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FACUNICAMPS

Núcleo de Pesquisa e Extensão


Goiânia, GO, Brasil, Março de 2011

COMUNICABILIDADE NO ATENDIMENTO PRÉ-


HOSPITALAR DO CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS, NA CIDADE
DE GOIÂNIA.
COSTA, Eduardo Rodolfo da
GOUVEIA, Lívio César Paz Lira
FRANCO, Carlos Sergio Souza Pinto de Almeida
(Mestre em Engenharia do Meio Ambiente e Saneamento Ambiental)
firemanfranco@gmail.com

OLIVEIRA, Izaudete de
(Mestre em Ecologia e Produção Sustentável)
Iza.biounicamps@gmail.com

Entre o período de Janeiro a Abril de 2010, foram coletados dados amostrais quanto ao
tempo gasto desde a solicitação, via 193, até o deslocamento de uma viatura para o pronto
atendimento pré - hospitalar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, na sua
capital. Observou-se que houve um considerado desprendimento de tempo em sua
comunicabilidade dentro da própria Central de Atendimento, resultando possivelmente, em
agravo da situação sistêmica de uma vítima, levando em consideração o Período de Ouro e
o Momento de Platina.

Palavras chaves: Comunicabilidade, Período de ouro, Momento de Platina, Atendimento


Pré- Hospitalar, Central de Atendimento, 193, Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás.
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Introdução

O presente artigo se refere à Comunicabilidade do Atendimento Pré –


Hospitalar (APH) realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás
(CBM - GO), na cidade de Goiânia. Relata a atual conjuntura dos Procedimentos
Operacionais e destaca sugestões pertinentes sobre o serviço que, atualmente, é a
principal forma de atendimento de urgência e emergência ao cidadão.
Para tanto o trabalho se apóia nos dados armazenados no Centro Estadual
de Atendimento Operacional de Bombeiros (COB), no período de Janeiro a Abril do
corrente ano e conclui que o tempo gasto atualmente entre a solicitação de um
atendimento pré - hospitalar até o deslocamento de uma viatura de socorro, é
superior ao preconizado pelo Momento de Platina e Período de Ouro (PHTLS 2007),
sugerindo assim pontos chaves para a melhoria na comunicação intra – COB de
forma a minimizar o tempo desprendido na comunicação e maximizar a sobrevida de
uma vítima potencialmente grave.

2. DESENVOLVIMENTO

Ao Centro Estadual de Atendimento Operacional de Bombeiros (COB) cabe


receber as demandas oriundas da sociedade, em geral, pelo código de serviços
“193” e, se for o caso, empenhar o recurso necessário para o atendimento. Este
recurso consiste em acionar viaturas e equipes especializadas para o local onde o
socorro é solicitado.
Atualmente, o sistema para o empenho de viatura, no Atendimento Pré –
Hospitalar (APH), dá – se por uma triagem minuciosa, onde são colhidos dados do
solicitante, endereço do local do incidente, ponto de referência, possíveis condições
da vítima e natureza da injúria que motiva tal solicitação.
Tendo em vista que o tempo resposta do atendimento emergencial abrange
desde a solicitação até a chegada no local, observa - se que o desprendimento de 7
minutos, intra COB (tabela 2) pode resultar no agravo ou até mesmo na morte do
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indivíduo, de acordo com o Período de Ouro em que consiste em um tempo crucial,


de até 60 minutos após o ocorrido, durante o qual se faz importante o tratamento
definitivo a uma vítima potencialmente grave (PHTLS 2007).
De acordo com estudo in loco e dados fornecidos pelo COB, o atual processo
de APH segue um protocolo de atendimento de oito fases, sendo elas:
 solicitação/chamada;
 triagem: bombeiro militar/ médico regulador;
 registro de ocorrência;
 envio das informações colhidas para o radio operador;
 acionamento na organização bombeiro militar (OBM) – despacho;
 saída da viatura da OBM;
 chegada ao local do incidente;
 deslocamento até o hospital;

A solicitação/ chamada é o ato de ligar para o número de emergência “193”


realizado por quem presenciou o incidente ou até mesmo pela vítima, dependendo
de sua situação. Tal procedimento é extremamente variável, havendo relatos de 15
segundos, quando um espectador solicita no momento do incidente, a até 40
minutos após o ocorrido, por exemplo, como ocorre em casos em que a vítima vai
para sua casa e não suporta dores de uma possível fratura em metacarpos (COB
2010).
Triagem é uma fase que demanda calma do solicitante para que o atendente
possa coletar os dados da forma mais fidedigna possível e assim empenhar uma
Unidade de Resgate (UR), de suporte básico, ou uma Unidade de Suporte Avançado
(USA) com médico e enfermeiro para atender o evento. É nessa etapa que o
videofonista bombeiro militar (BM), com o auxílio do médico regulador, designa uma
das viaturas supracitadas para a intervenção. Outrossim, exige destreza do
videofonista para distinguir entre uma grave situação ou trotes (COB 2010). Como
exemplo, temos o anexo II em que a figura 2, solicitação de popular, comprova a
necessidade de maior tempo gasto na triagem, contrastando com a figura 1 do
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mesmo anexo, em que a solicitação se faz por um BM, demonstrando o tempo


otimizado sem a suspeita de trotes.
O registro de ocorrência são os dados coletados como solicitante (nome e
telefone), quantidade de vítimas e situação fisiológica individual, assim como, sexo e
idade, endereço do local e ponto de referência. Tais dados entrarão para o SISP
(Sistema Integrado da Segurança Pública) em que será fornecido à equipe
empenhada e poderão ser utilizados para consulta e resgate do extrato de
ocorrência, posteriormente (COB 2010).
Envio dos dados ao rádio operador: com os dados colhidos, o videofonista
envia tal registro (on line), via ambiente de rede intra COB, ao Radio Operador, que
por sua vez tem o mapa digitalizado das viaturas disponíveis e empenha, na OBM, a
que se faz apta ao atendimento (COB 2010).
Acionamento na OBM – Despacho: O rádio Operador designa tal viatura, na
OBM em que se encontra, via PABX ou via rádio. Caso haja outra equipe em
prontidão, mais perto do incidente, retornando de alguma unidade pública, por
exemplo, esta também poderá ser acionada via rádio (COB 2010).
Saída da viatura da OBM: Posteriormente ao acionamento do Rádio Operador
(via COB) a equipe, munidos dos dados registrados inicialmente pelo atendente,
desloca – se até o local do fato ocorrido, seja ela de suporte básico (UR) ou
avançado (USA) (COB 2010).
Chegada ao local do incidente: Momento em que a equipe de socorrista
presta os primeiros atendimentos a(s) vítima(s), observando o procedimento
operacional padrão regulamentado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de
Goiás (CBM – GO) (COB 2010).
Deslocamento até o hospital: É o transporte da vítima, sob monitoramento e
seguindo protocolo do APH, aos cuidados médicos no intra – hospitalar (COB 2010).

3. DISCUSSÃO

De acordo com o médico Dr. Adams Cowley / MIEMS (Maryland Institut of


Emergency Medical Services) (input PHTLS 2007) o princípio do Período de Ouro é
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definido como sendo o período crucial compreendido por 60 minutos durante o qual
seria necessário iniciar o tratamento definitivo ao traumatizado grave e enfatiza que
os atendimentos realizados de forma precoce obtiveram melhor resultado,
comparados aos quais sofreram algum retardo. O Dr. Donald Trunkey em meados
de 1983 (input PHTLS 2007) frisa uma categorização trimodal para óbitos em
trauma, com relação ao tempo do acontecido do incidente (figura: 01), no qual se
subdivide da seguinte forma (PHTLS 2007):

FASE 1: Óbitos desde poucos minutos até 60 minutos após o evento;


FASE 2: Óbitos nas primeiras horas após o acidente – Nesta fase os
pacientes se tornam salváveis com o bom APH e intra- hospitalar;
FASE 3: Ocorre desde alguns dias até várias semanas após o trauma –
Infecção e/ou falência de múltiplos órgãos;

Figura: 01: Quando os feridos morrem em decorrência de trauma. PHTLS 2007

Fase 3
20%

Fase 1
50%

Fase 2
30%

Tabela 1 – Relação Tempo x Mortalidade. Trauma.org 2010


Tempo de lesão Mortalidade / %
/ horas
01 10
02 11
03 12
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04 33
05 36
06 41
08 75
10 75

Dentro do princípio do Período de Ouro, faz – se necessário um rápido


atendimento a uma vítima potencialmente grave, pois em casos de hemorragia
(extravasamento de sangue) em decorrência do trauma, acarreta uma deficiência no
funcionamento do sistema cardiovascular, acarretando a falência deste,
caracterizado como choque hipovolêmico, podendo levar a vítima ao óbito. Tais
hemorragias são classificadas quanto a gravidade, considerando alguns pontos
(PORCIDES 2006):
- Volume de sangue perdido: a perda de 1,5 litros de sangue em adultos ou
200 ml em crianças, podem ser considerado extremamente grave.
- Calibre do vaso rompido: Rompimento de vasos como, carótida e jugular
(pescoço), plexos (torácicos e abdominais) e femural (coxa), podem ter como
consequência a morte entre 1 a 3 minutos.
- Tipo de vaso lesado: Respectivamente são considerados de maior
gravidade em casos de lesão: artérias, veias e capilares.
De acordo com o Dr. Adams Cowley (input PHTLS 2007), a morte celular
tardia, advinda da falência da produção de energia pelo organismo, leva a morte, se
o paciente não for prontamente tratado, enfatizando a importância de transportar o
paciente rapidamente para o hospital, onde haja disponibilidade imediata de
atendimento especializado ao traumatizado.
Em média, o serviço de resgate urbano em países com referências no APH,
tem um tempo resposta (Período entre o incidente e a chegada do resgate) de 6 a 8
minutos, e o tempo de transporte até um centro de referência é de 8 a 10 minutos
adicionais, totalizando ao fim do processo um período entre 15 a 20 minutos da hora
do ouro e restando cerca de 40 minutos para uma intervenção cirúrgica, se
necessário (PHTLS 2007).
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Com base em dados coletados no Centro Estadual de Atendimento


Operacional de Bombeiros (COB) e no Batalhão Salvamento em Emergência (BSE),
entre Janeiro e Abril do ano de 2010, por uma média aritmética os autores
observaram que entre a solicitação e o despacho das viaturas, para o atendimento
pré – hospitalar (APH), tem – se despreendido cerca de 6 a 8 minutos (tabela 2) e
que o tempo resposta do acionamento da viatura até o local do incidente, tem
demandado um tempo médio de 15 a 20 minutos. Em contra partida, como relatado
anteriormente, em países com referência no APH, o tempo gasto do incidente a
chegada da equipe ao local é de 6 a 8 minutos e do transporte para o centro de
referência 8 a 10 minutos adicionais. Assim sendo, o tempo demandado durante a
comunição (captação de dados) desde a solicitação até o despacho (intra – COB)
desprende o mesmo tempo em que as equipes de países de referência no APH
chegam ao local do fato.

Tabela 2 – Passos para abertura de ocorrência. Fonte: Os autores associado a dados do COB 2010.
Triagem Registro da Envio ao Empenho Acionamento Saída da Deslocament Ao
Solicitação
BM/Médico Ocorrência Rádio da VTR na OBM Viatura o ao Local Hospital
30 SEG. 30 SEG 05:48 MIN (Valor médio conforme tabela 03, em 1 MIN VARIÁVEL
anexo).

4. SUGESTÕES

O exposto tenta evidenciar alguns procedimentos inadequados, no âmbito da


comunicabilidade, adotados atualmente. Desta forma o artigo em tese sugere
alguns pontos cruciais quais podem ser de suma importância para a melhoria da
comunicabilidade do atendimento pré – hospitalar.

4.1 Conscientização / 193

Campanhas de conscientização, na mídia, explicando para a população:

a) qual a diferença entre Emergência/ Urgência:


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Urgência - toda situação onde o estado do paciente inspira cuidados, mas não
há risco de morte eminente, de natureza clínica, traumática e/ou psiquiátrica;
Emergência - toda situação onde o estado do paciente é grave, com risco de
morte eminente, de natureza clínica, traumática e/ou psiquiátrica.
(BRASILESCOLA.COM 2010)
b) que o Corpo de Bombeiros Militares (193) tem funções específicas e
atividades fins.
c) que os números de emergência são respectivamente: Corpo de Bombeiros
Militar (193); SAMU (192); Polícia Rodoviária Federal (191); Polícia Militar (190);
Polícia Civil (197); Polícia Militar de Trânsito (198);
d) que o sistema de atendimento pode ficar congestionada com trotes e/ou
ligações indevidas, a exemplo, por procura de informações particulares.
e) que o trote em serviços de emergência já é punível em alguns estados,
como a Lei Nº 14.953 de 12 de novembro de 2009, que entrou em vigor dia 20 de
fevereiro de 2010, vigente no Estado de Santa Catarina.
f) que acidentes ocorridos no período da manhã, que solicitam atendimento
pela tarde, já não configuram como urgência/ emergência e, sendo empenhada
nestes casos, esta viatura poderia atender um real caso emergencial. Assim reduziria
o tempo de triagem, pois a população só ligaria nos casos necessários.

4.2 Convênios com Centrais Telefônicas

Através de um convênio com centrais telefônicas, ao ligarem no “193”, tanto de


orelhões como de telefones fixos, seria informado na tela do atendente o local da
solicitação e por conseguinte diminuiria o tempo de triagem e registro.

4.3 Layout da Central Estadual de Atendimento

Quando se tem o rádio operador junto ao vídeofonista, há uma abreviação dos


passos indicados, no entanto não é o que ocorre no atual disposição da central de
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operação em que o operador do rádio fica, de certa forma, fora do alcance real das
solicitações, dependendo assim aguardar o registro da ocorrência no sistema para só
então despachar a viatura, mais próxima e disponível, ou através do PABX, discar ao
batalhão em que a viatura se encontra para que o sentinela a acione por sirenes, e só
então a equipe atenda o sinistro.

4.4 Número Nacional

Como observado nos países de referência no atendimento pré - hospitalar, a


exemplo os Estados Unidos da América, há apenas um único número de emergência
(911), o que cessaria as dúvidas dos populares quanto a qual número ligar em busca
do atendimento emergencial.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das exposições, os autores entendem que a cada ano a


comunicabilidade no atendimento pré-hospitalar tende a se aprimorar, devendo
buscar maneiras, como as sugestões apresentadas neste artigo, quais possam
minimizar o tempo gasto no processo e consequentemente ampliar a sobrevida de
uma vítima e ampliando a gama operacional do serviço de resgate pré - hospitalar
do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás.
O Centro Estadual de Atendimento Operacional de Bombeiros (COB) pode
otimizar o sistema de atendimento de socorro via central de telefone, já que o tempo
desprendido ainda é elevado e há condições claramente acessíveis para que o
“Período de Ouro” seja alcançado de maneira a suprir as necessidades
cronológicas de uma vítima potencialmente grave e isso será galgado fazendo com
que a comunicabilidade obtenha melhores resultados.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PHTLS – Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado: Comitê do PHTLS da


National Association of Emergency Medical Technicions (NAEMT) em Cooperação
com Comitê de Trauma do Colégio Americano de Cirurgiões. 6º ed. Rio de Janeiro:
Mosby Jems – Elsevier, 2007.

Porcides, Almir Júnior; Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE/CBPR.


Curitiba: Imprensa Oficial do Estado do Paraná, 2006.

Canetti, Marcelo Domingues. Manual Básico de Socorro Emergências do Corpo


de Bombeiros do Rio de Janeiro. 2° edição Rio de Janeiro, Atheneu, 2007.

STEPHEN N. Rosemberg, M.D. - Livro de Primeiros Socorros: Manual De


Fudamentos Do Corpo De Bombeiros De São Paulo. 2. ed. – Record. São Paulo
2006

TRAUMA.ORG. 2010. Disponível por web em:


<http://www.trauma.org/archive/history/resuscitation.html/>. Acesso em 16.Set.10.

Dados estatísticos do Centro Estadual de Atendimento Operacional de


Bombeiros do Estado de Goiás – COB, 2010.

BRASILESCOLA.COM Disponível por web em:


<http://www.brasilescola.com/gramatica/emergencia-urgencia-qual-diferenca.htm>
Acesso em 16 set.10
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NÚMERO
ORIGEM VIATURA NATUREZA ABERTURA EMPENHO
OCORRÊNCIA
1079122 BSE USA-11 OUTROS 17:48:14 17:56:34 00:08:19
1079145 BSE UR-80 CARRO X MOTO 18:06:26 18:10:58 00:04:31
1177529 BSE UR-78 CARRO X MOTO 14:55:00 15:04:00 00:09:00
1079232 BSE UR-80 QUEDA DE ALTURA 19:10:01 19:14:51 00:04:49
1079283 BSE UR-77 QUEDA DE MOTO 20:07:07 20:15:47 00:08:40
1079308 BSE USA-13 CARRO X PEDESTRE 20:33:07 20:38:28 00:05:21
1079334 BSE UR-81 QUEDA DE ALTURA 20:47:13 20:52:31 00:05:18
1079345 BSE UR-80 QUEDA DA PROPRIA ALTURA 20:50:15 21:02:04 00:11:49
1079357 BSE UR-82 CARRO X CARRO 21:00:17 21:05:12 00:04:55
1177602 BSE UR-82 QUEDA DE ALTURA 16:13:02 16:20:03 00:07:01
1079399 BSE UR 76 QUEDA DE MOTO 21:17:16 21:23:55 00:06:39
FERIMENTO POR
1079550 BSE UR-81 23:03:45 23:13:13 00:09:28
ARMA DE FOGO
1177505 7°BBM UR-107 QUEDA DA PRÓPRIA ALTURA 14:34:00 14:44:02 00:10:02
1079600 BSE UR-81 OUTROS 23:44:15 23:53:51 00:09:36
1079784 BSE UR-80 MAL SUBITO 07:04:09 07:14:22 00:10:13
1079803 BSE UR 72 MOTO X PEDESTRE 08:00:01 08:04:30 00:04:28
1079809 BSE UR-81 CARRO X CARRO 08:20:22 08:26:02 00:05:40
VEICULO DE GRANDE
1079986 BSE UR-81 14:06:33 14:10:56 00:04:22
PORTE X CARRO
1080056 BSE UR 72 TRANSPORTE 15:42:43 15:49:39 00:06:55
1080115 BSE UR-77 CARRO X MOTO 16:44:57 16:54:17 00:09:19
1080150 BSE UR-77 MOTO X CICLISTA 17:32:54 17:37:41 00:04:46
1080152 BSE UR-82 CARRO X MOTO 17:40:17 17:45:46 00:05:28
1080174 BSE UR 72 CARRO X MOTO 18:12:46 18:19:59 00:07:13
1080248 BSE UR 76 OUTROS 19:34:17 19:38:10 00:03:52
1080257 BSE UR 76 QUEDA DA PROPRIA ALTURA 19:45:39 19:51:00 00:05:21
1094898 BSE UR 80 CARRO X MOTO 18:34:05 18:39:05 00:05:00
1080411 BSE UR-81 QUEDA DA PROPRIA ALTURA 22:26:56 22:30:07 00:03:10
1203041 BSE UR-79 QUEDA DE MOTO 07:34:55 07:43:56 00:09:01
1080698 7º BBM UR-108 QUEDA DA PROPRIA ALTURA 06:50:08 06:52:57 00:02:49
VEICULO DE GRANDE
1080731 BSE UR-77 08:02:55 08:05:20 00:02:25
PORTE X MOTO
1203138 BSE UR-83 QUEDA DA PRÓPRIA ALTURA 09:45:02 09:52:02 00:07:00
1080755 BSE UR-82 CARRO X MOTO 09:17:56 09:22:08 00:04:12
1080784 BSE UR-81 CARRO X CICLISTA 10:21:49 10:25:49 00:04:00
1080833 BSE USA-13 TRANSPORTE 11:47:08 11:52:11 00:05:03
1080889 BSE UR-77 CARRO X MOTO 13:17:16 13:21:39 00:04:22
1080930 BSE UR-82 CARRO X MOTO 14:42:13 14:44:41 00:02:28
1080931 BSE UR 74 QUEDA DE ALTURA 14:43:08 14:48:00 00:04:52
1081059 BSE UR-77 CARRO X MOTO 17:44:29 17:47:03 00:02:34
1081082 BSE UR-82 MOTO X MOTO 18:10:42 18:20:22 00:09:40
1081083 BSE UR-80 MOTO X MOTO 18:12:49 18:18:16 00:05:27
1081084 7º BBM UR-108 CARRO X MOTO 18:18:18 18:21:15 00:02:57
1081094 BSE UR-81 CARRO X PEDESTRE 18:24:20 18:29:19 00:04:58
1081109 7º BBM UR-108 CARRO X MOTO 18:50:54 18:53:29 00:02:34
1081137 BSE UR-81 CARRO X MOTO 19:19:28 19:23:26 00:03:58
FERIMENTO POR
1081255 BSE USA-11 21:19:05 21:26:23 00:07:18
ARMA DE FOGO
1081347 BSE UR-82 QUEDA DE MOTO 22:36:26 22:44:23 00:07:57
1081606 BSE UR-78 CARRO X MOTO 06:56:03 07:01:11 00:05:07
1081613 7º BBM UR-108 MOTO X CICLISTA 07:22:01 07:26:24 00:04:22
1081628 BSE UR-81 QUEDA DE MOTO 07:49:32 07:53:27 00:03:55
1081657 BSE UR 74 CARRO X MOTO 09:17:08 09:19:23 00:02:15
ANEXO I
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Tabela 3 – Tempo gasto no intra-COB


Fonte: Centro Estadual de Atendimento Operacional de Bombeiros (COB)

ANEXO II

Figura 1: Solicitação por Bombeiro Militar. Fonte: COB 2010

Figura 2: Solicitação por popular. Fonte: COB 2010

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