 = -1.100000E-0001
Parameter 2 = 2.225200E+0002
Parameter 3 = 0.000000E+0000
Parameter 4 = -2.307000E-0003
Parameter 5 = -2.104000E-0006
Vapor viscosity
Formula Nr. 7 Visc = A + B*T + C*T^2 [microPoise] [microPoise]
Minimum temperature = 350.550000 [K]
Maximum temperature = 990.550000 [K]
Parameter 1 = -1.282300E+0001
Parameter 2 = 2.822200E-0001
Parameter 3 = -4.992000E-0005
Parameter 4 = 0.000000E+0000
Parameter 5 = 0.000000E+0000
Surface Tension
Formula Nr. 8 Sigma = A * ((C-T)/(C-B))^D (A=Sigma1, B=T1, C=Tc) [dynes/cm]
[dynes/cm]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 1.512000E+0001
Parameter 2 = 3.780000E+0002
Parameter 3 = 5.319000E+0002
Parameter 4 = 1.181300E+0000
Parameter 5 = 0.000000E+0000
______________________________________________________________________________________
398
file:///X|/Relatorios/Consulta%20por%20Cliente/CVRD/Minas%20Gerais...os/Anexo%20VIII.3%20-%20Print%20out/Hip02-Tanque%20de%20amina..txt
RESULTS
Results array 1
Release rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:06:37
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Release rate [kg/s]
0 7.724
305.59 7.553
611.19 7.383
916.78 7.213
1222.4 7.044
1528 6.875
1833.6 6.707
2139.2 6.54
2444.7 6.373
2750.3 6.207
3055.9 6.041
3361.5 5.877
3667.1 5.713
3972.7 5.55
4278.3 5.387
4583.9 5.225
4889.5 5.064
5195.1 4.904
5500.7 4.745
5806.3 4.586
6111.9 4.429
6417.5 4.272
6723.1 4.116
7028.6 3.961
7334.2 3.807
7639.8 3.654
7945.4 3.503
8251 3.352
8556.6 3.202
8862.2 3.054
9167.8 2.906
9473.4 2.76
9779 2.616
10085 2.472
10390 2.33
10696 2.19
11001 2.051
11307 1.914
11613 1.778
11918 1.644
12224 1.513
12529 1.383
12835 1.255
13141 1.13
13446 1.007
13752 0.8873
14057 0.7703
14363 0.6564
14668 0.5462
14974 0.4401
Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:06:37
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
305.59 2334.3
611.19 4616.4
916.78 6846.7
1222.4 9025.1
1528 11152
1833.6 13227
2139.2 15251
2444.7 17224
2750.3 19146
3055.9 21018
3361.5 22839
3667.1 24610
3972.7 26331
4278.3 28002
4583.9 29623
4889.5 31196
5195.1 32719
5500.7 34193
5806.3 35619
6111.9 36996
6417.5 38326
6723.1 39607
7028.6 40841
7334.2 42028
7639.8 43168
7945.4 44262
8251 45309
8556.6 46311
8862.2 47267
9167.8 48177
9473.4 49043
9779 49865
10085 50642
10390 51376
10696 52066
11001 52714
11307 53320
11613 53884
11918 54407
12224 54890
12529 55332
12835 55735
13141 56100
13446 56426
13752 56716
14057 56969
14363 57187
14668 57371
14974 57521
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Evaporation rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:07:21
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporation rate [kg/s]
0 1.158
2 1.158
6 1.158
13.9 1.159
29.8 1.159
61.6 1.157
125.2 1.151
252.4 1.138
506.7 1.108
1015.5 1.05
2032.9 0.9493
4067.8 0.8044
8137.5 0.6415
16277 0.5122
32556 0.4455
65114 0.4188
65114 0.4188
Results array 2
Evaporated mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:07:21
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporated mass [kg]
2 2.316
6 6.948
13.9 16.1
29.8 34.528
61.6 71.353
125.2 144.75
252.4 290.33
506.7 575.91
1015.5 1124.9
2032.9 2141.9
4067.8 3926.2
8137.5 6868.4
16277 11564
32556 19359
65114 33429
65114 33429
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
"Evaporation from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Case
description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Butylamine (n-) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical
identifier
Mass flow rate of the source................................ : 1.159 kg/s (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Maximum evaporation
rate" [MaximumEvaporationRate]) Reason: Exchange command
Duration of the release..................................... : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "...Based upon time" [SpecialTimeToCalculateAverage])
Reason: Exchange command
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical
identifier
Temperature after release................................... : 77.4 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature]) Reason:
Exchange command
Wind speed at 10 m height................................... : 2 m/s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m])
Reason: Identical identifier
Pasquill stability class.................................... : F (Very Stable) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Pasquill stability class" [PasquillStabilityClass]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 %
Roughness length description................................ : Habitated land
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease])
Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 200 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m
RESULTS
Results array 1
<This model has no graphical output available>
Modified : 30 nov 2008 23:09:35
Coordinate : N/A
[] []
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Heat radiation vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:10:14
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat radiation [kW/m2]
1 42.758
1.99 42.758
2.9801 42.758
3.9701 42.758
4.9602 42.758
5.9502 42.758
6.9403 42.758
7.9303 42.758
8.9204 42.758
9.9104 37.186
10.9 32.197
11.891 29.284
12.881 26.903
13.871 24.859
14.861 23.105
15.851 21.539
16.841 20.138
17.831 18.86
18.821 17.703
19.811 16.647
20.801 15.664
21.791 14.74
22.781 13.866
23.771 13.039
24.761 12.26
25.751 11.531
26.741 10.843
27.731 10.189
28.721 9.5701
29.711 8.9867
30.701 8.436
31.692 7.9195
32.682 7.4314
33.672 6.9684
34.662 6.5348
35.652 6.1328
36.642 5.7575
37.632 5.4086
38.622 5.0855
39.612 4.7793
40.602 4.4932
41.592 4.23
42.582 3.9884
43.572 3.7636
44.562 3.5545
45.552 3.3595
46.542 3.177
47.532 3.0073
48.522 2.8483
49.512 2.7004
50.502 2.5634
51.493 2.4354
52.483 2.3164
53.473 2.2049
54.463 2.1005
55.453 2.0029
56.443 1.9115
57.433 1.8259
58.423 1.7454
59.413 1.6699
60.403 1.5988
61.393 1.5318
62.383 1.4687
63.373 1.4091
64.363 1.3527
65.353 1.2995
66.343 1.2491
67.333 1.2015
68.323 1.1565
69.313 1.1139
70.303 1.0734
71.294 1.035
72.284 0.99845
73.274 0.96373
74.264 0.93087
75.254 0.89958
76.244 0.86975
77.234 0.84133
78.224 0.81426
79.214 0.78841
80.204 0.7637
81.194 0.74011
82.184 0.71755
83.174 0.69594
84.164 0.67525
85.154 0.65543
86.144 0.63641
87.134 0.6182
88.124 0.60076
89.114 0.58401
90.104 0.56788
91.095 0.55235
92.085 0.53744
93.075 0.52309
94.065 0.5093
95.055 0.49602
96.045 0.48323
97.035 0.47092
98.025 0.45906
99.015 0.44762
100 0.43658
101 0.42594
101.99 0.41567
102.98 0.40575
103.97 0.39617
104.96 0.38691
105.95 0.37797
106.94 0.36932
107.93 0.36095
108.92 0.35285
109.91 0.34503
110.9 0.33747
111.89 0.33014
112.88 0.32304
113.87 0.31617
114.86 0.3095
115.85 0.30304
116.84 0.29676
117.83 0.29068
118.82 0.28477
119.81 0.27904
120.8 0.27347
121.79 0.26807
122.78 0.26281
123.77 0.25771
124.76 0.25274
125.75 0.24792
126.74 0.24323
127.73 0.23866
128.72 0.23423
129.71 0.22991
130.7 0.2257
131.69 0.2216
132.68 0.21762
133.67 0.21373
134.66 0.20995
135.65 0.20626
136.64 0.20266
137.63 0.19916
138.62 0.19574
139.61 0.1924
140.6 0.18915
141.59 0.18598
142.58 0.18288
143.57 0.17986
144.56 0.17691
145.55 0.17403
146.54 0.17122
147.53 0.16847
148.52 0.16578
149.51 0.16316
150.5 0.1606
151.49 0.15809
152.48 0.15564
153.47 0.15325
154.46 0.1509
155.45 0.14861
156.44 0.14637
157.43 0.14418
158.42 0.14203
159.41 0.13993
160.4 0.13787
161.39 0.13586
162.38 0.13389
163.37 0.13196
164.36 0.13008
165.35 0.12824
166.34 0.12643
167.33 0.12467
168.32 0.12293
169.31 0.12123
170.3 0.11957
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172.28 0.11634
173.27 0.11477
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175.25 0.11172
176.24 0.11025
177.23 0.10879
178.22 0.10737
179.21 0.10597
180.2 0.1046
181.19 0.10326
182.18 0.10194
183.17 0.10064
184.16 0.099369
185.15 0.09812
186.14 0.096894
187.13 0.095689
188.12 0.094506
189.11 0.093344
190.1 0.092203
191.09 0.091082
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193.07 0.088898
194.06 0.087834
195.05 0.086792
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197.03 0.08476
198.02 0.08377
199.01 0.082796
200 0.081839
Results array 2
Mortality vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:10:14
Coordinate : N/A
Distance [m] Mortality [%]
1 0
1.99 0
Results array 3
Heat load vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:10:14
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat load [s*(W/m2)^n]
1 0
1.99 0
2.9801 0
3.9701 0
4.9602 0
5.9502 0
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10.9 0
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13.871 0
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29.711 0
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118.82 0
119.81 0
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168.32 0
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196.04 0
197.03 0
198.02 0
199.01 0
200 0
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
88642 0.6165
90915 0.5528
93188 0.4887
95461 0.424
97734 0.3585
1.0001E5 0.2919
1.0228E5 0.2235
1.0455E5 0.1515
1.0683E5 0.06818
Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:17:15
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
2272.9 6794.8
4545.7 13451
6818.6 19968
9091.5 26347
11364 32587
13637 38689
15910 44652
18183 50476
20456 56162
22729 61707
25002 67113
27274 72381
29547 77510
31820 82500
34093 87350
36366 92060
38639 96632
40912 1.0106E5
43185 1.0536E5
45457 1.0951E5
47730 1.1352E5
50003 1.174E5
52276 1.2113E5
54549 1.2473E5
56822 1.2818E5
59095 1.3149E5
61368 1.3467E5
63640 1.377E5
65913 1.4059E5
68186 1.4335E5
70459 1.4596E5
72732 1.4843E5
75005 1.5076E5
77278 1.5294E5
79551 1.5499E5
81823 1.5689E5
84096 1.5865E5
86369 1.6027E5
88642 1.6174E5
90915 1.6307E5
93188 1.6425E5
95461 1.6529E5
97734 1.6618E5
1.0001E5 1.6692E5
1.0228E5 1.6751E5
1.0455E5 1.6793E5
1.0683E5 1.6818E5
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
Case description............................................ : Hipótese 03- (copied from model "Liquid release from
vessel or pipe" field "Case description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Cumene (copied from model "Liquid release from vessel
or pipe" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 1.6818E5 kg (copied from model "Liquid release
from vessel or pipe" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2
Type of subsoil............................................. : heavy concrete
Roughness subsoil........................................... : 0.005 m
Temperature subsoil......................................... : 35 °C
Ambient temperature......................................... : 25 °C
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable)
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Liquid release from
vessel or pipe" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease]) Reason: Identical identifier
RESULTS
Results array 1
Evaporation rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:18:12
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporation rate [kg/s]
0 0.09851
68.3 0.09909
204.9 0.09969
478 0.1006
1024.3 0.1018
2116.8 0.1039
4301.9 0.1073
8672 0.1129
17412 0.1219
34893 0.1349
69854 0.149
1.3978E5 0.1574
2.7962E5 0.159
5.5931E5 0.1595
Results array 2
Evaporated mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:18:12
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporated mass [kg]
68.3 6.748
204.9 20.325
478 47.674
1024.3 102.96
2116.8 215.32
4301.9 446.07
8672 927.22
17412 1953.3
34893 4197.8
69854 9160.6
1.3978E5 19873
2.7962E5 41996
5.5931E5 86537
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
Case description............................................ : Hipótese 03- (copied from model "Evaporation from land;
non-boiling liquid fixed pool size" field "Case description" [SessionDescription]) Reason: Identical
identifier
Chemical name............................................... : Cumene (copied from model "Evaporation from land;
non-boiling liquid fixed pool size" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Mass flow rate of the source................................ : 0.1595 kg/s (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Maximum evaporation
rate" [MaximumEvaporationRate]) Reason: Exchange command
Duration of the release..................................... : 7200 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "...Based upon time" [SpecialTimeToCalculateAverage])
Reason: Exchange command
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical
identifier
Temperature after release................................... : 152.25 °C (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature])
Reason: Exchange command
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m])
Reason: Identical identifier
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Pasquill stability class" [PasquillStabilityClass]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 %
Roughness length description................................ : Habitated land
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease])
Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 100 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m
RESULTS
Results array 1
<This model has no graphical output available>
Modified : 30 nov 2008 23:18:38
Coordinate : N/A
[] []
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
Case description............................................ : Hipótese 03- (copied from model "Dense gas; evaporating
pool; explosive mass" field "Case description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Cumene (copied from model "Dense gas; evaporating
pool; explosive mass" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 1.6818E5 kg (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason:
Identical identifier
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature]) Reason:
Identical identifier
Fraction combustion heat radiated........................... : 35 %
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 % (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient relative humidity" [AmbientrelativeHumidity])
Reason: Identical identifier
Fraction CO2 in atmosphere.................................. : 0.03 %
Distance from centre of vessel (X).......................... : 50 m
Exposure duration to heat radiation......................... : 30 s
RESULTS
Results array 1
Heat radiation vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:19:08
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat radiation [kW/m2]
1 44.207
1.2438 44.207
1.4876 44.207
1.7313 44.207
1.9751 44.207
2.2189 44.207
2.4627 44.207
2.7065 44.207
2.9502 44.207
3.194 44.207
3.4378 44.207
3.6816 44.207
3.9254 44.207
4.1692 44.207
4.4129 44.207
4.6567 44.207
4.9005 44.207
5.1443 44.207
5.3881 44.207
5.6318 44.207
5.8756 44.207
6.1194 44.207
6.3632 44.207
6.607 44.207
6.8507 44.207
7.0945 44.207
7.3383 44.207
7.5821 44.207
7.8259 44.207
8.0697 44.207
8.3134 44.207
8.5572 44.207
8.801 44.207
9.0448 44.207
9.2886 44.207
9.5323 44.207
9.7761 40.738
10.02 38.868
10.264 37.398
10.507 36.211
10.751 35.269
10.995 34.463
11.239 33.734
11.483 33.045
11.726 32.382
11.97 31.752
12.214 31.153
12.458 30.581
12.701 30.009
12.945 29.486
13.189 28.981
13.433 28.467
13.677 27.971
13.92 27.504
14.164 27.063
14.408 26.629
14.652 26.204
14.896 25.791
15.139 25.394
15.383 25.003
15.627 24.619
15.871 24.241
16.114 23.874
16.358 23.525
16.602 23.182
16.846 22.844
17.09 22.516
17.333 22.193
17.577 21.875
17.821 21.561
18.065 21.255
18.308 20.955
18.552 20.673
18.796 20.397
19.04 20.125
19.284 19.857
19.527 19.593
19.771 19.333
20.015 19.076
20.259 18.826
20.502 18.581
20.746 18.34
20.99 18.101
21.234 17.865
21.478 17.632
21.721 17.403
21.965 17.176
22.209 16.952
22.453 16.731
22.697 16.512
22.94 16.297
23.184 16.084
23.428 15.873
23.672 15.664
23.915 15.46
24.159 15.259
24.403 15.06
24.647 14.862
24.891 14.667
25.134 14.476
25.378 14.289
25.622 14.105
25.866 13.923
26.109 13.743
26.353 13.564
26.597 13.387
26.841 13.212
27.085 13.038
27.328 12.866
27.572 12.696
27.816 12.527
28.06 12.36
28.303 12.194
28.547 12.031
28.791 11.87
29.035 11.711
29.279 11.553
29.522 11.397
29.766 11.242
30.01 11.089
30.254 10.938
30.498 10.788
30.741 10.64
30.985 10.494
31.229 10.349
31.473 10.206
31.716 10.065
31.96 9.9249
32.204 9.7861
32.448 9.6485
32.692 9.5114
32.935 9.3755
33.179 9.2406
33.423 9.1078
33.667 8.9765
33.91 8.8466
34.154 8.7182
34.398 8.5912
34.642 8.467
34.886 8.3444
35.129 8.2234
35.373 8.1043
35.617 7.9867
35.861 7.8705
36.104 7.7557
36.348 7.6424
36.592 7.5309
36.836 7.421
37.08 7.3128
37.323 7.206
37.567 7.1006
37.811 6.9973
38.055 6.8956
38.299 6.7953
38.542 6.6964
38.786 6.5988
39.03 6.5009
39.274 6.4043
39.517 6.3091
39.761 6.2152
40.005 6.1227
40.249 6.0314
40.493 5.9419
40.736 5.8537
40.98 5.7669
41.224 5.6825
41.468 5.6
41.711 5.5189
41.955 5.4393
42.199 5.3609
42.443 5.2838
42.687 5.2078
42.93 5.133
43.174 5.0594
43.418 4.9871
43.662 4.916
43.905 4.846
44.149 4.7771
44.393 4.7093
44.637 4.6426
44.881 4.577
45.124 4.5124
45.368 4.4488
45.612 4.386
45.856 4.3242
46.1 4.2635
46.343 4.2037
46.587 4.1449
46.831 4.0871
47.075 4.0305
47.318 3.9748
47.562 3.9197
47.806 3.8656
48.05 3.8123
48.294 3.7599
48.537 3.7084
48.781 3.6577
49.025 3.6079
49.269 3.559
49.512 3.5112
49.756 3.4643
50 3.4181
Results array 2
Mortality vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:19:08
Coordinate : N/A
Distance [m] Mortality [%]
1 99.745
1.2438 99.745
1.4876 99.745
1.7313 99.745
1.9751 99.745
2.2189 99.745
2.4627 99.745
2.7065 99.745
2.9502 99.745
3.194 99.745
3.4378 99.745
3.6816 99.745
3.9254 99.745
4.1692 99.745
4.4129 99.745
4.6567 99.745
4.9005 99.745
5.1443 99.745
5.3881 99.745
5.6318 99.745
5.8756 99.745
6.1194 99.745
6.3632 99.745
6.607 99.745
6.8507 99.745
7.0945 99.745
7.3383 99.745
7.5821 99.745
7.8259 99.745
8.0697 99.745
8.3134 99.745
8.5572 99.745
8.801 99.745
9.0448 99.745
9.2886 99.745
9.5323 99.745
9.7761 99.415
10.02 99.088
10.264 98.71
10.507 98.296
10.751 97.878
10.995 97.443
11.239 96.976
11.483 96.461
11.726 95.888
11.97 95.261
12.214 94.582
12.458 93.851
12.701 93.028
12.945 92.191
13.189 91.292
13.433 90.284
13.677 89.212
13.92 88.11
14.164 86.976
14.408 85.772
14.652 84.499
14.896 83.171
15.139 81.805
15.383 80.373
15.627 78.878
15.871 77.32
16.114 75.719
16.358 74.121
16.602 72.471
16.846 70.774
17.09 69.055
17.333 67.295
17.577 65.498
17.821 63.667
18.065 61.819
18.308 59.956
18.552 58.156
18.796 56.359
19.04 54.55
19.284 52.733
19.527 50.911
19.771 49.088
20.015 47.272
20.259 45.481
20.502 43.714
20.746 41.963
20.99 40.224
21.234 38.503
21.478 36.803
21.721 35.129
21.965 33.483
22.209 31.868
22.453 30.285
22.697 28.736
22.94 27.227
23.184 25.757
23.428 24.325
23.672 22.934
23.915 21.598
24.159 20.311
24.403 19.067
24.647 17.868
24.891 16.714
25.134 15.615
25.378 14.579
25.622 13.592
25.866 12.649
26.109 11.748
26.353 10.891
26.597 10.077
26.841 9.305
27.085 8.5759
27.328 7.8874
27.572 7.2393
27.816 6.6305
28.06 6.0594
28.303 5.5258
28.547 5.0321
28.791 4.5735
29.035 4.1471
29.279 3.7516
29.522 3.3876
29.766 3.0521
30.01 2.7431
30.254 2.4594
30.498 2.1999
30.741 1.9639
30.985 1.7494
31.229 1.5551
31.473 1.379
31.716 1.2198
31.96 1.0763
32.204 0.94687
32.448 0.83091
32.692 0.72645
32.935 0.6333
33.179 0.55034
33.423 0.47723
33.667 0.41271
33.91 0.35597
34.154 0.30616
34.398 0.26254
34.642 0.22489
34.886 0.19219
35.129 0.1638
35.373 0.13932
35.617 0
Results array 3
Heat load vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:19:08
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat load [s*(W/m2)^n]
1 3.1262E7
1.2438 3.1262E7
1.4876 3.1262E7
1.7313 3.1262E7
1.9751 3.1262E7
2.2189 3.1262E7
2.4627 3.1262E7
2.7065 3.1262E7
2.9502 3.1262E7
3.194 3.1262E7
3.4378 3.1262E7
3.6816 3.1262E7
3.9254 3.1262E7
4.1692 3.1262E7
4.4129 3.1262E7
4.6567 3.1262E7
4.9005 3.1262E7
5.1443 3.1262E7
5.3881 3.1262E7
5.6318 3.1262E7
5.8756 3.1262E7
6.1194 3.1262E7
6.3632 3.1262E7
6.607 3.1262E7
6.8507 3.1262E7
7.0945 3.1262E7
7.3383 3.1262E7
7.5821 3.1262E7
7.8259 3.1262E7
8.0697 3.1262E7
8.3134 3.1262E7
8.5572 3.1262E7
8.801 3.1262E7
9.0448 3.1262E7
9.2886 3.1262E7
9.5323 3.1262E7
9.7761 2.8034E7
10.02 2.6332E7
10.264 2.5013E7
10.507 2.3959E7
10.751 2.3133E7
10.995 2.243E7
11.239 2.18E7
11.483 2.1208E7
11.726 2.0643E7
11.97 2.0109E7
12.214 1.9605E7
12.458 1.9126E7
12.701 1.865E7
12.945 1.8219E7
13.189 1.7803E7
13.433 1.7384E7
13.677 1.6981E7
13.92 1.6605E7
14.164 1.625E7
14.408 1.5904E7
14.652 1.5566E7
14.896 1.524E7
15.139 1.4928E7
15.383 1.4622E7
15.627 1.4324E7
15.871 1.4031E7
16.114 1.3749E7
16.358 1.3482E7
16.602 1.322E7
16.846 1.2964E7
17.09 1.2716E7
17.333 1.2473E7
17.577 1.2235E7
17.821 1.2002E7
18.065 1.1776E7
18.308 1.1554E7
18.552 1.1347E7
18.796 1.1146E7
19.04 1.0948E7
19.284 1.0755E7
19.527 1.0564E7
19.771 1.0377E7
20.015 1.0194E7
20.259 1.0016E7
20.502 9.8428E6
20.746 9.6728E6
20.99 9.5053E6
21.234 9.3406E6
21.478 9.1787E6
21.721 9.0196E6
21.965 8.8631E6
22.209 8.7095E6
22.453 8.5582E6
22.697 8.4095E6
22.94 8.2635E6
23.184 8.1198E6
23.428 7.9782E6
23.672 7.8387E6
23.915 7.7027E6
24.159 7.5693E6
24.403 7.4379E6
24.647 7.3083E6
24.891 7.1806E6
25.134 7.0558E6
25.378 6.9349E6
25.622 6.8163E6
25.866 6.6993E6
26.109 6.5838E6
26.353 6.4699E6
26.597 6.3575E6
26.841 6.2467E6
27.085 6.1375E6
27.328 6.0298E6
27.572 5.9236E6
27.816 5.8187E6
28.06 5.7153E6
28.303 5.6134E6
28.547 5.5137E6
28.791 5.4156E6
29.035 5.3188E6
29.279 5.2233E6
29.522 5.1295E6
29.766 5.037E6
30.01 4.9458E6
30.254 4.8559E6
30.498 4.7673E6
30.741 4.6803E6
30.985 4.5948E6
31.229 4.5106E6
31.473 4.4278E6
31.716 4.3462E6
31.96 4.2658E6
32.204 4.1864E6
32.448 4.1081E6
32.692 4.0305E6
32.935 3.9539E6
33.179 3.8782E6
33.423 3.8041E6
33.667 3.7311E6
33.91 3.6593E6
34.154 3.5887E6
34.398 3.5191E6
34.642 3.4514E6
34.886 3.385E6
35.129 3.3197E6
35.373 3.2557E6
35.617 3.1929E6
35.861 3.1311E6
36.104 3.0704E6
36.348 3.0107E6
36.592 2.9523E6
36.836 2.895E6
37.08 2.8388E6
37.323 2.7837E6
37.567 2.7295E6
37.811 2.6767E6
38.055 2.625E6
38.299 2.5742E6
38.542 2.5243E6
38.786 2.4754E6
39.03 2.4266E6
39.274 2.3786E6
39.517 2.3316E6
39.761 2.2855E6
40.005 2.2402E6
40.249 2.1958E6
40.493 2.1524E6
40.736 2.1099E6
40.98 2.0683E6
41.224 2.0281E6
41.468 1.9889E6
41.711 1.9506E6
41.955 1.9132E6
42.199 1.8765E6
42.443 1.8406E6
42.687 1.8054E6
42.93 1.7709E6
43.174 1.7371E6
43.418 1.7041E6
43.662 1.6718E6
43.905 1.6401E6
44.149 1.6091E6
44.393 1.5787E6
44.637 1.549E6
44.881 1.5199E6
45.124 1.4913E6
45.368 1.4634E6
45.612 1.4359E6
45.856 1.409E6
46.1 1.3827E6
46.343 1.3569E6
46.587 1.3316E6
46.831 1.3069E6
47.075 1.2828E6
47.318 1.2593E6
47.562 1.2361E6
47.806 1.2133E6
48.05 1.1911E6
48.294 1.1693E6
48.537 1.148E6
48.781 1.1271E6
49.025 1.1067E6
49.269 1.0868E6
49.512 1.0673E6
49.756 1.0484E6
50 1.0298E6
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Peak overpressure versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:20:58
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Peak overpressure [Bar]
1 0.5066
10.01 0.4807
20.02 0.2669
30.04 0.1715
40.05 0.116
50.06 0.08674
60.07 0.07035
70.08 0.05974
80.09 0.05085
90.11 0.04378
100.1 0.03873
110.1 0.03499
120.1 0.03166
130.2 0.02845
140.2 0.02644
150.2 0.02474
160.2 0.02318
170.2 0.02179
180.2 0.02054
190.2 0.01941
200.2 0.01839
210.2 0.01746
220.3 0.01661
230.3 0.01583
240.3 0.01512
250.3 0.01446
260.3 0.01384
270.3 0.01328
280.3 0.01275
290.3 0.01225
300.4 0.01179
310.4 0.01135
320.4 0.01094
330.4 0.01056
340.4 0.0102
350.4 0.009855
360.4 0.009532
370.4 0.009227
380.4 0.008938
390.5 0.008664
400.5 0.008404
410.5 0.008157
420.5 0.007922
430.5 0.007701
440.5 0.007501
450.5 0.007311
460.5 0.00713
470.6 0.006958
480.6 0.006794
490.6 0.006637
500.6 0.006488
510.6 0.006345
520.6 0.006208
530.6 0.006078
540.6 0.005952
550.6 0.005832
560.7 0.005716
570.7 0.005605
580.7 0.005488
590.7 0.005374
600.7 0.005263
610.7 0.005155
620.7 0.005051
Results array 2
Positive phase duration versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:20:58
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Positive phase duration [ms]
3.129 21.51
9.386 14.91
15.64 15.58
21.9 16.06
28.16 16.73
34.42 17.01
40.67 17.18
46.93 17.34
53.19 17.51
59.44 17.63
65.7 17.62
71.96 17.57
78.22 17.67
84.47 17.81
90.73 17.99
96.99 18.18
103.2 18.37
109.5 18.53
115.8 18.69
122 18.9
128.3 19.15
134.5 19.28
140.8 19.36
147 19.44
153.3 19.52
159.6 19.59
165.8 19.66
172.1 19.73
178.3 19.78
184.6 19.84
190.8 19.89
197.1 19.93
203.4 19.97
209.6 20.01
215.9 20.05
222.1 20.08
228.4 20.11
234.6 20.14
240.9 20.16
247.2 20.19
253.4 20.21
259.7 20.23
265.9 20.25
272.2 20.26
278.4 20.28
284.7 20.29
291 20.33
297.2 20.37
303.5 20.41
309.7 20.45
316 20.5
322.3 20.54
328.5 20.58
334.8 20.62
341 20.66
347.3 20.7
353.5 20.74
359.8 20.78
366.1 20.82
372.3 20.86
378.6 20.9
384.8 20.94
391.1 20.98
397.3 21.02
403.6 21.06
409.9 21.1
416.1 21.14
422.4 21.18
428.6 21.22
434.9 21.25
441.1 21.29
447.4 21.33
453.7 21.36
459.9 21.4
466.2 21.43
472.4 21.47
478.7 21.5
484.9 21.53
491.2 21.57
497.5 21.6
503.7 21.64
510 21.67
516.2 21.7
522.5 21.73
528.7 21.77
535 21.8
541.3 21.83
547.5 21.86
553.8 21.9
560 21.93
566.3 21.96
572.5 21.99
578.8 22.01
585.1 22.03
591.3 22.04
597.6 22.06
603.8 22.08
610.1 22.09
616.3 22.11
622.6 22.12
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
4663.4 0.5979
4782.9 0.5362
4902.5 0.474
5022.1 0.4112
5141.6 0.3477
5261.2 0.2831
5380.8 0.2168
5500.4 0.1469
5619.9 0.06613
Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:28:52
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
119.57 346.7
239.15 686.35
358.72 1018.9
478.29 1344.5
597.87 1662.9
717.44 1974.2
837.01 2278.5
956.59 2575.7
1076.2 2865.8
1195.7 3148.7
1315.3 3424.6
1434.9 3693.4
1554.5 3955.1
1674 4209.7
1793.6 4457.2
1913.2 4697.6
2032.7 4930.8
2152.3 5157
2271.9 5376.1
2391.5 5588
2511 5792.7
2630.6 5990.4
2750.2 6180.9
2869.8 6364.3
2989.3 6540.6
3108.9 6709.7
3228.5 6871.6
3348.1 7026.3
3467.6 7173.9
3587.2 7314.2
3706.8 7447.4
3826.3 7573.5
3945.9 7692.3
4065.5 7803.9
4185.1 7908.2
4304.6 8005.3
4424.2 8095.1
4543.8 8177.6
4663.4 8252.8
4782.9 8320.6
4902.5 8381
5022.1 8433.9
5141.6 8479.3
5261.2 8517
5380.8 8546.9
5500.4 8568.6
5619.9 8581.3
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Evaporation rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:29:32
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporation rate [kg/s]
0 9.142
0 9.14
0.1 9.137
0.3 9.131
0.6 9.12
1.2 9.096
2.4 9.05
4.8 8.959
9.6 8.777
19.3 8.451
38.6 7.821
77.2 6.739
154.4 5.19
308.9 3.642
617.8 2.427
1235.6 1.917
2471.2 1.924
2471.2 1.924
Results array 2
Evaporated mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:29:32
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporated mass [kg]
0 0
0.1 0.91385
0.3 2.7407
0.6 5.4783
1.2 10.943
2.4 21.831
4.8 43.442
9.6 86.008
19.3 169.56
38.6 326.59
77.2 607.6
154.4 1068.1
308.9 1750.3
617.8 2687.7
1235.6 4029.5
2471.2 6402.5
2471.2 6402.5
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Maximum evaporation
rate" [MaximumEvaporationRate]) Reason: Exchange command
Duration of the release..................................... : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "...Based upon time" [SpecialTimeToCalculateAverage])
Reason: Exchange command
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical
identifier
Temperature after release................................... : 59.85 °C (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature])
Reason: Exchange command
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m])
Reason: Identical identifier
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Pasquill stability class" [PasquillStabilityClass]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 %
Roughness length description................................ : Cities and towns
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease])
Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 100 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m
RESULTS
------------------------------
Model name : Dense gas; evaporating pool; explosive mass
Date calculated : 30 nov 2008 23:30:22
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External SLAB_RUN.EXE 01 abr 1999 16:36:28
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases
Results array 1
<This model has no graphical output available>
Modified : 30 nov 2008 23:30:22
Coordinate : N/A
[] []
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 % (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient relative humidity" [AmbientrelativeHumidity])
Reason: Identical identifier
Fraction CO2 in atmosphere.................................. : 0.03 %
Distance from centre of vessel (X).......................... : 100 m
Exposure duration to heat radiation......................... : 30 s
RESULTS
Results array 1
Heat radiation vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:30:51
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat radiation [kW/m2]
1 43.811
1.4925 43.811
1.9851 43.811
2.4776 43.811
2.9701 43.811
3.4627 43.811
3.9552 43.811
4.4478 43.811
4.9403 43.811
5.4328 43.811
5.9254 43.811
6.4179 43.811
6.9104 43.811
7.403 43.811
7.8955 43.811
8.3881 43.811
8.8806 43.811
9.3731 43.811
9.8657 39.552
10.358 36.556
10.851 34.612
11.343 33.126
11.836 31.794
12.328 30.59
12.821 29.463
13.313 28.437
13.806 27.439
14.299 26.541
14.791 25.685
15.284 24.878
15.776 24.101
16.269 23.363
16.761 22.666
17.254 21.996
17.746 21.347
18.239 20.722
18.731 20.14
19.224 19.58
19.716 19.034
20.209 18.504
20.701 17.994
21.194 17.496
21.687 17.008
22.179 16.531
22.672 16.065
23.164 15.609
23.657 15.162
24.149 14.728
24.642 14.303
25.134 13.888
25.627 13.488
26.119 13.097
26.612 12.713
27.104 12.336
27.597 11.966
28.09 11.603
28.582 11.25
29.075 10.905
29.567 10.568
30.06 10.239
30.552 9.9173
31.045 9.6052
31.537 9.3015
32.03 9.0054
32.522 8.7161
33.015 8.4322
33.507 8.1562
34 7.8884
34.493 7.6287
34.985 7.3789
35.478 7.1377
35.97 6.9042
36.463 6.6782
36.955 6.4604
37.448 6.2503
37.94 6.0481
38.433 5.8534
38.925 5.6645
39.418 5.4799
39.91 5.3018
40.403 5.1299
40.896 4.9647
41.388 4.8075
41.881 4.6574
42.373 4.5131
42.866 4.374
43.358 4.2401
43.851 4.1113
44.343 3.9872
44.836 3.8677
45.328 3.7526
45.821 3.6412
46.313 3.5339
46.806 3.4305
47.299 3.3314
47.791 3.2353
48.284 3.1428
48.776 3.0536
49.269 2.9677
49.761 2.8856
50.254 2.8064
50.746 2.7301
51.239 2.6565
51.731 2.5857
52.224 2.5176
52.716 2.4518
53.209 2.3882
53.701 2.3269
54.194 2.2677
54.687 2.2104
55.179 2.1552
55.672 2.102
56.164 2.0506
56.657 2.0009
57.149 1.9529
57.642 1.9065
58.134 1.8616
58.627 1.8181
59.119 1.7761
59.612 1.7354
60.104 1.696
60.597 1.6578
61.09 1.6208
61.582 1.585
62.075 1.5502
62.567 1.5165
63.06 1.4838
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64.045 1.4213
64.537 1.3914
65.03 1.3624
65.522 1.3342
66.015 1.3069
66.507 1.2803
67 1.2545
67.493 1.2294
67.985 1.2051
68.478 1.1815
68.97 1.1585
69.463 1.1361
69.955 1.1144
70.448 1.0932
70.94 1.0726
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72.418 1.0139
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95.075 0.49293
95.567 0.48636
96.06 0.47992
96.552 0.47361
97.045 0.46741
97.537 0.46133
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98.522 0.44951
99.015 0.44376
99.507 0.43812
100 0.43259
Results array 2
Mortality vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:30:51
Coordinate : N/A
Distance [m] Mortality [%]
1 99.719
1.4925 99.719
1.9851 99.719
2.4776 99.719
2.9701 99.719
3.4627 99.719
3.9552 99.719
4.4478 99.719
4.9403 99.719
5.4328 99.719
5.9254 99.719
6.4179 99.719
6.9104 99.719
7.403 99.719
7.8955 99.719
8.3881 99.719
8.8806 99.719
9.3731 99.719
9.8657 99.225
10.358 98.428
10.851 97.53
11.343 96.526
11.836 95.305
12.328 93.864
12.821 92.151
13.313 90.222
13.806 87.947
14.299 85.516
14.791 82.814
15.284 79.898
15.776 76.719
16.269 73.351
16.761 69.85
17.254 66.193
17.746 62.382
18.239 58.471
18.731 54.645
19.224 50.817
19.716 46.968
20.209 43.156
20.701 39.443
21.194 35.805
21.687 32.271
22.179 28.871
22.672 25.628
23.164 22.571
23.657 19.704
24.149 17.071
24.642 14.656
25.134 12.467
25.627 10.537
26.119 8.8184
26.612 7.301
27.104 5.9795
27.597 4.8424
28.09 3.8748
28.582 3.067
29.075 2.4003
29.567 1.8562
30.06 1.4177
30.552 1.0689
31.045 0.79679
31.537 0.58663
32.03 0.42628
32.522 0.30538
33.015 0.21521
33.507 0.14961
34 0
Results array 3
Heat load vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:30:51
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat load [s*(W/m2)^n]
1 3.089E7
1.4925 3.089E7
1.9851 3.089E7
2.4776 3.089E7
2.9701 3.089E7
3.4627 3.089E7
3.9552 3.089E7
4.4478 3.089E7
4.9403 3.089E7
5.4328 3.089E7
5.9254 3.089E7
6.4179 3.089E7
6.9104 3.089E7
7.403 3.089E7
7.8955 3.089E7
8.3881 3.089E7
8.8806 3.089E7
9.3731 3.089E7
9.8657 2.6952E7
10.358 2.4265E7
10.851 2.2559E7
11.343 2.1278E7
11.836 2.0145E7
12.328 1.9134E7
12.821 1.82E7
13.313 1.736E7
13.806 1.6552E7
14.299 1.5834E7
14.791 1.5156E7
15.284 1.4525E7
15.776 1.3923E7
16.269 1.3358E7
16.761 1.2829E7
17.254 1.2326E7
17.746 1.1844E7
18.239 1.1383E7
18.731 1.0959E7
19.224 1.0554E7
19.716 1.0164E7
20.209 9.7885E6
20.701 9.4304E6
21.194 9.0838E6
21.687 8.7479E6
22.179 8.4225E6
22.672 8.1071E6
23.164 7.802E6
23.657 7.5055E6
24.149 7.2204E6
24.642 6.944E6
25.134 6.6762E6
25.627 6.4216E6
26.119 6.1744E6
26.612 5.9339E6
27.104 5.7004E6
27.597 5.4738E6
28.09 5.2537E6
28.582 5.0413E6
29.075 4.8363E6
29.567 4.6381E6
30.06 4.4467E6
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31.537 3.9123E6
32.03 3.7472E6
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33.015 3.4326E6
33.507 3.2836E6
34 3.1406E6
34.493 3.0035E6
34.985 2.8731E6
35.478 2.7486E6
35.97 2.6293E6
36.463 2.5152E6
36.955 2.4065E6
37.448 2.3027E6
37.94 2.2039E6
38.433 2.1098E6
38.925 2.0195E6
39.418 1.9322E6
39.91 1.849E6
40.403 1.7695E6
40.896 1.6939E6
41.388 1.6228E6
41.881 1.5556E6
42.373 1.4916E6
42.866 1.4307E6
43.358 1.3725E6
43.851 1.3172E6
44.343 1.2645E6
44.836 1.2142E6
45.328 1.1663E6
45.821 1.1203E6
46.313 1.0765E6
46.806 1.0348E6
47.299 9.9509E5
47.791 9.5702E5
48.284 9.2069E5
48.776 8.8601E5
49.269 8.5296E5
49.761 8.2163E5
50.254 7.9172E5
50.746 7.6314E5
51.239 7.3583E5
51.731 7.0981E5
52.224 6.8497E5
52.716 6.612E5
53.209 6.3846E5
53.701 6.1669E5
54.194 5.9585E5
54.687 5.7589E5
55.179 5.5679E5
55.672 5.3854E5
56.164 5.2105E5
56.657 5.0428E5
57.149 4.8822E5
57.642 4.728E5
58.134 4.5801E5
58.627 4.438E5
59.119 4.3017E5
59.612 4.1709E5
60.104 4.0451E5
60.597 3.9242E5
61.09 3.8079E5
61.582 3.696E5
62.075 3.5883E5
62.567 3.4847E5
63.06 3.3849E5
63.552 3.2887E5
64.045 3.1961E5
64.537 3.1068E5
65.03 3.0207E5
65.522 2.9377E5
66.015 2.8577E5
66.507 2.7804E5
67 2.7058E5
67.493 2.634E5
67.985 2.5648E5
68.478 2.498E5
68.97 2.4334E5
69.463 2.371E5
69.955 2.3107E5
70.448 2.2523E5
70.94 2.1959E5
71.433 2.1413E5
71.925 2.0884E5
72.418 2.0373E5
72.91 1.9878E5
73.403 1.9399E5
73.896 1.8938E5
74.388 1.8491E5
74.881 1.8057E5
75.373 1.7637E5
75.866 1.723E5
76.358 1.6835E5
76.851 1.6452E5
77.343 1.6081E5
77.836 1.5721E5
78.328 1.5371E5
78.821 1.5032E5
79.313 1.4703E5
79.806 1.4383E5
80.299 1.4072E5
80.791 1.3771E5
81.284 1.3477E5
81.776 1.3192E5
82.269 1.2915E5
82.761 1.2646E5
83.254 1.2384E5
83.746 1.2129E5
84.239 1.1881E5
84.731 1.1639E5
85.224 1.1404E5
85.716 1.1176E5
86.209 1.0953E5
86.701 1.0736E5
87.194 1.0525E5
87.687 1.032E5
88.179 1.012E5
88.672 99256
89.164 97358
89.657 95505
90.149 93695
90.642 91930
91.134 90209
91.627 88531
92.119 86894
92.612 85298
93.104 83740
93.597 82220
94.09 80737
94.582 79290
95.075 77876
95.567 76497
96.06 75149
96.552 73834
97.045 72548
97.537 71293
98.03 70066
98.522 68868
99.015 67697
99.507 66552
100 65433
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Peak overpressure versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:24:50
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Peak overpressure [Bar]
1 0.5066
18.79 0.4807
37.59 0.2669
56.38 0.1715
75.18 0.116
93.97 0.08674
112.8 0.07035
131.6 0.05974
150.4 0.05085
169.2 0.04378
187.9 0.03873
206.7 0.03499
225.5 0.03166
244.3 0.02845
263.1 0.02644
281.9 0.02474
300.7 0.02318
319.5 0.02179
338.3 0.02054
357.1 0.01941
375.9 0.01839
394.7 0.01746
413.5 0.01661
432.3 0.01583
451.1 0.01512
469.9 0.01446
488.7 0.01384
507.5 0.01328
526.3 0.01275
545.1 0.01225
563.8 0.01179
582.6 0.01135
601.4 0.01094
620.2 0.01056
639 0.0102
657.8 0.009855
676.6 0.009532
695.4 0.009227
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733 0.008664
751.8 0.008404
770.6 0.008157
789.4 0.007922
808.2 0.007701
827 0.007501
845.8 0.007311
864.6 0.00713
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921 0.006637
939.7 0.006488
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977.3 0.006208
996.1 0.006078
1015 0.005952
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1071 0.005605
1090 0.005488
1109 0.005374
1128 0.005263
1146 0.005155
1165 0.005051
Results array 2
Positive phase duration versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:24:50
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Positive phase duration [ms]
5.873 40.39
17.62 27.99
29.37 29.25
41.11 30.15
52.86 31.41
64.61 31.93
76.35 32.25
88.1 32.55
99.85 32.87
111.6 33.09
123.3 33.07
135.1 32.98
146.8 33.16
158.6 33.44
170.3 33.77
182.1 34.14
193.8 34.49
205.6 34.79
217.3 35.08
229.1 35.49
240.8 35.94
252.6 36.19
264.3 36.35
276.1 36.49
287.8 36.64
299.5 36.78
311.3 36.91
323 37.03
334.8 37.14
346.5 37.24
358.3 37.33
370 37.42
381.8 37.5
393.5 37.57
405.3 37.64
417 37.7
428.8 37.76
440.5 37.81
452.3 37.86
464 37.9
475.7 37.94
487.5 37.98
499.2 38.01
511 38.04
522.7 38.07
534.5 38.09
546.2 38.16
558 38.24
569.7 38.32
581.5 38.4
593.2 38.48
605 38.55
616.7 38.63
628.5 38.71
640.2 38.78
651.9 38.86
663.7 38.94
675.4 39.01
687.2 39.09
698.9 39.16
710.7 39.24
722.4 39.31
734.2 39.39
745.9 39.46
757.7 39.54
769.4 39.61
781.2 39.69
792.9 39.76
804.7 39.83
816.4 39.9
828.2 39.97
839.9 40.03
851.6 40.1
863.4 40.17
875.1 40.23
886.9 40.3
898.6 40.36
910.4 40.43
922.1 40.49
933.9 40.55
945.6 40.62
957.4 40.68
969.1 40.74
980.9 40.8
992.6 40.86
1004 40.92
1016 40.98
1028 41.04
1040 41.1
1051 41.16
1063 41.22
1075 41.27
1087 41.31
1098 41.35
1110 41.38
1122 41.42
1134 41.45
1145 41.48
1157 41.51
1169 41.53
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Release rate vs. time
Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 29 nov 2008 18:37:18
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
43.48 930.92
86.961 1861.6
130.44 2792.1
173.92 3722.6
217.4 4653.1
260.88 5583.5
304.36 6514
347.84 7444.5
391.32 8375
434.81 9305.3
478.29 10235
521.77 11165
565.25 12095
608.73 13025
652.21 13956
695.69 14886
739.17 15816
782.65 16745
826.13 17675
869.61 18605
913.09 19534
956.57 20464
1000.1 21394
1043.5 22323
1087 23252
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Contour plot
Modified : 29 nov 2008 18:42:01
Coordinate : (0.0,0.0)
X [m] Y [m]
2221 0
2286 -112.7
2320 -166
2452 -244.6
2618 -296.5
2784 -318
2950 -318.8
3116 -299
3282 -250
3427 -166
3448 -133.1
3525 0
3448 133.1
3427 166
3282 250
3116 299
2950 318.8
2784 318
2618 296.5
2452 244.6
2320 166
2286 112.7
Results array 2
Maximum concentration vs. distance
Modified : 29 nov 2008 18:42:01
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Concentration [mg/m3]
128 0
294 0
460 0
626 0.00124
792 0.004704
958 0.02286
1124 0.09651
1290 0.3576
1456 1.162
1622 3.313
1788 8.293
1954 18.21
2120 35.13
2286 59.46
2452 88.35
2618 115.2
2784 131.9
2950 132.6
3116 117
3282 90.58
3448 61.57
3614 36.74
3780 19.24
3946 8.846
4112 3.571
4278 1.264
4444 0.3932
4610 0.1076
4776 0.02585
4942 0.00547
5108 0.000618
RESULTS
Results array 1
Contour plot
Modified : 29 nov 2008 18:43:57
Coordinate : (0.0,0.0)
X [m] Y [m]
13.3 0
13.4 -1
13.75 -2
14 -2.421
14.58 -3
15 -3.444
15.59 -4
16 -4.421
16.74 -5
17 -5.23
18 -5.832
18.42 -6
19 -6.283
20 -6.545
21 -6.693
22 -6.664
23 -6.387
24 -6.088
24.27 -6
25 -5.713
26 -5.103
26.13 -5
27 -4.078
27.07 -4
27.69 -3
28 -2.239
28.14 -2
28.49 -1
28.6 0
28.49 1
28.14 2
28 2.239
27.69 3
27.07 4
27 4.078
26.13 5
26 5.103
25 5.713
24.27 6
24 6.088
23 6.387
22 6.664
21 6.693
20 6.545
19 6.283
18.42 6
18 5.832
17 5.23
16.74 5
16 4.421
15.59 4
15 3.444
14.58 3
14 2.421
13.75 2
13.4 1
Results array 2
Maximum concentration vs. distance
Modified : 29 nov 2008 18:43:57
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Concentration [mg/m3]
10 37.28
11 1299
12 12920
13 52600
14 1.205E5
15 1.421E5
16 1.592E5
17 1.66E5
18 1.631E5
19 1.548E5
20 1.445E5
21 1.357E5
22 1.252E5
23 1.131E5
24 1.047E5
25 97740
26 90460
27 82930
28 75880
29 71410
30 66920
31 62420
32 57920
33 53430
34 50760
35 48300
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Contour plot
Modified : 01 dez 2008 09:34:05
Coordinate : (0.0,0.0)
X [m] Y [m]
9.321 0
9.362 -3
9.423 -6
9.537 -9
9.76 -12
10.21 -15
11.19 -18
12 -19.59
12.61 -21
13.38 -24
14.03 -27
14.81 -30
15 -30.66
16.52 -33
17.97 -36
18 -36.07
20.81 -39
21 -39.26
24 -40.96
27 -41.54
30 -41.53
33 -40.75
36 -39.1
36.17 -39
39 -37.05
40.35 -36
42 -34.49
43.33 -33
45 -30.75
45.67 -30
47.94 -27
48 -26.91
49.66 -24
51 -21.07
51.03 -21
52.16 -18
53.07 -15
53.77 -12
54 -10.69
54.37 -9
54.83 -6
55.1 -3
55.19 0
55.1 3
54.83 6
54.37 9
54 10.69
53.77 12
53.07 15
52.16 18
51.03 21
51 21.07
49.66 24
48 26.91
47.94 27
45.67 30
45 30.75
43.33 33
42 34.49
40.35 36
39 37.05
36.17 39
36 39.1
33 40.75
30 41.53
27 41.54
24 40.96
21 39.26
20.81 39
18 36.07
17.97 36
16.52 33
15 30.66
14.81 30
14.03 27
13.38 24
12.61 21
12 19.59
11.19 18
10.21 15
9.76 12
9.537 9
9.423 6
9.362 3
Results array 2
Maximum concentration vs. distance
Modified : 01 dez 2008 09:34:05
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Concentration [mg/m3]
6 0
9 7354
12 6.227E5
15 3.388E5
18 2.465E5
21 2.016E5
24 1.72E5
27 1.5E5
30 1.345E5
33 1.219E5
36 1.109E5
39 1.025E5
42 95530
45 88900
48 84070
51 79230
54 74640
57 71020
60 67420
63 63840
66 61000
69 58590
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
______________________________________________________________________________________
484
ANEXO 5
______________________________________________________________________________________
498
Hipóteses Acidentais-Vazamentos de CO2
Distância Fator de Freqüência Fator de Risco Risco Individual
Hipótese Cenário Período
(m) vulnerabilidade /evento exposição individual total
1 Dispersão Diurno 29 0,25 4,50E-06 0,5 5,63E-07 5,63E-07
1 Dispersão Noturno 56 0,25 4,50E-06 0,5 5,63E-07 1,13E-06
1 Dispersão Diurno 13 0,75 4,50E-06 0,5 1,69E-06 2,25E-06
1 Dispersão Noturno 9 0,75 4,50E-06 0,5 1,69E-06 3,38E-06
ANEXO 6
______________________________________________________________________________________
500
Prof. Shakhashiri www.scifun.org General Chemistry
The high pressures needed for liquid CO2 require specialized washing machines. Clothing is immersed in
liquid CO2 in a highly pressurized cylinder and agitated by high-velocity fluid jets to remove soils, then
dried in a high-velocity spin cycle. Liquid CO2 has drawn high marks in Consumer Reports' tests for its
cleaning results, and it is environmentally friendly since it produces no chlorinated pollutants.
Geração de ruídos Operação das máquinas, equipamentos Perda de capacidade auditiva. B III Médio Reavaliar ruídos na área e estudar a possibilidade da sua eliminação na fonte; Lesões em pessoas.
e veículos Uso de protetores auriculares adequados em locais acima do estabelecido pela
legislação;
Instalar sinalização efetiva contra geração de ruídos;
Elaborar um programa de conservação auditiva.
Acidentes na execução de serviços Desmonte de taludes; Lesões e fatalidades em trabalhadores; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas; Lesões a pessoas;
Falhas de solo e sistemas de drenagem; Perdas materiais; Elaborar plano de manutenção preventiva na Obra. Possibilidade de contaminação do solo
Falha operacional; vazamentos, derramamentos de óleos e produtos líquidos e água.
B II Médio
Máquinas e equipamentos mal operados em geral;
ou com defeitos mecânicos. Atrasos nas obras.
Choque elétrico Fiação exposta; Curto circuito com potencial incêndio; B II Médio Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões a pessoas;
Improvisação de instalações; Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Falta de caixa de disjuntores e chave Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida das instalações.
geral de eletricidade. Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização das instalações;
Elaborar um procedimento de partida da rede elétrica que contemple aterramento
efetivo e cuidados quanto a inspeção de cabos;
Alertar a todos os envolvidos que os cabos subterrâneos de energia elétrica nas
proximidades das escavações devem ser desenergizados durante os serviços;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Escavações executadas sem o padrão requerido Não seguimento dos requerimentos da Desmoronamento; B IV Crítico Elaborar um procedimento adequado à tarefa de escavação; Desmoronamento, com potencial para
NR-18 (lei 6514 de 22/12/1977) Possibilidade de lesões ou morte de trabalhadores. Treinar o pessoal envolvido nos procedimentos; fatalidade
Efetuar fiscaliações periódicas na obra para verificação da proficiência do
aprendizado e execução conforme o padrão imposto;
Sinalizar o local da obra de escavação (sinalização de advertência);
Construir proteções no entorno da obra e limitar o acesso aos profissionais
autorizados;
Utilizar a Permissão de Trabalho para todos os serviços na obra;
Uso de EPI’s de acordo com a NR 6;
Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter um
responsável técnico legalmente habilitado;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Carreamento de sedimentos Execução de serviços de terraplenagem Atrasos na obras; B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços
sem cuidados de manuseio e contenção; Possibilidade de acidentes com máquinas e veículos da interrompidos;
Presença de chuvas torrenciais; obra; Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Interrupção de frentes de trabalho. Obstrução de galerias e sistemas de drenagem podendo Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
resultar em danos na estrada e obras de arte.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Construção / montagem dos sistemas de controle de qualidade
Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.
Vazamentos de água, esgoto e produtos químicos Danos em tubulações, torneiras e Falha operacional; B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica das tubulações, etc. Contaminação da água e solo.
registros; Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, etc. Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em
Entupimentos da rede de esgoto; alojamentos;
Atos de vandalismo e sabotagem; Controle analítico e visual do efluente descartado;
Vazamento de efluente não tratado da Cumprimento a procedimentos específicos da VALE sobre o assunto.
ETA, Fossa séptica.
Acidentes na execução de serviços Falhas de solo e sistemas de drenagem; Lesões e fatalidades em trabalhadores; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas; Lesões a pessoas
Falha operacional; Perdas materiais; Observação e cumprimento ao disposto na RG 33.
Máquinas e equipamentos mal operados Vazamentos de efluentes líquidos e produtos químicos
ou com defeitos mecânicos. (óleos, combustíveis); B II Médio
Atrasos nas obras.
Carreamento de sedimentos Execução de serviços de terraplenagem Atrasos na obras; B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços
sem cuidados de manuseio e Possibilidade de acidentes com máquinas e veículos da interrompidos;
contenação; obra; Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Presença de chuvas torrenciais; Obstrução de galerias e sistemas de drenagem podendo Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Interrupção de frentes de trabalho. resultar em danos na estrada e obras de arte.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Sistema de transporte de materiais e equipamentos
Geração de resíduos Geração de sucatas de PVC, plásticos, Inobservância da ordem, limpeza e organização das áreas; B II Médio Estabelecer um programa de 5S; Contaminação da água, ar e solo.
papéis, papelões, resíduos domésticos, Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS;
filtros de óleo e ar; a cortes com vidros (ex. mãos, braços); Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
Vazamentos diversos de equipamentos Contaminação do solo, água e/ou potencial foco na seletividade de disposição dos resíduos.
(maquinas) e veículos. comprometimento à saúde dos empregados.
Geração de ruídos Operação das máquinas e veículos. Perda de capacidade auditiva. B III Médio Reavaliar ruídos na área e estudar a possibilidade da sua eliminação na fonte; Lesões a pessoas.
Uso de protetores auriculares adequados em locais acima do limite estabelecidos
pela legislação;
Instalar sinalização efetiva contra geração de ruídos;
Elaborar um programa de conservação auditiva.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos de Tombamento e batidas de veículos devido ao pó; B III Médio Limitar velocidade de veículos;
transporte e estocagem (tratores) Pedestres em risco de ser atingido por veículos; Usar luzes nos veículos por todo o tempo, inclusive de dia; Colisão de veículos e/ou
Buzina de ré em todos os veículos nos serviços; atropelamentos de transeuntes.
Abordar o tema nas reuniões de segurança e DDS.
Emissão de gases de combustão Trânsito de veículos, tratores e outros Intoxicação; B I Não crítico Eliminar a geração de fumos na fonte; Intoxicação de pessoas;
Poluição do ar na região Usar "eliminadores de fumaça" na saída dos escapamentos dos veículos e Poluição atmosférica.
equipamentos geradores de fumaça;
Manter veículos e equipamentos que gerem fumaça em programa de manutenção
preventiva;
Uso de EPI’s e roupas conforme disposto na NR 6.
Tombamento de Veículos Trafego em terreno irregular e em Acidente com lesões as pessoas; B II Médio Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE. Lesões a pessoas
velocidade incompatível com a área; Fatalidade Elaborar plano de estocagem (lay-out) verificando pontos de perigo ao longo do
Trabalho em plano inclinado e próximo a Perda de patrimônio. percurso das maquinas;
buracos e penhascos (desequilíbrio do Estabelecer velocidades compatíveis com a área.
equipamento/maquinário);
Falha operacional.
Risco de queda de equipamentos devido ao condicionamento Queda de equipamentos devido Mal acondicionamento com risco de deslizamentos dos B III Médio Elaborar procedimento para o acondicionamento; Lesões a pessoas
desorganizado deficiência na estocagem e acomodação. equipamentos e materiais e conseqüentemente potencial Obter a licença do órgão ambiental para a destinação a local também licenciado
para acidentes com pessoas; a receber;
Perda de patrimônio. Usar proteção que evite deslizamento das pilhas (calços);
Limitar o volume e a altura das pilhas estocadas para evitar desmoronamento.
Acidentes de tráfego A falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos;
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Más condições das pistas; Perda humana; interno".);
Chuvas, ventos laterais; Perda patrimonial; Assegurar o treinamento da equipe das ferramentas de SSO;
Veículos em má condições de Obstrução da estrada; Providenciar sinalização adequada.
manutenção. Queda de toras com possibilidade de lesões e mortes de
pessoas no local.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização Inicial
Grande movimentação e deslocamentos de veículos (trânsito A falta de sinalização; manutenção Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Providenciar sinalização adequada, limitar a velocidade dos veículos Lesões a pessoas
de veículos) inadequada de veículos; falta de Atropelamento de pessoas; internamente a planta, providenciar passarelas exclusivas para pedestres, treinar
treinamento de pessoas. Perda patrimonial. todos empregados no tema "educação/consientização no trânsito interno".
Ocorrência durante o transporte de trabalhadores para a Trafegar em alta velocidade; Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Estabelecer programa de treinamento para motoristas (ex.dirigir defensivamente); Lesões a pessoas;
obra (ex. Ônibus,Vans). Regras de trânsito não respeitadas; Atropelamento de pessoas; Estabelecer programa de manutenção preventiva para os veículos de transporte Contaminação do solo e água;
Motoristas não habilitados; Perda humana; de pessoas; Perdas patrimoniais.
Más condições das pistas; Perda patrimonial; Contratar empresas de transporte de pessoas com experiência em serviços em
Chuvas, ventos laterais; Obstrução da estrada áreas remotas e inóspitas (estrada sinuosas e irregulares e não pavimentadas);
Veículos em má condições de Instalar tacógrafo nos veículos de transporte de pessoas para limitar a
manutenção velocidade máxima entre 70/80 Km/h;
Acidentes de tráfego A falta de sinalização; falta de Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
treinamento de pessoas; Trafegar em Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
alta velocidade; Regras de trânsito não de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
respeitadas; Motoristas não habilitados; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Más condições das pistas; Chuvas, Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
ventos laterais; Veículos em má Perda humana; interno".);
condições de manutenção Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Obstrução da estrada
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Desmatamento do Terreno
Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões a pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados.
Descarte irregular dos resíduos sólidos
por terceiros.
Geração de material particulado devido movimentação de Trânsito de veículos e equipamentos em Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
veículos (poeiras). vias não pavimentadas Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e fauna
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; silvestre.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS;
Colisões. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE.
Contato com plantas e animais silvestres (onças, cobras, Serviços em área florestal em contato Acidentes envolvendo a fauna e a flora com possibilidade A III Crítico Utilização dos EPI's corretos; Lesões as pessoas.
aranhas, etc.); direto com animais silvestres e plantas. de lesões a saúde das pessoas envolvida na atividade. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE;
Presença de ambulância no local para remoção da vítma;
Alertar os operários sobre os riscos da supressão em reuniões de segurança e
nos DDS (diálogo diário de segurança nos serviços);
Colisão com equipamentos e/ou veículos: Falta de sinalização; Perda de patrimônio (ex. veículos e equipamentos leves e B II Médio Elaborar um programa de verificação e inspeção periódica de cabos de aço e Lesões as pessoas
Cabos de aço em serviço; pesados); substituir os cabos de aço com defeitos;
Queda e deslocamento de árvores Lesões em pessoas e fauna (atropelamento); Treinar os operadores sobre cuidados ao manipular cabos de aço e correntes;
(troncos, galhos, raízes); Atraso na atividades. Manter um profissional com a função de orientar o tráfego na obra, para veículos
Veículos com deficiências mecânicas ou e pedestres;
em mal estado de conservação; Efetuar inspeção regular sobre os usuários, e providenciar treinamento quando
Condições inadequadas do acesso; requerido;
Falha do operador. Treinar os motoristas em direção defensiva;
Manter veículo de apoio próximo a obra;
Manter sinalização no local de execução das atividades.
Acidentes com máquinas, equipamentos e ferramentas Uso inadequado de máquinas (tratores), Lesões a pessoas com possibilidade de afastamento; B IV Crítico Utilização dos EPI's corretos; Lesões as pessoas
equipamentos (motosserra, etc.) e Fatalidade; Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE;
ferramentas (facão, etc.); Perda patrimonial. Presença de ambulância no local para remoção da vítma;
Falta de treianamento; Alertar os operários sobre os riscos de utilização de equipamentos, materias e
Falha operacional. ferramentas em reuniões de segurança e nos DDS (diálogo diário de segurança
nos serviços);
Exposição ao calor excessivo Trabalho a céu aberto Lesões as pessoas com possibilidade de afastamento A II Médio Elaborar um procedimento que contemple os requerimentos das NR-15 e NR- 21, Lesões as pessoas
temporário providenciando intervalos de descanso entre tarefas (trabalho intermitente);
Avaliar o nível de calor e umidade relativa da região para ser base do
procedimento de trabalho intermitente
Usar os EPI's próprios para os serviços. Efetuando inspeção regular sobre os
usuários, e providenciar treinamento quando requerido;
Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE.
Queda ou Perda de controle de equipamentos pesados Ruptura de cabos de aço de amarração e Danos em máquinas e lesões em pessoas envolvidas nas C III Médio Inspeção periódica de dispositivos (cabos, engates,anilhas,etc); Lesões as pessoas;
(tratores e carregadeiras) em operações de transferência içamento; operações; Sinalização e isolamento da área de movimentação de carga; Contaminação do solo e água.
para frentes de trabalho Desmoronamentos de acessos e vias Possibilidade de vazamento de combustíveis e Os acessos às frentes de trabalho devem estar desimpedidos;
internas; lubrificantes das máquinas. Os cabos de aço utilizados devem estar de acordo com a NBR 6327 e devem ser
Utilização de veículos inadequados ou fixados com dispositivos que impeçam o deslizamento e o desgaste;
fora do padrão para o transporte. Utilização de batedores no transporte de máquinas e eequipamentos com
excesso lateral.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Terraplenagem do Terreno
Carreamento de sedimentos Execução de serviços de terraplenagem Atrasos na obra; B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços
sem cuidados de manuseio e contenção; Possibilidade de acidentes com máquinas e veículos da interrompidos;
Presença de chuvas torrenciais; obra; Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Interrupção de frentes de trabalho. Obstrução de galerias e sistemas de drenagem podendo Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
resultar em danos na estrada e obras de arte.
Desmoronamento de taludes e valas Má acomodação e formação dos taludes Lesões a pessoas; B III Médio Prever dispositivos de drenagem e contenção que protejam a obra de um Lesões a pessoas;
e valas; Fatalidade; rompimento repentino das paredes de valas e taludes; Assoreamento de áreas baixas.
Erros de topografia; Perda de equipamentos e materiais; Observar a execução de ângulos de repouso para taludamento em consonância
Falta de recuperação e reconformação Arraste de sedimentos para sistemas de drenagens. com o tipo de terreno;
dos taludes; Assegurar cumprimento aos procedimentos da VALE sobre o tema;
Falha operacional; Efetuar reuniões de segurança abordando desmoronamentos e outros tópicos
Condições climáticas adversas. inerentes a serviços de terraplenagem, antes do inicio das jornadas diárias de
trabalho no campo.
Colisão com equipamentos e/ou veículos: Falta de sinalização; Perda de patrimônio (ex. veículos e equipamentos leves e B IV Crítico Manter um profissional com a função de orientar o trafego na obra, para veículos Lesões as pessoas
Veículos com deficiências mecânicas ou pesados); e pedestres;
em mal estado de conservação; Lesões as pessoas (atropelamento); Efetuar inspeção regular sobre os usuários, e providenciar treinamento quando
Condições inadequadas do acesso; Atraso na atividades. requerido;
Falha do operador. Treinar os motoristas em direção defensiva;
Manter veiculo de apoio próximo a obra;
Manter sinalização no local de execução das atividades.
Exposição a ruído excessivo Operação das máquinas e veículos Perda de capacidade auditiva. A III Crítico Reavaliar ruídos na área e estudar a possibilidade da sua eliminação na fonte; Lesões as pessoas
Uso de protetores auriculares adequados em locais acima dos valores
estabelecidos pela legislação;
Instalar sinalização efetiva contra geração de ruídos;
Elaborar um programa de conservação auditiva.
Exposição ao calor excessivo Trabalho a céu aberto Afastamento temporário A II Médio Elaborar um procedimento que contemple os requerimentos das NR-15 e NR- 21, Lesões as pessoas
providenciando intervalos de descanso entre tarefas (trabalho intermitente);
Avaliar o nível de calor e umidade relativa da região para ser base do
procedimento de trabalho intermitente ;
Usar os EPI's próprios para os serviços, efetuando inspeção regular sobre os
usuários, e providenciar treinamento quando requerido.
Geração de material particulado devido movimentação de Trânsito de veículos e equipamentos em Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
veículos (poeiras). vias não pavimentadas Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e fauna
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; silvestre.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS;
Colisões. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da Vale.
Tombamento de máquina Trafego em terreno irregular e em Acidente com lesões as pessoas; B IV Crítico Cumprimento aos procedimentos internos específicos da VALE. Lesões a pessoas
velocidade incompatível com a área; Fatalidade; Elaborar plano de estocagem (lay-out) verificando pontos de perigo ao longo do
Trabalho em plano inclinado e próximo a Perda de patrimônio. percurso das maquinas;
buracos e penhascos (desequilíbrio do Estabelecer velocidades compatíveis com a área.
equipamento/maquinário);
Falha operacional.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Descarte indequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra e estradas de acesso;
Descarte irregular dos resíduos sólidos saúde dos empregados. Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos da Vale.
por terceiros e colaboradores.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Execução da atividades em áreas de floresta. Supressão parcial de vegetação para Contato com animais silvestres resultando em lesões e Cumprir com procedimento para trabalhos de supressão vegetal; Lesões ou fatalidades com pessoas.
execução da estrada de acesso mortes; Antes de cada trabalho deste gênero enfatizar os riscos envolvidos em reuniões
Quedas devido aclives e declives acentuados; prévias de segurança e em diálogos diários de SSMA.
B II Médio
Ferimentos causados por galhos, buracos e ferramentas;
Ferimentos causados por queda de toras.
Acidentes de tráfego A falta de sinalização; falta de Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
treinamento de pessoas; Trafegar em Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo;
alta velocidade; Regras de trânsito não de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
respeitadas; Motoristas não habilitados; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Más condições das pistas; Chuvas, Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
ventos laterais; Veículos em má Perda humana; interno".);
condições de manutenção Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Obstrução da estrada.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação do solo.
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Condições inadequadas das pistas; Perda humana; interno".);
Chuvas, ventos laterais; Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Veículos em má condições de Obstrução da estrada.
manutenção.
Vazamentos de água e esgoto Danos em tubulações, torneiras e Falha operacional; B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica da ETA, tubulações, etc. Contaminação do solo.
registros; Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, etc. Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em
Entupimentos da rede de esgoto; alojamentos;
Atos de vandalismo e sabotagem; Controle analítico e visual do efluente descartado;
Vazamento de efluente não tratado da Cumprimento a procediementos específicos da VALE sobre o assunto.
ETA, Fossa séptica, sumidouro.
Choque elétrico Fiação exposta; Curto circuito com potencial incêndio; B II Médio Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões a pessoas;
Improvisação de instalações; Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Falta de caixa de disjuntores e chave Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida das instalações;
geral de eletricidade. Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização das instalações;
Elaborar um procedimento de partida da rede elétrica que contemple aterramento
efetivo e cuidados quanto a inspeção de cabos;
Alertar a todos os envolvidos que os cabos subterrâneos de energia elétrica nas
proximidades das escavações devem ser desenergizados durante os serviços;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Atos de Vandalismo e Sabotagem Condições inadequadas de saúde e Possibilidade de danos materiais de grande monte; B III Médio Fiscalização periódica das condições do alojamento; Lesões a pessoas;
segurança nos alojamentos e canterios Interrupção da Obra; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas. Perdas patrimoniais.
de obras. Lesões a pessoas.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Construção/Montagem e Operação da Central de Concreto
Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões de pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e do solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.
Geração de material particulado Trânsito de veículos e equipamentos. Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; animais silvestres.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS.
Colisões.
Acidentes nos serviços de construção da central de concreto Falha operacional; Lesões e fatalidades em trabalhadores; Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas; Lesões a pessoas
Máquinas e equipamentos mal operados Perdas materiais; B II Médio Inspeção de segurança nos serviços da Obra.
ou com defeitos mecânicos. Atrasos nas obras.
Vazamentos de insumos e concreto Danos em tubulações, torneiras e Falha operacional; B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica da central de concreto, tubulações, Contaminação da água e solo.
registros; Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, etc. etc.
Entupimentos de equipamentos; Treinar o pessoal que executa serviços na central de concreto;
Atos de vandalismo e sabotagem. Cumprimento a procediementos específicos da Vale sobre o assunto.
Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Condições inadequadas das pistas; Perda humana; interno".);
Chuvas, ventos laterais; Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Veículos em má condições de Obstrução da estrada.
manutenção.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Descarte inadequado de resíduos Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões a pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação do solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.
Vazamento do tambor de óleo diesel e lubrificantes na área Ruptura de tubos e mangueiras entre o Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos inflamáveis; Incêndio;
do gerador. tanque principal e o de serviço; sujeito a acidente com afastamento (ordem, limpeza e Estabelecer um procedimento para estocagem de inflamáveis (Ex. DIESEL) em Contaminação do solo.
Ruptura do visor de nível do tanque de arrumação); área própria e longe dos geradores de energia;
estocagem; Incêndio devido a vazamento de inflamáveis próximo a Elaborar um programa de conscientizarão sobre manipulação de produtos
Transbordamento do tanque de serviço; geradores de energia. inflamáveis;
Tombamento de tambores de Elaborar um programa de manutenção preventiva com foco em vazamento em
lubrificantes e danos no corpo do válvulas e tubulações na área do grupo gerador de energia;
mesmo. Ordem, limpeza e arrumação na área do grupo gerador de energia;
Abordar o tema "produtos inflamáveis" nas reuniões de segurança e nos DSS;
Utilização de normas e boas práticas de engenharia na segregação física entre
sistemas de energergia elétrica e combustíveis;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Elevação e Movimentação de equipamentos pesados. Rompimento de cabos de carga durante Ferimento com potencial afastamento de pessoas; B II Médio Elaborar planejamento para movimentação e elevação de cargas durante a Lesões ou fatalidades com pessoas.
a operação de rigging (elevação); Fatalidade; instalação do grupo gerador;
Mal planejamento da rota para Perda de materiais e equipamentos (dano devido a Desenhar as rotas de movimentação de carga;
movimentação da carga; queda). Isolar a área da movimentação de carga;
Falha operacional da equipe de Executar uma análise prévia da tarefa antes da realização do serviço;
montagem. Treinar todo pessoal envolvido na movimentação de carga;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Contatos com fontes elétricas sem proteção ou revestimento. Painéis abertos e sem proteção; Curto circuito com potencial incêndio; B IV Crítico Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões ou fatalidades com pessoas.
Falta de sinalização e proteção (Lock- Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Out_Tag -out); Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida do grupo gerador (foco
Falta de aterramento dos painéis; na energizaçao elétrica).
Fiação exposta; Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização do grupo gerador e
Execução de serviços por pessoal não distribuição;
qualificado; Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Falta de EPI´s e ferramentas adequadas
para trabalhos energizados.
Formação de atmosfera inflamável ou gases de combustão. Sistema de ventilação e exaustão da Alta concentração de gases na área com potencial para B III Médio Elaborar um programa de balanceamento anual do sistema de ventilação; Explosão/Incêndio devido a alta
área mal dimensionado ou inoperante. explosão; Elaborar um plano de manutenção preventiva com limpeza e troca de filtros, e concentração de gases inflamáveis no
Superaquecimento dos equipamentos na área; inspeção nos "dampers" do sistema de Exaustão/Ventilação; ambiente;
Desconforto térmico aos operários trabalhando na área Classificar a área conforme NR-10 para riscos elétricos em atmosferas Exposição de pessoas a concentrações
comprometendo a saúde. explosivas; elevadas de gás.
Elaborar um programa de conscientização dos trabalhadores sobre os efeitos da
deficiência em ventilação na área;
Proibir a manutenção de qualquer tipo de combustível estocado na área;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Derramamento de óleos de transformadores e capacitores. Ruptura de equipamentos devido a Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Elaborar um plano de transporte e elevação de equipamentos da subestação que Lesões a pessoas;
quedas no transporte; sujeitas a acidente com afastamento (ordem, limpeza e evite vazamento de óleos de transformadores e capacitores; Contaminação do solo.
Mal posicionamento no transporte ou arrumação); Efetuar ordem, limpeza e arrumação na área;
elevação; Contaminação do solo. Estudar método de contenção de possível vazamento de óleo durante o
Ruptura do plug de vedação do tanque transporte e/ou elevação dos equipamentos;
de óleo do transformador. Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Queda de pessoas, materiais e ferramentas durante a obra Não seguimento de procedimento de Fatalidade; B III Médio Elaborar um procedimento adequado de trabalho em altura; Lesões a pessoas.
de instalação trabalhos em altura; Danos em equipamentos. Treinar o pessoal quanto aos cuidados nos trabalhos em altura e amarração de
Ferramentas e /ou equipamentos mal ferramentas/equipamentos, bem como a montagem segura de andaimes;
amarrados; Analisar o uso de EPI's nos trabalhos susceptíveis a queda de materiais sobre
Andaimes mal formados (ex. sem pessoas, conforme requer a NR-06 (ex. Capacete com CA);
rodapés nos quatro flancos do piso A supervisão deve insistir sempre sobre os cuidados no exercício de trabalhos
superior). em altura, principalmente quanto a queda de
equipamentos/materiais/ferramentas, nas reuniões de segurança e nos DSS
(Discussão sobre saúde e segurança nas tarefas)
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Captação, Tratamento, Distribuição e Consumo de Água
Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões a pessoas;
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com Contaminação da água e solo.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Possibilidade de formação de habitat para fauna silvestre.
por terceiros.
Carreamento de sedimentos Execução de serviços de captação de Arraste de sedimentos para o poço com possibilidade de B II Médio Colocação de proteção provisória para evitar o carreamento em serviços Contaminação da água
água sem cuidados adequados; contaminação ambiental. interrompidos;
Falha operacional. Fiscaliação periódica de obras para evitar interrupção de serviços;
Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Vazamentos de insumos e água de captação e tratada. Ruptura em tubulações, torneiras e Danos eletromecânicos em equipamentos, tubulaçoes, B II Médio Realizar manutenção e inspeção periódica da rede de captação e distribuição de Perda material;
registros; etc.; água. Contaminação da água e solo.
Entupimentos da rede de captação e Emissão de produtos para fauna e flora. Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em
distribuição; alojamentos;
Falha Operacional Controle analítico e visual do sistema de captação, tratamento e distribuição de
Atos de vandalismo e sabotagem; água;
Vazamento de insumos de tratamento de Cumprimento a procediementos específicos da Vale sobre o assunto.
água.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Materiais e Produtos Químicos a Serem Utilizados
Falta de procedimentos para seleção e Mistura de materiais incompatíveis podendo gerar gases B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o ou situações de exposição de pessoas a agentes Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; agressivos; foco na seletividade de disposição dos resíduos em almoxarifado;
Falta de área no almoxarifado; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.
Falta de recipientes para coleta a cortes (ex. mãos, braços);
classificada; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à
Descarte irregular dos resíduos sólidos saúde dos empregados;
por terceiros. Formação de habitat atrativo para animais.
Vazamento de inflamáveis e/ou substâncias químicas. Danos nos sistemas de contenção dos Intoxicação e/ou envenenamento de pessoas devido a B IV Crítico Estabelecer critério de compatibilidade e reatividade na estocagem de produtos Explosão e incêndio;
produtos; vazamentos de produtos químicos; químicos; Lesões a pessoas;
Manuseio inadequado de embalagens e Explosão e/ ou incêndio devido a vazamento de Instalar um sistema de detecção de vazamentos para produtos químicos e Contaminação do solo e água.
sistemas de transferência e inflamáveis; inflamáveis;
fracionamento de líquidos; Contaminação ambiental local e para áreas adjacentes, Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos químicos e
Colisão de empilhadeiras e outros com interdição do almoxarifado e possibilidade de dano à inflamáveis;
equiapamentos de movimentação com fauna e flora do entorno. Estabelecer um procedimento para rotulagem de produtos químicos e inflamáveis
embagens e tambores de produtos. de acordo com a NR26 e convenção da OIT;
Abordar o tema "produtos e químicos e inflamáveis" nas reuniões de segurança e
nos DDS.
Queda de carga / produto / insumo durante movimentação e Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B II Médio Elaborar um procedimento de trabalho e treinar o pessoal; Lesões a pessoas;
armazenamento Excesso de peso; causados pela queda de carga); Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Contaminação do solo e água.
Ruptura do cabo, correntes, cintas, Danos e perda patrimonial.
ganchos durante o armazenamento.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Sistema de Combate à Incêndio
Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Comprometimento da ordem, limpeza e organização da B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido foco na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
Falta de área no local; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Formação de habitat atrativo para animais.
por terceiros e colaboradores.
Vazamento do Sistema de combate a incêndio. Ruptura de equipamentos devido a Lesões em pessoas; B II Médio Elaborar um plano de inspeção no Sistema de Combate a Incêndio; Lesões em pessoas;
quedas no transporte; Ausência de suporte em caso de emergência; Efetuar ordem, limpeza e arrumação na área; Contaminação da água, ar e solo.
Ruptura de extintores, mangueiras, etc. Contaminação do solo e cursos d'água. Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Queda de materiais e ferramentas durante a montagem do Não seguimento de procedimentos; Lesões; B III Médio Definir procedimentos de segurança para inspeção de extintores e sistema de Lesões a pessoas.
sistema de combate a incêndio. Falha operacional. Danos em equipamentos combate a incêndio;
Treinar equipe quanto a execução correta nos serviços e manutenção de Sistema
de Combate a incêndio.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Manutenção
Movimentação e içamento de cargas Equipamento de içamento utilizado Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B III Médio Realizar manutenção rigorosa na estrutura dos equipamentos de guindar e do Lesões a pessoas
inadequadamente; queda de carga; galpão;
Erro de operação; Avaria de equipamentos; Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção;
Excesso de peso (além da capacidade Atraso nos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
do equipamento);
Falha do controle remoto do
equipamento de guindar;
Falta de inspeção/manutenção em
cabos, correntes, correias e ganchos;
Parada brusca do equipamento de
guindar;
Ruptura do cabo, correntes, cintas,
ganchos durante içamento;
Falta de treinamento dos operadores;
Utilização de cabos, correntes, cintas
das mais diversas procedências.
Colisão de carga contra pessoas/equipamentos durante Área com espaços restritos para Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B II Médio Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção; Lesões a pessoas
movimentação manobras/movimentação; colisão de carga; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Área com intenso movimento; Avaria de equipamentos; Identificar os pontos que merecem melhorias na iluminação para os trabalhos
Carga com balanço; Atraso nos serviços. noturnos;
Erro de operação; Manter a sinalização da área quanto a movimentação de cargas e conscientizar
Excesso de velocidade dos os operadores e transeuntes na área.
equipamentos de guindar;
Existência de pontos cegos;
Visibilidade do operador quanto ao
equipmento de guindar;
Falta de treinamento do operador do
equipamento de guindar;
Presença de pessoas não autorizadas na
área ou desacompanhada.
Vazamento de fluidos a altas pressões Falha de procedimento; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Manter sinalização adequada na área; Lesões a pessoas;
Falha mecânica ou elétrica; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema. Contaminação do solo e água.
Erro de operação;
Falta de treinamento do pessoal;
Falta de manutenção ferramentas /
equipamentos;
Rompimento de cilindros hidráulicos.
Escape de energia elétrica de condutores e equipamentos Contato com o barramento energizado; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B III Médio Padronizar e identificar todas as tomadas da área; Lesões a pessoas
associados Erro de operação durante manutenção / causados pelo choque elétrico); Manter todos os fluxogramas elétricos da área atualizados;
inspeção / testes em equipamentos Danos às instalações; Programas regulares de manutenção e inspeção;
(grupo gerador, estufa elétrica, carga do Interrupções dos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
motor, etc.);
Falta de aterramento / corrente de fuga;
Ferramentas manuais defeituosas
(esmeril, esmerilhadeira, etc.);
Interpretação errônea pelo eletricista,
atuando em equipamento não sendo o
mesmo liberado para a manutenção;
Retorno de energia elétrica (gerador);
Verificação de temperatura com
equipamento energizado;
Uso de solda elétrica, estufa, etc.
Contato com equipamentos rotativos, corte e prensa Lesões às pessoas presentes no local B III Médio Treinar pessoal na operação; Lesões a pessoas
Erro do operação;
Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Falha mecânica ou elétrica;
Falta de planejamento;
Falta do cumprimento de procedimento.
Grande vazamento de gases comprimidos Choque mecânico (impacto externo, Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Treinar pessoal na operação; Lesões a pessoas
queda, passagem de veículos sobre as Incêndio (em casos e gases inflamáveis) Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
mangueiras e cabos de solda, etc.);
Furo na tubulação;
Furo nas mangueiras flexíveis e nos
cilindros;
Quebra de válvula do cilindro;
Ruptura das mangueiras flexíveis e da
tubulação;
Falta de valvula corta-chama;
Manuseio inadequado de cilindros e
equipamentos de corte.
Vazamento de óleo diesel, lubrificante e graxas Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Montar plano de manutenção preventiva; Lesões a pessoas;
Furo/Ruptura no tanque de combustível Degradação da qualidade do ar pela fumaça gerada pelo Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Contaminação da água, ar e solo.
do equipamentos ou veículos; incêndio do óleo;
Transbordamento de tanque de veículos Contaminação do Solo pelo óleo.
ou equipamentos;
Vazamento em válvulas, flanges e
conexões do sistema/caminhão tanque.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização e Desmobilização de Mão-de-Obra
Ocorrência durante o transporte de trabalhadores para a Trafegar em alta velocidade; Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Estabelecer programa de treinamento para motoristas (ex.dirigir defensivamente); Lesões a pessoas;
obra (ex. Ônibus,Vans). Regras de trânsito não respeitadas; Atropelamento de pessoas; Estabelecer programa de manutenção preventiva para os veículos de transporte Contaminação do solo e água;
Motoristas não habilitados; Perda humana; de pessoas; Perdas patrimoniais.
Más condições das pistas; Perda patrimonial; Contratar empresas de transporte de pessoas com experiência em serviços em
Chuvas, ventos laterais; Obstrução da estrada áreas remotas e inóspitas (estrada sinuosas e irregulares e não pavimentadas);
Veículos em má condições de Instalar tacógrafo nos veículos de transporte de pessoas para limitar a
manutenção velocidade máxima entre 70/80 Km/h;
Acidentes de tráfego A falta de sinalização; falta de Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
treinamento de pessoas; Trafegar em Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação do solo e água;
alta velocidade; Regras de trânsito não de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos; Perdas patrimoniais.
respeitadas; Motoristas não habilitados; Danos à propriedade; Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Más condições das pistas; Chuvas, Atropelamento de pessoas e de fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
ventos laterais; Veículos em má Perda humana; interno".);
condições de manutenção Perda patrimonial; Providenciar sinalização adequada.
Obstrução da estrada
Análise Preliminar de Perigos e Riscos - APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina APOLO
Processo: Operações Auxiliares Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização e Desmobilização de Equipamentos
Geração de material particulado devido movimentação de Trânsito de veículos e equipamentos em Problemas respiratórios nas pessoas envolvidas; B II Médio Umidificação periódica das vias não pavimentadas; Colisão de veículos e/ou
veículos (poeiras). vias não pavimentadas Deficiência de visualização de outros veículos e Uso de cascalhos que evitem a geração de poeiras; atropelamentos de transeuntes e fauna
transeuntes; Limitar a velocidade das vias não calçadas; silvestre.
Atropelamento de pessoas e fauna silvestre; Abordar o tema nos DDS;
Colisões. Cumprimento aos procedimentos internos específicos da Vale.
Geração de ruídos. Operação de máquinas e veículos. Problemas auditivos. A III Crítico Reavaliar ruídos em equipamentos e tentar a sua eliminação na fonte; Lesões a pessoas.
Uso de protetores auriculares adequados nos locais com ruído acima dos valores
estabelecidos pela legislação.
Emissão de gases de combustão. Operação de veículos e equipamentos. Potencial problemas respiratórios nas pessoas envolvidas B II Médio Manutenção preventiva dos equipamentos e veículos geradores de fumaça (ex. Poluição atmosférica;
Desregulagem de equipamentos. e/ou próximas nas tarefas; regulagem dos motores de combustão interna). Lesões a pessoas.
Emissão de fumaça preta no entorno do equipamento.
Geração de óleos e graxas. Troca de óleo, lubrificação e Problemas de ordem e limpeza no setor; B III Médio Estabelecer um programa de 5S;
engraxamento de sistemas mecânicos Risco de escorregamento e queda de transeuntes, com Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DSS; Incêndio devido disposição inadequada
decorrentes de não conformidades na potencial de fratura; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização como de resíduos graxos e oleosos.
operação. Geração de fonte de combustão (óleos e graxas); parte do serviço de lubrificação e engraxamento dos veículos e/ou equipamentos
mecânicos;
Estabelecer um sistema de seletividade na disposição de óleos, graxas e
materiais contaminados com lubrificantes.
Geração de resíduos. Geração de materiais plásticos, papéis, Problemas de ordem, limpeza e organização das áreas; B II Médio Estabelecer um programa de 5S; Lesões a pessoas;
papelões, resíduos domésticos, sucatas Riscos de quedas, colisões e tropeções; Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água, ar e solo.
de PVC, filtros de ar e óleo, madeiras, Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com
sucatas de borracha, resíduos metálicos, saúde dos empregados. foco na seletividade de disposição dos resíduos dentro da planta.
pneus e outros.
Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação da água e solo.
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos;
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade.atropelamento de pessoas e de Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; fauna silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Más condições das pistas; Perda humana e patrimonial. interno".).
Chuvas, ventos laterais;
Veículos em má condições de
manutenção.
Análise Preliminar de Perigos - APP
Empreendimento / Unidade Operacional: VALE - APOLO
Processo: Estruturas de Apoio Revisão: 1 Data: 4/12/2008
Sistema:Paióis de Explosivos-Canteiros de obras
Categoria Categoria
Modos de de de Categoria de
Evento Perigoso Causas Conseqüências Medidas Preventivas / Mitigadoras Cenário Acidental
Detecção Freqüênci Severidad Risco
a e
Fontes de ignição no armazém(paiol) Projeto inadequado; Explosão do armazém; B IV Critico Classificar a área conforme a classe de atmosfera Explosão e incêndio
Terreno da construção instável; Fatalidades generalizadas explosiva (NR-10);
Construção próximo a comunidades, rodovias ,etc; A construção deve ser feita em terreno firme e seco
Área não classificada corretamente (atmosfera ,longe de inundações;
explosiva) A construção deve ser feita longe de povoados e
rodovias e rede ferroviária;
Sinalizar a área de armazenagem (NR-26);
Instalar para raio efetivo (NR-10);
Elaborar um procedimento com critérios de entrada e
permanência no armazém de insumos e explosivos;
Elaborar instrução de operação mantendo a
segregação de espoletas, explosivos e produtos
químicos (insumos de produção) uns longe dos outros;
Manter combustíveis longe do armazém;
Proibir uso de fogo e/ou chama aberta na área do
armazém de insumos e explosivos;
Utilizar no projeto e na instalação todos os
requerimentos da NR-19 (Explosivos);
Elaborar um plano de instalação de sistema de
proteção contra fogo no armazém de insumos e
explosivos conforme sugere a NR-19 e NR-23
Reação indevida, detonação de acessórios Falha humana; Lesões às pessoas presentes Capacitar todo o pessoal envolvido na manipulação e
(espontânea ou motivada) Eletricidade estática. no local (traumas físicos armazenamento de produtos químicos e explosivos no
causados pelo incêndio); armazém conforme requerimentos da NR-19;
Degradação da qualidade do Efetuar estudo criterioso sobre o uso de equipamentos
ar pela fumaça gerada pelo de movimentação de cargas quando movimentando
incêndio. insumos e explosivos no armazém;
B III Médio
FISPQS (MSDS) disponíveis a todos na área;
Manter a área sempre isenta de materiais
combustíveis;
Aterrar veículos e acessórios que possam conduzir
eletricidade estática.
Liberação de produtos perigosos – líquidos Desconexão do mangote de transferência Lesões às pessoas presentes B III Médio Criar e seguir procedimentos para manuseio e
inflamáveis (óleo diesel e nitrato de amônia) (descarga); no local (traumas físicos transporte de fluidos componentes de formulação de
Erro de operação ; causados pelo incêndio); explosivos;
Tombamento durante o transporte entre o depósito Degradação da qualidade do Estocagem adequada de nitrato de amõnia;
e a frente de mina; ar pela fumaça gerada pelo Transporte de quantidade suficente para a operação.
Furo em tubulação; incêndio.
Furo no mangote de transferência (descarga);
Furo no tanque de estocagem;
Furo no tanque do caminhão tanque;
Ruptura de embalagens de nitrato de amônia.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem ,transferência de amina para tanques de preparação de solução utilizada na flotação
Vazamento de amina na operação de descarga para o tanque Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de amina para áreas adjacentes com C IV Médio Proteção das tubulações; Incêndio em poça e contaminação de
Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; áreas adajacentes ao descarregamento;
Falha nas bombas; visual. incêndio; Pintura das tubulações; Lesões em pessoas.
Falha operacional. Interrupção da operação do Usina de Beneficiamento; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Possibilidade de lesões em pessoas devido à toxicidade da
amina
Vazamanto de amina no tanque de estocagem Falhas dos instrumentos de nível, PLC; Espalhamento de amina para o dique de contenção com D IV Médio Proteção dos bocais e costado do tanque de estocagem; incêndio;
temperatura e do PLC; Inspeção formação de poça e possibilidade de incêndio; Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; Lesões em pessoas.
Corrosão em bocais e acessórios; visual. Possibilidade de lesões em pessoas devido à toxicidade da Pintura das tubulações;
Falha das bombas de transferência; amina Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Incrustrações nas válvulas;
Erosão e abrasão na tubulação.
Vazamento de amina entre o tanque de estocagem e o Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de amina para o dique de contenção com C III Médio Proteção das tubulações; Contaminação da água e solo e
tanque de preparação Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção formação de poça e possibilidade de incêndio; Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; incêndio em poça
Falha nas bombas; visual. Possibilidade de lesões em pessoas devido à toxicidade da Pintura das tubulações;
Falha operacional. amina Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem ,transferência de gasolina para abastecimento
Vazamento de gasolina na operação de descarga para o Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de gasolina para áreas adjacentes com C IV Médio Proteção contra eletricidade estática; Incêndio em poça e contaminação de
tanque Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; áreas adajacentes ao descarregamento;
Falha nas bombas; visual. incêndio; Pintura das tubulações; Lesões em pessoas.
Falha operacional. Interrupção da operação do Usina de Beneficiamento; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Possibilidade de lesões em pessoas devido á radiação
térmica gerada no incêndio
Ignição da fase vapor do tanque de gasolina Falhas dos instrumentos de nível, PLC; Explosão do tanque de gasolina,seguido de incêndio no C IV Médio Proteção contra eletricidade estática; incêndio;
temperatura e do PLC; Inspeção tanque Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; Lesões em pessoas.
Falaha no aterramento de equipamentos visual. Possibilidade de lesões em pessoas devido à Pintura das tubulações;
e válvulas; sobrepressaão e radiação térmica gerada pelos dois Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Falha das bombas de transferência; cenários acidentais,
.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem de CO2 para tartamento de efluentes com amina
Vazamento da tubulação no descarregamento de CO2 líquido Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento por áreas adjacentes ,podendo causar Categoria de IV Médio Proteção das tubulações; Nuvem tóxica
para o tanque de estocagem. Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção queimadura criog~encica e asfixia devido aos vapores Freqüência Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios;
Falha nas bombas; visual. Formação de nuvem tóxica; Pintura das tubulações;
Falha operacional. Possibilidade de lesões em pessoas Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Vazamento de Cos em válvulas e bocais do tanque PLC; Formação de nuvem tóxica de CO2, gerando asfixia nas Categoria de IV Médio Proteção dos bocais e costado do tanque de estocagem; nuvem tóxica
Inspeção pessoas próximas ao local do vazamento; Freqüência Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios;
visual. Possibilidade de lesões e mortes em pessoas devido à Pintura das tubulações;
asfixia provocada pela desconcentração de Oxigênio, Programa de manutenção preventiva para o sistema.
devido ao efeito diluidor do CO2
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Recebimento,estocagem ,transferência de óleo diesel para abastecimento e preparação de ANFO
Vazamento de óleo diesel operação de descarga para o Furo ou ruptura da linha de transferência; PLC; Espalhamento de óleo diesel áreas adjacentes com C IV Médio Proteção das tubulações; Incêndio em poça e contaminação de
tanque Ruptura de mangotes e acoplamentos; Inspeção contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; áreas adajacentes ao descarregamento;
Falha nas bombas; visual. incêndio; Pintura das tubulações; Lesões em pessoas.
Falha operacional. Interrupção da operação do Usina de Beneficiamento; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Possibilidade de lesões em pessoas devido àradiação
térmica toxicidade da amina
Ignição da fase vapor do tanque de óleo diesel Falhas dos instrumentos de nível, PLC; Explosão do tanque seguido de incêndio; C IV Médio Proteção dos bocais e costado do tanque de estocagem; incêndio;
temperatura e do PLC; Inspeção Possibilidade de lesões em pessoas devido à Inspeção de mangotes , válvulas e acessórios; Lesões em pessoas.
Corrosão em bocais e acessórios; visual. sobrepressão e radiação térmica Pintura das tubulações;
Falha das bombas de transferência; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Incrustrações nas válvulas;
Erosão e abrasão na tubulação.
Vazamento de óleo diesel das locomotivas na operação de Colisão de locomotivas ou choque Visual Espalhamento de óleo diesel áreas adjacentes com B IV Crítico Proteção das locomotivas e estruturas; incêndio, perdas materiais e humanas
carregamento de minério de ferro mecânico do carregador contaminação ambiental e formação de poça , seguida de Procedimentos operacionais;
incêndio; Programa de manutenção preventiva para o sistema.
Interrupção do carregamento e danos materiais no sistema;
Possibilidade de lesões em pessoas devido àradiação
térmica toxicidade da amina
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Estruturas de Apoio
Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Mistura de materiais incompatíveis podendo gerar gases ou B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo;
estocagem temporária dos mesmos até o situações de exposição de pessoas a agentes agressivos; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com focoLesões de pessoas.
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido na seletividade de disposição dos resíduos em almoxarifado;
Falta de recipientes para coleta a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.
classificada; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à
Descarte irregular dos resíduos sólidos saúde dos empregados;
por terceiros e colaboradores. Formação de habitat atrativo para animais.
Vazamento de inflamáveis e/ou substâncias químicas. Danos nos sistemas de contenção dos Intoxicação e/ou envenenamento de pessoas devido a B IV Crítico Estabelecer critério de compatibilidade e reatividade na estocagem de produtos Explosão e incêndio;
produtos; vazamentos de produtos químicos; químicos; Lesões em pessoas;
Manuseio inadequado de embalagens e Explosão e/ ou incêndio devido a vazamento de Instalar um sistema de detecção de vazamentos para produtos químicos e Contaminação do solo e água.
sistemas de transferência e inflamáveis; inflamáveis;
fracionamento de líquidos; Contaminação ambiental local e para áreas adjacentes, Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos químicos e
Colisão de empilhadeiras e outros com interdição do almoxarifado e possibilidade de dano à inflamáveis;
equiapamentos de movimentação com fauna e flora do entorno. Estabelecer um procedimento para rotulagem de produtos químicos e inflamáveis
embagens e tambores de produtos. de acordo com a NR26 e convenção da OIT;
Abordar o tema "produtos e químicos e inflamáveis" nas reuniões de segurança e
nos DDS.
Queda de carga durante movimentação/içamento Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B II Médio Elaborar um procedimento de trabalho e treinar o pessoal; Contaminação da água e solo;
Excesso de peso; causados pela queda de carga); Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Lesões de pessoas.
Falta de inspeção/manutenção em cabos, Danos e perda patrimonial.
correntes, correias, ganchos;
Quebra do pallet;
Ruptura do cabo, correntes, cintas,
ganchos durante içamento;
Utilização de guindastes para
movimentação/içamento de grandes
peças na área externa do almoxarifado;
Colisão de carga contra pessoas/equipamentos durante Área com espaços restritos para Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B II Médio Instalar sinalização efetiva; Lesões em pessoas.
movimentação movimentação; causados pela colisão); Elaborar procedimento de operação.
Área com intenso movimento; Danos e perda patrimonial.
Carga com balanço;
Erro de operação;
Existência de pontos cegos;
Uso de quipamentos de movimentação
de cargas inadequados.
Liberação de ar comprimido Falha mecânica (solda do costado do Lesões às pessoas presentes no local B II Médio Implantar sistema de manutenção preventiva e sistema de inspeção rotinneira nos Lesões a pessoas
tanque de estocagem de ar comprimido); equipamentos;
Furo em tubulação; Sinalizar a área;
Furo na mangueira flexível; Proibir transito de veículos próximo a área;
Desconexão da mangueira flexível; Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Furo no tanque de estocagem;
Ruptura de tubulação;
Vazamento em válvulas, flanges e
conexões do sistema;
Choque mecânico (colisão de
veículos/equipamentos contra central de
ar comprimido).
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema:Almoxrifado
Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para organização Comprometimento da ordem, limpeza e organização da Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões em pessoas;
das frentes de obra; área; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com focoContaminação da água e solo.
Falta de procedimentos e treinamento na Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido na seletividade de disposição dos resíduos na obra;
seleção, retirada e disposição adequadas a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
dos resíduos gerados; Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à B II Médio Cumprimento do Manual de SSMA para Contratadas.
Falta de recipientes para coleta saúde dos empregados.
classificada;
Descarte irregular dos resíduos por
terceiros e colaboradores.
Queda da torre e postes (outras estruturas). Instabilidade na instalação (planicidade Acidentar pessoas que estão sob as torres; Elaborar permissão de trabalho que contemple o isolamento da área sujeita a Lesões ou fatalidades com pessoas.
do piso); Perda patrimonial. queda das torres;
Má fixação de rebites e parafusos; Elaborar um procedimento contemplando instalação de forma segura (passo-a-
Falha do material estrutural; passo) das torres;
Ação de fortes ventos. Elaborar um procedimento de verificação de estabilidade, reaperto de parafusos e
C III Médio fixação de rebites das torres;
Treinar os montadores nos procedimentos concernentes a instalação das torres
de distribuição;
Enfatizar o tema de "instalação de torres" nas reuniões de DDS com os
montadores e eletricistas;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Queda de materiais e ferramentas. Má fixação dos materiais em uso no Acidentar pessoas que estão sob as torres; Alertar funcionários quanto a queda de materiais e ferramentas nas reuniões de Lesões ou fatalidades com pessoas.
trabalho em altura; Perda patrimonial. DSS;
B II Médio
Isolar a área abaixo de serviços em alturas;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Acidentes com máquinas e equipamentos utilizados para o Ruptura de bombas, tubulações; Acidentar pessoas envolvidas nas atividades; Manter supervisão intensa na obra durante lançamento de Pig; Lesões ou fatalidades com pessoas;
lançamento pigs e sistema de bombeamento. Falha operacional. Possibilidade de vazamentos no local. Efetuar a inspeção prévia em todos os equipamentos (maquinas e ferramentas) Contaminação do solo e água.
antes de sua utilização;
B II Médio Manter um programa de manutenção preventiva e preditiva para todos os
equipamentos e maquinários utilizados;
Efetuar reuniões de segurança previa ao início do serviços;
Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema.
Vazamento do tambor de óleo diesel e lubrificantes na área Ruptura de tubos e mangueiras no tanque Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Capacitar e habilitar trabalhadores para manipulação de produtos inflamáveis; Incêndio;
do gerador. principal e no de serviço; sujeito a acidente com afastamento (ordem, limpeza e Estabelecer um procedimento para estocagem de inflamáveis (Ex. DIESEL) em Contaminação do solo e cursos d'água
Ruptura do visor de nível do tanque de arrumação); área própria e longe dos geradores de energia;
estocagem; Incêndio devido a vazamento de inflamáveis próximo a Elaborar um programa de conscientizarão sobre manipulação de produtos
Transbordamento do tanque de serviço; geradores de energia. inflamáveis;
Tombamento de tambores de Elaborar um programa de manutenção preventiva com foco em vazamento em
lubrificantes e danos no corpo do mesmo. válvulas e tubulações na área do grupo gerador de energia;
Ordem, limpeza e arrumação na área do grupo gerador de energia;
Abordar o tema "produtos inflamáveis" nas reuniões de segurança e nos DDS;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Contatos com fontes elétricas sem proteção ou revestimento. Painéis abertos e sem proteção; Curto circuito com potencial incêndio; B III Médio Elaborar um procedimento para desenergização e bloqueio de equipamentos Lesões ou fatalidades com pessoas.
Falta de sinalização e proteção (Lock- Potencial risco de morte aos trabalhadores envolvidos. elétricos conforme requerimentos da NR10; Incêndio (curto circuito).
Out_Tag -out); Elaborar um plano de segurança na pré-partida e partida do grupo gerador (foco
Falta de aterramento dos painéis; na energizaçao elétrica).
Fiação exposta; Efetuar uma análise prévia de tarefa quando da energização do grupo gerador e
Execução de serviços por pessoal não distribuição;
qualificado; Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Falta de EPI´s e ferramentas adequadas
para trabalhos energizados.
Formação de atmosfera inflamável ou gases de combustão. Sistema de ventilação e exaustão da Alta concentração de gases na área com potencial para B IV Crítico Elaborar um programa de balanceamento anual do sistema de ventilação; Explosão/Incêndio devido a alta
área mal dimensionado ou inoperante. explosão; Elaborar um plano de manutenção preventiva com limpeza e troca de filtros, e concentração de gases inflamáveis no
Superaquecimento dos equipamentos na área; inspeção nos "dampers" do sistema de Exaustão/Ventilação; ambiente;
Desconforto térmico aos operários trabalhando na área Classificar a área conforme NR-10 para riscos elétricos em atmosferas Exposição de pessoas a concentrações
comprometendo a saúde. explosivas; elevadas de gás.
Elaborar um programa de conscientização dos trabalhadores sobre os efeitos da
deficiência em ventilação na área;
Proibir a manutenção de qualquer tipo de combustível estocado na área;
Cumprimento a procedimentos específicos da Vale sobre o tema.
Derramamento de óleos de transformadores e capacitores. Ruptura de equipamentos devido a Piso escorregadio com potencial para queda de pessoas B II Médio Elaborar um plano de transporte e elevação de equipamentos da subestação que Contaminação da água e solo.
quedas no transporte; sujeitas a acidente com afastamento (ordem, limpeza e evite vazamento de óleos de transformadores e capacitores;
Mal posicionamento no transporte ou arrumação); Efetuar ordem, limpeza e arrumação na área;
elevação; Contaminação do solo e cursos d'água. Estudar método de contenção de possível vazamento de óleo durante o
Ruptura do plug de vedação do tanque de transporte e/ou elevação dos equipamentos;
óleo do transformador. Cumprimento a procedimentos específicos da VALE sobre o tema.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Manutenção
Movimentação e içamento de cargas Equipamento de içamento utilizado Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B II Médio Realizar manutenção rigorosa na estrutura dos equipamentos de guindar e do Lesões a pessoas
inadequadamente; queda de carga; galpão;
Erro de operação; Avaria de equipamentos; Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção;
Excesso de peso (além da capacidade do Atraso nos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
equipamento);
Falha do controle remoto do equipamento
de guindar;
Falta de inspeção/manutenção em cabos,
correntes, correias e ganchos;
Parada brusca do equipamento de
guindar;
Ruptura do cabo, correntes, cintas,
ganchos durante içamento;
Falta de treinamento dos operadores;
Utilização de cabos, correntes, cintas das
mais diversas procedências.
Colisão de carga contra pessoas/equipamentos durante Área com espaços restritos para Lesões às pessoas presentes no local causadas pela B II Médio Elaborar procedimento para trânsito de visitantes na área de manutenção; Lesões a pessoas
movimentação manobras/movimentação; colisão de carga; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Área com intenso movimento; Avaria de equipamentos; Identificar os pontos que merecem melhorias na iluminação para os trabalhos
Carga com balanço; Atraso nos serviços. noturnos;
Erro de operação; Manter a sinalização da área quanto a movimentação de cargas e conscientizar
Excesso de velocidade dos os operadores e transeuntes na área.
equipamentos de guindar;
Existência de pontos cegos;
Visibilidade do operador quanto ao
equipmento de guindar;
Falta de treinamento do operador do
equipamento de guindar;
Presença de pessoas não autorizadas na
área ou desacompanhada.
Colisão de equipamento (lança, caçamba levantada, etc) com Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local; B II Médio Disponibilizar rádio de comunicação para a realização de manobras de grandes Lesões em pessoas
a estrutura do prédio Falha mecânica ou elétrica; Danos na parte estrutural e elétrica do prédio. equipamentos;
Falta de comunicação; Manter a iluminação e sinalização adequadas na oficina;
Falta de planejamento; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Imperícia do operador;
Piso escorregadio;
Falta de cumprimento de procedimento.
Vazamento de fluidos a altas pressões Falha de procedimento; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Manter sinalização adequada na área; Lesões a pessoas
Falha mecânica ou elétrica; Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
Erro de operação;
Falta de treinamento do pessoal;
Falta de manutenção ferramentas /
equipamentos;
Rompimento de cilindros hidráulicos.
Escape de energia elétrica de condutores e equipamentos Contato com o barramento energizado; Lesões às pessoas presentes no local (traumas físicos B III Médio Padronizar e identificar todas as tomadas da área; Lesões a pessoas
associados Erro de operação durante manutenção / causados pelo choque elétrico); Manter todos os fluxogramas elétricos da área atualizados;
inspeção / testes em equipamentos Danos às instalações; Programas regulares de manutenção e inspeção;
(grupo gerador, estufa elétrica, carga do Interrupções dos serviços. Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema.
motor, etc.);
Falta de aterramento / corrente de fuga;
Ferramentas manuais defeituosas
(esmeril, esmerilhadeira, etc.);
Interpretação errônea pelo eletricista,
atuando em equipamento não sendo o
mesmo liberado para a manutenção;
Retorno de energia elétrica (gerador);
Verificação de temperatura com
equipamento energizado;
Uso de solda elétrica, estufa, etc.
Grande vazamento de gases comprimidos Choque mecânico (impacto externo, Lesões às pessoas presentes no local; B IV Crítico Treinar pessoal na operação; Lesões a pessoas;
queda, passagem de veículos sobre as Incêndio (em casos e gases inflamáveis) Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema. Contaminação do sola e água.
mangueiras e cabos de solda, etc.);
Furo na tubulação;
Furo nas mangueiras flexíveis e nos
cilindros;
Quebra de válvula do cilindro;
Ruptura das mangueiras flexíveis e da
tubulação;
Falta de valvula corta-chama;
Manuseio inadequado de cilindros e
equipamentos de corte.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Manutenção
Reação Descontrolada (solda, oxi-corte, etc.) Decomposição de acetileno; Lesões às pessoas presentes no local causados por gases; B III Médio Cumprir com procedimentos internos da Vale existentes sobre o tema; Lesões a pessoas;
Retrocesso de chama nos maçaricos Incêndio. Treinar todos os soldodres. Incêndio.
(momentâneo, sustentado ou total);
A velocidade de saída dos gases fica
menor que a saída de combustão;
Contato do oxigênio com óleo ou graxa.
Descarte inadequado de resíduos. Falta de procedimentos para seleção e Mistura de materiais incompatíveis podendo gerar gases ou B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
estocagem temporária dos mesmos até o situações de exposição de pessoas a agentes agressivos; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com foco
descarte final; Riscos de quedas, colisões, tropeções e ferimentos devido na seletividade de disposição dos resíduos na oficina;
Falta de área na oficina; a cortes (ex. mãos, braços); Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.
Falta de recipientes para coleta Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à
classificada; saúde dos empregados;
Descarte irregular dos resíduos sólidos Formação de habitat atrativo para animais.
por terceiros.
Vazamento de efluentes não tratados Transbordo da caixa de coleta de água- Comprometimento da ordem, limpeza e organização no B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Lesões em pessoas;
oleo por falha operacional; setor; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização como Contaminação da água e solo.
Falta de manutenção; Risco de escorregamento e queda de transeuntes, com parte do serviço de lubrificação e engraxamento dos veículos e equipamentos;
Trincas e infiltrações na caixa separadora potencial para fratura; Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema.
e tubulações; Geração de fonte de combustão (óleos e graxas);
Falta de canaletas e caixa de coleta de Contaminação do solo e cursos d'água, com possibilidade
águas contaminadas. de afetar fauna e flora.
Vazamento de óleo diesel, lubrificante e graxas Erro de operação; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Montar plano de manutenção preventiva; Contaminação da água, ar e solo;
Furo/Ruptura no tanque de combustível Degradação da qualidade do ar pela fumaça gerada pelo Assegurar cumprimento aos procedimentos da Vale sobre o tema. Lesões em pessoas.
do equipamentos ou veículos; incêndio do óleo;
Transbordamento de tanque de veículos Contaminação do Solo pelo óleo.
ou equipamentos;
Vazamento em válvulas, flanges e
conexões do sistema/caminhão tanque.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Mobilização de Pessoal e Equipamentos
Movimentação e deslocamentos de veículos (trânsito de A falta de sinalização; manutenção Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Providenciar sinalização adequada, limitar a velocidade dos veículos internamente Lesões a pessoas
veículos) inadequada de veículos; falta de Atropelamento de pessoas; a planta, providenciar passarelas exclusivas para pedestres, treinar todos
treinamento de pessoas. Perda patrimonial. empregados no tema "educação/consientização no trânsito interno".
Ocorrência durante o transporte de trabalhadores para a Trafegar em alta velocidade; Tombamento e colisão de veículos; B III Médio Estabelecer programa de treinamento para motoristas (ex.dirigir defensivamente); Lesões a pessoas;
operação (ex. Vans). Regras de trânsito não respeitadas; Atropelamento de pessoas; Estabelecer programa de manutenção preventiva para os veículos de transporte Contaminação do solo e água;
Motoristas não habilitados; Perda humana; de pessoas; Perdas patrimoniais.
Más condições das pistas; Perda patrimonial; Contratar empresas de transporte de pessoas com experiência em serviços em
Chuvas, ventos laterais; Obstrução da estrada áreas remotas e inóspitas (estrada sinuosas e irregulares e não pavimentadas);
Veículos em má condições de Instalar tacógrafo nos veículos de transporte de pessoas para limitar a velocidade
manutenção máxima entre 70/80 Km/h;
Geração de ruídos. Operação de máquinas e veículos. Problemas auditivos. B III Médio Reavaliar ruídos em equipamentos e tentar a sua eliminação na fonte; Lesões a pessoas.
Uso de protetores auriculares adequados nos locais com ruído acima dos valores
estabelecidos pela legislação.
Geração de resíduos. Geração de materiais plásticos, papéis, Problemas de ordem, limpeza e organização das áreas; B II Médio Estabelecer um programa de 5S; Lesões a pessoas;
papelões, resíduos domésticos, sucatas Riscos de quedas, colisões e tropeções; Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água, ar e solo.
de PVC, filtros de ar e óleo, madeiras, Contaminação do solo e/ou potencial comprometimento à Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com foco
sucatas de borracha, resíduos metálicos, saúde dos empregados. na seletividade de disposição dos resíduos dentro da planta.
pneus e outros.
Acidentes de tráfego Falta de sinalização; Lesões às pessoas presentes no local; B III Médio Estabelecer limites de velocidade para tráfego de veículos; Lesões a pessoas;
Falta de treinamento de pessoas; Geração de resíduos oleosos decorrentes de vazamento Elaborar e implementar rotina de fiscalização dos sistemas de manutenção Contaminação da água e solo.
Trafegar em alta velocidade; de combustível e óleo lubrificante; preventiva de veículos;
Regras de trânsito não respeitadas; Danos à propriedade.atropelamento de pessoas e de fauna Implementar um programa de educação no trânsito para todo o pessoal envolvido
Motoristas não habilitados; silvestre; com transportes (ex.dirigir defensivamente, educação/consientização no trânsito
Más condições das pistas; Perda humana e patrimonial. interno".).
Chuvas, ventos laterais;
Veículos em má condições de
manutenção.
Análise Preliminar de Perigos e Riscos- APR
Empreendimento / Unidade Operacional: Mina Apolo
Processo: Operações Unitárias Principais Revisão: 0 Data: 4/12/2008
Sistema: Sistemas de Controle de Qualidade Ambiental
Tratamento inadequado Falta de manutenção e limpeza do Contaminação da água tratada B II Médio Supervisão intensa na operação; Contaminação de água potável
reservatório; Elaborar campanha de conscientização do pessoal quanto a manter o interior do
Animais mortos dentro do reservatório; reservatório limpo e isento de materiais nocivos à saúde;
Produtos químicos, ou outros materiais Limpezas periódicas com desinfecção da área interna do reservatório;
nocivos, utilizados com deficiência ou Treinamento dos operadores quanto ao uso de produtos químicos.
excesso no tratamento.
Manuseio inadequado de produtos químicos Falta de identificação dos produtos Lesões às pessoas presentes no local; B II Médio Providenciar local adequado para o armazenamento temporário dos produtos Contaminação do entorno;
recebidos; Contaminação do solo e corpos hídricos; químicos; Lesões a pessoas.
Não utilização de EPI's. Perda de produto. Estabelecer e implementar procedimentos para recebimento, estocagem,
Falta de treinamento dos profissionais; transferência e manuseio de produtos químicos;
Falhas operacionais; Cumprimento aos procedimentos internos da Vale sobre o tema.
Embalagens danificadas.
Vazamento de polpa de bauxita do pond de emergência Transbordamento do pond de Contaminação ambiental. B II Médio Abordar o assunto ordem, limpeza e organização nas reuniões diárias de DDS; Contaminação da água e solo.
emergência; Elaborar um procedimento que contemple ordem, limpeza e organização com foco
Chuvas torrência; na seletividade de disposição dos resíduos em escritórios, prédios e restaurantes;
Ruptura, danos no pond de emergência. Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.
Vazamento de efluentes líquidos sem tratamento Ruptura ou dano das tubulações; Contaminação dos cursos d'água e/ou solo; B II Médio Implementar um sistema de tratamento de efluente sanitário eficaz; Contaminação da água e solo com
Falta de canaletas e caixa de coleta de Geração de vetores transmissores de doenças; Treinar o pessoal com relação a ordem, limpeza e arrumação efetiva em prédios, possibilidade de danos à fauna e a flora
águas contaminadas; Danos à fauna e à flora nas áreas atingidas pelo efluente. escritórios e restaurantes;
Falha operacional; Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Efluentes.
Perda de eficiência e falha no controle
operacional e analítico do sistema.
Disposição inadequada do lodo Falha operacional Contaminação de solo. B II Médio Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos; Contaminação do solo.
Treinamento do pessoal envolvido na operação.
Manuseio inadequado de resíduos perigosos Falta de identificação dos produtos Lesões às pessoas presentes no local; B II Médio Providenciar local adequado para o armazenamento temporário dos resíduos Contaminação do entorno;
recebidos; Contaminação do solo; perigosos. Lesões a pessoas.
Não utilização de EPI's. Perda de produto. Estabelecer e implementar procedimentos para recebimento, estocagem,
Falta de treinamento dos profissionais; transferência e manuseio de produtos químicos;
Falhas operacionais; Capacitação da pessoas para a utilização de EPI's adequados;
Embalagens danificadas. Cumprimento ao Programa de Gerenciamento de Resíduos;
Cumprimento aos procedimentos internos da Vale sobre o tema.
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
3 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
PERIGOS MAIS IMPORTANTES
- Perigos físicos e químicos: Líquido inflamável.
- Perigos específicos: Produto inflamável.
EFEITOS DO PRODUTO
- Principais sintomas: Por inalação pode causar irritação das vias aéreas superiores, dor de
cabeça, náuseas e tonteiras.
V:\SMS_INFO\RESTRITO \FICHAS\PORTUGUES\DOCS\PB0091.DOC
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
V:\SMS_INFO\RESTRITO \FICHAS\PORTUGUES\DOCS\PB0091.DOC
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
7 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
MANUSEIO
Medidas técnicas: Providenciar ventilação local exaustora onde os processos assim o
exigirem. Todos os elementos condutores do sistema em contato
com o produto devem ser aterrados eletricamente. Usar ferramentas
anti-faiscantes.
- Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) para evitar o
contato direto com o produto.
Orientações para manuseio seguro: Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higiene
industrial.
ARMAZENAMENTO
Medidas técnicas: O local de armazenamento deve ter o piso impermeável, isento de
materiais combustíveis e com dique de contenção para reter o
produto em caso de vazamento.
Condições de armazenamento
- Adequadas: Estocar em local adequado com bacia de contenção para reter o
produto, em caso de vazamento, com permeabilidade permitida pela
norma ABNT-NBR-7505-1.
Produtos e materiais incompatíveis: Oxidantes.
V:\SMS_INFO\RESTRITO \FICHAS\PORTUGUES\DOCS\PB0091.DOC
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
9 - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
Aspecto
- Estado físico: Líquido límpido (isento de material em suspensão).
- Cor: 3,0 máx; Método NBR-14483/D1500.
- Odor: Característico.
- Faixa de destilação: 100 a 400 ºC @ 101,325 kPa (760 mmHg); Método: NBR-9619.
Temperatura de decomposição: 400 ºC.
Ponto de fulgor: 38,0 ºC Min; Método NBR-7974.
Densidade: 0,82 - 0,88 @ 20 ºC; Método NBR-7148.
Solubilidade
- Na água: Desprezível.
- Em solventes orgânicos: Solúvel.
Viscosidade: 2,5 – 5,5 Cst @ 40 °C; Método: D445/NBR-10441.
10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Condições específicas
Instabilidade: Estável sob condições normais de uso.
Materiais / substâncias incompatíveis: Oxidantes.
Produtos perigosos de decomposição: Hidrocarbonetos de menor e maior peso molecular e coque.
11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Toxicidade aguda
- Contato com a pele: Névoa de óleo: DL50 (coelho) > 5 g/kg.
- Ingestão: Névoa de óleo: DL50 (rato) > 5 g/kg.
Sintomas: Por inalação pode causar irritação das vias aéreas superiores, dor de
cabeça, náuseas e tonteiras.
Efeitos locais
- Inalação: Irritação das vias aéreas superiores. Podem ocorrer dor de cabeça,
náuseas e tonteiras.
- Contato com a pele: Contatos ocasionais podem causar lesões irritantes.
- Contato com os olhos: Irritação com vermelhidão das conjuntivas.
- Ingestão: Pode causar pneumonia química por aspiração durante o vômito.
Toxicidade crônica
- Contato com a pele: Contatos repetidos e prolongados podem causar dermatite.
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Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Mobilidade: Moderadamente volátil.
Ecotoxicidade
- Efeitos sobre organismos aquáticos: Pode formar películas superficiais sobre a água. É moderadamente
tóxico à vida aquática. Derramamentos podem causar mortalidade
dos organismos aquáticos, prejudicar a vida selvagem,
particularmente as aves. Pode transmitir qualidades indesejáveis à
água, afetando o seu uso.
- Efeitos sobre organismos do solo: Pode afetar o solo e, por percolação, degradar a qualidade das
águas do lençol freático.
15 - REGULAMENTAÇÕES
Etiquetagem
Classificação conforme NFPA: Incêndio: 2
Saúde: 1
Reatividade: 0
Outros: Nada consta.
Regulamentação conforme CEE: Rotulagem obrigatória (auto classificação) para substâncias
perigosas: aplicável.
Classificações / símbolos: NOCIVO (Xn).
V:\SMS_INFO\RESTRITO \FICHAS\PORTUGUES\DOCS\PB0091.DOC
Ficha de Informação de Segurança
de Produto Químico - FISPQ
16 - OUTRAS INFORMAÇÕES
Referências bibliográficas: Seção 14: Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos do Ministério de Transporte (Portaria Nº 204 de 20 de
maio de 1997) e Relação de Produtos Perigosos no Âmbito Mercosul
(Decreto 1797 de 25 de janeiro de 1996).
Nota: As informações e recomendações constantes desta publicação
foram pesquisadas e compiladas de fontes idôneas e capacitadas
para emití-las, sendo os limites de sua aplicação os mesmos das
respectivas fontes. Os dados dessa ficha de informações referem-se
a um produto específico e podem não ser válidos onde este produto
estiver sendo usado em combinação com outros. A Petrobras
esclarece que os dados por ela coletados são transferidos sem
alterar seu conteúdo ou significado.
V:\SMS_INFO\RESTRITO \FICHAS\PORTUGUES\DOCS\PB0091.DOC
EFFECTS 4.0
==============================================================
Universal database printout. Created at 07 dez 2008 23:36:27
Database type = Database
Material_Name = BUTYLAMINE (n-)
Molecular formula = C4H9NH2
Cas No. = 0
UN number = 1125
Molecular weight = 73.140000 kg/kmol
Critical temperature = 531.900000 K (258.75 °C)
Melting point = 224.050000 K (-49.10 °C)
Triplepoint temperature = 224.050000 K (-49.10 °C)
Normal boiling point = 350.550000 K (77.40 °C)
Standard net heat of combustion = 3.796000E+0007 J/kg ( 2.776394E+0009
J/kmol)
Flash point = 263.000000 K (-10.15 °C)
Lower flammability limit = 1.700000 vol% in air
Upper flammability limit = 10.000000 vol% in air
Functions (calculated at 288.15 K (15.00 °C) and 1.000000E+05 N/m2 (1.000 Bar)
Gas density (ideal gas law) : Undefined
Mass of 1 m3 gas/vapour : Undefined
Volume of 1 kg gas/vapour : Undefined
Mass of 1 m3 liquid : 749.433 kg
Volume of 1000 kg liquid : 1.334 m3
A= 0.000000 (ppm*min)
B= 0.000000 (ppm*min)
N= 0.000000 (ppm*min)
A= 0.000000 (mg*min/m3)
B= 0.000000 (mg*min/m3)
EFFECTS 4.0
N= 0.000000 (mg*min/m3)
Liquid density
Formula Nr. 1 rho = A * B^-((1-T/C)^2/7) (where C=Tc) [g/cm3] [g/cm3]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 2.702100E-0001
Parameter 2 = 2.794600E-0001
Parameter 3 = 5.319000E+0002
Parameter 4 = 0.000000E+0000
Parameter 5 = 0.000000E+0000
Vapor pressure
Formula Nr. 2 Log(P) = A + B/T + C*Log(T) + D*T + E*T^2 [mm Hg] [mm Hg]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 2.506020E+0001
Parameter 2 = -2.569900E+0003
Parameter 3 = -5.893700E+0000
Parameter 4 = -6.498000E-0006
Parameter 5 = 1.195300E-0006
Heat of vaporization
Formula Nr. 3 Hv = A * ((C-T)/(C-B)^D (A=Hv1, B=T1, C=Tc) [cal/g] [cal/g]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 9.860000E+0001
Parameter 2 = 3.780000E+0002
Parameter 3 = 5.319000E+0002
Parameter 4 = 3.857000E-0001
Parameter 5 = 0.000000E+0000
Liquid heatcapacity
Formula Nr. 4 Cpl = A + B*T + C*T^2 + D*T^3 [cal/g/K] [cal/g/K]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 350.550000 [K]
Parameter 1 = 3.037900E-0001
Parameter 2 = 9.437200E-0004
Parameter 3 = 8.808700E-0010
Parameter 4 = -1.042000E-0012
Parameter 5 = 0.000000E+0000
IG heatcapacity
Formula Nr. 5 Cp = A + B*T + C*T^2 + D*T^3 [cal/mol] [cal/mol]
Minimum temperature = 200.000000 [K]
Maximum temperature = 1500.000000 [K]
EFFECTS 4.0
Parameter 1 = 4.822200E+0000
Parameter 2 = 9.034400E-0002
Parameter 3 = -3.667000E-0005
Parameter 4 = 4.247900E-0009
Parameter 5 = 0.000000E+0000
Liquid viscosity
Formula Nr. 6 Log(Visc) = A + B/T + C*T + D*T^2 [centiPoise] [centiPoise]
Minimum temperature = 278.150000 [K]
Maximum temperature = 350.850000 [K]
Parameter 1 = -1.100000E-0001
Parameter 2 = 2.225200E+0002
Parameter 3 = 0.000000E+0000
Parameter 4 = -2.307000E-0003
Parameter 5 = -2.104000E-0006
Vapor viscosity
Formula Nr. 7 Visc = A + B*T + C*T^2 [microPoise] [microPoise]
Minimum temperature = 350.550000 [K]
Maximum temperature = 990.550000 [K]
Parameter 1 = -1.282300E+0001
Parameter 2 = 2.822200E-0001
Parameter 3 = -4.992000E-0005
Parameter 4 = 0.000000E+0000
Parameter 5 = 0.000000E+0000
Surface Tension
Formula Nr. 8 Sigma = A * ((C-T)/(C-B))^D (A=Sigma1, B=T1, C=Tc) [dynes/cm]
[dynes/cm]
Minimum temperature = 224.050000 [K]
Maximum temperature = 531.900000 [K]
Parameter 1 = 1.512000E+0001
Parameter 2 = 3.780000E+0002
Parameter 3 = 5.319000E+0002
Parameter 4 = 1.181300E+0000
Parameter 5 = 0.000000E+0000
RESULTS
Results array 1
Release rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:06:37
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Release rate [kg/s]
0 7.724
305.59 7.553
611.19 7.383
916.78 7.213
1222.4 7.044
1528 6.875
1833.6 6.707
2139.2 6.54
2444.7 6.373
2750.3 6.207
3055.9 6.041
3361.5 5.877
3667.1 5.713
3972.7 5.55
4278.3 5.387
4583.9 5.225
4889.5 5.064
5195.1 4.904
5500.7 4.745
5806.3 4.586
6111.9 4.429
6417.5 4.272
6723.1 4.116
7028.6 3.961
7334.2 3.807
7639.8 3.654
7945.4 3.503
8251 3.352
8556.6 3.202
8862.2 3.054
9167.8 2.906
9473.4 2.76
9779 2.616
10085 2.472
10390 2.33
10696 2.19
11001 2.051
11307 1.914
11613 1.778
11918 1.644
12224 1.513
12529 1.383
12835 1.255
13141 1.13
13446 1.007
13752 0.8873
14057 0.7703
14363 0.6564
14668 0.5462
14974 0.4401
Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:06:37
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
305.59 2334.3
611.19 4616.4
916.78 6846.7
1222.4 9025.1
1528 11152
1833.6 13227
2139.2 15251
2444.7 17224
2750.3 19146
3055.9 21018
3361.5 22839
3667.1 24610
3972.7 26331
4278.3 28002
4583.9 29623
4889.5 31196
5195.1 32719
5500.7 34193
5806.3 35619
6111.9 36996
6417.5 38326
6723.1 39607
7028.6 40841
7334.2 42028
7639.8 43168
7945.4 44262
8251 45309
8556.6 46311
8862.2 47267
9167.8 48177
9473.4 49043
9779 49865
10085 50642
10390 51376
10696 52066
11001 52714
11307 53320
11613 53884
11918 54407
12224 54890
12529 55332
12835 55735
13141 56100
13446 56426
13752 56716
14057 56969
14363 57187
14668 57371
14974 57521
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Evaporation rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:07:21
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporation rate [kg/s]
0 1.158
2 1.158
6 1.158
13.9 1.159
29.8 1.159
61.6 1.157
125.2 1.151
252.4 1.138
506.7 1.108
1015.5 1.05
2032.9 0.9493
4067.8 0.8044
8137.5 0.6415
16277 0.5122
32556 0.4455
65114 0.4188
65114 0.4188
Results array 2
Evaporated mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:07:21
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporated mass [kg]
2 2.316
6 6.948
13.9 16.1
29.8 34.528
61.6 71.353
125.2 144.75
252.4 290.33
506.7 575.91
1015.5 1124.9
2032.9 2141.9
4067.8 3926.2
8137.5 6868.4
16277 11564
32556 19359
65114 33429
65114 33429
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
"Evaporation from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Case
description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Butylamine (n-) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical
identifier
Mass flow rate of the source................................ : 1.159 kg/s (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Maximum evaporation
rate" [MaximumEvaporationRate]) Reason: Exchange command
Duration of the release..................................... : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "...Based upon time" [SpecialTimeToCalculateAverage])
Reason: Exchange command
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical
identifier
Temperature after release................................... : 77.4 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature]) Reason:
Exchange command
Wind speed at 10 m height................................... : 2 m/s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m])
Reason: Identical identifier
Pasquill stability class.................................... : F (Very Stable) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Pasquill stability class" [PasquillStabilityClass]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 %
Roughness length description................................ : Habitated land
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease])
Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 200 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m
RESULTS
Results array 1
<This model has no graphical output available>
Modified : 30 nov 2008 23:09:35
Coordinate : N/A
[] []
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Heat radiation vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:10:14
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat radiation [kW/m2]
1 42.758
1.99 42.758
2.9801 42.758
3.9701 42.758
4.9602 42.758
5.9502 42.758
6.9403 42.758
7.9303 42.758
8.9204 42.758
9.9104 37.186
10.9 32.197
11.891 29.284
12.881 26.903
13.871 24.859
14.861 23.105
15.851 21.539
16.841 20.138
17.831 18.86
18.821 17.703
19.811 16.647
20.801 15.664
21.791 14.74
22.781 13.866
23.771 13.039
24.761 12.26
25.751 11.531
26.741 10.843
27.731 10.189
28.721 9.5701
29.711 8.9867
30.701 8.436
31.692 7.9195
32.682 7.4314
33.672 6.9684
34.662 6.5348
35.652 6.1328
36.642 5.7575
37.632 5.4086
38.622 5.0855
39.612 4.7793
40.602 4.4932
41.592 4.23
42.582 3.9884
43.572 3.7636
44.562 3.5545
45.552 3.3595
46.542 3.177
47.532 3.0073
48.522 2.8483
49.512 2.7004
50.502 2.5634
51.493 2.4354
52.483 2.3164
53.473 2.2049
54.463 2.1005
55.453 2.0029
56.443 1.9115
57.433 1.8259
58.423 1.7454
59.413 1.6699
60.403 1.5988
61.393 1.5318
62.383 1.4687
63.373 1.4091
64.363 1.3527
65.353 1.2995
66.343 1.2491
67.333 1.2015
68.323 1.1565
69.313 1.1139
70.303 1.0734
71.294 1.035
72.284 0.99845
73.274 0.96373
74.264 0.93087
75.254 0.89958
76.244 0.86975
77.234 0.84133
78.224 0.81426
79.214 0.78841
80.204 0.7637
81.194 0.74011
82.184 0.71755
83.174 0.69594
84.164 0.67525
85.154 0.65543
86.144 0.63641
87.134 0.6182
88.124 0.60076
89.114 0.58401
90.104 0.56788
91.095 0.55235
92.085 0.53744
93.075 0.52309
94.065 0.5093
95.055 0.49602
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97.035 0.47092
98.025 0.45906
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100 0.43658
101 0.42594
101.99 0.41567
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104.96 0.38691
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107.93 0.36095
108.92 0.35285
109.91 0.34503
110.9 0.33747
111.89 0.33014
112.88 0.32304
113.87 0.31617
114.86 0.3095
115.85 0.30304
116.84 0.29676
117.83 0.29068
118.82 0.28477
119.81 0.27904
120.8 0.27347
121.79 0.26807
122.78 0.26281
123.77 0.25771
124.76 0.25274
125.75 0.24792
126.74 0.24323
127.73 0.23866
128.72 0.23423
129.71 0.22991
130.7 0.2257
131.69 0.2216
132.68 0.21762
133.67 0.21373
134.66 0.20995
135.65 0.20626
136.64 0.20266
137.63 0.19916
138.62 0.19574
139.61 0.1924
140.6 0.18915
141.59 0.18598
142.58 0.18288
143.57 0.17986
144.56 0.17691
145.55 0.17403
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147.53 0.16847
148.52 0.16578
149.51 0.16316
150.5 0.1606
151.49 0.15809
152.48 0.15564
153.47 0.15325
154.46 0.1509
155.45 0.14861
156.44 0.14637
157.43 0.14418
158.42 0.14203
159.41 0.13993
160.4 0.13787
161.39 0.13586
162.38 0.13389
163.37 0.13196
164.36 0.13008
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170.3 0.11957
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198.02 0.08377
199.01 0.082796
200 0.081839
Results array 2
Mortality vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:10:14
Coordinate : N/A
Distance [m] Mortality [%]
1 0
1.99 0
Results array 3
Heat load vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:10:14
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat load [s*(W/m2)^n]
1 0
1.99 0
2.9801 0
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27.731 0
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166.34 0
167.33 0
168.32 0
169.31 0
170.3 0
171.29 0
172.28 0
173.27 0
174.26 0
175.25 0
176.24 0
177.23 0
178.22 0
179.21 0
180.2 0
181.19 0
182.18 0
183.17 0
184.16 0
185.15 0
186.14 0
187.13 0
188.12 0
189.11 0
190.1 0
191.09 0
192.08 0
193.07 0
194.06 0
195.05 0
196.04 0
197.03 0
198.02 0
199.01 0
200 0
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
88642 0.6165
90915 0.5528
93188 0.4887
95461 0.424
97734 0.3585
1.0001E5 0.2919
1.0228E5 0.2235
1.0455E5 0.1515
1.0683E5 0.06818
Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:17:15
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
2272.9 6794.8
4545.7 13451
6818.6 19968
9091.5 26347
11364 32587
13637 38689
15910 44652
18183 50476
20456 56162
22729 61707
25002 67113
27274 72381
29547 77510
31820 82500
34093 87350
36366 92060
38639 96632
40912 1.0106E5
43185 1.0536E5
45457 1.0951E5
47730 1.1352E5
50003 1.174E5
52276 1.2113E5
54549 1.2473E5
56822 1.2818E5
59095 1.3149E5
61368 1.3467E5
63640 1.377E5
65913 1.4059E5
68186 1.4335E5
70459 1.4596E5
72732 1.4843E5
75005 1.5076E5
77278 1.5294E5
79551 1.5499E5
81823 1.5689E5
84096 1.5865E5
86369 1.6027E5
88642 1.6174E5
90915 1.6307E5
93188 1.6425E5
95461 1.6529E5
97734 1.6618E5
1.0001E5 1.6692E5
1.0228E5 1.6751E5
1.0455E5 1.6793E5
1.0683E5 1.6818E5
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
Case description............................................ : Hipótese 03- (copied from model "Liquid release from
vessel or pipe" field "Case description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Cumene (copied from model "Liquid release from vessel
or pipe" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 1.6818E5 kg (copied from model "Liquid release
from vessel or pipe" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2
Type of subsoil............................................. : heavy concrete
Roughness subsoil........................................... : 0.005 m
Temperature subsoil......................................... : 35 °C
Ambient temperature......................................... : 25 °C
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable)
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Liquid release from
vessel or pipe" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease]) Reason: Identical identifier
RESULTS
Results array 1
Evaporation rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:18:12
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporation rate [kg/s]
0 0.09851
68.3 0.09909
204.9 0.09969
478 0.1006
1024.3 0.1018
2116.8 0.1039
4301.9 0.1073
8672 0.1129
17412 0.1219
34893 0.1349
69854 0.149
1.3978E5 0.1574
2.7962E5 0.159
5.5931E5 0.1595
Results array 2
Evaporated mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:18:12
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporated mass [kg]
68.3 6.748
204.9 20.325
478 47.674
1024.3 102.96
2116.8 215.32
4301.9 446.07
8672 927.22
17412 1953.3
34893 4197.8
69854 9160.6
1.3978E5 19873
2.7962E5 41996
5.5931E5 86537
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
Case description............................................ : Hipótese 03- (copied from model "Evaporation from land;
non-boiling liquid fixed pool size" field "Case description" [SessionDescription]) Reason: Identical
identifier
Chemical name............................................... : Cumene (copied from model "Evaporation from land;
non-boiling liquid fixed pool size" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Mass flow rate of the source................................ : 0.1595 kg/s (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Maximum evaporation
rate" [MaximumEvaporationRate]) Reason: Exchange command
Duration of the release..................................... : 7200 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "...Based upon time" [SpecialTimeToCalculateAverage])
Reason: Exchange command
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical
identifier
Temperature after release................................... : 152.25 °C (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature])
Reason: Exchange command
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m])
Reason: Identical identifier
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Pasquill stability class" [PasquillStabilityClass]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 %
Roughness length description................................ : Habitated land
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease])
Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 100 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m
RESULTS
Results array 1
<This model has no graphical output available>
Modified : 30 nov 2008 23:18:38
Coordinate : N/A
[] []
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
Case description............................................ : Hipótese 03- (copied from model "Dense gas; evaporating
pool; explosive mass" field "Case description" [SessionDescription]) Reason: Identical identifier
Chemical name............................................... : Cumene (copied from model "Dense gas; evaporating
pool; explosive mass" field "Chemical name" [ChemicalName]) Reason: Identical identifier
Total mass released......................................... : 1.6818E5 kg (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Total mass released" [TotalMassReleased]) Reason:
Identical identifier
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical identifier
Temperature of the pool..................................... : 28 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature]) Reason:
Identical identifier
Fraction combustion heat radiated........................... : 35 %
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 % (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient relative humidity" [AmbientrelativeHumidity])
Reason: Identical identifier
Fraction CO2 in atmosphere.................................. : 0.03 %
Distance from centre of vessel (X).......................... : 50 m
Exposure duration to heat radiation......................... : 30 s
RESULTS
Results array 1
Heat radiation vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:19:08
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat radiation [kW/m2]
1 44.207
1.2438 44.207
1.4876 44.207
1.7313 44.207
1.9751 44.207
2.2189 44.207
2.4627 44.207
2.7065 44.207
2.9502 44.207
3.194 44.207
3.4378 44.207
3.6816 44.207
3.9254 44.207
4.1692 44.207
4.4129 44.207
4.6567 44.207
4.9005 44.207
5.1443 44.207
5.3881 44.207
5.6318 44.207
5.8756 44.207
6.1194 44.207
6.3632 44.207
6.607 44.207
6.8507 44.207
7.0945 44.207
7.3383 44.207
7.5821 44.207
7.8259 44.207
8.0697 44.207
8.3134 44.207
8.5572 44.207
8.801 44.207
9.0448 44.207
9.2886 44.207
9.5323 44.207
9.7761 40.738
10.02 38.868
10.264 37.398
10.507 36.211
10.751 35.269
10.995 34.463
11.239 33.734
11.483 33.045
11.726 32.382
11.97 31.752
12.214 31.153
12.458 30.581
12.701 30.009
12.945 29.486
13.189 28.981
13.433 28.467
13.677 27.971
13.92 27.504
14.164 27.063
14.408 26.629
14.652 26.204
14.896 25.791
15.139 25.394
15.383 25.003
15.627 24.619
15.871 24.241
16.114 23.874
16.358 23.525
16.602 23.182
16.846 22.844
17.09 22.516
17.333 22.193
17.577 21.875
17.821 21.561
18.065 21.255
18.308 20.955
18.552 20.673
18.796 20.397
19.04 20.125
19.284 19.857
19.527 19.593
19.771 19.333
20.015 19.076
20.259 18.826
20.502 18.581
20.746 18.34
20.99 18.101
21.234 17.865
21.478 17.632
21.721 17.403
21.965 17.176
22.209 16.952
22.453 16.731
22.697 16.512
22.94 16.297
23.184 16.084
23.428 15.873
23.672 15.664
23.915 15.46
24.159 15.259
24.403 15.06
24.647 14.862
24.891 14.667
25.134 14.476
25.378 14.289
25.622 14.105
25.866 13.923
26.109 13.743
26.353 13.564
26.597 13.387
26.841 13.212
27.085 13.038
27.328 12.866
27.572 12.696
27.816 12.527
28.06 12.36
28.303 12.194
28.547 12.031
28.791 11.87
29.035 11.711
29.279 11.553
29.522 11.397
29.766 11.242
30.01 11.089
30.254 10.938
30.498 10.788
30.741 10.64
30.985 10.494
31.229 10.349
31.473 10.206
31.716 10.065
31.96 9.9249
32.204 9.7861
32.448 9.6485
32.692 9.5114
32.935 9.3755
33.179 9.2406
33.423 9.1078
33.667 8.9765
33.91 8.8466
34.154 8.7182
34.398 8.5912
34.642 8.467
34.886 8.3444
35.129 8.2234
35.373 8.1043
35.617 7.9867
35.861 7.8705
36.104 7.7557
36.348 7.6424
36.592 7.5309
36.836 7.421
37.08 7.3128
37.323 7.206
37.567 7.1006
37.811 6.9973
38.055 6.8956
38.299 6.7953
38.542 6.6964
38.786 6.5988
39.03 6.5009
39.274 6.4043
39.517 6.3091
39.761 6.2152
40.005 6.1227
40.249 6.0314
40.493 5.9419
40.736 5.8537
40.98 5.7669
41.224 5.6825
41.468 5.6
41.711 5.5189
41.955 5.4393
42.199 5.3609
42.443 5.2838
42.687 5.2078
42.93 5.133
43.174 5.0594
43.418 4.9871
43.662 4.916
43.905 4.846
44.149 4.7771
44.393 4.7093
44.637 4.6426
44.881 4.577
45.124 4.5124
45.368 4.4488
45.612 4.386
45.856 4.3242
46.1 4.2635
46.343 4.2037
46.587 4.1449
46.831 4.0871
47.075 4.0305
47.318 3.9748
47.562 3.9197
47.806 3.8656
48.05 3.8123
48.294 3.7599
48.537 3.7084
48.781 3.6577
49.025 3.6079
49.269 3.559
49.512 3.5112
49.756 3.4643
50 3.4181
Results array 2
Mortality vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:19:08
Coordinate : N/A
Distance [m] Mortality [%]
1 99.745
1.2438 99.745
1.4876 99.745
1.7313 99.745
1.9751 99.745
2.2189 99.745
2.4627 99.745
2.7065 99.745
2.9502 99.745
3.194 99.745
3.4378 99.745
3.6816 99.745
3.9254 99.745
4.1692 99.745
4.4129 99.745
4.6567 99.745
4.9005 99.745
5.1443 99.745
5.3881 99.745
5.6318 99.745
5.8756 99.745
6.1194 99.745
6.3632 99.745
6.607 99.745
6.8507 99.745
7.0945 99.745
7.3383 99.745
7.5821 99.745
7.8259 99.745
8.0697 99.745
8.3134 99.745
8.5572 99.745
8.801 99.745
9.0448 99.745
9.2886 99.745
9.5323 99.745
9.7761 99.415
10.02 99.088
10.264 98.71
10.507 98.296
10.751 97.878
10.995 97.443
11.239 96.976
11.483 96.461
11.726 95.888
11.97 95.261
12.214 94.582
12.458 93.851
12.701 93.028
12.945 92.191
13.189 91.292
13.433 90.284
13.677 89.212
13.92 88.11
14.164 86.976
14.408 85.772
14.652 84.499
14.896 83.171
15.139 81.805
15.383 80.373
15.627 78.878
15.871 77.32
16.114 75.719
16.358 74.121
16.602 72.471
16.846 70.774
17.09 69.055
17.333 67.295
17.577 65.498
17.821 63.667
18.065 61.819
18.308 59.956
18.552 58.156
18.796 56.359
19.04 54.55
19.284 52.733
19.527 50.911
19.771 49.088
20.015 47.272
20.259 45.481
20.502 43.714
20.746 41.963
20.99 40.224
21.234 38.503
21.478 36.803
21.721 35.129
21.965 33.483
22.209 31.868
22.453 30.285
22.697 28.736
22.94 27.227
23.184 25.757
23.428 24.325
23.672 22.934
23.915 21.598
24.159 20.311
24.403 19.067
24.647 17.868
24.891 16.714
25.134 15.615
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28.06 6.0594
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28.547 5.0321
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29.279 3.7516
29.522 3.3876
29.766 3.0521
30.01 2.7431
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30.741 1.9639
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34.886 0.19219
35.129 0.1638
35.373 0.13932
35.617 0
Results array 3
Heat load vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:19:08
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat load [s*(W/m2)^n]
1 3.1262E7
1.2438 3.1262E7
1.4876 3.1262E7
1.7313 3.1262E7
1.9751 3.1262E7
2.2189 3.1262E7
2.4627 3.1262E7
2.7065 3.1262E7
2.9502 3.1262E7
3.194 3.1262E7
3.4378 3.1262E7
3.6816 3.1262E7
3.9254 3.1262E7
4.1692 3.1262E7
4.4129 3.1262E7
4.6567 3.1262E7
4.9005 3.1262E7
5.1443 3.1262E7
5.3881 3.1262E7
5.6318 3.1262E7
5.8756 3.1262E7
6.1194 3.1262E7
6.3632 3.1262E7
6.607 3.1262E7
6.8507 3.1262E7
7.0945 3.1262E7
7.3383 3.1262E7
7.5821 3.1262E7
7.8259 3.1262E7
8.0697 3.1262E7
8.3134 3.1262E7
8.5572 3.1262E7
8.801 3.1262E7
9.0448 3.1262E7
9.2886 3.1262E7
9.5323 3.1262E7
9.7761 2.8034E7
10.02 2.6332E7
10.264 2.5013E7
10.507 2.3959E7
10.751 2.3133E7
10.995 2.243E7
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11.726 2.0643E7
11.97 2.0109E7
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12.458 1.9126E7
12.701 1.865E7
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13.92 1.6605E7
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21.478 9.1787E6
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21.965 8.8631E6
22.209 8.7095E6
22.453 8.5582E6
22.697 8.4095E6
22.94 8.2635E6
23.184 8.1198E6
23.428 7.9782E6
23.672 7.8387E6
23.915 7.7027E6
24.159 7.5693E6
24.403 7.4379E6
24.647 7.3083E6
24.891 7.1806E6
25.134 7.0558E6
25.378 6.9349E6
25.622 6.8163E6
25.866 6.6993E6
26.109 6.5838E6
26.353 6.4699E6
26.597 6.3575E6
26.841 6.2467E6
27.085 6.1375E6
27.328 6.0298E6
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27.816 5.8187E6
28.06 5.7153E6
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40.249 2.1958E6
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42.93 1.7709E6
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43.418 1.7041E6
43.662 1.6718E6
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44.393 1.5787E6
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45.368 1.4634E6
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45.856 1.409E6
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48.294 1.1693E6
48.537 1.148E6
48.781 1.1271E6
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49.269 1.0868E6
49.512 1.0673E6
49.756 1.0484E6
50 1.0298E6
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Peak overpressure versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:20:58
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Peak overpressure [Bar]
1 0.5066
10.01 0.4807
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610.7 0.005155
620.7 0.005051
Results array 2
Positive phase duration versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:20:58
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Positive phase duration [ms]
3.129 21.51
9.386 14.91
15.64 15.58
21.9 16.06
28.16 16.73
34.42 17.01
40.67 17.18
46.93 17.34
53.19 17.51
59.44 17.63
65.7 17.62
71.96 17.57
78.22 17.67
84.47 17.81
90.73 17.99
96.99 18.18
103.2 18.37
109.5 18.53
115.8 18.69
122 18.9
128.3 19.15
134.5 19.28
140.8 19.36
147 19.44
153.3 19.52
159.6 19.59
165.8 19.66
172.1 19.73
178.3 19.78
184.6 19.84
190.8 19.89
197.1 19.93
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278.4 20.28
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291 20.33
297.2 20.37
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316 20.5
322.3 20.54
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334.8 20.62
341 20.66
347.3 20.7
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359.8 20.78
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378.6 20.9
384.8 20.94
391.1 20.98
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428.6 21.22
434.9 21.25
441.1 21.29
447.4 21.33
453.7 21.36
459.9 21.4
466.2 21.43
472.4 21.47
478.7 21.5
484.9 21.53
491.2 21.57
497.5 21.6
503.7 21.64
510 21.67
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535 21.8
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547.5 21.86
553.8 21.9
560 21.93
566.3 21.96
572.5 21.99
578.8 22.01
585.1 22.03
591.3 22.04
597.6 22.06
603.8 22.08
610.1 22.09
616.3 22.11
622.6 22.12
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
4663.4 0.5979
4782.9 0.5362
4902.5 0.474
5022.1 0.4112
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5380.8 0.2168
5500.4 0.1469
5619.9 0.06613
Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:28:52
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
119.57 346.7
239.15 686.35
358.72 1018.9
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717.44 1974.2
837.01 2278.5
956.59 2575.7
1076.2 2865.8
1195.7 3148.7
1315.3 3424.6
1434.9 3693.4
1554.5 3955.1
1674 4209.7
1793.6 4457.2
1913.2 4697.6
2032.7 4930.8
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2271.9 5376.1
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2630.6 5990.4
2750.2 6180.9
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2989.3 6540.6
3108.9 6709.7
3228.5 6871.6
3348.1 7026.3
3467.6 7173.9
3587.2 7314.2
3706.8 7447.4
3826.3 7573.5
3945.9 7692.3
4065.5 7803.9
4185.1 7908.2
4304.6 8005.3
4424.2 8095.1
4543.8 8177.6
4663.4 8252.8
4782.9 8320.6
4902.5 8381
5022.1 8433.9
5141.6 8479.3
5261.2 8517
5380.8 8546.9
5500.4 8568.6
5619.9 8581.3
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Evaporation rate vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:29:32
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporation rate [kg/s]
0 9.142
0 9.14
0.1 9.137
0.3 9.131
0.6 9.12
1.2 9.096
2.4 9.05
4.8 8.959
9.6 8.777
19.3 8.451
38.6 7.821
77.2 6.739
154.4 5.19
308.9 3.642
617.8 2.427
1235.6 1.917
2471.2 1.924
2471.2 1.924
Results array 2
Evaporated mass vs. time
Modified : 30 nov 2008 23:29:32
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Evaporated mass [kg]
0 0
0.1 0.91385
0.3 2.7407
0.6 5.4783
1.2 10.943
2.4 21.831
4.8 43.442
9.6 86.008
19.3 169.56
38.6 326.59
77.2 607.6
154.4 1068.1
308.9 1750.3
617.8 2687.7
1235.6 4029.5
2471.2 6402.5
2471.2 6402.5
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 2 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Maximum evaporation
rate" [MaximumEvaporationRate]) Reason: Exchange command
Duration of the release..................................... : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "...Based upon time" [SpecialTimeToCalculateAverage])
Reason: Exchange command
Fixed pool surface.......................................... : 300 m2 (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Fixed pool surface" [PoolSurface]) Reason: Identical
identifier
Temperature after release................................... : 59.85 °C (copied from model "Evaporation
from land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Temperature of the pool" [PoolTemperature])
Reason: Exchange command
Wind speed at 10 m height................................... : 3 m/s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Wind speed at 10 m height" [WindSpeedAt10m])
Reason: Identical identifier
Pasquill stability class.................................... : B (Unstable) (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Pasquill stability class" [PasquillStabilityClass]) Reason:
Identical identifier
Ambient temperature......................................... : 25 °C (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Ambient temperature" [AmbientTemperature]) Reason:
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 %
Roughness length description................................ : Cities and towns
Time t after start release.................................. : 600 s (copied from model "Evaporation from
land; non-boiling liquid fixed pool size" field "Time t after start release" [TimeTAfterStartRelease])
Reason: Identical identifier
Distance from release (X)................................... : 100 m
Distance perpendicular to wind direction (Y)................ : 0 m
Height (Z).................................................. : 0 m
RESULTS
------------------------------
Model name : Dense gas; evaporating pool; explosive mass
Date calculated : 30 nov 2008 23:30:22
Driver version(s) : 3.04 (11 Apr 2000)
Executable version(s) : External SLAB_RUN.EXE 01 abr 1999 16:36:28
Software library version : 4.0.0.0097
Project file name : Standard project.eff40
Project directory : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0
Database file used : STANDARD.RDB (10 out 1997 14:51:26)
Database was located in : C:\ARQUIV~1\TNOIND~1\EFFECT~1.0\Databases
Results array 1
<This model has no graphical output available>
Modified : 30 nov 2008 23:30:22
Coordinate : N/A
[] []
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
Identical identifier
Ambient relative humidity................................... : 75 % (copied from model "Dense gas;
evaporating pool; explosive mass" field "Ambient relative humidity" [AmbientrelativeHumidity])
Reason: Identical identifier
Fraction CO2 in atmosphere.................................. : 0.03 %
Distance from centre of vessel (X).......................... : 100 m
Exposure duration to heat radiation......................... : 30 s
RESULTS
Results array 1
Heat radiation vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:30:51
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat radiation [kW/m2]
1 43.811
1.4925 43.811
1.9851 43.811
2.4776 43.811
2.9701 43.811
3.4627 43.811
3.9552 43.811
4.4478 43.811
4.9403 43.811
5.4328 43.811
5.9254 43.811
6.4179 43.811
6.9104 43.811
7.403 43.811
7.8955 43.811
8.3881 43.811
8.8806 43.811
9.3731 43.811
9.8657 39.552
10.358 36.556
10.851 34.612
11.343 33.126
11.836 31.794
12.328 30.59
12.821 29.463
13.313 28.437
13.806 27.439
14.299 26.541
14.791 25.685
15.284 24.878
15.776 24.101
16.269 23.363
16.761 22.666
17.254 21.996
17.746 21.347
18.239 20.722
18.731 20.14
19.224 19.58
19.716 19.034
20.209 18.504
20.701 17.994
21.194 17.496
21.687 17.008
22.179 16.531
22.672 16.065
23.164 15.609
23.657 15.162
24.149 14.728
24.642 14.303
25.134 13.888
25.627 13.488
26.119 13.097
26.612 12.713
27.104 12.336
27.597 11.966
28.09 11.603
28.582 11.25
29.075 10.905
29.567 10.568
30.06 10.239
30.552 9.9173
31.045 9.6052
31.537 9.3015
32.03 9.0054
32.522 8.7161
33.015 8.4322
33.507 8.1562
34 7.8884
34.493 7.6287
34.985 7.3789
35.478 7.1377
35.97 6.9042
36.463 6.6782
36.955 6.4604
37.448 6.2503
37.94 6.0481
38.433 5.8534
38.925 5.6645
39.418 5.4799
39.91 5.3018
40.403 5.1299
40.896 4.9647
41.388 4.8075
41.881 4.6574
42.373 4.5131
42.866 4.374
43.358 4.2401
43.851 4.1113
44.343 3.9872
44.836 3.8677
45.328 3.7526
45.821 3.6412
46.313 3.5339
46.806 3.4305
47.299 3.3314
47.791 3.2353
48.284 3.1428
48.776 3.0536
49.269 2.9677
49.761 2.8856
50.254 2.8064
50.746 2.7301
51.239 2.6565
51.731 2.5857
52.224 2.5176
52.716 2.4518
53.209 2.3882
53.701 2.3269
54.194 2.2677
54.687 2.2104
55.179 2.1552
55.672 2.102
56.164 2.0506
56.657 2.0009
57.149 1.9529
57.642 1.9065
58.134 1.8616
58.627 1.8181
59.119 1.7761
59.612 1.7354
60.104 1.696
60.597 1.6578
61.09 1.6208
61.582 1.585
62.075 1.5502
62.567 1.5165
63.06 1.4838
63.552 1.4521
64.045 1.4213
64.537 1.3914
65.03 1.3624
65.522 1.3342
66.015 1.3069
66.507 1.2803
67 1.2545
67.493 1.2294
67.985 1.2051
68.478 1.1815
68.97 1.1585
69.463 1.1361
69.955 1.1144
70.448 1.0932
70.94 1.0726
71.433 1.0525
71.925 1.033
72.418 1.0139
72.91 0.9954
73.403 0.97739
73.896 0.9599
74.388 0.94285
74.881 0.92623
75.373 0.91002
75.866 0.89421
76.358 0.87878
76.851 0.86374
77.343 0.84909
77.836 0.8348
78.328 0.82085
78.821 0.80723
79.313 0.79393
79.806 0.78093
80.299 0.76824
80.791 0.75586
81.284 0.74376
81.776 0.73193
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82.761 0.70907
83.254 0.69803
83.746 0.68722
84.239 0.67665
84.731 0.66631
85.224 0.6562
85.716 0.6463
86.209 0.63661
86.701 0.62713
87.194 0.61788
87.687 0.60883
88.179 0.59996
88.672 0.59128
89.164 0.58278
89.657 0.57444
90.149 0.56626
90.642 0.55824
91.134 0.55038
91.627 0.54269
92.119 0.53514
92.612 0.52775
93.104 0.52051
93.597 0.51341
94.09 0.50645
94.582 0.49962
95.075 0.49293
95.567 0.48636
96.06 0.47992
96.552 0.47361
97.045 0.46741
97.537 0.46133
98.03 0.45537
98.522 0.44951
99.015 0.44376
99.507 0.43812
100 0.43259
Results array 2
Mortality vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:30:51
Coordinate : N/A
Distance [m] Mortality [%]
1 99.719
1.4925 99.719
1.9851 99.719
2.4776 99.719
2.9701 99.719
3.4627 99.719
3.9552 99.719
4.4478 99.719
4.9403 99.719
5.4328 99.719
5.9254 99.719
6.4179 99.719
6.9104 99.719
7.403 99.719
7.8955 99.719
8.3881 99.719
8.8806 99.719
9.3731 99.719
9.8657 99.225
10.358 98.428
10.851 97.53
11.343 96.526
11.836 95.305
12.328 93.864
12.821 92.151
13.313 90.222
13.806 87.947
14.299 85.516
14.791 82.814
15.284 79.898
15.776 76.719
16.269 73.351
16.761 69.85
17.254 66.193
17.746 62.382
18.239 58.471
18.731 54.645
19.224 50.817
19.716 46.968
20.209 43.156
20.701 39.443
21.194 35.805
21.687 32.271
22.179 28.871
22.672 25.628
23.164 22.571
23.657 19.704
24.149 17.071
24.642 14.656
25.134 12.467
25.627 10.537
26.119 8.8184
26.612 7.301
27.104 5.9795
27.597 4.8424
28.09 3.8748
28.582 3.067
29.075 2.4003
29.567 1.8562
30.06 1.4177
30.552 1.0689
31.045 0.79679
31.537 0.58663
32.03 0.42628
32.522 0.30538
33.015 0.21521
33.507 0.14961
34 0
Results array 3
Heat load vs. distance
Modified : 30 nov 2008 23:30:51
Coordinate : N/A
Distance [m] Heat load [s*(W/m2)^n]
1 3.089E7
1.4925 3.089E7
1.9851 3.089E7
2.4776 3.089E7
2.9701 3.089E7
3.4627 3.089E7
3.9552 3.089E7
4.4478 3.089E7
4.9403 3.089E7
5.4328 3.089E7
5.9254 3.089E7
6.4179 3.089E7
6.9104 3.089E7
7.403 3.089E7
7.8955 3.089E7
8.3881 3.089E7
8.8806 3.089E7
9.3731 3.089E7
9.8657 2.6952E7
10.358 2.4265E7
10.851 2.2559E7
11.343 2.1278E7
11.836 2.0145E7
12.328 1.9134E7
12.821 1.82E7
13.313 1.736E7
13.806 1.6552E7
14.299 1.5834E7
14.791 1.5156E7
15.284 1.4525E7
15.776 1.3923E7
16.269 1.3358E7
16.761 1.2829E7
17.254 1.2326E7
17.746 1.1844E7
18.239 1.1383E7
18.731 1.0959E7
19.224 1.0554E7
19.716 1.0164E7
20.209 9.7885E6
20.701 9.4304E6
21.194 9.0838E6
21.687 8.7479E6
22.179 8.4225E6
22.672 8.1071E6
23.164 7.802E6
23.657 7.5055E6
24.149 7.2204E6
24.642 6.944E6
25.134 6.6762E6
25.627 6.4216E6
26.119 6.1744E6
26.612 5.9339E6
27.104 5.7004E6
27.597 5.4738E6
28.09 5.2537E6
28.582 5.0413E6
29.075 4.8363E6
29.567 4.6381E6
30.06 4.4467E6
30.552 4.2614E6
31.045 4.0836E6
31.537 3.9123E6
32.03 3.7472E6
32.522 3.5875E6
33.015 3.4326E6
33.507 3.2836E6
34 3.1406E6
34.493 3.0035E6
34.985 2.8731E6
35.478 2.7486E6
35.97 2.6293E6
36.463 2.5152E6
36.955 2.4065E6
37.448 2.3027E6
37.94 2.2039E6
38.433 2.1098E6
38.925 2.0195E6
39.418 1.9322E6
39.91 1.849E6
40.403 1.7695E6
40.896 1.6939E6
41.388 1.6228E6
41.881 1.5556E6
42.373 1.4916E6
42.866 1.4307E6
43.358 1.3725E6
43.851 1.3172E6
44.343 1.2645E6
44.836 1.2142E6
45.328 1.1663E6
45.821 1.1203E6
46.313 1.0765E6
46.806 1.0348E6
47.299 9.9509E5
47.791 9.5702E5
48.284 9.2069E5
48.776 8.8601E5
49.269 8.5296E5
49.761 8.2163E5
50.254 7.9172E5
50.746 7.6314E5
51.239 7.3583E5
51.731 7.0981E5
52.224 6.8497E5
52.716 6.612E5
53.209 6.3846E5
53.701 6.1669E5
54.194 5.9585E5
54.687 5.7589E5
55.179 5.5679E5
55.672 5.3854E5
56.164 5.2105E5
56.657 5.0428E5
57.149 4.8822E5
57.642 4.728E5
58.134 4.5801E5
58.627 4.438E5
59.119 4.3017E5
59.612 4.1709E5
60.104 4.0451E5
60.597 3.9242E5
61.09 3.8079E5
61.582 3.696E5
62.075 3.5883E5
62.567 3.4847E5
63.06 3.3849E5
63.552 3.2887E5
64.045 3.1961E5
64.537 3.1068E5
65.03 3.0207E5
65.522 2.9377E5
66.015 2.8577E5
66.507 2.7804E5
67 2.7058E5
67.493 2.634E5
67.985 2.5648E5
68.478 2.498E5
68.97 2.4334E5
69.463 2.371E5
69.955 2.3107E5
70.448 2.2523E5
70.94 2.1959E5
71.433 2.1413E5
71.925 2.0884E5
72.418 2.0373E5
72.91 1.9878E5
73.403 1.9399E5
73.896 1.8938E5
74.388 1.8491E5
74.881 1.8057E5
75.373 1.7637E5
75.866 1.723E5
76.358 1.6835E5
76.851 1.6452E5
77.343 1.6081E5
77.836 1.5721E5
78.328 1.5371E5
78.821 1.5032E5
79.313 1.4703E5
79.806 1.4383E5
80.299 1.4072E5
80.791 1.3771E5
81.284 1.3477E5
81.776 1.3192E5
82.269 1.2915E5
82.761 1.2646E5
83.254 1.2384E5
83.746 1.2129E5
84.239 1.1881E5
84.731 1.1639E5
85.224 1.1404E5
85.716 1.1176E5
86.209 1.0953E5
86.701 1.0736E5
87.194 1.0525E5
87.687 1.032E5
88.179 1.012E5
88.672 99256
89.164 97358
89.657 95505
90.149 93695
90.642 91930
91.134 90209
91.627 88531
92.119 86894
92.612 85298
93.104 83740
93.597 82220
94.09 80737
94.582 79290
95.075 77876
95.567 76497
96.06 75149
96.552 73834
97.045 72548
97.537 71293
98.03 70066
98.522 68868
99.015 67697
99.507 66552
100 65433
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 4 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Peak overpressure versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:24:50
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Peak overpressure [Bar]
1 0.5066
18.79 0.4807
37.59 0.2669
56.38 0.1715
75.18 0.116
93.97 0.08674
112.8 0.07035
131.6 0.05974
150.4 0.05085
169.2 0.04378
187.9 0.03873
206.7 0.03499
225.5 0.03166
244.3 0.02845
263.1 0.02644
281.9 0.02474
300.7 0.02318
319.5 0.02179
338.3 0.02054
357.1 0.01941
375.9 0.01839
394.7 0.01746
413.5 0.01661
432.3 0.01583
451.1 0.01512
469.9 0.01446
488.7 0.01384
507.5 0.01328
526.3 0.01275
545.1 0.01225
563.8 0.01179
582.6 0.01135
601.4 0.01094
620.2 0.01056
639 0.0102
657.8 0.009855
676.6 0.009532
695.4 0.009227
714.2 0.008938
733 0.008664
751.8 0.008404
770.6 0.008157
789.4 0.007922
808.2 0.007701
827 0.007501
845.8 0.007311
864.6 0.00713
883.4 0.006958
902.2 0.006794
921 0.006637
939.7 0.006488
958.5 0.006345
977.3 0.006208
996.1 0.006078
1015 0.005952
1034 0.005832
1053 0.005716
1071 0.005605
1090 0.005488
1109 0.005374
1128 0.005263
1146 0.005155
1165 0.005051
Results array 2
Positive phase duration versus distance
Modified : 30 nov 2008 23:24:50
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Positive phase duration [ms]
5.873 40.39
17.62 27.99
29.37 29.25
41.11 30.15
52.86 31.41
64.61 31.93
76.35 32.25
88.1 32.55
99.85 32.87
111.6 33.09
123.3 33.07
135.1 32.98
146.8 33.16
158.6 33.44
170.3 33.77
182.1 34.14
193.8 34.49
205.6 34.79
217.3 35.08
229.1 35.49
240.8 35.94
252.6 36.19
264.3 36.35
276.1 36.49
287.8 36.64
299.5 36.78
311.3 36.91
323 37.03
334.8 37.14
346.5 37.24
358.3 37.33
370 37.42
381.8 37.5
393.5 37.57
405.3 37.64
417 37.7
428.8 37.76
440.5 37.81
452.3 37.86
464 37.9
475.7 37.94
487.5 37.98
499.2 38.01
511 38.04
522.7 38.07
534.5 38.09
546.2 38.16
558 38.24
569.7 38.32
581.5 38.4
593.2 38.48
605 38.55
616.7 38.63
628.5 38.71
640.2 38.78
651.9 38.86
663.7 38.94
675.4 39.01
687.2 39.09
698.9 39.16
710.7 39.24
722.4 39.31
734.2 39.39
745.9 39.46
757.7 39.54
769.4 39.61
781.2 39.69
792.9 39.76
804.7 39.83
816.4 39.9
828.2 39.97
839.9 40.03
851.6 40.1
863.4 40.17
875.1 40.23
886.9 40.3
898.6 40.36
910.4 40.43
922.1 40.49
933.9 40.55
945.6 40.62
957.4 40.68
969.1 40.74
980.9 40.8
992.6 40.86
1004 40.92
1016 40.98
1028 41.04
1040 41.1
1051 41.16
1063 41.22
1075 41.27
1087 41.31
1098 41.35
1110 41.38
1122 41.42
1134 41.45
1145 41.48
1157 41.51
1169 41.53
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Release rate vs. time
Results array 2
Released mass vs. time
Modified : 29 nov 2008 18:37:18
Coordinate : (0.0,0.0)
Time [s] Released mass [kg]
43.48 930.92
86.961 1861.6
130.44 2792.1
173.92 3722.6
217.4 4653.1
260.88 5583.5
304.36 6514
347.84 7444.5
391.32 8375
434.81 9305.3
478.29 10235
521.77 11165
565.25 12095
608.73 13025
652.21 13956
695.69 14886
739.17 15816
782.65 16745
826.13 17675
869.61 18605
913.09 19534
956.57 20464
1000.1 21394
1043.5 22323
1087 23252
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Contour plot
Modified : 29 nov 2008 18:42:01
Coordinate : (0.0,0.0)
X [m] Y [m]
2221 0
2286 -112.7
2320 -166
2452 -244.6
2618 -296.5
2784 -318
2950 -318.8
3116 -299
3282 -250
3427 -166
3448 -133.1
3525 0
3448 133.1
3427 166
3282 250
3116 299
2950 318.8
2784 318
2618 296.5
2452 244.6
2320 166
2286 112.7
Results array 2
Maximum concentration vs. distance
Modified : 29 nov 2008 18:42:01
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Concentration [mg/m3]
128 0
294 0
460 0
626 0.00124
792 0.004704
958 0.02286
1124 0.09651
1290 0.3576
1456 1.162
1622 3.313
1788 8.293
1954 18.21
2120 35.13
2286 59.46
2452 88.35
2618 115.2
2784 131.9
2950 132.6
3116 117
3282 90.58
3448 61.57
3614 36.74
3780 19.24
3946 8.846
4112 3.571
4278 1.264
4444 0.3932
4610 0.1076
4776 0.02585
4942 0.00547
5108 0.000618
RESULTS
Results array 1
Contour plot
Modified : 29 nov 2008 18:43:57
Coordinate : (0.0,0.0)
X [m] Y [m]
13.3 0
13.4 -1
13.75 -2
14 -2.421
14.58 -3
15 -3.444
15.59 -4
16 -4.421
16.74 -5
17 -5.23
18 -5.832
18.42 -6
19 -6.283
20 -6.545
21 -6.693
22 -6.664
23 -6.387
24 -6.088
24.27 -6
25 -5.713
26 -5.103
26.13 -5
27 -4.078
27.07 -4
27.69 -3
28 -2.239
28.14 -2
28.49 -1
28.6 0
28.49 1
28.14 2
28 2.239
27.69 3
27.07 4
27 4.078
26.13 5
26 5.103
25 5.713
24.27 6
24 6.088
23 6.387
22 6.664
21 6.693
20 6.545
19 6.283
18.42 6
18 5.832
17 5.23
16.74 5
16 4.421
15.59 4
15 3.444
14.58 3
14 2.421
13.75 2
13.4 1
Results array 2
Maximum concentration vs. distance
Modified : 29 nov 2008 18:43:57
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Concentration [mg/m3]
10 37.28
11 1299
12 12920
13 52600
14 1.205E5
15 1.421E5
16 1.592E5
17 1.66E5
18 1.631E5
19 1.548E5
20 1.445E5
21 1.357E5
22 1.252E5
23 1.131E5
24 1.047E5
25 97740
26 90460
27 82930
28 75880
29 71410
30 66920
31 62420
32 57920
33 53430
34 50760
35 48300
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 3 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
RESULTS
Results array 1
Contour plot
Modified : 01 dez 2008 09:34:05
Coordinate : (0.0,0.0)
X [m] Y [m]
9.321 0
9.362 -3
9.423 -6
9.537 -9
9.76 -12
10.21 -15
11.19 -18
12 -19.59
12.61 -21
13.38 -24
14.03 -27
14.81 -30
15 -30.66
16.52 -33
17.97 -36
18 -36.07
20.81 -39
21 -39.26
24 -40.96
27 -41.54
30 -41.53
33 -40.75
36 -39.1
36.17 -39
39 -37.05
40.35 -36
42 -34.49
43.33 -33
45 -30.75
45.67 -30
47.94 -27
48 -26.91
49.66 -24
51 -21.07
51.03 -21
52.16 -18
53.07 -15
53.77 -12
54 -10.69
54.37 -9
54.83 -6
55.1 -3
55.19 0
55.1 3
54.83 6
54.37 9
54 10.69
53.77 12
53.07 15
52.16 18
51.03 21
51 21.07
49.66 24
48 26.91
47.94 27
45.67 30
45 30.75
43.33 33
42 34.49
40.35 36
39 37.05
36.17 39
36 39.1
33 40.75
30 41.53
27 41.54
24 40.96
21 39.26
20.81 39
18 36.07
17.97 36
16.52 33
15 30.66
14.81 30
14.03 27
13.38 24
12.61 21
12 19.59
11.19 18
10.21 15
9.76 12
9.537 9
9.423 6
9.362 3
Results array 2
Maximum concentration vs. distance
Modified : 01 dez 2008 09:34:05
Coordinate : (0.0,0.0)
Distance [m] Concentration [mg/m3]
6 0
9 7354
12 6.227E5
15 3.388E5
18 2.465E5
21 2.016E5
24 1.72E5
27 1.5E5
30 1.345E5
33 1.219E5
36 1.109E5
39 1.025E5
42 95530
45 88900
48 84070
51 79230
54 74640
57 71020
60 67420
63 63840
66 61000
69 58590
---------------------- END OF SESSION 1 MODEL 1 (SCENARIO CALCULATION)
-----------------------------
The high pressures needed for liquid CO2 require specialized washing machines. Clothing is immersed in
liquid CO2 in a highly pressurized cylinder and agitated by high-velocity fluid jets to remove soils, then
dried in a high-velocity spin cycle. Liquid CO2 has drawn high marks in Consumer Reports' tests for its
cleaning results, and it is environmentally friendly since it produces no chlorinated pollutants.
7 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO FÍSICO ................................................. 1
7.1 ANÁLISE DE PAISAGENS ................................................................................................................................. 1
7.1.1 O Objetivo e Seu Contexto .................................................................................................................. 1
7.1.2 Paisagem e Meio Ambiente ................................................................................................................ 1
7.1.3 Análise da Paisagem: um Problema de Concepção Metodológica ..................................................... 2
7.1.4 Metodologia Adotada ......................................................................................................................... 3
7.1.5 Estrutura e Estado de Equilíbrio das Paisagens do Quadrilátero Ferrífero (Primeira Aproximação) 11
7.1.6 As Paisagens do Quadrilátero Ferrífero: Estrutura e Estado de Equilíbrio ....................................... 18
7.1.7 Estudo da Estrutura das Paisagens do Quadrilátero Ferrífero por Análise Estatística Multivariada 28
7.2 MEIO FÍSICO ............................................................................................................................................. 32
7.2.1 Metodologia ..................................................................................................................................... 32
7.2.2 Clima e Condições Meteorológicas ................................................................................................... 47
7.2.3 Qualidade do Ar ................................................................................................................................ 64
7.2.4 Ruídos e Vibrações ............................................................................................................................ 70
7.2.5 Geologia ............................................................................................................................................ 75
7.2.6 Recursos Minerais ............................................................................................................................. 98
7.2.7 Geomorfologia ................................................................................................................................ 108
7.2.8 Pedologia ........................................................................................................................................ 124
7.2.9 Geotecnia ........................................................................................................................................ 133
7.2.10 Recursos Hídricos Superficiais ......................................................................................................... 145
7.2.11 Hidrogeologia ................................................................................................................................. 180
7.2.12 Qualidade das águas ...................................................................................................................... 215
ANEXO 1 ..............................................................................................277
ANEXO 2 ..............................................................................................286
ANEXO 3 ..............................................................................................308
ANEXO 4 ..............................................................................................603
______________________________________________________________________________________
i
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Processo de integração dos dados físicos para identificação das Unidades de Terreno .......................... 4
Figura 2: Contato entre os dois maiores mosaicos paisagísticos (savana/floresta), na borda leste do
Quadrilátero Ferrífero (Mapa elaborado pela Geotechnologies, para a Vale). ....................................................... 5
Figura 3: Correspondências entre atributos geológicos e morfológicos no Quadrilátero Ferrífero: ...................... 6
Figura 4: Mapa das Classes de Solos do Quadrilátero Ferrífero .............................................................................. 7
Figura 5: Unidades de terreno, base espacial da caracterização das paisagens ..................................................... 8
Figura 6: Estrutura do Geossistema proposta por Bertrand (1971) ........................................................................ 9
Figura 7: Método de integração seqüencial dos atributos ambientais ................................................................. 10
Figura 8: Mapa do Potencial Ecológico do Quadrilátero Ferrífero (versão 1) ....................................................... 12
Figura 9: Mapa do Peso Antrópico nas unidades de paisagem do Quadrilátero Ferrífero ................................... 14
Figura 10: Mapa da taxa Proteção Legal dos ecossistemas, por UC´s de Proteção Integral, no Quadrilátero
Ferrífero. ................................................................................................................................................................ 16
Figura 11: Mapa da taxa Proteção Legal dos ecossistemas, por UC´s de Uso Sustentável, no Quadrilátero
Ferrífero. ................................................................................................................................................................ 17
Figura 12: Paisagens Naturais do Quadrilátero Ferrífero ...................................................................................... 19
Figura 13: Paisagens Culturais do Quadrilátero Ferrífero ..................................................................................... 21
Figura 14: Paisagens Culturais do Quadrilátero Ferrífero no âmbito do esforço de Conservação Ambiental
Integral .................................................................................................................................................................. 23
Figura 15: As Paisagens Globais do Quadrilátero Ferrífero: Estrutura e Estado de Conservação ......................... 24
Figura 16: Painel 1 – Unidades de Paisagem do Quadrilátero Ferrífero (imagens) ............................................... 25
Figura 17: Painel 2 – Unidades de Paisagem do Quadrilátero Ferrífero (imagens) ............................................... 26
Figura 18: Painel 3 – Unidades de Paisagem do Quadrilátero Ferrífero (imagens) ............................................... 27
Figura 19: Análise de componentes principais das unidades de terreno do quadrilátero ferrífero, .................... 30
Figura 20: Análise de componentes principais das unidades de terreno do quadrilátero ferrífero, .................... 31
Figura 21: Anticiclone Subtropical Marítimo (A) afetando o clima na região Este sudeste a Leste e Nordeste do
Brasil ...................................................................................................................................................................... 49
Figura 22: Parâmetros médios mensais de precipitação, de temperatura e a umidade relativa da região da
Grande Belo Horizonte, com reflexos sobre a região do empreendimento. ........................................................ 50
Figura 23: Localização geográfica das 63 estações climatológicas no Estado de Minas Gerais. ........................... 51
Figura 24: Mapa das estações climatológicas da Vale e INMET ............................................................................ 52
Figura 25: Isotermas médias anuais da região do empreendimento. ................................................................... 53
Figura 26: Isotermas mínimas anuais da região do empreendimento. ................................................................. 53
Figura 27: Isotermas máximas anuais da região do empreendimento. ................................................................ 53
Figura 28: Temperaturas médias registradas nas estações da Vale e comparadas com a Normal climatológica do
INMET. ................................................................................................................................................................... 54
______________________________________________________________________________________
ii
Figura 29: Temperaturas máximas registradas nas estações da Vale e comparadas com a Normal climatológica
do INMET. .............................................................................................................................................................. 55
Figura 30: Temperaturas mínimas registradas nas estações da Vale e comparadas com a Normal climatológica
do INMET. .............................................................................................................................................................. 55
Figura 31: Isoietas sobre o Estado de Minas Gerais. ............................................................................................. 56
Figura 32: Precipitação média mensal do Morro do Chapéu e da Normal do INMET. .......................................... 56
Figura 33: Isopletas de evaporação sobre o Estado de Minas Gerais. .................................................................. 57
Figura 34: Distribuição espacial da umidade relativa sobre o estado de Minas Gerais. ....................................... 58
Figura 35: Umidade relativa média mensal de Águas Claras e do INMET. ............................................................ 58
Figura 36: Distribuição espacial da nebulosidade sobre o estado de Minas Gerais. ............................................. 59
Figura 37: Distribuição espacial da insolação sobre o estado de Minas Gerais. ................................................... 59
Figura 38: Insolação média mensal da estação de Águas Claras e a Normal do INMET. ...................................... 60
Figura 39: Rosa dos ventos anual ano 2004 na área de Morro do Chapéu. .......................................................... 62
Figura 40: Pontos de monitoramento da qualidade do ar .................................................................................... 66
Figura 41: Concentrações médias diárias de dióxido de nitrogênio ...................................................................... 67
Figura 42: Concentrações médias diárias de dióxido de enxofre .......................................................................... 68
Figura 43: Concentrações Médias anuais de PTS ‐ Material Particulado Total referente ao período de 2004 a
2007 ....................................................................................................................................................................... 69
Figura 44: Localização Dos Pontos De Medições Dos Níveis Atuais De Ruídos E Vibrações ................................. 71
Figura 45: Mapa geológico‐estrutural simplificado do Quadrilátero Ferrífero ..................................................... 76
Figura 46: Mapa Geológico Mapa das Áreas de Influência Indireta (AII) e Direta (AID) da Mina Apolo ............... 77
Figura 47: Mapa Geológico da Área Diretamente Afetada da Mina Apolo. .......................................................... 88
Figura 48: Mapa geológico simplificado da região da Mina Apolo. ....................................................................... 91
Figura 49: Seção geológica vertical esquemática mostrando a estratigrafia e os principais tipos litológicos
existentes na Jazida de Apolo, ............................................................................................................................... 92
Figura 50: Tipos de rochas ricas em ferro encontradas na jazida de Apolo. ......................................................... 95
Figura 51: Seções geológicas verticais construídas a partir da interpretação de furos de sonda. ........................ 96
Figura 52: Sólidos por extrusão dos polígonos das seções horizontais. (A) modelo 3D com a cobertura de canga;
(B) modelo 3D sem cobertura de canga.. .............................................................................................................. 97
Figura 53: Situação Legal dos Processos Minerários ativos da Àrea de Influência Indireta da Mina Apolo.......... 99
Figura 54: Mapa de processos minerários na área da Mina Apolo. .................................................................... 100
Figura 55: Situação Legal dos processos Minerários ativos na Área de Diretamente Afetada ........................... 105
Figura 56: Geomorfologia Regional da Área de Inserção do Depósito Apolo. .................................................... 111
Figura 57: Perfis geomorfológicos da área de Inserção do Depósito Apolo. ....................................................... 117
Figura 58: Geomorfologia local da Área de Inserção do Depósito Apolo. ........................................................... 118
Figura 59: Organização do relevo na área de influência do Depósito Apolo, em visadas trimensionais. ........... 119
Figura 60: Mapa de solos da Área de Influência Indireta (AII) e Influência Direta (AID) ..................................... 125
______________________________________________________________________________________
iii
Figura 61: Distribuição percentual das classes de solo na Área de Influência Indireta (AII). .............................. 129
Figura 62: Mapa de Unidades Geotécnicas da Àrea de Influência Indireta (AII) e (AID). .................................... 135
Figura 63: Mapa de Unidades Geotécnicas da Área Diretamente Afetada (ADA) .............................................. 143
Figura 64: Recursos hídricos superficiais das áreas de Influência do Depósito Apolo. ....................................... 146
Figura 65: Localização das estações pluviométricas em relação à Área de Influência Indireta. ......................... 148
Figura 66: Evaporação média mensal, Estação de Belo Horizonte. ..................................................................... 152
Figura 67: Localização das estações fluviométricas selecionadas em relação à Área de Influência Indireta. ..... 154
Figura 68: Relação entre os rendimentos específicos médios de longo termo (Rmlt) e as áreas de drenagem (Ad)
............................................................................................................................................................................. 158
Figura 69: Relação entre os rendimentos específicos médios de longo termo (Rmlt) e as áreas de drenagem
(Ad). Estações da bacia do rio das Velhas ........................................................................................................... 158
Figura 70: Relação entre os rendimentos específicos médios de longo termo (Rmlt) e as áreas de drenagem
(Ad). Estações da bacia do rio Piracicaba ............................................................................................................ 159
Figura 71: Relação entre os rendimentos específicos mínimos com 95% de permanência (R95) e as áreas de
drenagem (Ad) ..................................................................................................................................................... 159
Figura 72: Relação entre os rendimentos específicos mínimos com 95% de permanência (R95) e as áreas de
drenagem (Ad). Estações da bacia do rio das Velhas .......................................................................................... 160
Figura 73: Relação entre os rendimentos específicos mínimos com 95% de permanência (R95)e as áreas de
drenagem (Ad). Estações da bacia do rio Piracicaba ........................................................................................... 160
Figura 74: Rendimentos específicos médios mensais (L/s.km²) .......................................................................... 161
Figura 75: Sólidos em Suspensão na Região Hidrográfica do São Francisco. ...................................................... 164
Figura 76: Usuários outorgados pelo IGAM (2009) ............................................................................................. 166
Figura 77: Perfil longitudinal do ribeirão da Prata. ............................................................................................. 167
Figura 78: Perfil Longitudinal do córrego Olhos d’ Água. .................................................................................... 167
Figura 79: Precipitações médias mensais (mm) .................................................................................................. 171
Figura 80: Estimativas dos totais anuais precipitados na Área de Influência Direta ........................................... 172
Figura 81: Isoietas de precipitação média anual ................................................................................................. 174
Figura 82: Local projetado para a futura barragem de rejeitos .......................................................................... 175
Figura 83: Variação mensal da precipitação e da evaporação ............................................................................ 176
Figura 84: Balanço de chuvas e deflúvio ocorrido no trecho da Área de Inserção do Projeto Mina Apolo
pertencente à bacia do rio das Velhas ................................................................................................................ 177
Figura 85: Balanço de chuva e deflúvio ocorrido no trecho da Área de Inserção do Projeto Mina Apolo
pertencente à bacia do rio Piracicaba ................................................................................................................. 177
Figura 86: Comparação entre deflúvios e a precipitação ocorrida nas duas bacias na Área de Inserção do Projeto
Mina Apolo .......................................................................................................................................................... 178
Figura 87: Sistemas Aquíferos da Área de Influência Indireta e Direta. .............................................................. 184
Figura 88: Sistemas Aquíferos da Área de Influência Direta ............................................................................... 195
Figura 89: Mínimas, máximas e médias mensais da precipitação. ...................................................................... 200
______________________________________________________________________________________
iv
Figura 90: Precipitação pluviométrica anual, considerando o ano hidrológico. ................................................. 200
Figura 91: Gráfico da evolução no nível d´água. ................................................................................................. 202
Figura 92: Localização dos piezômetros monitorados ........................................................................................ 203
Figura 93: Mapa potenciométrico do Sistema Aqüífero Cauê. ........................................................................... 204
Figura 94: Mapa potenciométrico do Bloco Sul. ................................................................................................. 205
Figura 95: Mapa potenciométrico do Bloco Centro‐Sul. ..................................................................................... 206
Figura 96: Mapa potenciométrico do Bloco Centro‐norte. ................................................................................. 206
Figura 97: Mapa potenciométrico do Bloco Norte. ............................................................................................. 207
Figura 98: Entrada de água proveniente da continuação do aqüífero a sul do limite de modelo. ..................... 213
Figura 99: Localização dos pontos de amostragem de águas superficiais .......................................................... 218
Figura 100: Variação de Oxigênio Dissolvido nos Pontos de Monitoramento .................................................... 222
Figura 101: Variação de pH nos Pontos de Monitoramento ............................................................................... 223
Figura 102: Variação de Temperatura da Água nos Pontos de Monitoramento ................................................. 223
Figura 103: Variação de Turbidez nos Pontos de Monitoramento ...................................................................... 224
Figura 104: Variação de Sólidos em Suspensão nos Pontos de Monitoramento ................................................ 224
Figura 105: Variação de Condutividade Elétrica nos Pontos de Monitoramento ............................................... 225
Figura 106: Variação de Sólidos Dissolvidos nos Pontos de Monitoramento ..................................................... 225
Figura 107: Variação da Cor Verdadeira nos Pontos de Monitoramento ........................................................... 226
Figura 108: Variação de Ferro Solúvel nos Pontos de Monitoramento .............................................................. 226
Figura 109: Variação de Ferro Total nos Pontos de Monitoramento .................................................................. 227
Figura 110: Variação de Coliformes Totais nos Pontos de Monitoramento ........................................................ 228
Figura 111: Variação de Escherichia coli nos Pontos de Monitoramento ........................................................... 228
Figura 112: Localização dos pontos de análise hidroquímica sob orientação da MDGEO. ................................. 233
Figura 113: Diagramas de Stiff das amostras PC02 e PC10 (duplicata). .............................................................. 234
Figura 114: Diagrama de Schoeller‐Berkaloff. ..................................................................................................... 236
Figura 115: Diagramas de Stiff............................................................................................................................. 237
Figura 116: Diagrama de Piper ............................................................................................................................ 237
Figura 117: Caminhamento (linha amarela) da prospecção espeleológica na área do Projeto Apolo. ............... 243
Figura 118: Localização das cavernas identificadas na área do Projeto Apolo. .................................................. 244
Figura 119: Localização das cavidades da primeira etapa dos estudos na área do Projeto Apolo. .................... 248
Figura 120: Distribuição das cavernas em função de sua posição topográfica. .................................................. 249
Figura 121: Distribuição esquemática das cavernas da área de estudo no planalto de canga. .......................... 250
Figura 122: Freqüência das cavernas estudadas em função do litotipo. ............................................................ 251
Figura 123: Planta baixa da caverna AP‐20 mostrando o contato entre a canga e o minério de ferro. ............. 252
______________________________________________________________________________________
v
Figura 124: A morfologia da caverna AP‐29 apresentou forte controle dos planos do bandamento da formação
ferrífera. .............................................................................................................................................................. 256
Figura 125: Comparação entre os parâmetros espeleométricos das áreas analisadas....................................... 261
Figura 126: Croqui dos padrões planimétricos de algumas das cavernas estudadas .......................................... 262
Figura 127: Pontões estruturais associados ao plano do bandamento, caverna AP‐15. .................................... 263
Figura 128: Morfologias controladas por estruturas. Caverna AP‐09, à esquerda, e caverna AP‐25, à direita. . 263
Figura 129: Esboço de seção longitudinal contendo as principais características morfológicas das cavernas do
Quadrilátero Ferrífero. ........................................................................................................................................ 265
Figura 130: Localização das cavidades, da primeira fase do inventário, a serem afetadas pelo empreendimento.
............................................................................................................................................................................. 276
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vi
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Resultado da mensuração das áreas de uso de solo mapeadas ............................................................ 29
Tabela 2: Pontos de medição de ruídos e vibração ............................................................................................... 36
Tabela 3: Fonte dos dados meteorológicos utilizados no estudo do clima ........................................................... 51
Tabela 4: Freqüência combinada entre a direção e as faixas de velocidade do vento medidas na estação
meteorológica de Morro do Chapéu ..................................................................................................................... 61
Tabela 5: Concentrações máximas dos poluentes registrados na estação de monitoramento de dados primários
............................................................................................................................................................................... 65
Tabela 6: Resultados das Medições dos Níveis de Ruído e Eventos de Vibração .................................................. 74
Tabela 7: Unidades geológicas da região da Mina Apolo ...................................................................................... 78
Tabela 8: Campanhas de Sondagem realizadas na região de Apolo ..................................................................... 92
Tabela 9: Tipos modelados na Jazida de Apolo Norte ........................................................................................... 96
Tabela 10: Lista de processos ativos de concessão mineral na Área de Influência Direta e Indireta da Mina
Apolo. .................................................................................................................................................................. 101
Tabela 11: Lista de processos ativos de concessão mineral na Área Diretamente Afetada, ............................... 106
Tabela 12: Classes de Solos da área de Influência Indireta da Mina ................................................................... 126
Tabela 13: Estações pluviométricas pertencentes à rede federal localizadas no entorno do futuro
empreendimento ................................................................................................................................................ 147
Tabela 14: Estações fluviométricas da rede federal localizadas no entorno da Área de Influência Indireta. ..... 150
Tabela 15: Temperaturas médias, máximas e mínimas mensais. Estação de Belo Horizonte código 043073. ... 151
Tabela 16: Evaporação média mensal e anual. Estação de Belo Horizonte ........................................................ 151
Tabela 17: Estações fluviométricas selecionadas ................................................................................................ 153
Tabela 18: Coeficientes de determinação (R²) obtidos entre estações fluviométricas ....................................... 155
Tabela 19: Vazões e rendimentos específicos das estações fluviométricas selecionadas .................................. 157
Tabela 20: Rendimentos específicos médios mensais (L/s.km²) ......................................................................... 161
Tabela 21: Rendimento específico regionalizado para estimativa de vazões na Área de Influência Indireta ..... 162
Tabela 22: Rendimento específico médio mensal regionalizado na Área de Influência Indireta (L/s.km²) ........ 163
Tabela 23: Estações pluviométricas pertencentes à rede federal localizadas na Área de Inserção do Projeto
Apolo ................................................................................................................................................................... 168
Tabela 24: Coeficientes de determinação (R²) obtidos na correlação dos dados pluviométricos. ..................... 168
Tabela 25: Influência de cada uma das estações na precipitação média da Área de Inserção do Projeto Mina
Apolo ................................................................................................................................................................... 169
Tabela 26: Base para preenchimento das falhas e extensão de série ................................................................. 170
Tabela 27: Precipitações médias mensais (mm) ................................................................................................. 170
Tabela 28: Principais informações e vazões características para os locais projetados para a futura barragem de
rejeitos ................................................................................................................................................................. 173
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vii
Tabela 29: Comparação entre deflúvios e a precipitação ocorrida nas duas bacias na Área de Inserção do
Projeto Mina Apolo ............................................................................................................................................. 179
Tabela 30: Unidades estratigráficas da região da Mina Apolo ............................................................................ 182
Tabela 31: Valores de transmissividade e coeficientes de armazenamento em minerações no Quadrilátero
Ferrífero. .............................................................................................................................................................. 189
Tabela 32: Dados de monitoramento pluviométrico, considerando o ano hidrológico de outubro a setembro.
............................................................................................................................................................................. 199
Tabela 33: Pontos de monitoramento de vazão. ................................................................................................ 201
Tabela 34: Valores de parâmetros hidráulicos obtidos em ensaios de bombeamento em minerações do
Quadrilátero Ferrífero (Braz, et. al., 1994). ......................................................................................................... 208
Tabela 35: Memória de cálculo da reserva geológica. ........................................................................................ 210
Tabela 36: Memória de cálculo da reserva renovável. ........................................................................................ 210
Tabela 37: Memória de cálculo da recarga produzida pelas águas de chuva. .................................................... 212
Tabela 38: Volumes de saídas referentes as descargas naturais. ....................................................................... 213
Tabela 39: Memória de cálculo da variação do armazenamento. ...................................................................... 214
Tabela 40: Diferenças entre as entradas e saídas e a variação do armazenamento ........................................... 215
Tabela 41: Pontos de amostragem de águas superficiais .................................................................................... 217
Tabela 42: Relação de parâmetros físico‐químicos ............................................................................................. 219
Tabela 43 Pontos d água amostrados para análise hidroquímica. ...................................................................... 234
Tabela 44: Balanço Iônico. ................................................................................................................................... 235
Tabela 45: Coordenadas e dados espeleométricos das cavidades estudadas. ................................................... 246
Tabela 46: Dados espeleométricos das demais cavernas estudadas no Quadrilátero Ferrífero . ....................... 259
Tabela 47: Considerações sobre os aspectos econômicos, culturais e históricos das cavernas estudadas. ....... 273
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viii
7 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO MEIO FÍSICO
Deste ponto de vista, fica claro que o modelo de apropriação desses recursos que uma
sociedade impõe ao seu meio ambiente define o tipo de relação que virá a estabelecer-se
entre ambos. Em geral, o referido modelo é determinado sob forte influência da
atividade socioeconômica dominante, pois de suas características e procedimentos
resulta a definição da intensidade da exploração e da demanda dos recursos naturais.
Por outro lado, pode-se concordar até certo ponto com Saraiva (2005) que “as
características naturais de um determinado lugar influenciarão nos resultados do
processo de ocupação. Da interação entre as características do meio físico e as formas de
ocupação surgirão alterações ambientais de diferentes amplitudes”. E é justamente do
resultado dessas interações que se pretende tratar neste trabalho, ao objetivar o estudo
das paisagens do Quadrilátero Ferrífero, uma porção do espaço singular no estado de
Minas Gerais, pela originalidade de seus atributos fisiográficos e geológicos. São esses
atributos os responsáveis pela constituição de um farto potencial em recursos minerais,
os quais motivaram sua ocupação humana desde o final do Século XVII, com o 1° Ciclo
do Ouro que deu início ao processo da construção sócio-cultural, mas ao mesmo tempo
da degradação ambiental.
Por outro lado, ao admitir, na linha de pensamento de Bertrand (1971), que a paisagem
é “numa determinada porção do espaço, o resultado da combinação dinâmica, portanto
______________________________________________________________________________________
1
instável, de elementos físicos, biológicos e antrópicos que, reagindo dialeticamente uns
sobre os outros, fazem da paisagem um conjunto único e indissociável, em perpétua
evolução”, deve-se lhe atribuir o caráter de um conjunto organizado e funcional, na
base de relações dialéticas, de estímulos recíprocos entre ações e retro-ações
articuladas sobre processos de trocas de energia e de matéria. A tônica dessas relações
está na dinâmica permanente, na busca infindável de um impossível equilíbrio, ou
ainda na tentativa de manutenção de um desequilíbrio minorado. A evolução se
perpetua pelos efeitos dos estímulos recebidos pela paisagem, a cada fração de
segundo, pelos seus diversos componentes e/ou usuários, seja no sentido de uma
convergência estruturante, seja em sentidos antagônicos e destrutivos.
Foi forçoso para todos que se embrenharam neste tipo de empreitada reconhecer que a
necessidade de envolver dados e informações numerosos, complexos e de difícil
obtenção, conduzia obrigatoriamente a uma reflexão preliminar sobre os métodos a
empregar.
Para alguns, a solução passa pela medição, em campo, dos fluxos de matéria e energia,
o que, forçosamente, limita a investigação a pequenas porções de terreno e à
compreensão de processos construtivos e estruturantes à base funcional da paisagem,
mas cujos resultados são de difícil transposição para a interpretação de espaços
maiores em tempos razoavelmente curtos. Outros caminham com procedimentos
excessivamente generalistas, baseados na busca de relações funcionais a partir da
simples correlação espacial entre atributos ambientais, afastando-se de uma análise
dos processos relacionais entre esses e, portanto, de uma análise integrada
minimamente aceitável.
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2
Apesar de tudo, a paisagem sendo uma expressão física do meio ambiente ela é, em
primeiro lugar, uma forma e, portanto, conforme a opinião de Dolfuss (1971), ela "se
define, isto é, ela se descreve e se explica partindo das formas, de sua morfologia (no
sentido amplo). As formas resultam de dados do meio ambiente natural ou são as
conseqüências da intervenção humana imprimindo sua marca sobre o espaço". Este
posicionamento é importante na medida em que ele permite entender que toda análise
da paisagem deve ser iniciada a partir de algo tangível que tenha forma e assentamento
territorial.
Isto, no entanto, não deve servir de argumento para reduzir a análise da paisagem a
uma descrição de formas, cores ou outros atributos mensuráveis. Neste sentido, na
opinião de Monteiro (1978), é imprescindível efetuar uma análise baseada no
tratamento conjunto da estrutura e dos processos, a primeira expressando
morfologicamente a disposição das partes enquanto os segundos revelam a dinâmica da
organização funcional geossistêmica. Com isto, sua visão do assunto converge para a
concepção de Sotchava (1977) segundo quem “deve-se estudar não os componentes da
natureza, mas as conexões entre eles; não se deve restringir à morfologia da paisagem e
suas subdivisões mas, de preferência, projetar-se para o estudo de sua dinâmica,
estrutura funcional, conexões, etc.” Aderir a esta opinião é uma questão de bom senso,
mas o problema reside na dificuldade de encontrar os meios técnicos e/ou tecnológicos
adaptados a este objetivo.
______________________________________________________________________________________
3
Figura 1: Processo de integração dos dados físicos para identificação das Unidades de Terreno
Monteiro (2000) concebe a paisagem como uma entidade espacial delimitável segundo
um nível de resolução a ser definido pelo próprio pesquisador, a partir dos objetivos
centrais da análise. Por outro lado, a delimitação das unidades básicas para o
desenvolvimento da análise paisagística deve ser influenciada não apenas pelos
objetivos da análise, mas também pela escala de estudo. Esses dois parâmetros
colocados como fundamentos da análise a seguir encontram respaldo em Bertrand
(1971), segundo quem “... em função da dinâmica de seus elementos constituintes, o
geossistema não apresenta, necessariamente, uma grande homogeneidade fisionômica,
evidenciando com freqüência um mosaico de paisagens que representam seus diversos
estágios de evolução”.
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4
funcional passaria a ser analisada com base na quantificação de variáveis ambientais
possuindo menor grau de permanência. Uma dessas, talvez a mais importante, é a
cobertura vegetal natural constituída por diversificados mosaicos de contatos e/ou
interpenetrações entre florestas, cerrados e campos rupestres. No entanto, mais uma
vez o Quadrilátero Ferrífero, com a lógica da organização de seu espaço físico e sua
localização, dentro de uma cordilheira de direção N-S e no caminho dos fluxos
atmosféricos das frentes de umidade vindos de sudeste, permitiu associar mais um
critério de identificação dos mosaicos ecológicos de primeira ordem de grandeza.
Figura 2: Contato entre os dois maiores mosaicos paisagísticos (savana/floresta), na borda leste do
Quadrilátero Ferrífero (Mapa elaborado pela Geotechnologies, para a Vale).
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5
aproximadamente, 600 milhões de anos. Este fato é ilustrado pelas Figura 3 e Figura 4,
onde o front da unidade alóctona empurrada de leste em direção a oeste, durante a
Orogênese Brasiliana, sobre a porção do Craton do São Francisco ocupada pelo
Quadrilátero Ferrífero ainda delinea uma fronteira sinuosa entre 2 regiões paisagísticas
nitidamente diferenciadas e pertencendo a bacias hidrográficas regionais diferentes.
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6
LEGENDA
CX – Cambissolos
RL – Neossolos Litólicos
AR – Afloramento de
Rocha
LV – Latossolos
PV – Argissolos
É importante ressaltar de início que, além das claras correlações espaciais entre
parâmetros geológicos, de relevo e de solos, uma observação cuidadosa permite
perceber o quanto o arranjo do relevo, ao longo de uma linha de direção E-W, controla a
organização espacial de diversos mosaicos de vegetação e usos do solo de menor nível
hierárquico.
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7
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W 12
CSSSM - Bacia do Alphaville
15
CMSC - Reverso Estrutural de Sabará
20
11 CSSSM - Platô do Vale do Sol
14
19°50'S
MG
15
19°50'S
CMSC - Reverso Estrutural de Itatiaiuçu
Bárbara
4 35
Mestre Caetano Penedia 18
Cuiabá CMSC - Reverso Estrutrural de Serra Del Rei
Rio Santa
2
GT
26 Pompéu 11 CMSC - Escarpa de Santa Luzia
Carvalho de Brito M Sabará Caeté
25 6
MG
437 Paciência CESDB - Platô de Ouro Branco
Triângulo Rancho Novo MG
Arraial Velho T2 17
27 CESDB - Serrinhas de Casa Branca
36
62 Garcia
4
MG
Morro Vermelho Vila do Congo
Barão de Cocais 7 CESDB - Serrinhas de Dom Bosco
Raposos
18
UNIDADES DE TERRENO
1 40 13 CESM - Escarpa da Serra da Moeda
M
-0 Chácara
GT
00 Socorro
Nova Lima
o
içã
G9 Galo Novo
26
19
ce
9
2
AM CESM - Escarpa da Serra de Itabirito
n
Brumal
Co
Serra Del Rey
20°S
Bela Fama
o
Ibirité 8 16
Ri
20°S
5
CESM - Reverso Estrutural da Serra da Moeda
122
Honório Bicalho Santana do Morro
10
São Gonçalo
Rio Das
00-
26 21
G9
Santa Rita CESM - Reverso Estrutural da Serra de Itabirito
20 24
AM
Velhas
28 CIAM - Cristas da Serra de Brás Gomes
Conceição do Rio Acima
Rio Acima 3 CIAM - Cristas da Serra do Siqueira
MG040
Casa Branca
Morro do Chapéu
2 10 CMSC - Escarpa da Serra do Curral
Tejuco 14 Vigário da Vara
Cocho dÁgua
8 Corredor Anticlinal Conceição
BR0
40
20°10'S
Capanema
29
25 ECSG - Escarpas da Pedra Pintada
1
MG
12 Acuruí
26 ECSG - Escarpas de Caeté - Rancho Novo
São Gonçalo do Monte Rio G
Itabirito Brás Gomes
28
u alaxo
do N 9 ECSG - Platô do Gandarela
21
orte
16 Soares
Rio Itabira
29
Maracujá
1 MUDCCB - Colinas de Itabirito
MG1
19 Córrego do Bração
23
1 Glaura
BR
Coqueiro de Espinho Antônio Pereira
27 MUDCCB - Morrarias do Médio Rio das Velhas
356
20°20'S
G4 Cachoeira do Campo
40 Morro Santana
Ribeirão do Biro
Santo Antônio do Leite 29 PQSC - Escarpa Oriental do Caraça
Engenheiro Correia Bandeirantes
Tabuões 3 Mariana 26 2
2 PQSC - Platô do Caraça
AMG90 MG
Serra do Siqueira 0-1730
Padre Viegas
5 PQSI - Planalto Quartzítico Serra do Itacolomi
BR
Ouro Preto Passagem de Mariana
7
35
6
Dom Bosco Rodrigo Silva
BR
2 04
44
MG
0
MG 17 22 Hargreaves
Ri
o
5
03
G
Miguel Burnier ua Bico de Pedra
0
Pires lax
Casa de Pedra Chrockatt de Sá o
do
Su
Chapada
Sede Municipal
l
Lavras Novas
CARTOGRÁFICAS
6
20°30'S
Distrito
CONVENÇÕES
Esmeril
Rio P
20°30'S
a
Localidade
raope
ba
1:380.000
0 4 8 12 16 20 Cliente Título Editor / Desenhista
Não há mais dúvida que as relações entre sociedade e natureza devem ser vistas como
um sistema aberto, no entanto complexo e em permanente evolução. Neste sentido, o
estudo da organização e evolução dos atributos naturais, juntamente com a
consideração das interferências antrópicas, apoiado em parâmetros qualitativos e
quantitativos, abre espaço para o entendimento dos níveis de integração que sustentam
as paisagens. Sendo vistas pelo prisma do geossistema, estas paisagens exibem uma
estrutura e dinâmica que resulta da interação entre o "potencial ecológico", a
“exploração biológica" e a "ação antrópica" (Figura 6). Segundo Bertrand (1971), este
geossistema atingiria o estado de clímax no momento em que o potencial ecológico e a
exploração biológica estiverem em equilíbrio, exibindo a imagem do máximo equilíbrio a
ser atingido pela face natural da paisagem. Mas as intervenções humanas, através de
suas derivações antropogênicas, provocam o rompimento desse equilíbrio,
estabelecendo outros níveis de interações, que caracterizam a face cultural da
paisagem.
Esses atributos foram incorporados à análise numa seqüência que é ilustrada pela
Figura 7, em que:
______________________________________________________________________________________
9
O peso antrópico é inserido, enquanto indicador de derivações antropogênicas que
caracterizam o tipo de relações que o homem estabelece com seu meio, através das
proporções de espaços de cada unidade ocupados por áreas de mineração,
urbanismo e pastagem somadas;
A proteção legal do patrimônio ecológico é inserida, enquanto potencial de
preservação ecológica pela restrição legal que deve impor, através das proporções de
espaços de cada unidade ocupados por Unidades de Conservação, isto em dois
passos, considerando separadamente as de proteção integral que são obras do
Poder Público, num primeiro momento, e as de uso sustentável que agregam a
participação do Setor Privado, no segundo momento;
Por fim, alguns atributos que deveriam funcionar como critérios adicionais de
proteção, que sejam ou não amparados por lei, devem ser incorporados através de
uma representação das áreas que ocupam, tais como espaços de interesse turístico
e/ou cultural em geral (itinerários turísticos como a Estrada Real, perímetros como
o do Sítio Arqueológico da Pedra Pintada em Cocais ou de ocorrência de cavidades
espeleológicas, sítios geológicos-geomorfológicos relevantes, entre outros). No
entanto, a maior parte desta informação não se encontra disponível, no momento,
de modo estruturado para todo o Quadrilátero Ferrífero, devendo ser consolidada,
primeiramente.
______________________________________________________________________________________
10
7.1.4.3 Considerações Sobre a Base de Dados
A base de dados utilizada para inserção dos atributos ligados aos biomas e ao uso e
ocupação dos solos foi o Mapeamento do Uso do Solo elaborado pela empresa
Geotechnologies, para a Vale (Figura 2), a partir da interpretação de imagens de satélite
do ano 2008. O procedimento adotado pela equipe que realizou o trabalho, foi o da
transformação da imagem raster resultante do tratamento digital das imagens em
arquivo vetorial composto por polígonos agrupados num único shape utilizável em
plataforma ArcView.
______________________________________________________________________________________
11
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W
19°50'S
MG
19°50'S
Bárbara
Penedia
4 35
Mestre Caetano
Cuiabá
Rio Santa
2 Pompéu
26
GT
Carvalho de Brito M
Sabará Caeté
437 Paciência
MG Arraial Velho Rancho Novo MG
Triângulo T2 Garcia
36
62
4
CONVENÇÕES
MG
Vila do Congo
Morro Vermelho Barão de Cocais
4 0 Raposos CARTOGRÁFICAS
01
M
Nova Lima 0- Chácara
GT
Socorro
o
90
içã
26
G Galo Novo Brumal
ce
2
AM
n
Co
Serra Del Rey Bela Fama
Sede Municipal
20°S
o
Ibirité
Ri
20°S
5
122
Honório Bicalho São Gonçalo Santana do Morro
Distrito
Rio Das
AMG
00-
900-
0160
G9
Santa Rita
Localidade
AM
Velhas
São Sebastião das Águas Claras
MG
Conceição do Rio Acima
Rodovia
MG040
03 0
Casa Branca
Morro do Chapéu Rio Acima Hidrografia
Tejuco
Cocho dÁgua Vigário da Vara
BR0
40
20°10'S
20°10'S
Capanema
COBERTURA
29
1
MG
Acuruí VEGETAL (%)
do N
orte
Soares
Rio Itabira
40
29
Maracujá
25 Córrego do Bração
MG1
G8 Coelhos
LM Glaura
65.01 - 77.00
BR
20°20'S
G4 Cachoeira do Campo
Ribeirão do Biro 40
Santo Antônio do Leite
Morro Santana
85.01 - 91.00
Engenheiro Correia Tabuões
Bandeirantes
Serra do Siqueira Mariana 26 2
AMG90 MG
0-1730
Padre Viegas
BR
Ouro Preto Passagem de Mariana
35
Boa Vista
6
Dom BoscoRodrigo Silva
2 Miguel Burnier
44
MG Pires Ri
o
G
Hargreaves ua
lax
Bico de Pedra
Casa de Pedra Chrockatt de Sá o
do
Su
l Chapada
Lavras Novas
20°30'S
Esmeril
Rio P
20°30'S
a
raope
ba
1:380.000
0 4 8 12 16 20 Cliente Título Editor / Desenhista
DATUM HORIZONTAL: SAD 69 Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 22/06/2009 12/08/2009 Amplo Treinamento
e Consultoria
Formato A3
Edição Revisão
Com este método de avaliação, o resultado não significa que uma unidade possui uma
área maior ou menor, em termos absolutos, que uma outra. O resultado expressa as
diferenças de cobertura vegetal natural em termos proporcionais intra-unidade.
O que salta aos olhos é que a região da Serra do Curral é onde observa-se o menor
potencial ecológico, enquanto a área de maior preservação deste potencial é
representada por uma faixa SW-NE que engloba desde a Sinclinal Dom Bosco, a SW,
até a serra do Caraça, a NE, passando pelo Domo do Bação e o Alto Rio das Velhas.
Interessante notar que várias unidades de escarpas em reversos, com a Escarpa de
Sabará e as que contornam a Sinclinal Moeda, apresentam um potencial ecológico bom,
enquanto elas representam o tipo de unidades com mais potencial para expansão da
extração de minério de ferro.
Nesta análise, deve-se levar em conta que os três atributos de avaliação foram
utilizados sem diferenciação de peso, não por esta não existir, mas pelas dificuldades
em encontrar números objetivos, validados para tal procedimento.
______________________________________________________________________________________
13
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W
19°50'S
MG
19°50'S
Bárbara
Penedia
4 35
Mestre Caetano
Cuiabá
Rio Santa
2 Pompéu
26
GT
Carvalho de Brito M Sabará Caeté
437 Paciência
Triângulo
MG Arraial Velho Rancho Novo MG PESO
ANTRÓPICO (%)
T2 Garcia
36
62
4
MG
Morro Vermelho Vila do Congo
Barão de Cocais
0 Raposos
14 0.00 - 2.00
M
Nova Lima -0 Chácara
GT
Socorro
o
0 0
içã
G9 Galo Novo
26
Brumal
ce
2.01 - 6.00
2
AM
n
Co
Serra Del Rey Bela Fama
20°S
o
Ibirité
Ri
20°S
5
122
Honório Bicalho São Gonçalo Santana do Morro 6.01 - 10.00
Rio Das
AMG
00-
900-
0160
G9
Santa Rita
10.01 - 20.00
AM
Velhas
São Sebastião das Águas Claras
Casa Branca
Morro do Chapéu
Tejuco
Cocho dÁgua Vigário da Vara
BR0
40
20°10'S
CONVENÇÕES
20°10'S
Capanema
29
CARTOGRÁFICAS
1
MG
Acuruí
do N
orte
Soares
Rio Itabira
Distrito
40
29
Maracujá
Córrego do Bração
Localidade
MG1
25 Coelhos
G8
LM Glaura
BR
20°20'S
G4 Cachoeira do Campo
40 Morro Santana
Ribeirão do Biro
Santo Antônio do Leite
Engenheiro Correia Tabuões
Bandeirantes
Serra do Siqueira Mariana 26 2
AMG90 MG
0-1730
Padre Viegas
BR
Ouro Preto Passagem de Mariana
35
Boa Vista
6
Dom BoscoRodrigo Silva
2 Miguel Burnier
44
MG
G
ua Bico de Pedra
0
lax
Casa de Pedra Chrockatt de Sá o
do
Su
l Chapada
Lavras Novas
20°30'S
Esmeril
Rio P
20°30'S
a
raope
ba
1:380.000
0 4 8 12 16 20 Cliente Título Editor / Desenhista
DATUM HORIZONTAL: SAD 69 Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 22/06/2009 28/07/2009 Amplo Treinamento
e Consultoria
Edição Revisão
7.1.5.4 Proteção Legal dos Ecossistemas
Este tema foi escolhido como atributo para identificar o grau de proteção legal atribuído
às representantes dos ecossistemas existentes nas diferentes unidades de paisagem.
Isto pode permitir a orientação dos esforços de investimento das compensações
ambientais ligadas aos empreendimentos a serem instalados, no sentido de uma melhor
homogeneização espacial da conservação ambiental, considerando, evidentemente, as
qualidades ecológicas dos ecossistemas.
No primeiro caso, observa-se que, em geral, a taxa de proteção é muito baixa, nunca
ultrapassando 0,72% do espaço de uma unidade de paisagem. Por outro lado, somente
a Serra do Curral apresenta unidades com taxa de proteção integral superior a 0,15%
da área. Deve-se relembrar que esta área apresentou as menores taxas de Potencial
Ecológico e as maiores de Peso Antrópico. Ao lado disto, somente ao Platô do Itacolomi e
unidades da Sinclinal Moeda (Platô de Alphaville e Escarpa Frontal) apresentam taxas
de proteção integral médias entre 0,9 e 0,14%.
______________________________________________________________________________________
15
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W
19°50'S
MG
19°50'S
Bárbara
Penedia
4 35
Mestre Caetano
Cuiabá
Rio Santa
2 Pompéu
26
GT
Carvalho de Brito M
Sabará Caeté
437 Paciência
MG Arraial Velho Rancho Novo MG
Triângulo T2 Garcia
36
62
PROTEÇÃO POR
4
MG
Morro Vermelho Vila do Congo
Barão de Cocais
0 Raposos UC`s INTEGRAL (%)
14
M
Nova Lima -0 Chácara
GT
00 Socorro
o
içã
G9 Galo Novo
26
Brumal
ce
2
AM
n
0.00 - 2.00
Co
Serra Del Rey Bela Fama
20°S
o
Ibirité
Ri
20°S
5
122
Honório Bicalho São Gonçalo Santana do Morro 2.01 - 8.00
Rio Das
AMG
00-
900-
0160
8.01 - 14.00
G9
Santa Rita
AM
Velhas
São Sebastião das Águas Claras
14.01 - 34.00
Conceição do Rio Acima
Rio Acima 34.01 - 72.00
MG040
Casa Branca
Morro do Chapéu
Tejuco
Cocho dÁgua Vigário da Vara
BR0
40
20°10'S
CONVENÇÕES
20°10'S
Capanema
29
CARTOGRÁFICAS
1
MG
Acuruí
do N
orte
Soares
Rio Itabira
Distrito
40
29
Maracujá
Córrego do Bração Localidade
MG1
G 825 Coelhos
LM Glaura
BR
Coqueiro de Espinho Antônio Pereira
Rodovia
356
Amarantina São Bartolomeu
Bela Vista
Dr. Rocha Machado
Hidrografia
20°20'S
20°20'S
G4 Cachoeira do Campo
40 Morro Santana
Ribeirão do Biro
Santo Antônio do Leite
Engenheiro Correia Tabuões
Bandeirantes
Serra do Siqueira Mariana 26 2
AMG90 MG
0-1730
Padre Viegas
BR
Ouro Preto Passagem de Mariana
35
Boa Vista
6
Dom Bosco Rodrigo Silva
2 Miguel Burnier
44
MG
G
ua Bico de Pedra
0
lax
Casa de Pedra Chrockatt de Sá o
do
Su
l Chapada
Lavras Novas
20°30'S
Esmeril
Rio P
20°30'S
a
raope
ba
1:380.000
0 4 8 12 16 20
Cliente Título Editor / Desenhista
19°50'S
MG
19°50'S
Bárbara
Penedia
4 35
Mestre Caetano
Cuiabá
Rio Santa
2
26 Pompéu
GT
Carvalho de Brito M
Sabará Caeté
437 Paciência
MG Rancho Novo MG
Triângulo Arraial Velho T2
36
62 Garcia
4
MG
Morro Vermelho Vila do Congo
Barão de Cocais
0 Raposos PROTEÇÃO
14
POR UC`s DE USO
M
Nova Lima -0 Chácara
GT
Socorro
o
00
içã
G9 Galo Novo
26
SUSTENTÁVEL (%)
ce
2
AM
n
Brumal
Co
Serra Del Rey
20°S
Bela Fama
o
Ibirité
Ri
20°S
5
122
Honório Bicalho São Gonçalo Santana do Morro
Rio Das
AMG
00-
900-
0.00 - 1.00
0160
G9
Santa Rita
AM
Velhas
1.01 - 4.00
São Sebastião das Águas Claras
Conceição do Rio Acima
Rio Acima
4.01 - 11.00
MG040
Casa Branca
Morro do Chapéu
Tejuco
Vigário da Vara
11.01 - 48.00
Cocho dÁgua
48.01 - 75.00
BR0
40
20°10'S
20°10'S
Capanema
29
CONVENÇÕES
1
MG
Acuruí
CARTOGRÁFICAS
São Gonçalo do Monte Rio G
u alaxo
Brás Gomes
Itabirito
BR0
Sede Municipal
do N
orte
Soares
Rio Itabira
40
29
Maracujá
Córrego do Bração
MG1
25 Coelhos
G8
LM
BR
Glaura Localidade
Coqueiro de Espinho Antônio Pereira
356
Amarantina São Bartolomeu
Bela Vista Rodovia
20°20'S
Hidrografia
20°20'S
G4 Cachoeira do Campo
40 Morro Santana
Ribeirão do Biro
Santo Antônio do Leite Bandeirantes
Engenheiro Correia
Tabuões Serra do Siqueira
Mariana 26 2
AMG90 MG
0-1730
Padre Viegas
BR
Ouro Preto Passagem de Mariana
35
6
Dom Bosco Rodrigo Silva
2 Miguel Burnier
44
MG
G
ua Bico de Pedra
0
lax
Casa de Pedra Chrockatt de Sá o
do
Su
l Chapada
Lavras Novas
20°30'S
Esmeril
Rio P
20°30'S
a
raope
ba
1:380.000
0 4 8 12 16 20 Cliente Título Editor / Desenhista
Deve-se ressaltar que a área do Projeto Mina Apolo apresenta as menores taxas de
proteção legal dos ecossistemas em qualquer uma das duas modalidades.
______________________________________________________________________________________
18
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W 12
CSSSM - Bacia do Alphaville
15
CMSC - Reverso Estrutural de Sabará
20
CSSSM - Platô do Vale do Sol
11 14
19°50'S
MG
19°50'S
15 Penedia
Bárbara
18
4 35
Mestre Caetano
Cuiabá
CMSC - Reverso Estrutrural de Serra Del Rei
11
Rio Santa
62 Pompéu
G T2 CMSC - Escarpa de Santa Luzia
Carvalho de Brito M Sabará Caeté 6
Paciência 25 CESDB - Platô de Ouro Branco
437
MG
Triângulo Arraial Velho Rancho Novo MG
T 17 CESDB - Serrinhas de Casa Branca
27 Garcia
262
36
4
7
MG
Morro Vermelho Vila do Congo CESDB - Serrinhas de Dom Bosco
Barão de Cocais
Raposos
UNIDADES DE TERRENO
18 1 40 13 CESM - Escarpa da Serra da Moeda
M
-0 Chácara
GT
Socorro
o
Nova Lima 00
19
içã
9
26
G Galo Novo Brumal CESM - Escarpa da Serra de Itabirito
ce
9
2
AM
n
Co
Serra Del Rey Bela Fama
20°S
16
o
Ibirité CESM - Reverso Estrutural da Serra da Moeda
Ri
8
20°S
5
122
Honório Bicalho Santana do Morro
10
São Gonçalo
Rio Das
00-
21 CESM - Reverso Estrutural da Serra de Itabirito
26
G9
Santa Rita
20 24
AM
28
Velhas
CIAM - Cristas da Serra de Brás Gomes
Conceição do Rio Acima
Rio Acima 3 CIAM - Cristas da Serra do Siqueira
MG040
Casa Branca
Morro do Chapéu
10 CMSC - Escarpa da Serra do Curral
Tejuco 14 2
Cocho dÁgua Vigário da Vara 8 Corredor Anticlinal Conceição
BR0
20°10'S
Capanema
29
25 ECSG - Escarpas da Pedra Pintada
1
MG
12 Acuruí
26 ECSG - Escarpas de Caeté - Rancho Novo
São Gonçalo do Monte
Brás Gomes
Rio G
u alaxo 9 ECSG - Platô do Gandarela
21
Itabirito 28 do N
orte
16 Soares
23 MUDCCB - Alto Vale do Rio das Velhas
Rio Itabira
29
Maracujá
1 MUDCCB - Colinas de Itabirito
MG1
23
Córrego do Bração
19 1 Glaura
BR
Coqueiro de Espinho Antônio Pereira 27 MUDCCB - Morrarias do Médio Rio das Velhas
356
20°20'S
G4
Ribeirão do Biro 40 Cachoeira do Campo Morro Santana
29 PQSC - Escarpa Oriental do Caraça
Santo Antônio do Leite
Engenheiro Correia Bandeirantes
3
Tabuões PQSC - Platô do Caraça
Mariana 26 2 2
AMG90 MG
Serra do Siqueira PQSI - Planalto Quartzítico Serra do Itacolomi
5
0-1730
Padre Viegas
BR
Ouro Preto Passagem de Mariana
7
35
Boa Vista
6
Dom BoscoRodrigo Silva
BR
42 04
MG
4 0
MG 17 22
Ri
o
5
03
Pires
Miguel Burnier
Hargreaves
G
ua Bico de Pedra 17.00 - 42.00
0
lax
Casa de Pedra Chrockatt de Sá o
VEGETAL (%)
COBERTURA
do
Su
l Chapada 42.01 - 65.00
Lavras Novas
6 65.01 - 77.00
20°30'S
Esmeril
Rio P
20°30'S
77.01 - 85.00
a
raope
ba
85.01 - 91.00
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W
CARTOGRÁFICAS
Sede Municipal
CONVENÇÕES
1:380.000
Distrito
0 4 8 12 16 20
Localidade Cliente Título Editor / Desenhista
Rodovia
SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
O mapa mostra a permanência da ordem anterior quanto ao valor relativo das unidades
de paisagem, no entanto, com uma intensificação do caráter negativo para o conjunto
de cristas associado à Serra do Curral e a Depressão do Médio Rio das Velhas, além dos
Altos da Região de Dom Bosco. Este fato é claramente o resultado da expansão urbana,
ampliado, no primeiro caso, pela atividade minerária.
Com esta acentuação do caráter negativo para essas unidades, ficou reforçada a
posição da área de influência do Projeto Mina Apolo, cujo caráter positivo se encontra
realçado.
______________________________________________________________________________________
20
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W 12
CSSSM - Bacia do Alphaville
15
CMSC - Reverso Estrutural de Sabará
11 20
19°50'S
MG
CSSSM - Platô do Vale do Sol
19°50'S
15 Penedia
Bárbara
4
14
35
Mestre Caetano
Cuiabá CMSC - Reverso Estrutural de Itatiaiuçu
18
Rio Santa
62 Pompéu
G T2 CMSC - Reverso Estrutrural de Serra Del Rei
Carvalho de Brito M
Sabará Caeté
25 11 CMSC - Escarpa de Santa Luzia
7
Paciência
43
MG
Triângulo Arraial Velho Rancho Novo MG
T2 6 CESDB - Platô de Ouro Branco
27 Garcia
36
62
4
17
MG
Vila do Congo
MG4
Morro Vermelho Barão de Cocais CESDB - Serrinhas de Casa Branca
Raposos
18 7
37
40
1 CESDB - Serrinhas de Dom Bosco
M
-0 Chácara
GT
00 Socorro
Nova Lima
UNIDADES DE TERRENO
içã
9
13
26
G Galo Novo Brumal
ce
9 CESM - Escarpa da Serra da Moeda
2
AM
n
Co
Serra Del Rey Bela Fama
20°S
19
o
Ibirité 8
Ri
20°S
5
CESM - Escarpa da Serra de Itabirito
122
Honório Bicalho Santana do Morro
10
São Gonçalo
Rio Das
00-
16 CESM - Reverso Estrutural da Serra da Moeda
26
G9
Santa Rita
20 24
AM
21
Velhas
CESM - Reverso Estrutural da Serra de Itabirito
Conceição do Rio Acima
Rio Acima 28 CIAM - Cristas da Serra de Brás Gomes
MG040
Casa Branca
Morro do Chapéu
3 CIAM - Cristas da Serra do Siqueira
Tejuco 14 2
Cocho dÁgua Vigário da Vara
10 CMSC - Escarpa da Serra do Curral
BR0
20°10'S
Capanema
29
4 Depressão Cristalina Sudeste
1
MG
12 Acuruí
25 ECSG - Escarpas da Pedra Pintada
São Gonçalo do Monte
Brás Gomes
Rio G
u alaxo 26 ECSG - Escarpas de Caeté - Rancho Novo
21
Itabirito 28 do N
orte
16 Soares
9 ECSG - Platô do Gandarela
Rio Itabira
29
Maracujá MUDCCB - Alto Vale do Rio das Velhas
23
MG1
23
Córrego do Bração
19 1
BR
Glaura
Coqueiro de Espinho Antônio Pereira 1 MUDCCB - Colinas de Itabirito
356
20°20'S
G4 Cachoeira do Campo Morro Santana MUDCCB - Zona de Dissecação de Macacos
Ribeirão do Biro 40
Santo Antônio do Leite 24
Engenheiro Correia Bandeirantes
3
Tabuões
Mariana 2 29 PQSC - Escarpa Oriental do Caraça
26
AMG90 MG
Serra do Siqueira 0-1730
Padre Viegas 2 PQSC - Platô do Caraça
BR
Ouro Preto Passagem de Mariana
7
35
Boa Vista
5 PQSI - Planalto Quartzítico Serra do Itacolomi
6
Dom BoscoRodrigo Silva
BR
2 04
44
MG
0
MG 17 22
Ri
o
5
03
Miguel Burnier G
ua Bico de Pedra
Pires Hargreaves
0
lax
Casa de Pedra Chrockatt de Sá o
CARTOGRÁFICAS
do
Su
Chapada Sede Municipal
CONVENÇÕES
l
Lavras Novas
6 Distrito
20°30'S
Esmeril
Rio P
20°30'S
Localidade
a
raope
Rodovia
ba
Com isto e considerando a ausência de atuação na região do Projeto Mina Apolo, esta
unidade caminha no sentido de apresentar um quadro paisagístico ainda em pior
situação de equilíbrio potencial.
______________________________________________________________________________________
22
44°10'W 44°W 43°50'W 43°40'W 43°30'W 43°20'W 12
CSSSM - Bacia do Alphaville
15
CMSC - Reverso Estrutural de Sabará
11 20
CSSSM - Platô do Vale do Sol
19°50'S
14
19°50'S
15
Bárbara
Mestre Caetano CMSC - Reverso Estrutural de Itatiaiuçu
35
18
4
Cuiabá
MG
CMSC - Reverso Estrutrural de Serra Del Rei
Rio Santa
2 Pompéu
26
GT
Carvalho de Brito M Sabará Caeté 11 CMSC - Escarpa de Santa Luzia
25
437 Paciência
Triângulo
MG Arraial Velho Rancho Novo 2
6 CESDB - Platô de Ouro Branco
MGT26
27 Garcia
36
17
4
Barão de Cocais
MG
Morro Vermelho CESDB - Serrinhas de Casa Branca
Vila do Congo
18 4 0 Raposos 7 CESDB - Serrinhas de Dom Bosco
M
01
GT
0- Socorro Chácara
UNIDADES DE TERRENO
o
Nova Lima 90 13
içã
26
G Galo Novo Brumal CESM - Escarpa da Serra da Moeda
ce
2
AM Bela Fama 9
n
Co
Serra Del Rey
19
20°S
o
Ibirité 8 CESM - Escarpa da Serra de Itabirito
20°S
5
Ri
122
Honório Bicalho Santana do Morro
10
São Gonçalo
Rio Das
00-
16 CESM - Reverso Estrutural da Serra da Moeda
26
G9
Santa Rita
20 24
AM
21
Velhas
CESM - Reverso Estrutural da Serra de Itabirito
Conceição do Rio Acima
MG
28 CIAM - Cristas da Serra de Brás Gomes
MG040
03 0
Casa Branca
Morro do Chapéu
Rio Acima 3
Tejuco 14 2 CIAM - Cristas da Serra do Siqueira
Vigário da Vara
Cocho dÁgua
10 CMSC - Escarpa da Serra do Curral
BR0
40
20°10'S
Capanema
1 29
4
MG
Depressão Cristalina Sudeste
12 Acuruí
Rio
G ua
25
lax
od
oN ECSG - Escarpas da Pedra Pintada
São Gonçalo do Monte or t
e
21
Itabirito 28 26 ECSG - Escarpas de Caeté - Rancho Novo
16 Soares
Rio Itabira
Moeda Velha
13
Camargos 9 ECSG - Platô do Gandarela
29
BR356
23
MG1
19
Coelhos
23 MUDCCB - Alto Vale do Rio das Velhas
Coqueiro de Espinho
Córrego do Bração 1 Glaura
Antônio Pereira
Amarantina São Bartolomeu
1 MUDCCB - Colinas de Itabirito
Bela Vista
Dr. Rocha Machado
4
20°20'S
20°20'S
G4
40 Cachoeira do Campo Morro Santana
Ribeirão do Biro
Santo Antônio do Leite Bandeirantes
Engenheiro Correia MUDCCB - Zona de Dissecação de Macacos
Tabuões
3 24
Mariana
MG030
26 2
MG
Serra do Siqueira AMG90
0-1730 29 PQSC - Escarpa Oriental do Caraça
Padre Viegas
BR
Ouro Preto Passagem de Mariana
7 PQSC - Platô do Caraça
35
2
6
Dom Bosco Rodrigo Silva
BR
2 04 Miguel Burnier
44 0
5 PQSI - Planalto Quartzítico Serra do Itacolomi
MG 17
Ri
5
Pires
22 Hargreaves Guala
o
Bico de Pedra
Casa de Pedra Chrockatt de Sá xo
do
Su
l Chapada
Lavras Novas
6
20°30'S
Esmeril
Rio P
20°30'S
a
raope
ba
0.00 - 2.00
Sede Municipal
CARTOGRÁFICAS
INTEGRAL (%)
1:400.000
CONVENÇÕES
2.01 - 8.00
PROTEÇÃO
Distrito
POR UC`s*
0 4 8 12 16 20
km Localidade 8.01 - 14.00
0.00 - 2.00
ANTRÓPICO (%)
17.00 - 42.00
Rodovia 14.01 - 34.00
VEGETAL (%)
6.01 - 10.00
34.01 - 72.00
65.01 - 77.00
77.01 - 85.00 10.01 - 20.00 Cliente Título Editor / Desenhista
Figura 14: Paisagem Cultural com Conservação Ambiental Integral Paulo Rossi
15
19°50'S
14
Bárbara
Mestre Caetano CMSC - Reverso Estrutural de Itatiaiuçu
35
4
Cuiabá
18
MG
Rio Santa
2
G T 26 Pompéu CMSC - Reverso Estrutrural de Serra Del Rei
Carvalho de Brito M Sabará Caeté 11
25 CMSC - Escarpa de Santa Luzia
437 Paciência
Triângulo
MG Arraial Velho Rancho Novo
MGT26
2 6 CESDB - Platô de Ouro Branco
27 Garcia
36
17
4
Barão de Cocais
MG
Morro Vermelho Vila do Congo CESDB - Serrinhas de Casa Branca
Raposos
18 40 7 CESDB - Serrinhas de Dom Bosco
M
1
-0
GT
Socorro Chácara
o
Nova Lima 00
içã
UNIDADES DE TERRENO
26
9
G Galo Novo Brumal 13
ce
2
AM 9 CESM - Escarpa da Serra da Moeda
n
Co
Serra Del Rey Bela Fama
20°S
19
o
Ibirité 8
20°S
Ri
CESM - Escarpa da Serra de Itabirito
122
Honório Bicalho Santana do Morro
10
São Gonçalo
Rio Das
00-
16 CESM - Reverso Estrutural da Serra da Moeda
26
G9
Santa Rita
20 24
AM
Velhas
21 CESM - Reverso Estrutural da Serra de Itabirito
MG Conceição do Rio Acima
28
MG040
Casa Branca
03 0 CIAM - Cristas da Serra de Brás Gomes
Morro do Chapéu
Rio Acima
Tejuco 14 2 3 CIAM - Cristas da Serra do Siqueira
Cocho dÁgua Vigário da Vara
10 CMSC - Escarpa da Serra do Curral
BR0
40
20°10'S
Capanema 22 Corredor Sinclinal Suspenso Dom Bosco
1 29
MG
12 Acuruí
Rio
G ua
4 Depressão Cristalina Sudeste
lax
25 ECSG - Escarpas da Pedra Pintada
od
oN
São Gonçalo do Monte or t
e
21
Itabirito 28 26 ECSG - Escarpas de Caeté - Rancho Novo
16 Soares
Rio Itabira
Moeda Velha
13
Camargos
9 ECSG - Platô do Gandarela
29
BR356
23
MG1
19
Coelhos
Coqueiro de Espinho
Córrego do Bração 1 Glaura
Antônio Pereira 23 MUDCCB - Alto Vale do Rio das Velhas
Amarantina São Bartolomeu
Bela Vista
Dr. Rocha Machado
4 1 MUDCCB - Colinas de Itabirito
20°20'S
20°20'S
Ribeirão do Biro
G4
40 Cachoeira do Campo Morro Santana 27 MUDCCB - Morrarias do Médio Rio das Velhas
Santo Antônio do Leite Bandeirantes
Engenheiro Correia Tabuões
3 24 MUDCCB - Zona de Dissecação de Macacos
Mariana
MG030
26 2
AMG90 MG
Serra do Siqueira 0-1730
Padre Viegas 29 PQSC - Escarpa Oriental do Caraça
BR
Ouro Preto Passagem de Mariana
7
35
2 PQSC - Platô do Caraça
6
Dom Bosco Rodrigo Silva
BR
2 04 Miguel Burnier
44
MG 17
0 Ri
5 PQSI - Planalto Quartzítico Serra do Itacolomi
5
Pires
22 Hargreaves Guala
o
Bico de Pedra
Casa de Pedra Chrockatt de Sá xo
do
Su
Chapada
1:400.000
l
Lavras Novas 0 4 8 12 16 20
6
20°30'S
Esmeril
Rio P
km
20°30'S
a
raope
CARTOGRÁFICAS
Sede Municipal
SUSTENTÁVEL
INTEGRAL (%)
CONVENÇÕES
2.01 - 8.00
PROTEÇÃO
PROTEÇÃO
1.01 - 4.00
POR UC`s*
Distrito
POR UC`s
8.01 - 14.00 4.01 - 11.00 Localidade
(%)
17.00 - 42.00 0.00 - 2.00
ANTRÓPICO (%)
VEGETAL (%)
COBERTURA
Figura 15: Paisagem Cultural com Conservação Ambiental Global Paulo Rossi
CESM - Reverso Estrutural Serra de Itabirito CIAM - Cristas da Serra de Brás Gomes CIAM - Cristas da Serra de Siqueira
CMSC - Escarpa da Serra do Curral Corredor Anticlinal Conceição Corredor Sinclinal Suspenso Dom Bosco
Cliente Título Editor / Desenhista
CMSC - Reverso Estrutural de Itatiauçu CMSC - Reverso Estrutural Serra Del Rei CMSC - Escarpa de Santa Luzia
CESDB - Platô de Ouro Branco CESDB - Serrinhas de Ouro Branco CESDB - Serrinhas de Dom Bosco
Cliente Título Editor / Desenhista
MUDCCB - Alto Vale do Rio das Velhas MUDCCB - Colinas de Itabirito MUDCCB - Morrarias do Médio Rio das Velhas MUDCCB - Zona de Dissecação de Macacos
PQSC - Escarpa Oriental do Caraça PQSC - Platô do Caraça PQSI - Planalto Quartzítico Serra do Itacolomi
Cliente Título Editor / Desenhista
7.1.7.1 Metodologia
Foi realizada uma análise de componentes principais (PCA), com os dados de área em
ha de cada unidade de terreno descrita anteriormente. Como coberturas vegetais
indicadoras da paisagem foram utilizadas as classes de Floresta, Cerrado e Campo
Rupestre. As formações campestres, pastagem e campo limpo foram excluídas, já que
pode haver confusão no mapeamento destas classes.
Além das classes de vegetação foram também mapeados 3 usos antrópicos: pastagem,
mineração e área urbana, também submetidos a PCA. A PCA, com os dados absolutos
de área, permite identificar as unidades de terreno mais importantes para cada classe
de vegetação mapeada e as mais relacionadas ao antropismo. Uma análise mais simples
poderia ser feita visualizando uma tabela, mas no gráfico PCA os pesos das áreas são
mais adequadamente ponderados. A análise foi realizada com o Programa Past 1,89
(Hammer et al., 2001). Os resultados da PCA foram similares aos obtidos com NMDS
(análise escalonar não métrica).
7.1.7.2 Resultados
______________________________________________________________________________________
28
Tabela 1: Resultado da mensuração das áreas de uso de solo mapeadas
Campo
Unidade Floresta (ha) Cerrado (ha)
Rupestre (ha)
______________________________________________________________________________________
29
importantes para campos rupestres são a 21 (ECSG Escarpas de Caeté - Rancho Novo)
e 28 (PQSC Platô do Caraça).
8000
Cerrado
17
6400
4
4800
16 24
25
3200
3
Componente 2
5
6 1600
7
9 10 26
-8000 18 -4000 4000
23 8000 12000 16000 20000 24000
1113 27
21412 -1600
1 29
20
8 Floresta
-3200 15 19
22
CRupestre
-4800
21
28
Componente 1
Figura 19: Análise de componentes principais das unidades de terreno do quadrilátero ferrífero,
discriminadas pela área em ha, de cobertura vegetal (ver legenda no texto). Os dois componentes da
PCA explicam 93% da variância dos dados.
______________________________________________________________________________________
30
10 (CMSC Escarpa da Serra do Curral), mas também as unidades 24 (MUDCCB Colinas
de Itabirito) e 25 (MUDCCB Morrarias do Médio Rio das Velhas) destacam-se pela sua
importância em termos de área urbana.
400
23
1
3
1114
9
615200
21 26 29
20 18
28 24
17 25
4
12
-800 16 800 Área Urbana
1600 2400 3200 4000 4800 5600 6400
13 10
8 -200 Pastagem
Componente 2
-400
27
22
19
5
-600
-800
-1000 Mineração
27
-1200
Componente 1
Figura 20: Análise de componentes principais das unidades de terreno do quadrilátero ferrífero,
discriminadas pela área em ha, de cobertura vegetal (ver legenda no texto). Os dois componentes da
PCA explicam 93% da variância dos dados.
______________________________________________________________________________________
31
7.2 MEIO FÍSICO
7.2.1 METODOLOGIA
7.2.1.1 CLIMA
Este tema foi desenvolvido pela ERM em 2008 e utilizado para a caracterização da área
de estudo após autorização da Vale S.A.
Devido ao fato de não existir nenhuma estação meteorológica nas proximidades da área
do empreendimento, foram preliminarmente analisados os dados das estações
pluviométricas regionais de Caeté (Código 01943010), Sabará (Código 01943006),
Mineração Morro Velho (Código 01943000), Caraça (Código 02043059) e Rio do Peixe
(02043004). No entanto, a condição geomorfológica particularizada do local de
implantação do empreendimento não permite a simples extrapolação dos parâmetros
obtidos nestas estações, distantes deste local, pois estas se posicionam em condições
diferentes das existentes na porção do quadrilátero ferrífero.
7.2.1.2 Qualidade do Ar
______________________________________________________________________________________
32
estudo; identificação das fontes de emissões atmosféricas que pudessem vir a ser
significativas, tais como indústrias, produção de energia, entre outros; identificação das
estações meteorológicas existentes nas imediações, suas condições operacionais e
avaliação da disponibilidade e qualidade dos dados; seleção do ponto para instalação
dos equipamentos de monitoramento do ar; instalação e operação de uma estação de
monitoramento de SO2 e de NO2 durante 30 dias, no período de 11/11/2007 a
14/12/2007; verificação da disponibilidade de dados de qualidade do ar monitorados
pela Vale para Material Particulado Total em Suspensão (PTS) em estações localizadas
na região; identificação da presença de eventuais receptores, visando calcular as
concentrações dos compostos naqueles locais por meio da aplicação de modelo
matemático; reconhecimento do arranjo topográfico das áreas de influência
preliminarmente estabelecidas e observação do estágio da cobertura do solo; análise
dos dados de qualidade do ar.
Tubo coletor de ar
Trigás
Trigás
Foto 1: Estação de Monitoramento da qualidade do Foto 2: Vista geral do equipamento e seu tubo
ar instalada na Fazenda Maquiné de coleta da amostra de ar
______________________________________________________________________________________
33
Foto 3: Vista interna do Low Vol
Trigas TGP-125
______________________________________________________________________________________
34
Os dados secundários foram obtidos a partir das concentrações ambientais de material
particulado total (PTS) medidas pela Vale na estação de monitoramento da qualidade do
ar denominada EMMA 08, localizada na comunidade de André de Mato Dentro (Foto 4)
e referentes ao período de janeiro de 2005 a abril de 2007. Esta estação dista cerca de 6
km em linha reta do local de implantação da futura Mina Apolo e faz parte do programa
de monitoramento da qualidade do ar da Mina de Gongo Soco, de propriedade da Vale.
Os dados foram coletados por meio de um Amostrador de Grandes Volumes. A
freqüência de coletas de amostras neste ponto corresponde a intervalos de 6 (seis) dias
e a duração de cada coleta foi de 24 horas. Os dados obtidos foram analisados e
comparados com a legislação ambiental de qualidade do ar.
Para este diagnóstico foi realizada uma campanha de medição no entorno da área de
implantação do empreendimento, onde inicialmente consideraram-se locais com
habitações que constituíssem pontos receptores de interesse. No entanto, em toda a
área de estudo não há concentração habitacional em nenhum ponto localizado numa
distância inferior a 2 km da futura ADA, que corresponde em princípio, a máxima
______________________________________________________________________________________
35
distância onde, potencialmente, poderão ocorrer alterações sensíveis de ruídos e
vibrações, conforme assinalado anteriormente.
Ponto Zona E N
Medidor de Nível Sonoro: Marca Brüel & Kjær, modelo 2236, com certificado de
calibração no 14.271 (Anexo 2), emitido em 09/05/2006, pelo laboratório da
Chrompack (pertencente à RBC – Rede Brasileira de Calibração, conforme
credenciamento nº. 256, emitido pelo Cgre/Inmetro);
Calibrador Acústico: Svan, modelo SV30A, com certificado de calibração no 14.717
(Anexo 2), emitido em 23/06/2006, pelo laboratório da Chrompack (pertencente à
RBC – Rede Brasileira de Calibração, conforme credenciamento no 256, emitido
pelo Cgre/Inmetro);
Analisador de vibrações: Marca Svantek, modelo Svan 946, com análise de
freqüências em 1/3 de oitavas;
Software dB2XL Type 7692, B&K, para conecção com computador e análise de
resultados;
Software SvanPC, para conexão do analisador de vibrações com o computador e
análise dos resultados;
Microcomputador: NEC Versa FC 160, conectado ao medidor de nível sonoro;
GPS: Marca Garmim, modelo GPSmap GSx60, com altímetro barométrico.
______________________________________________________________________________________
36
Todas as medições foram realizadas simultaneamente para ruídos e vibrações do
solo no mesmo ponto com o posicionamento típico dos equipamentos. Os laudos de
medição de ruído e vibrações, com registro gráfico dos mesmos, são apresentados
no Anexo 2.
Em cada ponto selecionado foram realizadas medições de nível sonoro, com um
período de amostragem de cinco minutos verificando a estabilização dos resultados
medidos. Automaticamente foi realizada a análise estatística dos dados, sendo
anotados, entre outros parâmetros:
Leq (nível equivalente contínuo) - índice de referência legal para o caso em análise;
L90 (ruído de fundo);
L10 (nível sonoro máximo).
O Leq representa o nível de ruído que, emitido de forma constante, apresenta a mesma
energia da fonte medida na prática. Pode, portanto, ser considerado como o “ruído
médio”.
O L90 é o nível de ruído que é ultrapassado em 90% do tempo, podendo ser considerado
como o ruído de fundo. O L10 é o ruído ultrapassado em 10% do tempo, sendo
considerado, portanto, o nível sonoro máximo, desconsiderando-se os picos isolados.
Para a avaliação dos eventos de vibração foram realizadas amostragens de três minutos,
nos mesmos pontos adotados para a medição de ruídos. Nestes pontos foram anotados,
entre outros parâmetros:
______________________________________________________________________________________
37
indica apenas os choques de curta duração. Em uma análise completa devem ser
considerados os dois parâmetros conjuntamente.
7.2.1.4 Geologia
Utilizou-se, ainda, das informações dos levantamentos geológicos realizados pela Vale
na área do Projeto Apolo (Vale 2006, 2008).
7.2.1.5 Geomorfologia
7.2.1.6 Pedologia
As informações extraídas do Mapa de Solos da APA Sul RMBH, foi a base de referência
considerada para os levantamentos de campo e conseqüente atualização.
As definições das classes de solos e dos atributos empregados para seu estabelecimento
encontram-se de acordo com os critérios adotados pelo Centro Nacional de Pesquisa de
Solos da EMBRAPA (EMBRAPA-CNPS) e foram baseados no Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos (Embrapa, 1999). Os solos foram identificados preliminarmente
segundo as características morfológicas constantes do “Manual de Método de Trabalho
de Campo” (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2005). Para o estabelecimento das
classes e das unidades taxonômicas encontradas na área de estudo foram utilizados os
critérios da EMBRAPA (1999).
7.2.1.7 Geotecnia
______________________________________________________________________________________
39
a compartimentação preliminar das unidades geotécnicas com base em alguns
comportamentos homogêneos esperados para determinados grupos de solos.
Entretanto, com a evolução dos trabalhos e do conhecimento sobre o meio físico da área
do projeto, ficou evidente o predomínio de algumas das variáveis temáticas na
determinação do comportamento geotécnico dos materiais (Pimentel et al., 2005). É
evidente a importância da geologia, no condicionamento geotécnico dos materiais no
Quadrilátero Ferrífero. São evidentes também, a correlação e dependência existente
entre compartimentação geomorfológica e suas unidades de relevo, em relação ao
arcabouço geológico e estrutural. Essa constatação reforçou o entendimento de que os
procedimentos e métodos, a serem adotados para a individualização e caracterização de
unidades geotécnicas, deveriam ser realizados com base nas unidades litológicas,
acrescidas das componentes de solo, relevo e estruturas.
______________________________________________________________________________________
40
sistema Hidroweb, da ANA, no qual foram selecionadas as informações disponíveis de
estações localizadas na área de estudo e seu entorno.
A rede hidrográfica das Áreas de Estudo foi caracterizada segundo seu sistema de
drenagem. Tendo como base a cartografia disponível, foram determinadas algumas
características físicas dos principais cursos de água como área de drenagem, perímetro
da bacia, comprimento do maior talvegue, declividade e tempo de concentração.
______________________________________________________________________________________
41
de interesse; (iv) a aplicação da função de inferência para rendimentos mínimos
admitindo 7 dias de duração e 10 anos de recorrência, tendo como resultado o fator de
correção (F7,10) para a transformação da QM,10 em Q7,10; e (v) a determinação da vazão
mínima com sete dias de duração e 10 anos de recorrência (Q7,10) para o local de
interesse.
Ainda conforme a ERM (2008), “a comparação dos rendimentos específicos das estações
estudadas permite conhecer o comportamento geral dos cursos d’água na região e sua
tendência de variação ao longo do tempo e do espaço.
Adicionalmente foi efetuada uma análise da correlação das vazões médias mensais
ocorridas entre cada duas estações e do comportamento ao longo do ano. Para isso,
com base nos dados diários das séries históricas de cada estação, foram calculadas as
vazões médias para cada um dos meses do ano. Os rendimentos médios mensais foram,
então, comparados, com vistas à caracterização das variabilidades plurianuais e
interanuais do regime hídrico da Área de Estudo Regional, em complementação à
análise da pluviometria.
Foi realizado o balanço hídrico tendo como base a análise da variação da precipitação e
evaporação médias mensais. Em seguida, elaborou-se uma comparação entre o total
precipitado e o deflúvio em cada bacia estudada. Para isso, os rendimentos específicos
médios mensais estimados foram transformados em milímetros de deflúvio médio
mensal.
Conforme ERM (2008), responsável pela grande parte das informações relativas à
Qualidade das Águas, “as metodologias de coletas e análises das amostras de águas
superficiais utilizadas pelo laboratório TASQA Serviços Analíticos Ltda, responsável
pelos serviços, são as preconizadas pelo Standard Methods for the Examination of Water
______________________________________________________________________________________
42
and Wastewater, em sua 21ª edição do ano de 2005. Foram também adotadas as
metodologias da EPA -Environmental Protection Agency.
Neste relatório são avaliados os resultados das campanhas realizadas nos meses de
dezembro de 2007 e maio de 2008. A campanha de dezembro foi característica de
período chuvoso, no qual o curso hídrico encontrava-se com maior volume de água,
enquanto que a de abril é característica de período seco.
Para a definição dos sistemas aqüíferos adotou-se o trabalho de Souza (1995) “Estudo
de Disponibilidades Hídricas Subterrâneas no Estado de Minas Gerais”. Segundo este
autor, um sistema aqüífero constitui um conjunto formado por uma ou mais unidades
litoestratigráficas que apresentam condutividade hidráulica, características
hidrodinâmicas, condições de recarga, circulação e descarga, e de qualidade das águas
relativamente semelhantes; e uma unidade aqüífera representa a ocorrência de um ou
dois tipos predominantes e bem definidos de rocha portadora de água, associado a uma
unidade geológica específica.
______________________________________________________________________________________
43
pontos, dos quais 44 eram nascentes e 18 pontos de controle. As informações
levantadas referentes aos pontos de água foram coordenadas UTM do ponto, cota
altimétrica, croqui de localização, uso da água, descrição do ponto, instalações
associadas, aspectos geológicos, possíveis relações com fontes poluidoras. Para a
localização dos pontos foram levantadas as coordenadas UTM com a utilização de um
GPS (Global Position System), modelo Garmim eTrex Summit, tendo sido utilizado o
datum SAD69. A cota altimétrica dos pontos visitados foi obtida através de um
altímetro barométrico acoplado ao GPS sendo conferido com o mapa topográfico da área
da mina.
7.2.1.11 Espeleologia
______________________________________________________________________________________
44
A prospecção e o inventário no âmbito deste estudo foram realizados pela Carste
consultores Associados Ltda (Carste, 2009), em duas etapas distintas.
A primeira etapa, executada em 2008, foi concentrada na área da cava projetada. Nessa
etapa foram identificadas 44 cavidades (AP-01 a AP-44), as quais mereceram
levantamentos topográficos, estudos geoespeleológicos e bioespeleológicos. Esse
conjunto de cavernas é o objeto de estudo deste relatório.
Durante a prospecção cada equipe utilizou dois GPS’s Garmin - Map 60CSX, de modo a
registrar o caminhamento e permitir sua posterior visualização em imagem de satélite,
através do programa TrackMaker. Este procedimento foi realizado diariamente após as
atividades, permitindo assim melhor coordenação das equipes de prospecção.
______________________________________________________________________________________
45
subterrânea classificada com grau de relevância alto, médio ou baixo poderá ser objeto
de impactos negativos irreversíveis, mediante licenciamento ambiental”. Com a recente
publicação IN n° 02/2009, serão executados os trabalhos necessários para o
conhecimento do grau de relevância do conjunto das cavidades localizadas na área de
inserção do Projeto Mina Apolo.
No entanto, como medida preventiva da Vale, três cavernas (AP09, AP19 e AP38),
localizadas na área de projeção da cava, e avaliadas como de alta relevância nas
análises preliminares, foram consideradas na concepção do projeto Apolo. Assim, todos
os estudos apresentados no EIA consideram a restrição de preservação destas três
cavidades, implicando inclusive na apresentação de um cava final com restrição para
proteção destas cavidades. Encontra-se anexo o Plano de Trabalho – Estudos
Complementares de Espeleologia para a Mina Apolo (anexo 4).
______________________________________________________________________________________
46
7.2.2 CLIMA E CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
Para a caracterização do clima e das condições meteorológicas da região de inserção da
Mina Apolo, utilizou-se integralmente, o relatório produzido pela ERM (2008), empresa
que foi responsável pelo desenvolvimento de alguns temas que compõem este Estudo de
Impacto Ambiental. Tais informações fornecidas pela Vale que autorizou a publicação
integral de tal relatório.
______________________________________________________________________________________
47
A estação chuvosa é observada na primavera e no verão, quando o anticiclone
subtropical do Atlântico Sul atua predominantemente sobre o oceano. A região Leste,
Nordeste e a Sudeste do Estado de Minas então, sofre forte influência de sistemas
convectivos associados ao aquecimento continental. Segundo Moreira (2002), estes
sistemas, conhecidos como linhas de instabilidade, são constituídos por nuvens,
denominadas cumulunimbus, organizadas em linhas ou em curva. Estas linhas
formam um sistema associado à circulação de escala sinótica. Nimer (1979) afirma que
as linhas de instabilidade são comuns no interior do Brasil, em especial nos meridianos
de 45º a 40ºW, sendo muito freqüentes durante o verão e raras durante o inverno.
Estas linhas podem provocar significativa precipitação. As linhas de instabilidade,
originadas da continentalidade afetam a região da Grande Belo Horizonte e são
intensificadas pela circulação de Vale-montanha com reflexos diretos sobre a região do
empreendimento.
Finalmente observa-se que os sistemas de ventos locais também atuam sobre a área do
empreendimento resultante da circulação de brisa entre as encostas que circundam os
municípios limítrofes de Caeté e a depressão onde grande parte da região se localiza,
sendo originada pelo aquecimento e resfriamento diferenciados das encostas.
______________________________________________________________________________________
48
Figura 21: Anticiclone Subtropical Marítimo (A) afetando o clima na região Este sudeste a Leste e
Nordeste do Brasil
A estação chuvosa estende-se de outubro a março, quando são registrados mais de 80%
do total anual de precipitação. A estação compreende também os meses mais quentes
do ano, com médias superiores a 22ºC.
______________________________________________________________________________________
49
350 60
300 50
Umidade Relativa (%)
250
40
Precip. (mm)
Temp. oC
200
30
150
20
100
50 10
0 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Figura 22: Parâmetros médios mensais de precipitação, de temperatura e a umidade relativa da região
da Grande Belo Horizonte, com reflexos sobre a região do empreendimento.
Fonte: INMET (1992)
Resumidamente pode-se afirmar que o clima do Estado de Minas Gerais, com ênfase na
área do empreendimento, é determinado por vários fatores, como a circulação geral da
atmosfera e a influência de sistemas de meso-escala e escala local, tais como o
anticiclone subtropical do Atlântico Sul, os sistemas frontais, sua topografia, etc.
O anticiclone subtropical do Atlântico Sul atua sobre a região estudada durante todo o
ano, intensificando sua magnitude durante os meses de inverno. A circulação dos
ventos oriundos deste anticiclone gera ventos de leste e nordeste. Durante o verão
observa-se uma persistência dos ventos de oeste, noroeste e sudoeste provenientes do
continente. Ventos de sudeste e sul também são observados, particularmente
relacionados à presença de sistemas frontais.
______________________________________________________________________________________
50
Figura 23: Localização geográfica das 63 estações climatológicas no Estado de Minas Gerais.
Fonte: INMET (1992)
Tabela 3: Fonte dos dados meteorológicos utilizados no estudo do clima
Vale - Morro do
Temperatura, umidade relativa, vento, radiação solar, chuva 2004 a 2007
Chapéu
Vale - Águas Claras Temperatura, umidade relativa, vento, radiação solar, chuva 2001 a 2004
INMET Normais Climatológicas de Belo Horizonte 1961 a 1990
INMET – Normais – 63
Normais Climatológicas do Estado de Minas Gerais 1961 a 1990
Estações
7.2.2.3.1.1 Temperatura
______________________________________________________________________________________
51
610000 615000 620000 625000 630000 635000 640000 645000
MT BA
DF
GO
7800000
7800000
MG
ES
MS
SABARÁ
InmetBELO HORIZONTE SP RJ
PR
7795000
7795000
Sabará
Belo Horizonte
Caeté
CAETÉ
Águas Claras
Barão de Cocais
Raposos
BARÃO DE COCAIS
Nova Lima
Santa Bárbara
7790000
Catas Altas
Mariana
Itabirito
Ouro Preto
Legenda
Estações Meteorológicas
Pêra Ferroviária
7785000
7785000
Alojamento
Usina de Beneficiamento
Pilha de Estéril
NOVA LIMA Cava
Reservatório da Barragem de Rejeitos
SANTA BÁRBARA Área de Empréstimo
7780000
7780000
Acessos
Limite Municipal
Morro do Chapéu
7775000
7775000
ITABIRITO
7770000
7770000
610000 615000 620000 625000 630000 635000 640000 645000
Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE Cliente Título Editor / Desenhista
1:125.000 Vale Figura 24: Localização das Estações Meteorológicas Alfredo Costa
Amplo Treinamento e Consultoria
0 2 4 8 Km Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Projeção Universal Transversa de Mercator
Formato A3
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
Figura 25: Isotermas médias anuais da região do empreendimento.
Fonte: INMET (1992)
______________________________________________________________________________________
53
Observa-se no mapa que a distribuição espacial das isotemperaturas máximas anuais
que a faixa de temperatura de 25 a 28º C domina sobre a área do Projeto Mina Apolo.
Observou-se que as temperaturas medidas na Estação de Águas Claras são mais baixas
do que as medidas no Morro do Chapéu e da Normal Climatológica. Essas temperaturas
baixas são influenciadas pela altitude do lugar e pela condição rural de ocupação e uso
do solo. Portanto é um indicador de que a condição atmosférica na região do projeto é
classificada como estável (regiões mais frias), principalmente no período noturno, e
durante o dia é do tipo instável.
20
18
16
14
12
10
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Figura 28: Temperaturas médias registradas nas estações da Vale e comparadas com a
Normal climatológica do INMET.
Fonte: INMET (1992) e Vale (2004 2008)
______________________________________________________________________________________
54
Proj. MINA APOLO - Com paração da Tem peratura m áxim a entre as
estações da CVRD e a Norm al do INMET..
31
29
Temperatura oC
27
25
23
21
19
17
15
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Figura 29: Temperaturas máximas registradas nas estações da Vale e comparadas com
a Normal climatológica do INMET.
Fonte: INMET (1992) e Vale (2004 2008)
18.0
16.0
14.0
12.0
10.0
8.0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Figura 30: Temperaturas mínimas registradas nas estações da Vale e comparadas com
a Normal climatológica do INMET.
Fonte: INMET (1992) e Vale (2004 2008)
7.2.2.3.1.2 Precipitação
______________________________________________________________________________________
55
Figura 31: Isoietas sobre o Estado de Minas Gerais.
Fonte: INMET (1992)
500
Temperatura oC
400
300
200
100
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
O mês mais chuvoso é janeiro com 414 mm na área do empreendimento contra o valor
Normal de 296,3 mm. O mês de junho é o mais seco, cujo total de chuva é cerca de 29
______________________________________________________________________________________
56
mm na área do empreendimento, contra 14 mm da Normal Climatológica. Observou-se
também que os maiores índices pluviométricos ocorrem nos meses de primavera e verão
e os baixos índices no final do outono e nos meses de inverno.
7.2.2.3.1.3 Evaporação
______________________________________________________________________________________
57
Figura 34: Distribuição espacial da umidade relativa sobre o estado de Minas Gerais.
Fonte: INMET (1992)
85
80
Umid.Rel.(%)
75
70
65
60
55
50
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
______________________________________________________________________________________
58
7.2.2.3.1.5 Nebulosidade
Observa-se que a insolação total da Normal climatológica anual sobre a área do projeto
é de 2200 a 2500 horas aproximadamente. Esse valor é maior que a insolação medida
na estação meteorológica de Águas Claras. O número menor de horas de insolação,
______________________________________________________________________________________
59
corresponde a maior quantidade de nebulosidade na área, a qual impede parcialmente
a penetração da luz solar na área do empreendimento.
260
240
No. de horas (hr)
220
200
180
160
140
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Figura 38: Insolação média mensal da estação de Águas Claras e a Normal do INMET.
Fonte: INMET (1992) e Vale (2004)
7.2.2.3.1.6 Vento
Em que pese existir um período de dados de 2001 a 2004, para a análise do vento de
superfície da região utilizou-se apenas o ano de 2004 por ser o período que não
apresentou falhas significativas ao longo da série anual. Nessa análise considerou-se 16
direções do vento, as quais foram relacionadas com as velocidades divididas em faixas
conforme mostra a Tabela 4 e o gráfico da rosa-dos-ventos apresentada na Figura 39.
______________________________________________________________________________________
60
Verificou-se que a velocidade média anual na região do empreendimento é de 2,0 m/s e
a porcentagem de calmaria é de 6,8%.
Tabela 4: Freqüência combinada entre a direção e as faixas de velocidade do vento medidas na estação
meteorológica de Morro do Chapéu
Total (%) 68, 008 16, 441 7, 103 1, 562 0, 160 0, 023 100
______________________________________________________________________________________
61
Figura 39: Rosa dos ventos anual ano 2004 na área de Morro do Chapéu.
Fonte: Vale (2008).
7.2.2.4 Considerações
______________________________________________________________________________________
62
A média de cobertura do céu por nebulosidade sobre a área do projeto é de seis
décimos. Esse resultado é um indicador da presença da convecção atuante na região,
que resulta em condições favoráveis para dispersão de poluentes;
A primeira direção predominante dos ventos é a de Oeste (W) com 16% na faixa de
velocidade entre 0,5 a 2,1 m/s. A segunda direção ventos predominante é a de Oeste-
Sudoeste (WSW) com 10% de persistência e uma velocidade entre 0,5 a 2,1 m/s.
Verificou-se também que a velocidade média anual na região do empreendimento é de
2,0 m/s e a porcentagem de calmaria é de 6,8%.
______________________________________________________________________________________
63
7.2.3 QUALIDADE DO AR
Trata-se de um tema que coube a ERM (2008) a produção das informações
apresentadas a seguir.
______________________________________________________________________________________
64
não pavimentadas, que no momento apresentam apenas pequeno número de veículos
trafegando por elas.
Concentrações (ug/m³) 10 12
Observa-se que a máxima concentração de SO2 medida no período foi bastante inferior
ao limite estabelecido pela Resolução CONAMA no. 03, de 28/06/90 para este poluente.
Com relação ao NO2 foram medidas as concentrações de 24 horas, e não as
concentrações horárias legisladas pelo CONAMA, pois o método utilizado não permite
medir tais concentrações. Não existe um limite para NO2 referente ao período de 24
horas, entretanto a concentração máxima foi 10 ug/m³.
______________________________________________________________________________________
65
625000 630000 635000 640000 645000
Estação Meteorológica de Águas Claras - MG
n
it o
Bo Rosa dos Ventos Anual de 2004
Có
o
rr
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C Ro
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7790000
7790000
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Velocidade do Vento (m/s)
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> = 11.1 5.7 - 8.8 2.1 - 3.6
Cr
8.8 - 11.1 3.6 - 5.7 0.5 - 2.1
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Có re calms: 6.70%
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Belo Horizonte
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Santa Bárbara
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7785000
7785000
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Ouro Preto
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Estações de Monitoramento
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7780000
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io
625000 630000 635000 640000 645000
Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE Cliente Título
Figura 40: Localização dos Pontos de Monitoramento da Qualidade do Ar
Editor / Desenhista
1:75.000 VALE
Amplo Treinamento e Consultoria (Dados Primários e Secundários)
Alfredo Costa
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
A seguir são apresentados os resultados medidos para cada parâmetro.
Concentração de NO2 µg/m3
330 Padrão Diário (320 µg/m3)
300
270
240
210
180
150
120
Padrão Anual (100 µg/m3)
90
60
30
10 13 10 8 12 8 8 8 9 12 8 9 9 10 8 9 8 9 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 9 8 9 9
0
Observa-se que todos os resultados foram bem inferiores ao limite de 320 µg/m³ para a
máxima concentração horária de NO2. A maior concentração de NO2 detectada foi de 12
µg/m³.
______________________________________________________________________________________
67
Concentração de SO2 µg/m3
390
Padrão Diário (365 µg/m3)
360
330
300
270
240
210
180
150
120
Padrão Anual (80 µg/m3)
90
60
30 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
0
______________________________________________________________________________________
68
Concentrações Médias Anuais
90
Concentração (ug/m3)
80
70
60
50
Padrão Anual
40
30
20
10
0
2004 2005 2006 2007
Período
Figura 43: Concentrações Médias anuais de PTS - Material Particulado Total referente ao período de
2004 a 2007
Fonte: ERM (2008)
7.2.3.1.3 Considerações
A análise dos dados disponíveis e sua comparação com os limites legislados pela
Resolução CONAMA 03/90 para a Qualidade do Ar demonstram que a qualidade do ar
no local foi classificada como BOA, no período mencionado.
______________________________________________________________________________________
69
7.2.4 RUÍDOS E VIBRAÇÕES
Para a caracterização dos níveis de ruídos e vibrações existentes na área de influência
do Projeto Mina Apolo, utilizou-se o relatório produzido pela ERM (2008), cujo conteúdo
encontra-se expresso na seqüência.
A avaliação dos níveis atuais de ruídos e vibração foi realizada em pontos no entorno do
empreendimento que serão referência como receptores para avaliação das emissões de
ruídos durante as atividades das fases de implantação e de operação da mina Apolo.
______________________________________________________________________________________
70
625000 630000 635000 640000 645000
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625000 630000 635000 640000 645000
Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE Cliente Título Editor / Desenhista
1:75.000 Vale
Amplo Treinamento e Consultoria
Figura 44: Localização dos Pontos de Medição dos Níveis de Ruído e Vibração Alfredo Costa
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
Foto 5: Ponto de medição P-1 Foto 6: Ponto de medição P-1
Conforme citado no item legislação aplicável, no Brasil a legislação que refere a ruídos é
a Resolução CONAMA 01/90 que determina o atendimento aos padrões de emissões de
ruídos estabelecidos pela Norma ABNT NBR 10.151.
No local, foi medido o nível equivalente sonoro de 47,4 dB (A) na avaliação diurna e 46,2
dB (A) à noite, indicando ultrapassagem do padrão diurno e noturno para áreas de
sítios e fazendas, cujos valores máximos são de 40 dB (A) diurno e 35dB (A), noturno
(Tabela 6). As fontes sonoras existentes consistiam em aves na avaliação diurna e grilos
à noite, decorrentes da vegetação densa próxima ao ponto de medição.
No local, foi medido o nível equivalente sonoro de 40,9 dB (A) na avaliação diurna e 39,2
dB (A) à noite, indicando passagem do padrão diurno para o noturno. As fontes sonoras
existentes consistiam em aves e algumas cigarras na avaliação diurna e grilos, sapos e
rãs à noite, em um lago próximo ao ponto de medição. Na estrada de acesso não se
registrou a passagem de nenhum veículo durante a amostragem (Foto 7 e Foto 8).
______________________________________________________________________________________
72
Foto 7: Ponto de medição P-2, localizado em
Foto 8: Ponto de medição P-2
propriedade rural (Fazenda Maquine) na ADA
A vibração no local é de 0, 131 mm/s RMS, com pico de 0, 135 mm/s, portanto abaixo
do limiar de percepção.
______________________________________________________________________________________
73
7.2.4.3 Ponto P-3
Foto 9: Ponto de medição P-3 localizado próximo Foto 10: Ponto de medição P-3
à entrada de propriedade rural
No local, foi medido o nível equivalente sonoro de 40,7 dB (A) na avaliação diurna e 39,3
dB (A) à noite, indicando ultrapassagem do padrão diurno e noturno. As fontes sonoras
existentes consistiam em aves na avaliação diurna e grilos à noite. Na estrada de acesso
não se registrou a passagem de nenhum veículo durante a amostragem.
A vibração no local é de 0, 111 mm/s RMS, com pico de 0, 068 mm/s, portanto abaixo
do limiar de percepção.
______________________________________________________________________________________
74
7.2.5 GEOLOGIA
7.2.5.1 Área de Influência Indireta
7.2.5.1.1 Litoestratigrafia
O Supergrupo Rio das Velhas (SGRV) (3,0-2,7 Ga, Machado et al. 1989,1992, DNPM-
CPRM 1995, 1996) representa uma sequência do tipo greenstone belt subdividida nos
Grupos Nova Lima e Maquiné.
O Grupo Nova Lima ocorre na porção centro norte da AII entre as unidades do Grupo
Maquiné, a oeste, e do Supergrupo Minas, a leste. Representa a unidade inferior do
Supergrupo Rio das Velhas e é formado por rochas vulcânicas máficas e ultramáficas,
rochas plutônicas subordinadas, sedimentos químicos, rochas vulcânicas félsicas e
sedimentos clásticos e vulcanoclásticos.
______________________________________________________________________________________
75
575000 600000 625000 650000 675000
MT BA
DF
GO
Quadrilátero
Ferrífero
MG
ES
MS
SP RJ
PR
7800000
7800000
ela
ar
nd
Ga
al
lin
nc
Si
o
çã
cei
on
C
al
Sin clin in
al Gan d ar n cl
e la Si
o
i çã
ce
C
on
al
l in
t ic
Legenda
An
7775000
7775000
Eixo Anticlinal / Eixo Sinclinal
Coberturas Cenozóicas
Rocha Intrusiva
Moeda
Supergrupo Espinhaço
Sinclin al
Grupo Itacolomi
Sin clin
Supergrupo Minas
al Mo
7750000
Sinclin al
Terrenos Granito-Gnaissicos
Moeda
Sin Sin c
c lin a lin al
l Do Dom
S incl inal D mB Bo s
7725000
575000 600000 625000 650000 675000
Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE Cliente Título Editor / Desenhista
1:400.000 Vale Figura 45: Mapa Geológico Simplificado do Quadrilátero Ferrífero Alfredo Costa
Amplo Treinamento e Consultoria
0 5 10 20 Km Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Projeção Universal Transversa de Mercator
Formato A3
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 21/05/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
7795000 625000 630000 635000 640000 645000
7795000
35
40 30 37 A4rncs 30
FANEROZÓICO
20 20 10
45 30
30
(sq) (ff)
55
30
65 40 50 35 30
35
CENOZÓICO
65 40 25 20 40
80 40 45 35 25
35 46 20 5 40 20
35 50 25 16
40 45 25 20
65 29 25 30 35 50
40 30 20
45 30 35 45 45
40 25 28 35
45 70 42 40 35 40
30 33
NEOGENO
25 15
45 30 30
25 30
10
(ff) (sq)
40 50
A3rnmv
48 (sq) 35
40 80
65
(xg) (ff) 30
(ff) (sq) 45
C ór r e g o do Bru ma d o
30 65 50 40
40
30 20 20 60 3 A3rnof
35
(ff) (ff) 53 70 30
Coluvião: fragmentos rolados, constituídos de matacões, calhaus e seixos de hematita em solo aluvial
24 40 35 (ff) 50
40 28 36 50
35
20 35
(ff) 85 35
30 N23co
30 45 40
45 20 70 40 30 35
40
40 (ff)
PALEOGENO
45 60 35 45
40
55
35
(ff) (md) 50
50
60 75
35 25 (ff) (qt) 40 47
13
(ff)
60 25 42 50 (md) (ff) A3rnof 36 E23sl Sedimento lacustre: argilito, arenito e linhito
40 (ff) (ff) 70 40 24
60 30 40
(ff) 20
(md) (tx) (tx) 45
40 40
70 32
30
52 30
30 30 44 (md) 35
PROTEROZÓICO
45 36 65
45 48 55
30
25 25 40 PP1mcb
ib
32 80
PP1mcm
50 A3rnof 29
A3rnmv (ff)
A3rnof e ir ã
R
(xg)
PALEOPROTEROZÓICO
40 40 (ff) 50 35
(ff) od 30
(sq)
50 (ff) a P rat a 30
(ff)
20
(ff) 50
SUPERGRUPO MINAS
35 50 40
50
77 A3rnmc (ff) 45
GRUPO SABARÁ
65 35 50
35 35
55 35 60
50 35 42 23 15 25 40
15
40 (ff) (md) 25
A3rnof
(tx) PP2ms Indiviso - Clorita xisto, clorita-sericita xisto, filito, grauvaca, quartzito, estaurolita-granada xisto.
35 30
7790000
7790000
45 35 35 30
40 40 30
30 55 (ff) 70 25 20
30
25
57
(ff)
A4rmprp (sq) 30 40 27
GRUPO PIRACICABA
35 A4rnm 45
(ff) (md)
25
PP1mic
(md) 42 (ff) 30
PP1mpc Formação Cercadinho - Filito, filito grafitoso, quartzito, quartzito ferruginoso.
35 50 55
35 60 80 40
45 15 PP1mig 40
45 49 40
70 40 (ff) 40
GRUPO ITABIRA
40 30 50 45 30 45
55 45 45 52 72
36 45
30
50
30 25
50 (sq) 45 50 55 40
A4rmprp 25 (ff) (ff) 40
Formação Gandarela - Dolomito, calcário magnesiano; itabirito dolomítico, com filito e quartzito.
47 50
40 80 PP1mpc PP1mig
30 42 (ff) 45 40 40 20
55
A3rnof 35
40
45 33 35 30 (ff)
30
(peg)
Formação Cauê - Itabirito, itabirito dolomítico, dolomito; itabirito ocre na parte superior da formação.
40 20 45
PP1mic
35
40 25 A4rnm 70 45 ro
(cg) (ff)
60 30
co
50 35 45
30 50 o
io S
r
50
GRUPO CARAÇA
50 80 45 35 40 45
55
50 50 40
35 42 A4rncs 45 35
30 20 4
40 PP1mpc
40
R
35
45 70 (ff) 45
NEOARQUEANO
35 40 40
45 45 60 40
60 46
38 40
46 13 30 28 40
40 35
15 45
45 48 55 40 45 N34al 30
GRUPO MAQUINÉ
35 35
27
A3rnmv 45 PP2ms
A4rnmprp 50 42 70 45 40 30
88 45
35
45 N34al 30 35
7785000
40
58
A4rmcdv
42 PP2ms
(ff)
FORMAÇÃO PALMITAL
48
35 30 30
(ff) 30 PP1mic PP1mic
65 (cg) 40 22 30
33 47 A4rmcj
A4rmprp Unidade Rio de Pedras - Quartizito sericítico fino e quartzo-sericita xisto; xisto carbonoso subordinado.
20
34 46 (ff) 35 35 35 10
30
46 47 50
45
40 35 40
35 PP1mpc
65 35
PP1mcb
GRUPO NOVA LIMA
40
83 60 45
50
50 40 35 (ff) 60 40 50 35
40
50 30 Eca 40 35
40 (ff) PP1mcm 40
A4rncs Unidade Córrego do Sítio - Quartzo-carbonato-mica-clorita xisto, quartzo-mica xisto, filito carbonoso; formação ferrífera subordinada.
66 42 40 30 40
PP1mig
35 55 50 45 A4rmcdv 30 35 PP1mpc
40 40 35 35 40
(ff)
PP1mic 60 gv ff Metagrauvaca (gv). Quartzo-ankerita xisto(ls-lapa seca).Formação Ferrífera(ff).
(it)
(ff) N23co
Unidade Mindá - Plagioclásio-clorita-mica xisto, sericita-moscovita-quartzo xisto, quartzo-clorita-mica xisto; xisto carbonoso e
45
(cg) 50 80 PP1mig
72 40
(ff) Eca 50 35 PP2ms A4rnm
formação ferrífera subordinados.
75 40
58 50 55 A4rmcj 45 N23cl
46 45 50 80
64
47 60 (cg) 50 (cg) 45 (it) 30 50
10 60 50 65
35
MESOARQUEANO
34 40 40 39 32 A4rmcj 40 A3rnmv 65
35 45
(ls) 45 58 44 76 45
35
55
50
50
45 30 50
40
PP1mpc
47 45 35
6 45 PP1mic 35
GRUPO NOVA LIMA
50 35
50 40 (it)
A4rmcdv
50 A4rmcdv
(cg) 50
40
30
A3rnmc 50 40 10 55
Unidade Mestre Caetano - Sericita-clorita-quartzo xisto, sericita-clorita xisto, sericita xisto e xisto carbonoso; formação ferrífera
85 48 45 46 PP1mic 50 40
A3rnmc
17 40
(ff)
48 A4rmcj 50
CONVENÇÕES GEOLÓGICAS
30
7780000
7780000
80 72 30 70
33 45
30 76
40
A4rmcdv 75 65
60 45 50 50
38 73 75
5 39 40 60 65
85
30 45 34
Direção e mergulho das camadas Contato geológico
30 45 40
30 42 (cg) (cg) 45
50
65
35
32 45 38 50
PP1mic 40
35 80
N34al 40 35 60 75 35
Direção e mergulho de camadas invertidas Contato geológico aproximado
10 35 30
50 (it)
(gv) 45 50 30 50 PP1mcb
N23al 30 50 15
21
Acamamento ou Bandamento composicional com mergulho medido Falha de empurrão
85
(ag) 65
15 (ff) 55 40 40 35 55 (it)
40 75
40 30 45 80 Eca 70
35 (gv) (cg) (it) 10
40
40
30 20 A4rmcj
A4rmcj 30
45
(it)
75 75
85 Direção de camadas verticais Falha de empurrão aproximada
45 25 30 45
(gv) 20
36
35
A4rmcdv
50
60 40
80
75
Camadas horizontais Falha de empurrão provável
50
(gv) (cg) 40
45 55
A4rmprp
45 Eca 40 35
56
Clivagem de crenulação ou fratura com mergulho medido, fase 3 Falha indiscriminada
12
50
35 A4rnm PP1mic 50 60 40
60
80
25 45 35 PP1mig (it)
A4rncs 25 36 (d) 80 PP1mcm 78
Clivagem de crenulação ou fratura com mergulho medido, fase 4 Falha indiscriminada aproximada
55 45 25 45
25 35
55 25 25 25
40 50
25 Eca 75
31
35 34 40 33
TO
45
28
(d) 35 32
Direção e mergulho de foliação Falha indiscriminada inferida
25 20 40
40 20 PP1mcm 50
30 N23al 35
38 42 60 40
30 55 (ag) 45 33
(cg) A4rmcc 60 40 80 40 67
Foliação com mergulho medido, fase 2
BA
Fratura preenchida (diabásio)
70
30 (cg) 80
40 32 45 60
19 35 80 33 A4rmcj 75 Sabará
MT
2 35 30 50
Direção de foliação vertical Traço axial aproximado de sinclinal invertido
25 35 90 Belo Horizonte
40 50 55
88 35 40
20
25
47 50 40 PP1mic
Caeté
45
Junta com mergulho medido
10
(gv) 20
30 50 35 35 Eca
41 15 35 38 80
Eca
GO DF
30 27 45 30 50
35
30 A4rmcdv 30
27 A4rmcj 85 55
Junta Vertical
35 51
80 25 85
28 35 30
45
Barão de
38 Cocais
25 14 89 90 75
25
45 45 30 40 A4rmprp 13
Direção e caimento de lineação
40 30 35
45
Raposos 72
40 28
ENcf ENcf 22 50 15
30 25 60 35 NM
NG
25 30 (cg) 25 21
A4rmprp PP1mic Lineação B
15 45 30 45
10 (cg) 85
MG
30 60 40 35 35
25 30 30
40 60 70 34
Lineação B, fase 2
25 30 45
35 (cg) 40 32 35 20
ES
10 40 74 80 45 90 21°40`
30 30 35 35
A4rmcc PP1mic 35
80 54
A4rmcdv 17
Lineação B, fase 3
30 30 20 35
45
60 30 25 35 45
MS
85 25 Nova Lima
30 35 40
7775000
7775000
15 30
50 A4rmcdv 20
32
Lineação de estiramento ou mineral
35 15 35 Eca 60 38 36
43 22 35
35 30 20
30 20 40 15 85 Santa Bárbara 36 2005
50 60 30 30
50 35 40 45 26
Caimento de eixo de dobra
40 25 77 35 30 50
A declinação magnética
21 50 30
SP RJ
40 40 30 cresce 4` anu almente
35 25 40
25 45 20 30 55 50
30 45 Rio Acima A4rnm
Catas Altas
40 (qts) 20
45
21 25 45 50
32 10 35 30 PP1mic
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
18 30 35 40 34
50 40
66
25
45 PP1mcb
PR
20 80 40
35 40
30
35 (d) 20
50 A4rmcdv 30 A4rnm 45
(ff)
A3rnof Mariana
Drenagem Área urbana Rodovia pavimentada Rodovia não pavimentada
45
45 34 A4rmcj 85 Itabirito
40 20 80
40
48 40 25 40 Ouro Preto
50 35 25 49
Imagens e Bases Cartográficas: Figura 46: Mapa Geológico das Áreas de Influência Direta e Indireta da Mina Apolo
1:85.000
Brenner Maia Rodrigues
Projeto de Geologia do Quadriláterro Ferrífero, 2005
Vale Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
0 1 2 4 Km
Projeção Universal Transversa de Mercator
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
Tabela 7: Unidades geológicas da região da Mina Apolo
Fanerozóico (Cenozóico)
COBERTURAS SUPERFICIAIS
Aluvião* (Neogeno) N34al Areia e cascalho
Fragmentos rolados, constituídos de matacões, calhaus e
Colúvio (Neogeno) N23co seixos de hematita em solo aluvial
Sedimentos
Lacustres
(Paleogeno) E23sl Argilito, arenito e linhito
Canga (Paleogeno) Eca Fragmentos de rocha cimentados por limonita
ROCHAS INTRUSIVAS DE IDADE INCERTA
Pegmatito peg Pegmatito e outras intrusões graníticas
Diques md Diques de diabásio
Proterozóico (Paleoproterozóico)
SUPERGRUPO MINAS
GRUPO SABARÁ
Clorita-sericita xisto, quartzito sericítico, quartzito
Indiviso PP2ms feldspático e metagrauvaca
GRUPO PIRACICABA
Formação Quartzito ferruginoso, quartzito, grit, quartzo sericita xisto,
Cercadinho PP1mpc filito, sericita xisto, talco xisto e grafita xisto
GRUPO ITABIRA
Formação
Gandarela PP1mig Dolomito, itabirito dolomítico, calcário e filito. Itabirito (it)
Itabirito e itabirito dolomítico, com lentes de dolomito.
Formação Cauê PP1mic Hematita compacta e friável (h)
GRUPO CARAÇA
Filito sericítico, filito carbonoso, lente de quartzito fino e de
Formação Batatal PP1mcb formação ferrífera
Quartzito cinza, grit e conglomerado, quartzo-sericita xisto
com lentes de filito intercaladas; quartzito filítico, quartzo-
Formação Moeda PP1mcm mica xisto e conglomerado
Arqueano
Neoarqueano
SUPERGRUPO RIO DAS VELHAS
GRUPO MÁQUINÉ
Formação Casa Sericita xisto e sericita-quartzo xisto fino
Forte
Quartzito sericítico de granulação média a grossa e grit;
Unidade Capanema A4rmcc metaconglomerado polimítico e quartzo-mica xisto
Unidade Jaguara A4rmcj subordinado.
Formação Palmital Quartizito sericítico fino e quartzo-sericita xisto com
Unidade Rio das A4rmrp estratificação cruzada de pequeno a médio porte; xisto
___________________________________________________________________________________78
Unidade Geológica Simbologia Litologia
Pedras carbonoso subordinado. Quartzito sericítico (qts)
GRUPO NOVA LIMA
Quartzo-carbonato-mica-clorita xisto, quartzo-mica xisto,
Unidade Córrego do filito carbonoso; formação ferrífera subordinada. Formação
Sítio A4rncs ferrífera (ff). Sericita-quarzto xisto (sq)
Plagioclásio-clorita-mica-quartzo xisto, sericita-quartzo
xisto, quartzo-clorita-mica xisto; xisto carbonoso e formação
Unidade Mindá A4mrnm ferrífera subordinados.
Mesoarqueano
GRUPO NOVA LIMA
Metabasalto toleiítico e komatiítico, formação ferrífera (ff) e
Unidade Morro metachert; Sericita-quartzo xisto (sq); xisto epiclástico e
Vermelho A3rnmv metavulcânica félsica subordinada.
Metabasalto toleiítico e komatiítico, metaperidotito e
metatufo básico; metavulcânica ácida, metachert, formação
Unidade Ouro Fino A3mrnof ferrífera (ff) e xisto carbonoso subordinado; talco-xisto (tx)
______________________________________________________________________________________
79
A partir de trabalhos de detalhe em áreas de distritos auríferos, várias divisões
informais foram propostas para o Grupo Nova Lima, tais como Ladeira (1980), Oliveira
et al. (1983), Vieira & Oliveira (1988) e Vieira (1991). Com base no mapeamento
realizado na escala 1:25.000 pela CPRM (Baltazar e Silva, 1996) e no estudo integrado
das rochas vulcânicas e sedimentares, Baltazar e Pedreira (1996), modificado por
Baltazar & Zuchetti (2005) agruparam as rochas do Supergrupo Rio das Velhas em
associações de litofácies geneticamente relacionadas. Estas associações serviram de
base para a divisão litoestratigráfica do Grupo Nova Lima. Na AII ocorrem as Unidades
Ouro Fino, Morro Vermelho, Mestre Caetano, Mindá e Córrego do Sítio.
A Unidade Ouro Fino (A3rnof) constitui a porção basal do Grupo Nova Lima. Ocorre na
extremidade NW e na porção centro norte da AII. É constituída por seqüências de lavas
komatiíticas e toleiíticas, com corpos intrusivos de diabásios (md), gabros, anortositos e
peridotitos, subordinados. Intercaladas ocorrem formações ferríferas bandadas (ff),
talco-xistos (tx), metachert, tufo máfico, vulcanoclásticas félsicas e xisto carbonoso. As
lavas ultramáficas estão representadas por komatiítos peridotíticos com estruturas
típicas de lavas maciças, almofadadas e brechadas com textura spinifex e quench
structures (Schorscher 1978; Sichel 1983). Os peridotitos intrusivos estão
representados por rochas com textura cumulática, onde se observam pseudomorfos de
olivina substituídos por serpentina. As seqüências máficas predominam e estão
representadas por basaltos toleiíticos e, em menor proporção, komatiíticos, que
ocorrem na forma de lavas maciças e almofadadas (Ladeira 1980, 1981). Os basaltos
apresentam várias texturas primárias preservadas, tais como variolítica, amigdaloidal,
branching plagioclásio, subofítica e micrográfica Os derrames estão intercalados com
formações ferríferas e metachert, indicando ambiente de fundo oceânico (Baltazar et
al., 2005).
A Unidade Morro Vermelho (A3rnmv) ocorre envolvendo a Unidade Ouro Fino na porção
centro norte da AII. É formada predominantemente por rochas vulcânicas, sedimentos
químicos e sedimentos clásticos, que se agrupam de duas maneiras: um conjunto
vulcano-químico e outro clasto-químico. O primeiro caracteriza-se por apresentar
basaltos toleiíticos e komatiíticos intercalados com abundantes pacotes de formação
ferrífera e metachert, com filito carbonoso subordinado. É comum a alternância rítmica
entre derrames basálticos e leitos de formação ferrífera e metachert, com espessuras
que variam de centímetros até metros, evidenciando a contemporaneidade destes
litotipos. O segundo conjunto caracteriza-se pela alternância entre sedimentos
clásticos finos e sedimentos químicos; são pelitos predominantemente e filitos
carbonosos intercalados com formações ferríferas e metachert. A Unidade Ouro Fino
grada verticalmente para esta unidade com o predomínio das formações ferríferas sobre
os leitos de basalto. Os contatos da Unidade Morro Vermelho com as unidades
inferiores e superiores são tectônicos por falha de empurrão. A associação toda foi
depositada em ambiente de fundo oceânico (Baltazar et al., 2005).
___________________________________________________________________________________80
A Unidade Mindá (A4rnm) ocorre na porção NW da AII e formando uma faixa de direção
N-S em na porção central. É composta por plagioclásio-clorita-mica, sericita-moscovita-
quartzo, quartzo-clorita-mica xistos; xisto carbonoso e formação ferrífera são
subordinados. Representam predominantemente metapsamitos e metapelitos
intercalados, com estratificação gradacional preservada, e sedimentos químicos
subordinados. Os contatos com as unidades inferiores e superiores são tectônicos por
falha de empurrão (Baltazar et al., 2005).
Na Unidade Córrego do Sítio (A4rncs) ocorre na porção central entre as unidades Morro
Vermelho e Mindá. Predominam quartzo-carbonato-mica-clorita e quartzo-mica xistos,
filito carbonoso, formação ferrífera subordinada e sericita-quartzo xisto. Estas rochas
representam metapelitos e metapsamitos, em parte carbonosos, com estratificação
gradacional e cruzada preservadas, e com sedimentos químicos subordinados. Os
contatos com as unidades Morro Vermelho e Mindá são tectônicos por falha de
empurrão (Baltazar et al., 2005). As unidades Mindá e Córrego do Sítio transicionam
vertical e lateralmente para a associação de rochas vulcanoclástica (a qual não ocorre
AII), constituindo uma evolução dos processos de fragmentação e transporte das
rochas vulcânicas e vulcanoclásticas. A principal característica destas unidades é a
ciclicidade de camadas, com espessuras variando desde subcentimétricas a até cerca
de 50 centímetros, com gradação granodecrescente dentro de cada ciclo, variando de
tamanho areia grossa na base até argila carbonosa no topo, com contatos bruscos
entre os ciclos. Estruturas primárias como estratificação horizontal plano-paralela e
cruzada tabular são comuns e, localmente, observa-se estrutura em chamas (flame
structure). Estas características básicas, tais como a ciclicidade, gradação interna
destes ciclos e contatos abruptos entre si, permite interpretar as unidades Mindá e
Córrego do sítio como resultante de deposição por correntes de turbidez de alta e baixa
densidade. Em geral, é possível identificar divisões de Bouma incompletas,
representando turbiditos de areias proximais e distais (Zucchetti et al., 1996; Zucchetti
e Baltazar, 1998).
GRUPO MAQUINÉ
A Unidade Rio de Pedras (A4rmprp) ocupa a porção oeste da AII sendo composta por
quartzitos, sericíticos ou não, quartzo-sericita xisto e xisto carbonoso subordinado,
representando metarenitos, metagrauvacas e metargilitos, com estratificação cruzada
preservada de pequeno a médio porte. Representam metaturbiditos proximais. Os
contatos são tectônicos por falha de empurrão com a unidade Mindá e normal com a
unidade Jaguara (Baltazar et al., 2005).
___________________________________________________________________________________81
longitudinais, linguóides ou de preenchimento de canal. Os arenitos com estratificação
plano-paralela e associados a conglomerados são depósitos fluviais de águas rasas de
topo de barra, os arenitos com estratos cruzados acanalados depositaram-se em águas
mais profundas em canais fluviais e os arenitos com laminação cruzada tabular são
interpretados como barras linguóides (Baltazar et al., 2005).
O Supergrupo Minas (SGM) (<2,6-2,4 Ga, Babinski et al. 1991, Machado et al. 1996) é
caracterizado por uma sucessão de rochas metassedimentares de origem fluvial a
marinha plataformal composta subdividido, da base para o topo, nos grupos Caraça,
Itabira, Piracicaba e Sabará. Na AII ocorrem todas estas unidades ocupando a porção
leste.
GRUPO CARAÇA
O Grupo Caraça foi descrito por Dorr et al. (1957) como um conjunto de rochas
clásticas situadas entre a discordância regional do Supergrupo Rio das Velhas e os
metassedimentos químicos do Grupo Itabira. O Grupo Caraça corresponde à seqüência
terrígena inferior da bacia sedimentar e é constituído por metassedimentos clásticos
(metaconglomerados do tipo Witwatersrand, metarenitos e metapelitos) depositados na
fase inicial de abertura do rift (depósitos aluviais a deltáicos) em discordância angular e
erosiva sobre as rochas do Grupo Nova Lima. Muitas feições discordantes foram
obliteradas pela deformação, porém são ainda visíveis em alguns locais. O contato do
Grupo Caraça com as rochas do Grupo Itabira são concordantes e localmente
gradacionais (Dorr, 1969, Marshak e Alkmim, 1989, Silva et al., 2005). O Grupo
Caraça é subdividido nas formações Moeda na base e Batatal, no topo.
___________________________________________________________________________________82
itabirítico, no topo desta formação. Tem espessura de 30 m na área tipo, no entanto
sua espessura é normalmente superior a 50 m. Seu contato com a Formação Cauê é
gradacional (Simmons e Maxwell,1958; Dorr, 1969; Silva et al., 2005). Na AII As
rochas desta formação afloram numa faixa que pode atingir até 300 metros de
espessura acompanhando a Formação Moeda.
GRUPO ITABIRA
O Grupo Itabira foi definido por Dorr et al. (1957) como sendo constituído por uma
seqüência metassedimentar dominantemente química, imediatamente superior ao
Grupo Caraça. Foi subdividido em: Formação Cauê (Dorr, 1958a) e Formação
Gandarela (Dorr, 1959b). Corresponde à sedimentação química plataformal da bacia
sedimentar.
GRUPO PIRACICABA
___________________________________________________________________________________83
uma acentuada instabilidade por causa do alto grau de fraturamento que geralmente
possui. Apresenta espessura máxima de 317 m na localidade-tipo, no entanto, possui
espessura média em torno de 100 m (Silva et al., 2005). O contato basal com a
Formação Gandarela é discordante erosivo e com a Formação Fecho do Funil é do tipo
transicional.
GRUPO SABARÁ
O Grupo Sabará (PP2ms) (Renger et al., 1994), antiga Formação Sabará de Gair (1958),
consiste de filito, xistos metavulcânicos, metagrauvacas, quartzito sericítico, quartzito
feldspático. Na seção ao longo do Rio das Velhas, próximo ao contato com as rochas
intrusivas granito-gnaissicas-migmatíticas, na direção noroeste, aumentam a
granulação e o grau metamórfico. A metade superior deste grupo é composta por
biotita-muscovita xisto com porfiroblastos de granada e estaurolita (Gair, 1962). A
seção tipo ao longo do Rio das Velhas tem 4.000 m de extensão. Estudos
geocronológicos de Noce (1995 apud Silva, 2005) revelaram uma vasta distribuição de
idades para zircões de uma metagrauvaca do Grupo Sabará variando de 3.100 Ma a
2.100 Ma. A variação de idades indica que o grupo incorporou sedimentos provenientes
de várias épocas, e que 2.100 Ma é a idade máxima para a sua deposição.
ROCHAS INTRUSIVAS
COBERTURAS SUPERFICIAIS
___________________________________________________________________________________84
spondiláceas e ficus que deveriam pertencer ao Plioceno, quando muito ao Mioceno
Superior.
Os depósitos coluviais (N23co) são formados por blocos de rocha imersos numa matriz
argilosa. Ocorrem na porção central da AII sobre as unidades Morro vermelho, Mindá e
Córrego do Sítio do Grupo Nova Lima.
A evolução tectônica do QF tem sido objeto de muitos debates na literatura. Harder &
Chamberlain (1915), Guimarães (1931), Barbosa (1949), Barbosa (1961) e Guimarães
et al. (1966) foram os pioneiros. Nos anos 60 mapeamento geológico mostrou que o QF
era caracterizado por estruturas dobradas de grande escala. Elas foram interpretadas
por Dorr (1969) como sendo dobras polifásicas invertidas, que refletiam três eventos
principais de deformação, que envolveram as unidades das então séries Rio das Velhas,
Minas, Itacolomi e Pós-Itacolomi. Na interpretação de Ladeira and Viveiros (1984) as
dobras são descritas como sinclinais invertidos.
As rochas dos supergrupos Rio das Velhas e Minas mostram-se empurradas para
oeste. Vieira and Oliveira (1988) descrevem quatro fases de deformação D1, D2, D3 and
D4. Quatro fases Pós-Minas Supergrupo são identificadas por Marshak and Alkmim
(1989). Outros estudos na região propuseram uma (Belo de Oliveira 1986, Belo de
Oliveira e Vieira, 1987, Belo de Oliveira e Teixeira, 1990), duas (Guimarães 1931), e
seis (Ladeira and Viveiros 1984) fases de deformação. Os trabalhos de Marshak et al.
(1994), Chauvet et al. (1994), Chemale et al. (1994, 1996), Corrêa Neto & Baltazar
(1995) e Baltazar et al. (1993, 1995) reavaliam este tema tão controverso.
Num segundo evento ocorreu a evolução do greenstone belt Rio das Velhas associada
com eventos tectono-metamórficos e magmáticos entre 2780 e 2700 Ma, o qual pode
ser dividido em duas fases: (i) Plutonismo calco alcalino-tonalítico a granítico,
vulcanismo félsico e retrabalhamento de crosta TTG entre 2780-2760 Ma; intrusão de
granitos tardi a pós colisionais entre 2720-2700 Ma.
___________________________________________________________________________________85
Num quarto evento ocorreu a orogenia Transamazônica compreendendo consumo de
crosta oceânica e geração de tonalitos e trondjemitos derivados do manto de idade
entre 2162-2124 Ma (Ávila et al. 1998, Noce et al. 1998), seguida de intrusão de
granitos sin a tardi-colisionais de derivação crustal, e sedimentação tipo foreland
basin. O colapso do orógeno resultou no desenvolvimento de estruturas tipo dome-and-
keel, que é a estrutura dominante do QF (Alkmim e Marshak 1998). Idades U-Pb de
titanitas entre 2060 e 2030 definem o período desta fase final extensional.
Num quinto evento ocorreu à deformação do Brasiliano) que teve uma influência
secundária na evolução tectônica do QF.
___________________________________________________________________________________86
durante o evento Brasiliano, por efeito de uma sucessão de dobras-falhas que afetou
principalmente seu segmento oriental (Baltazar et al., 2005).
Na Área de Influência Direta (AID) ocorrem as mesmas unidades descritas para a Área
de influência Indireta, com exceção da Unidade Mestre Caetano (Grupo Nova Lima) e o
Grupo Sabará (Figura 46).
Na Área Diretamente Afetada (ADA) afloram rochas do Supergrupo Rio das Velhas,
representadas pelos grupos Nova Lima e Maquiné; do Supergrupo Minas, além de
coberturas cenozóicas (Figura 47).
A futura cava da mina será aberta no domínio das formações ferríferas (Itabiritos) da
Formação Cauê (PP1mic) (Foto Foto 11 e FotoFoto 12) e de coberturas lateríticas
ferruginosas (canga-Eca) (FotoFoto 13 e Foto Foto 14). Parte dos quartzitos da
Formação Moeda e dos filitos da Formação Batatal também se encontram no domínio
da projeção da cava (Figura 47).
As pilhas de estéril oeste e norte estão projetadas para serem implementadas quase
que totalmente sobre os metabasaltos com intercalações de lentes de formações
ferríferas (FFs) da Unidade Morro Velho (A3rnmv) do Grupo Nova Lima (Foto 15 e Foto
16).
A futura usina de beneficiamento será implantada em sua maior parte sobre xistos da
Unidade Mindá (A4rnm) do Grupo Nova Lima (Foto 17 e Foto 18) e subordinadamente
sobre metabasaltos com intercalações de lentes de FFs da Unidade Morro Velho do
Grupo Nova Lima, sobre quartzitos sericitícos e quartzo-sericita xistos da Unidade Rio
de Pedras (A4rnprp) do Grupo Maquiné, e coberturas cenozóicas coluviais (E23co).
___________________________________________________________________________________87
632000 636000 640000
FANEROZÓICO
CENOZÓICO
NEOGENO
N23co Coluvião: fragmentos rolados, constituídos de matacões, calhaus e seixos de hematita em solo aluvial
PALEOGENO
E23sl Sedimento lacustre: argilito, arenito e linhito
GRUPO PIRACICABA
GRUPO ITABIRA
7788000
7788000
PP1mig Formação Gandarela - Dolomito, calcário magnesiano; itabirito dolomítico, com filito e quartzito.
PP1mic Formação Cauê - Itabirito, itabirito dolomítico, dolomito; itabirito ocre na parte superior da formação.
GRUPO CARAÇA
PP1mcb Formação Batatal - Xistos e filito cinza e marrom
ARQUEANO
NEOARQUEANO
SUPERGRUPO RIO DAS VELHAS
GRUPO MAQUINÉ
FORMAÇÃO CASA FORTE
A4rmcj Unidade Jaguara - Quartzito sericítico de granulação média a grossa e grit; metaconglomerado polimítico e quartzo-mica xisto subor-dinado.
FORMAÇÃO PALMITAL
A4rmprp Unidade Rio de Pedras - Quartizito sericítico fino e quartzo-sericita xisto; xisto carbonoso subordinado.
A4rnm
Unidade Mindá - Plagioclásio-clorita-mica xisto, sericita-moscovita-quartzo xisto, quartzo-clorita-mica xisto; xisto carbonoso e
formação ferrífera subordinados.
MESOARQUEANO
GRUPO NOVA LIMA
A3rnmv Unidade Morro Vermelho - Metabasalto toleiítico e komatiítico, formação ferrífera e metachert; xisto epiclástico e metavulcânica félsica
sq tx ff subordinados. Formação ferrífera (ff). Sericita-Quartzo Xisto (sq).
A3rnof Unidade Ouro Fino - Metabasalto toleiítico e komatiítico, metaperidotito e metatufo básico; metavulcânica ácida, metachert, formação
tx ff ferrífera e xisto carbonoso subordinados. Formação ferrífera (ff). Xisto grafitoso (xg).
CONVENÇÕES GEOLÓGICAS
34
Direção e mergulho das camadas Contato geológico
35
7784000
7784000
Direção e mergulho de camadas invertidas Contato geológico aproximado
21
Acamamento ou Bandamento composicional com mergulho medido Falha de empurrão
Direção de camadas verticais Falha de empurrão aproximada
Camadas horizontais Falha de empurrão provável
56
Clivagem de crenulação ou fratura com mergulho medido, fase 3 Falha indiscriminada
78
Clivagem de crenulação ou fratura com mergulho medido, fase 4 Falha indiscriminada aproximada
32
Direção e mergulho de foliação Falha indiscriminada inferida
67
Foliação com mergulho medido, fase 2 Fratura preenchida (diabásio)
Direção de foliação vertical Traço axial aproximado de sinclinal invertido
45
Junta com mergulho medido
Junta Vertical
13
Direção e caimento de lineação NG
NM
21
Lineação B
34
Lineação B, fase 2 21°40`
17
Sabará
Lineação B, fase 3
Belo Horizonte 32
Caeté
Lineação de estiramento ou mineral 2005
26
Caimento de eixo de dobra
A declinação magnética
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
cresce 4` anu almente
Barão de Cocais
Rio Acima
Cava
Area de Emprestimo
Catas Altas
Pilha
Itabirito
Mariana Acessos
Pêra Ferroviária Barragem de Rejeitos
Ouro Preto
Imagens e Bases Cartográficas: Figura 47: Mapa Geológico da Área Diretamente Afetada da Mina Apolo Brenner Maia Rodrigues
1:40.000 Projeto de Geologia do Quadriláterro Ferrífero, 2005
Vale Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
0 1 2 4 Km
Projeção Universal Transversa de Mercator
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
12/08/2009
Revisão
Jackson Campos
Foto 11: Área da futura cava - afloramento de Foto 12: Área da futura cava – detalhe de
itabiritos da Formação Cauê. afloramento de itabiritos da Formação Cauê.
Foto 13: Área da futura cava - Afloramento de Foto 14: Área da futura cava – detalhe de
coberturas lateríticas ferruginosas (canga). afloramento de canga.
Foto 15: Área da futura pilha de estéril oeste – Foto 16: Área da futura pilha de estéril oeste –
Grupo Nova Lima, Unidade Morro Vermelho. Grupo Nova Lima, Unidade Morro Vermelho.
___________________________________________________________________________________
89
Foto 17: Área da futura Usina de Foto 18: Detalhe da Área da futura Usina de
beneficiamento. beneficiamento.
Foto 19: Área da futura barragem de estéril - Foto 20: Área Implantação de acessos à futura
Vista da área a partir da área da futura cava. barragem de rejeito - Vista da área da Fazenda
Maquiné, Grupo Nova Lima, Unidade Córrego do
sítio.
___________________________________________________________________________________
90
Figura 48: Mapa geológico simplificado da região da Mina Apolo.
Fonte: Vale (2008).
___________________________________________________________________________________
91
Tabela 8: Campanhas de Sondagem realizadas na região de Apolo
Não existem muitos afloramentos na área de Apolo sendo a maior parte deles
cobertos por canga ou lateritas. Alguns tipos de materiais somente podem ser vistos
em galerias ou testemunhos de sondagem. A partir dos furos de sonda, observa-se
que, localmente, a estrutura pode ser vista como um homoclinal de direção SW-NE,
com mergulhos em torno de 35º com caimento para SE (Vale, 2008) (Figura 49).
NW SE
OC CG
IGO
HF IF
IDO GAD
FL DO
QT IC
XI
Figura 49: Seção geológica vertical esquemática mostrando a estratigrafia e os principais tipos
litológicos existentes na Jazida de Apolo,
Porção Norte (XI – xisto Nova Lima; QT – quartzito Moeda; FL – filito Batatal; CG – canga;
Formação Cauê : IF (itabirito friável), IC (itabirito compacto); IGO (itabirito goethítico); HF
(hematita friável); OC (ocre); IDO (itabirito dolomítico); DO (dolomito).
Os principais tipos de materiais ricos em ferro da jazida Apolo são (Vale, 2008)
(Figura 49):
___________________________________________________________________________________
92
Hematita Friável (HF): este material é formado predominantemente pelo
enriquecimento supergênico dos itabiritos friáveis. Os corpos de hematita friável
ocorrem próximos à superfície e apresentam teores de ferro (Fe) de cerca de 64%.
Possui teores relativamente baixos de fósforo, o que o distingue quimicamente
dos itabiritos goethíticos (IGO). Nos contatos com o itabirito friável ocorre uma
quebra brusca no teor de ferro, embora, localmente, observa-se contato
gradacional. A espessura varia de poucos metros a até mais de 120m;
Hematita Compacta (HC): este material é restrito à região norte da área
modelada. Possui estrutura maciça ou foliada e é rico em goethita. A espessura
dos corpos varia de poucos metros a até 60 metros e o teor médio de Fe é de
cerca de 65 %, com altos teores de fósforo (P). Seus contatos com os outros tipos
são abruptos;
Itabirito Goethítico (IGO): itabirito hidratado, rico em goethita, com teores médios
de Fe em torno de 56%. Apresentam-se friáveis. A espessura varia de poucos
metros até mais que 200 metros. Podem representar antigos itabiritos
carbonáticos, já totalmente decompostos pela ação do intemperismo;
Itabirito Friável (IF): distingue dos Itabiritos Goethíticos pelos teores bem mais
baixos de Ferro (Fe), Fósforo (P) e Perda ao Fogo (PF). O teor médio de Fe é de
aproximadamente 48.0%;
Itabirito Compacto (IC): Formações ferríferas bandadas predominantemente
compactas com alternância de bandas quartzosas e de hematita. A espessura
não é bem conhecida, já que estas rochas encontram-se em regiões profundas e
com pouca informação. O teor médio deste tipo é de 41.0% de Fe;
Canga (CG): “rocha composta de fragmentos de formações ferríferas consolidados
por óxidos de ferro, em processos de laterização”. Recobre praticamente toda a
extensão da área da jazida. A espessura média gira em torno de 8 metros
podendo atingir 35 metros. O teor médio de Fe é de cerca de 57% e possui altos
teores de fósforo, alumina e Perda do Fogo;
Ocre (OC): Rocha argilosa caracterizada por teores elevados de Fe 54% em média.
Trata-se de um litotipo muito hidratado e que traz como contaminantes alumina,
fósforo e perda ao fogo. Não se apresenta como minério devido a dificuldades de
processamento mineral. A espessura varia lateralmente em toda jazida de pouco
metros até centenas, apresentando alguns corpos lenticulares.
___________________________________________________________________________________
93
Buscou-se no modelamento a definição de zonas geológicas relativamente
homogêneas em que os contatos fossem bem definidos e marcados por
descontinuidades mineralógicas, químicas e/ou granulométricas. Desta forma,
muitas amostras foram recodificadas durante o processo de modelamento geológico
(Tabela 9) (Vale, 2008).
___________________________________________________________________________________
94
Figura 50: Tipos de rochas ricas em ferro encontradas na jazida de Apolo.
Fonte: Vale (2008).
___________________________________________________________________________________
95
Figura 51: Seções geológicas verticais construídas a partir da interpretação de furos de sonda.
Tabela 9: Tipos modelados na Jazida de Apolo Norte
Tipos modelados - Apolo Norte
HF Hematita Friável
HC Hematita Compacta
IGO Itabirito Goethítico
IF Itabirito Friável
IC Itabirito Compacto
CG Canga
LT Laterita
IN Rochas básica intrusivas
IDO Itabirito Dolomítico
DO Dolomito
FL Filito Batatal
QT Quartzito Moeda
XI Xisto Nova Lima
GAD Gandarela
OC Rocha Ocre
Fonte: Vale (2008)
___________________________________________________________________________________
96
N
CG
IC
OC
LT
IF
HF
B
Figura 52: Sólidos por extrusão dos polígonos das seções horizontais. (A) modelo 3D com a
cobertura de canga; (B) modelo 3D sem cobertura de canga..
Fonte: Vale (2008)
___________________________________________________________________________________
97
7.2.6 RECURSOS MINERAIS
A mineração é a principal atividade econômica do Quadrilátero Ferrífero, cujos
registros mais antigos datam ainda do século XVII e encontram-se associados aos
principais núcleos populacionais. A situação atual da exploração configura-se como
complexos mineiros de grande vulto, com relevante papel sócio-econômico para o
Estado e para os municípios abrangidos. A região é reconhecida como dotada de um
dos maiores potenciais minerais do Brasil e se apresenta com forte atividade
extrativa de minérios, com destaque para o ferro, ouro, dolomito, manganês e
bauxita (e.g., Lobato e Pedrosa-Soares, 1993; Silva et al., 2005).
Os estudos de recursos minerais da AII, AID e ADA foram realizados com a base de
dados do sistema SIGMINE do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM,
2009) do Ministério das Minas e Energia, atualizado até a data de Abril de 2009.
Estas informações foram combinadas com aquelas obtidas nos levantamentos de
campo realizados.
___________________________________________________________________________________
98
7.2.6.1 Áreas de Influência Indireta e Direta
Figura 53: Situação Legal dos Processos Minerários ativos da Àrea de Influência Indireta da Mina
Apolo
(Fonte: DNPM, 2009)
___________________________________________________________________________________
99
625.000 630.000 635.000 640.000 645.000
MT BA
n
it o
Bo
Có
o DF
rr
GO
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Ro
Sabará C
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834475/2007 i r ão 832151/2002 re a n de
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rr e
830697/2009 Apolo
834409/2007
Barão de Cocais
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go
go S
rre SP
Có 835582/1994 830351/1981 RJ
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830863/2006
834287/2007
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PR
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nio
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802307/1978
7.790.000
7.790.000
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Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE
Figura 54: Áreas de Requerimento de Lavra (DNPM) nas Áreas de
Cliente Título Editor / Desenhista
1:75.000 Vale
Amplo Treinamento e Consultoria Influência da Mina Apolo
Bráulio Magalhães
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
30/06/2009
Revisão
Jackson Campos
Tabela 10: Lista de processos ativos de concessão mineral na Área de Influência Direta e Indireta da Mina Apolo.
Requerimento de
1 Areia 830107/2007 2007 7,5 Fornecedora Matadouro Ltda
Licenciamento
2 Arsênio 831070/1981 1981 680,38 Requerimento de Lavra Diamantes do Triângulo Mineiro Ltda
3 Arsênio 832554/1987 1987 921,3 Disponibilidade Mineração Guariba Ltda
4 Bauxita 3071/1962 1962 1235,35 Concessão de Lavra Minerações Brasileiras Reunidas SA
5 Bauxita 4099/1967 1967 26,19 Concessão de Lavra Novelis do Brasil Ltda
6 Cobre 1540/1960 1960 490,15 Concessão de Lavra Sociedade de Mineração Apolo SA
7 Dolomito 830401/1983 1983 978,03 Autorização de Pesquisa Mineração Belocal Ltda
8 Dolomito 832967/1992 1992 35,49 Requerimento de Lavra Mineração Belocal Ltda
9 Dolomito 830340/2000 2000 370,82 Autorização de Pesquisa Gandarela Minérios Ltda
10 Manganês 1362/1940 1940 357,9 Concessão de Lavra Mineração Nossa Senhora do Sion Ltda
11 Manganês 2371/1940 1940 96,82 Concessão de Lavra Mineração Nossa Senhora do Sion Ltda
12 Manganês 830291/1989 1989 526,46 Autorização de Pesquisa Mineração Belocal Ltda
13 Manganês 832422/1996 1996 262,58 Autorização de Pesquisa Sebastião Ferreira de Souza
14 Manganês 830857/2006 2006 144,06 Requerimento de Pesquisa Agenor Narcizo Drumond Cossolosso
GME4 do Brasil Participações e
15 Manganês 832706/2007 2007 154,07 Requerimento de Pesquisa
Empreendimentos S/A
GME4 do Brasil Participações e
16 Manganês 830565/2009 2009 257,21 Requerimento de Pesquisa
Empreendimentos S/A
GME4 do Brasil Participações e
17 Manganês 830563/2009 2009 121,65 Requerimento de Pesquisa
Empreendimentos S/A
Minério de Sociedade de Mineração Estrela de Apolo
18 7182/1960 1960 465,63 Concessão de Lavra
Ferro/Bauxita S/A
19 Minério de Ferro 800299/1975 1975 177,49 Concessão de Lavra Companhia Vale do Rio Doce
20 Minério de Ferro 807960/1976 1976 174,78 Requerimento de Lavra Companhia Vale do Rio Doce
21 Minério de Ferro 802307/1978 1978 351,28 Requerimento de Lavra Companhia Vale do Rio Doce
22 Minério de Ferro 802308/1978 1978 506,02 Requerimento de Lavra Companhia Vale do Rio Doce
_____________________________________________________________________________________________________________________________
101
No. Substância N.º do Processo Data ha Situação Atual Requerente
Minério de Ferro 831142/1982 1982 230,73 Concessão de Lavra Minerações Brasileiras Reunidas SA
23
24 Minério de Ferro 830263/1983 1983 162,91 Requerimento de Lavra Sociedade de Mineração Apolo SA
Minério de Ferro
25 832610/1983 1983 756,3 Requerimento de Lavra Companhia Vale do Rio Doce
/Alumínio
Minério de
26 830134/1984 1984 251,92 Requerimento de Lavra Companhia Vale do Rio Doce
Ferro/Bauxita
27 Minério de Ferro 830542/2000 2000 322,76 Autorização de Pesquisa Companhia Vale do Rio Doce
28 Minério de Ferro 832861/2006 2006 16,65 Requerimento de Pesquisa Mineração Ducal Industria e Comércio Ltda
29 Minério de Ferro 831327/2007 2007 1069,26 Autorização de Pesquisa Vale
30 Minério de Ferro 831176/2007 2007 89,55 Autorização de Pesquisa Vale
31 Minério de Ferro 830169/2008 2008 405,99 Autorização de Pesquisa Wagner Viana Silva
32 Minério de Ferro 831052/2008 2008 600 Requerimento de Pesquisa MG4 Participações e Empreendimentos S/A
33 Minério de Ferro 834090/2008 2008 868,69 Requerimento de Pesquisa MG4 Participações e Empreendimentos S/A
34 Minério de Ferro 834265/2008 2008 181,7 Requerimento de Pesquisa MG4 Participações e Empreendimentos S/A
35 Minério de Ferro 834669/2008 2008 46,99 Requerimento de Pesquisa Ilan Akherman
36 Ouro 830382/1991 1991 854,13 Autorização de Pesquisa AngloGold Ashanti Brasil Mineração Ltda.
37 Ouro 832472/1995 1995 79,78 Autorização de Pesquisa Mineração IAMgold Brasil Ltda.
38 Ouro 830584/2000 2000 221,63 Autorização de Pesquisa Brazminco Ltda
39 Ouro 832151/2002 2002 647,63 Autorização de Pesquisa Mineração Serras do Oeste Ltda
40 Ouro 832152/2002 2002 600,24 Autorização de Pesquisa Mineração Serras do Oeste Ltda
41 Ouro 832231/2003 2003 623,68 Autorização de Pesquisa Mineração Serras do Oeste Ltda
42 Ouro 833456/2003 2003 86,56 Autorização de Pesquisa Mineração Serras do Oeste Ltda
43 Ouro 830080/2003 2003 16,59 Autorização de Pesquisa Mineração IAMgold Brasil Ltda.
44 Ouro 832054/2003
2003 240,08 Disponibilidade Brasroma Mineraçao Com. Ind. Ltda.
_____________________________________________________________________________________________________________________________
102
No. Substância N.º do Processo Data ha Situação Atual Requerente
45 Ouro 832076/2003 2003 391,56 Disponibilidade Brasroma Mineraçao Com. Ind. Ltda.
Ouro 832057/2003
46 2003 132,19 Disponibilidade Brasroma Mineraçao Com. Ind. Ltda.
47 Ouro 833637/2004 2004 102,1 Autorização de Pesquisa Mineração IAMgold Brasil Ltda.
48 Ouro 832369/2005 2005 113,66 Autorização de Pesquisa Pageomin – Proj. e Geol. e Mineração Ltda
49 Ouro 832395/2006 2006 169,52 Autorização de Pesquisa Companhia Vale do Rio Doce
50 Ouro 830863/2006 2006 219,5 Autorização de Pesquisa José Francisco Pereira da Silva de Pádua
51 Ouro 834475/2007 2007 714,62 Autorização de Pesquisa Omega Gama Mineração Ltda
52 Ouro 832738/2007 2007 154,07 Requerimento de Pesquisa Companhia Vale do Rio Doce
53 Ouro 834409/2007 2007 550,61 Autorização de Pesquisa Omega Gama Mineração Ltda
54 Ouro 834287/2007 2007 387 Autorização de Pesquisa Omega Gama Mineração Ltda
55 Ouro 832707/2007 2007 300 Requerimento de Pesquisa Mineração Serras do Oeste Ltda
56 Ouro 834965/2007 2007 562,73 Requerimento de Pesquisa Rubens Silva Gomes
57 Ouro 834965/2007 2007 347,27 Requerimento de Pesquisa Rubens Silva Gomes
58 Ouro 832359/2008 2008 850 Requerimento de Pesquisa Brasroma Mineração, com. e Indústria Ltda
59 Ouro 833867/2008 2008 1997,68 Requerimento de Pesquisa Água Nova Pesquisas Minerais Ltda.
60 Ouro 831593/2008 2008 37,6 Requerimento de Pesquisa Luiz Antonio Ribeiro dos Santos
61 Ouro 831530/2008 2008 1239,04 Requerimento de Pesquisa Luiz Antonio Ribeiro dos Santos
62 Ouro 831593/2008 2008 208,28 Requerimento de Pesquisa Luiz Antonio Ribeiro dos Santos
63 Ouro 831336/2008 2008 120,39 Requerimento de Pesquisa Água Nova Pesquisas Minerais Ltda.
64 Ouro 830710/2009 2009 557,65 Requerimento de Pesquisa Água Nova Pesquisas Minerais Ltda.
65 Ouro 830697/2009 2009 260,28 Requerimento de Pesquisa Brasroma Mineração, com. e Indústria Ltda
66 Ouro 322/1973 1973 2826,33 Concessão de Lavra AngloGold Ashanti Brasil Mineração Ltda.
67 Ouro 326/1973 1973 7465,22 Concessão de Lavra AngloGold Ashanti Brasil Mineração Ltda.
68 Ouro 807484/1976
1976 1521,79 Requerimento de Lavra Vale
_____________________________________________________________________________________________________________________________
103
No. Substância N.º do Processo Data ha Situação Atual Requerente
_____________________________________________________________________________________________________________________________
104
Muito embora os dados do Cadastro Mineiro (DNPM, 2009) mostre diversos processos
de requerimento de pesquisa ativos parte deles já foi indeferido por interferência total
com outros requerimentos ou terão suas áreas reduzidas, por estarem superpostos a
processos requeridos anteriormente.
As concessões que foram consideradas na ADA foram aquelas que possuem área parcial
ou integral dentro do limite determinado (Figura 54).
6%
15%
Disponibilidade/Inativo
27%
Pedido de Pesquisa
18%
Autorização de Pesquisa
Requer. de Lavra
Concessâo de lavra
34%
Figura 55: Situação Legal dos processos Minerários ativos na Área de Diretamente Afetada
(Fonte: DNPM, 2009)
As substâncias requeridas para a área diretamente afetada são ouro com 15 processos,
ferro com 11 processos, manganês com 4 processos, bauxita com 2 processos e prata
com um processo.
_____________________________________________________________________________________
105
Tabela 11: Lista de processos ativos de concessão mineral na Área Diretamente Afetada,
N.º do
No. Substância Data ha Situação Atual Requerente
Processo
1 Bauxita 3071/1962 1962 1235,35 Concessão de Lavra Minerações Brasileiras Reunidas S/A
2 Bauxita 4099/1967 1967 26,19 Concessão de Lavra Novelis do Brasil Ltda
3 Manganês 1362/1940 1940 357,92 Concessão de Lavra Mineração Nossa Senhora do Sion Ltda
4 Manganês 830857/2006 2006 144,06 Requerimento de Pesquisa Agenor Narcizo Drumond Cossolosso
5 Manganês 830565/2009 2009 257,21 Requerimento de Pesquisa Gme4 do Brasil Participações e Empreendimentos S/A
6 Manganês 830563/2009 2009 121,65 Requerimento de Pesquisa Gme4 do Brasil Participações e Empreendimentos S/A
Minério de
7 Ferro/Bauxita 7182/1960 1960 465,63 Concessão de Lavra Sociedade de Mineração Estrela de Apolo S/A
____________________________________________________________________________________________________________________________________
106
N.º do
No. Substância Data ha Situação Atual Requerente
Processo
23 Ouro 830080/2003 2003 16,59 Autorização de Pesquisa Mineração IAMgold Brasil Ltda.
24 Ouro 832359/2008 2008 850 Requerimento de Pesquisa Brasroma Mineração, Comércio e Indústria Ltda
25 Ouro 831530/2008 2008 1239,04 Requerimento de Pesquisa Luiz Antonio Ribeiro dos Santos
26 Ouro 831593/2008 2008 208,28 Requerimento de Pesquisa Luiz Antonio Ribeiro dos Santos
27 Ouro 832076/2003 2003 391,56 Disponibilidade Brasroma Mineração, Comércio e Indústria Ltda
28 Ouro 832057/2003 2003 132,19 Disponibilidade Brasroma Mineração, Comércio e Indústria Ltda
29 Ouro 807484/1976 1976 1521,79 Requerimento de Lavra Vale
30 Ouro 830350/1981 1981 1000 Requerimento de Lavra Companhia Vale do Rio Doce
31 Ouro 830351/1981 1981 996 Requerimento de Lavra Companhia Vale do Rio Doce
32 Ouro 830584/2000 2000 221,63 Autorização de Pesquisa Brazminco Ltda
33 Prata 830132/1990 1990 626,63 Autorização de Pesquisa Mineração IAMgold Brasil Ltda.
Fonte: DNPM (2009)
____________________________________________________________________________________________________________________________________
107
7.2.7 GEOMORFOLOGIA
7.2.7.1 A Evolução Geomorfológica e Seus Condicionantes
Esta complexidade, que foi a origem de longas polêmicas quanto á sua evolução
geomorfológica, foi resumida da seguinte maneira por Varajão (1988): "o Quadrilátero
Ferrífero constitui um mosaico formado por províncias geomorfológicas ligadas
diretamente às condições estruturais, nas quais variações na declividade das vertentes e,
sobretudo, variações altimétricas se relacionam a variações litológicas". Essa definição
mostra o quanto ficaria inócuo dedicar-se à tarefa de tentar reconstituir a sucessão de
eventuais quadros paleogeográficos e paleoclimáticos que poderiam ter presidido à
construção deste complexo geológico-geomorfológico.
Para situar de modo sintético e adequado esta convergência, bastaria relembrar três
das abordagens que, pela sua abrangência, ilustram adequadamente o assunto em
questão e fornecem insumos fundamentais para o entendimento da compartimentação
geomorfológica que servirá de base à análise da área de influência do empreendimento.
A primeira abordagem digna de nota foi proposta por Barbosa e Rodrigues (1965), que,
apoiando-se nos princípios básicos da análise morfoestrutural clássica, demonstraram
o papel das macro-estruturas tectônicas, tais como sinclinais, anticlinais e domos
cristalinos, na compartimentação do Quadrilátero Ferrífero em meso-unidades de relevo
resultantes da adaptação dos sistemas de erosão ao modelo de funcionamento da
morfogênese em estruturas dobradas, dos tipos “jurassiano” e “apalachiano”. Deste
estudo resultou a identificação de uma sucessão de “anticlinais escavadas” e “sinclinais
suspensas”, cujos limites são estabelecidos por linhas de cristas sustentadas por
formações ferríferas e quartzitos, formando as respectivas “escarpas internas” e
“escarpas externas” (crêts internes e crêts externes, na nomenclatura francesa das
formas componentes do relevo jurassiano).
_________________________________________________________________________________
108
(1956) uma obra de referência para a geomorfologia brasileira, correspondiam, na
realidade, a patamares morfológicos escalonados a favor das frequentes variações nas
combinações entre substrato litológico e arranjo estrutural. Este resultado foi apoiado
em estudo estatístico da concentração de topos em faixas de altitude (a partir de base
topográfica em escala de 1:25.000 e equidistância de 10 metros), buscando determinar
as probabilidades de existência de remanescentes de superfícies aplanadas para, em
seguida, identificar as relações desses com os compartimentos litoestruturais que os
sustentam. Com isto, este autor veio trazer comprovação da opinião de Ruellan (1956),
segundo o qual “a grande resistência dos quartzitos aos processos intempéricos e
erosivos; as estruturas dobradas e erodidas em cristas monoclinais de anticlinais e
sinclinais suspensos; e padrão de diáclases N-S e E-W explicam, em parte, a distribuição
dos testemunhos das superfícies de erosão, o controle estrutural da rede de drenagem e o
imponente destaque que o Caraça promove na paisagem regional como grande montanha
residual.”
A terceira abordagem, que veio somar argumentos às precedentes, foi a proposta por
Saadi (1991) e complementada por Magalhães e Saadi (1994a, 1994b) e Marques et al.
(1994). Do conjunto desses trabalhos, ficou comprovado o papel da atividade tectônica
cenozóica na dissecação dos remanescentes de antigas superfícies de aplainamento,
para resultar na configuração do desenho atual tanto dos compartimentos
morfoestruturais, quanto da escultura das geoformas em escala de detalhe. A
cronologia dos ritmos da dissecação fluvial foi determinada a partir da análise da
superimposição dos rios das Velhas e Paraopeba às estruturas regionais. A escavação
das gargantas epigênicas cavadas na crista da Serra do Curral, nos respectivos fechos
de Sabará e do Funil, demonstrou ter sido operada sincronicamente e em episódios
sucessivos acompanhando deformações tectônicas dos perfis longitudinais dos terraços.
_________________________________________________________________________________
109
arcabouço geomorfológico regional. Por outro lado, um análise mais aprofundada
comprova que as unidades obtidas refletem, também, fortes correlações das unidades
morfoestruturais com a repartição espacial das famílias de solos e o comportamento
hidrológico, tanto superficial como subterrâneo.
_________________________________________________________________________________
110
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1:175.000 Vale
Amplo Treinamento e Consultoria
Mina Apolo Paulo G. G. Rossi
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
27/06/2009
Revisão
Jackson Campos
Este corresponde à porção do vale do rio das Velhas que se encontra situada entre
Itabirito ao sul e a crista monoclinal da Serra do Curral ao norte, contendo
aglomerações urbanas como Rio Acima, Nova Lima, Raposos e Caeté. Sua quase
totalidade se situa entre as cotas de 700 e 1150 metros, sobre um complexo litológico
dominado por xistos e filitos, com intercalações de quartzitos e outras rochas vulcano-
sedimentares.
____________________________________________________________________________________________________
112
Trata-se de um platô suspenso em altitude superior a 1200 metros, onde abriga uma
depressão intermontana bordejada por cristas que se elevam até 2040 metros. A
litologia é quase exclusivamente composta de quartzitos organizados em pacotes
empurrados com vergência para oeste e mergulhos elevados, praticamente verticais na
borda leste. A morfologia do topo é fortemente influenciada por sistemas de falhas
cruzados, frequentemente ocupado por diques de rochas metabásicas, e cujo
aproveitamento pelo intemperismo favoreceu a formação de profundas fendas que
funcionam como zonas preferenciais de recarga dos aqüíferos.
Apesar do aspecto maciço conferido pelo alto grau de silicificação da matriz dos
quartzitos do Grupo Caraça, o interior da montanha abriga grutas pseudo-cársticas das
mais profundas do mundo (mais de 400 metros de desenvolvimento vertical).
Essa serra funciona, portanto, como caixa d´água da rede urbana que ocupa suas
fraldas orientais, situadas na base de uma escarpa com no mínimo 600 metros de
desenvolvimento contínuo, às vezes verticalmente.
____________________________________________________________________________________________________
113
750 metros, em rochas predominantemente xistosas e entre cristas divisoras de
quartzitos e formações ferríferas.
Apesar de possuir vertentes muito altas e declivosas, a partir das quais se desenvolvem
uma série de esporões com topos agudos, uma boa cobertura vegetal de florestas semi-
decíduas garantiu a manutenção de um bom equilíbrio morfogenético. O fundo do vale
do rio Conceição apresenta uma organização em alvéolos formados por várias fases de
assoreamento que alternam com soleiras reveladas durante os episódios cenozóicos de
dissecação. A parte baixa do vale do rio Conceição, que drena a depressão, é palco de
extração de ouro em minas subterrâneas.
No entanto, as altitudes de sua parte central não destoam tanto das de suas cristas,
permitindo tratar do conjunto, num só compartimento. Suas cristas são,
evidentemente, externas com escarpas acentuadas do lado do vale do rio Conceição e da
Depressão de Caeté-Rancho Novo, moldadas em formações ferríferas. De resto, seu topo
apresenta o aspecto de um platô dissecado em resposta a grande variedade litológica
com resistência diferenciada (itabiritos, quartzitos, xistos, filitos, dolomitos, entre
outros).
____________________________________________________________________________________________________
114
Este mesocompartimento é o domínio da dissecação diferencial e do desenvolvimento
crescente dos projetos de extração de minério de ferro, com todo o conjunto de impactos
previsíveis sobre o meio ambiente.
As bordas ocidentais deste platô são constituídas por vertentes íngremes que
correspondem ao Macrocompartimento Morfoestrutural Escarpas de Caeté-Rancho
Novo (Figura 56). Esta unidade é composta por uma seqüência de patamares
escalonados desde as cristas da Sinclinal Gandarela até os níveis de base locais,
correspondendo ao rio das Velhas a oeste e às proximidades de Caeté a Morro Vermelho
ao norte. Caracteriza-se por morros ligados a cristas alinhadas e paralelas dotadas de
vertentes íngremes e retilíneas com declividade de 45º fortemente recorrente. A erosão
diferencial e as influências estruturais, também, representam os fatores de formação do
relevo local. Os morros mais acentuados são sustentados por quartzitos. As geoformas
intermediárias são moldadas em metabasaltos e os xistos acolhem os fundos de vale. O
desnivelamento total desta unidade alcança o valor de 600m, com variações locais em
patamares sustentados estruturalmente.
____________________________________________________________________________________________________
115
uma crista que circunda toda a estrutura, exceto por uma pequena abertura drenada
pelo rio Barão de Cocais em direção nordeste. Apesar da inversão estrutural sinclinal,
mais efetiva em sua borda sudeste, devido à vergência para noroeste, o modelo
geomorfológico é mantido pela rigidez das rochas ferríferas e quartzíticas que armam as
cristas periféricas, conforme ilustrado pelos perfis da Figura 57.
7.2.7.3.1 Unidade Geomorfológica das Morrarias do Médio Vale do Rio das Velhas
Esta unidade representa a porção mais ocidental e menos elevada da área de estudo, no
entanto com uma amplitude altimétrica notável, pois suas altitudes mínima e máxima
são, respectivamente, de 720 m e 1100 m. Esta unidade é bem demarcada pelo
entalhamento do rio das Velhas entre as cidades de Rio acima ao sul e Raposos ao
norte. O rio das Velhas escoa com rumo geral para NNW e trecho local na direção SSW-
NNE, contornando morros com desnivelamentos de 100 a até 200 m e declividades
predominantes que oscilam entre 20 e 45º (Figura 58).
A maior parte dos morros apresentam-se aguçados como cristas alinhadas e vertentes
geralmente retilíneas a convexo-côncavas com direção predominante NNW a NW-SE.
____________________________________________________________________________________________________
116
Legenda:
Depósitos colúvio-aluvionares
Canga
Grupo Sabará
Grupo Piracicaba
Grupo Itabira
Grupo Caraça
Grupo Maquiné
Grupo Nova Lima
Sinclinal Gandarela
A 1.400 Raposos
Sinclinal Gandarela
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Escritório das Empreiteiras
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Barragem de Rejeitos
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G Reservatório da Barragem de Rejeitos
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Área de Empréstimo
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7780000
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Microunidades geomorfológicas
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Rio Acima Cór
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Morrarias do médio vale rio das Velhas
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Vale Anticlinal Conceição
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625000 630000 635000 640000 645000
Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE Cliente Título Editor / Desenhista
1:75.000 Vale Figura 58: Geomorfologia Local das Áreas de Influência da Mina Apolo Paulo G. G. Rossi
Amplo Treinamento e Consultoria
0 1 2 4 Km Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Projeção Universal Transversa de Mercator
Formato A3
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
11/08/2009
Revisão
Jackson Campos
FIGURA 59: VISADAS TRIMENSIONAIS DA
ÁREA DE INFLUÊNCIA DA MINA APOLO
8
Microunidade geomorfológica: 5
1-Morrarias do médio vale rio das Velhas 7 6
2-Patamares escalonados da Borda Ocidental da Sinclinal Gandarela 4
3-Front externo da Sinclinal Gandarela
4-Front de escarpa da Sinclinal Gandarela
5-Escarpa reversa da Sinclinal Gandarela 3
6-Patamar interno da Sinclinal Gandarela
7-Depressão interna da Sinclinal Gandarela 2
8-Vale da Anticlinal Conceição
Infra-estrutura da Mina Apolo:
Pilha
Cava
1 N
Usina de Beneficiamento
Áreas de Empréstimo
Barragem de Rejeitos
Altitudes (m):
Máxima : 1660
Mínima : 720 7
3 8
6
4 5 2 3
1
2
6
5
7
1
4
N N
8
Tal fato demonstra a influência morfoestrutural geral de faixas de empurrão com
vergência para W.
Esta unidade assume o papel de uma zona de transição gradacional entre as morrarias
do vale do rio das Velhas e as escarpas da Sinclinal Gandarela (Figura 58). Ela
apresenta uma forte amplitude altimétrica entre cotas situadas dentro do intervalo de
740 m a 1450 m, onde patamares topográficos correspondem, em seqüência, ao vale do
ribeirão da Prata (740 a 1000 m), outos vales suspensos de afluentes do rio das Velhas
(1100 e 1300 m) e ao sopé das escarpas do Gandarela (1300 a 1450 m). As declividades
variam entre 5º, para fundo de vale, e até 30º, em média, para as vertentes retilíneas a
côncavas, com amplitudes de até 200m, que se espalham ao longo das serranias
alinhadas. Seus topos são sustentados, em sua grande maioria, por quartzitos do
Grupo Maquiné e, seus sopés por xistos e conglomerados do Grupo Nova Lima. O
alinhamento das geoformas conserva a influência das faixas de empurrão com
vergência para Oeste. O controle estrutural se reflete no padrão da drenagem paralelo,
localmente e radial centrífuga.
________________________________________________________________________________120
de drenagem organizada segundo um padrão paralelo a subdendrítico. As geoformas
são representadas por morrarias com amplitudes que variam, gradativamente, de
300m em sua porção meridional para até em torno de 100m na porção setentrional,
onde ocorre uma relativa suavização das formas de relevo. As variações de declividade
acompanham este contexto com valores menores de 5º a até 30º.
Visto que esta unidade bordeja toda a estrutura sinclinal de orientação SW-NE,
contornando-a por todos os lados, as faces das escarpas são viradas tanto para NW,
quanto para W e SE, em direções divergentes entre si, pois orientadas para o exterior
da estrutura sinclinal. Do ponto de vista morfodinâmico, apesar das variações
litológicas, a unidade se beneficia de um alto grau de estabilidade em condições
naturais. O papel das litologias brandas é obliterado pela espessura adelgaçada em
afloramento e prensada em meio a afloramentos de rochas duras. Por outro lado, a alta
declividade desencorajou o uso do solo agrícola e a unidade manteve uma boa
cobertura florestal, num contexto de denso mosaico floresta-savana.
As escarpas que ocupam o reverso das camadas que afloram na crista periférica da
Sinclinal Gandarela possuem declividades tão acentuadas quanto as que caracterizam
os fronts de escarpa erosivos (valores de 20º a superiores a 45º) (Figura 58).
Aparentemente simétricas do ponto de vista fisiográfico, essas vertentes diferem
radicalmente em termos de função ambiental.
________________________________________________________________________________121
As vertentes desta unidade são mais curtas que as equivalentes no front de erosão,
estendendo-se até a cota de 920m e suportando uma série de rios que correm
paralelamente à crista, sendo estruturalmente controlados pela direção das camadas
litológicas. As faces das vertentes são, desta vez, voltadas de modo convergente para o
centro da estrutura sinclinal ocupada pela drenagem principal do eixo do vale, mesmo
que se mantenham viradas direção para Noroeste, Oeste e Sudeste.
O fato das vertentes serem concordantes com o mergulho das camadas dessas rochas
torna-se relevante para a compreensão da dinâmica de recarga aqüífera no sinclinal. O
ciclo hidrológico local fica confinado na bacia moldada pela estrutura sinclinal, fazendo
convergir águas superficias e subterrâneas para a calha do rio principal que drena o
eixo da estrutura. Do ponto de vista morfodinâmico, em condições naturais, a densa
cobertura florestal parece estar assegurando um bom estado de equilíbrio, quebrado de
vez em quando por alterações derivadas de áreas de servidão implantadas por
empreendimentos minerários e/ou silvícolas.
Esta unidade corresponde à porção mediana das vertentes internas das cristas,
induzindo uma variação geomorfológica gradual das bordas escarpadas da Sinclinal
Gandarela em direção à sua depressão central (Figura 58). O referido patamar resulta,
na realidade, da projeção dos topos de grande número de morros e serrotes alinhados
com a direção da estrutura sinclinal (SW-NE) e controlando a hidrografia de padrão
subdendrítico. As altitudes variam entre 920 e 1460m. As vertentes possuem
declividade média centrada nos valores de 20º a 30º. O substrato litológico é composto
por dolomitos do Grupo Itabira, quartzitos do Grupo Piracicaba e, subordinadamente,
xistos do Grupo Sabará.
________________________________________________________________________________122
concordante com a da estrutura sinclinal, ele apresenta um traçado marcado por
ligeiras sinuosidades de pequenos meandramentos. Esta planície é o palco de uma
relativamente densa ocupação humana, mais motivada pelos empregos dos
empreendimentos minerários do que por uma improvável atividade agropecuária.
________________________________________________________________________________123
7.2.8 PEDOLOGIA
7.2.8.1 Área de Influência Indireta
________________________________________________________________________________124
625000 630000 635000 640000 645000 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos
CXbd Ind. CAMBISSOLO INDIFERENCIADO. Inferido a partir de visualização in loco
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pedregosa e endopedregosa; floresta tropical subperenifólia; relevo ondulado e forte ondulado
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CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média pouco cascalhenta/argilosa muito cascalhenta ou
CXbd3 média pouco cascalhenta/média muito cascalhenta; A moderado; fase pedregosa e endopedregosa; floresta
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tropical subperenifólia; relevo forte ondulado e ondulado
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CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média cascalhenta ou média/argilosa cascalhenta;
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A moderado; fase pedregosa e endopedregosa; floresta tropical subperenifólia; relevo montanhoso e forte ondulado
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RLd3 CXbd9 argilosa; ambos A moderado; relevo ondulado e suave ondulado
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CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média/média muito cascalhenta ou argilosa/argilosa
Có
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PVd2 CXbd5 CXbd8 cascalhenta; fase endopedregosa e não pedregosa; floresta tropical subperenifólia + CAMBISSOLO HÁPLICO
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Tb Distrófico latossólico; textura argilosa; ambos A moderado; relevo montanhoso e forte ondulado
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CXbd8 CXbd Ind. CXj1 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média ou média cascalhenta; fase não pedregosa e
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7790000
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RLd3 câmbico; textura argilosa ou argilosa pouco cascalhenta; ambos A moderado; relevo forte ondulado e montanhoso
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CXbd19 CXbd10 endopedregosa e pedregosa, floresta tropical subperenifólia + LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico
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CXbd5 LVd Ind. RLd10 câmbico; textura argilosa ou argilosa cascalhenta, ambos A moderado; relevo forte ondulado e ondulado
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CXbd6 CXbd12 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura argilosa ou média; fase não pedregosa e pedregosa; floresta
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CXbd11 tropical sub perenifólia; relevo forte ondulado e montanhoso + LATOSSOLO VERMELHO Distrófico tífico
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Cór ou câmbico; textura argilosa; relevo forte ondulado e ondulado; ambos A moderado
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CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico argissólico ou típico; textura argilosa; A moderado; floresta tropical
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CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou típico; textura média cascalhenta; A moderado; fase pedregosa;
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floresta tropical subperenifólia; relevo montanhoso e escarpado
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CXbd5 CXbd3 CXj1
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CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico flúvico; fase floresta tropical subperenifólia de várzea; relevo plano e
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CXbd5 RLd13 CXbd14 suave ondulado + ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico câmbico, relevo suave ondulado e plano;
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LVd2 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média muito cascalhenta/média ou argilosa cascalhenta,
CXbd18 RLd11 CXj2 Có
rrego CXbd16 fase epipedregosa e endopedregosa; campo cerrado tropical; relevo forte ondulado e ondulado
bi
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Mato
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CXbd18 RLd11 CXbd9 + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico; textura média muito cascalhenta; fase pedregosa; relevo forte
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7785000
LVd2 CXj3 CXbd14
CXbd18 LVwf CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou lítico; textura média cascalhenta ou média cascalhenta/média;
CXj1 CXbd9
Có
LVwf CXbd17 fase pedregosa e epipedregosa; campo cerrado tropical + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média
CXbd5 CXj3 cascalhenta ou média cascalhenta; fase pedregosa; ambos A moderado; relevo ondulado e forte ondulado
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LVd2
CXbd16 LVd1
go
LVwf CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média/média muito cascalhenta; A moderado; fase não pedregosa
CXbd18
LVd2 RLd13 RLd13 EC2 e pedregosa; campo cerrado e campo tropicais; relevo ondulado e suave ondulado
La
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go
CXj4 CXbd6 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou lítico; textura média muito cascalhenta ou argilosa muita
CXbd18 CXbd11 EC2 EC1
a
RLd10 CXbd14 CXbd19 cascalhenta; fase pedregosa e epipedregosa; campo cerrado e campo tropicais + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico
do
CXbd19
RLd13 RLd10 LVwf típico; textura média muito cascalhenta ou argilosa muito cascalhenta; fase pedregosa; ambos
Fu
RLd11 EC1 A moderado; relevo montanhoso e forte ondulado
CXbd18 RLd4 CXbd10
nd
RLd10 LVwf CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou lítico + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; ambos
AR4
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CXbd17 RLd10 Mi CXbd24 textura média muito cascalhenta; A moderado ou A fraco; fase pedregosa; relevo ondulado e suave ondulado
RLd10 CXj3 + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média ou média muito cascalhenta; A moderado; fase
CXbd8 RLd8
la
u
RLd4
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M
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico ou léptico; textura média muito cascalhenta + NEOSSOLO LITÓLICO
o CXbd5
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CXbd18 CXbd25
CXbd18 RLd4 EC2 Distrófico típico; ambos textura média muito cascalhenta; A moderado ou A fraco; fase pedregosa; relevo
go
RLd11 LVd1
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Có
Cór
CXbd5 RLd11 forte ondulado e montanhoso
rre
rego
Có
Jos
RLd4 e forte ondulado
AR3 CXbd18
7780000
7780000
CXbd18
é Al
RLd8 CXbd5 CAMBISSOLO HÁPLICO Perférrico típico; textura média pouco cascalhenta/média cascalhenta ou média
CXbd5 RLd4 cascalhenta + LATOSSOLO VERMELHO Perférrico típico ou câmbico; textura argilosa/argilosa pouco
CXbd5 CXj2
ves
cascalhenta; ambos A moderado; fase endopedregosa e não pedregosa; relevo ondulado e forte ondulado
e
CXbd24
ra m
Viana
go
a
CXbd24 PVd2 ambos de textura argilosa, A moderado, fase floresta tropical subperenifólia, relevo montanhoso e forte
do S
AII - Área de Influência Indireta
Via
ondulado
Santa Bárbara
ário
CXbd7
do Vig
na
ego
Limite Municipal Catas Altas
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média cascalhenta; A moderado; fase pedregosa;
Córr
RLd3 fase floresta tropical subperenifólia; relevo escarpado e montanhoso + AFLORAMENTO DE ROCHA;
URB Área Urbana Córrego Cortesia Itabirito Mariana
relevo escarpado
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média muito cascalhenta; A moderado ou A fraco; fase
RLd4 pedregosa; campo e campo cerrado tropicais + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb léptico ou lítico; textura média
625000 630000 635000 640000 645000 cascalhenta ou média/média cascalhenta; A moderado; fase epipedregosa; ambos relevo montanhoso
RLd8
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média cascalhenta; A moderado; fase pedregosa;
AR - AFLORAMENTO DE ROCHA LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos campo tropical; relevo montanhoso + AFLORAMENTO DE ROCHA; relevo escarpado e montanhoso
AFLORAMENTO DE ROCHA, relevo ondulado e forte ondulado + CAMBISSOLO HÁPTICO Tb Distrófico
AR3 léptico ou típico, fase pedregosa e epipedregosa + NEOSSOLOS LITÓLICO Distrófico típico, fase pedregosa, LATOSSOLO VERMELHO Perférrico típico; textura argilosa + CAMBISSOLO HÁPLICO Distróférrico típico; NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; fase floresta tropical subperenifólia + CAMBISSOLO HÁPLICO
ambos de textura média muito cascalhenta, A moderado, fase rochosa, campo cerrado tropical, relevo ondulado LVj1 textura média ou média/argilosa cascalhenta, ambos com A moderado, fase floresta tropical subperenifólia, RLd10 Perférrico típico; substrato rochas ferríferas; ambos textura média cascalhenta; A moderado; fase pedregosa;
relevo forte ondulado e ondulado relevo montanhoso e escarpado
AFLORAMENTO DE ROCHA, relevo montanhoso e forte ondulado + CAMBISSOLOS HÁPTICO Tb Distrófico léptico
AR4 ou típico, fase pedregosa e epipedregosa, relevo forte ondulado e montanhoso + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média cascalhenta; A moderado; campo tropical;
RLd11
típico, fase pedregosa, relevo montanhoso e forte ondulado, ambos de textura média muito cascalhenta, relevo escarpado
A moderado, fase rochosa, campo cerrado tropical
LVwf LATOSSOLO VERMELHO Acriférrico argissólico petroplíntico; textura argilosa cascalhenta, A moderado, NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; fase pedregosa; campo tropical + CAMBISSOLO HÁPLICO Perférrico
EC - EXPOSIÇÃO DE CANGA fase pedregosa, floresta tropical subperenifólia; relevo forte ondulado e ondulado RLd12 léptico ou típico; textura média cascalhenta; ambos textura média cascalhenta; A moderado; relevo montanhoso
e forte ondulado
EC1 EXPOSIÇÃO DE CANGA (carapaça ferruginosa), relevo ondulado e suave ondulado, ou forte ondulado e ondulado GLEISSOLOS HÁPLICO Tb Distrófico
EXPOSIÇÃO DE CANGA (carapaça ferruginosa) + PLINTOSSOLO PÉTRICO Litoplíntico perférrico, textura média NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; fase campo tropical + CAMBISSOLO HÁPLICO Perférrico léptico
EC2 GLEISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; A moderado, campo tropical higrófilo de várzea; relevo plano RLd13 ou lítico; ambos textura média cascalhenta; A moderado; fase pedregosa; relevo montanhoso escarpado
muito cascalhenta, A moderado, fase pedregosa, campo tropical, relevo montanhoso e forte ondulado GXbd
+ GLEISSOLO MELÂNICO Distrófico típico; A proeminente; ambos textura média ou arenosa/média; relevo plano
LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos
LVd Ind. LATOSSOLO INDIFERENCIADO. Inferido a partir de visualização in loco
Cliente Título
Imagens e Bases Cartográficas: Editor / Desenhista
LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico; textura argilosa; A moderado; fase floresta tropical Projeto APA Sul Figura 60: Mapa de Classes de Solo nas Áreas de Influência da Mina Apolo
1:90.000
LVd1 Francisco Frade
subperenifólia; relevo suave ondulado
IBGE
LVd2 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico; textura argilosa ou muito argilosa; A moderado; fase floresta Amplo Treinamento e Consultoria Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Formato A3
tropical subperenifólia; relevo suave ondulado e ondulado 0 1 2 4 Km Projeção Universal Transversa de Mercator
Mi Área degradada (mineração) Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 29/04/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
Tabela 12: Classes de Solos da área de Influência Indireta da Mina
__________________________________________________________________________________12
6
SIMBOLOGIA CLASSES DE SOLO
moderado
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico, textura média ou média/argilosa, A
moderado, fase cerrado tropical subcaducifólio e campo cerrado tropical, relevo
Cxbd15 ondulado e suave ondulado.
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou lítico, textura média cascalhenta ou
média cascalhenta/média, fase pedregosa e epipedregosa + NEOSSOLO LITÓLICO
Distrófico típico, textura média cascalhenta ou média muito cascalhenta, fase
pedregosa, ambos com A moderado, fase campo cerrado tropical, relevo ondulado e
CXbd17 forte ondulado (80-20%)
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico; textura média/média muito
cascalhenta; A moderado; fase não pedregosa e pedregosa; campo cerrado e campo
CXbd18 tropicais; relevo ondulado e suave ondulado.
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou típico; textura média muito
cascalhenta ou argilosa muito cascalhenta; fase pedregosa e epipedregosa; campo
cerrado e campos tropicais + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média
muito cascalhenta ou argilosa muito cascalhenta; fasepedregosa; ambos A moderado;
CXbd19 relevo montanhoso e forte ondulado.
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou lítico + NEOSSOLO LITÓLICO
Distrófico típico; ambos textura média muito cascalhenta; A moderado ou A fraco;
fase pedregosa; relevo ondulado e suave ondulado + CAMBISSOLO HÁPLICO Tb
Distrófico típico; textura média ou média muito cascalhenta; A moderado; fase
Cxbd 24 endopedregosa; todos fase campo tropical
CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou típico; textura média muito
cascalhenta + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; ambos textura média muito
cascalhenta; A moderado ou A fraco; fase pedregosa; relevo forte ondulado e
CXbd25 montanhoso.
LVj - LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos
LATOSSOLO VERMELHO Perférrico típico; textura argilosa + CAMBISSOLO
HÁPLICO Distrófico típico; textura média ou média/argilosa cascalhenta, ambos com
LVj1 A moderado, fase floresta tropical subperenifólia, relevo forte ondulado e ondulado
LVd - LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos
__________________________________________________________________________________12
7
SIMBOLOGIA CLASSES DE SOLO
RLd – NEOSSOLOS Litólicos
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média cascalhenta; A moderado; fase
pedregosa; campo tropical; relevo montanhoso + AFLORAMENTOS DE ROCHA;
RLd8 relevo escarpado e montanhoso
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; fase floresta tropical subperenifólia +
CAMBISSOLO HÁPLICO Periférico típico; substrato rochas ferríferas; ambos textura
RLd10 média cascalhenta; A moderado; fase pedregosa; relevo montanhoso e escarpado.
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; textura média cascalhenta; A moderado;
RLd11 campo tropical; relevo escarpado.
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; fase pedregosa; campo tropical +
CAMBISSOLO HÁPLICO Periférico léptico ou típico; textura média cascalhenta;
RLd12 ambos textura média cascalhenta; A moderado; relevo montanhoso e forte ondulado
NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico; fase campo tropical + CAMBISSOLO
HÁPLICO Periférico léptico ou típico; ambos textura média cascalhenta; A moderado;
RLd13 fase pedregosa; relevo montanhoso e escarpado.
PVd – ARGISSOLOS Vermelho Distróficos
ARGISSOLO VERMELHO Distrófico típico ou câmbico + LATOSSOLO VERMELHO
Distrófico típico, ambos de textura argilosa, A moderado, fase floresta tropical
PVd2 subperenifólia, relevo montanhoso e forte ondulado.
EC - EXPOSIÇÃO DE CANGA
EC1 Exposição de canga (carapaça ferruginosa); relevo forte ondulado e ondulado.
Exposição de canga (carapaça ferruginosa); relevo montanhoso e forte ondulado +
PLINTOSSOLO PÉTRICO Litoplíntico periférico; textura média muito cascalhenta; A
EC2 moderado; fase pedregosa; relevo montanhoso e forte ondulado.
AR - AFLORAMENTOS DE ROCHA
AFLORAMENTO DE ROCHA, relevo ondulado e forte ondulado + CAMBISSOLO
HÁPTICO Tb Distrófico léptico ou típico, fase pedregosa e epipedregosa +
NEOSSOLOS LITÓLICO Distrófico típico, fase pedregosa, ambos de textura média
muito cascalhenta, A moderado, fase rochosa, campo cerrado tropical, relevo
AR3 ondulado
AFLORAMENTOS DE ROCHA; relevo montanhoso e forte ondulado + CAMBISSOLO
HÁPLICO Tb Distrófico léptico ou típico; fase pedregosa e epipedregosas rochosa;
relevo forte ondulado e montanhoso + NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico;
pedregosa; fase rochosa; campo cerrado tropical; textura média muito cascalhenta; A
AR4 moderado.
ÁREAS DEGRADADAS
Mi Área degradada (mineração)
Fonte: Shinzato e Carvalho Filho, 2005
__________________________________________________________________________________12
8
Figura 61: Distribuição percentual das classes de solo na Área de Influência Indireta (AII).
__________________________________________________________________________________12
9
caracterizados como de baixa suscetibilidade à erosão. Diferenciam-se em segundo
nível categórico em função de característica de cor e, no nível subseqüente, quanto à
saturação de bases e teor de óxidos de ferro pelo ataque sulfúrico. Na AII ocorrem
latossolos vermelhos perférricos, latossolos vermelhos distróficos e latossolos vermelho
acriférricos (Shinzato e Carvalho Filho, 2005), os quais ocupam 6% da área total
(Figura 61).
__________________________________________________________________________________13
0
intemperizada na massa do solo. São dominantemente distróficos, com saturação de
bases inferior a 50%. A pequena profundidade efetiva do solo limita o desenvolvimento
radicular da maioria das plantas cultivadas. O horizonte A é, normalmente, de textura
média ou argilosa, porém é freqüente a ocorrência de pedregosidade e rochosidade
nestes solos. São muito susceptíveis à erosão em virtude da espessura reduzida e do
relevo onde se localizam. Compreendem terras de pequena aptidão agrícola e são solos
mais indicados para preservação da flora e da fauna. São bastante comuns nas áreas
de relevo mais dissecado, em geral, associados com neossolos regolíticos e cambissolos,
sob vegetação de campo tropical e floresta tropical subperenifólia, e também em
associação com afloramentos de rocha (Shinzato e Carvalho Filho, 2005).
__________________________________________________________________________________13
1
segmentados, com espaços desprovidos de vegetação, deixando exposta a rocha.
Dominam na porção oeste da AII e perfazem 23% do total dos solos presentes (Figura
61).
A unidade área degradada compreende locais com solos degradados por escavação,
escavação em área de ferrovia, voçorocamento e áreas mineração. Na AII ocorre de
modo mais expressivo as áreas de atividade de mineração (Mi), correspondendo a 0,1%
do total dos solos (Figura 61).
Na Área Diretamente Afetada (ADA) a classe de solos a ser impactada varia com o tipo
de estrutura a ser implantada. As áreas de implantação das pilhas de estéril e de
abertura da cava localizam-se em terrenos com cambissolos háplicos, neossolos
litólicos, latossolos vermelho e exposições de canga (Figura 60). Os cambissolos
háplicos (CXbd5) são distróficos típicos, com textura média cascalhenta ou
média/argilosa cascalhenta, horizonte A moderado, fase pedregosa e endopedregosa,
fase floresta tropical subperenifólia, relevo montanhoso e forte ondulado.
Subordinamente ocorrem os cambissolos háplicos associados a latossolos vermelho-
amarelos (CXbd9), cambissolos háplicos perférricos típicos, associados a latosssolos
vermelhos (CXj2 e CXj3). Os neossolos litólicos são distróficos típicos com substrato em
rochas ferríferas, (i) associados a cambissolos háplicos perférricos típicos (RLd10),
ambos de textura média cascalhenta, A moderado, fase pedregosa, em floresta tropical
subperenifólia, relevo montanhoso e escarpado 50-50%; (ii) com textura média
cascalhenta, A moderado, fase campo tropical, relevo escarpado (RLd11); (iii) ou
associados a cambissolos háplicos perférricos lépticos ou líticos (CXj), ambos de
textura média cascalhenta, A moderado, fase pedregosa, campo tropical, relevo
montanhoso e escarpado 80-20% (RLd13). Os latossolos vermelho amarelos ácriférricos
(LVwf) são argissólicos petroplínticos, de textura argilosa cascalhenta, A moderado,
fase pedregosa, floresta tropical subperenifólia, relevo forte ondulado e ondulado. Além
destes tipos de solos, na área onde será aberta a cava ocorrem, principalmente,
exposições de canga em relevo ondulado e suave ondulado, ou forte ondulado e
ondulado (EC1), associada a plintossolos pétricos litoplíntico perférrico, textura média
muito cascalhenta, A moderado, fase pedregosa, campo tropical, relevo montanhoso e
forte ondulado (60-40%) (EC2), bem como latossolos vermelhos distróficos (LVd1).
__________________________________________________________________________________13
2
latossolos vermelho-amarelos (CXbd9), latossolos vermelhos (CXbd11), cambissolos
háplicos lépticos (CXbd16) e neossolos litólicos (CXbd19 e CXbd25) e sobre neossolos
litólicos distróficos típico (RLd), de textura média muito cascalhenta, A moderado ou A
fraco, fase pedregosa associados com cambissolos háplicos Tb distrófico lépticos ou
líticos (CXbd), de textura média muito cascalhenta ou média/média cascalhenta, A
moderado, fase epipedregosa, ambos em fase campo e campo cerrado tropicais, relevo
montanhoso (70-30%) (RLd4) e (Figura 60).
Sob o ponto de vista de fertilidade química, verifica-se que todos os solos presentes
apresentam baixa fertilidade, com baixa saturação em bases e, em alguns casos, teores
excessivos de ferro e alumínio; podendo conferir toxicidade para diversas plantas
cultivadas. Do ponto de vista físico, a maioria dos solos da AID e ADA apresenta
grandes impedimentos ao estabelecimento de culturas agrícolas e, em alguns casos,
restrição total, como por exemplo, nas exposições de canga e afloramentos de rocha,
onde é impossível o desenvolvimento de qualquer atividade agrícola. Os neossolos
litólicos têm como grande limitação a sua reduzida espessura, o que, na prática,
significa reduzida disponibilidade de água e; na maioria dos casos, apresentam
pedregosidade em seu perfil, o que impede o desenvolvimento de cultura a mecanizada.
Parte expressiva dos cambissolos da área estudada também apresenta pedregosidade
em seu perfil, resultando no mesmo entrave ao desenvolvimento agrícola (Shinzato e
Carvalho Filho, 2005).
7.2.9 GEOTECNIA
7.2.9.1 Área de Influência Indireta
__________________________________________________________________________________13
3
lateríticas e aluviais do Cenozóico. As rochas identificadas para a AII compreendem:
xistos, quartzitos, filitos, itabiritos, dolomitos, depósitos lacustres, sedimentos
aluvionares, depósitos de tálus, colúvios e coberturas lateríticas (canga).
__________________________________________________________________________________13
4
624000 628000 632000 636000 640000 644000
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624000 628000 632000 636000 640000 644000
Imagens e Bases Cartográficas: Cliente Título Editor / Desenhista
Projeto de Geologia do Quadriláterro Ferrífero, 2005 Figura 62: Mapa Geotécnico das Áreas de Influência Direta e Indireta da Mina Apolo Brenner Maia Rodrigues
1:80.000 Projeto APA Sul,
Vale Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
0 1 2 4 Km Amplo Treinamento e Consultoria
Projeção Universal Transversa de Mercator Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
12/08/2009
Revisão
Jackson Campos
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul
A escavabilidade é em geral moderada, sendo fácil nos locais de solos mais profundos e
difícil nas áreas de ocorrência de cambissolos lépticos. A suscetibilidade a movimentos
de massa é baixa, condicionada pelos baixos gradientes topográficos. A suscetibilidade
à erosão é moderada a baixa, sendo favorecida nos locais de ocorrência de solos pouco
espessos e pouco coesivos (Pimentel et al., 2005).
A unidade é constituída de xisto fino, xisto grafitoso, quartzito sericítico fino, quartzito
fino, quartzito micáceo e, localmente, filito, incluídos no Supergrupo Rio das Velhas,
Grupo Maquine, Formação Casa Forte (Unidades Chica Dona) e Formação Palmital
(Unidade Rio das Pedras). Distribui-se ao longo de relevos de serras, patamares e
morros de topos arredondados.
Os tipos pedológicos predominantes consistem dos cambissolos típicos e cambissolos
lépticos. Afloramentos de rocha e afloramentos com coberturas associadas de
cambissolos lépticos e de solos Litólicos também ocorrem na unidade.
_____________________________________________________________________________________
136
A capacidade de suporte é moderada a alta, dependente da relação espacial entre o
carregamento e o plano da foliação, sendo mais alta quando paralelo e mais baixo
quando perpendicular, e do grau de intemperismo dos materiais. A escavabilidade é
variável de moderada a fácil, conforme as relações espaciais entre os planos da foliação
e o plano de corte.
A suscetibilidade a movimentos de massa é moderada, sendo condicionada pelas
relações espaciais entre a face do talude ou vertente e os planos da foliação e de
estruturas geológicas como falhas e fraturas.
A suscetibilidade à erosão é variável de moderada a baixa. As ravinas e voçorocas,
quando ocorrem, apresentam nítido controle estrutural, representado por falhas,
fraturas e foliação.
Essas estruturas favorecem a percolação das águas, tanto superficiais quanto
subsuperficiais, concentrando o fluxo segundo direções preferenciais e assim
acelerando o desenvolvimento e avanço das feições erosivas. Os processos erosivos são
também claramente condicionados por fatores antrópicos como desmatamento e
abertura de caminhos e vias de acesso (Pimentel et al., 2005).
_____________________________________________________________________________________
137
Os afloramentos rochosos com pouca ou nenhuma cobertura superficial dominam a
unidade. De modo pouco mais restrito ocorrem os afloramentos rochosos, onde os
processos intempéricos e pedológicos atuaram de modo incipiente, gerando solos pouco
espessos e pouco desenvolvidos, com texturas predominantemente arenosas.
A capacidade de suporte é elevada a muito elevada, condicionada pela grande altitude
do topo rochoso. A escavabilidade é, em geral, difícil a muito difícil, condicionada pela
posição elevada ou subaflorante das rochas e pela presença de blocos imersos em solo
pouco espesso.
A suscetibilidade a movimentos de massa é fortemente controlada pelas estruturas
geológicas como, falhas fraturas e foliação. As relações espaciais entre essas feições
podem gerar cunhas e blocos não confinados, resultando na ruptura no maciço
quartzítico.
De modo localizado, talvegues e linhas de drenagem com capeamento de material
detrítico formando colúvios e corpos de tálus, apresentam elevada suscetibilidade a
novas rupturas e mobilizações de materiais.
Os tipos de rupturas mais comuns na unidade consistem dos tombamentos de lascas e
de blocos, cujo condicionamento é limitado a locais onde as descontinuidades
determinam o desconfinamento do maciço. A suscetibilidade à erosão é baixa.
Entretanto, de modo localizado, em áreas de acumulação de materiais detríticos e de
cambissolos e solos Litólicos, a suscetibilidade à erosão pode ser elevada (Pimentel et
al., 2005).
_____________________________________________________________________________________
138
instalação desses processos está associada ao escoamento das águas superficiais,
gerando sulcos e ravinas, que ao atingirem o nível freático, favorecem a evolução de
feições do tipo voçorocas (Pimentel et al., 2005).
_____________________________________________________________________________________
139
lentes de formação ferrífera. Essas litologias estão incluídas no Grupo Piracicaba do
Supergrupo Minas (Formação Cercadinho) e no Grupo Sabará.
Esta unidade está distribuida, principalmente, nos relevos de colinas e serra do
Gandarela, esporões e morros. Os principais tipos de solos consistem dos cambissolos
típicos, secundariamente ocorrem os cambissolos lépticos e os solos Litólicos.
A capacidade de suporte é variável, em geral baixa, condicionada pela intercalação de
horizontes e lentes de litologias com diferentes comportamentos geomecânicos, como as
intercalações de quartzitos nos filitos, os quais podem elevar a capacidade de suporte
para moderada ou mesmo alta.
A escavabilidade é fácil, podendo, em função das intercalações de quartzitos, ser
moderada ou mesmo difícil. A suscetibilidade a movimentos de massa e de rupturas de
taludes é alta, sendo controlada pelas relações estruturais entre a foliação e outras
descontinuidades e a face do talude; e ainda pelo grau de fraturamento, grau de
alteração e pelas superfícies, geralmente lisas, dos planos da foliação e
descontinuidades. Os mecanismos de ruptura nos taludes dos filitos da Formação
Cercadinho, litologia incluída na unidade Ug-FQF, são condicionadas pelos seguintes
fatores: alto grau de alteração das camadas mais espessas de filito; disposição e
características das descontinuidades favoráveis a rupturas em cunha, rupturas
planares e tombamentos. As características das estruturas, como: rugosidade das
juntas (planas e lisas), pequeno espaçamento e grande persistência das
descontinuidades, respondem pela baixa qualidade do maciço.
A suscetibilidade aos processos erosivos é alta a muito alta, condicionada pelas relações
espaciais entre os planos da foliação e os planos das interseção das fraturas e falhas
que cortam esses terrenos. A alta friabilidade e textura fortemente siltosa dos produtos
de intemperismo das rochas dessa unidade, favorecem o desenvolvimento de processos
erosivos. A instalação desses processos está associada ao escoamento das águas
superficiais, gerando sulcos e ravinas que ao atingirem o nível freático, favorecem a
evolução de feições do tipo voçorocas (Pimentel et al., 2005).
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140
Essas características conferem à unidade um importante papel na manutenção das
cristas homoclinais, dos platôs lateríticos e serras.
Na região da sinclinal do Gandarela, a ação dos agentes intempéricos e pedológicos
possibilitou o desenvolvimento de perfis de solo, com profundidades superiores a 2
metros, e a formação de bauxita. Os tipos de solos na unidade são representados pelos
latossolos, cambissolos e solos litólicos, todos férricos.
Os materiais constituintes dessa unidade geotécnica apresentam capacidade de suporte
em geral elevada a muito elevada, principalmente nos locais de ocorrências de
carapaças e solos litólicos. A escavabilidade é dependente da intensidade de atuação
dos agentes intempéricos e pedológicos, podendo variar de moderada a extremamente
difícil.
Apresentam elevada suscetibilidade a movimentos de massa, principalmente em cristas
e áreas de alta declividade. As rupturas das coberturas de cangas, com quedas de
blocos e lascas, têm como causa a erosão dos saprolitos e rochas subjacentes mais
brandas. Os processos de rupturas são condicionados, também, pelas descontinuidades
estruturais, como fraturas e falhas, segundo as atitudes: 315/90, 295/85 SW, 20/85
NS, 20/90, 71/54 SE, 275/85 NE. A suscetibilidade à erosão é baixa a muito baixa,
tanto nos locais onde ocorrem carapaças, como onde os processos intempéricos se
desenvolveram mais profundamente (Pimentel et al., 2005).
Esta unidade é constituída por materiais detríticos carreados, tanto por processos
gravitacionais, como hídricos, resultando em interdigitações de materiais coluvionares e
aluvionares, além de depósitos de tálus. Os materiais apresentam granulometria e
composição mineral heterogênea, sendo formados de blocos, matacões, calhaus, seixos
de hematita e outros minerais e rochas. Ocorrem capeando vertentes formando
depósitos de rampas, ao longo de relevos de serras, esporões, cristas homoclinais, e
entulhando áreas aplainadas. Ocorrem também capeando anfiteatros, representados
pela feição morfológica de concavidades estruturais. Os solos característicos dessa
unidade são os cambissolos lépticos, de espessuras de até 1,0 m e cambissolos típicos,
de espessuras maiores que 1,0 metro.
A capacidade de suporte dos materiais é variável de baixa a moderada, condicionada
pela variação granulométrica dos materiais, o que pode induzir a erros de interpretação
pela presença de blocos e matacões. A escavabilidade dos materiais é variável de fácil a
moderada, dificultada pela possível ocorrência de blocos e matacões e eventual nível
d’água elevado.
A suscetibilidade a movimentos de massa é em geral baixa, podendo ser elevada nos
depósitos em vertentes de alta declividade, sendo condicionada também pela
heterogeneidade textural, pela ausência de estrutura interna e baixa coesão dos
materiais. A concentração e percolação das águas de escoamento superficial nesses
materiais favorece eventuais rupturas. A suscetibilidade à erosão é elevada,
condicionada pelos mesmos fatores associados aos processos de rupturas e pela
readaptação de processos erosivos remontantes, ao longo de hollows de anfiteatros
(Pimentel et al., 2005).
_____________________________________________________________________________________
141
7.2.9.1.2.3 Unidade Geotécnica Depósitos Aluvionares (UG-Al)
_____________________________________________________________________________________
142
632000 636000 640000
MT TO BA
Córrego Cutão
GO DF b Belo Horizonte
Sabará
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Nova Lima
Itabirito Mariana
7788000
7788000
Legenda
Ita Co Hidrografia
Pêra Ferroviária Cava
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Córrego Felício Gomes
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Usina de Beneficiamento Área de Empréstimo
Córre
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ir a
AID - Área de Influência Direta
Córre
AII - Área de Influência Indireta
Ri
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Ita UNIDADE GEOTÉCNICA
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Ca Coberturas Superficiais
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Dol Co Coluvionar
Can Canga
7784000
7784000
Có
Substrato Rochoso
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Ita Itabiritos
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X Xistos
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ão
__________________________________________________________________________________144
7.2.10 RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS
7.2.10.1 Área de Influência Indireta (AII)
Conforme citado anteriormente, este tema foi desenvolvido pela ERM (2008), sendo
revisado pela Amplo (2009), apenas alguns limites geográficos de unidades de espaciais
de análise. Neste sentido, o conteúdo a seguir apresentado compõe o relatório fornecido
pela Vale, cuja autoria pertence à ERM. Algumas poucas observações acrescidas pela
Amplo serão identificadas para fins de manutenção da autoria do relatório apresentado
na seqüência.
A Área de Influência Indireta, definida pela Amplo, possui uma superfície total de 160,5
km², dos quais 125 km² (~78%) pertencem à bacia do rio das Velhas e 35,5 km² (22%) à
bacia do rio Piracicaba. Os principais cursos de água (Figura 64) pertencentes à bacia
do rio das Velhas são os ribeirões da Prata e Juca Vieira. O ribeirão da Prata nasce a
uma cota altimétrica pouco superior a 1500 m, no município de Rio Acima. Sua área de
drenagem é de 110,6 km² e deságua na margem direita do rio das Velhas, a cerca de
750 m de altitude. Seus principais afluentes são o córrego Felício Gomes, pela margem
esquerda, e os córregos Ponte Preta, Maquiné e Olhos d´Água, pela margem direita,
cujas bacias hidrográficas estão incluídas na Área de Influência Direta.
Seus principais afluentes na Área de Influência Indireta são os córregos Mato Grosso,
Maria Casimira e Santa Cruz, todos pela margem esquerda.
__________________________________________________________________________________145
624000 628000 632000 636000 640000 644000
MT BA
n
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Bo
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BARÃO DE COCAIS
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7792000
7792000
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7788000
7788000
Rio Acima Catas Altas
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Legenda
e
ór Estrada Pavimentada
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NOVA LIMA o C ambim n te oss o
Pr Arruamento
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Ferrovia
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Hidrografia
7784000
7784000
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Có Corpo Hídrico
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Pêra Ferroviária
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ua SANTA BÁRBARA Alojamento
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C ó rreg o O lho o Escritório das Empreiteiras
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7780000
7780000
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Barragem de Rejeitos
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Có
7776000
7776000
Vi
g ár
io
624000 628000 632000 636000 640000 644000
Imagens e Bases Cartográficas:
IBGE Cliente Título Editor / Desenhista
1:75.000 Vale Figura 64:Recursos Hídricos Superficiais da Área de Influência Indireta Alfredo Costa
Amplo Treinamento e Consultoria
0 1 2 4 Km Projeto Controle de Edição Responsável Técnico
Projeção Universal Transversa de Mercator
Formato A3
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 16/04/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
7.2.10.1.1 Rede Hidrometeorológica
Tabela 13: Estações pluviométricas pertencentes à rede federal localizadas no entorno do futuro
empreendimento
__________________________________________________________________________________147
620000 625000 630000 635000 640000 645000 650000 655000 660000 665000
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BA
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7795000
Raposos
Raposos
Nova Lima
Nova Lima
Mineração Morro Velho RAPOSOS
Mariana
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Ouro Preto
7790000
7790000
Legenda
Estação Pluviométrica
Belo Horizonte/N. Lima – Rio das Velhas
ADA - Área Diretamente Afetada
7785000
AII - Área de Influência Indireta
Limite Municipal
7780000
CATAS ALTAS
Rio Acima Colégio Caraça
SANTA BARBARA
RIO ACIMA
7775000
7775000
7770000
7770000
Aguiar Moreira
MARIANA
ITABIRITO
OURO PRETO
620000 625000 630000 635000 640000 645000 650000 655000 660000 665000
Imagens e Bases Cartográficas: Cliente Título Editor / Desenhista
1:150.000 IBGE
Vale
Figura 65: Mapa de Localização das Estações Pluviométricas Alfredo Costa
Datum Horizontal: SAD-69 Fuso: 23 Sul Estudo de Impacto Ambiental da Mina Apolo 20/04/2009
Edição
06/07/2009
Revisão
Jackson Campos
As informações apresentadas demonstram a existência de 11 estações pluviométricas
representativas para a caracterização do regime de chuvas na Área de Influência
Indireta. Dentre elas, sete possuem dados disponíveis no sistema Hidroweb-ANA e
quatro no sistema INMET. Em adição, cabe registrar a não homogeneidade das séries
históricas disponíveis, haja vista a existência de três estações com mais de 60 anos de
dados, duas com mais de 20 anos, uma com mais de 10 anos e uma com menos de 10
anos. Contudo, essas séries são consideradas adequadas para os estudos
climatológicos pretendidos, especialmente para a obtenção de parâmetros regionais.
Ainda no que diz respeito à amplitude dos dados disponibilizados pela ANA, apenas três
estações Gulpiara (41160000), Honório Bicalho Montante (41199998) e Carrapato
Brumal (56640000), possuem informações por períodos superiores a 30 anos, o que
seria desejável para os estudos. Além disso, a análise preliminar dos dados das
estações mostrou grande parte delas com importantes falhas em suas séries históricas.
______________________________________________________________________________________
149
Tabela 14: Estações fluviométricas da rede federal localizadas no entorno da Área de Influência
Indireta.
Curso de Área de
Nome Código UTM E UTM N Período
água Drenagem
UHE Rio de
41140080 - 632503 7764335 - -
Pedras
Rio das mai/1930 a
Gulpiara 41160000 635824 7765847 307 km²
Velhas dez/1965
Rio das out/1942 a
Gravetos 41170000 632341 7765874 -
Velhas set/1954
Honório
Rio das jan/1973 a
Bicalho 41199998 623132 7785434 1.642 km²
Velhas abr/2007
Montante
Honório Rio das
41200004 622034 7786241 - -
Bicalho Velhas
Santa Rita 41200100 - 623777 7786229 - -
Rio das
Santa Rita 41200101 622034 7786241 - -
Velhas
Maia 41200200 - 622034 7786241 - -
Limoeiro 41200300 - 622034 7786241 - -
Jusante rib. Rio das
41200400 623816 7791763 - -
Água Suja Velhas
Ribeirão out/1941 a
Siderúrgica 41220000 629130 7802793 227 km²
Sabará dez/1965
Rio das fev/1938 a
Sabará 41230000 623842 7795452 2.230 km²
Velhas dez/1965
Ribeirão
Ribeirão
Sabará (prox 41230500 623881 7800986 - -
Sabará
foz)
Próximo à Ribeirão
41236000 620378 7799166 - -
foz Arrudas
Cachoeira Córrego
56630000 646351 7774986 98 km² -
Capivari Capivari
Conceição
Rio jan/1938 a
do Rio 56631000 648125 7778660 194 km²
Conceição dez/1957
Acima
Colégio Ribeirão do dez/1937 a
56632000 658582 7778568 31 km²
Caraça Caraça dez/1955
Fazenda Rio nov/1971 a
56590000 660240 7769328 54 km²
Alegria Piracicaba abr/1977
Ponte Rio jul/1937 a
56631500 656955 7791498 262 km²
Itajuru Conceição jul/1946
Ponte do Ribeirão do jul/1938 a
56633000 660410 7787777 129 km²
Brumado Caraça jul/1946
Capim Ribeirão do jul/1954 a
56635000 662171 7789606 -
Cheiroso Socorro dez/1960
Ribeirão
Carrapato jul/1954 a
56640000 Santa 661486 7790965 420 km²
(Brumal) abr/2007
Bárbara
Ribeirão
Santa jan/1942 a
56655000 Santa 665694 7793263 628 km²
Bárbara jun/1954
Bárbara
Fonte: ANA (2008)
______________________________________________________________________________________
150
Segundo os dados da Normal Climatológica do Instituto Nacional de Meteorologia –
INMET (1992) um total pluviométrico anual de 1.491 mm. Dados obtidos da estação
meteorológica do Morro do Chapéu da Vale indicam uma média anual de chuva no
Morro do Chapéu de 2.455 mm.
Tabela 15: Temperaturas médias, máximas e mínimas mensais. Estação de Belo Horizonte código
043073.
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Média
22,8 23,1 22,7 21,1 19,1 18,3 17,9 19,0 20,9 21,8 22,0 21,9
(°C)
Máx.
28,2 28,6 28,2 27,1 25,5 24,6 24,3 26,2 27,2 27,4 27,1 26,9
(°C)
Mín.
18,7 18,9 18,6 17,1 14,8 13,3 13,0 14,1 16,0 17,4 18,0 18,2
(°C)
Fonte: INMET (1992)
Mês jan fev mar abr mai Jun jul ago set out nov dez Total
______________________________________________________________________________________
151
Evaporação Média Mensal (mm)
160
140
Evaporação média mensal (mm)
120
100
80
60
40
20
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Mês
Com base na análise das informações apresentadas para a estação Belo Horizonte é
possível constatar que os maiores índices de evaporação ocorrem nos meses de julho a
outubro, cujos valores se mantêm superiores a 100 mm por mês. No restante do ano, os
índices evaporimétricos não têm grande variação, estando sempre com seus valores
entre 80 e 100 mm por mês.
______________________________________________________________________________________
152
Tabela 17: Estações fluviométricas selecionadas
Período de
Área de
Código Nome Curso de Água UTM E UTM N dados de
Drenagem
vazões
Ribeirão out/1941 a
41220000 Siderúrgica 629130 7802793 227 km²
Sabará dez/1965
fev/1938 a
41230000 Sabará Rio das Velhas 623842 7795452 2.230 km²
dez/1965
Honório
jan/1973 a
41199998 Bicalho Rio das Velhas 623132 7785434 1.642 km²
abr/2007
Montante
mai/1930 a
41160000 Gulpiara Rio das Velhas 635824 7765847 307 km²
dez/1965
Conceição do jan/1938 a
56631000 Rio Conceição 648125 7778660 194 km²
Rio Acima dez/1957
Colégio Ribeirão do dez/1937 a
56632000 658582 7778568 31 km²
Caraça Caraça dez/1955
Fazenda nov/1971 a
56590000 Rio Piracicaba 660240 7769328 54 km²
Alegria abr/1977
jul/1937 a
56631500 Ponte Itajuru Rio Conceição 656955 7791498 262 km²
jul/1946
Ponte do Ribeirão do jul/1938 a
56633000 660410 7787777 129 km²
Brumado Caraça jul/1946
Carrapato Ribeirão Santa jul/1954 a
56640000 661486 7790965 420 km²
(Brumal) Bárbara abr/2007
Santa Ribeirão Santa jan/1942 a
56655000 665694 7793263 628 km²
Bárbara Bárbara jun/1954
Fonte: ANA (2008)
Foi realizada a análise estatística de correlação das vazões específicas dessas estações,
com o intuito de elaborar o preenchimento de falhas e a extensão de séries históricas. A
Tabela 18 apresenta os coeficientes de determinação (R²) obtidos.
______________________________________________________________________________________
153
620000 630000 640000 650000 660000
Mestre Caetano i ra TO
MT
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Ribeirão Bonito
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Santa Bárbara