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Ladênia Maria Chagas de Oliveira Souza7, Ana Paula Correia Alves¹, Dayse Tamires
Macedo dos Santos¹, Iracilda Maria da Silva Anccelmo¹, Regilânia Santana dos
Santos1, Janeanne Nascimento Silva¹.
1 INTRODUÇÃO
Como produto alimentício das abelhas melíferas tem-se o mel, que é produzido a
partir do néctar das flores ou das secreções procedentes de partes vivas das plantas ou
de excreções de insetos sugadores de plantas que ficam sobre partes vivas de plantas,
que as abelhas recolhem, transforma, combinam com substâncias específicas próprias,
armazenam e deixam madurar nos favos da colmeia (MENDES et al., 2009).
Quando se trabalha com mel, é comum encontrar variações na sua composição
física e química, tendo em vista que variados fatores interferem na sua qualidade.
Segundo a IN nº 11 do MAPA (BRASIL, 2000), o mel não deve conter nenhum tipo de
substância estranha a sua composição original. É expressamente proibida a adição de
qualquer tipo de produto ou substância ao mel.
O mel é considerado um dos alimentos mais puros da natureza, apreciado por
seu sabor característico e considerável valor nutritivo, seu preço é relativamente alto, o
que incentiva muitas vezes a sua adulteração (ARAÚJO; SILVA; SOUSA, 2006). As
fraudes e adulterações do mel podem ser detectadas através das análises físico-
químicas estabelecidas pela legislação (MEIRELES e CANÇADO, 2013).
7
Centec
O presente trabalho teve como objetivo identificar a ocorrência de fraudes em
amostra de mel.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados indicam a presença elevada de HMF pelo teste de Fiehe que é uma
análise qualitativa diretamente ligada à cor vermelha presente na reação do
hidroximetilfurfural (HMF) com a resorcina. A cor vermelha persistente indica
positividade ou presença elevada de HMF, possivelmente mais de 200 mg/kg (LEAL et
al., 2001). Porém, a amostra apresentou 27,6mg/Kg de para HMF, esse resultado indica
que o HMF encontra-se dentro dos limites permitidos pela legislação que é de no
máximo 60mg/Kg. O HMF é utilizado como indicador de qualidade, uma vez que tem
origem na degradação de enzimas presentes nos méis e indica adulteração do mel por
adição de açúcar comercial, estocagem inadequada ou superaquecimento
(RODRIGUES, et al., 2009).
Para a reação de Lugol, a amostra apresentou resultado negativo, não ocorreu
mudança na coloração. O teste de Lugol é um indicador de adulteração, pois quando há
adição de amido há uma reação que apresenta mudança na coloração, o amido oclui o
iodo formando um complexo vermelho-violeta indicando adulteração no mel (DIAS,
2005).
4 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
RODRIGUES, A. et al. Análise físico-química dos méis das abelhas Apis mellifera e
Melipona scutelaris produzidos em duas regiões no Estado da Paraíba. Ciência Rural, v.
35,
p. 1166-1171, 2005.