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A escola que se baseia no conceito em que o professor é o detentor do

conhecimento e o aluno apenas o receptor, terá um ensino precário onde


formara cidadãos desprovidos a lidar com situações em que lhe exija criticidade
e conhecimento a fim de resolver situações difíceis. Conforme Paulo Freire nos
fala, a escola está é apenas uma depositante e o aluno o depositório, a famosa
escola do ensino bancário. Como poderemos ter uma sociedade que visa a
construção de um futuro inovador se não mudamos a pratica do ensino de
nossas escolas, teremos então uma sociedade cada vez mais alienada e
sujeita a viver conforme a dominação de seus superiores como estamos
vivenciando nos dias atuais, porém, ainda nos resta uma esperança na
sociedade e nos futuros professores que ainda lutam por uma educação
igualitária, que visa além de ensinar, construir junto deles um conhecimento
além das fronteiras que perpassam os muros da escola.

Enquanto diretora desta instituição procuraria abrir uma pauta para que todos
pudessem expor seus pensamentos, além de trazer para escola pessoas
formadoras e capacitadas para atuarem em situações difíceis. A violência
sempre vem de algo que está a incomodar, mas para que isso seja combatida
precisa saber como chegar até ela. Como Hannah Arendt diz, sem julgamentos
morais e sim, com uma luta constante no exemplo e dedicação frente a
situações que lhe exijam ainda mais moralidade e ética. Passar a sair um
pouco da função apenas de diretora e se impor, participando nas atividades
dos alunos, mostrando o dia a dia da escola, e os desafios que a mesma
enfrenta, trocando de papéis, sem perder o respeito e a confiança, assim,
tornará os alunos capazes de entender a realidade em que estão inseridos de
uma forma que se sintam acolhidos e importantes dentro da instituição.

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