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Escola Superior de Economia e Gestão

ESEG

Licenciatura em Administração Pública

Tema: Introdução a Liderança

Discentes:
Beatriz Claudia Wito
José Soares
Sahadia Juma
Vidro Soares
Virgilia Eduardo

Pemba, Março de 2018


Escola Superior de Economia e Gestão
ESEG

Cadeira:
Administração Hospitalar

3º Grupo

Trabalho de pesquisa de caráter


avaliativo submetido na cadeira
de Administração Hospitalar, 4o
ano.

Docente: dr.Carlitos João

Pemba, Março de 2018


Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 4

Liderança ......................................................................................................................................... 5

Conceito de Llideranca .................................................................................................................... 5

Definição de Liderança .................................................................................................................... 6

Comunicação com Membros da Equipe .......................................................................................... 8

Motivação, Apoio aos membros da Equipa ................................................................................... 10

A influência da motivação no comportamento dos membros da equipa ....................................... 10

Reuniões e Encontros .................................................................................................................... 12

Conclusão ...................................................................................................................................... 14

Referências Bibliográficas ............................................................................................................. 15


Introdução
Não existe liderança sem a comunicação. Todas as nossas tarefas, realizações, são possíveis de
realizar porque nos comunicamos. A comunicação e essencial no relacionamento humano assim
como no trabalho. Liderança existe porque no relacionamento humano de trabalho deve existir
sempre um elemento que seja capaz de conduzir o grupo. Isso não seria possível se não existisse
a comunicação.

O presente trabalho apresenta os conceitos de liderança, segundo as diferentes abordagens


teóricas, e o papel do líder na comunicação com sua equipe. Aborda ainda os conceitos de
comunicação, e o processo de comunicação para com os membros da equipe.

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Liderança

Conceito de Llideranca
A liderança é uma das temáticas que mais atenção tem merecido por parte de investigadores e
profissionais dos diversos setores de atividade. Considera-se um tópico fundamental nas relações
de trabalho, uma vez que os liderados identificam o estilo de liderança como um fator
desencadeador dos conflitos laborais. Ao mesmo tempo, as incompatibilidades pessoais e/ou
profissionais entre líder e liderado (s), a coexistência de lideranças formais e informais, bem
como, a integração dos diferentes estilos ao longo da cadeia hierárquica de uma organização, são
apenas parte da complexidade e subjetividade inerente ao tema.

Durante muitos anos, a liderança foi estudada e entendida como um traço de personalidade, isto
é, dependendo exclusivamente de características pessoais e inatas do sujeito. Atualmente,
percebemos que uma atitude de liderança depende da aprendizagem social do indivíduo e, por
isso mesmo, pode ser treinada/aperfeiçoada. Apesar disso, persistem inúmeras dúvidas
conceituais. São muitos os trabalhos realizados em torno deste tema, bem como, focos e níveis de
análise/intervenção; talvez por isso sejam inúmeras as confusões conceituais relacionadas com a
liderança, nomeadamente aquela que equipara liderança a chefia. Na verdade, o conceito de
liderança e o exercício (in) formal da mesma nem sempre estão associados de forma direta.

As organizações, para alcançar os objetivos que se propõem e se atribuem, organizam-se a elas


próprias. A ação de organizar pressupõe trabalho conjunto ou ação concentrada. Daqui emerge a
necessidade de gerar acordos e de gerir expectativas, criar linguagens comuns e de encontrar
soluções aceitáveis para problemas que enfrentam em conjunto. A definição e alcance de
objetivos é uma atividade ‘política’ ou ‘estratégica’, no sentido em que implica escolhas e
preferências, definição de prioridades, formação de alianças e coligações.

E, neste processo, o debate ou confronto, o diálogo ou a concentração (conversação), o trabalho


de persuasão ou de legitimação, desempenham um papel nuclear (Gomes e colabs., 2000). Neste
contexto, agir é comunicar. E, fazê-lo de forma eficaz, implica atender a diferentes interesses em
jogo e não perder de vista os diferentes destinatários da comunicação.

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Definição de Liderança
A liderança está intimamente relacionada com as competências de comunicação e de transmissão
de ideias. Assim, tem sido muito complicado definir o que é ser líder e o que é Liderança,
havendo inúmeras definições para este elaborado conceito. Bass (1990, cit in Rego, 1998) refere
que “existem quase tantas definições de liderança quantas as pessoas a tentar defini-la”.
Apresentam-se, em seguida, algumas definições encontradas, referentes ao conceito de
Liderança:

 É o papel que se define pela freqüência com que uma pessoa influencia ou dirige o
comportamento de outros membros do grupo (McDavid e Herrara, s/d);
 É a capacidade para promover a ação coordenada, com vista ao alcance dos objetivos
organizacionais (Gomes e colabs., 2000);
 É um fenômeno de influência interpessoal exercida em determinada situação através do
processo de comunicação humana, com vistas à comunicação de determinados objetivos
(Fachada, 1998);

Sem dúvida a definição apresentada nos da uma melhor leitura sobre o que seja liderança e
percebemos que o papel do líder está intimamente ligado a influência que exerce no grupo em
que atua. Assim, enquanto que a liderança pode ser vista como um fenômeno de influência
interpessoal. O líder pode ser percebido como aquele (a) que decide o que deve ser feito e faz
com que as pessoas executem essa decisão. Deste modo, o líder será avaliado pelos resultados
simbólicos, mais do que pelos resultados substantivos – ‘ser responsável é aceitar ter que
responder por algo e perante alguém’.

Noutros termos, é ter que prestar contas. E a prestação de contas é uma prestação discursiva. Por
isso, a prestação do líder conta e o seu discurso produz efeitos que importa ter em conta. (Gomes
e colabs., 2000). Com efeito, antes de se aprofundar mais os conceitos, será conveniente
distinguir entre liderança estatutária e emergente.

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A liderança estatutária ou formal

Está associada a uma posição na estrutura de poder formal, à qual correspondem comportamentos
esperados de indivíduos, ocupando um estatuto oficialmente reconhecido.

Por contraste,

A liderança emergente

Corresponde àquela que é exercida por alguém, independentemente da posição oficial que ocupa.
Um membro que não detenha uma posição oficial de liderança, pode exercer uma influência
decisiva no grupo, por exemplo ao expressar uma idéia proveitosa, ao colocar uma questão
pertinente, ao ajudar o grupo a formular um plano ou mesmo ao fazer sugestões úteis ao líder
estatutário. Muitos estudiosos parecem pensar a liderança como se ela fosse somente, ou
primariamente, fixada quer através de nomeação ou eleição quer a partir de habilidades especiais
e/ou preparação/formação.

Nesta base, aqueles que dividem as pessoas em dois grupos: líderes e seguidores, ou, se
preferirmos líderes e subordinados. Desta forma, assiste-se à identificação restritiva da liderança
com a liderança formal. A liderança é, desejavelmente, um processo que implica capacidade de
influenciar os outros através de um processo de comunicação, com o objetivo final de realizar
uma tarefa. A liderança deve ser alvo de auto análise e auto-crítica, já que ela é um processo
interativo, que não acontece com uma pessoa isolada.

O comportamento dos sujeitos implica que o líder adote um estilo de liderança específico e
adequado às características desse grupo. Pelo processo de influência, o líder pode alterar o
comportamento dos sujeitos, de modo intencional, através das estratégias que utiliza para impor o
seu domínio e ascendência. É pois importante que o líder se relacione com todos os elementos do
grupo que lidera. Como apareceu numa definição de Liderança, anteriormente citada, neste
processo complexo de liderar, há uma influência interpessoal que surge como resultado da
comunicação entre os interlocutores envolvidos no processo, acerca de um determinado objetivo
(Fachada, 1998).

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Comunicação com Membros da Equipe
A perspectiva social de gerenciar, proveniente da Teoria das Relações Humanas e da Teoria
Comportamental, concebeu novas dimensões e novos valores para a gerência e para a
organização. Com a intenção de democratizar e humanizar as organizações, concentrou-se na
rede informal, na participação, na motivação e necessidades humanas, na comunicação, na
liderança, nos grupos sociais e, sobretudo, preocupou-se com a satisfação no trabalho, pois
entendia que o nível de produção estava a depender desses fatores.

Um dos principais objetivos do movimento humanista e social foi quebrar o excessivo controlo
hierárquico e encorajar a espontaneidade dos trabalhadores (TREVIZAN & MENDES, 1993).
Estudos contemporâneos sobre o processo e a dinâmicas organizacionais, especificamente sobre
comportamento humano e liderança visualizam-na como um processo coletivo compartilhado
entre os membros de um grupo.

A visão de legitimidade da liderança, fundamentada na aceitação do líder pelo grupo, significa


que grande parte do poder do líder situa-se no próprio grupo. O líder então é a pessoa capaz de
canalizar a atenção dos envolvidos e dirigi-la para ideais comuns. Para isso ele se empenha no
sentido de aproximar e ajustar interesses grupais e individuais em consonância com os objetivos
da organização.

Ao investir no poder existente nos liderados, o líder rearticula esse poder em sintonia
com o seu próprio para conseguir uma aliança grupal em relação a objetivos comuns, mantendo
sua influência através do reforço do comprometimento com ideais comuns. Assim, a liderança é a
expressão de apoio e confiança; é o desenvolvimento de um real sentido de interdependência
entre os integrantes, com respeito às individualidades (MOTTA, 1991).

Nesse contexto “o diálogo constitui-se num procedimento incitante e


educativo no sentido de investigar e explorar os valores com os liderados;
diálogo ou conversas também possibilitam ao líder esclarecer os seus
próprios valores, bem como os dos liderados” (TREVIZAN et al., 1996).

Já é lugar-comum dizer-se que no âmago da liderança está a capacidade de comunicar. Assim, a


comunicação é fundamental para o exercício da influência, para a coordenação das atividades
grupais e, portanto, para a efetivação do processo de liderança. O êxito do líder está relacionado
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com a sua habilidade de comunicar- se com outros; esse processo engloba a utilização sistemática
de símbolos para transmitir informação e alcançar entendimento sobre uma situação. O objetivo
do comunicador é transmitir uma mensagem para alguma outra pessoa, de modo tal que essa
mensagem seja recebida da forma pretendida, sem distorções.

De acordo com TREWATHA & NEWPORT (1979), “a comunicação é um meio


de obter a ação dos outros e é definida como o processo de transmitir e entender
informação. É um modo de desenvolver entendimento entre pessoas através de
um intercâmbio de fatos, opiniões, idéias, atitudes e emoções”. HEIL et al. (1995)
insistem quanto a necessidade de se “pensar na comunicação como um processo
de duas mãos”.

GOLDSMITH (1996) acrescenta que “o líder do futuro perguntará, aprenderá,


acompanhará e crescerá de forma consistente e efetiva... Este líder solicitará a
diversos grupos de interesse idéias, opiniões e feedback. Entre as fontes vitais de
informação estarão clientes potenciais e atuais, fornecedores, membros de
equipa, subordinados diretos, gerentes, outros membros da organização,
pesquisadores... Duas chaves para o aprendizado são (1) ouvir atentamente e (2)
refletir após indagar e receber informações... Os líderes precisarão reconhecer e
apoiar aqueles que têm coragem de dizer duras verdades antes que os problemas
se transformem em desastres”.

Ainda GOLDSMITH (1996) relata sobre recente pesquisa indicando que os líderes que solicitam
idéias dos principais grupos de interesse aprendem através de uma atitude positiva e não
defensiva, são capazes de acompanhar de maneira direcionada e eficiente e, com isso, certamente,
crescerão e se desenvolverão em termos de eficácia.

A comunicação visa, pois, provocar mudanças esperadas no comportamento dos indivíduos,


através do desenvolvimento de atitudes positivas em relação ao próprio desempenho, que culmina
com a satisfação profissional. Sob esse aspecto, a comunicação está no núcleo da liderança, uma
vez que a liderança é um relacionamento interpessoal no qual os líderes influenciam pessoas para
mudança via processo comunicativo.

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Motivação, Apoio aos membros da Equipa
As práticas de motivação e liderança estão sendo cada vez mais aplicadas nas organizações.
Várias mudanças têm ocorrido ao longo do tempo com relação aos estilos de liderança. A prática
tradicional de gerenciamento considerava o colaborador como um elemento importante dentro da
organização, como uma pessoa que possuía fronteiras estabelecidas no seu cargo e evoluía de
acordo com seu desempenho individual.

Falhas eram motivos para punições e realização de treinamento técnico excessivo,


transformando-se em organizações que geravam individualismo, ambiente conflitante,
comunicação deficiente, egoísmo e ganância. Desta forma, perdiase a noção do objetivo principal
da organização, considerado a produção, a lucratividade e uma visão voltada para os clientes.

Atualmente as organizações estão buscando um relacionamento melhor entre as pessoas,


incentivando o trabalho em equipa, a harmonia no grupo e enfatizando a importância dos líderes
nestes trabalhos. As organizações tendem a buscar o EMPOWERMENT, ou seja, dar autonomia
aos colaboradores e força no trabalho em conjunto. O gerente não é necessariamente o líder, mas
sim qualquer integrante da organização que possa conduzir ou facilitar o desempenho das equipes
para um determinado objetivo.

A influência da motivação no comportamento dos membros da equipa


Os estudos sobre motivação e liderança já acontecem há muito tempo nas organizações. A
Administração Científica de Taylor e seus seguidores baseavam-se no “homo economicus”, cujo
estudo tinha como base apenas o comportamento do homem motivado pelo dinheiro,
recompensas salariais e materiais do trabalho. Assim sendo, toda abordagem clássica da
Administração era voltada para este modelo de motivação. Havia conflitos entre empregados e
engenheiros devido aos estudos de tempos e movimentos realizados pelos engenheiros da época.

Segundo CHIAVENATO (1993), a experiência de Hawthorne veio para mostrar que o


pagamento ou salário, mesmo quando generoso, não é o único fator decisivo na satisfação do
trabalhador dentro da situação de trabalho. Com a teoria das Relações Humanas, passou-se a
estudar a influência da motivação no comportamento das pessoas.

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Percebeu-se a necessidade em se considerar a cultura da empresa, tão importante quanto à
produtividade e a qualidade, assim como utilizar os talentos humanos em conjunto. Para o líder é
necessário sentir as pessoas, suas necessidades, aspirações e anseios.

Segundo CABRAL (WWW.CRA-RJ.ORG.BR) “Temos que conciliar os interesses das


organizações com os das pessoas que trabalham nela, objetivando criar um ambiente favorável ao
desenvolvimento”. Portanto, em qualquer estilo de liderança que venha a ser aplicado é
necessário o comprometimento de toda organização, do contrário será difícil implantar um
método que possa efetivamente dar certo.

Quanto às características de um líder, é possível afirmar que líder é aquele que coloca o
desempenho da equipe em primeiro plano, reconhece e tem humildade para pedir ajuda, não
buscando resultados com propósitos individuais. Segundo OLIVEIRA e PAULETTI
(WWW.CTAI.RCT-SC.BR), “A performance da equipe quase sempre depende do líder ser capaz
de atingir um equilíbrio crítico entre fazer as coisas pessoalmente e deixar que outras pessoas
façam”.

De acordo com HERSEY E BLANCHARD (1986), a seguir alguns princípios básicos de


liderança:

Dirigir:
É dar um direcionamento, uma rota para que a equipe possa guiar-se com o objetivo de atingir a
missão proposta pelo líder no consenso de todos. O líder deve ser capaz de criar o sentido e a
razão da existência da equipe. É de fundamental importância criar desafios e dar autonomia para
que em conjunto as decisões sejam implementadas. Uma equipe mantém-se motivada quando
para ela está claramente definido os objetivos e metas a serem alcançadas e a verificação da
viabilidade do cumprimento destas metas.

Por isso, o líder é responsável por manter a comunicação clara e atualizada à equipe, informando
a todos os propósitos do grupo e as ações a serem tomadas. O próprio grupo, conduzido pelo
líder, deve avaliar seus recursos humanos, financeiros e tecnológicos, diagnosticando a situação
com o objetivo de elaborar um plano de ações.

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Nesta etapa a equipe revê sua missão e identifica claramente o problema central e suas barreiras.
O líder deve tomar cuidado para que a equipe não gaste tempo excessivo analisando o problema
e, após identificá-lo, parta para as soluções. Para que seja estabelecido um plano de ações
focando o problema central não deve ser esquecida a habilidade do grupo, estabelecimento de
prazos, definições de responsabilidades, análises de custos e critérios para avaliação das ações.

É muito importante a fase de planejamento, pois se procura traçar previamente o caminho que se
deseja trilhar. O líder não deve esquecer-se de fornecer um feedback para sua equipe, ou seja,
elogiar o que estiver sendo feito corretamente e treinar o que estiver sendo feito erroneamente.

Motivar:
O líder deve ser capaz de criar um ambiente propício à integração e ao trabalho coletivo, fazendo
com que o grupo sinta-se disposto e estimulado em buscar um determinado objetivo. Neste
sentido, o líder tem um papel fundamental e delicado perante a equipe, pois tem a
responsabilidade de criar meios para que as pessoas sintam-se engajadas ao grupo e ajam como
voluntários que lutam por uma causa nobre.

Reuniões e Encontros
A arte de se reunir faz parte do cotidiano das pessoas e das organizações. Nas organizações, as
reuniões desempenham importante papel, especialmente por ser um dos meios mais comuns pelos
quais as pessoas se comunicam no trabalho. As reuniões servem para tratar desde questões
corriqueiras a respeito das relações trabalhistas até para firmar acordos e/ou estabelecer
complexas relações de trabalho intra ou interorganizacional.

Quanto mais sobe-se na carreira administrativa, maior o número e tipo de reuniões a comparecer.
São reuniões em que os funcionários participam para tratar de assuntos do dia-a-dia, ou até
mesmo para encontros sociais, dentro ou fora da organização, em que participam chefes e
empregados.

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Reuniões são importantes para o líder e seus liderados manterem-se atualizados sobre o
andamento do trabalho em uma organização, verificar o que está acontecendo, socializar o
conhecimento, planejar algo conjuntamente, fornecer subsídios para a tomada de decisão, assim
como para aferir o que vai bem ou mal (ALMEIDA e DIAS, 2003, p. 33)..

Reuniões eficazes prestam importante contribuição ao sucesso de uma organização, ao passo que
reuniões mal conduzidas e ruins podem ser mais prejudiciais que a sua realização, pois elas
atrapalham a produtividade das organizações. Por isso, reuniões devem ter um objetivo concreto,
ser dinâmicas, interativas, descontraídas.
Reuniões também podem ser transformadas em uma parte importante do processo de
aprendizagem de trabalho coletivo. O líder é o grande responsável por conduzir esses encontros
com forte sentido de direção e objetivo. E os participantes, geralmente esperam que o líder tenha
essa capacidade.
Há muitos motivos importantes para se convocar uma reunião. A maioria delas acontece visando
um dos seguintes objetivos: discutir, decidir, determinar. As pessoas se reúnem para participar,
discutir, receber informações e tomar decisões, as quais podem ser de forma coletiva,através do
consenso, ou determinada unilateralmente por um chefe. Seja de que forma for, para que se
obtenha sucesso, é preciso que as decisões sejam claras, pois uma decisão deverá resultar em
compromisso com a ação. As decisões tomadas individualmente são mais rápidas e geralmente
apresentam maior clareza,mas nem sempre conseguem o envolvimento de todos com a ação e a
responsabilidade.

As decisões tomadas em consenso requerem um tempo maior para discussão das ideias, mas, ao
mesmo tempo, levam as pessoas a um maior envolvimento com o assunto discutido e, por
conseguinte, maior responsabilidade com a ação posterior.

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Conclusão
O que foi possível perceber nesse estudo é que existem diversos tipos e estilos de liderança cada
uma demonstrando características peculiares não somente do líder e de sua atuação mas de seu
grupo de comandados. Assim, pode-se perceber que muitos dos líderes podem possuir estilos
diferenciados complementando os tipos nos quais eles são enquadrados. O que na verdade chama
a atenção é que mesmo a sociedade observando a necessidade da mudança no que concerne a
comando e comandante, ou seja, mudar aquela figura de chefe que manda, desmanda, detém o
poder, etc., se faz necessário o líder que deve trabalha com o grupo, deve trabalhar o grupo, para
que este possa ser cada vez mais organizado e produtivo. Porém, vemos que ainda existem
“chefes” sob o nome de líder, demonstrando total autoridade perante seus liderados - que ainda
são subordinados - fazendo com que o grupo de trabalho seja distante, desunido e desmotivado
para o desenvolvimento de qualquer tipo de trabalho conjunto.

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Referências Bibliográficas
CABRAL, Claudio de Oliveira. Produtividade e Gente: O Possível Equilíbrio.CRA-RJ –
Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro.WWW.CRA-RJ.ORG.BR> Acesso em
30/02/2018

CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. V.2. são Paulo: Atlas.

GOLDSMITH, M. Indagar, aprender, acompanhar e crescer. In: HESSELBEIN,


F.GOLDSMITH,M.; BECKHARD, R. O líder do futuro. Trad. Cynthia Azevedo. 2. ed. São
Paulo: Futura, 1996.

HEIL, G.; PARKER, T.; TATE, R. A liderança e a revolução do cliente. Trad. Nivaldo
Montingelli Jr. São Paulo: Pioneira, 1995.

HERSEY, Paul e BLANCHARD, Keneth H. Psicologia para Administradores.São Paulo: EPU,


1986..

MOTTA, P.R. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. 2. ed. Rio de Janeiro:
Record, 1991.

TREVIZAN M.A.; MENDES, I.A.C.; GALVÃO,C.M.; SAWADA, N.O. A new ethics to nurse’s
management action: shared values. In: WORLD CONGRESS ON MEDICAL LAW, 11.
Proceedings Rapports Actas, 1996. v. 2, p. 473-81.

TREWATHA, R.L.; NEWPORT, M.G.Administração: funções e comportamento. Trad.


Auriphebo B. Simões. São Paulo: Saraiva, 1979.

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