A capacidade de comunicação, seja ela por domínio da linguagem falada, escrita ou corporal, sempre nos trás
conseqüências positivas.
O profissional que sabe se comunicar, sempre se diferencia. Quem domina a norma culta da língua, e é apto a
escrever e falar corretamente, está sempre à frente, diferencia-se da maioria que incorre em erros banais e
primários.
Independentemente da área de atuação, é essencial ter o domínio da língua materna. Quem investe nessa
questão não só mantém uma ótima imagem profissional como, também, torna mais fácil o desempenho das
suas tarefas. Mas, para tanto, é preciso ir além do "português do colégio". "O português útil é aquela habilidade
linguística que deve vir de todos os sentidos, em especial o visual e o auditivo. A clareza do texto é fruto da
clareza do pensamento, da coerência das ideias. No fundo, português é o reflexo da sua capacidade, bagagem,
leitura e do seu investimento", afirma a mestre em Linguística e pesquisadora Laila Vanetti,.
Cristina Balerini*
O português é uma língua difícil, sim, mas não impossível de ser dominada. Uma simples carta de apresentação
pode conter erros que minarão qualquer chance de conquistar a tão sonhada vaga. Acredite: o fraco domínio da
língua é o principal fator de eliminação de candidatos, dizem os selecionadores. “Ninguém gosta de contratar
um profissional que não fale ou escreva corretamente. O mercado está mais tolerante, mas dependendo da
posição, erros são inaceitáveis – o profissional é um representante da empresa”, avalia a consultora e vice-
presidente do Grupo Catho, Inês Perna.
Embora apareçam mais freqüentemente entre os jovens, principalmente depois da chegada da Internet e da
comunicação via e-mail, vícios de linguagem e erros gramaticais não são prioridade deles. Profissionais que
ocupam cargos no alto escalão também costumam errar. O preenchimento de relatórios, por exemplo, é
propício para todo tipo de erro. “Antigamente, quando cada diretor ou gerente contava com uma secretária, a
falta de domínio da língua portuguesa não era tão levada em conta, afinal, quem precisava escrever
corretamente era a secretária. Hoje isso mudou. Diretores, gerentes e supervisores dividem a mesma
assistente, e começaram a colocar a mão na massa na hora de enviar relatórios, preparar documentos e enviar
e-mails”, comenta Carla Zindel, diretora da escola de idiomas Holding’s.
Má comunicação
Mais do que erros gramaticais, a má comunicação é um dos problemas mais comuns vivenciados pelos
profissionais. Para o diretor do Instituto Canopus, Roberto Amado, o problema mais grave está na dificuldade
de comunicação. A Canopus também realiza cursos de português com o intuito de capacitar os executivos a
dominar, de maneira clara e objetiva, a arte da comunicação, apresentando os fundamentos básicos da
redação, como objetividade e encadeamento das idéias.
“Oferecemos um curso maior, mais genérico, com duração de 12 horas, que abrange redação empresarial,
elaboração de projetos, propostas e relatórios. É um treinamento aprofundado da comunicação escrita” , diz
Amado. O instrutor já vivenciou casos em que uma empresa fechou um pacote para seus funcionários porque
eram muitos os problemas decorrentes da falta de comunicação adequada.
Ao procurar pelo curso, o futuro aluno passa por um teste para detectar o nível de domínio e conhecimento do
idioma, como ocorre nos cursos de línguas. Ao final do curso é aplicado novamente o teste para verificar o
índice de aproveitamento e retenção do conteúdo apresentado. “A falta de objetividade em uma comunicação
escrita é a principal dificuldade encontrada pelos alunos que nos procuram. Nossa língua é pouco objetiva,
valoriza a forma redundante, prolixa. E a chegada do e-mail, que privilegia uma comunicação mais rápida, está
levando os profissionais a encontrarem dificuldades ainda mais fortes na hora de se comunicarem”.
Segundo Carla, da Holding’s, é na hora de redigir os textos – desde um formulário técnico a um e-mail -, que
os empresários percebem que o português está fazendo falta. “Existe muita dificuldade na sintetização das
informações. Na comunicação escrita é mais difícil perceber erros do que quando se está falando. É na hora de
falar que surgem as dúvidas, que podem comprometer seriamente o profissional em uma entrevista de
emprego”.
Carla comenta, ainda, que é nesse momento que as chances de impressionar o selecionador correm riscos mais
sérios. “A insegurança por não saber se está falando corretamente, empregando os verbos no tempo certo e
respeitando concordâncias, transparece no rosto da pessoa. Geralmente isso ocorre porque a pessoa, de tanto
querer rebuscar seu português, comete ainda mais erros. E aí, essa insegurança é vista pelo selecionador como
falta de capacidade”.
Erros comuns, que à primeira vista podem parecer banais, como “fazem dez anos”, em vez de “faz dez anos”,
podem comprometer a credibilidade do profissional e da empresa. “Por isso, o redator de documentos
empresariais deve ler boa literatura, revistas especializadas e textos variados a fim de aprimorar a produção
escrita”, opina a professora de português Laurinda Grion, autora do livro “400 erros que os executivos cometem
ao falar e redigir" (Editora Edicta).
Em seus cursos, Laurinda aborda tópicos como uso dos porquês, concordância, pontuação, verbos, colocação
pronominal, crase, plural de substantivos e adjetivos, regência, recursos de estilo, ambigüidade, textos
empresariais, entre outros itens. E Laurinda dá algumas sugestões:
"Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: faz cinco anos / fazia dois séculos / fez 15
dias.
"Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: havia muitas pessoas / deve
haver muitos casos iguais.
Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: para eu fazer / para eu dizer / para eu
trazer.
Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: entre mim e você / entre eles e ti.
"Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.
"Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: por que
(razão) você foi? / não sei por que (razão) ele faltou / explique por que razão você se atrasou. Porque é usado
nas respostas: ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.
Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma
correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "previlégio" (privilégio), "cincoenta" (cinqüenta),
"zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo),
"ascenção" (ascensão), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro).
Nunca "lhe" vi. O pronome lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com
objeto direto: nunca o vi / não o convidei / a mulher o deixou / ela o ama.
Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.
TEORIA DA COMUNICAÇÃO
Comunicação - origem etimológica: deriva do latim comunicare que significa tornar comum, partilhar,
associar, trocar opiniões e valores, etc.
Comunicação - conceito
Comunicação significa todos os processos de transação, de troca, entre os indivíduos, a interação do indivíduo
com a natureza, do indivíduo com as instituições sociais e ainda o relacionamento que o indivíduo estabelece
consigo mesmo. Abrangem domínios extremamente diversificados que compreendem atos discursivos como
silêncios, gestos e comportamentos, olhares e posturas, ações e omissões. (Adriano Rodrigues)
Conceito Biológico: a comunicação é relacionada com a atividade sensorial e nervosa do ser humano
Conceito pedagógico: troca de experiências educativas
Conceito histórico: instrumento de equilíbrio, neutraliza as contradições / expõe as contradições
Conceito sociológico: comunicação como fator fundamental da integração na organização social
Conceito antropológico:comunicação como veículo de transmissão cultural
emissor: é aquele que tem a iniciativa da comunicação, o que emite a mensagem, a fonte.
receptor: é aquele a quem a mensagem é dirigida, que recebe a informação.
Canal: meio pelo qual a mensagem é transmitida. Podem ser naturais ou artificiais.
ex. através meio ambiente (ar) e captada pelos sentidos;
através da ondas eletromagnéticas (ondas de rádio).
Mensagem: É aquilo que se pretende partilhar. Constitui o conteúdo da informação. A mensagem é
transmitida através de representações da realidade, ou dos signos.
Signos: formas em que as mensagens são representadas, alguma coisa que substitui a outra, que nos remete
à coisa representada.
Ex. palavras, letras, gestos, olhares, etc.
Os signos representam: idéias, objetos, emoções, etc.
Código: conjunto de signos. Ex. código morse, língua portuguesa, sistema Braille, sinais de transito.
A LINGUAGEM
Todo sistema organizado de signos que serve de meio de expressão de objetos idéias ou sentimentos.
não se apresenta em forma de uma pilha de signos e símbolos, como instrumento de comunicação, de
transmissão de informação ou como suporte do pensamento;
se apresenta em forma de discurso, ou seja, com coerência e sentido, construída somente para os homens;
estudar a linguagem não significa apreender apenas os aspectos que envolvem os mecanismos lingüístico,
mas também os “extralinguísticos”.
Só o homem é capaz:
organizar a informação em grandes e complexas estruturas de conhecimento;
localiza-se em processo temporal e tem uma imagem de passado, presente e futuro;
tem consciência de relações tais como causa e efeito, contigüidade e sucessão, os ciclos de variação e
repetição;
tem consciência de si mesmo. “não somente sabemos, mas sabemos que sabemos”
pode reagir não só a estímulos imediatos, mas também a uma imagem de futuro, filtrada através de um
elaborado sistema de valores;
é capaz de organizar sua experiência para estender ainda mais seu conhecimento , graças à linguagem e a
sua capacidade de guardar informações codificadas (ciência, método científico)
a capacidade de aprendizado é ilimitada, podendo evoluir mesmo sem estímulo externo, através da
imaginação;
graças a sua capacidade de imaginação e organização, pode construir organizações mais complexas que a
das sociedades animais
Existem várias formas de comunicação. Quando o homem se utiliza da palavra, ou seja, da linguagem
oral ou escrita,dizemos que ele está utilizando uma linguagem verbal, pois o código usado é a palavra. Tal
código está presente, quando falamos com alguém, quando lemos, quando escrevemos. A linguagem verbal é a
forma de comunicação mais presente em nosso cotidiano. Mediante a palavra falada ou escrita, expomos aos
outros as nossas idéias e pensamentos, comunicando-nos por meio desse código verbal imprescindível em
nossas vidas.
Observe a figura abaixo. Este sinal demonstra que é proibido fumar em um determinado local. A
linguagem utilizada é a não-verbal pois não utiliza do código "língua portuguesa" para transmitir que é proibido
fumar.
Figura 1
Como você percebeu, todas as imagens podem ser facilmente decodificadas. Você notou que em nenhuma
delas existe a presença da palavra? O que está presente é outro tipo de código. Apesar de haver ausência da
palavra, nós temos uma linguagem, pois podemos decifrar mensagens a partir das imagens.O tipo de
linguagem, cujo código não é a palavra, denomina-se linguagem não-verbal, isto é, usam-se outros códigos (o
desenho, a dança, os sons, os gestos, a expressão fisionômica, as cores)
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA
11/7/2006
A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o
mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de
perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato
com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos
demos conta.
A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato,
interpretar e compreender o que se lê. Segundo Angela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor apreenda
o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão
semântica dos mesmos.
Nesse processamento do texto, tornam-se imprescindíveis também alguns conhecimentos prévios do leitor: os
linguísticos, que correspondem ao vocabulário e regras da língua e seu uso; os textuais, que englobam o
conjunto de noções e conceitos sobre o texto; e os de mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor.
Numa leitura satisfatória, ou seja, na qual a compreensão do que se lê é alcançada, esses diversos tipos de
conhecimento estão em interação. Logo, percebemos que a leitura é um processo interativo.
Quando citamos a necessidade do conhecimento prévio de mundo para a compreensão da leitura, podemos
inferir o caráter subjetivo que essa atividade assume. Conforme afirma Leonardo Boff,
cada um lê com os olhos que tem. E interpreta onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um
ponto. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo.
Isto faz da leitura sempre um releitura. [...] Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor.
A partir daí, podemos começar a refletir sobre o relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é, acima de
tudo, compreender. Para que isso aconteça, além dos já referidos processamento cognitivo da leitura e
conhecimentos prévios necessários a ela, é preciso que o leitor esteja comprometido com sua leitura. Ele
precisa manter um posicionamento crítico sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a essa
necessidade, o leitor se projeta no texto, levando para dentro dele toda sua vivência pessoal, com suas
emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por isso que consegue ser tocado pela leitura.
Assim, o leitor mergulha no texto e se confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o que afirma Roland
Barthes, quando compara o leitor a uma aranha:
[...] o texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido - nessa
textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma aranha que se dissolve ela mesma nas secreções construtivas de
sua teia.
Dessa forma, o único limite para a amplidão da leitura é a imaginação do leitor; é ele mesmo quem constrói as
imagens acerca do que está lendo. Por isso ela se revela como uma atividade extremamente frutífera e
prazerosa. Por meio dela, além de adquimirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos fornece maior
capacidade de diálogo e nos prepara melhor para atingir às necessidades de um mercado de trabalho exigente
-, experimentamos novas experiências, ao conhecermos mais do mundo em que vivemos e também sobre nós
mesmos, já que ela nos leva à reflexão.
E refletir, sabemos, é o que permite ao homem abrir as portas de sua percepção. Quando movido por
curiosidade, pelo desejo de crescer, o homem se renova constantemente, tornando-se cada dia mais apto a
estar no mundo, capaz de compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e vê, do sistema em que está
inserido. Assim, tem ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de expectativas.
Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a sobrevivência
do homem.
Há entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Como afirma
Daniel Pennac, "o verbo ler não suporta o imperativo". Quando transformada em obrigação, a leitura se resume
a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac prescreve alguns direitos do
leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler.
Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, então,
um vínculo indissociável. A leitura passa a ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da
qual ele, por sua vez, não deseja desprender-se.
Maria Carolina
Professora de Língua Portuguesa e Redação do Ensino Médio e Normal
Exercícios:
c) A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos. O que é Leitura?
(...)
a) Emissor:
b) Receptor
c) Canal
d) Mensagem
e) Código
3. Tchau, Trouxa
Arrigo Barnabé - Dino Vicente - Hermelino Neder
Você tem medo de fazer amor comigo
Você tem medo de acordar com um bandido
E ver no espelho escrito com batom
Tchau, trouxa, foi bom.
(em ARRIGO BARNABÉ - LP 3M 4.0045, 1987)
Nesse fragmento, Drummond dá ênfase a que componente da comunicação: emissor, receptor, mensagem,
código, canal ou referente? Considerando o elemento em destaque, informe qual das seis funções da linguagem
predomina no texto.
c) Considerando o título do poema, o eu poético representa alguém que tem reivindicações a fazer. Quem?
d) Quais são as outras funções da linguagem que aparecem em segundo plano? Exemplifique.
a) Quem é Emissor?
b) Receptor
c) Canal
d) Mensagem
e) Código
13. Complete:
a) O endereço de email amor@hotmail.com nos comunica algo através da
linguagem___________________________________________________;
b) O desenho de uma carinha triste, nos comunica algo através da linguagem
a) Proibido estacionar
b) Silêncio:
15. Leia os enunciados com atenção e responda: Que tipo de linguagem você usaria em cada uma das
situações? Em que nível (formal ou informal)?
a. Para comentar o último jogo da seleção brasileira de futebol com seus amigos.
d. Para escrever uma circular informado as últimas decisões do chefe para a sua equipe de trabalho.
e. Para escrever um e-mail a um amigo marcando uma festa no fim de semana.
16. O texto a seguir é parte da carta de uma leitora que elogia a matéria publicada sobre gírias numa revista.
Leia o texto e, em seguida, reescreva-o, substituindo as palavras e expressões da gíria por outras da norma
culta.
É massa!
17. Dessa vez a revista “arrepiou”. Foi “da hora” a matéria NA PONTA DA LÍNGUA, com as gírias “maneiras” de
todos os lugares. É por isso que me “amarro” cada vez mais nesta revista: “descolada”, divertida, diferente e
“trilegal”
Denotação: é o emprego de uma palavra ou expressão no sentido literal, original. A significação é atribuída de
modo objetivo. Exs.: acidente, lesão, integridade física.
Conotação: é o emprego de uma palavra ou expressão no sentido figurado. Há a plurissignificação, ou seja, a
significação é ampliada ou modificada subjetivamente e o sentido é entendido ou esclarecido pelo contexto.
Ex.: coração seco (vazio, triste, sem esperança).
Texto 1
Acidente de trabalho
O acidente é, por definição, um evento negativo e indesejado do qual resulta uma lesão pessoal ou
dano material. Essa lesão pode ser imediata (lesão traumática) ou mediata (doença profissional).
Assim, caracteriza-se a lesão quando a integridade física ou a saúde são atingidas. O acidente,
entretanto, caracteriza-se pela existência do risco. A Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) apresenta a seguinte definição para o acidente do trabalho: “é a ocorrência imprevista e
indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte ou possa
resultar lesão pessoal (NBR 14280/01, Cadastro de Acidentes do Trabalho – Procedimento e
Classificação). Muitas vezes o acidente parece ocorrer sem ocasionar lesão ou danos, o que, a
princípio, poderia contradizer a definição aqui apresentada. Alguns a
utores chamam esses acidentes de incidentes ou de “quase-acidentes”. Outros autores,
preservando a definição, os chamam de “acidentes sem lesão ou danos visíveis”. Nesse caso, o
prejuízo (dano) material pode ser até mesmo a perda de tempo associada ao acidente.
(Fonte:
www.segurancaetrabalho.com.br)
Agora, responda:
a. Observe as palavras do Texto 1 e responda: Qual o tipo de linguagem que o autor usou nesse texto?
Denotativa ou conotativa? Por quê?
b. No Texto 2, você percebeu que algumas expressões não são usadas no sentido literal. O autor criou imagens
com essas palavras para produzir o efeito que desejava. É o que você pode observar na frase “há muito o meu
coração está seco.’’ Explique.
c. Você já descobriu que a linguagem utilizada no Texto 1 é diferente da linguagem empregada no Texto 2.
Qual seria a finalidade de cada um dos textos?
Pode acontecer, também, de encontrarmos palavras que têm a mesma pronúncia, mas com grafia e
significado diferentes. São chamadas de homônimos. Aqui estão alguns exemplos:
Ontem tive um dia cheio! Acordei cedo e fui para o trabalho, mas o ___________ (tráfico /
tráfego) estava intenso e eu acabei chegando atrasada.
Eu fiquei encarregada de levar o bolo, mas como sou uma péssima cozinheira, a massa não
ficou _____________ (cozida / cosida) o suficiente e o bolo ficou horrível!
Foi uma pena, mas o dia seguiu normalmente, com muito trabalho e muitos relatórios
para_______________ (concertar / consertar).
Ao final do expediente, eu estava tão estressada que resolvi ir ao cinema para me distrair
um pouco e acabei pegando uma _______________ (sessão / seção) do filme “Tropa de
elite”.
Ao entrar no cinema e escolher um lugar para sentar, senti algo molhado na minha calça
jeans: alguém tinha jogado um picolé naquele _______________ (acento / assento).
Depois do cinema, resolvi parar em uma lanchonete perto da minha casa para fazer uma
boquinha... Estava morrendo de fome e fiz vários pedidos; era comida para um batalhão,
mas a fome era tanta que esqueci o bom ____________ (senso / censo) e de perguntar se
lá aceitavam ______________ (cheque / xeque).
Resultado: terminei a noite mais cansada ainda. Cheguei em casa mais tarde, depois de ter
que lavar uma pilha de louça na lanchonete, para pagar a conta.
Utilize a lista de palavras estudadas anteriormente e crie uma frase empregando cada uma
dessas palavras.
“Michele telefonou para Rodrigo e avisou-lhe que sua amiga ia chegar naquela
semana.”
Percebeu o problema?
Na primeira frase, a expressão brinde grátis se constitui como uma redundância, já que o
significado da palavra brinde passa a idéia de presente, de algo que se ganha. Portanto, essa
repetição de termos com significados semelhantes (redundância) é desnecessária e
compromete a comunicação.
Na segunda frase, a coesão ficou prejudicada por causa da ambigüidade que significa a
percepção de duplo sentido em uma mesma palavra ou expressão. Não sabemos se a pessoa
que vai chegar é amiga da Michele ou do Rodrigo.
Clareza textual: resulta na elaboração do texto de forma organizada, bem estruturada, sem
contradição de idéias, para que o leitor possa compreender a mensagem. Ao escrever um
texto, devem-se evitar, portanto, os períodos muito longos, a repetição de termos, o uso de
um vocabulário rebuscado e obscuro e uma pontuação inadequada. Sua principal função é
organizar internamente o texto de forma harmônica, sem contradição de idéias e sem dupla
interpretação, para que o receptor possa compreender a mensagem no contexto estabelecido
pelo emissor. Você vai encontrar exemplos desse elemento da textualidade na frase a
seguir:
“Papai me disse que eu tinha que estudar porque eu não sei o que a professora vai
pedir na prova que ela vai aplicar e que deve estar difícil.”
Você observou que a repetição da palavra que quebra o ritmo natural do texto e prejudica a
sua clareza.
Texto 1
Além de ler muito, o jovem precisa ampliar seu vocabulário. Hoje, a imagem
sobrepõe-se à palavra. Esta geração, que domina tão bem o computador,
precisa buscar a palavra. Também é importante raciocinar sobre o que foi lido,
desconfiar daquilo e tentar novas conclusões.
(MONTELLO, 1985)
Atividades:
“(...) a questão é o inimigo que tem diante de si. O inimigo não é o traficante. Ou melhor, só
é o traficante na aparência. Inimigos de verdade são duas entidades muito mais difíceis de
combater (...).”
2. Leia os trechos a seguir e aponte os problemas relativos aos três elementos da
textualidade que acabamos de aprender: ambigüidade, coesão e redundância. Depois,
reescreva-os, fazendo as correções necessárias:
d. O moço que você viu disse que fez o que você pediu que ele fizesse.
PONTUAÇÃO
Ponto (.): usa-se no final do período, indicando que o sentido está completo e nas
abreviaturas (Dr., Exa., Sr.); marca uma pausa absoluta.
Vírgula (,): marca uma pequena pausa. É usada para separar: o aposto; o vocativo; o
atributo; os elementos de um sintagma não ligados pelas conjunções e, ou, nem; as
coordenadas assindéticas não ligadas por conjunções;
Ponto e vírgula (;): sinal intermédio entre o ponto e a vírgula que indica que a frase não
está finalizada. Usa-se: em frases constituídas por várias orações, algumas das quais já
contêm uma ou mais vírgulas;
Dois pontos (:): marcam uma pausa e anunciam: uma citação; uma fala; uma
enumeração; um esclarecimento; uma síntese.
Ponto de interrogação (?): usa-se no final de uma frase interrogativa direta e indica uma
pergunta.
Ponto de exclamação (!): usa-se no final de qualquer frase que exprime sentimentos,
emoções, dor, ironia e surpresa.
Reticências (...): marcam uma interrupção na frase indicando que o sentido da oração ficou
incompleto.
Aspas ("..."): usa-se para delimitar citações; para referir títulos de obras; para realçar uma
palavra ou expressão.
Parênteses (...): marcam uma observação ou informação acessória intercalada no texto.
Travessão (-): marca o início e o fim das falas, no diálogo para distinguir cada um dos
interlocutores; as orações intercaladas; as sínteses no final de um texto. Substitui os
parênteses.
Rosinha morava na cidade e só havia ido ao sítio da Vó Maria quando era bem pequena.Nas
férias,a família foi visitar a Avó no campo.
__Que bom que vocês vieram!,exclama a Avó super-feliz,finalmente vou poder mostrar a
vocês a minha premiada criação de aves.
A menina,que não convivia com aquele tipo de seres,ficou maravilhada,encantada
e...pensativa(mas que galinhas mais esquisitas!). De repente,passeando pelos arredores do
sítio,ela viu um pavão majestoso abrindo a cauda.Voltou “voando” para casa e, toda alegre
avisou:
__Vovó,vovó,uma das suas galinhas está “dando flor”!!!
E então gostou da piada?
b) Nesse trecho o autor uso reticências(...) depois e.Imagine se ele estivesse escrito assim:
A menina,que não convivia com aquele tipo de seres ficou maravilhada encantada e
pensativa(mas que galinhas esquesitas!)
O trecho causaria a mesma sensação ao leitor sem as reticências?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________
Escreva qual é a diferença(se houver) entre as sensações causadas pelo uso ou não das
reticências nesse trecho,
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________
a) Quais são os sinais de pontuação mais utilizado nos diálogos? Aqueles que são
fundamentais?
b) Que verbos aparecem nos diálogos?
c) Para que serve o ponto de interrogação?Explique.
“Deixo meus bens a minha irmã não ao meu sobrinho jamais ao mordomo
nada aos pobres.
Atenção! Dependendo da pontuação colocada na frase escrita pelo seu “tio”,que morreu,Uma
pessoa diferente ficará com a herança.
Pontue a frase do quadro utilizando os sinais que achar necessário de forma que:
( , . ? ! : ; ...)
“...A apresentadora Ana Maria Braga,54 ano,costuma dizer que nunca vai se cansar de estar
apaixonada.Como não é mulher de ficar apenas nas palavras cumpre o que promete:
__”Eu só quero é Namorar muito!” festeja.
a) Os dois pontos podem ser usados para introduzir fala de personagem ,uma explicação ou
descrição.Em qual das situações citadas anteriormente foi utilizado os dois pontos no trecho?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________
b) O que indica o ponto de exclamação no trecho acima? Quando ele é utilizado?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________
Mais um trecho: (...) Os dias de puro encantamento,no entanto, te prazo para terminar:
costumam durar de quatro a seis meses.”
3º Trechinho: (...) Se faz tão bem,Por que a paixão dura pouco?(...) Uma paixão intensa
que durasse muitos anos poderia levar o apaixonado ao colapso nervoso __e até a morte__
para os amantes fanáticos e psicopatas...”
a) O travessão pode ser utilizado para anunciar fala de personagens e para destacar palavras
ou expressões .Em qual das situações citadas anteriormente foi utilizada o travessão?Como
chegou a essa conclusão?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________
b) Quando utilizamos ponto de interrogação?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________
c) As reticências (...) podem indicar dúvida ou surpresa como também interrupção da fala
do personagem ou interrupção de pensamento.
Em qual das situações citadas anteriormente foi utilizada as reticências? Explique.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________
d)Leia o seguinte trecho: “Desci para atender uma amiga na portaria do prédio,mas... olhei e
vi que ele estava vindo na minha direção.Borboletas voavam no meu estômago.” Neste
trecho as reticências foram empregadas na mesma situação do trecho acima?Explique.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________
Crase
É a contração da preposição a com artigo feminino a (as) e com os pronomes
demonstrativos aquela(s), aquele (s), aquilo.
Modo prático para a verificação da crase:
Nome comum- troque o feminino pelo masculino. Se aparecer ao antes do masculino
ocorrerá crase.
Nome próprio – troque a preposição a por de, usando o verbo voltar.
Emprego da crase
Antes dos numerais que indicam horas. Se a hora estiver indeterminada não se usa crase:
Chegou à uma hora.
Chegou a uma hora qualquer.
Antes de locuções formadas de palavras femininas
À noite à direita
Quando a palavra moda ou maneira estiver subentendida na frase
Escrever à Castelo Branco. (a moda Castelo Branco).
A / HÁ Indicando tempo
3. Empregue HÁ e A corretamente
a) _________ muito tempo eu vivi calado, mas agora resolvi falar.
b) _________ três semanas, irei a João Pessoa.
c) Daqui _______ pouco, eles chegarão.
d) _________ um mês, ela viajou à França.
e) Partiu __________ cinco dias.
f) Partirei _________ cinco dias.
ACERCA DE / HÁ CERCA DE/ A CERCA DE
SE NÃO / SENÃO
A FIM / AFIM
Palavras Parônimas:
As palavras são parecidas tanto na escrita como na pronúncia, mas diferentes na
significação.
comprimento - (extensão) cumprimento - (saudação)
eminente - (ilustre; elevado; sublime) iminente - (próximo; prestes a acontecer)
EXERCICIOS
EXERCÍCIOS REVISIONAIS
Palavras homônimas
a) No primeiro contato com os selvagens, que medo nos dá de infringir os rituais, de violar
um tabu!
É todo um meticuloso cerimonial cuja _________________ eles não perdoam. (infringir)
b) Aquela brasa, coberta de cinzas dá a _____________ de estar apagada. (imprimir)
c) Isto facilitava a _________________ da mensagem (compreender)
d) O tratamento conduzirá à ____________________ da doença. (regredir)
e) Eu desejava a ______________________ de meus amigos. (reconciliar)
f) Aquela _____________________ desaparecera do seu rosto. (expressar)
g) Não há discos voadores em quantidade suficiente para a ________________ de todos!
(perceber )
Interpretação de texto
Texto I:
Adultos de 20 a 29 anos devem se vacinar contra a gripe H1N1
Começou na segunda, 5 de abril, a terceira etapa da estratégia nacional de vacinação
contra a influenza H1N1. Adultos com idade entre 20 e 29 anos têm até o dia 23 de abril
para tomar a vacina. A meta do Ministério da Saúde é imunizar pelo menos 80% do público-
alvo desse grupo, formado por 35,1 milhões de pessoas. Essa faixa etária foi a que teve o
maior número proporcional de casos de doença respiratória grave causada pelo novo vírus
no ano passado: 24% do total de 44.544 casos, em todo o país. O grupo também concentrou
20% das mortes ocorridas em 2009 (ao todo, foram 2.051).
Em virtude do feriadão da Semana Santa, o Ministério da Saúde prorrogou a vacinação de
grávidas, doentes crônicos (exceto idosos) e crianças de seis meses a menores de dois anos
até o dia 23 de abril. Assim, a segunda etapa, que terminaria na sexta (2), deverá continuar
ao longo da terceira fase. Para serem vacinadas, as pessoas de 20 a 29 anos devem ir aos
postos de vacinação levando documento de identidade com foto.
As mulheres que engravidarem após o fim da terceira etapa poderão tomar a vacina nas
fases seguintes. Não é necessário apresentar atestado médico para comprovar a gravidez.
Os idosos com doenças crônicas devem aguardar. A população com mais de 60 anos terá
uma etapa exclusiva, entre os dias 24 de abril e 7 de maio, juntamente com a Campanha
Nacional de Vacinação do Idoso contra gripe comum. Nesse período, todos os idosos serão
imunizados contra a gripe comum, como acontece todos os anos. Se tiverem doenças
crônicas, serão vacinados também contra a gripe pandêmica. Assim, o idoso só precisará ir
ao local de vacinação uma única vez.
b) Qual é a importância desse tipo de texto e onde ele é geralmente veiculado? Explique:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
______________________
Texto II:
b) Qual é a importância desse tipo de texto e onde ele é geralmente veiculado? Explique
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
______________________
a) Que grau de escolaridade você “ acha” que tem a pessoa que escreveu a
propaganda? Justifique
b) Que palavras ou expressões estão escritas de forma “ estranha”?
c) O que causa essa estranheza na escrita das palavras. Analise cada uma que retirou
na letra A.
d) Reescreva o texto da propaganda utilizando a língua culta padrão. Dê sentido
lógico,coerente ao texto.
e) Muitas pessoas,hoje em dia, não têm condição de terminar os estudos. Por que você
acha que isso acontece?
f) O emissor ao escrever essa propaganda conseguiu passar a mensagem? Explique.
g) Que palavra você teve mais dificuldade de entender e assimilar? Por quê?
h) Para que público alvo se destina a propaganda acima? Como você pôde identificar os
possíveis receptores? Explique.
Registros de Enfermagem
1. CONCEITO:
É o conjunto de documentos escritos, agrupados em uma pasta ou prancheta.
2. CARACTERÍSTICAS:
Identificam o paciente,
Registram a evolução da doença,
Registram os tratamentos prescritos,
Registram os exames realizados,
Registram as observações e ações dos enfermeiros e outros profissionais.
“A comunicação oral, embora necessária, poderá não ser totalmente eficiente, dada a
dificuldade de memorizar todos os detalhes que podem ocorrer durante a assistência ao
paciente. Torna-se indispensável, portanto o uso da comunicação escrita no prontuário do
paciente. Ela deverá ser entendida por quem receber sem o auxílio de quem a emitiu; para
tanto, tem que ser clara e concisa, elaborada e redigida em linguagem compreensível e
expressa de maneira inteligível” (FÁVERO 1979)
3. FINALIDADES:
Partilha de informações: estabelece uma efetiva comunicação entre a equipe de
enfermagem e demais profissionais envolvidos na assistência ao paciente;
Garantia de Qualidade: serve como fonte de subsídios para a avaliação da
assistência prestada (comitê interno hospitalar);
Relatório Permanente: registro escrito em ordem cronológica da enfermidade de um
paciente e dos cuidados oferecidos; desde o surgimento do problema até a alta
/óbito/transferência hospitalar;
Evidência Legal: documento legal tanto para o paciente quanto para a equipe médica
e de enfermagem (e outros), referente à assistência prestada. Cada pessoa que
escreve no prontuário de um paciente é responsável pela informação ali anotada;
Ensino e Pesquisa: os registros do paciente contêm um grande número de
informações, podem constituir uma fonte alternativa de dados;
Administrativo Financeiro: Demonstrar gastos referentes a materiais, medicamentos
e procedimentos realizados.
4. COMPONENTES DO PRONTUÁRIO
Folha de Identificação: nome completo, endereço, estado civil, profissão, data de
nascimento, parente responsável, convênio, médico responsável;
Folha de Evolução Médica: hipótese diagnóstica, diagnóstico, registro cronológico da
evolução ou regressão da patologia, resultados de exames, intercorrências, registro
de avaliações de outras especialidades médicas;
Folha de Prescrição Médica: prescrição de medicamentos, dieta, cuidados específicos,
solicitação de outros especialistas;
Folha de Anotação de Enfermagem: relatório em ordem cronológica de todas as
ações observadas e executadas pela equipe de enfermagem, intercorrências,
transferências, alta, exames realizados;
Folha de Registro de gastos de materiais (opcional): todo material utilizado é
anotado para fins financeiros;
Resultados de exames: RX, Ultra-som, laboratório, etc.
5. ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
“As anotações de enfermagem são os registros feitos pela equipe de enfermagem no
prontuário do cliente e devem abranger as condições bio-psico-sócio-espirituais, todos os
fatos ocorridos e da assistência prestada, permitindo dar condições para a continuidade dos
cuidados”. (COREN – SP, 2001)
6. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
“É uma das etapas que compõe a sistematização da assistência de enfermagem, e que é
PRIVATIVO do enfermeiro. ELE REALIZARÁ SEU REGISTRO APÓS A AVALIAÇÃO DO ESTADO
GERAL DO PACIENTE DURANTE AS 24 horas ANTERIORES PARA SUBSIDIAR O PLANO DE
CUIDADOS PARA AS 24 HORAS SUBSEQÜENTES. Realizada 1 vez ao dia.”
7. TIPOS DE REGISTROS
a) Voltados à Fonte: São organizados conforme a fonte de informação existe registros
separados para médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, etc. Documentação
fragmentada: Ex: Registro Narrativo: escrita de informações sobre os pacientes e seus
cuidados em ordem cronológica, não tem formato estabelecido, seu conteúdo assemelha-se
a um diário, mais utilizado quando voltado à fonte. Dependendo das habilidades de quem faz
as anotações, podem ser omitidas informações pertinentes ou podem ser incluídas
informações insignificantes;
b) Voltados ao Problema: Consiste em uma lista numérica dos problemas de saúde com base
nas informações iniciais, identifica os métodos para a solução de cada problema encontrado
(plano/meta), e descreve as respostas do paciente ao trabalho desenvolvido.
Formulário unificado. Ex: Registro por Exceção: é um método de registro que eliminam
achados normais e cuidados de rotina, inclui apenas levantamento de dados anormais e
cuidados de enfermagem que se desviam dos padrões escritos, proporciona acesso rápido a
achados anormais.
Evite usar generalizações, frases feitas como “estado de saúde inalterado” ou “teve
um bom dia”.
Use descrições de cuidados concisas e completas.
Inicie cada registro com a data, hora, e termine com a assinatura e carimbo.
Assegura a seqüência correta de eventos, e o responsável pelo cuidado. Não espere o
final do turno para realizar os registros. Assine cada registro.
ATENÇÃO!!!!
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Terminologias DIVERSAS
Amputação – Remoção de um O instrumentador cirúrgico deve saber a
membro ou parte necrosada do terminologia cirúrgica, pois o desempenho
corpo do seu trabalho diário depende do
Artrodese - Fixação cirúrgica de conhecimento desta terminologia. A troca
articulações de um prefixo ou um sufixo poderá
Biopsia – Remoção de um tecido acarretar erros graves no preparo do
vivo para fins diagnósticos material.
Cauterização – Destruição de
tecido através de agente cáustico Portal Educação e Sites Associados -
Sistema Integrado de Ensino
ou calor
www.portaleducacao.com.br
Cesariana – Retirada do feto por
incisão através da parede
abdominal
1.Relacione corretamente:
I. Colecistectomia ( ) Retirada cirúrgica do útero
3.A Terminologia cirúrgica é formada por prefixos e sufixos. Considerando que o prefixo está relacionado ao
órgão a ser operado, relacione a segunda coluna à primeira, sem repetir qualquer número.
I. Cisto ( ) vasos
II. Adeno ( ) nariz
III. Procto ( ) baço
IV. Rino ( ) glândula
V. Espleno ( ) bexiga
VI. Colpo ( ) reto
VII. Angio ( ) vagina
4. Sabendo que o radical grego algos (dor) aparece em palavras portuguesas na forma algia , assinale a
alternativa em que a definição não corresponde ao significado da palavra:
a) ( ) otalgia – dor no olho
b) ( ) gastralgia – dor no estômago
c) ( ) odontalgia – dor de dente
d) ( ) hepatalgia – dor no fígado
e) ( ) cistalgia – dor na bexiga
5. As palavras abaixo são alguns dos exemplos oferecidos na parte teórica da lição. Com base nos significados
fornecidos juntamente com os exemplos, procure explicar-lhes os significados. Caso não se sinta seguro,
arrisque-se! Você terá as respostas corretas na semana que vem.
a) anfíbio –
b) bípede –
c) circumpolar –
d) sincronia –
e) infeliz –
f) hemisfério –
g) analgésico –
h) monarquia –
i) paquiderme –
j) micróbio –
k) morfologia –
l) termômetro –
m) zoologia –
32
I
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS
http://download.globo.com/vestibular/Guia_rapido_do_G1_sobre_o_acordoOrtografico.pdf
WWW.algosobre.com.br
WWW.folhaonline.com.br
WWW.brasilescola.com.br
44