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Modelos matemáticos de equações

diferenciais ordinárias aplicados à


epidemiologia da propagação de Dengue

Ítalo Magalhães da Silva


Maio - 2018
Universidade Federal de São João del Rei - UFSJ
Sumário

1. Descrição do Problema

2. Descrição do Modelo

3. Outras Análises

4. Resultados

5. Conclusão

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Descrição do Problema
Transmição da Dengue pelo mosquito Aedes Aegypti

A dengue é considerada um dos maiores problemas de saúde


pública no mundo[1]. O vírus pode ser transmitido por duas
espécies de mosquitos o Aedes Albopictus e Aedes Aegypti, na qual
o último é o maior transmissor de doença no Brasil. Regiões mais
precárias de vida, como microregiões do Sudoeste da Bahia sofre
bastante com essa epidemiologia.
Assim, visando entender os mecanismos de transmissão da doença,
bem como compreender em quais condições surgem essa epidemia
e porque uma epidemia desaparece antes de toda população
morrer, irei utilizar o modelo matemático de equações diferenciais
ordinárias baseado no bem conhecido modelo de SIR, proposto
originalmente por ”Kermack e McKendrick em 1927” simulando
diferentes condições em termos dos parametros das equações.

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Descrição do Modelo
Estágios da Epidemiologia

Este modelo foi proposto por Kermack e McKendrick em 1927, e


descreve a dinâmica da população dividida em três classes, como
ilustra o esquema:

Figure 1: Estágios da Epidemiologia


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Características do Modelo

• A primeira classe é a dos indivíduos susceptíveis, isto é, aqueles


que ainda não foram contaminados pela doença ou seja
Susceptíveis (S).
• A segunda classe é a dos indivíduos Infectados (I), aqueles que
já tiveram contato com a doença e, portanto, foram
contaminados.
• E a última delas é a classe dos indivíduos Removidos (R), ou
seja, casos de cura e também casos de óbito.

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Taxas de transição de classes

Existem também as taxas de transição entre as classes, definidas


abaixo:

• dS/dT = Taxa de mudanças dos suceptíveis;


• dI/dT = Taxa de mudanças dos Infectados;
• dR/dT = Taxa de mudanças dos Removidos;

Considerando uma população constante, isto é desprezando os


nascimentos e os fenômenos migratórios, temos:
N = S + I + R = cte

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Hipóteses Adicionais

• A razão de variação da população susceptível é proporcional ao


número de encontros entre as populações susceptível e
infectada;
• A razão de variação da população removida é proporcional à
população infectada.

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Sistema de Equações Diferenciais

Assumindo as hipoteses anteriores temos:

Figure 2: Sistema de Equações

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• Isolando R, obtemos R = N – S – I e, portanto, obtemos uma
equação em função de S e I, já que N, por hipótese, é constante.
Assim, basta analisarmos as equações (2) e (3)
• Como N = S + I + R = cte, então temos:

dS/dT + dI/dT + dR/dT = 0

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• Sabemos que uma epidemia cresce somente se o número de
indivíduos infectados aumenta, isto é, se a dI/dT taxa de
mudança de infectados dt for maior que zero.

Figure 3: Taxa de Mudança de Infectados 12


• Considere Ro = β*S / γ . Então, Ro , chamado de número
reprodutivo, é o número médio de infecções causadas por um
indivíduo.
• Sabemos então que: Epidemia <-> (Ro > 1).
• Então a incidência da doença diminui se Ro < 1.
• Portanto, existe necessariamente um número mínimo de
pessoas para que haja uma epidemia. De fato:
• Não existe Epidemia <-> S=N e
Não existe Epidemia <-> Ro<1 <-> β*S/γ < 1.
• Como S=N, temos: β*S/γ <-> N>γ/β
• Assim temos que: Epidemia <-> N>γ/β.

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Outras Análises
Análises Sugeridas

• Considerar crescimento da população através nascimentos;


• Considerar que mosquitos não picam apenas serem humanos
mas também animais;
• Considerar uma taxa de picadas diárias dos msquitos;

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Resultados
Análise dos Resultados

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Conclusão
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Referências I

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