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Há várias escalas de gestão de uma obra. O modelo mais adequado deve ser definido
previamente com o contratante e acordado contratualmente. De modo geral, há o
gerenciamento total, que inclui a contratação de materiais, serviços e mão de obra: é o famoso
turn key, no qual todos os serviços ficam centralizados em um único escritório.
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07/02/2018 Como fazer o gerenciamento de obras | aU - Arquitetura e Urbanismo
Há também a gestão parcial, na qual alguns itens são gerenciados pelo arquiteto, enquanto
outros (como a compra de insumos) ficam sob responsabilidade do cliente.
CRONOGRAMA SINCRONIZADO
Um grande desafio no gerenciamento de obra é a compatibilização dos prazos definidos pelo
contratante com os de fornecedores e prestadores de serviços. "De um lado, somos
pressionados por clientes que querem as obras concluídas em períodos cada vez mais
exíguos. Do outro, temos prestadores de serviços que nem sempre se comprometem com os
prazos", critica Fábio.
Diante de fornecedores que não são capazes de atender no prazo necessário, a solução é
substituí-los. A mesma decisão deve ser tomada com a mão de obra que não atinge os
resultados esperados. "Com o passar do tempo, o gerenciador consegue ter uma lista de
pessoas e empresas parceiras com as quais pode contar em situações críticas", diz Fábio.
O sucesso na gestão de obras passa por um planejamento que garanta o sincronismo das
equipes que atuam na execução. "O cronograma físico-financeiro deve ser realista, produzido
com total compreensão do projeto, das etapas, dos processos construtivos e dos recursos do
cliente, formando um conjunto indissociável", explica Enio Moro Júnior, coordenador do curso
de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.
Na hora de preparar esse planejamento, é preciso dar atenção especial a tudo que pode
impactar significativamente no cronograma, o que inclui desde feriados e férias de profissionais
até o tempo necessário para a validação de tomadas de decisão junto ao cliente. O
planejamento deve, ainda, considerar todos os riscos existentes, como atrasos, falta de
material, chuvas etc.
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14/02/2018 Como fazer o gerenciamento de obras | aU - Arquitetura e Urbanismo
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COMPATIBILIZAÇÃO CRÍTICA
Além do planejamento consistente, uma necessidade ao bom gerenciamento são projetos
detalhados e bem compatibilizados. Uma falha comum, que traz impactos diretos na
administração do canteiro, é a falta ou deficiência do estudo de logística. Revista AU (Editora PI…
97.275 curtidas
A arquiteta Renata Marques, que realiza gestão de projetos e obras, cita um exemplo do que
pode acontecer quando não há planejamento adequado: "Imagine que o projeto preveja uma
escada pré-moldada que necessite de uma grua para sua instalação. Se o canteiro, por alguma Curtir Página Compartilhar
restrição qualquer, não permitir a instalação desse equipamento, como resolver o problema
sem provocar atrasos, aumento dos custos ou alteração do projeto?", questiona. Esse tipo de 14 amigos curtiram isso
imbróglio pode ser evitado com a compatibilização de projetos e com o estudo minucioso do
projeto pelo gerenciador antes de iniciar a construção.
A gestão das equipes e das interfaces entre as diferentes atividades que compõem a obra
também costuma ser especialmente desafiadora. Nesse ponto, é importante que o gestor
conquiste a confiança e o respeito das pessoas envolvidas. "O profissional precisa dispor de
sólidos conhecimentos técnicos e administrativos. Do contrário, não terá a liderança
necessária muito menos o apoio das equipes para fazer o seu trabalho", alerta Renata.
PERFIL E APTIDÃO
Para desempenhar bem sua função e obter os resultados almejados, o profissional dedicado à
gestão de obras deve dispor de algumas habilidades específicas. "Um ponto primordial é ter
boa compreensão e leitura do projeto arquitetônico e dos projetos de engenharia, bem como
conhecimento dos processos construtivos que envolvem uma obra, em todas as suas etapas",
destaca Fernanda.
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14/02/2018 Como fazer o gerenciamento de obras | aU - Arquitetura e Urbanismo
Também é fundamental que o gerenciador tenha conhecimentos administrativos, de
legislações e de normas técnicas.
"Aptidão para comunicação e visão total do processo são outras qualidades importantes em
um gestor", acrescenta a arquiteta da Informov Engenharia + Arquitetura, Andrea Ballesteros.
Enio cita a organização para distribuir e acompanhar os processos, flexibilidade para adaptar-
se aos imprevistos, e capacidade para resolver problemas de modo ágil e eficaz.
O arquiteto Fábio Rocha conta um episódio que ilustra a importância de ter jogo de cintura.
"Fomos contratados por uma empresa para projetar e gerenciar uma obra de 1 mil m². Quando
estávamos com todos os projetos prontos, a empresa descobriu que não havia se preparado
financeiramente para a obra. A solução foi apoiá-los oferecendo consultoria sobre as linhas de
crédito existentes no mercado, bem como negociando os pagamentos somente ao final da
obra com os fornecedores que já conhecíamos. No final, deu tudo certo. O cliente conseguiu a
sua obra e nós conquistamos o cliente", conta o arquiteto.
FORMAÇÃO
Para quem pensa em atuar como gestor de obras, buscar uma formação complementar
específica é imprescindível. Isso pode ser conseguido em cursos de extensão ou mesmo de
pós-graduação e MBA. "Para quem está começando, uma dica é iniciar por obras pequenas
com equipes reduzidas e crescer proporcionalmente à sua experiência", sugere Fábio, que
destaca também focar em um único nicho de mercado para ter mais sucesso.
Outra sugestão é adquirir bagagem atuando dentro de canteiros. "Para quem está em início de
carreira, isso pode ser conseguido estagiando em grandes construtoras", comenta Renata
Marques, que começou dessa maneira.
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