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PREFEI TURA M UN I CI PAL D E FORTALEZA

Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

TÍ TULO I
D OS PRI N CÍ PI OS GERAI S

Ar t . 1 º - Est a Lei regula o r egim e j urídico dos ser vidores m unicipais de Fort aleza, t endo em v ist a o dispost o no art .
39, da Const it uição da República Federat iv a do Brasil e na Lei Com plem ent ar nº 002,de 17de set em bro de 1990.

§ 1 º - Servidor Público Municipal, para fins dest e Est at ut o, é a pessoa legalm ent e inv est ida em cargo público de
prov im ent o efet iv o, de carreira ou isolado, ou de provim ent o em com issão, que perceba r em uneração dos cofr es
públicos e cuj as at ribuições cor respondam a at iv idades caract eríst icam ent e est at ais da Adm inist ração Pública
Municipal. ( Redação dada pela Lei nº 6.901, de 25 de j unho de 1991) .

§ 2 º - Car go público é o lugar, inserido no Sist em a Adm inist rat ivo do Município, caract er izando- se, cada um , por
det er m inado conj unt o de at ribuições e r esponsabilidades de nat ur eza per m anent e, com denom inação própria, núm er o
cert o e pagam ent o pelo Erário Municipal e criação por Lei.

§ 3 º - Para os efeit os dest a Lei, consider a- se Sist em a Adm inist rat iv o o com plex o de órgãos dos Poder es Legislat iv o e
Execut ivo e suas ent idades aut árquicas e fundacionais.

Ar t . 2 º - Os ser vidores m unicipais abrangidos por est a Lei serão int egrados em Plano de Car reir a específico, conform e
dispuser lei própr ia, dist ribuindo- se em Quadro de Car gos Efet iv os e Quadro de Cargos Com issionados.

Ar t . 3 º - São direit os assegur ados aos serv idores m unicipais da adm inist ração pública diret a, aut árquica e funcional:

I - polít ica de recur sos hum anos;

I I - acesso a cargos, obedecidas as condições e requisit os fixados em Lei;

I I I - irredut ibilidade de vencim ent os;

I V - v encim ent o base não infer ior ao salário m ínim o nacional;

V - 13º rem uneração;

VI - rem uneração do t rabalho not urno superior à do diurno;

VI I - rem uneração do t rabalho ex t r aordinário superior, no m ínim o em 50% ( cinqüent a por cent o) à da hora nor m al
de t rabalho;

VI I I - salário- fam ília:

I X - aux ílios pecuniários, adicionais e gr at ificações na form a est abelecida nest a Lei:

X - licenças, na for m a est abelecida nest a Lei;

XI - gozo de férias anuais rem uner adas, com acréscim o de pelo m enos 1/ 3 ( um t erço) da rem uneração norm al:

XI I - am paro de norm as t écnicas de saúde, higiene e segurança do t rabalho, sem prej uízo de adicionais
rem unerat órios por serv iços penosos, insalubres ou perigosos:

XI I I - aposent ador ia;

XI V - part icipação em órgãos colegiados m unicipais que t enham at ribuições par a discussão e deliberação de assunt os
de int eresse profissional dos servidor es;

XV - prot eção ao t r abalho da m ulher, m ediant e incent iv os específicos, na form a da Lei;

XVI - proibição de difer enças r em unerat órias, de ex er cício de cargos e de cr it érios de adm issão, por m ot iv o de cor ,
idade, sexo ou est ado civ il;

XVI I - inex ist ência de lim it e de idade par a o ser vidor público, em at iv idade, na part icipação em concursos;

XVI I I - prot eção ao t rabalho do port ador de deficiência, na for m a const it ucional;

XI X - o adicional de 1% ( um por cent o) por anuência de t em po de ser viço;

XX - prom oção por m er ecim ent o e ant igüidade, conform e crit érios est abelecidos em Lei;
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Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

XXI - pensão especial à fam ília, na form a da lei, se falecer em conseqüência de acident e de serv iço ou de m olést ia
dele decorrent e;

XXI I - VETAD O

XXI I I - prot eção ao m er cado de t r abalho das div ersas cat egorias profissionais, m ediant e ex igência de habilit ação
específica declarada pelos respect iv os ór gãos regionais fiscalizadores:

XXI V - percepção de t odos os direit os e v ant agens, inclusive prom oções, quando à disposição dos dem ais poder es e
órgãos ou ent idade do Município, para exercer cargos em com issão;

XXV - direit o de grev e, nos t erm os da Lei;

XXVI - ao serv idor público m unicipal é liv re a associação profissional ou sindical, nos t erm os da Legislação em vigor.

Ar t . 4 º - São dev eres dos serv idores m unicipais:

I - cum prir j or nada da t r abalho de 08 ( oit o) hor as diárias e 40 ( quarent a) sem anais:

I I - desem penhar suas at ribuições em dia e de acor do com as r ot inas est abelecidas ou as det erm inações r ecebidas
de seus superior es:

I I I - j ust ificar, em cada caso e de im ediat o, o não cum prim ent o do serv iço com et ido ou de par t e dele:

I V - observ ar t odas as norm as legais e regulam ent ares em v igor;

V - cum pr ir as ordens de seus superiores, salvo quando m anifest am ent e im prat icáv eis, abusivas ou ilegais:

VI - at ender com prest eza e pr ecisão ao público ex t erno e int erno:

VI I - responder diret a e per m anent em ent e pelo uso de m at erial de consum o e bens pat r im oniais, sob sua guar da ou
responsabilidade:

VI I I - lev ar à aut or idade superior as ir regularidades que vier a conhecer , quando do exercício de suas funções;

I X - guardar sigilo profissional:

X - ser assíduo e pont ual ao serv iço;

XI - observ ar condut a funcional e pessoal com pat ível com a m oralidade adm inist r at iva e profissional:

XI I - repr esent ar à inst ancia super ior cont r a ilegalidade ou abuso de poder:

XI I I - abst er- se de anonim at o:

XI V - at ender às not ificações para depor ou realizar perícias ou v ist orias nos procedim ent os disciplinares;

XV - at ender, nos prazos da lei ou regulam ent o, as requisições para defesa da Fazenda Pública;

XVI - at ender, nos prazos da lei ou regulam ent o, os r equerim ent os de cert idões par a defesa de dir eit os ou
esclarecim ent os de sit uações:

XVI I - ser parcim onioso e caut eloso no uso dos r ecur sos públicos, buscando sem pre o m enor cust o e a m aior lucr o
social no seu em prego

TÍ TULO I I
D O PROVI M EN TO D OS CARGOS
CAPÍ TULO I
D AS D I SPOSI ÇÕES PRELI M I N ARES

Ar t . 5 º - Os cargos dispõem - se em padrões horizont ais e classes v ert icais, form ados das cat egorias funcionais de
cada grupo, nos níveis básicos, m édio e super ior, a serem providos de acordo com os requisit os const it ucionais.

Pa r á gr a fo ú n ico - Os cargos, padrões, classes, cat egorias funcionais, grupos ocupacionais e referências int egrarão o
Plano Municipal de Cargos e Carreiras.
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Ar t . 6 º - O pr ov im ent o dos cargos far - se- á por at o do Prefeit o ou do President e da Câm ara Municipal de Fort aleza e
do Dirigent e de aut arquias ou de fundação pública, conform e o caso.

Ar t . 7 º - São form as de provim ent o dos cargos:

I – nom eação:

I I – prom oção:

I I I – t r ansferência:

I V – r eadapt ação:

V – rev ersão:

VI - reint egração:

VI I - recondução:

VI I I - aproveit am ent o:

Ar t . 8 º - Os car gos são de prov im ent o efet iv o ou com issionado, dev endo ser considerados com o r equisit os básicos
para a sua invest idura:

I - ser brasileiro;

I I - est ar em gozo dos direit os polít icos;

I I I - nív el de escolaridade para e ex er cício do car go;

I V - apt idão física e m ent al.

§ 1 º - Os cargos com issionados são de liv re prov im ent o e ex oner ação, respeit ados a especificação e os pré- requisit os
exigidos para o seu exercício, 50 ) ( cinqüent a por cent o) deles, dev endo ser pr ov idos por servidor es m unicipais, a
est es reservados os de sím bolo DNI .

§ 2 º - As reser vas feit as no dispost o no par ágrafo ant erior não se aplicam aos cargos de Secret ár io Municipal, Chefe
de Gabinet e do Prefeit o, Procur ador Geraldo Município, President e ou Superint endent e de Aut arquia, Fundação,
Em presa Pública e de Sociedade Mist a e ainda aqueles que int egram a r ede am bulat or ial e hospit alar do Sist em a
Único de Saúde ( SUS) , gerido pela Secr et ar ia de Saúde do Município. ( Redação dada pela Lei nº 7.044, de 26 de
dezem br o de 1991)

CAPÍ TULO I I
D O CON CURSO PÚBLI CO

Ar t . 9 º - O concur so será de carát er com pet it iv o, elim inat ório e classificat ór io e poder á ser r ealizado em 02 ( duas)
et apas, quando a nat ureza do cargo o ex igir.

§ 1 º - A prim eira et apa, de car át er elim inat ório, const it uir - se- á de provas escrit as.

§ 2 º - A segunda et apa, de carát er classificat ório, const ará de côm put o de t ít ulos e/ ou de t reinam ent o, cuj o t ipo e
duração serão indicados no edit al do r espect ivo concurso.

Ar t . 1 0 - O concurso t erá v alidade de at é 02 ( dois) anos, podendo ser prorrogado um a única v ez, por igual período.

Pa r á gr a fo ú n ico - O prazo de v alidade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edit al, que
serão publicados no Diár io Oficial do Município e em j ornal diár io de grande circulação, não se abr indo novo concur so
enquant o houv er candidat o apr ov ado em concurso ant erior e cuj o prazo não t enha ex pirado.

CAPÍ TULO I I I
D A N OM EAÇÃO, D A POSSE E D O EXERCÍ CI O
SEÇÃO I
D A N OM EAÇÃO

Ar t . 1 1 – Haverá nom eação:


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Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

I - par a prov im ent o de car gos efet iv os de classe inicial de carr eir a:

I I - para provim ent os de cargos com issionados.

Ar t . 1 2 - A nom eação para car go efet iv o inicial de carreira depende de aprov ação em concur so público, observ ada a
ordem de classificação e dent ro do prazo de sua validade.

Pa r á gr a fo ú n ico – O concur so observ ará as disposições const it ucionais e as condições fix adas em edit al específico.

Ar t . 1 3 - O serv idor nom eado em vir t ude de concurso público t em direit o à posse, obser vado o dispost o no § 1º do
art . 14 dest a Lei.

SEÇÃO I I
D A POSSE

Ar t . 1 4 - Posse é a inv est idura no cargo, com aceit ação expressa das at ribuições, condições e r esponsabilidades a ele
inerent es, form alizada em assinat ura do t erm o respect ivo pela aut oridade com pet ent e e pelo em possado

§ 1 º - A posse ocorr erá no prazo de 30 ( t rint a) dias, cont ado da publicação do at o de nom eação, prorrogável por
m ais de 30 ( t rint a) dias, a requerim ent o do int eressado ou por quem o r epresent e legalm ent e.

§ 2 º - A posse poderá dar - se m ediant e procur ação específica.

§ 3 º - Em se t r at ando de serv idor em licença ou em qualquer out r o t ipo de afast am ent o legal, o prazo será cont ado
do t érm ino do afast am ent o.
§ 4 º - A posse ocorrerá em v irt ude de nom eação para car gos de provim ent o efet ivo e em com issão. ( Redação dada
pela Lei nº 6.901, de 25 de j unho de 1991) .

§ 5 º - No at o da posse, o ser vidor apresent ará, obrigat oriam ent e, declar ação dos bens e v alores que const it uem seu
pat rim ônio e declaração sobre ex er cício de out r o cargo, em prego ou função pública.

Ar t . 1 5 - A posse depender á de prév ia inspeção m édica, pela Junt a Médica Municipal, para com provar que o
candidat o se encont r a apt o para o desem penho das at r ibuições do cargo. ( Redação dada pela Lei nº de 25 de j unho
de 1991) .

SEÇÃO I I I
D O EXERCÍ CI O
SUBSEÇÃO I
D AS D I SPOSI ÇÕES PRELI M I N ARES

Ar t . 1 6 – Exercício é o efet iv o desem penho das at r ibuições do cargo.

§ 1 º - É de 30 ( t rint a) dias im prorrogáv eis o prazo para o serv idor ent r ar em exercício, cont ados da dat a da posse.

§ 2 º - Será rev ogado o at o de nom eação, se não ocor rerem a posse e o ex er cício nos pr azos prev ist os nest a Lei.

§ 3 º - A aut oridade dirigent e do órgão ou ent idade para onde for designado o ser vidor com pet e dar - lhe ex ercício.

Ar t . 1 7 - O início, a int errupção e o reinicio do ex er cício serão regist rados no cadast r o funcional do ser vidor.

Ar t . 1 8 - O ex er cício de car go com issionado exigirá de seu ocupant e int egral dedicação ao serv iço, podendo ser
conv ocado sem pr e que houv er int eresse da Adm inist ração.

SUBSEÇÃO I I
D O ESTÁGI O PROBATÓRI O

Ar t . 1 9 - Ao ent r ar em ex er cício, o serv idor nom eado para cargo de prov im ent o efet ivo ficar á suj eit o a est ágio
probat ór io por período de 02 ( dois) anos, dur ant e o qual sua apt idão e capacidade para o desem penho do car go serão
avaliados t r im est ralm ent e, por crit érios pr óprios, fix ados em regulam ent o, obser vados especialm ent e os seguint e
requisit os:

I - idoneidade m oral;

I I - assiduidade;
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I I I - pont ualidade;

I V - disciplina;

V - eficiência.

Ar t . 2 0 - O chefe im ediat o do ser vidor suj eit o a est ágio pr obat ório, 60 ( sessent a) dias ant es do t érm ino dest e,
inform ará ao ór gão de pessoal sobre o serv idor, t endo em vist a os requisit os enum erados no art igo ant erior.

§ 1 º - A v ist a de inform ação da chefia im ediat a do serv idor, o órgão de pessoal em it irá parecer escrit o, concluindo a
fav or ou cont ra a confirm ação do est agiário.

§ 2 º - Desse par ecer, se cont rário à confirm ação, dar- se- á v ist a ao est agiário, pelo prazo de 10 ( dez) dias, par a
oferecer defesa.

§ 3 º - Julgados o par ecer e a defesa, o órgão de adm inist ração geral, se consider ar aconselháv el a ex oneração do
serv idor est agiário, encam inhar á ao chefe do Poder com pet ent e e o respect ivo decret o com exposição de m ot iv os
sobre o assunt o.

§ 4 º - Se o despacho do ór gão de pessoal for favorável à perm anência do serv idor est agiário, fica aut om at icam ent e
rat ificado o at o de nom eação

§ 5 º - A apur ação dos requisit os ex igidos no est agio probat ór io dev era processar- se de m odo que a ex oneração do
serv idor est agiário possa ser feit a ant es de findar o per íodo do est ágio.

§ 6 º - O órgão de pessoal diligenciará j unt o às chefias que superv isionam serv idor em est ágio probat ório, de form a a
evit ar que se dê por m er o t r anscurso de pr azo.

SUBSEÇÃO I I I
D A LOTAÇÃO, D A RELOTAÇÃO E D A REM OÇÃO
( Redação dada pela Lei nº 6.901, de 25.06.1991)

Ar t . 2 1 - Ent ende- se por lot ação o núm er o de cargos ex ist ent es em cada Órgão da Adm inist ração Diret a, que
const it uem o Quadr o Único de Pessoal, e o núm ero de cargos const ant es nos Quadros de Pessoal das Ent idades da
Adm inist ração I ndiret a e Fundacional do Poder Ex ecut iv o Municipal. ( Redação dada pela Lei nº 6.901, de 25 de j unho
de 1991) .

Ar t . 2 2 - Relot ação é o deslocam ent o do ser vidor, com o r espect ivo cargo, de um para out ro ór gão do m esm o Poder ,
observ ado sem pre o int eresse da Adm inist ração.

Pa r á gr a fo ú n ico - A relot ação depender á da ex ist ência de v aga e será processada por at o do Chefe do Poder
Execut ivo. ( Redação dada pela Lei nº 6.901, de 25 de j unho de 1991) .

Ar t . 2 3 - A rem oção e o deslocam ent o do ser vidor de um para out r o ór gão de unidade adm inist rat iv a e pr ocessar- se-
á “ ex - officio” ou a pedido do ser vidor, respeit ada a lot ação de cada Secret aria ou ent idade.
( Redação dada pela Lei nº 6.901, de 25 de j unho de 1991) .

CAPÍ TULO I V
D A ASCEN SÃO FUN CI ON AL

Ar t . 2 4 - O desenvolvim ent o do serv idor m unicipal na carreira ocorrerá m ediant e ascensão funcional em suas
m odalidades: progr essão, prom oção, r eadapt ação e t ransform ação.

SEÇÃO I
D A PROGRESSÃO, PROM OÇÃO, READ APTAÇÃO E TRAN SFORM AÇÃO

Ar t . 2 5 – Pr ogressão é a passagem do ser vidor de um a referência par a a seguint e, dent ro da m esm a classe,
obedecidos os crit ér ios de m erecim ent o ou ant igüidade.

Ar t . 2 6 – Pr om oção é a passagem do serv idor de um a classe para a im ediat am ent e superior, dent r o da m esm a
carreira, obedecidos os crit érios de m er ecim ent o ou ant igüidade.

Ar t . 2 7 - Readapt ação é a passagem do ser vidor de um a carreira para out ra carreira diferent e, de referência de igual
v alor salarial, m ais com pat ív el com sua capacidade funcional, podendo ser de oficio ou a pedido e dependerá,
cum ulat iv am ent e de:
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Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

I - inspeção da Junt a Médica Municipal que com prove sua incapacidade para a carreira ou classe que ocupa e
capacidade par a a nov a carr eir a ou classe;

I I - possuir habilit ação legal para o ingresso na nov a car reir a ou classe;

I I I - ex ist ência de v aga.

Ar t . 2 8 - Transfor m ação é a passagem do serv idor de qualquer classe de nív el básico para a inicial de nív el m édio ou
superior , ou de qualquer classe de nível m édio para a prim eir a de nível superior, obedecidos os crit érios exigidos par a
o ingresso nas r espect ivas carreiras.

§ 1 º - A t r ansform ação depende de habilit ação em seleção int erna de carát er com pet it iv o, elim inat ório e classificat ór io
que poder á' ser realizado em duas et apas, a seguir definidas:

a ) - a prim eira et apa, de car át er elim inat ório, const it uir- se- á de provas escrit as,

b) - a segunda et apa, de car át er classificat ório, const ará de côm put o de t ít ulos e/ ou t reinam ent o, cuj o t ipo e dur ação
serão indicados no edit al da respect iv a seleção.

§ 2 º - As vagas reser vadas para t ransform ação não poderão ult rapassar o lim it e de 50% ( cinqüent a por cent o) dos
cargo não preenchidos.

CAPÍ TULO V
D A TRAN SFERÊN CI A

Ar t . 2 9 - A t ransferência é a passagem do ser vidor de car go de carreira para out r o de igual denom inação, classe e
referência, pert encent es a Quadro de Pessoal div erso.

Ar t . 3 0 - A t r ansferência ocor rer á de oficio ou a pedido do serv idor, at endido o int eresse do ser viço m ediant e o
preenchim ent o de v aga.

CAPÍ TULO VI
D A REVERSÃO

Ar t . 3 1 - Rev ersão é o reingr esso do aposent ado no serv iço público m unicipal, após verificado, em processo, que não
subsist em os m ot iv os det erm inant es da aposent adoria.

Ar t . 3 2 - A reversão far- se- á a pedido do ser vidor.


§ 1 º - A reversão depende de exam e m édico, pela Junt a Médica Municipal, em que fique com prov ada a capacidade
para o ex ercício da função.
§ 2 º - Será t ornada sem efeit o a reversão e cassada a aposent ador ia do servidor que não t om ar posse ou não ent rar
em ex ercício nos prazos pr ev ist os nest a Lei.

Ar t . 3 3 .- Não ocorr er á rev er são nas hipót eses de ser vidor aposent ado v olunt ar iam ent e. ( Redação dada pela Lei nº
6.901, de 25 de j unho de 1991) .

Ar t . 3 4 - A reversão dar- se- á, de preferência, no m esm o cargo ant er iorm ent e ocupado.

Ar t . 3 5 - A reversão não dará dir eit o, para nova aposent adoria e disponibilidade, à cont agem do t em po em que o
serv idor est eve aposent ado.

CAPÍ TULO VI I
D A RECON D UÇÃO

Ar t . 3 6 – Recondução é o ret orno do ser vidor ao car go ant eriorm ent e ocupado.

§ 1 º - A recondução decorrerá de reint egração do ant erior ocupant e.

§ 2 º - Encont rando- se provido o cargo de origem , o ser vidor será aprov eit ado em out ro, observ ando o dispost o no
art . 127.
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CAPÍ TULO VI I I
D A REI N TEGRAÇÃO

Ar t . 3 7 – Reint egr ação é a reinvest idur a do ser vidor no cargo ant erior m ent e ocupado, ou no cargo r esult ant e de sua
t ransform ação, quando inv alidada a sua dem issão ou r eadapt ação, por decisão adm inist rat iv a ou j udicial, com
ressar cim ent o de t odas as v ant agens. ( Redação dada pela Lei nº 6.901, de 25 de j unho de 1991) .

§ 1 º - Encont r ando- se provido o car go, o seu ocupant e ser á r econduzido ao car go de or igem , ou apr ov eit ado em
out ro
cargo, ou, ainda, post o em disponibilidade com rem uner ação int egral.

§ 2 º - Com pr ov ada a m á fé por part e de que deu causa à dem issão inv alidada, r esponderá est e, civ il, penal e
adm inist rat iv am ent e.

Ar t . 3 8 - O serv idor reint egrado será subm et ido à inspeção m édica, pela Junt a Médica Municipal, e aposent ado, se
j ulgado incapaz.

TÍ TULO I I I
D A VACÂN CI A E SUBSTI TUI ÇÃO
CAPÍ TULO I
D A VACÂN CI A

Ar t . 3 9 - A vacância do cargo público decorrerá de:

I – ex oner ação;

I I – dem issão;

I I I – prom oção ou readapt ação. ( Redação dada pela Lei nº 6.901 de 25 de j unho de 1991) .

I V – aposent adoria:

V – falecim ent o:

VI – t ransfer ência.

Ar t . 4 0 - A ex oneração de cargo de carr eira dar- se- á a pedido do ser vidor ou de ofício.

Pa r á gr a fo ú n ico - a ex oneração de oficio será aplicada;

a ) - quando não sat isfeit as as condições do est ágio probat ório;

b) - quando o serv idor não ent rar em exercício no prazo est abelecido Lei.

Ar t . 4 1 - A ex oneração de cargo em com issão dar - se- á:

I - a j uízo da aut oridade com pet ent e;

I I - a pedido do pr óprio ser vidor.

Ar t . 4 2 - A vaga ocorrerá na dat a:

I - da vigência do at o adm inist r at ivo que lhe der causa;

I I - da m or t e do ocupant e do cargo:

I I I - da v igência do at o que criar e conceder dot ação par a o seu prov im ent o ou de que det erm inar est a últ im a
m edida, se o cargo j á est iver criado;

I V - da vigência do at o que ex t inguir cargo e aut orizar que sua dot ação perm it a o pr eenchim ent o de car go v ago.

Pa r á gr a fo ú n ico - Ver ificada a vaga, serão consideradas aber t as, na m esm a dat a t odas as que decorrerem de sen
preenchim ent o
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CAPÍ TULO I I
D A SUBSTI TUI ÇÃO

Ar t . 4 3 - Os ocupant es de cargos em com issão t erão subst it ut os indicados no r egulam ent o ou est at ut o do órgão ou
Ent idade ou, em caso de om issão, previam ent e designados pela aut oridade com pet ent e.

Pa r á gr a fo ú n ico - O subst it ut o assum irá aut om at icam ent e o exercício do car go nos afast am ent os ou im pedim ent os
do Tit ular e fará j us à rem uneração pelo seu exercício, paga na proporção dos dias de efet iva subst it uição, facult ada a
opção, na hipót ese do servidor exercer out ro cargo em com issão.

TÍ TULO I V
D OS D I REI TOS E VAN TAGEN S
CAPÍ TULO I
D O TEM PO D E SERVI ÇO

Ar t . 4 4 - A apur ação do t em po de serv iço ser á feit a em dias. que serão convert idos em anos, considerado o ano de
t rezent os e sessent a e cinco dias.

Ar t . 4 5 - Serão considerados de efet ivo ex ercício os afast am ent os em virt ude de:

I - fér ias;

I I - casam ent o, at é oit o dias cor ridos.

I I I - lut o. at é cinco dias corr idos, por falecim ent o do cônj uge, com panheiro, pais, m adr ast a, padrast o, filhos,
ent eados, irm ãos, genros, noras, av ós, sogr o e sogra.

I V - nascim ent o de filho, at é cinco dias cor ridos;

V - ex ercício de cargo em com issão ou equiv alent e em órgãos ou ent idades dos Poder es da União, Est ados,
Municípios ou Dist rit o Federal, quando legalm ent e aut orizado;

VI - conv ocação par a o Serv iço Milit ar;

VI I - j úri e out r os serv iços obrigat órios por Lei;

VI I I - est udo em out ro Município, Est ado ou País, quando legalm ent e aut or izado;

I X - licença:

a ) à m at ernidade, à adot ant e e à pat ernidade;

b) para t rat am ent o de saúde;

c) por m ot iv o de doença em pessoa da fam ília;

d) para o desem penho de m andat o elet iv o;

e ) pr êm io.

Ar t . 4 6 - É vedada a cont agem cum ulat iva de t em po de serviço prest ado concom it ant em ent e em m ais de um cargo
ou função de ór gão ou ent idade dos Poderes da União, Est ado, Dist rit o Federal e Município, aut arquia. fundação
pública, sociedade de econom ia m ist a e em pr esa pública.

Ar t . 4 7 - Cont ar - se- á apenas para efeit o de aposent adoria, disponibilidade e prom oção por ant igüidade: ( Redação
dada pela Lei nº 6.901, de 25 de j unho de 1991) .

I - o t em po de serv iço público prest ado à União, Est ado ou out ro Município;

I I - a licença para m andat o elet ivo;

I I I - o t em po de serv iço em at ividade pr ivada, v inculada à Pr ev idência Social.

Pa r á gr a fo ú n ico- O t em po de serv iço prest ado às Forças Arm adas em operações de guerra, ser á cont ado em dobro.
( Acr escent ado ao art . 47. Pela Lei nº 6.901, de 25 de j unho de 1991) .
PREFEI TURA M UN I CI PAL D E FORTALEZA
Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

CAPÍ TULO I I
D AS FÉ RI AS AN UAI S
SEÇÃO I
D O D I REI TO À FÉRI AS E D A SUA D URAÇÃO

Ar t . 4 8 - O serv idor faz j us, anualm ent e, a 30 ( t r int a) dias consecut iv os de férias, que podem ser acum uladas at é o
m áxim o de 02 ( dois) per íodos, no caso de necessidade do serv iço.

§ 1 º - Para cada período aquisit ivo serão ex igidos 12 ( doze) m eses de exercício.

§ 2 º - É v edado lev ar à cont a de férias qualquer falt a ao serv iço.

Ar t . 4 9 - As fér ias poder ão ser int err om pidas por m ot ivo de calam idade pública, com oção int erna, conv ocação par a o
j úr i, serv iço m ilit ar ou eleit oral ou necessidade com prov ada de r et orno inadiáv el ao t rabalho.

SEÇÃO I I
D A CON CESSÃO E D A ÉPOCA D AS FÉRI AS

Ar t . 5 0 - As férias serão concedidas por at o do Dirigent e da Unidade Adm inist r at iva, em um só per íodo, nos 12
( doze) m eses subseqüent es a dat a em que o serv idor t iv er adquirido o direit o.

Pa r á gr a fo ú n ico - Som ent e em casos ex cepcionais serão as fér ias concedidas em dois per íodos, um dos quais não
poder á ser inferior a 10 ( dez) dias cor ridos.

Ar t . 5 1 - A concessão das férias será par t icipada, por escrit o, ao serv idor, com ant ecedência de no m ínim o 15
( quinze) dias, cabendo a est e assinar a r espect iv a not ificação.

Pa r á gr a fo ú n ico - O per íodo de férias não gozadas dur ant e a vida funcional, por necessidade de ser viço, ser á
cont ado em dobr o para efeit o de aposent adoria e disponibilidade.

Ar t . 5 2 – A época da concessão das férias ser á a que m elhor consult e os int eresses do Serv iço Público, obedecidas as
respect iv as escalas, elaboradas, dent ro do possív el, at endendo aos int eresses do servidor .

SEÇÃO I I I
D A REM UN ERAÇÃO E D O ABON O D E FÉRI AS

Ar t . 5 3 - O serv idor per ceberá, ant es do início do gozo de suas férias, a rem uneração que lhe for dev ida na dat a da
respect iv a concessão, acrescida de pelo m enos 1/ 3 ( um t erço) .

SEÇÃO I V
D OS EFEI TOS D A EXON ERAÇÃO OU D EM I SSÃO

Ar t . 5 4 - Concret izada a ex oneração ou dem issão de cargo efet ivo, será dev ida ao serv idor a rem uner ação
correspondent e ao período de férias cuj o direit o t enha adquir ido.

Pa r á gr a fo ú n ico - O servidor ex oner ado t erá direit o a rem uneração r elat iv a ao per íodo incom plet o de férias, na
propor ção de 1/ 12 ( um doze av os) por m ês de serv iço ou fração igual ou super ior a 15 ( quinze) dias.

CAPÍ TULO I I I
D AS LI CEN ÇAS
SECÃO I
D AS D I SPOSI ÇÕES PRELI M I N ARES

Ar t . 5 5 – Conceder- se- á ao ser vidor licença;

I - par a t rat am ent o de saúde;

I I - por m ot ivo de doença em pessoa da fam ília;

I I I – m at ernidade;

I V - pat er nidade;

V - par a ser viço m ilit ar obrigat ório;


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Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

VI - para acom panhar o cônj uge ou com panheiro;

VI I - para desem penho de m andat o elet iv o;

VI I I - prêm io.

Ar t . 5 6 - A licença para t rat am ent o de saúde depende de inspeção m édica, pela Junt a Médica Municipal, e t erá a
duração que for indicada no respect iv o laudo.

§ 1 º - Term inado o prazo, o serv idor será subm et ido a nov a inspeção m édica, dev endo o laudo concluir pela volt a do
serv idor ao exercício, pela prorrogação da licença ou, se for o caso, pela aposent adoria.

§ 2 º - Term inada a licença o serv idor r eassum irá im ediat am ent e o exercício.

Ar t . 5 7 - A licença poderá ser t er m inada ou pror rogada de ofício ou a pedido.

Pa r á gr a fo ú n ico - O pedido de prorrogação dev erá ser apr esent ado ant es de finda a licença e, se indeferido, cont ar-
se- á com o licença o período com preendido ent r e a dat a do t ér m ino e a do conhecim ent o oficial do despacho.

Ar t . 5 8 - As licenças concedidas dent ro de 60 ( sessent a) dias, cont ados do t érm ino da ant erior , serão consider adas
em prorrogação.

Pa r á gr a fo ú n ico - Para efeit o dest e art igo, som ent e serão levadas em consideração as licenças da m esm a espécie,
com o m esm o obj et ivo.

Ar t . 5 9 - Todas as licenças ser ão concedidas pelo Prefeit o, Pr esident e da Câm ara Municipal ou Dirigent e da Ent idade
ou por delegação dest es a pessoa credenciada.

SEÇÃO I I
D A LI CEN ÇA PARA TRATAM EN TO D E SAÚD E

Ar t . 6 0 - O ocupant e do cargo em com issão, não t it ular de cargo de carr eira, t erá direit o às licenças referidas nos
it ens I a I V do ar t . 55.

Ar t . 6 1 - A licença par a t rat am ent o de saúde será “ ex - offício” ou a pedido do ser vidor ou de seu legít im o
repr esent ant e, quando aquele não poder fazê- lo.

Pa r á gr a fo ú n ico - O serv idor licenciado para t rat am ent o de saúde, não poderá dedicar- se a qualquer at iv idade
rem unerada, sob pena de ser cassada a licença.

Ar t . 6 2 - O exam e, para concessão de licença para t rat am ent o de saúde. ser á feit o pela Junt a Médica Municipal, salv o
se for a do Município.

Pa r á gr a fo ú n ico - O at est ado ou laudo passado por m édico ou j unt a m édica part icular , só produzir á efeit os depois
de hom ologado pela Junt a Médica Municipal.

Ar t . 6 3 – Será punido disciplinarm ent e, com suspensão de 30 ( t r int a) dias, o ser vidor que recusar a subm et er - se a
exam e m édico, cessando o efeit o da penalidade, logo que se v er ifique o ex am e.

Ar t . 6 4 - Considerado apt o, em ex am e m édico, o serv idor reassum ir á, sob pena de se apurar em , com o falt as
inj ust ificadas, os dias de ausência.

Pa r á gr a fo ú n ico - No curso da licença. poderá o servidor requer er ex am e m édico, caso se j ulgue em condições de
reassum ir o ex ercício.

Ar t . 6 5 - A licença a serv idor at acado de t uberculose at iva, alienação m ent al, neoplasia m aligna, cegueir a ou r edução
de v ist a que lhe sej a prat icam ent e equiv alent e, hanseniase, espondilar t rose anquilosant e, epilepsia v era, nefr opat ia
grav e, est ados av ançados de Paget ( ost eit e deform ant e) ou de out ra m olést ia que, a j uízo de Junt a Médica Municipal,
ocasionar incapacidade t ot al e definit iva, será concedida quando o ex am e m édico não concluir pela concessão
im ediat a da aposent adoria.

Ar t . 6 6 - Será int egral a rem uneração do serv idor licenciado para t rat am ent o de saúde.
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SEÇÃO I I I
D A LI CEN ÇA POR M OTI VO D E D OEN ÇA EM PESSOA D A FAM Í LI A

Ar t . 6 7 - Ser á concedida licença ao serv idor, por m ot ivo de doença do cônj uge ou com panheiro, padrast o ou
m adr ast a, ascendent es, descendent es, ent eado e colat eral consangüíneo ou afim at é o segundo gr au civil, m ediant e
com prov ação m édica.

§ 1 º - A licença som ent e ser á deferida se a assist ência diret a do ser vidor for indispensáv el e não puder ser pr est ado
sim ult aneam ent e com o exercício do cargo, o que deverá ser apur ado at ravés de acom panham ent o social.

§ 2 º - A licença será concedida sem prej uízo de rem uneração int egral.

SEÇÃO I V
D A LI CEN ÇA M ATERN I D AD E

Ar t . 6 8 - A serv idora gest ant e, m ediant e inspeção m édica, será licenciada por 120 ( cent o e vint e) dias corridos com
rem uneração int egral.

§ 1 º - A prescrição m édica det erm inará a dat a de início da licença a ser concedida à gest ant e.

§ 2 º - Aplica- se à serv idor a adot ant e o dispost o no caput dest e art igo.

SEÇÃO V
D A LI CEN ÇA PATERN I D AD E

Ar t . 6 9 - Ser á concedida licença pat ernidade ao serv idor que, por ocasião do nascim ent o de filho ou adoção,
apresent ar regist ro civil de nascim ent o da cr iança ou prova da adoção.

Pa r á gr a fo ú n ico - A licença pat ernidade é de 05 ( cinco) dias corridos, cont ados a part ir do nascim ent o ou adoção da
criança.

SEÇÃO VI
D A LI CEN ÇA PARA SERVI ÇO M I LI TAR OBRI GATÓRI O

Ar t . 7 0 - Ao serv idor que for convocado para o serv iço m ilit ar, e out ros encargos de segurança nacional, ser á
concedida licença com rem uneração int egr al.

§ 1 º - A licença será concedida à v ist a de docum ent o oficial que com prove a incorporação.

§ 2 º - Da rem uner ação descont ar- se- á a im port ância que o ser vidor perceber na qualidade de incorporado, salv o se
opt ar pelas v ant agens do serv iço m ilit ar.

§ 3 º - Ao serv idor desincor porado conceder- se- á pr azo não ex cedent e a 30 ( t rint a) dias, para que reassum a o
exercício, sem perda de r em uneração.

§ 4 º - A licença de que se t rat a est e art igo será t am bém concedida ao ser vidor que houv er feit o curso para ser
adm it ido com o oficial das For ças Ar m adas, durant e os est ágios prescr it os pelos r egulam ent os m ilit ares, aplicando- se
o dispost o no § 2º dest e art igo.

SEÇÃO VI I
D A LI CEN ÇA PARA ACOM PAN H AR O CÔN JUGE OU COM PAN H EI RO

Ar t . 7 1 - O serv idor, cuj o cônj uge ou com panheiro t iv er sido m andado serv ir , independent em ent e de solicit ação, em
out ro pont o do t errit ório nacional, ou no est rangeir o, t er á direit o a licença sem rem uneração;

§ 1 º - Ex cluem - se da regr a do caput dest e art igo os m unicípios int egrant es da Região Met r opolit ana de For t aleza.

§ 2 º - A licença será concedida m ediant e pedido devidam ent e inst ruído e vigorará pelo t em po que dur ar a com issão
ou a nov a função do cônj uge ou com panheiro.

SEÇÃO VI I I
D A LI CEN ÇA PARA D ESEM PEN H O D E M AN D ATO ELETI VO

Ar t . 7 2 - O serv idor inv est ido em m andat o elet iv o ser á considerado em licença, aplicando- se as seguint es
disposições:
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Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

I - t r at ando- se de m andat o elet iv o federal, est adual ou dist rit al, ficar á afast ado do seu cargo, em prego ou função
sem r em uneração;

I I - inv est ido no m andat o de Prefeit o, ser á afast ado do cargo, em prego ou função, sendo- lhe facult ado opt ar pela sua
rem uneração;

I I I - invest ido no m andat o de Ver eador, hav endo com pat ibilidade de horár ios, perceberá as v ant agens de seu car go,
em pr ego ou função, sem prej uízo da rem uneração do cargo elet iv o, e, não havendo com pat ibilidade, será aplicada a
norm a do inciso ant erior .

§ 1 º - A licença pr ev ist a nest e ar t igo considerar - se- á aut om át ica com a posse no m andat o elet iv o.

§ 2 º - O serv idor m unicipal, afast ado nos t erm os dest e art igo, só poder á reassum ir o exercício do cargo, após o
t érm ino ou renúncia do m andat o.

Ar t . 7 3 - O serv idor ocupant e de cargo em com issão será ex oner ado com a posse no m andat o elet iv o.

Pa r á gr a fo ú n ico - Se o ocupant e do cargo em com issão for t am bém de um cargo de carr eira ficará ex oner ado
daquele e licenciado dest e, na form a previst a no art igo ant erior.

Ar t . 7 4 - O ser vidor m unicipal dev er á licenciar- se ant es da eleição a que for concorrer, na form a dos disposit iv os
legais que r egulam ent am a m at ér ia.

SEÇÃO I X
D A LI CEN ÇA- PRÊM I O

Ar t . 7 5 – Após cada qüinqüênio de efet ivo ex er cício o serv idor fará j us a 03 ( t r ês) m eses de licença, a t ít ulo de
prêm io por assiduidade, sem prej uízo de sua rem uneração.

§ 1 º - Para que o serv idor t it ular de cargo de carr eira, no exercício de car go em com issão, goze de licença- prêm io,
com as v ant agens desse cargo, dev e t er nele pelo m enos dois anos de exercício inint errupt os.

§ 2 º - Som ent e o t em po de ser viço público pr est ado ao Município de Fort aleza, será cont ado para efeit o de licença-
prêm io.

Ar t . 7 6 – Não se conceder á licença- prêm io ao serv idor que no per íodo aquisit iv o:

I - sofrer penalidade disciplinar de suspensão.

I I - afast ar- se do car go em v irt ude de:

a ) licença para t rat am ent o em pessoa da fam ília por m ais de 04 ( quat ro) m eses inint err upt os ou não;

b) para t rat o de int eresse part icular;

c) por afast am ent o para acom panhar o cônj uge ou com panheiro, por m ais de 03 ( t rês) m eses inint errupt os ou não:

d) licença para t rat am ent o de saúde por prazo superior a 06 ( seis) m eses inint errupt os ou não;

e ) disposição sem ônus. ( Acrescido ao inciso I I do art . 76 pela Lei 6.190, de 25 de j unho de 1991) .

Pa r á gr a fo ú n ico - As falt as inj ust ificadas ao serv iço ret ardarão a concessão da licença pr ev ist a nest e art igo, na
propor ção de um m ês par a cada alt a.

Ar t . 7 7 - A licença- prêm io, a pedido do servidor , poderá ser gozada por int eiro ou parceladam ent e.

Pa r á gr a fo ú n ico - Requer ida para gozo parcelado, a licença- prêm io não será concedida por per íodo inferior a um
m ês.

Ar t . 7 8 - É facult ado à aut oridade com pet ent e, t endo em vist a o int eresse da Adm inist ração, dev idam ent e
fundam ent ado, det erm inar, dent ro de 90 ( nov ent a) dias seguint es da apuração do dir eit o, a dat a do início do gozo
pela licença- pr êm io, bem com o decidir se poder á ser concedida por int eiro ou parceladam ent e.

Ar t . 7 9 - A licença- prêm io poderá ser int errom pida, de ofício, quando o exigir int er esse público, ou a pedido do
serv idor , pr eserv ado em qualquer caso, o dir eit o ao gozo do período r est ant e da licença.
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Ar t . 8 0 - É facult ado ao serv idor cont ar em dobr o o t em po de licença- prêm io não gozada, par a efeit o de
aposent adoria e disponibilidade.

Ar t . 8 1 - O serv idor deverá aguar dar em ex ercício a concessão da licença- pr êm io.

Pa r á gr a fo ú n ico - O dir eit o de r equerer licença- pr êm io não est á suj eit o à caducidade.

CAPÍ TULO I V
D OS AFASTAM EN TOS
SEÇÃO I
D AS D I SPOSI ÇÕES PRELI M I N ARES

Ar t . 8 2 - O serv idor poderá se afast ar do exercício funcional:

I – sem prej uízo da rem uneração, quando:

a ) for est udant e par a incent ivo à sua form ação profissional e dent r o dos lim it es est abelecidos nest a Lei;

b) for realizar m issão ou est udo fora do Município de Fort aleza;

c) por m ot iv o de casam ent o at é o m áx im o de 08 ( oit o) dias;

d) por m ot ivo de lut o, at é 05 ( cinco) dias;

e ) VETADO.

I I - sem direit o a percepção da rem uneração. quando se t r at ar de afast am ent o para o t rat o de int eresse par t icular;

I I I - com ou sem direit o a percepção da rem uneração, conform e se dispuser em lei ou regulam ent o, quando par a o
exercício das at r ibuições de cargo, função ou em prego em órgãos ou ent idades da Adm inist ração Federal, Est adual ou
Municipal;

Pa r á gr a fo ú n ico - Os serv idores ocupant es de cargo de carreira ou com issão poderão, dev idam ent e aut orizados,
int egrar ou assessorar com issões, gr upos de t rabalho ou progr am as, com ou sem prej uízos da rem uneração.

SEÇÃO I I
PARA TRATO D E I N TERESSE PARTI CULAR

Ar t . 8 3 - Depois de 02 ( dois) anos de efet iv o ex er cício, o serv idor poder á obt er aut orização de afast am ent o para o
t rat o de int eresse part icular , por um período não superior a 10 ( dez) anos, consecut ivos ou não.

Pa r á gr a fo ú n ico - O servidor dev er á aguardar em ex ercício a aut or ização do seu afast am ent o.

Ar t . 8 4 - Não será aut orizado o afast am ent o do ser vidor rem ovido ant es de t er assum ido o ex ercício.

Ar t . 8 5 - O afast am ent o para o t rat o de int eresse part icular será negado quando for inconv enient e ao int eresse
público.

Ar t . 8 6 - Quando o int eresse do serv iço o ex igir, a aut orização poderá ser revogada, a j uízo da aut oridade
com pet ent e, dev endo, nest e caso, o serv idor ser ex pr essam ent e not ificado par a apr esent ar- se ao serv iço no prazo
m áxim o de 30( t rint a) dias, pror rogável por igual período, findo o qual caract erizar- se- á o abandono do cargo.

Ar t . 8 7 - O serv idor poderá a qualquer t em po reassum ir o ex ercício, desist indo da aut orização:

SEÇÃO I I I
D AS AUTORI ZAÇÕES PARA O I N CEN TI VO À FORM AÇÃO PROFI SSI ON AL D O SERVI D OR

Ar t . 8 8 - Poderá ser aut orizado o afast am ent o, de at é 02 ( duas) horas diárias, ao servidor que fr eqüent e cur so
regular de 1º grau, 2º grau ou do ensino superior, a crit ér io da Adm inist ração.

Pa r á gr a fo ú n ico - A aut orização prev ist a nest e ar t igo poderá dispor que a redução dar- se- á por pr orr ogação do
início ou ant ecipação do t érm ino do expedient e diário, conform e considerar m ais conv enient e ao est udant e e aos
int eresses da repart ição.
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Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

Ar t . 8 9 - O afast am ent o par a m issão ou est udo fora do Município ou no est rangeiro será aut orizado nos m esm os at os
que designarem o serv idor a realizar a m issão ou est udo, quando do int eresse do Município.

Ar t . 9 0 - As aut orizações previst as nest a seção dependerão de com provação, m ediant e docum ent o oficial, das
condições pr ev ist as para as m esm as, podendo a aut oridade com pet ent e ex igi- la, prév ia ou post eriorm ent e, conform e
j ulga convenient e.

CAPÍ TULO V
D O D I REI TO D E PETI ÇÃO

Ar t . 9 1 - É assegurado ao servidor o direit o do pet ição para requerer ou represent ar e pedir r econsideração.

§ 1 º - VETADO.

§ 2 º - O pedido do r econsideração será dir igido a aut oridade que houv er expedido o at o ou proferido a prim eir a
decisão, não podendo ser renovado.

§ 3 º - O pedido do reconsideração dev er á ser decidido dent ro do pr azo de 30 ( t rint a) dias.

Ar t . 9 2 - Caberá recur so:

I – do indeferim ent o do pedido de reconsideração;

I I – das decisões sobre os r ecursos sucessiv am ent e int erpost os.

Pa r á gr a fo ú n ico - O recur so, que não t erá efeit o suspensiv o, será dirigido à aut or idade im ediat am ent e super ior a
quem t iver ex pedido o at o ou pr ofer ido a decisão, e, sucessivam ent e, em escala, às dem ais aut or idades.

Ar t . 9 3 - O direit o de pleit ear na esfer a adm inist rat iva prescreverá:

I – em 05 ( cinco) anos, quant o aos at os de que decorrerem dem issão, cassação de aposent adoria ou disponibilidade;

I I – em 120 ( cent o e v int e) dias, nos dem ais casos.

Ar t . 9 4 - O prazo de prescrição cont ar- se- á da dat a da publicação do at o im pugnado e quando est a for de nat ureza
reservada, da dat a em que o int er essado dele t iver ciência.

Ar t . 9 5 - O pedido de reconsideração, quando cabív el, int errom pe a pr escrição.

Pa r á gr a fo ú n ico - A prescrição int err om pida r ecom eçará a corr er pela m et ade do prazo da dat a do at o que a
int errom peu, ou do últ im o at o ou t er m o do r espect iv o processo.

CAPÍ TULO VI
D O VEN CI M EN TO E REM UN ERAÇÃO

Ar t . 9 6 - Vencim ent o é a ret r ibuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

Ar t . 9 7 - Rem uner ação é o v encim ent o do car go, acr escido das v ant agens pecuniárias per m anent es ou t em porárias
est abelecidas em Lei.

Pa r á gr a fo ú n ico - VETADO.

Ar t . 9 8 - O serv idor per derá:

I - a r em uneração dos dias que falt ar ao serviço, salv o os casos previst os nest a Lei;

I I – a par cela da rem uner ação diária proporcional aos at r asos, ausências e saídas ant ecipadas, na form a que se
dispuser por Decret o. ( Redação dada pela Lei nº 6.901, de 25 de j unho de 1991) .

Ar t . 9 9 - O v encim ent o, a rem uner ação, o pr ov ent o ou qualquer vant agem pecuniária at ribuída ao serv idor, não
sofrerão descont os além dos previst os expressam ent e em lei, nem serão obj et o de arr est o, seqüest ro ou penhora,
salvo em se t rat ando de:

I – prest ação de alim ent os, det erm inada j udicialm ent e ou acordada;

I I – reposição ou indenização dev ida à Fazenda Municipal.


PREFEI TURA M UN I CI PAL D E FORTALEZA
Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

Ar t . 1 0 0 - As reposições e indenizações à Fazenda Municipal ser ão descont adas em parcelas m ensais não excedent es
da 10ª ( décim a) part e da rem uneração.

Pa r á gr a fo ú n ico - Quando o serv idor for ex onerado ou dem it ido, a quant ia por ele dev ida será inscrit a com o divida
at iv a para os efeit os legais.

Ar t . 1 0 1 - O serv idor que não est iver no exercício do cargo som ent e poder á perceber v encim ent o ou r em uneração
nos casos prev ist os em lei ou regulam ent o.

Ar t . 1 0 2 - A rem uner ação do serv idor e os prov ent os do aposent ado, quando falecidos, são indiv isív eis e pagos de
acordo com a ordem de preferência est abelecida na lei civ il.

CAPÍ TULO VI I
D AS VAN TAGEN S PECUN I ÁRI AS
SEÇÃO I
D AS D I SPOSI ÇÕES PRELI M I N ARES

Ar t . 1 0 3 - Junt am ent e com o v encim ent o, poderão ser pagas ao serv idor as seguint es v ant agens:

I – 13ª Rem uneração;

I I - grat ificação de insalubridade, periculosidade e r isco de v ida;

I I I - gr at ificação por ser viço ext raordinário;

I V - grat ificação por par t icipação em ór gão de deliber ação colet iv as;

V – grat ificação por part icipação em com issão exam inadora de concur so;

VI - grat ificação por exercício de m agist ério;

VI I - diárias;

VI I I - adicional por t em po de ser viço;

I X - adicional por t r abalho not urno;

X – grat ificação por represent ação;

XI - grat ificação pelo aum ent o de pr odut ividade;

XI I - suprim ido pela Lei nº 6.901, de 25 de Junho de 1991.

XI I I - grat ificação pela execução de t rabalho r elevant e, t écnico ou cient ífico;

XI V - ret r ibuição adicional v ariáv el;

XV - grat ificação de r aio X;

XVI - grat ificação pela prest ação de serviço em regim e de sobre aviso per m anent e;

XVI I - gr at ificação de plant ão.

Pa r á gr a fo ú n ico - Leis especificas regulam ent arão as vant agens pecuniárias const ant es nos incisos VI , XI , XI I , XI I I ,
XV e XVI dest e art igo.

SEÇÃO I I
D A 1 3 ª REM UN ERAÇÃO

Ar t . 1 0 4 - A 13ª r em uneração corresponde a 1/ 12 ( um doze av os) da rem uneração a que o serv idor fizer j us no
m ês
de dezem bro, por m ês de exercício, no respect iv o ano.

Pa r á gr a fo ú n ico - A fração igual ou super ior a 15 ( quinze) dia ser á considerada com o m ês int egral.
PREFEI TURA M UN I CI PAL D E FORTALEZA
Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

Ar t . 1 0 5 - No caso de v acância em cargo de carr eira, qualquer que sej a a sua causa, o ser vidor perceberá 13ª
rem uneração propor cionalm ent e aos m eses de efet ivo ex er cício, calculada sobre a r em uneração do últ im o m ês
t rabalhado.

Ar t . 1 0 6 - A 13ª rem uneração não será considerada para cálculo de qualquer v ant agem pecuniária.

SEÇÃO I I I
D A GRATI FI CAÇÃO D E I N SALUBRI D AD E, PERI CULOSI D AD E E RI SCO D E VI D A

Ar t . 1 0 7 - São consideradas at iv idades ou oper ações insalubres aquelas que, por sua nat ureza, condições ou
m ét odos de t r abalho, ex ponham os ser vidores a agent e nociv o à saúde, acim a dos lim it es de t olerância fixados em
razão da nat ur eza e da int ensidade do agent e e o t em po de ex posição aos seus efeit os.

Ar t . 1 0 8 - A elim inação ou a neut ralização da insalubridade ocorrerá:

I - com adoção de m edidas que conser vem o am bient e de t r abalho dent ro dos lim it es de t olerância;

I I - com a ut ilização de equipam ent os de prot eção indiv idual ao serv idor, que dim inuam a int ensidade do agent e
agressivo a lim it es de t olerância.

Pa r á gr a fo ú n ico - A insalubridade e per iculosidade ser ão com pr ov adas por m eio de perícia m édica.

Ar t . 1 0 9 - O ex ercício de t r abalho em condições insalubres, acim a dos lim it es de t olerância est abelecidos pelo
Minist ério do Tr abalho, assegur a a percepção da grat ificação de insalubridade

Pa r á gr a fo ú n ico - A grat ificação a que se refere o caput dest e ar t igo se classifica segundo os graus m áxim o, m édio
e m ínim o, com valor es de 40% ( quarent a por cent o) , 20% ( v int e por cent o) e 10% ( dez por cent o) do vencim ent o
base do ser vidor, respect ivam ent e.

Ar t . 1 1 0 - São consideradas at iv idades ou oper ações perigosas, aquelas que, por sua nat ureza ou m ét odo de
t rabalho, im pliquem em cont at o perm anent e com inflam áv eis ou ex plosivos em condições de risco acent uado.

Pa r á gr a fo ú n ico - O t r abalho em condições de periculosidade assegura ao serv idor um a grat ificação de 30% ( t r int a
por cent o) sobre o v encim ent o base.

Ar t . 1 1 1 - Pela ex ecução de t rabalho de nat ur eza especial com risco de v ida será concedida um a grat ificação de 20%
( v int e por cent o) , calculada sobre o v encim ent o base do serv idor.

Ar t . 1 1 2 - O direit o do serv idor à gr at ificação de insalubridade, periculosidade ou r isco de v ida, cessará com a
elim inação do risco à saúde ou int egridade física.

Ar t . 1 1 3 - o servidor poder á opt ar pela gr at ificação de insalubridade, periculosidade ou risco de v ida, vedada a
acum ulação dessas gr at ificações, garant ida a incorporação aos provent os desde que com pr ov ada a per cepção do
benefício por período super ior a 02 ( dois) anos, de form a inint err upt a, na dat a de post ulação da aposent adoria.
( Redação dada pela Lei nº 6.901, de 25 de j unho de 1991) .

SEÇÃO I V
D A GRATI FI CAÇÃO POR SERVI ÇO EXTRAORD I N ÁRI O

Ar t . 1 1 4 - O serv iço ex t r aordinário ser á calculado com acréscim o de 50% ( cinqüent a por cent o) em relação à hora
norm al de t rabalho, incidindo sobr e a rem uner ação do serv idor, excet uando- se a r epresent ação a represent ação de
cargo com issionado. ( Redação dada pela Lei nº 6.901, de 25 de j unho de 1991) .

Ar t . 1 1 5 - Som ent e será perm it ido ser viço ext raordinário par a at ender sit uações ex cepcionais e t em porárias,
respeit ado o lim it e m áxim o de 02 ( duas) horas diár ias.

SEÇÃO V
D AS D I ÁRI AS

Ar t . 1 1 6 - O serv idor que, a serv iço, se afast ar do Município, em carát er ev ent ual ou t ransit ório, para out ro pont o do
Ter rit ório Nacional, fará. j us a passagens e diárias, par a cobrir as despesas de hospedagem , alim ent ação e
locom oção, cuj o v alor será fixado por at o do Prefeit o ou Pr esident e da Câm ar a, confor m e o caso.

Pa r á gr a fo ú n ico - A diár ia ser á concedida por dia de afast am ent o, sendo devida pela m et ade quando o
deslocam ent o não exigir per noit e for a do Município.
PREFEI TURA M UN I CI PAL D E FORTALEZA
Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

Ar t . 1 1 7 - O serv idor que receber diárias e não se afast ar do Município, por qualquer m ot ivo, fica obrigado a rest it uí-
las, int egralm ent e, no prazo de 05 ( cinco) dias.

Pa r á gr a fo ú n ico - Na hipót ese do ser vidor ret ornar ao Município em pr azo m enor do que o previst o para seu
afast am ent o, rest it uirá as diárias recebidas em ex cesso no prazo de 05 ( cinco) dias.

SEÇÃO VI
D O AD I CI ON AL POR TEM PO D E SERVI ÇO

Ar t . 1 1 8 - O adicional por t em po de serv iço é devido à razão de 1% ( um por cent o) por anuênio de efet iv o serv iço
público, incident e sobre o v encim ent o do serv idor.

§ 1 º - O serv idor far á j us ao adicional por t em po de serv iço a part ir do m ês subsequent e àquele em que com plet ar
anuênio.

§ 2 º - O lim it e do adicional a que se refere o “ caput ” dest e ar t igo é de 35% ( t rint a e cinco por cent o) .

§ 3 º - O anuênio calculado sobre o v encim ent o, m ant idas as condições est abelecidas pela Lei nº 5.391, de 06 de m aio
de 1981 e pelo Art . 53 da Lei Com plem ent ar nº 001, de 13 de set em bro de 1990, incorporando- se aos vencim ent os
para t odos os efeit os, inclusiv e para aposent adoria e disponibilidade.

§ 4 º - Não poderá receber o adicional a que se r efere est e art igo o ser vidor que per ceber qualquer v ant agem por
t em po de serv iço, salvo opção por um a delas.
( Parágrafos acrescent ados ao ar t . 118, r enum erando- se o par ágrafo único, pela Lei nº 6.901, de 25 de j unho de
1991) .

SEÇÃO VI I
D O AD I CI ON AL POR TRABALH O N OTURN O

Ar t . 1 1 9 - O t rabalho not urno t er á r em uneração superior à do diurno e, par a esse efeit o, sua rem uneração t er á um
acréscim o de 20% ( v int e por cent o) sobr e a hora diur na.

§ 1 º - A hora do t rabalho not urno será com put ada com o de 52 ( cinqüent a e dois) m inut os e 30 ( t rint a) segundos.

§ 2 º - Considera- se not urno, par a efeit o dest e art igo, o t rabalho execut ado ent r e às 19 ( dezenov e) horas de um dia e
às 7 ( set e) horas do dia seguint e. ( Redação dada pela Lei nº 7.442, de 04 de nov em bro de 1993) .

§ 3 º - Nos horários m ist os, assim ent endidos os que abrangem períodos diur nos e not ur nos, aplica- se às horas de
t rabalho not urno o dispost o nest e art igo e seus parágrafos.

SEÇÃO VI I I
D A GRATI FI CAÇÃO D E REPRESEN TAÇÃO

Ar t . 1 2 0 - A grat ificação de represent ação é at ribuída aos ocupant es de car gos em com issão e out r os que a
legislação det erm inar, t endo em v ist a despesas de nat ureza social e pr ofissional det erm inadas pelo exercício
funcional.

Pa r á gr a fo ú n ico - Os per cent uais da gr at ificação serão est abelecidos em Lei, em ordem decr escent e, a par t ir da
rem uneração de Secret ár io Municipal.

Ar t . 1 2 1 - O servidor invest ido em cargo em com issão, quando dest e afast ado depois de 08 ( oit o) anos sem
int errupção ou 10 ( dez) anos consecut iv os ou não, fica com o dir eit o de cont inuar a perceber a repr esent ação
correspondent e ao cargo em com issão que ocupav a à época do afast am ent o, garant ida a incorporação dest a
v ant agem aos prov ent os de aposent adoria.

§ 1 º - Tam bém par a int egralização do t em po de serv iço ex igido no caput dest e art igo, com put ar - se- á:

I - O período em que o serv idor at uar com o m em bro de com issão, percebendo grat ificação equiv alent e a cargo
com issionado, a qualquer t em po.

§ 2 º - O serv idor beneficiado pelo dispost o nest e ar t igo poderá opt ar pela m aior represent ação dos cargos em
com issão exercidos, no qual t enha perm anecido por um per íodo m ínim o de 12 ( doze) m eses.

Ar t . 1 2 2 - O serv idor que j á t enha adicionado aos seus v encim ent os a v ant agem do art igo ant erior, quando nom eado
para cargo com issionado, poderá perceber , a t ít ulo de v erba especial, o v alor cor respondent e a 60% ( sessent a por
cent o) da represent ação do car go em com issão que est ej a exercendo.
PREFEI TURA M UN I CI PAL D E FORTALEZA
Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

Pa r á gr a fo ú n ico - O dir eit o à percepção da vant agem de que t rat a est e art igo cessa quando o ser vidor deix ar de
exercer o car go em com issão, não podendo est a v ant agem , sob qualquer hipót ese, ser adicionada ou incorpor ada a
seus vencim ent os ou provent os, par a nenhum efeit o.

CAPÍ TULO VI I I
D A ESTABI LI D AD E

Ar t . 1 2 3 - O servidor habilit ado em concurso público e em possado em car go de carr eir a adquirir á est abilidade no
serv iço público após 02 ( dois) anos de efet ivo ex er cício.

Ar t . 1 2 4 - O serv idor est áv el só perder á o cargo em virt ude de sent ença j udicial t r ansit ada em j ulgado ou de
processo adm inist rat ivo disciplinar no qual lhe sej a assegur ada am pla defesa.

Ar t . 1 2 5 - I nv alidada a dem issão do serv idor est ável ser á ele r eint egr ado, e o event ual ocupant e da vaga
reconduzido ao car go de origem , sem direit o a indenização, aprov eit ado em out ro cargo ou post o em disponibilidade.

CAPÍ TULO I X
D A D I SPON I BI LI D AD E E D O APROVEI TAM EN TO
Ar t . 1 2 6 – Ext int o o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o serv idor est ável ficará em disponibilidade, com
rem uneração int egral.

Ar t . 1 2 7 - O ret orno à at iv idade de servidor em disponibilidade far - se- á m ediant e apr ov eit am ent o obrigat ório em
cargo de at ribuições e vencim ent os com pat ív eis com o ant eriorm ent e ocupado.

Ar t . 1 2 8 – O aproveit am ent o de serv idor que se encont ra em disponibilidade a m ais de 01 ( hum ) ano dependerá de
prév ia com prov ação de sua capacidade física e m ent al, por Junt a Médica Municipal.

§ 1 º - Se j ulgado apt o, o ser vidor assum irá o exercício do cargo no prazo de 30 ( t rint a) dias cont ados da publicação
do at o de aprov eit am ent o.

§ 2 º - Verificada a incapacidade definit iva, o ser vidor em disponibilidade será aposent ado;

Ar t . 1 2 9 - Será t or nado sem efeit o o aproveit am ent o e cessada a disponibilidade se o serv idor não ent rar em
exercício no prazo legal, salv o doença com provada por Junt a Médica Municipal.

TÍ TULO V
D A PREVI D ÊN CI A E D A ASSI STÊN CI A
CAPÍ TULO I
D AS D I SPOSI ÇÕES PRELI M I N ARES

Ar t . 1 3 0 - O Município assegurar á a m anut enção de um sist em a de previdência e assist ência que, dent re out ros,
prest e os seguint es benefícios ao serv idor e à sua fam ília:

I – aposent adoria;

I I - salário- fam ília;

I I I – aux ílio- nat alidade;

I V – aux ílio- funeral;

V - pensão;

VI – assist ência m édica, odont ológica e hospit alar;

VI I – assist ência social, j urídica e financeira;

VI I I – pecúlio.

Pa r á gr a fo ú n ico - Os benefícios e serv iços serão concedidos, nos t erm os e condições definidos em regulam ent o,
observ adas as disposições dest a Lei.

Ar t . 1 3 1 - O recebim ent o indevido de benefícios havidos por fraude, dolo ou m á fé, im plicará dev olução ao Erário do
t ot al auferido, sem prej uízo da ação cabív el.
PREFEI TURA M UN I CI PAL D E FORTALEZA
Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

CAPI TULO I I
D A APOSEN TAD ORI A
SEÇÃO I
D AS D I SPOSI ÇÕES PRELI M I N ARES

Ar t . 1 3 2 - O serv idor será aposent ado:

I - por inv alidez perm anent e;

I I – com pulsoriam ent e;

I I I - volunt ariam ent e.

Ar t . 1 3 3 - A proporcionalidade dos provent os da aposent adoria, com base no t em po de serv iço, obedecerá sem pr e
aos seguint es percent uais sobr e o vencim ent o do cargo:

I - at é 10 ( dez) anos de t em po de ser viço, 50% ( cinqüent a por cent o) ;

I I - de m ais de 10 ( dez) anos at é 15 ( quinze) anos de t em po de serv iço, 60 % ( sessent a por cent o) ;

I I I - de m ais de 15 ( quinze) at é 20 ( v int e) anos de t em po de serviço, 70% ( set ent a por cent o) ;

I V - de m ais de 20 ( v int e) anos at é 25 ( vint e e cinco) anos de t em po de serviço, 80% ( oit ent a por cent o) ;

V - de m ais de 25 ( v int e e cinco) e m enos de 30 ( t rint a) e 35 ( t r int a e cinco) anos, conform e o caso, 90% ( nov ent a
por cent o) .

Pa r á gr a fo ú n ico - O result ado da aplicação da propor cionalidade, na form a previst a no caput dest e art igo,
const it uirá a part e fix a dos provent os do inat iv o, a que se acrescent ar ão as vant agens pecuniárias que deverão
int egrá- los.

Ar t . 1 3 4 - O serv idor que cont ar t em po de ser viço igual ou super ior ao fix ado par a aposent adoria volunt ária com
prov ent os int egr ais, ou aos 70 ( set ent a) anos de idade, aposent ar - se- á com as v ant agens do cargo em com issão, em
cuj o ex er cício se encont rar, desde que haj a ocupado dur ant e 05 ( cinco) anos inint err upt am ent e ou 07 ( set e) anos
consecut iv os ou não.

Pa r á gr a fo ú n ico - O serv idor beneficiado pelo dispost o nest e ar t igo poderá opt ar pela m aior represent ação dos
cargos em com issão ex er cidos, e no qual t enha perm anecido por um período m ínim o de 12 ( doze) m eses.

Ar t . 1 3 5 - Os prov ent os da aposent adoria serão rev ist os, na m esm a proporção e na m esm a dat a, sem pre que se
m odificar a rem uner ação dos servidor es em at ividade, sendo t am bém est endidos aos inat iv os quaisquer benefícios ou
v ant agens post eriorm ent e concedidas aos serv idores em at iv idade, inclusiv e quando decorr ent es da t r ansform ação ou
reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposent adoria.

SEÇÃO I I
D A APOSEN TAD ORI A POR I N VALI D EZ

Ar t . 1 3 6 - O serv idor será aposent ado por inv alidez perm anent e, sendo os pr ov ent os int egrais, quando:

I - decorrer de acident e em serv iço:

I I - por m olést ia profissional ou doença gr av e, cont agiosa ou incurável, especificada em lei, inclusiv e:

a ) quando acom et ido de t uber culose at iva, alienação m ent al, neoplasia m aligna, cegueir a ou redução de v ist a que lhe
sej a prat icam ent e equivalent e;

b) quando acom et ido de hanseníase, par alisia irreversív el e incapacit ant e, cardiopat ia grave, doença de Par kinson,
espondiart rose anquilosant e, epilepsia vera, nefropat ia gr av e e est ados av ançados de Paget ( ost eít e deform ant e) e
síndrom e de im onodeficiência adquirida” .

• Redação dada pela Lei 7723/ 95


• Tex t o ant er ior: ‘b) quando acom et ido de hanseníase, paralisia ir rev ersível e incapacit ant e, car diopat ia grav e,
doença de Par kinson, espondiar t rose anquilosant e, epilepsia v era, nefropat ia gr av e e est ados avançados de
Paget ( ost eít e deform ant e) ” .
PREFEI TURA M UN I CI PAL D E FORTALEZA
Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

§ 1 º - Ent ende- se por acident e em serv iço t odo aquele que, acarret ando dano físico ou m ent al para o serv idor, ocorr a
em razão do desem penho do car go, ainda que fora da sede, ou dur ant e o período de t r ânsit o, inclusive no
deslocam ent o do ou para o t rabalho.

§ 2 º - Considera- se t am bém acident e em serv iço, para efeit o dest a Lei, a agressão sofrida e não pr ov ocada pelo
serv idor , em decorrência do desem penho do cargo, ainda que fora do local de t r abalho.

§ 3 º - Ent ende- se por doença profissional a que decorrer das condições de serv iço de fat o nele ocorr idas, devendo o
laudo m édico est abelecer - lhe a precisa car act erização.

§ 4 º - A prova de acident e será feit a em processo especial, no pr azo de 10 ( dez) dias, prorrogáv eis quando as
circunst âncias o ex igirem , sob pena de suspensão de quem om it ir ou ret ar dar providências.

§ 5 º - Nos dem ais casos, os provent os de aposent ador ia por inv alidez serão proporcionais ao t em po de serv iço, na
for m a pr ev ist a pelo art . 133, dest e Est at ut o.( Redação dada pela Lei nº 6.901, de 25 de j unho 1991) .

SEÇÃO I I I
D A APOSEN TAD ORI A COM PULSÓRI A

Ar t . 1 3 7 - O serv idor ser á aposent ado com pulsor iam ent e aos 70 ( set ent a) anos de idade, com provent os
propor cionais ao t em po de serv iço.

Pa r á gr a fo ú n ico - O ret ardam ent o do at o que declarar a aposent adoria com pulsória não im pedirá que o serv idor se
afast e do exercício de seu car go ou função no dia im ediat o ao que at ingir a idade lim it e. ( Acrescent ado pela Lei nº
6.901, de 25 j unho de 1991)

SEÇÃO I V
D A APOSEN TAD ORI A VOLUN TÁRI A

Ar t . 1 3 8 - O serv idor será aposent ado volunt ariam ent e:

I - aos 35 ( t rint a e cinco) anos de serv iço, se hom em , e aos 30 ( t rint a) , de m ulher , com pr ov ent os int egrais;

I I - aos 30 ( t r int a) anos de efet iv o exercício em função de m agist ério, se professor, e 25 ( v int e e cinco) , se
professora, com pr ov ent os int egr ais;

I I I - aos 30 ( t rint a) anos de serv iço, se hom em , e aos 25 ( v int e e cinco) , se m ulher, com prov ent os proporcionais a
esse t em po;

I V - aos 65 ( sessent a e cinco) anos de idade, se hom em , e aos 60 ( sessent a) , se m ulher, com provent os
propor cionais ao t em po de serv iço.

Pa r á gr a fo ú n ico - O serv idor que requerer aposent ador ia nos t erm os dest e art igo, poder á afast ar - se do ex ercício de
seu cargo ou função após decorridos 60 ( sessent a) dias da dat a da post ulação, m ediant e ex pedição de docum ent o
for necido pelo órgão, com probat ório de que o serv idor im plem ent ou o t em po de serv iço necessár io à aposent adoria.
( Acr escent ado pela Lei nº 6.901, de 25 de j unho de 1991) .

CAPÍ TULO I I I
D O SALÁRI O- FAM Í I LI A

Ar t . 1 3 9 - O salár io- fam ília é devido ao serv idor at ivo ou ao inat iv o, por dependent e econôm ico.

Pa r á gr a fo ú n ico - Consideram - se dependent es econôm icos para efeit os de percepção do salár io- fam ília:

I - o cônj uge ou com panheir o que não t enha r enda própria, e os filhos, de qualquer condição, inclusive os ent eados.
at é 21 ( v int e e um ) anos de idade ou, se est udant e, at é 24 ( vint e e quat r o) anos ou, se invalido, de qualquer idade;

I I - o m enor de 21 ( v int e e um ) anos que, m ediant e aut orização j udicial, viv er na com panhia e às expensas do
serv idor ou do inat ivo; e

I I I - a m ãe e/ ou o pai, sem condições de t r abalho que v ivas às expensas do serv idor.

Ar t . 1 4 0 - Não se configura a dependência econôm ica, quando o beneficiár io do salário- fam ília perceber r endim ent o
do t rabalho ou de qualquer out ra font e, inclusiv e pensão ou provent o de aposent adoria, em v alor igual ou superior ao
salário m ínim o.
PREFEI TURA M UN I CI PAL D E FORTALEZA
Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

Ar t . 1 4 1 - Quando o pai e m ãe for em serv idores públicos do Município de Fort aleza e viv erem em com um , o salário-
fam ília será pago a m ãe; quando separ ados, será pago a um e out ro, de acor do com a dist ribuição dos dependent es.

Pa r á gr a fo ú n ico - Ao pai e à m ãe equipar am - se o padrast o, a m adrast a, e, na falt a dest es, os represent ant es legais
dos incapazes.

Ar t . 1 4 2 - O salário- fam ília não est á suj eit o a qualquer t ribut o m unicipal, nem serv ir á de base para qualquer
cont ribuição, inclusiv e para previdência social.

Ar t . 1 4 3 - O serv idor at iv o e o inat ivo são obrigados a com unicar ao órgão com pet ent e, dent ro de 15 ( quinze) dias,
qualquer alt eração que se verifique na sit uação dos dependent es, da qual decorr a supr essão ou dedução no salário-
fam ília.

Ar t . 1 4 4 - O salár io- fam ília será dev ido a cada dependent e, a part ir do m ês em que t iv er ocorr ido o fat o ou at o que
lhe der or igem , deixando de ser devido igualm ent e, em relação a cada dependent e, no m ês seguint e ao at o ou fat o
que det er m inar a sua ext inção.

CAPÍ TULO I V
D O AUXÍ LI O- N ATALI D AD E

Ar t . 1 4 5 - O aux ílio- nat alidade é dev ido à ser vidora, por m ot iv o de nascim ent o do filho, em quant ia equivalent e ao
um salár io- m ínim o, v igent e à época do nascim ent o, inclusiv e no caso de nat im ort o.

§ 1 º - Na hipót ese de par t o m últ iplo, o v alor será de um salár io- m ínim o para cada filho.

§ 2 º - Não sendo a par t ur ient e serv idor a, o aux ílio será pago ao cônj uge ou com panheir o serv idor público m unicipal,
desde que a part ur ient e est ej a inscrit a com o dependent e.

Ar t . 1 4 6 - O pagam ent o do aux ílio- nat alidade será efet uado pela inst it uição de previdência m unicipal.

CAPÍ TULO V
DO AUXÍ LI O- FUNERAL

Ar t . 1 4 7 - Será concedido auxílio- funeral correspondent e a um m ês de vencim ent os ou provent os à fam ília do
serv idor falecido.

§ 1 º - Em caso de acum ulação lícit a, o auxílio- funeral ser á pago som ent e em razão do cargo de m aior rem uner ação
do serv idor falecido.

§ 2 º - O pagam ent o do referido auxílio será efet uado pela inst it uição de previdência m unicipal e após a apresent ação
da cer t idão de óbit o.

§ 3 º - No caso do falecim ent o de dependent e que const e dos assent am ent os do ser vidor, ser á concedido aux ílio-
funer al corr espondent e ao v alor de um salário- m ínim o.

Ar t . 1 4 8 - Quando não houver pessoa da fam ília do serv idor no local do falecim ent o, o auxílio- funeral ser á pago a
quem prom ov er o ent erro, m ediant e prova das despesas.

Ar t . 1 4 9 - O pagam ent o do auxílio- funeral será efet uado dent ro de 30 ( t rint a) dias após o falecim ent o do servidor ou
inat ivo.

CAPÍ TULO VI
D A PEN SÃO

Ar t . 1 5 0 – Por m ort e do ser vidor, os dependent es fazem j us a um a pensão m ensal de v alor correspondent e, at é o
lim it e fix ado em lei, ao da respect iv a rem uner ação ou provent os.

Ar t . 1 5 1 - As pensões dist inguem - se quant o à nat ureza em vit alícia e t em por ár ia

§ 1 º - A pensão v it alícia é com post a de cot a ou cot as perm anent es, que som ent e se ex t inguem ou rev ert em com a
m ort e de seus beneficiários.

§ 2 º - A pensão t em por ária é com post a de cot a ou cot as que podem ext inguir- se ou rev ert er por m ot iv o de m or t e,
cessação da invalidez ou m aioridade do beneficiário.
PREFEI TURA M UN I CI PAL D E FORTALEZA
Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

Ar t . 1 5 2 - São beneficiários das pensões:

I – v it a lícia :

a ) cônj uge;

b) a pessoa separada j udicialm ent e ou div or ciada, com per cepção de pensão alim ent ícia;

c) a com panheir a que com prove conv iv ência há 05 ( cinco) anos ou que t enha filho em com um com o serv idor;

d) a m ãe e/ ou pai que com provem dependência econôm ica ao serv idor;

e ) a pessoa designada m aior de 60 ( sessent a) anos e a pessoa port ador a de deficiência que v iva sob a dependência
econôm ica do ser vidor;

I I – t e m por á r ia :

a ) Os filhos de qualquer condição, ou ent eados at é 21 ( v int e e um ) anos de idade, ou se inv álidos enquant o durar a
invalidez;

b) - O m enor sob a guarda ou t ut ela at é 21 ( v int e e um ) anos de idade;

c) - O irm ão órfão de pai e sem padrast o, at é 21 ( v int e e um ) anos, e o inv álido que com prove dependência
econôm ica ao ser vidor ; e

d) - a pessoa designada que v iv a na dependência econôm ica do serv idor, at é 21 ( vint e e um ) anos, ou inv álida.

Ar t . 1 5 3 – Ocorr endo habilit ação de vários t it ulares à pensão v it alícia, o valor será dist ribuído em par t es iguais ent r e
os beneficiários habilit ados.

Ar t . 1 5 4 – Ocorrendo habilit ação às pensões v it alícia e t em por ár ia, m et ade do valor caberá ao t it ular ou t it ulares da
pensão v it alícia, sendo a out r a m et ade rat eada, em par t es iguais ent r e os t it ulares da pensão t em porária.

Ar t . 1 5 5 - Ocor rendo habilit ação som ent e à pensão t em por ár ia, o valor int egral da pensão será rat eado, em part es
iguais, ent re os que se habilit arem .

Ar t . 1 5 6 – Concedida a pensão, qualquer prov a post erior ou habilit ação t ardai que im plique exclusão de beneficiár io
ou redução de pensão só pr oduzirá efeit os a part ir da dat a em que foi oferecida.

Ar t . 1 5 7 – Será concedida pensão prov isór ia por m ort e presum ida do servidor ou inat iv o, nos seguint es casos:

I – declaração de ausência, pela aut oridade j udiciária com pet ent e;

I I – desaparecim ent o em desabam ent o, inundação, incêndio, ou acident e não car act erizado com o em serv iço.

I I I – desaparecim ent o no desem penho das at ribuições do cargo.

Ar t . 1 5 8 - A pensão ser á t r ansform ada em vit alícia ou t em porária, confor m e o event ual r eaparecim ent o do ser vidor.

Ar t . 1 5 9 – Acarr et a perda da qualidade de beneficiário:

I - o seu falecim ent o;

I I - a anulação do casam ent o, quando a decisão ocorrer após a concessão da pensão ao cônj uge;

I I I - a cessação de inv alidez em se t rat ando de beneficiár io inv álido;

I V - a m aior idade de filho, ir m ão, órfão ou pessoa designada aos 21 ( vint e e um ) anos de idade:

V - a acum ulação de pensão na form a do ar t . 163;

VI - a r enúncia ex pr essa.

Ar t . 1 6 0 - Por m ort e ou perda da qualidade de beneficiário a respect iv a cot a revert erá:


PREFEI TURA M UN I CI PAL D E FORTALEZA
Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

I - da pensão v it alícia para os rem anescent es dest a ou par a os t it ulares da pensão t em porária, se não houver
pensionist a rem anescent e de pensão vit alícia;

I I - da pensão t em porária par a os co- beneficiár ios ou, na falt a dest es, para o beneficiário da pensão vit alícia.

Ar t . 1 6 1 – A pensão poderá ser requerida a qualquer t em po, prescrevendo t ão som ent e as pr est ações exigíveis há
m ais de 05 ( cinco) anos.

Ar t . 1 6 2 – As pensões ser ão aut om at icam ent e at ualizadas na m esm a proporção e condições dos r eaj ust es dos
v encim ent os dos ser vidores em at ividade.

Ar t . 1 6 3 – Ressalv ado o direit o de opção, é vedada a percepção cum ulat iv a de pensão, salv o a hipót ese de 02
( duas) pensões originárias de cargos ou em pregos públicos const it ucionalm ent e acum uláveis.

CAPÍ TULO VI I
D O PECÚLI O

Ar t . 1 6 4 – O pecúlio garant irá, aos dependent es do serv idor at iv o ou inat iv o, um a im port ância correspondent e a 04
( quat r o) m eses de v encim ent os ou pr ov ent os do m esm o, na dat a do falecim ent o.

§ 1 º - Em caso de acum ulação lícit a, o pecúlio será pago som ent e em razão do cargo de m aior rem uner ação do
serv idor falecido.

§ 2 º - Em caso de falecim ent o por acident e em serviço, o pagam ent o ser á efet uado em dobr o.

§ 3 º - Da im port ância calculada na form a dest e art igo, serão descont ados os débit os residuais, provenient es de
dívida que o segurado haj a cont r aído na inst it uição de pr ev idência m unicipal, pagando- se o saldo aos dependent es
inscr it os ou a quem o segur ado t iv er indicado.

Ar t . 1 6 5 - O pagam ent o do pedido ser á efet uado pela inst it uição de Prev idência Municipal.

TÍ TULO VI
D O REGI M E D I SCI PLI N AR
CAPÍ TULO I
D AS FALTAS AO SERVI ÇO

Ar t . 1 6 6 – Nenhum serv idor poderá falt ar ao ser viço sem causa j ust ificada, sob pena de t er descont ados dos seus
v encim ent os os dias de ausência.

Pa r á gr a fo ú n ico – Consider a- se causa j ust ificada o fat o que por nat ur eza e circunst ância, possa razoavelm ent e
const it uir escusa do com port am ent o.

Ar t . 1 6 7 - O serv idor que falt ar ao ser viço fica obrigado a j ust ificar a falt a, por escr it o, ao chefe im ediat o, no
prim eir o dia em que com par ecer ao t rabalho.

§ 1 º - Não poderão ser j ust ificadas as falt as que ex ceder em de 20 ( vint e) por ano, obedecido o lim it a de 03 ( t rês) ao
m ês.

§ 2 º - O chefe im ediat o do serv idor decidir á sobre a j ust ificação das falt as, at é o m áx im o de 10 ( dez) por ano; a
j ust ificação das que excederem a esse núm er o at é o lim it e de 20 ( v int e) ser á subm et ida, devidam ent e infor m ada por
essa aut oridade, à decisão do seu super ior hierárquico, no prazo de 05 ( cinco) dias.

§ 3 º - Para j ust ificação de falt as, poder ão ser ex igidas prov as do m ot iv o alegado pelo ser vidor.

§ 4 º - A aut oridade com pet ent e decidirá sobr e a j ust ificação no prazo de 05 ( cinco) dias, cabendo recurso par a
aut oridade superior , quando indeferido o pedido.

§ 5 º - Defer ido o pedido de j ust ificação da falt a, será o requer im ent o encam inhado ao órgão de pessoal para as
dev idas providências.

CAPÍ TULO I I
D AS PROI BI ÇÕES

Ar t . 1 6 8 - Ao serv idor é proibido:

I – ausent ar- se do serv iço durant e o expedient e, sem prév ia aut orização do chefe im ediat o;
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Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

I I – ret ir ar , sem pr év ia anuência da aut oridade com pet ent e, qualquer docum ent o ou obj et o da r epar t ição;

I I I – recusar fé a docum ent os públicos;

I V – opor resist ência inj ust ificada ao andam ent o de docum ent o e processo ou ex ecução de serv iço;

V - referir- se de m odo depreciat iv o ou desrespeit oso às aut oridades públicas ou aos at os do Poder Público, m ediant e
m anifest ação escr it a ou oral;

VI - com et er a pessoa est ranha à repart ição, for a dos casos previst os em Lei, o desem penho de encargos que sej am
da sua com pet ência ou de seu subordinado;

VI I – com pelir ou aliciar out ro serv idor no sent ido de filiação à associação profissional ou sindical, ou a part ido
polít ico;

VI I I – m ant er, sob sua chefia im ediat a, cônj uge, com panheiro ou parent e at é o segundo gr au civ il;

I X v aler- se do car go par a lograr proveit o pessoal ou de ourem , em det rim ent o da dignidade da função pública;

X - ex er cer com ércio ou part icipar de sociedade com ercial, ex cet o com o acionist a, cot ist a ou com andat ário;

XI – part icipar de gerência de adm inist r ação de em presa priv ada e, nessas condições, t ransacionar com o Est ado;

XI I – receber propina, com issão, pr esent e ou v ant agens de qualquer espécie, em razão de suas at ribuições;

XI I I – prat icar usura sob qualquer de suas form as;

XI V – proceder de form a desidiosa;

XV - com et er a out ro ser vidor at ribuições est ranhas às do car go que ocupa, ex cet o em sit uações de em ergência e
t ransit órias;

XVI – ut ilizar pessoal ou r ecursos m at eriais da r epar t ição em ser viços ou at ividades part icular es;

XVI I – exercer quaisquer at iv idades que sej am incom pat ív eis com o exercício do cargo e com o horário de t r abalho;

XVI I I - acum ular cargos, funções e em pregos públicos nos t erm os da Const it uição Feder al;

Pa r á gr a fo ú n ico - Verificada em processo adm inist rat iv o a acum ulação ilícit a, desde que sej a com prov ada a boa- fé,
o servidor opt ará por um dos cargos e, se não o fizer dent ro de 15 ( quinze) dias, será exonerado de qualquer deles a
crit ér io da Adm inist ração.

CAPÍ TULO I I I
DAS RESPONSABI LI DADES

Ar t . 1 6 9 – O serv idor responde civ il, penal e adm inist rat iv am ent e pelo exercício irregular de suas at r ibuições.

Ar t . 1 7 0 - A responsabilidade civ il decor re de at o om issiv o ou com issiv o, doloso ou culposo, de que result e prej uízo
ao Er ário ou t erceiros.

Pa r á gr a fo ú n ico - Tr at ando- se de dano causado a t er ceiros, responderá o serv idor per ant e a Fazenda Municipal em
ação r egressiv a, nos casos de dolo ou culpa.

Ar t . 1 7 1 - A responsabilidade penal abr ange os crit ér ios e cont rav enções, im put adas ao ser vidor, nest a qualidade.

Ar t . 1 7 2 - A responsabilidade adm inist rat iv a result a de at o om issivo ou com issiv o prat icado no desem penho do cargo
ou função.

Ar t . 1 7 3 – As sanções civ is, penais e adm inist r at ivas poder ão cum ular- se, sendo independent es ent re si.

Ar t . 1 7 4 – A responsabilidade civ il ou adm inist rat iva do servidor ser á afast ada no caso de absolvição cr im inal que
neguem a ex ist ência do fat o ou sua aut oria.
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Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

CAPÍ I TULO I V
D AS PEN ALI D AD ES

Ar t . 1 7 5 – São penalidades disciplinar es:

I – advert ência;

I I – suspensão;

I I I – dem issão;

I V - cassação de aposent adoria ou disponibilidade;

V – dest it uição de car go em com issão.

Ar t . 1 7 6 - Na aplicação das penalidades serão consideradas a nat ureza e a grav idade da infração com et ida, os danos
que dela proverem para o serviço público, as circunst âncias agrav ant es ou at enuant es e os ant ecedent es funcionais.

Ar t . 1 7 7 - A advert ência será aplicada por escrit o, nos casos de v iolação de proibições const ant es do ar t . 168, incisos
I a I X, e de inobser vância de dev er funcional prev ist o nest a Lei, regulam ent o ou norm as int er nas.

Ar t . 1 7 8 - A suspensão ser á aplicada em caso de reincidência das falt as punidas com adv er t ência e de v iolação das
dem ais pr oibições que não t ipifiquem infração suj eit a a penalidade de dem issão, não podendo ex ceder de 90
( nov ent a) dias.

Pa r á gr a fo ú n ico – Quando houv er conv eniência para o serv iço, a penalidade de suspensão poder á ser conv ert ida em
m ult a, na base de 50% ( cinqüent a por cent o) por dia da rem uneração, ficando o serv idor obr igado a per m anecer em
serv iço.

Ar t . 1 7 9 – As penalidades de adv ert ência e de suspensão t er ão seus r egist ros cancelados, após o decurso de 03
( t rês) e 05 ( cinco) anos de efet ivo ex ercício, respect ivam ent e, se o serv idor não houv er , nesse período, pr at icado
nov a infração disciplinar.

Ar t . 1 8 0 - A dem issão será aplicada nos seguint es casos:

I - crim e cont ra a adm inist r ação pública;

I I - abandono de cargo;

I I I – inassiduidade habit ual;

I V – im probidade adm inist rat iv a;

V – insubor dinação gr av e em serv iço;

VI - ofensa física, em serv iço, a serv idor ou a part icular, salvo em legít im a defesa própr ia ou de ourem .

VI I – aplicação irr egular de dinheiro público;

VI I I – revelação de segredo apr opriado em razão do cargo;

I X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do pat rim ônio m unicipal;

X – acum ulação ilegal de car gos, em pr egos ou funções públicas, ressalvado o dispost o no parágrafo único do art .
168;

XI – t ransgressão do art . 168, incisos X a XV.

Ar t . 1 8 1 – Ent ende- se por abandono de cargo a deliberada ausência ao ser viço, sem j ust a causa, por m ais de 30
( t rint a) dias consecut ivos.

Ar t . 1 8 2 – Ent ende- se por inassiduidade habit ual a falt a ao serv iço, sem causa j ust ificada, por 60 ( sessent a) dias,
int erpoladam ent e, durant e o período de 12 ( doze) m eses.

Ar t . 1 8 3 – O at o de im posição da penalidade m encionará sem pr e o fundam ent o legal e a causa da sanção


disciplinar.
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Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

Ar t . 1 8 4 - As penalidades disciplinares serão aplicadas:

I - pelo Prefeit o, Pr esident e da Câm ara ou dirigent e superior de aut arquias ou fundações, as de dem issão, cassação
de disponibilidade e aposent ador ia.

I I - pelo Secret ário Municipal ou aut oridade equiv alent e, a de suspensão superior a 30 ( t rint a) dias;

I I I - a aplicação das penas de adv ert ência e suspensão at é 30 ( t rint a) dias é da com pet ência de t odas as aut oridades
adm inist rat iv as em relação a seus subordinados;

I V - pela aut oridade que houv er feit o a nom eação, quando se t rat ar de dest it uição de cargo em com issão de não
ocupant e de car go de car reir a.

Ar t . 1 8 5 - A ação disciplinar prescrev erá:

I - em 05 ( cinco) anos, quant o às infrações punív eis com dem issão, cassação de aposent ador ia e disponibilidade e
dest it uição de cargo em com issão.

I I - em 02 ( dois) anos, quant o à suspensão; e

I I I - em 180 ( cent o e oit ent a) dias, quant o à adv ert ência.

§ 1 º - O prazo de prescr ição com eça a corr er da dat a em que o ilícit o foi prat icado.

§ 2 º - Os prazos de prescrição previst os na lei penal aplicam - se às infrações disciplinares capit uladas t am bém com o
crim e.

§ 3 º - A aber t ura de sindicância ou a inst auração de pr ocesso disciplinar int er rom pe a prescrição.

§ 4 º - Suspenso o curso da prescrição, est e recom eçará a ocorr er, pelo prazo rest ant e, a par t ir do dia em que cessar
a suspensão.

§ 5 º - São im pr escrit íveis o ilícit o de abandono de cargo e a respect iv a sanção.

TÍ TULO VI I
D O PROCESSO AD M I N I STRATI VO D I SCI PLI N AR
CAPÍ TULO I
D AS D I SPOSI ÇÕES PRELI M I N ARES

Ar t . 1 8 6 – A aut oridade que t iv er ciência de ir regularidade no serv iço público é obrigada a prom ov er a sua apur ação
im ediat a, m ediant e sindicância ou pr ocesso adm inist r at ivo disciplinar, assegur ada ao acusado am pla defesa.

Ar t . 1 8 7 – As denúncias sobre irregular idades serão obj et o de apuração, desde que cont enham a ident ificação e o
ender eço do denunciant e e sej am for m uladas por escrit o, confirm ada a aut ent icidade.

Ar t . 1 8 8 – Ao at o que com inar sanção pr ecederá sem pre procedim ent o disciplinar , assegurado ao ser vidor am pla
defesa, nos t erm os dest a Lei, sob pena de nulidade da com inação im post a.

Ar t . 1 8 9 - A aut or idade que det er m inar a inst auração da sindicância t erá pr azo nunca infer ior a ( 30) t rint a dias, par a
a sua conclusão, prorrogáveis at é o m áx im o de 15 ( quinze) dias, à v ist a da represent ação m ot iv ada do sindicant e.

Ar t . 1 9 0 - Da sindicância inst aurada pela aut or idade poder á result ar:


I – arquiv am ent o do processo;
I I - abert ura de inquérit o adm inist r at ivo.

Ar t . 1 9 1 - A sindicância será abert a por port ar ia, em que se indique seu obj et o e um ser vidor ou com issão de
serv idor es, par a realizá- la.

§ 1 º - Quando a sindicância for r ealizada apenas por um sindicant e est e designará out r o serv idor para secr et ariar os
t rabalhos m ediant e a aprovação do superior hierárquico.

§ 2 º - O processo de sindicância será sum ário, feit as as diligências necessárias à apur ação das irregular idades e
ouv ido o indiciado e t odas as pessoas env olv idas nos fat os, bem com o per it os e t écnicos necessários ao
esclarecim ent o de quest ões especializadas.
PREFEI TURA M UN I CI PAL D E FORTALEZA
Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

CAPÍ TULO I I
D O PROCESSO D I SCI PLI N AR

Ar t . 1 9 2 – O pr ocesso disciplinar é o inst r um ent o dest inado a apurar responsabilidade de serv idor por infr ação
prat icada no exercício de suas at ribuições, ou que t enha r elação m ediat a com as at ribuições do car go em que se
encont re inv est ido.

Ar t . 1 9 3 – O processo disciplinar ser á conduzido por Com issão de I nquérit o Com post a de serv idor es designados pela
aut oridade com pet ent e que indicar á, dent r e eles, o seu president e e secr et ário.

Pa r á gr a fo ú n ico - Não poderá part icipar de com issão de sindicância ou de inquér it o, par ent e do acusado,
consangüíneo ou afim , em linha ret a ou colat er al, at é o t er ceiro grau

Ar t . 1 9 4 - A Com issão de I nquérit o ex ercer á suas at iv idades com independência e im parcialidade, assegurado o sigilo
necessário à elucidação do fat o ou ex igido pelo int eresse da Adm inist r ação, sem prej uízo do direit o de defesa do
indiciado.

SEÇÃO I
D O I N QUÉRI TO

Ar t . 1 9 5 – O inquérit o adm inist rat iv o será cont r adit ório, assegurada ao acusado am pla defesa, com a ut ilização de
m eios e recursos adm it idos em direit o.

Ar t . 1 9 6 - O r elat ório da sindicância int egrará o inquérit o adm inist rat iv o, com o peça inform at iva da inst rução do
processo.

Pa r á gr a fo ú n ico - Na hipót ese do relat ór io da sindicância concluir pela prát ica de crim e, a aut or idade com pet ent e
oficiará à aut oridade policial, para abert ura do inquérit o, independent em ent e da im ediat a inst aur ação do processo
disciplinar.

Ar t . 1 9 7 - O prazo para a conclusão do inquér it o não excederá 60 ( sessent a) dias út eis, cont ados da dat a de
publicação do at o que const it uir a com issão, adm it ida a sua prorrogação por igual prazo, quando as cir cunst âncias o
exigirem .

Pa r á gr a fo ú n ico - Sob pena de nulidade, as reuniões e as diligências r ealizadas pela com issão de I nquérit o serão
consignadas em at as.

Ar t . 1 9 8 – Na fase do inquérit o a com issão prom ov erá a t om ada de depoim ent os, acareações, inv est igações e
diligências cabív eis, obj et ivando a colet a de prova, recorr endo, quando necessário, a t écnicos e per it os de m odo a
perm it ir a com plet a elucidação dos fat os.

Ar t . 1 9 9 - É assegurado ao serv idor o dir eit o de acom panhar o pr ocesso, pessoalm ent e ou por int erm édio de
adv ogado, arrolar e reinquirir t est em unhas, produzir provas e cont r aprov as e form ular quesit os, quando se t rat ar de
prov a per icial.

§ 1 º - O President e da Com issão poder á denegar pedidos consider ados im pert inent es, m eram ent e prot elat ór ios ou de
nenhum int eresse para o esclarecim ent o dos fat os.

§ 2 º - Será indeferido o pedido de prov a pericial, quando a com pr ov ação do fat o independer de conhecim ent o
especial do per it o.

Ar t . 2 0 0 – As t est em unhas serão int im adas a depor m ediant e m andado ex pedido pelo President e da Com issão,
dev endo a segunda v ia, com o cient e do int eressado, ser anexada aos aut os.

Pa r á gr a fo ú n ico - Se a t est em unha for ser vidor público, a expedição do m andat o será im ediat am ent e com unicada
ao chefe da repart ição onde serve, com a indicação do dia e hora m arcados para inquirição.

Ar t . 2 0 1 - O depoim ent o será prest ado or alm ent e e reduzido a t erm o, não sendo à t est em unha t razê- lo por escr it o.

§ 1 º - As t est em unhas serão inquiridas separadam ent e.

§ 2 º - Na hipót ese de depoim ent os cont radit órios ou que se infirm e, proceder- se- á à acareação ent re os depoent es.

Ar t . 2 0 2 – Concluída a inquirição das t est em unhas, a com issão prom ov erá o int errogat ório do acusado, observ ados
os procedim ent os pr ev ist os nos art igos 200 e 201.
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Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

§ 1 º - No caso de m ais de um acusado, cada um deles será ouvido separadam ent e, e sem pre que divergir em em
suas declarações sobr e os fat os ou circunst âncias, ser á prom ovida a acareação ent re eles.

§ 2 º - O defensor do acusado poderá assist ir ao int errogat ório bem com o a inquirição das t est em unhas, podendo
reinquir i- las por int erm édio do President e da Com issão.

Ar t . 2 0 3 – Quando houv er dúv ida sobr e a sanidade m ent al do acusado, a com issão propor á à aut oridade com pet ent e
que ele ser á subm et ido a ex am e por j unt a m édica oficial, da qual part icipe pelo m enos um m édico psiquiat r a.

Pa r á gr a fo ú n ico - O incident e de sanidade m ent al será processado em aut o apart ado e apenso ao processo
principal, após a ex pedição do laudo pericial.

Ar t . 2 0 4 – Tipificada a infração disciplinar será elaborada a peça de inst rução do pr ocesso com a indicação do
serv idor .

§ 1 º - O indiciado será cit ado por m andado expedido pelo President e da Com issão para apresent ar defesa escrit a, no
prazo de 10 ( dez) dias, assegur ando- se- lhe v ist a do pr ocesso na repart ição.

§ 2 º - Havendo 02 ( dois) ou m ais indiciados, o pr azo será com um é de 20 ( v int e) dias.

§ 3 º - O prazo de defesa poderá ser prorrogado, pelo dobro, para diligências reput adas indispensáv eis.

§ 4 º - No caso de r ecusa do indiciado em apor o cient e no m andado de cit ação, o prazo para defesa cont ar- se- á da
dat a declar ada em t erm o própr io, pelo serv idor encarr egado da diligência.

Ar t . 2 0 5 - O indiciado que m udar de r esidência fica obrigado a com unicar á com issão o lugar onde poderá ser
encont rado.

Ar t . 2 0 6 – Achando- se o indiciado em lugar incert o e não sabido, será cit ado por edit al, publicado no Diário Oficial do
Município e em j ornal de grande cir culação na localidade do últ im o dom icílio conhecido, para apresent ar defesa.

Pa r á gr a fo ú n ico - Na hipót ese dest e art igo, o prazo para defesa será de 15 ( quinze) dias a part is da últ im a
publicação do edit al.

Ar t . 2 0 7 – Consider ar- se- á rev el o indiciado que, regularm ent e cit ado, não apr esent ar defesa no pr azo legal.

§ 1 º - A revelia ser á declarada por despacho nos aut os do processo e devolverá o prazo para a defesa.

§ 2 º - Para defender o indiciado r ev el, a aut or idade inst aurador a do processo designará um defensor dat iv o, que
dev er á ser um adv ogado.

Ar t . 2 0 8 – Apreciada a defesa, a com issão elaborará r elat ório m inucioso, onde resum irá as peças principais dos aut os
e m encionará as provas em que se baseou para form ar a sua conv icção.

§ 1 º - O r elat ório ser á sem pre conclusiv o quant o à inocência ou à r esponsabilidade do ser vidor.

§ 2 º - Reconhecida a responsabilidade do ser vidor, a com issão indicar á o disposit iv o legal ou r egulam ent ar
t ransgr edido, bem com o as circunst âncias agr av ant es ou at enuant es.

Ar t . 2 0 9 – O processo disciplinar, com o relat ór io da com issão, será rem et ido à aut or idade que det erm inou a sua
inst auração, para j ulgam ent o.

Ar t . 2 1 0 – Aplicam - se subsidiariam ent e ao processo disciplinar as regras cont idas nos Códigos de Processo Civ il e
Penal.

SEÇÃO I I
D O JULGAM EN TO

Ar t . 2 1 1 – No prazo de 60 ( sessent a) dias, cont ados do r ecebim ent o do processo, a aut or idade j ulgador a proferir á a
sua decisão.

§ 1 º - Se a penalidade a ser aplicada ex ceder a alçada da aut oridade inst aur adora do processo, est e ser á
encam inhado à aut oridade com pet ent e, que decidirá em igual prazo.
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Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

§ 2 º - Havendo m ais de um indiciado e div ersidade de sanções, o j ulgam ent o caberá a aut oridade com pet ent e par a
a im posição da pena m ais grave.

§ 3 º - Se a penalidade previst a for a de dem issão ou cassação de aposent adoria ou cassação de disponibilidade, o
j ulgam ent o caberá ao Pr efeit o, President e da Câm ara Municipal, ou ao dir igent e superior de aut arquia ou fundação.

Ar t . 2 1 2 - O j ulgam ent o acat ará o relat ór io da com issão de inquér it o, salv o quando cont radit órias as pr ov as dos
aut os.

Pa r á gr a fo ú n ico - Quando do relat ório da com issão cont r ariar as provas dos aut os, a aut oridade j ulgadora poderá,
m ot iv adam ent e, agravar a penalidade propost a, abrandá- la, ou isent ar o serv idor de r esponsabilidade.

Ar t . 2 1 3 – Ver ifica- se a ex ist ência de v ício insanável, a aut oridade j ulgadora declar ará a nulidade do processo ou de
at os do pr ocesso e ordenará a const it uição de out ra com issão, para inst auração de nov o pr ocesso.

§ 1 º - O j ulgam ent o fora do prazo legal não im plica nulidade do processo.

§ 2 º - A aut oridade j ulgador a que der causa à prescrição de que t r at a o art . 185, § 2º ser á r esponsabilizada na
for m a do capít ulo I V, do Tít ulo VI , dest a Lei.

Ar t . 2 1 4 – Ext int a a punibilidade pela prescrição, a aut oridade j ulgador a det erm inará o regist ro do fat o nos
assent am ent os indiv iduais do servidor .

Ar t . 2 1 5 – Quando a infração est iv er capit ulada com o crim e, o pr ocesso disciplinar será rem et ido ao Minist ér io
Público para inst auração da ação penal, ficando t raslado repart ição.

Ar t . 2 1 6 - O serv idor que responde a processo disciplinar só poderá ser exonerado, a pedido, do cargo, ou
aposent ado v olunt ar iam ent e, após a conclusão do processo e o cum prim ent o da penalidade, acaso aplicada.

SEÇÃO I I I
D A REVI SÃO D O PROCESSO

Ar t . 2 1 7 - O processo disciplinar poderá ser revist o, a qualquer t em po, a pedido ou de oficio, quando se aduzirem
fat os novos ou circunst âncias suscet ív eis de j ust ificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

§ 1 º - Em caso de falecim ent o, ausência ou desaparecim ent o do serv idor , qualquer pessoa da fam ília poderá requerer
a r ev isão do pr ocesso.

§ 2 º - No caso de incapacidade m ent al do ser vidor , a revisão ser á requerida pelo respect iv o curador.

Ar t . 2 1 8 - No processo revisional, o ônus da prova cabe ao r equerent e.

Ar t . 2 1 9 – A sim ples alegação de inj ust iça da penalidade não const it ui fundam ent o para a r ev isão que r equer
elem ent os nov os, ainda não apreciados no processo originário.

Ar t . 2 2 0 – O requer im ent o de rev isão do pr ocesso será dirigido ao Secret ário Municipal ou aut or idade equiv alent e,
que, se aut orizar a rev isão, encam inhar á o pedido ao dirigent e do órgão ou ent idade onde se or iginou o processo
disciplinar.

Pa r á gr a fo ú n ico - Recebida a pet ição, o dirigent e do órgão ou ent idade prov idenciará a const it uição da com issão, na
for m a pr ev ist a no ar t . 193 dest a Lei.

Ar t . 2 2 1 - A revisão cor rer á em apenso ao pr ocesso originário.

Pa r á gr a fo ú n ico - Na pet ição inicial, o requer ent e pedirá dia e hor a par a a produção de pr ov as e inquirição das
t est em unhas que ar rolar.

Ar t . 2 2 2 - A com issão r ev isor a t erá at é 60 ( sessent a) dias para a conclusão dos t rabalhos, pror rogáv el por igual
prazo, quando as circunst âncias o exigirem .

Ar t . 2 2 3 – Aplicam - se aos t rabalhos da com issão r ev isora, no que couber, as norm as e procedim ent os própr ios da
com issão de inquérit o.

Ar t . 2 2 4 - O j ulgam ent o caberá:


I - ao Prefeit o, President e da Câm ar a Municipal ou dirigent e superior da aut ar quia ou fundação, quando do processo
rev ist o houv er r esult ado pena de dem issão ou cassação de aposent adoria ou cassação de disponibilidade;
PREFEI TURA M UN I CI PAL D E FORTALEZA
Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

I I - ao Secret ário Municipal ou aut oridade equivalent e, quando houver result ado penalidade de suspensão ou de
adv er t ência;
I I I - à aut oridade responsável pela designação quando a penalidade for dest it uição de cargo em com issão.

§ 1 º - O prazo para j ulgam ent o será de at é 60 ( sessent a) dias cont ados do recebim ent o do pr ocesso, no cur so do
qual a aut or idade j ulgador a poderá det er m inar diligências.

§ 2 º - Concluídas as diligências; ser á renovado o prazo para j ulgam ent o.

Ar t . 2 2 5 – Julgada procedent e a rev isão, será declarada sem efeit o a penalidade aplicada, rest abelecendo- se t odos
os direit os at ingidos, ex cet o em relação à dest it uição de cargo em com issão, hipót ese em que ocorr er á apenas a
conv er são da penalidade em ex oneração.

Pa r á gr a fo ú n ico - Da rev isão do processo não poderá result ar agravam ent o da penalidade.

TÍ TULO VI I I
CAPÍ TULO ÚN I CO
D AS D I SPOSI ÇÕES GERAI S TRAN SI TÓRI AS

Ar t . 2 2 6 - O dia do ser vidor público ser á com em orado a 28 de out ubr o, e nest a dat a, consider ado pont o facult at iv o,
far - se- á a out orga do t ít ulo de Serv idor Padr ão Municipal, a ser r egulam ent ado em Lei.

Ar t . 2 2 7 - O serv idor é dispensado do expedient e de t rabalho no dia do seu aniv ersár io nat alício, sem prej uízo da sua
rem uneração.

Ar t . 2 2 8 – Cont ar- se- ão por dias corr idos os pr azos previst os nest a Lei, salvo ex ceções ex pr essam ent e previst as.

Pa r á gr a fo ú n ico - Na cont agem dos prazos, salv o disposições em cont rário, ex cluir- se- á o dia do com eço e incluir-
se- á o dia do v encim ent o; se esse dia cair em véspera de feriado, sex t a- feira, sábado, dom ingo, feriado ou dia de
pont o facult at iv o, o prazo considera- se prorrogado at é o pr im eiro dia út il.

Ar t . 2 2 9 - O Regim e Jurídico decorr ent e dest a Lei é igualm ent e aplicáv el aos serv idores que, por for ça do que dispõe
a Lei Com plem ent ar nº 02, de 17 de set em bro de 1990, ex erçam funções da Part e Especial do Quadro de cada ór gão
da adm inist ração dir et a, aut árquica e fundacional.

Ar t . 2 3 0 – Ficam m ant idas as at uais j or nadas de t r abalho dos serv idores da adm inist r ação diret a, aut ar quia e
fundacional.

Ar t . 2 3 1 – São isent os de t axas ou em olum ent os os requer im ent os, cert idões e out r os papéis que, na ordem
adm inist rat iv a, int eressar ao ser vidor público m unicipal at iv o e ao inat iv o.

Ar t . 2 3 2 - Poderão ser inst it uídos, no âm bit o dos Poderes Execut ivos e Legislat ivo, os seguint es incent iv os funcionais,
além daqueles j á previst os nos respect iv os planos de car gos e carreiras:

I - prêm ios pela apresent ação de idéias, inv ent os ou t r abalhos que fav or eçam o aum ent o de produt iv idade e a
redução dos cust os oper acionais; e

I I - concessão de m edalhas, diplom a e honra ao m ér it o, condecoração e elogio.

Ar t . 2 3 3 - O Prefeit o, o President e da Câm ara e o dir igent e superior de aut ar quia e fundação poderão delegar a seus
aux iliares as at ribuições que lhe são com et idas por est a lei, excet o as que im pliquem em punição de ser vidor.

Ar t . 2 3 4 - As at uais funções grat ificadas passam à cat egoria de cargos em com issão, conv ert endo- se
aut om at icam ent e os valores das grat ificações em grat ificações de r epresent ação, m ant ida a sim bologia v igent e.

Ar t . 2 3 5 - É assegurado o ex ercício de cargo com issionado de sím bolo DAS- 2 ou DAS- 3, que est ej a sendo exercido
por ser vidor não ocupant e de cargo efet iv o ou função no Município de Fort aleza, at é a respect iv a ex oneração.

Ar t . 2 3 6 - As despesas decorr ent es da aplicação dest a Lei correrão por cont a das dot ações orçam ent árias de cada
órgão ou ent idade, podendo ser suplem ent adas se insuficient es.

Pa r á gr a fo ú n ico - Os efeit os financeiros, da aplicação dest a lei, serão produzidos a part ir do prim eir o dia do m ês
subseqüent e ao da publicação dest a lei no Diár io Oficial do Município.

Ar t . 2 3 7 - O Prefeit o e o Pr esident e da Câm ar a ex pedir ão a regulam ent ação necessária à per feit a execução dest a Lei.
PREFEI TURA M UN I CI PAL D E FORTALEZA
Pr ocu r a d or ia Ger a l do M u n icíp io

Ar t . 2 3 8 - Est a Lei ent rar á em v igor na dat a da sua publicação, ficando rev ogadas t odas as disposições legais ou
regulam ent ares que, im plícit a ou ex plicit am ent e, colidam com est a Lei, especialm ent e a Lei nº 3174, de 31 de
dezem br o de 1965, com nov a redação dada pela Lei nº 4058, de 02 de out ubro de 1972.

PAÇO D A PREFEI TURA M UN I CI PAL D E FORTALEZA, EM 2 7 D E D EZEM BRO D E 1 9 9 0 .

JURACI VI EI RA D E M AGALH ÃES


Pr efeit o M u n icipa l

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