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1. Conceito
O princípio conceitual subjacente associado com a letra.
2. Significado
O significado literal do nome da letra.
3. Formato
A associação visual primária relacionada ao formato das letras.
4. Número
O valor numérico da letra segundo calculado pela Guematria.
5. Espaço
Os elementos físicos, os corpos celestiais e os signos do zodíaco.
6. Tempo
As estações, os dias da semana e os meses do ano.
7. Alma
Os membros e órgãos do corpo humano, responsáveis por mediar experiências relacionadas
com o "eu".
Associados:
9. Arquétipo
Figuras arquetípicas da história de Israel.
10. Canal
Os canais horizontais, verticais e diagonais conectando as Dez Sefirot.
Alef
Conceito Paradoxo, o selo Divino no ser humano.
Significado Um boi; um milhar; ensinamento; um campeão.
Formato Duas tendências polares (os yud superior e inferior) juntos por uma força
mediadora (o vav).
Número 1
Espaço A atmosfera entre o céu e a terra.
Tempo A estação intermediária entre inverno e verão, quando a terra está
saciada de chuvas.
Alma O torso superior, especialmente o peito e o sistema respiratório.
Qualidade Grande compaixão.
Arquétipo A manifestação definitiva da alma de Mashiach.
Canal De chessed a guevurá.
Bet
Conceito O propósito da Criação: uma morada para D'us neste mundo inferior.
Significado Casa.
Formato Um cercado de três lados, aberto no lado esquerdo, "lado norte".
Número 2
Espaço Lua.
Tempo Domingo.
Alma Olho direito.
Dom Sabedoria.
Arquétipo Avraham.
Canal De chochmá a chessed.
Guimel
Conceito A busca de recompensa e punição no contexto do mundo físico.
Significado Um camelo; uma ponte; desmame; benevolência.
Formato Um corpo (o vav) caminhando (o yud ligado, como um pé).
Número 3
Espaço Marte.
Tempo Segunda-feira.
Alma Ouvido direito.
Dom Riqueza.
Arquétipo Yitschac.
Canal De biná a guevurá.
Dalet
Conceito A anulação do "eu" que acompanha qualquer mudança básica na
orientação existencial de alguém.
Significado Uma porta; um homem pobre; extração,
Formato Uma alma ereta (o vav vertical) ligada a sua Divina Fonte (o vav horizontal
pairando acima).
Número 4
Espaço Sol.
Tempo Terça-feira.
Alma Narina direita.
Dom Descendentes.
Arquétipo Yaacov.
Canal De keter a tiferet.
Hê
Conceito A capacidade de auto-expressão através do pensamento, palavra e ação.
Significado Ser quebrado; pegar sementes; contemplar.
Formato A "janela" tri-dimensional da consciência, composta de um eixo horizontal
e vertical (o dalet) com um ponto solto (o yud) aludindo à coordenada de
profundidade.
Número 5
Espaço Cordeiro (Aries).
Tempo Nissan.
Alma Pé direito.
Sentido Fala.
Arquétipo Yehudá.
Canal De keter a chochmá.
Vav
Conceito O poder de conectar e correlacionar todos os elementos dentro da
Criação.
Significado Um gancho.
Formato Um pilar ereto.
Número 6
Espaço Boi (Taurus).
Tempo Iyar.
Alma Rim direito.
Sentido Contemplação
Arquétipo Yissachar.
Canal De keter a biná.
Zayin
Conceito O poder de "or chozer" (luz Divina refletida rumo ao Alto pela Criação)
para ascender além de seu próprio ponto de origem.
Significado Uma arma; uma coroa; uma espécie; nutrir.
Formato Um vav com uma coroa.
Número 7
Espaço Gêmeos (Gemini).
Tempo Sivan.
Alma Pé esquerdo.
Sentido Movimento.
Arquétipo Zevulun.
Canal De chochmá a guevurá.
Chet
Conceito A dialética de "ir e vir" entre a unidade absoluta de D'us e a aparente
pluralidade da Criação.
Significado Medo; força da vida.
Formato As forças opostas do vav e zayin ligadas no topo por um arco.
Número 8
Espaço Caranguejo (Câncer).
Tempo Tamuz.
Alma Mão direita.
Qualidade Visão.
Arquétipo Reuven.
Canal De chessed a tiferet.
Tet
Conceito A "inversão," ou ocultamento, da benevolência de D'us neste mundo.
Significado Uma inclinação; um cajado; abaixo; uma cama.
Formato Um recipiente com uma aba invertida: uma bolsa-d'água.
Número 9
Espaço Leão (Leo).
Tempo Menachem Av.
Alma Rim esquerdo.
Sentido Audição.
Arquétipo Shimon.
Canal De chochmá a tiferet.
Yud
Conceito A concentração do infinito dentro do finito.
Significado Uma mão; impulsionar.
Formato Um ponto suspenso, com uma ponta projetando-se para cima e um
apêndice seguindo para baixo.
Número 10
Espaço Virgem (Virgo).
Tempo Elul.
Alma Mão esquerda.
Qualidade Ação.
Arquétipo Gad.
Canal De tiferet a netsach.
Caf
Conceito A capacidade de alguém realizar seu potencial.
Significado A palma da mão de alguém; uma nuvem; suprimir.
Formato Um cercado de três lados com cantos redondos, assemelhando-se à
coroa de uma cabeça em perfil lateral. O caf final: A mesma figura, com
sua base caída em extensão vertical.
Número 20
Espaço Vênus.
Tempo Quarta-feira.
Alma Olho esquerdo.
Dom Vida (boa saúde).
Arquétipo Moshê.
Canal De chessed a netsach.
Lamed
Conceito A ânsia do coração para interiorizar o conhecimento.
Significado Aprender, ensinar.
Formato Um vav em formato de torre pousado sobre um caf.
Número 30
Espaço Balanças (Libra).
Tempo Tishrei.
Alma Vesícula biliar.
Sentido Toque físico e intimidade.
Arquétipo Efraim.
Canal De hod a yessod.
Mem
Conceito O brotar da sabedoria na fonte do supraconsciente.
Significado Água; uma mancha.
Formato Um tanque, com uma ligeira abertura em seu canto inferior esquerdo. O
mem final: Um tanque completamente fechado.
Número 40
Espaço Terra.
Tempo Inverno.
Alma Torso inferior, especificamente o abdômen.
Qualidade Amor expressando-se como água.
Arquétipo Mashiach ben David.
Canal De netsach to hod.
Nun
Conceito A queda do altruísmo até a auto-conscientização.
Significado Um peixe; reino; um herdeiro real.
Formato Um ângulo oblíquo (o servo curvado) com uma coroa em seu topo. O nun
final: a mesma figura com sua base caída na extensão vertical.
Número 50
Espaço Escorpião (Scorpio).
Tempo Cheshvan.
Alma Intestinos.
Sentido Olfato.
Arquétipo Menashe.
Canal De netsach a yessod.
Samech
Conceito A natureza cíclica da experiência, e a equanimidade que ela traz.
Significado Apoiar; confiar; ordenação; forma de construção (em gramática).
Formato Um círculo completo ou anel.
Número 60
Espaço Arco (Sagitário).
Tempo Kislev.
Alma Estômago inferior.
Sentido Sono.
Arquétipo Binyamin.
Canal De tiferet a hod.
Ayin
Conceito A constante vigilância de D'us sobre todo elemento da Criação.
Significado Um olho; cor; uma fonte; carneiro (em aramaico).
Formato Um nun aberto à força (o servo humilde), com um vav (Fluxo Divino)
cunhado dentro.
Número 70
Espaço Cabrito (Capricórnio).
Tempo Tevet.
Alma Fígado.
Sentido Raiva.
Arquétipo Dan.
Canal De biná a tiferet.
Pê
Conceito Comunicação oral do conhecimento.
Significado Uma boca; aqui.
Formato Uma cabeça em perfil lateral, com a boca aberta e um dente superior
invertido. O pê final: a mesma figura, com sua base caída na extensão
vertical.
Número 80
Espaço Mercúrio.
Tempo Quinta-feira.
Alma Ouvido esquerdo.
Dom Autoridade.
Arquétipo Aharon.
Canal De guevurá a hod.
Tsadi ou Tsadic
Conceito A fé dos justos.
Significado Um justo; um lado; caçar; caos (em aramaico).
Formato Um yud (a vitalidade da sabedoria) cunhada na parte traseira superior de
um nun curvado (o humilde servo). O tsadic final: a mesma figura, com
sua base caída na extensão vertical.
Número 90
Espaço Jarro (Aquárius).
Tempo Shevat.
Alma Estômago superior.
Sentido Paladar.
Arquétipo Asher.
Canal De guevurá a tiferet.
Cuf
Conceito O paradoxo da santidade: a expropriação da força de vida Divina
transcendente pelo reino material.
Significado Um macaco; cercar; tocar; força; o fundo de uma agulha (em aramaico).
Formato Um resh que paira (transcendência Divina) suspensa acima de um zayin
(centelhas caídas de santidade).
Número 100
Espaço Peixe (Pisces).
Tempo Adar.
Alma Baço.
Sentido Risada.
Arquétipo Naftali.
Canal De biná a chessed.
Resh
Conceito A capacidade de iniciar o processo de retificar o "yesh" ("algo",
fisicalidade) da Criação.
Significado Cabeça ou início; um homem pobre.
Formato A parte de trás da cabeça em perfil lateral.
Número 200
Espaço Saturno.
Tempo Sexta-feira.
Alma Narina esquerda.
Dom Serenidade.
Arquétipo Yossef.
Canal De tiferet a yessod.
Shin
Conceito O mistério de como a bruxuleante inconstância de todas as coisas
emanam de uma Fonte eterna e invariável.
Significado Um dente; um ano; mudança; escarlate; serenidade; dormir; ensinar;
dois; afiado; velho; vice-rei.
Formato Três vav levantando-se simetricamente como chamas, de um único ponto
na base.
Número 300
Espaço Céu.
Tempo Verão.
Alma Cabeça.
Qualidade Amor expresso como o fogo.
Arquétipo Mashiach ben Yossef.
Canal De chochmá a biná.
Tav
Conceito A impressão de que a fé na onipresença de D'us faz sobre experiência da
realidade no supraconsciente da pessoa.
Significado Um sinal; uma impressão; um código; mais (em Aramaico).
Formato Um dalet fazendo uma impressão na coroa de um nun.
Número 400
Espaço Júpiter
Tempo O Shabat.
Alma Boca.
Dom Graça.
Arquétipo David.
Canal De yessod a malchut.
O Mês de Nissan
Nissan é o primeiro dos doze meses do calendário judaico.
foi:
"Este mês [Nissan] será para vós o primeiro dos meses" (Shemot 12:2)
de "luz direta" (no Divino serviço – "despertar do acima"). Há uma alusão a isso no nome
aviv, que começa com as duas letras alef e beit, na ordem "direta" ou "reta" do alef-beit.
Refere-se a Nissan como "o mês da redenção". Segundo a opinião aceita de Nossos
Sábios: "Em Nissan nossos antepassados foram redimidos do Egito e em Nissan seremos
Nissan é um mês de milagres (nissim). O fato de o nome Nissan possuir dois nuns sugere,
segundo Nossos Sábios, nissei nissim – "milagres dos milagres." Sobre a redenção do
futuro é declarado: "Como os dias de vosso êxodo do Egito, Eu revelarei a ele maravilhas."
Letra: Hei
Nossos Sábios ensinam que "com a letra hei, D’us criou este mundo", como é declarado
O talê simboliza o sacrifício de Pêssach, o primeiro sacrifício do povo judeu a D’us quando
da sua redenção. O próprio povo judeu é simbolizado como um cordeiro (dentre setenta
Tribo: Yehuda
Yehuda é o rei (a "primeira") das tribos de Israel. Seu nome significa dar graças, na fala (o
sentido de Nissan). O rei governa seu povo pelo poder de suas palavras, como está
escrito: "pois a palavra do rei é sua lei." O mês de Nissan é "o ano novo para reis" (Mishná
Sentido: Fala
genericamente como "fala". "Este mundo" (criado pela letra hei de Nissan) está baseado
O próprio radical para "fala" significa também "liderar". Assim, o sentido da fala é
"quanto mais se narra o Êxodo do Egito, mais ele é louvável." Esta é a principal mitsvá da
fala de todo o ano. Dos 15 estágios do sêder (15 = a soma de todos os números de 1 a 5),
começa com a palavra "hei" (hei lachma anya, "este é o pão do homem pobre").
realmente a si próprio – "todos os exílios são referidos como Egito") simboliza a "liberdade
da fala"
Controlador: Pé Direito
Assim como "falar" significa "liderar", assim também o caminhar (com o pé direito, o pé da
"andarilhos a caminho, falai" (Canção de Dvora, Juizes, 5:10). Falar palavras da Torá
enquanto caminhando na trilha inspira novo entendimento rumo aos segredos da Torá. E
assim, descobrimos que muitos dos segredos do sagrado Zohar foram revelados no
O Mês de Iyar
Iyar é chamado o mês de "Ziv" – radiância.
Segundo o Sêfer Yetzirah, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico,
um signo do Zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro controlador
"Iyar" é o segundo dos doze meses do calendário judaico. Na Bíblia, Iyar é chamado o
Refere-se comumente ao mês de Iyar como o mês, um tempo propício para a cura
(natural), pois seu nome é um acrônimo para "Eu sou o Eterno, que te cura" (Shemot
15:26).
Esta característica provém da época em que o povo judeu encontrava-se no deserto após
a saída do Egito. Foi neste mês que o maná, denominado "a comida dos fortes", começou
a cair dos Céus. Nas iniciais hebraicas do mês, há uma indicação referente à cura: Iyar
Letra: Vav
"Vav" é um elo. Iyar conecta os dois meses de Nissan e Sivan (pelo poder de "sefirat
haômer", que começa em Nissan, continua durante Iyar e termina em Sivan), o mês da
redenção e o mês da outorga da Torá. Somente estes três meses são referidos na Torá
animalesca" do homem. Iyar é o mês em que o homem retifica sua alma animalesca, refina
seus traços inatos de caráter (cada dia de "sefirat haômer), enquanto se prepara para
Tribo: Isaachar
Isaachar é a tribo dos eruditos de Israel. O Sanhedrin era na maior parte composto por
calendário judaico, como se diz sobre ele: "conhecedores de entender os tempos." Sua
natureza básica é contemplativa e ele serve como "conselheiro" de seus irmãos, as tribos
Sentido: Pensamento
Nossos Sábios afirmam que "o rim dá conselhos". Especificamente, o rim direito está
"consciência", como se diz: "À noite meus rins me castigam". Isso refere-se ao "cheshbon
para lembrar que D’us deu uma segunda chance às pessoas que não podiam
impureza) para fazer esta oferenda e comê-la junto com Matsot um mês
depois.Geralmente sete dias são suficientes para a purificação; por que, no caso
resposta lhe foi revelada pelos Céus. As Matsot que o povo comeu na saída do
• Dia 18 de Iyar é chamado Lag Baômer, por ser o 33º dia da contagem do ômer. É
um dia de alegria por marcar o final da peste que dizimou os alunos de Rabi Akiva.
Outro motivo da alegria é por ser a data do falecimento de Rabi Shimon bar
Yochai, que pediu para que todos festejassem a data, pois ele havia completado
O Mês de Sivan
O formato da letra zayin é um vav com uma coroa na cabeça. Isso representa a
coroa que nós recebemos
Segundo o Sêfer Yetzirah, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico,
um signo do Zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro controlador
Sivan é o terceiro dos doze meses do calendário judaico, o mês da Outorga da Torá ao
povo judeu.
Letra: zayin
Sivan é o terceiro mês do ano que está conectado ao terceiro dos atributos Divinos que é a
misericórdia. O número três está associado aos eventos ocorridos neste mês: a outorga de
uma tripla Torá [Torá, Neviim e Ketuvim] a um povo triplo [Cohanim, Leviim e Israelim] no
terceiro mês [Sivan] por três [Moshê, Aharon e Miriam]" – o número que mais
A Torá foi outorgada no Shabat, o sétimo dia da semana. Segundo Rabi Yosi, a Torá foi
entregue no sétimo dia de Sivan. Zivebulun, a tribo de Sivan, começa com a letra zayn.
Nossos Sábios identificam o zayin com a palavra zeh ("isso"), significando o excepcional
nível de profecia de Moshê ("a vidraça transparente"), o doador da Torá (ele próprio
Behaalotecha – aparece uma seção de dois versículos ("E quando a Arva viajava…") que
é separado do texto da Torá que o precede e que o segue (por dois nuns de cabeça para
baixo). Nossos Sábios nos ensinam que isso é para dividir a Torá em sete livros, ao invés
da divisão normal de cinco. Alude-se a este fenômeno no versículo: "Ela entalhou seu pilar
sete." Juntos, zayin (7) e hei (5), a divisão normal da Torá) formam zeh, o nível singular da
profecia de Moshê.
O formato da letra zayin é um vav com uma coroa na cabeça. Isso representa a coroa que
toda alma judaica recebeu (a qual, especificamente, consiste de dois níveis, duas coroas,
como ensinado por Nossos Sábios) sobre a Outorga da Torá. Os próprios Dez
Shir Hashirim (5:2), o nível mais elevado de casamento é mencionado como noiva e noivo
Os gêmeos arquétipos da Torá são os dois irmãos, Essav e Yaacov. Estes gêmeos não
somente não são idênticos, como são opostos. Mesmo assim, pelo poder da Outorga da
unirem. Em todo judeu, Yaacov representa a boa inclinação, ao passo que Essav
representa a má inclinação. Somos ordenados a mar a D’us "com todo nosso coração" –
"com ambas as nossas inclinações". Nas duas tábuas do pacto, a da direita se refere
Tribo: Zivebulun
Zebulun é comumente retratado como "o homem de negócios", que sustenta o estudo de
Torá do seu irmão Isaachar. Na Cabalá, somos ensinados que sempre há algo mais
elevado numa "causa" que no seu "resultado". Segundo este princípio, o Arizal explica que
chochmá.
O nível da Torá em si revelado a nós no Sinai é o nível de keter (coroa) da Torá, como
indicado pelo fato de que os Dez Mandamentos possuem 620 letras = keter
(correspondendo às 613 mitsvot da Torá escrita juntamente com as 7 mitsvot dos Sábios),
como mencionado acima. O próprio Zebulun é ordenado a estudar Torá. Seu estudo da
Aqui, "caminhar" significa o sentido de contínuo progresso. Cada lei da Torá é chamada
caminhadas do mundo são para Ele" (Habakuk 6:4), que aquele que estuda halachá
A Torá nos proporciona a força para caminhar adiante, deixar nosso local de origem a fim
se afirma sobre Zebulun: Seja feliz, Zebulun, quando sair" (Devarim 33:18).
No que diz respeito à "força" da Torá em geral, é dito: "elas [as almas de Israel que
84:8). Nossos Sábios interpretam que isso significa "os justos não têm descanso, nem
neste mundo nem no Mundo Vindouro." Na Chassidut é ensinado que no estado absoluto
mês de Kislêv [o terceiro mês a partir de Tishrei], o mês que complementa Sivan [o terceiro
Controlador: Pé esquerdo
passo que o esquerdo é relativamente físico. Nas palavras de Nossos Sábios: "Ele
estendeu Sua mão direita e criou os céus e estendeu Sua mão esquerda e criou a terra."
Como vimos acima, a fala, o sentido de Nissan, é controlada pelo pé direito. Caminhar, o
fala é relativamente mais espiritual que o caminhar (embora ambos possuam uma
progresso).
Encontramos em Mishlê (10:9): "Aquele que caminha com sinceridade caminhará com
"tropeçar" para os pés]). Assim, o versículo sugere que a pessoa deveria caminhar
O Mês de Tamuz
Segundo o Sêfer Yetzirah, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico,
um signo do Zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro controlador
Tamuz é o quarto dos doze meses do calendário judaico. Tamuz dá início à estação"
(tekufá) do verão. Os três meses dessa estação, Tamuz, Av e Elul, correspondem às três
sul.
Tamuz é o mês do pecado do bezerro de ouro, que resultou na quebra das Tábuas.
Naquele mesmo dia, 17 de Tamuz, têm início o período de três semanas (terminando a 9
Letra: Chet
O formato da letra chet é composto de duas letras prévias do alfabeto hebraico, o vav e o
zayin (correspondendo aos dois meses prévios de Iyar e Sivan), conectados do alto por
uma fina "ponte". No que diz respeito ao sentido da visão, o formato do chet representa a
dinâmica de luz espiritual sendo emitida dos olhos (o vav) e a luz física retornando do
Um dos significados do radical de sartan, seret, é uma "tira" visual em geral ou, (como no
para contemplar sua Fonte Divina. De acordo com este raciocínio, a palavra sartan é
entendida como sendo composta de duas palavras: sar tan – que literalmente quer dizer:
"remove o corpo" (a fim de revelar a alma), i.e., remover a "concha" exterior da realidade
força de vida.
Tribo: Reuven
A pedra preciosa de Reuven no peitoral do Sumo Sacerdote é o odem, o rubi (de Reuven),
que devido à brilhante cor vermelha (odem significa vermelho) é a mais sensualmente
hebraico odem [vermelho]) tem a mesma grafia que adam [homem], como no pecado do
Mashiach.
Sentido: Visão
O verão (a época de Tamuz) é o "feriado" dos olhos. É nessa ocasião que deve-se
"guardar" os olhos para ver somente aquilo que é bom (no mundo em geral e no próximo
Ao final da bênção de Moshê a Israel ele disse (Devarim 33:28): "betach badad ein Yaacov
acrônimo para três palavras: bracha tov chayim, bênção, bem e vida. Estes são os três
pontos principais da visão retificada, como está escrito: (Devarim 11:26): "Vê, coloquei
diante de vós hoje a vida e o bem, e a morte e o mal… e escolhereis vida." Com relação a
estes três, deve-se treinar os olhos (tanto física quanto espiritualmente) para ver somente
"casca" negativa".
judeu ("o olho de Yaacov") é para apenas ("sozinho") ver aquilo que é "certamente" – a
A mão direita, em geral, e seu dedo indicador, em particular, serve para dirigir e focalizar a
visão da pessoa.
Ao ler o Rolo de Torá, é costume apontar para cada palavra com um "dedo" de prata. É
costume também usar a mão direita para fazer sinais que indiquem as nuançes de
Isso eleva o casal ao nível de "minha pomba" (Shir Hashirim 5:2), a intensa expressão de
amor transmitida pelo incessante olhar um nos olhos do outro (deixando os olhos
vermelhos como um rubi) – "teus olhos são como pombas" – (Shir Hashirim 5:12).
O Mês de Av
Segundo o Sêfer Yetzirá, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico, um
signo do Zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro controlador do
O mês hebraico de Av (ou Menachem-Av, o consolador de Av), é o quinto dos doze meses
do calendário judaico.
"desejar".
É o mês do "ponto baixo" do calendário judaico (o 9 de Av, o dia do pecado dos espiões e
mês do "ponto alto" do calendário judaico (o 15 de Av – "não existe dia mais feliz para
Israel que o 15 de Av e Yom HaKippurim" (Mishná Ta'anit 26) – o dia de encontrar a alma
gêmea predestinada).
Isso está de acordo com o ensinamento de Nossos Sábios de que "Mashiach nasce a 9 de
Av".
Relativamente a todas as outras almas de Israel, a alma de Mashiach, que vem para
redimir Israel de seu estado de exílio (tanto físico quanto espiritual), é como um noivo para
sua noiva. Após seu nascimento em 9 de Av, ele se revela a sua noiva e se compromete
Letra: tet
A letra tet, que se assemelha a um útero, é igual a 9, correspondendo aos 9 meses de
vem da palavra "grávida") até o 9 de Av, o dia, que como foi mencionado acima é o dia de
nascimento de Mashiach.
como foi mencionado acima). A manifestação inicial da vontade de D’us para destruir (o
Templo) na verdade foi puramente pelo mérito da reconstrução (o Templo com todo seu
significado espiritual e importância para Israel e o mundo inteiro) para toda a eternidade.
Nas palavras de Nossos Sábios (Yalkut Shimoni, Yermiyáhu, 259): "O leão
[Nevudchanetzar, ao qual a Bíblia se refere como um leão – Yermiyáhu 4:7] veio no mês
do leão [Av] e destruiu o leão [o Templo, ao qual a Bíblia se refere, especialmente no que
diz respeito ao segundo, como um leão], a fim de que o leão [D’us, de Quem se diz 'o leão
ruge, quem não sente medo' – Amós 3:8] vem no mês do leão e reconstrói o leão."
Este segredo está também refletido no valor numérico de aryê. Aryê em guematria = 216 =
diminuição da Divina luz e energia, como se afirma a respeito do início de Av: "Quando
entra Av, diminuímos em alegria" [Mishná Ta'anit 26:]) e destruição. Mas 216 = 3 x 72. E
72 = chessed (bondade), o poder Divino que "constrói" toda a realidade, como está escrito
(Tehilim 89:3): "o mundo é construído com [pelo poder de] chessed." Três vezes chessed
encontram sua consumação eterna no Terceiro Templo, para ser construído brevemente
em nossos dias por Mashiach. Por este motivo, o aryê aparece à direita, no lugar de
O nome Shimon vem da palavra "ouvir". O pecado dos espiões em 9 de Av resultou neles
Shimon é a única tribo que Moshê não abençoou explicitamente no final da Torá. Isso se
deveu à sua "frustração" com a tribo de Shimon devido a seu envolvimento (mais que
todas as outras tribos) no pecado de Pe'or (prostituição com mulheres estrangeiras, que
resultou em idolatria). O nome Shimon se divide em duas palavras que se escrevem sham
Num certo sentido, Moshê (da tribo de Levi) era mais proximamente relacionado (em
espírito) a Shimon que a qualquer outra tribo. "Shimon e Levi são irmãos" (Bereshit 49:5)
disse nosso Patriarca Yaacov ao abençoar seus filhos. Os dois juntos (Shimon liderando
seu irmão mais jovem Levi) vingou-se pelo estupro de sua irmã Dina, e destruiu toda a
cidade de Shechem.
Na Cabalá, aprendemos que alma de Moshê era também a de Rabi Shimon bar Yochai,
ele que mais que qualquer outro dos Sábios revelou a dimensão interior da Torá de Moshê
destruição do Templo no mês de Av, o mês de Shimon) deu-se pelo seu apego ao atributo
mais essencial de Moshê – a humildade. A palavra avon (pecado) permuta-se para grafar
anav (humilde), o termo singular pelo qual a Torá louva Moshê (Bamidbar 12:3): "E o
homem Moshê era muito humilde [anav], mais que qualquer outro homem na face da
terra." O nome Shimon se transforma (no mês de Av) de "existe iniqüidade" (sham avon)
audição. Moshê se dirige a Israel com a declaração mais abrangente da Torá (Devarim
6:4): "Ouve [shemá] ó Israel…" Moshê fala a Israel por meio da alma-raiz de Shimon.
Audição interior (derher em iídiche) vem com o profundo senso de humildade na alma.
Embora Moshê não abençoasse explicitamente Shimon, Nossos Sábios nos ensinam que
ele aludiu a Moshê na primeira palavra de sua bênção a Yehuda (Devarim 33:7): "Ouve
[shemá] D’us a voz de Yehuda…" (Esta frase complementa o versículo "Ouve ó Israel…";
Na divisão da Terra de Israel entre as doze tribos, Shimon herdou sua porção dentro da
porção maior de Yehuda (este é o único exemplo em que uma tribo herda sua porção
dentro de outra). Quando os dois nomes Shimon e Yehuda são adicionados um ao outro:
466 mais 30 = 496 = malchut (reino). Assim aprendemos que o malchut de Yehuda
Torá para o mês de Nissan) e o sentido da audição. Av é o 5¼ mês a partir de Nissan, cuja
letra é hei = 5.
Os dois sentidos, falar e ouvir, são obviamente um par, assim como no pecado do povo
Sentido: audição
(no coração da pessoa, não apenas entender intelectualmente no cérebro). Ouvir o outro é
entender por completo seu dilema e ter empatia com ele. Ouvir é receber – cabalá
No início de Yeshayáhu (lido no Shabat antes de 9 de Av), está escrito: "Se você desejar
que se escuta a verdade da mentira, como está escrito (Job 12:11 e 34:3): "O ouvido
discerne palavras" – ozen malin tivchan (as iniciais desta frase escrevem emet –
"verdade").
O "conselho" dado pelo rim esquerdo é como ouvir adequadamente e integrar a verdade
na própria consciência.
Segundo o princípio geral de que "direita" é sempre mais espiritual que "esquerda", o
sentido do raciocínio (do mês de Iyar), controlado pelo rim direito, é relativamente mais
espiritual que o sentido da audição, controlado pelo rim esquerdo.
Os dois rins são os conselheiros "masculino" e "feminino" da alma. O rim direito aconselha
A palavra para rim, kulyá, vem de kol = "tudo". Kol = 50. Nossos Sábios nos ensinam que
"à idade de 50, a pessoa está apta a dar conselhos." Os dois rins são dois conjuntos
O Mês de Elul
"Sou do meu amado e meu amado é meu"
Segundo o Sêfer Yetzirah, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico,
um signo do Zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro controlador
Em Elul nos preparamos para a chegada dos Grandes Dias festivos, tocando o shofar
todas as manhãs, tendo nossas mezuzot e nossos tefilin examinados para ter certeza de
que ainda estão adequados, tendo mais cuidado com a cashrut e recitando selichot
Por que fazemos tudo isso no mês de Elul? Não podemos esperar até mais próximo de
Rosh Hashaná e Yom Kipur?
Uma vez por ano, um rei muito poderoso deixa seu palácio, seus guardas, seu luxo e vai
No campo, as pessoas podem perguntar o que quiserem ao rei. Não precisam esperar em
longas filas, passar por revistas de segurança, ser anunciados com cerimônia. Podem falar
No entanto, uma vez que o rei tenha retornado a seu palácio, os súditos terão novamente
de passar por todos os tipos de protocolo para encontrá-lo. Portanto, obviamente, seus
Elul é chamado "mês do arrependimento", "da misericórdia" e "do perdão". Elul segue os
dois meses anteriores de Tamuz e Av, os meses dos dois grandes pecados de Israel, o
As quatro letras do nome Elul são um acrônimo para as letras iniciais da frase em Shir
alma em D’us. "E meu amado é meu" com expressão Divina de misericórdia e perdão.
Este é o mês que "o Rei está no campo". Todos podem aproximar-se d'Ele, e Seu
Moshê ascendeu ao Monte Sinai pela terceira vez por um período de quarenta dias, de
Rosh Chôdesh Elul a Yom Kipur, quando ele desceu com as segundas "Tábuas do Pacto".
Na guematria, Elul equivale a 13, aludindo aos 13 princípios da Divina misericórdia que
Letra: Yud
misericórdia. É também a letra final do Nome Adnut, o Nome que encerra o Nome
Havayah para revelar e expressá-lo ao mundo. Assim, o yud é o início (da essência da
Adnut).
Toda forma criada começa com um "ponto" essencial, de energia e força de vida, o ponto
um yud. "No princípio D’us criou…" é o ponto inicial; "e D’us concluiu no sétimo dia…" é o
ponto final.
A palavra yud significa "mão". Nossos Sábios interpretam o versículo: "Até Minha mão
fundou a terra, e Minha mão direita desenvolveu os céus" – que D’us estendeu Sua mão
direita para criar os céus e estendeu Sua mão esquerda para criar a terra." A mão direita é
No versículo acima citado, a mão esquerda (à qual se refere como "Minha mão" sem
qualquer designação definida de esquerda ou direita) aparece antes da mão direita. Isso
combina com a opinião de Hillel de que "a terra precedeu [os céus]." A terra representa a
sentido da ação e retificação. Este é o ponto final da Criação atingindo seu supremo
Havayah.
A betulá simboliza a amada noiva de D’us, Israel, a noiva do Shir Hashirim, que diz a seu
A palavra betulá aparece pela primeira vez na Torá (e a única vez na descrição de uma
mulher específica) em louvor de nossa matriarca Rivca, antes de seu casamento com
Yitschac.
a D’us. Yitschac (Yitschac, 208) mais Rivca (Rivca, 307) = 515 = tefilá, "prece".
A "virgem" de Elul (Rivca" dá à luz [retroativamente, com respeito à ordem dos meses do
ano]) aos "gêmeos" de Sivan (Yaacov e Essav, os filhos de Rivca, como foi explicado
Na Cabalá, a "mãe" permanece para sempre (no plano espiritual) uma "virgem". Num
contínuo estado de teshuvá e tefilá, sua "sempre-nova" união com o "pai" jamais cessa –
"dois companheiros que jamais se separam." Com a vinda de Mashiach, assim será o
estado do noivo inferior e da noiva. ("Pai" e "mãe" correspondem às primeiras duas letras
de Havayah – "a união mais elevada"; "noivo" e "noiva" ou "filho" e "filha" correspondem às
povo de Israel, como declara o profeta: "Como um jovem desposa uma virgem, assim os
filhos te desposarão [a Terra de Israel]" (Yeshayáhu 62:5). Vemos aqui que os filhos se
casam com a "mãe terra", que permanece " terra virgem ".
A terra representa a retificação da ação, o sentido do mês de Elul, como foi descrito acima.
Tribo: Gad
O nome Gad significa também "boa sorte". É realmente a "boa sorte" de Israel ser a
amada noiva de D’us, e sua "boa sorte" se revela através dos meios de nossas boas
ações, especialmente aquelas cuja intenção é retificar nossas falhas e nos embelezar,
A "boa sorte" de Gad tem relação, na Cabalá, aos treze princípios de misericórdia que são
revelados no mês de Elul, a fim de despertar a alma de sua raiz (sua "boa sorte") para
retornar a D’us.
Gad = 7. Gad foi o sétimo filho de Yaacov a nascer. Mazal, a palavra mais usada para
"boa sorte" = 77. A letra do meio de mazal é zayin = 7. Quando as duas letras gimmel dalet
que formam o nome Gad (=7) são substituídas pelo zayin (=7) de mazal, a palavra migdal,
"torre", é formada. O versículo declara: "Uma torre [migdal = 77] de força [oz = 77] é o
Nome de D’us, a ela correrá o tsadic e será exaltado." Na Cabalá, a "torre de força"
representa a noiva, a betulah de Elul, a alma-raiz e mazal do povo judeu. O tsadic, o noivo,
Sentido: ação
atoa de bondade a pessoa sempre é capaz de retificar qualquer falha ou estado imperfeito
nunca desesperar. Este é o "ponto", o yud (de Elul), do serviço Divino. Sem ele a pessoa
Sobre a letra yud de Elul afirma-se: "D’us com sabedoria [o ponto do yud] fundou [retificou]
Como foi mencionado acima, D’us estendeu Sua mão esquerda para criar a terra (e, como
A mão direita (a mais espiritual das duas mãos, que criou os céus – "Levante os olhos e
veja Quem criou estes" – a dimensão interior, espiritual, da realidade) controla o sentido da
visão, ao passo que a mão esquerda (mais física) controla o sentido da ação.
A mitsvá (mandamento da ação) de tefilin shel yad é cumprida com a mão esquerda (a
mão direita o coloca sobre a mão esquerda, i.e., a "vê" sendo cumprida com a mão
esquerda).
É a mão esquerda que toca o coração. Isso nos ensina que toda ação retificada deriva das
O Mês de Tishrei
Segundo o Sefer Yetzirá, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico, um
signo do zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro do corpo que
corresponde a ele.
Tishrei começa com o "período" (tekufá) do outono (cujos três meses – Tishrei, Cheshvan
Na Torá, Tishrei é chamado yerach ha’etanim, "o mês dos fortes" ou "o mês dos antigos".
No que diz respeito ao cálculo dos "anos", Tishrei é o primeiro mês do ano (antes da
Tishrei permuta com reishit, "princípio", como está escrito [sobre a Divina Providência
sobre a Terra de Israel e o mundo inteiro]: "Sempre estão os olhos de Havayá ter D’us ali,
Tishrei é o "mais querido" dos meses, como está escrito: "Todos os sete são queridos." A
palavra "sete" é cognata de "saciado", e assim é o mês de Tishrei referido como "o mais
saciado dos meses", pois mais que qualquer outro mês do ano ele está "repleto" de
Tishrei começa os seis meses de inverno, que correspondem aos seis níveis de "luz
refletida" (no serviço Divino – "despertar vindo de baixo"). Isso é sugerido no nome Tishrei,
que começa com as três letras tav, shin e reish, na ordem "refletida" do alef-beit (do final
para o começo).
Letra: lamed
Lamed é a única letra do alef-beit cujo formato ascende acima do limite superior das letras.
retornar à sua fonte suprema e absoluta na essência do Infinito Ser Divino. Esta é a
A Infinita Luz de D’us desce e se torna manifesta nos dois lameds do lulav na Festa de
Sucot.
A balança simboliza o julgamento Divino de Rosh Hashaná e Yom Kipur. Todas as ações
interior dos ouvidos). Na Cabalá, o equilíbrio é o pré-requisito para a união conjugal, "face
No ciclo de 360 graus do ano, Tishrei "enfrenta" Nissan. Tishrei recebe e integra na
natureza (e suas leis imutáveis) a "redenção" de Israel (a "luz" de Nissan). Devido a isso,
Efraim é o filho de Yossef, a alma modelo do poder de procriar na união conjugal. O nome
Efraim deriva do primeiro mandamento de D’us a Adam no dia de sua criação – o primeiro
festivos de Tishrei, de Rosh Hashaná a Shemini Atsêret e Simchat Torá (os Dez Dias de
Arrependimento correspondem à "Sua mão esquerda está sob minha cabeça", os seis
primeiros dias de Sucot correspondem a "Sua mão direita me abraça"; o sétimo dia de
Sua boca"; Shemini Atsêret e Simchat Torá correspondem à verdadeira união em si, que
começa com o Divino estado de "gravidez" até o nascimento Divino de novas almas de
Israel no sétimo dia de Pêssach, o dia da abertura do Mar Vermelho para dar à luz novas
Em hebraico, a palavra para "tato" é cognata da palavras para "relações conjugais". Este é
o sentido que se relaciona diretamente ao nome Efraim, como foi explicado acima.
O sentido do tato é o único dos cinco sentidos que não está centralizado no "rosto" do
homem (mas sim na ponta dos dedos). O "tato" procriador ocorre num estado
existencialmente equilibrado de "face a face" mas "no escuro" (em decoro, tseniut), pois
O "humor verde" fica na vesícula biliar. É a fonte de toda excitação sexual, como é
ensinado na cabalá.
cognato de zivug, união conjugal) entre o humor branco (que fica nos pulmões) e o humor
vermelho (que fica no fígado). Assim é o mês de Tishrei, o princípio do outono uma
"mistura" de verão e inverno. E assim aprendemos que o "tato" procriador (de Tishrei)
Durante o intenso serviço espiritual de Tishrei, o humor verde da vesícula biliar é retificado
e bem equilibrado para controlar e permear todas as atividades do homem (durante todo o
O Mês de Cheshvan
Segundo o Sêfer Yetzirah, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico,
um signo do Zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro controlador
bul, da palavra mabul, "o dilúvio". O dilúvio começou a 17 de Cheshvan e terminou no ano
prometeu jamais enviar um dilúvio sobre a terra novamente para destruir toda a
Cheshvan é o único mês que não possui dias festivos ou mitsvot especiais. Aprendemos
que este mês "está reservado" para o tempo de Mashiach, que inaugurará o Terceiro
Templo.
Letra: nun
Nun é considerada como sendo a letra de Mashiach, como está escrito (com referência a
Mashiach): "antes do sol, está seu nome Ye-non [de nun]" (Tehilim 72:17). Como radical
do verbo, nun significa "reinar". Como substantivo, significa "o herdeiro do trono". O oitavo
mês é o mês de Mashiach, pois oito significa a eterna revelação do sobrenatural (o estado
mundo possui sete cordas, a harpa de Mashiach possui oito cordas. Assim como 8
Neste mundo, o nun está curvado, confinado pelos limites da natureza. Com a vinda de
Mashiach, o nun "se endireita" (o formato do nun final), rompe os limites da natureza e
desce "abaixo da linha" até os reinos subterrâneos da realidade a fim de ali revelar a a luz
Nossos Sábios ensinam que o escorpião é o membro mais mortal da categoria geral de
criaturas peçonhentas cuja figura modelo é a serpente primordial do Éden. A palavra akrav
deriva da palavra akev (calcanhar) como está escrito: "E tu [a serpente] o morderá [o
veneno do escorpião é "frio". O Mashiach é a única alma que pode superar, matar e por
retificação de "calor", "ardendo" somente em seu amor por D’us e Israel, bem como de
Este é o segredo da equação numérica: Mashiach (358) = serpente (nachash). Akrav (372)
= Mashiach (nachash mais David (=14); nun é a 14ª letra do alef-beit). As letras radicais de
Cheshvan permutam-se para escrever nachash (em Cheshvan o nun está "endireitado";
Tribo: Menashe
"saltar, para cima e para longe"), Menashe sugere o poder do tsadic (Yossef) de nos fazer
esquecer as provações, dificuldades e tribulações deste mundo, com a vinda de Mashiach.
Na Torá Moshê é chamado Menashe, pois Menashe é Moshê (Moisés) com um nun
adicional (a letra de Cheshvan). Sobre Moshê foi dito: "Ele é o primeiro redentor e ele é o
redentor final" (Veja Shemot Rabah 4:2; Zohar 1:253a; Sha'aar HaPesukim, Vayechi;
Torah Or, início de Mishpatim). Em sua primeira vida (como o "primeiro redentor") ele não
atingiu o "50º portal do entendimento" (o entendimento do Próprio D’us, por assim dizer, e
Sua mais profunda intenção na criação do universo). Quando ele retorna como Mashiach,
receberá para sempre o "50º portal", o nun de Mashiach, o segredo de Menashe (Moshe-
nun. No Zohar, aprendemos que quando Moshê pela primeira vez deixou este mundo,
recebeu o "50º portal" e foi "sepultado". Através do estudo da Mishná, (no tempo do exílio)
Sentido: olfato
"olfato", rei'ach, é cognata àquela para espírito (ruach). Nossos Sábios ensinam que o
sentido do olfato é o único sentido (dos cinco sentidos comuns) que não participou, e
Éden. É o sentido que salvou o povo judeu na época de Mordechai e Esther, que são
chamados Mor veHadas ("mirra e murta" – as duas fontes primárias de fragrância). Está
reverência a D’us" – "ele julgará pelo odor" (ao invés de pela visão ou audição. Yeshayáhu
11:3; Sanhedrin 93b). Por meio de seu sentido do olfato (seu ruach hacôdesh, "espírito
sagrado") Mashiach saberá como conectar cada alma judia à sua raiz Divina, e assim
Controlador: Intestinos
A palavra para intestinos (dakin) deriva da palavra "pequena" (daká) ou "partícula" (dak).
do Templo), deve-se dizer (e repetir muitas vezes) "moa bem, moa bem" (hadek heitev,
heiteiv hadek: hadeik de dak). Todos os sacrifícios no serviço do Templo são para produzir
"um aroma satisfatório" (rei'ach nichoach) e agradar o Divino sentido de olfato, que implica
a Divina "satisfação" com o serviço de Seus filhos, Israel em particular e com Sua criação
em geral.
Nossos Sábios interpretam a expressão rei'ach nichoach como "Eu estou satisfeito (nachat
ruach), pois falei e Minha vontade foi cumprida". Esta satisfação Divina com o homem e a
criação foi primeiro expressa a 28 de Cheshvan, quando Nôach ofereceu seu sacrifício a
D’us. Devido à Sua satisfação, D’us prometeu a Nôach jamais destruir o mundo
novamente através do dilúvio. Como está expresso claramente nas leis da Torá, é a
gordura dos intestinos que quando oferecida sobre o altar produz o aroma "satisfatório"
para D’us. Por este motivo, considera-se que os intestinos controlam o sentido do olfato.
O Mês de Kislêv
Segundo o Sêfer Yetzira, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico, um
signo do Zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro controlador do
O nome Kislêv deriva da palavra hebraica para bitachon, "confiança". Há dois estados de
O senso de sono de Kislêv reflete a confiança passiva que a providência de D’us sempre
sucessor do Báal Shem Tov) da prisão (onde foi colocado pela disseminação dos mais
através do canal espiritual desse dia que a sabedoria interior da Chassidut e o poder de
integrar essa sabedoria à vida cotidiana da pessoa são trazidos a este mundo. O alicerce
Letra: samech
confiança em D’us e em Sua providência associada ao mês de Kislêv, como foi descrito
acima. Assim encontramos expresso em Tehilim: "D’us apóia (somech) todos os caídos e
levanta todos os encurvados"; "Mesmo quando ele cai, não será deixado caído no chão,
Chassidut como refletindo Seu "braço direito" que abraça (e apóia por baixo) com grande e
infinito amor toda a realidade, como está escrito: "E por baixo, os braços do universo."
Mazal: "kesher" (Sagitário = arco)
O arco de Kislêv é o arco dos Macabeus. Simboliza sua ativa confiança em D’us para lutar
Os Cohanim (e Leviim) não são considerados como uma das doze tribos na
correspondência das tribos aos meses do ano (segundo o Arizal). Como uma abrangente
uma das tribos de Israel. Isso é especialmente verdade no que diz respeito à tribo de
Benjamim, pois em sua porção estava o Templo Sagrado onde serviam os Cohanim.
Assim, a relação dos Cohanim a Benjamim é similar àquela da alma com o corpo. Os
hebraico ambos, "arco" e "arco-íris" são idênticos – keshet) da paz (entre D’us e a Criação)
do fim do mês anterior de Cheshvan, como foi explicado acima. Os dois arcos
Tribo: Benjamim
Como foi mencionado acima, Benjamim é a tribo mais dotada da "arte" do arco. Em sua
na verdade profetisa a guerra dos Macabeus contra os Gregos): "A Benjamim ele disse: o
amado de D’us, Ele habitará em confiança sobre ele, Ele paira sobre ele o dia todo, e entre
seus ombros Ele repousa" (Devarim 33:12). Aqui vemos explicitamente que Benjamim
de Israel é o local onde ,ais se sente a Divina providência e a total onipresença de D’us.
D’us e Sua Divina providência. Assim vemos nas bênçãos ao final de Vayicrá (26:5-6): "E
habitarás com segurança em tua terra. E Eu darei paz à terra, e repousarás sem medo…"
Como a palavra "sentido" (chush) é cognata de "rápido" (chish), o sentido do sono sugere
a capacidade de dormir bem mas rapidamente (como se fala dos grandes tsadikim que
Ele atira e acerta quase adormecido. D’us transporta sua flecha até o destino desejado.
Uma personalidade tranqüila é aquela com pouco desgaste e tensão interior. O sentido do
da Torá e o ciclo anual de meses e seus eventos, todos os sonhos da Torá estão contidos
Quando alguém possui completa confiança em D’us, tem sonhos bons com o futuro.
Sonhos bons à noite refletem bons pensamentos durante o dia, especialmente uma atitude
e a consciência otimista ensinada pela Chassidut (cujo Ano Novo é 19 de Kislêv): "Pense o
A keiva é um dos três presentes que somos ordenados a dar aos sacerdotes após abater
um animal casher. Nossos Sábios ensinam que todos os três presentes – "braço, faces e a
barriga" – aludem ao auto-sacrifício de Pinchás de matar Zimri (o príncipe de Simeon) e
Kozbi (a princesa de Midyan), e assim salvar os Filhos de Israel da peste que já tinha
Assim, vemos que keiva significa "barriga" num sentido geral, incluindo toda a região do
Torá significa tanto estômago quando útero). O útero, especificamente, relaciona-se com a
A relação entre a barriga (quando "repleta" e saciada) e o tranqüilo estado do sono é clara
A palavra keiva deriva de kav, que significa "medida". Sobre o notável sábio Tanniac, Rabi
Chaninah ben Dosa, afirma-se: "O mundo inteiro é alimentado pelo mérito de Rabi
Chanina ben Dosa, porém para Rabi Chanina ben Dosa uma medida (kav) de alfarrobas é
Uma barriga tranqüila é aquela que conhece sua medida certa. Este conceito aparecerá
novamente com relação ao mês de Shevat, seu sentido (o sentido de comer e do gosto) e
jamais está invejosa de outros. Nossos Sábios nos ensinam: "Um homem deseja uma
medida (kav) daquilo que é seu mais do que nove que pertençam a seu amigo." E assim
somos ensinados em Pirkê Avot: "Quem é rico? Aquele que está satisfeito com sua
porção."
antes uma nação morreu por seu deus. Esta foi a primeira guerra religiosa e
inclui outros livros que ficaram de fora da Bíblia, mas são mencionados no Talmud.
• O nome "Macabeu", apelido usados pelos cinco filhos de Matityáhu e aqueles que
lutaram com eles para defender o Judaísmo, deriva do acrônimo "Mi camocha bae-
lim Hashem", ou seja, "quem é como Tu dentre os fortes, Ó D'us". Este era o seu
lema!
otimistas estimam que contasse com doze mil homens. Este punhado de pessoas
lutou contra uma potência militar de quarenta mil soldados, equipados com
• A maioria das batalhas entre macabeus e gregos ocorreu na região entre as atuais
cidades de Jerusalém e Tel Aviv, inclusive num local chamado Modiin, situado a
oeste de Jerusalém, que pode ser visitado pela estrada Jerusalém-Tel Aviv.
gregos foi resolvida dentro de algumas semanas. No entanto, ela durou vinte e
cinco anos! No ano 167 AEC o exército grego invadiu a cidade de Modiin, e foi
O Mês de Tevêt
Segundo o Sêfer Yetzirá, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico, um
signo do Zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro controlador do
Tevêt começa com o "período" (tekufá) do inverno (cujos três meses – Tevêt, Shevat e Adar –
correspondem às três tribos do acampamento de Dan – Dan, Asher e Naftali – situadas no lado
norte do acampamento).
Tevêt começa com os últimos dias de Chanucá (que tem seu ponto culminante no oitavo dia –
Zot Chanucá). Seu décimo dia – o décimo dia do décimo mês ("o décimo será sagrado para
Templo.
Os quatro dias de jejum que comemoram a destruição do Templo são (por ordem de ano): 17
Destes quatro dias (em seus respectivos meses) diz o profeta: "O jejum do quarto [mês] e o
jejum do quinto, e o jejum do sétimo, e o jejum do décimo [no futuro] serão para a Casa de
D’us, Havayá (os quatro dias dos quatro meses são 17 [de Tamuz], 9 [de Av], 3 [de Tishrei], e
10 [de Tevêt].
26 mais 13 = 39. 26 [o valor dos meses] mais 39 [o valor dos dias] = 65 = Adnut).
Os quatro números possuem uma progressão numérica ordenada, com diferenças finitas de 1,
Juntamente com 26 – Havayá – os primeiros sete números da progressão ("todos os setes são
queridos") totalizam Chanoch (cujo nome, da palavra para "educação" e "iniciação", é um
acrônimo para "a graça de Havayá", a sétima ("querido") querida geração a partir de Adam.
Todos os dias de jejum, quando observados corretamente, atraem a graça Divina da suprema
fonte de misericórdia, o Nome Havayá de D’us. A epítome desse processo (na ordem do ano,
como nas palavras do profeta acima citado) está em Dez de Tevêt (no segredo do "fim [último
dia de jejum do ano] está encravado no início [dos eventos que levam à destruição]"). Pela
Divina graça, o terceiro, eterno Templo, é construído, primeiro no coração de Israel, para
Letra: ayin
A letra ayin significa "olho". O mês de Tevêt é o mês da retificação e anulação do "olho mau". A
própria palavra Tevêt vem de tov, "bom", referindo-se a tov ayin, "o olho bom" (a fonte de poder
da bênção, como está escrito: "o olho bom abençoará"). Esta retificação começa quando eles
Todo o processo destrutivo começa com o "olho mau" do ódio, o ódio do profano para com o
sagrado (o segredo de dez, o número sagrado, como foi mencionado acima). Do ódio vem a
ira, o fogo da destruição. A letra do meio de ka'as, "ira", é a letra ayin. O ka'as negativo deve
primeiro ser retificado a seu correspondente positivo, como será explicado agora.
Nossos Sábios nos ensinam que aos dez anos de idade (uma alusão ao décimo mês, o nível
de dez em geral) uma criança "pula como um cabrito." (Midrash Kohêlet) A natureza lúdica de
saltar para cima e para baixo "como um cabrito" reflete um estágio importante no processo de
crescimento. O mês de Tevêt, o mês da tribo de Dan, tem relação com o processo de
gedi = 17 = tov, "bom" ("o olho bom"). Deve-se brincar (e saltar como um cabrito) a fim de
Tribo: Dan
A tribo de Dan representa o estado inicial de imaturidade na alma que "cresce" durante o mês
de Tevêt. Dan significa "julgar". Inicialmente, ele julga a realidade e os outros criticamente, com
julgamento severo ("o olho mau"). Esta é a natureza de alguém espiritualmente imaturo. Dan é
comparado a uma serpente, que morde com o veneno da ira. O "olho mau" é o olho da
serpente.
A retificação de Dan é seu engajamento na batalha da ira sagrada contra a ira do mal. Nossos
Sábios nos ensinam que somente alguém originário da alma-raiz de Dan pode pular
Nachash ("serpente") = 358 = Mashiach. O poder sagrado de Dan reflete uma centelha de
da tribo de Dan.
a própria boa inclinação e enfurecer-se pela má inclinação. Isso Nossos Sábios nos ensinam
A ira positiva expressa o profundo cuidado e preocupação da alma que a realidade torna boa.
Embora mesmo nessa ira exista um certo elemento de imaturidade (pois maturidade absoluta,
aquela do Criador da realidade, vê [com o ayin de Tevêt (tudo como bom), apesar disso, sobre
isso se afirma: "pois Israel é [comporta-se como] um rapaz, e [portanto] Eu [D’us] o amo."
Na Chassidut aprendemos que a pessoa deve dirigir seu olho esquerdo (mau) para si mesma
(com a sagrada ira de seu bem inato contra seu mal inato), para rebaixar e subjugar seu ego,
enquanto simultaneamente dirige seu olho direito (bom) para a realidade exterior (por cujo
Nossos Sábios ensinam que "o fígado é furioso". A função do fígado é purificar o sangue com o
qual está saturado. Na Cabalá, o fígado corresponde à serpente primordial, cuja retificação é
personificada por Dan. (Os três "governantes" do corpo e alma são o cérebro, o coração e o
pelo atributo não retificado da ira. O veneno da serpente é quente (veja acima, o mês de
Cheshvan), como o fogo da ira. Quando convertido para o bem, o fogo (e o sangue do fígado)
Kaved = 26 = Havayá. Isso reflete o segredo mencionado acima, que a soma dos quatro meses
que "jejuam" pela destruição do Templo (pelo veneno da serpente primordial), que culminam
em Tevêt, juntos totalizam 26. Ao jejuar pela destruição, a pessoa retifica seu fígado – suaviza
a própria ira – e portanto "adoça" a ira de D’us (com Israel, a causa da destruição) e desperta a
O Mês de Shevat
Segundo o Sêfer Yetzirá, cada mês do ano judaico tem uma letra do alfabeto hebraico, um
signo do Zodíaco, uma das doze tribos de Israel, um sentido e um membro controlador do
O décimo quinto dia de Shevat é o "Ano Novo das Árvores" segundo a Escola de Hilel;
segundo a escola de Shamai, o "Ano Novo das Árvores" é em Primeiro de Shevat. O "Ano
Novo das Árvores" é o dia a partir do qual o novo ano é calculado para o fruto das árvores
com respeito às mitsvot de ma'asser ("dízimos"; fruto que brota após esta data não pode
ser apanhado como um dízimo sobre os frutos que nasceram antes) e orlá (fruto com
menos de três anos de idade, que é proibido). É celebrado pela partilha de frutos,
O 15º dia do décimo primeiro mês alude ao segredo do inefável Nome de D’us Havayah,
cujas primeiras duas letras, yud e hei (que representam o nível oculto, mais elevado, de
unificação) totalizam 15, e cujas últimas duas letras, vav e hei, (que representam o nível
Letra: tsadic
A letra tsadic simboliza o verdadeiro tsadic ("o justo") e "o tsadic é o alicerce do mundo". O
tsadic consumado da geração personifica a Árvore da Vida no Jardim do Éden (onde todas
A própria forma da letra tsadic (especialmente seu formato final, que representa a
homem é chamado Etz hasadê ("a árvore do campo"). Etz hasadê = 474 = da'at, a singular
da geração.
começam a subir pelas veias da árvore e lhe trazem nova vida. A subida da água em geral
é representada pelo deli. O radical de deli significa "erguer", como no versículo "Meus
O Báal Shem Tov declarou que quando se encontra um aguadeiro carregando barris
carregador de água. "Água refere-se à Torá." Refere-se a Shevat como o novo ano para o
Tribo: Asher
O nome "Asher" significa "prazer" e "felicidade". Nosso Patriarca Yaacov abençoou seu
filho Asher: "De Asher vem o delicioso [lit. gordo] pão, e ele fornecerá as iguarias do rei."
A árvore especial que Asher personifica é a oliveira, que fornece o excelente azeite com o
qual a porção de Asher na Terra de Israel foi abençoada. Das sete espécies da Terra de
O sentido retificado de comer é o sentido especial do tsadic, como está escrito: "O tsadic
come para satisfazer sua alma." O versículo continua: "mas o estômago do perverso está
sempre carente". O tsadic, orientado para a alma, sente-se "satisfeito" e feliz com pouco; o
"
Ao comer da Árvore da Vida, o tsadic extrai grande prazer ("vida" na Torá significa
"prazer") das centelhas Divinas de luz e força de vida presentes no alimento que ingere.
Em seu estado de consciência retificado, ele está continuamente cônscio de que "não só
[dimensão física] de pão vive o homem, mas de toda palavra da boca de D’us."
"satisfazer [sua alma]" é cognata à palavra para "sete", aludindo ao sétimo dia de Shabat.
Um verdadeiro tsadic vive o prazer do Shabat durante toda a semana (no Zohar, o tsadic é
denominado Shabat). A própria palavra Shevat transforma-se em Shabat (pois as letras tet
comida. Este sentido interior, espiritual, do paladar controla o sentido mais externo
do paladar.