Você está na página 1de 57
Teter ome Centro de Recursos \lastrucionais ~ CRY GEP/ACR - Alvimar Camelro de Resende a SEAL DR-MG SAAR CARNEIRO Recursos G2i. 99 PRO MPN! JARS AUIV2 DE RESENDE Instrucionsis; ESTAMPOS Iil ENG IND. MEG. FRANCESCO PROVENZA ~ CREA NO 11.838/0 Ex-Orientador Téenica des Cursos Prafissionas © do GindsloIndustiat ProTec", Eng Projalista da Goneral Motors do Bra, Prot Ass. da Foe. Eng ind. do PUCSP, Prot. Contr. da Univ. Mackenzie @ Prof. Ro ‘gente da Escala do Eng, Maus Registro na Biblioteca Nacional sob o n® 24178 Este trabalho foi totalmente composto improsso pelo CENTRO DE COMUNICACAO GRAFICA “PRO-TEC”: 8 ua Condesta de So Joaquim n® 258. So Paulo - 09/85, proibids toda e qualquer reprodueio sem e devida sutorizacio. Edigio 1985 — completamente revisad, corrigida e atualizada pelo Eng Francesco Provenza, SENAL crpjacn | BIBLIOTECA | i aR Profacio A Escola “Pro-Tec”, de Siio Pauilo, coloca disposicéo de Professores @ Alunos dos cursos profissionais, industriais e técnicos, mais uma publicago especializada, Hé mais de duas décadas a Escola "Pro-Tec" vem compilando imprimindo e distribuindo seu préprio material didético, de grande aceltacéo também por outras Escolas técnicas, alcangando com éxito a formagiio de ‘Técnicos realmente habilitados. Nesta coletanea de NOTAS DE AULA do curso de Projetos de Ferramentas, a matéria é descritiva, analftica € complementa a representa- (p40 grafica das pags. 7.144 4 7.156 do PRONTUARIO DO DESENHISTA DE MAQUINAS. Os assuntos so abordados de forma sintética e elementar e enriquecidos de exemplos praticos. Com esta publicac&o esperamos facilitar o aprendizado dos clculos dimensionamento, dos Projetos de Ferramentas. Sio Paulo, junho de 1976. Pere eee Eng? Ind, Francesco Provenza CREA - NO 11.838/D Tn aetna eer tian INDICE PARTE ANALITICA, 16 — FERRAMENTAS DE DOBRA RAIOS DE CURVATURA.. RETORNO ELASTICO, POSIGAO DA LINHA NEUTRA NAS PECAS DOBRADAS. DESENVOLVIMENTO DAS PEGAS DOBRADAS. VALORES PRATICOS ABERTURA DA MATRIZ DE DOBRA. FORGA DE DOBRA. DIMENSIONAMENTO DA MATRIZ DE DOBRA. CONSELHOS E ARTIFICIOS, NERVURAS DE REFORGO. DOBRADEIRA E SUAS FERRAMENTAS...... CURVATURA — CALANDRAS. sun PROJETOS : CALCULOS, 17 ~ FERRAMENTAS DE REPUXO REPUXO., GENERALIDADES. REPUXO COM PRENSAS DE SIMPLES EFEITO. REPUXO COM PRENSAS DE DUPLO EFEITO. DESENVOLVIMENTO DAS PECAS REPUXADAS. A — PECAS DE ROTAGAO DIAMETRO 00S DISCOS DE REPUXO SUPERFICIES DE ALGUNS ELEMENTOS., 8 — PEGAS PRISMATICAS.. METODO DE KONINCK & GUTTER... © — PEGAS COM FORMATO ELIPTICO. DETERMINAGAO EXPERIMENTAL... NUMERO DE OPERAGOES PARA CONFORMAGAO.. A— REPUXO CILINDRICO. ARREDONDAMENTOS INTERMEDIARIOS DE REPUXO, PROSPECTO DA CONFORMAGAO PROGRESSIVA DO ELEMENTO CILIND RICO. NUMERO DE OPERAGOES, DIAMETRO E PROFUNDIDADE.. B— REPUXO CONICO PREVISAO DO NUMERO DE ESTAGIOS DE REPUXO... ~~ REPUXO PRISMATICO METODO DE KONINCK E GUTTER... PEGAS DE TRANSIGAO COM FACES LATERAIS ABAULADAS, PEGAS DE TRANSIGAO COM FACES LATERAIS RETAS... 16.01 16.02 16.05 16.07 16.09 16.13 16.14 16.15 16.23 16.26 16.29 16.30 16,34 16.35 1701 17.01 17.01 17.04 17.04 17.05 17.08 17.08 1112 war 17.21 17.25 17.29 17.29 17.29 17.31 17.33 17.38 17.44 17.50 1751 17.55 17.55 17.87 ARREDONDAMENTO DO PUNGAO E DA MATAIZ nnn ARREDONDAMENTO DA MATRIZ PARA REPUXO PESADO. FOLGA ENTRE PUNGAO E MATRIZ FUROS PARA SAIDA DE AR vars GUIAS REGULAVEIS ENTRE PUNGAO E SUJEITADOR FORGA DE REPUXO... FORGA DO SUWEITADOR... REPUXO POR INVERSAO.. 7 REPUXO COM ESPESSURA VARIAVEL ~ TREFILAGAQ, DIAMETRO D0 DISCO NOMERO DE ESTAGIOS. FORGA DE TREFILAGAO FUROS COM ABA TREFILADA.. FUROS COM ABA ARREDONDADA.... REPUXO POR EXTRUSAO wenn DIMENSOES E TOLERANCIAS NORMAIS PARA CARTUCHOS CILINORICOS DIMENSOES E TOLERANCIAS NORMAIS PARA CARTUCHOS PARALELIPIPEDICOS. DETERMINAGAG D9 DISCO. FORGA DE EXTRUSAO. 18 ~ CALCULOS DE PROVETOS.. PROJETOS RESOLVIDOS A PROJETOS RESOLVIDOS B. PROJETOS RESOLVIDOS C.. PROJETOS RESOLVIDOS D PROJETOS. 19 — TABELAS. PESO E ESPESSURA DAS CHAPAS. CHAPAS DE AGO CARBONO MARCAS EQUIVALENTES DE AOS ESPECIAIS... CARACTERISTICAS MECANICAS DOS MATERIAIS USUALMENTE EMPREGADOS EM MAQUINAS. DUREZAS...... 17.60 17.61 17.64 17.65 17.66 17.67 17.70 17.77 17.79 17.80 17.80 17.83 17.86 17.90 17.93 17.99 17.101 17.102 17.102 18.01 18.01 18:07 18.17 18.29 18.37 19.01 19.01 19.03 19.09 19.10 19.11 16.01 FERRAMENTAS DE DOBRA i Elementos de chapa dobrada tam amplas aplicacées nas cons- trugdes mecanicas, em especial, onde o fator leveza é primordial. Os perfis laminados s&o substitu(dos, quando necessario e possivel, por elementos de chapa dobrada. A execugdo destes perfis em geral ¢ feita nas dobradeiras, porém, quando os elementos forem relativamente curtos ou com confor- magi especial, sfo exacutados vantajosamente por meio de estampos e pren- sa8,[ Podemos considerar fazendo parte deste capitulo, além da dobra propriamente dita, também o enrolamento e a formaro: GI ze@ [ As operagdes de dobra visarn conformar 0 objeto sem alterar a espessura da chapa, 0 que se obtém, evitando todo e qualquer alongamento € escoamento. E necessdrio, portanto, projetar convenientemente as fer- ramentas e seus cursos. | As vezes a contormagao 6 obtida por etapas, isto 6, por dobras parciais ¢ sucessives. | Normalmente as pecas so dobradas separadamente, mas pode acontecer que seja conveniente, dobrar duas ou mais pecas ao mesmo tempo. | Tf. | _ 6) €EeF 16.02 No caso de serem executadas varias dobras numa Unica operago, © estampo deverd ser confeccionado de forma a executar primoiramente a dobra central, permitindo o livre escorregamento da chapa, ¢ depois 8 dobras laterais, gracativamente. RAIOS DE CURVATURA Nas operates de dobra deverdo ser evitados os cantos vivos, pois ¢ imprudente executar raios de curvatura internos inferiores & espessura da chapa; as fibras externas seriam muito tracionadas e o material acabaria rasgando. Para se dobrar com cantos vives, sem solicitar excossivamente © material ¢ com presséo relativamente baixa, recorrese ao artificio em figura as 0 ralo minimo de dobra depende do material ¢ da espessura 2, da chapa: ° a 2? em que: : : on5-* + 08 tensio de ruptura a trago [Kg/mm?] alongamento [%) Em geral aconselha-se fazer: (1 + 2)@ para materiais macios eo (3 + 4)0 para materiais duros (0.4+0,5) ¢ para materiais leves DIAGRAMA DO RAIO MINIMO Fe MEI DURO, INOX MARTENS. ALPACA, LATAO, Fe MOLE INOX TOMBAC, NI MOLE, Fe DURO |} ALMOLE, LIGAS Ni Gr st ouno a a : “ ii ze | e ° 5 10 am ao : f_| of Cobre Ea 36 of | Se aos | ‘f resin. x of 1 : ; io eH alo 16.04 — Kaczmareck fornece os seguintes valores: LIGAS DE ALUMINIO coMPOsICAO Estado e tim) Fn) ‘maco 2 1 a2. AlcuMg _ duro 3 2543 .2 acto 12 0802.0 AIMgSi temperado 28 2 a2b.e duro 38 2,523,5.0 macio 1 - a 2 a2 ve semiduro 3 2 a3 .e ANn ‘macio 12 O8at2.0 duro 3 2 a3 .e macio 1 agar . Al i duro 2 1 a2 .e Liga de Magnésio dobradoairio | 10 4 aloe dobrado @ quente | 2 > 2.0 LaTAo Chapa pare Chapa de elses ‘macio | duro romero ne: 1 o2 | 03 08 08 1 7 > 5 = 5 |z| ozs |o4 |=] 075 ze} 08 2 E|o3 Jos |e} 1 E} 12 25 |<} o4 | os |<] 125 <1] 15 3 05 | 1 15 18 38 06 | 1,26 175 24 4 or | 18 2 2 45 og | 175 228 3 16.05 RETORNO ELASTICO (Springback Devido a elasticidade do material, depois da operago de dobra, a pega obtida tende readquirir a forma primitiva, isto 6 tende a reendireitar. Isto acontece por causa da deformagao eldstica remanescente que precede a deformagiio plastica permanente, Na execugiio das ferramentas, poderé ser levado em conta este fendmeno, dando &ngulos de dobra mais fechados do que os da pera, de maneira que, depois do retorno eldstico, os Angulos ficarao 0s desejacos, Nao existe célculo para determinar a diminuigio dos raios e dos angulos; 6 feito por tentativa, por meio de provas ¢ experiéncias, Apenas para orientaeao, podemos considerar que, para com- pensar 0 efeito do retorno eléstico e se obter o produto com curvatura re Angulo &, 6 necessério que © pungia apresente um rajo ¢’ e a dobra seja feita com angulo « K (r+ 0,5e) ] oa ke | retorno eléstico depende do material ¢ da relagio r/e. € maior nos materiais mais duros, VALORES DE k a Peco BS os | _--cluminio doce 09 rm {G0 para embutim, profundos oe N Jato 67 doce or (960 pore embutir og [=}-— co inoxidével 18/8 doce _ Vy ago inoxidével 16/8 duro "1 46 28 4 63 10 16 25 40 63 100 \ relacdo @ 16.06 Exemplo: Determinar o raio do pungio e 0 angulo de dobra para a pega ‘om figura. Material: aco inox. 18-8. k (+ 0,5e) — 0,52 &’ = kee = 0,85 + 90 OBSERVAGOES: Na dobra de pertis em “U", os pungées sio executados cam fundo levemente céncava, para compensar a agiio eléstica do material que tence a abrir 0 dngula de dobre, Dovido & impossibilidade de previ- ses exotas dos puncées ¢ matrizes das ferramentas do dobra sero temperados somente depois de acertados os dngulos @ ‘os raios de curvature, O acerto & feito por tentativas, isto 6, estampando algumas pe- 685 com a ferramenta ainda no tempe- ada 0 retiticad Mas ferramentas em “V", a aco elistica do material & vencida, quebrando 0 “nervo™ do moial com uma pancada a fundo na zona de deformagiio do mate: ‘ial. O pungao sors robaixado conforme 0 desenho. [Nas ferramentas em “'V", além do artificio citedo, podemos recorrer & diminuigio de ou der. r Pelo diagrama, sondo = 0,85 (5 + 0,6 + 2)~ 0,5 k= 0,85 SSS. Alo iS a 16.07 POSIGAO DA LINHA NEUTRA NAS PEGAS DOBRADAS Para obter uma chapa dobrada segundo urn determinado per- fil, € necessdrio cortar a chapa com tamanho certo. Para isto 6 necessdrio conhecer as dimens®es da peca desenvolvida, Ne conformacdo da dobra todas as fibras do material padecem solicitagdes de compressio ou trago, sofrendo conseqiientemente alongamento ou encurtamento. As Unicas fibras que permanecem inalteradas so as que esto no plano neutro, ou, tratando-se de elementos lineares, na linha neutra. As fibras ali localizadas no sofrem deformagées, portanto o desenvolvimento’ desta linha nos forneceré 0 camprimento exato da chapa ou da tira a ser cortada. Fibros ‘tracionados A linha neutra no se encontra sempre na metade da espessura da chapa, Fibras comprimidos e A experiéneia aconsetha considerar a lina neutra localizada & Linha neutro——}4_y 1 1/2.da curvatura interna p/_ @< 1mm _ ou quandoa peca é enrolada; 2~ 1/3 da curvatura interna p/ > 1mm 3 — 1/5 da curvatura interna quando a dobra é obtida com ferramentes pra- vidas de sujeitadores, 16.08 7 Alguns autores relacionam y com t/e, isto é: ve | <06 | 08 | 1.2] 20 | 30] >5 Exemplo 1 Determinar a posigdo da linha neutra da chapa dobrada com 2.5mm @ 6=7,5mm Exemplo 2 . Determinar a posi¢a da linha neutra no caso de se enrolar mm oe r=24mm, - uma chapa de agocom —¢ 16.09 { DESENVOLVIMENTO DAS PEGAS DOBRADAS / (Individualizada a posigo da linha neutra, 6 fécil calcular 0 comprimento de corte por simples calculos geométricos. | 0 comprimento da tira & a soma de segmentos e arcos me- dios ao longo da tinha neutra. | © om 90: Exempto 1 lar Determinar a largura da tira para obter o perfil da figura. Sendo achapacom = e> 1mm -. 2mm > 1 Para a parte enrolada 2 ——e~ 3 min Logo: ab = 1/8 *2n(r, + y) = 1/8*2+°3,14 (10+ 2) _ 9,42 mm cd = 1/8 + 2a(r, +y) = 1/8°2°3,14 (14+ 2) 12,56 mm ef = 9/4 + 2a (r, +2) = 3/4 2°3,14 (2443). Y9717mm © L=25 + 942+ 20 + 12,66 + 30 + 127,17 224,16 mm 16.10 Exemplo 2 Determinar as dimensées da chapa desenvolvida para a con- feceio da peca em figura es 39. 377 32,87 oo) fe 22,52 FF) 16.14 1 = Posie da linha neutra: = trecho BC: para a 2 0+ B=05 3 yy =05 0,5 mm b ~ trecho DE: para 3 + 2 > B=08 = y 0,8 mn c= trecho HI: para 3 eS > B=065 Ys = 0.65 2 — 65 mm 2 — Comprimentos parciais: KL=12- 8mm Hi = 4+ 2a (ty +¥,)= 1/4620 (2 +065) = 4,16 mm BC = 1/8 29 (rt, +y,)= 18°28 (0 +05 ) = 039mm VW8+ 24 (ry ty,)= W820 (2 +08) = 377mm i~Linha neutra. 16.12 ), Rtg 22° 30' = 4 +0414 =0,414 mm e OU an +S =a + 1= 5mm UV = VZ = 0, Ut9 22° 30° = 5 + 0,414 = 2,07 mm CD = 28 + /2— ST— UV = 25+ 1,4142- 0,414 — 2.07 = 32,87 mm EF 0+ 10~ AB RS —26— vz = = 710+ 10- 30-041 — 25 — 2,07 = 2252 mm 3— Comprimento longitudinal L=AB +BC+CD+DE+EF = = 30 + 0,30 + 32,87 + 3,77 + 22,52 = 89,55 mm 4— Comprimento transversal: (5+ GH+HI+ I+ JK + KLE = = 75484416 + 20+ 41648475 = 59,32 mm VALORES PRATICOS Para célculos menos precisos, a Uddeholm sugere: 16.13 4 r= arpa t Tho : otbt : otet & 5 e | atar+5 at+2b+2c+0 ot 2dtbte+rT +1,5e otbtctdt+e 6 i otbtct2d+ftgt 20 s TON (ABERTURA DA MATRIZ DA DOBRA! » \A forca necessdria para efetuar dobras ‘em Angulo reto, em prenses, depende de: ‘a ~ espessura e natureza do material b—raio de curvaturae largurado V de apoio. A forga de dobra é inversamente propor- ional 20 raio de curvature @ larqura de abertura do V. Em geral = 15 a 20e Jj \ Espessura e Larguro ¢ { 4 ; 4 j Para a detorminago de } a UD: DEHOLM fornece o grafico acima — 16.15 Fron e 000na| 1 caso {se a ferramenta é como em figura, a forga de »bras dobra é dada por: 3-de: de oq = tenstiodedobra — [Kg/mm?] @ = espessuradachapa [mm] sate 1 = aberturado V [mm] ade b = largura da peca (mm) "A pega a ser dobrada se considera como uma viga sobre dois apoios, carregada oe no centro.! 1 at ie | is NOTA: Segundo Schiiler & Cincinati | og = 2a, | , isto 6, a tenséo de dobra ¢ 0 dobro da tenséio de ruptura @ tracéo, porém para dobras a 90° com | t/e < 10 } a tonsio de dobra é dada por: Ye 10 8 6 te 16 14 1 759, | 870, | lo, | Para 6,= 9035 Koln? 0 9.40, | Wo, | 11286, | Para oy = 34% 42 Kglrmm? 16.16 FORGA DE DOBRA para chapa de ago com a, = 40 Ke/mm? ¢ 09 08 0,7 06 05 Exemplo: Para dobrar 100 mm de chapa de aco com 6, = 40 Ko/tim?, e@=3,5mm, uma abertura em V com necessario uma forca Fy= 1000 Kg, sobre =65mm 6 = 100mm = 100 mm 100_¢? ee 100 et _ 5ag3 jae Z (4) 10 20 30 4050 70 100 0 mm 16.17 Exemplo 1 Para dobrar em angulo reto uma tira de 1m, com espessura e=Smm e o,=40Kg/mm?, eaabertura do V de 60mm, é necessé- rio uma forga ae rer aia 3 "Oy 3 3 Bo” 1000 = 9600 Kg Exemplo 2 Determinar a forga de dobra da pega em figura, com fer- Tamenta cujo V tem abertura de 16 mm. Neste caso: Aco: 6,5 40kg/mm? ® WE Pola tabola antorior teremos: Ago: 6, = 40 Kg/mm? Og = 11 6, = 11 + 40 = 440 Kalmm? Logo, a forga de dobra é dada por: + 16.18 caso 2 z 1 Sea fe é 2 36 a ferramenta é como oy =>) a figura ao lado: A peca a ser dobrada se considera como uma viga engastada com balango f =e. Exemplo Para dobrar uma cantoneira de ago com 0, = 40 Kg/mm?, 1m de comprimento e 3 mm de espessura, 6 necesséria a forga de: Fy=—gotegterb +240 +3 + 1000 = 40.000 Kg ESM epg - 16.19 be Fy= oq 22-2 8022 = a= og “G— = 80 5 = 13,93 be Exemplo: Para dobrar uma tira de ago com 0, = 40 Kg/mm?, b=50mm, e=45mm éprecisouma forga Fg= 3000 Ka, 0,5 0,6 0708091 12416182 25° 3 5 6 7 8 elm] 16.20 1. CASO. be Para dobras bilaterais 0 calcula 6 andlogo a0 caso II, isto & NOTA a — Se 0 extrator for acionado por molas @ forca de dobra deverd ser aumentada da forga de deformacto eléstica das molas do extrator, que em goral é da ordem de 0,1 Fy. b — Nas ferramentas de dobra as bordas da matriz devertio ser arredondadas para permitirem o livre escorregamento da chapa. Este par- ticular proporciona um melhor produto com menor esfarco, Para e<6mm a=4,60 16.21 lobra ator, os N WN Segundo Kaczmareck 0 valor da forga de dobra é: @ +b em que 18 6, para, = 30 4°35 Kg/mm? ag = 206, para o, = 32 + 82 Ko/mm* DEVEM SER EVITADAS DOBRAS EM “V” OU EM “U" ‘em prensas excéntricas, pois, uma regulagem deficiente provocaria a ruptura da prensa. Exemplo 1 Calcular a fora necesséria para dobrar em “U", 1m de chapa do aco com 9, = 40 Kg/mm? © espessura e= 3mm, em ferramenta com extrator de mola. a ~ forga de dobra 1 7 -ogre-b)=2(-} -e0+9 +1000) = 20000 b — forga do extrator = 0,1 F = 0,1 + 80000 = 8000 Kg ce forga total BIBLIOTEG/ fey F,= Fy + Fox = 80000 + 8000 = 88000 Kg

Você também pode gostar