Plano Diretor

10/04/2018 Código de Obras de Indaial - SC
www.LeisMunicipais.com.br
LEI COMPLEMENTAR Nº 205, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2017
INSTITUI O NOVO CÓDIGO DE OBRAS E

EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE INDAIAL,
ESTADO DE SANTA CATARINA.
ANDRÉ LUIZ MOSER, Prefeito do Município de Indaial, Faço saber a todos habitantes do Município de
Indaial, que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Este Código, parte integrante do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, estabelece normas de
Art. 1º
projeto e construção em geral do município de Indaial.
Art. 2º Destaca, para rigorosa aplicação, normas técnicas, visando o progressivo aperfeiçoamento da
construção voltado precipuamente para a paisagem urbana e o aprimoramento da arquitetura das
edificações e o bem-estar dos munícipes.
§ 1º Todos os projetos de obras e instalações aprovados a par r da data de publicação desta lei deverão
estar de acordo com as disposições a seguir e com a legislação vigente sobre Uso do Solo e sobre
Parcelamento do Solo, bem como com os princípios previstos no Plano Diretor, em conformidade com as
disposições cons tucionais.
§ 2º Todos os projetos de obras públicas, uni e mul familiares e instalações aprovadas a par r da data de
publicação desta lei deverão atender às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
rela vas à Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaço e Equipamentos Urbanos (NBR 9.050/2015) e
Norma de Desempenho de Edificações Habitacionais (NBR 15.575/2013), da legislação ambiental, da
Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina que disponham sobre a matéria.
Nenhuma obra de construção, reconstrução, demolição, reforma ou acréscimo de edi cio será feito
Art. 3º
no município sem a emissão do respec vo alvará pela Prefeitura.
Art. 4º Não será expedida licença para qualquer obra em imóvel tombado e/ou em áreas consideradas
como Patrimônio Histórico, Ar s co, Cultural e Ambiental sem a prévia anuência do órgão federal, estadual
ou municipal responsável pela preservação do bem em questão.
§ 1º Para os imóveis tombados pelos Poderes Execu vos Estadual e Federal serão aplicadas as regras
previstas pelos respec vos órgãos responsáveis pela preservação do patrimônio histórico, ar s co e cultural
dessas esferas.
https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-indaial-sc 1/82
§ 2º Na esfera municipal são previstas duas formas dis ntas de preservação dos bens com valores históricos,
arquitetônicos, ar s cos ou culturais relevantes: preservação isolada ou em conjunto.
I - A preservação isolada pode ser por tombamento isolado que se aplica aos casos de bens de excepcional
valor histórico, arquitetônico dentro ou fora de conjuntos coesos, ou edificações um pouco mais simples que
estejam territorialmente isoladas;
II - A preservação isolada pode ser ainda por declaração de Locais de Memória e Áreas de Interesse Cidadão,
que des nam-se à preservação dos lugares onde ocorreram fatos de valor histórico ou legendário, que se
mantêm presentes na memória cole va ou onde acontecem a vidades que incorporem valores intangíveis
materializados no espaço;
III - A preservação em conjunto pode ocorrer por tombamento de conjunto que pressupõe uma
compreensão ampla de um contexto delimitado preservando de forma mais rígida as paisagens, as formas
de assentamento, entre outros elementos fundamentais a apreensão do próprio bem;
IV - A preservação em conjunto pode ocorrer também pela criação de Áreas de Proteção Cultural que se
des nam à preservação do patrimônio arquitetônico, ar s co, paisagís co (sí os naturais de excepcional
beleza e paisagens culturais resultantes dos processos de interação do homem com a natureza), tecnológico,
urbanís co dentre outros, incluindo assentamentos, conjuntos, espaços, edificações, monumentos e objetos
de forma mais branda, podendo ter caracterís cas rurais e urbanas. As APC`s de caracterís cas urbanas
abrangem áreas consolidadas ou em consolidação, visa dar homogeneidade ao conjunto urbano. As áreas de
caracterís cas rurais abrangem regiões historicamente rurais ou ambientalmente mais preservadas, visa
manter as relações formais de ocupação do território, evitar que as novas edificações e parcelamentos do
solo gerem conflitos que descaracterizem a paisagem a ser preservada.
§ 3º Os bens iden ficados com valores históricos, arquitetônicos, ar s cos ou culturais relevantes,
preservados isoladamente ou em conjunto, em conformidade com o a Lei de Tombamento do Município nº
185 de 08 de junho de 2017, serão classificados em:
I - P1: imóvel de excepcional valor arquitetônico, ar s co ou histórico a ser totalmente reservado, tanto
interna como externamente;
II - P2: imóvel par cipe de conjunto arquitetônico, a ter seu exterior totalmente preservado, possibilitando
remanejamento interno, desde que sua volumetria e acabamento externos não sejam afetados e sejam
man dos aqueles elementos internos de excepcional valor histórico e/ou arquitetônico;
III - P3: imóvel no entorno de edificações de interesse histórico isoladas ou inserido em áreas de delimitação
de tombamento ou de proteção cultural, podendo ser demolido ou readequado, desde que o resultado
preserve as relações espaciais e visuais ali envolvidas.
§ 4º Edificações existentes ou novas (P3) poderão ser reformadas ou demolidas, dependendo da análise e
aprovação do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Indaial.
§ 5º Considera-se entorno de bem tombado uma área correspondente aos imóveis lindeiros ao bem e
devendo ser respeitadas análise de intervenção ao mesmo, as caracterís cas de visualização frontal do
imóvel.
§ 6º As edificações das categorias P1 e P2 deverão:
I - Preservar as técnicas constru vas, estruturas, elementos de vedação, telhas, ornamentos e elementos
decora vos de forma geral;
II - Manter as aberturas originais, sendo vedado emparedar ou criar falsas aberturas;
III - Usar os reves mentos com texturas e cores tradicionais das edificações.
§ 7º Os projetos rela vos aos níveis P3 deverão harmonizar-se com a arquitetura do conjunto, respeitando
as caracterís cas do volume, da composição geral das fachadas e da implantação no terreno, e deverão
possuir uma concepção arquitetônica contemporânea, ou seja, deverá haver dis nção entre a edificação
histórica e a nova, respeitando as relações espaciais e visuais existentes e evitando a reprodução da
arquitetura histórica.
§ 8º A altura das edificações, no caso de construções novas ou ampliação das existentes, variará de acordo
com a forma de preservação da área e da proximidade com os bens de interesse classificados como P1 e P2,
conforme previsto pelo Plano Diretor do município de Indaial.
§ 9º O recuo frontal das edificações, no caso de construções novas ou ampliação das existentes, variará de
acordo com a forma de tombamento da área e da proximidade com os bens de interesse classificados como
P1 e P2, conforme previsto pelo Plano Diretor do município de Indaial.
Art. 5º Todos os logradouros públicos e edificações, exceto aquelas des nadas à habitação de caráter
permanente unifamiliar e mul familiar, deverão ser projetados de modo a permi r o acesso, circulação e
u lização por pessoas portadoras de necessidades especiais, segundo as disposições das leis urbanís cas e
das normas técnicas de acessibilidade.
TÍTULO II
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES
Capítulo I
DO PODER EXECUTIVO
Art. 6ºCabe ao município a aprovação do projeto de arquitetura, observando as disposições desta e de

outras leis urbanís cas, o licenciamento e a fiscalização de execução e u lização das edificações.
§ 1º Compete ao município fiscalizar a manutenção das condições de segurança e salubridade das obras e
edificações;
§ 2º Os engenheiros, arquitetos e fiscais do Poder Execu vo Municipal terão livre acesso a todas as obras,
mediante a apresentação de prova de iden dade funcional, independente de qualquer outra formalidade,
podendo inspecionar bens, documentos, plantas, cálculos e demais papéis de qualquer natureza per nentes
a esta legislação.
§ 3º Para o exercício da fiscalização, a autoridade poderá fazer uso de força policial, caso lhe seja frustrado o
livre acesso à obra.
Art. 7º O município deverá assegurar, através do respec vo órgão competente, o acesso dos munícipes a
todas as informações con das na legislação municipal.
O município não se responsabilizará por qualquer dano decorrente de deficiência de projeto,

Art. 8º
execução e u lização do edi cio, bem como da não observação das normas técnicas.
Capítulo II
DO PROPRIETÁRIO
Art. 9ºO proprietário responderá pela veracidade dos documentos apresentados, não implicando a
aceitação por parte do município em reconhecimento do direito de propriedade.
Art. 10 Para fins aprovação de projeto junto ao Município de Indaial, o proprietário deverá apresentar
cer dão de cadastro imobiliário em seu nome. Nos casos em que a Escritura Pública de compra e venda não
fora providenciada, o mesmo deverá poderá solicitar aprovação, apresentando o registro do contrato de
compra averbado na matrícula, ou ainda proceder ao pagamento do Imposto ITBI junto ao setor tributário
do Município.
Parágrafo único. Nos casos de financiamento bancário, para fins de aquisição de terreno mais construção, o
requerente poderá solicitar aprovação apresentando, além dos documentos já previstos, os seguintes:
a) documento da ins tuição bancária que comprova a solicitação processo de aquisição;

b) termo, com firma reconhecida, onde o mesmo se compromete a cancelar o alvará de construção junto ao
órgão municipal de planejamento, nos casos em que o contrato de financiamento não for efe vado;
Art. 11 O proprietário do imóvel, ou seu sucessor a qualquer tulo, é responsável pela manutenção das
condições de estabilidade, segurança e salubridade do imóvel, pela observância das disposições desta lei e
das leis municipais per nentes, bem como pelas alterações do projeto feitas à revelia do responsável
técnico.
§ 1º Qualquer ato do proprietário que acarretar descaracterização parcial ou total do imóvel, preservado
isoladamente ou em conjunto como bem de interesse histórico, ar s co ou cultural, ensejará: no ficação,
embargo da obra, demolição da área construída inadequadamente e ou aplicação de multa, nos seguintes
casos:
I - Descaracterização e/ou mu lação de edificação inventariada, ou seja, a alteração de seus elementos

arquitetônicos;
II - Demolição total, sem prévia autorização de edificação de interesse histórico, ar s co ou cultural,

conforme Programa de Incen vo a Preservação do Patrimônio Cultural, Histórico e Arquitetônico;
III - Ausência de conservação ou abandono de edificação inventariada.
§ 2º Nos casos de imóveis que es verem relacionados conforme Lei Complementar nº 185/2017, os
proprietários não verem condições financeiras para proceder à conservação da edificação, deverão
informar por meio de o cio ao órgão competente da municipalidade, que fará uma análise socioeconômica.
Capítulo III
DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
Art. 12 São considerados profissionais legalmente habilitados para projetar, calcular, especificar, orientar,
avaliar e executar obras no município, aqueles devidamente habilitados pelo Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia - CREA e Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU e inscritas no Cadastro
Econômico do município de Indaial.
§ 1º As pessoas sicas e jurídicas deverão requerer seu cadastramento no município, de acordo com a
disposição do Código Tributário Municipal.
§ 2º A exigência de cadastro econômico municipal aplica-se as pessoas sicas e jurídicas que elaboram os
projetos e executam obras e serviços do município.
Art. 13Os profissionais registrados, como determina o ar go 12 e seus parágrafos, poderão ser
responsáveis por projetos, cálculos e memórias apresentados à Prefeitura ou assumir responsabilidade pela
execução das obras.
Art. 14 A assinatura do profissional nos projetos, cálculos e outros, subme dos à Prefeitura será
obrigatoriamente, procedida da função que no caso couber, como "Autor do Projeto" ou "Autor dos
Cálculos" ou "Responsáveis" pela execução das obras e sucedida de seu respec vo tulo.
A responsabilidade pela feitura dos projetos cabe exclusivamente aos profissionais que verem
Art. 15
assinado como seus responsáveis, não assumindo a Prefeitura, em consequência da aprovação, qualquer
responsabilidade.
As penalidades impostas aos profissionais de Engenharia pelo CREA/SC e Arquitetura pelo CAU/SC
Art. 16
serão observadas pela Prefeitura no que lhe couber.
Art. 17 Será admi da a subs tuição de um profissional ou empresa por outro, mediante requerimento ao
Secretário Municipal responsável pela pasta e apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
e ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) do projeto de responsabilidade do subs tuído.
§ 1º Se no decurso da obra o responsável técnico quiser dar baixa da responsabilidade assumida, deverá
comunicar por escrito ao Secretário Municipal de Planejamento essa pretensão, ficando a obra
automa camente embargada enquanto não for apresentado outro responsável técnico.
§ 2º É obrigação do responsável técnico pela execução da obra a colocação da placa na obra, que deverá ser
man da até a conclusão da mesma, contendo minimamente nome, qualificação profissional e número de
registrado no CREA/SC ou CAU/SC dos responsáveis pelo projeto e pela execução da obra, nome da firma,
empresa ou sociedade, quando for o caso.
Art. 18 Poderá, ainda, ser concedida exoneração de qualquer responsabilidade do autor do projeto, desde
que este o requeira fundado em alteração feita ao projeto à sua revelia ou contra sua vontade.
O responsável técnico pelo projeto assume perante o município e terceiros que serão seguidas todas
Art. 19
as condições previstas em leis municipais, estaduais e federais, e em normas técnicas.
Parágrafo único. A municipalidade não assumirá qualquer responsabilidade em razão da aprovação de

projeto ou de obra mal executada.
O responsável técnico pela execução da obra assume perante o município e terceiros que serão
Art. 20
seguidas todas as condições previstas nos projetos aprovados de acordo com a legislação municipal e de
acordo com as normas técnicas no tocante à execução das obras.
Capítulo IV
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
SEÇÃO I
DA CONSULTA DE VIABILIDADE
Art. 21 A Prefeitura Municipal deve disponibilizar de Consulta de Viabilidade do imóvel sempre que
solicitada.
§ 1º O interessado deverá informar o nome do loteamento, quadra e lote ou as coordenadas geográficas

quando da solicitação de que trata o caput, para que a Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação
possa ter a exata localização do imóvel.
§ 2º A Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação fornecerá uma Cer dão de Consulta de Viabilidade
contendo informações sobre o zoneamento, uso e ocupação do solo, parâmetros e índices urbanís cos,
alinhamento predial, indicação sobre as aprovações necessárias em outros órgãos estaduais e federais,
gabarito das vias como outros dados cadastrais disponíveis relacionados ao imóvel.
§ 3º A Cer dão de Consulta de Viabilidade deverá apontar ainda as áreas de risco ambiental, hidrológico e
geológico, áreas de preservação cultural ou tombadas e/ou áreas protegidas por Lei.
§ 4º A Cer dão de Consulta de Viabilidade deverá indicar obrigatoriamente a necessidade de realização do

EIV ou outros estudos específicos, conforme o empreendimento ou a vidade proposto nos termos da Lei.
§ 5º A cer dão será fornecida em até 15 (quinze) dias úteis, salvo em casos de situações adversas a serem
determinadas pela Secretaria.
Art. 22 A Consulta de Viabilidade para construção, modificação, ampliação, reforma e regularização para
fins específicos, é peça informa va das condições urbanís cas de uso e ocupação do solo, com as seguintes
informações:
I - Número de inscrição Imobiliária do imóvel no município,
II - Croqui do imóvel com as seguintes informações:
a) As dimensões deste com a localização dos logradouros confrontantes, lotes e quadras com as
coordenadas geográficas;
c) Os cursos d`água, tubulados ou não, próximos ou que atravessem o imóvel;
d) As linhas de transmissão de energia próximas ou que atravessem o imóvel;
e) As tubulações públicas ou de concessionárias de serviços públicos, próximas ou que atravessem o imóvel;
f) Fotos do imóvel atualizadas.
III - Tipo de uso e ocupação do solo pretendido.
§ 1º A resposta da Consulta Prévia de Viabilidade terá validade de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da
data em que a resposta for disponibilizada no sistema de protocolo.
§ 2º A Cer dão de Viabilidade para Construção será parte integrante obrigatória do processo de aprovação
de projetos. Nela serão especificados as seguintes informações:
I - Recuos,
II - Afastamentos,
III - Usos vigentes,
IV - Gabaritos e
V - Índices de aproveitamento,
VI - Imóvel de interesse histórico, ar s co ou cultural tombado isoladamente, em conjunto ou parte

integrante das áreas de preservação cultural.
VII - Necessidades de projetos complementares como:
a) EIV - Estudo de Impacto de Vizinhança nos casos previstos em lei;

b) Levantamento geológico, geotécnico e topográfico quando necessário;
c) Estudo geológico, geotécnico e ambiental (EGGA) quando necessário;
d) Projeto estrutural de edificações em áreas de médio e alto risco geológico e ou hidrológico, quando
necessário;
VIII - Condicionantes e demais informações rela vos ao logradouro interessado e a obra que se pretende
construir;
IX - Outras questões per nentes em cada caso.
SEÇÃO II
DO ALVARÁ PARA CONSTRUÇÃO, REFORMA, AMPLIAÇÃO, DEMOLIÇÃO E CONSULTA DE ALINHAMENTO
Art. 23 Todas as obras de construção, de acréscimo, de modificação, de reforma e de demolição a serem

executadas no município de Indaial serão precedidas dos seguintes atos administra vos:
I - Consulta de Viabilidade;
II - Aprovação do projeto;
III - Alvará de construção ou demolição.
§ 1º A aprovação e alvará para construir de que tratam os incisos II e III, poderão ser requeridos
simultaneamente, devendo neste caso, os projetos estarem de acordo com todas as exigências deste Código.
§ 2º Incluem-se no disposto deste ar go todas as obras do Poder Público, tendo o seu exame preferência
sobre quaisquer pedidos.
Dependerão, obrigatoriamente, de alvará de construção, de reforma, de ampliação ou de demolição

Art. 24
as seguintes obras:
I - Construção de novas edificações;
II - Reformas que determinem acréscimo ou decréscimo na área construída do imóvel ou alterem o projeto
original, ou ainda que interfiram na segurança, estabilidade e conforto das construções;
III - Implantação de estande de vendas a ser erigido no próprio imóvel;
IV - Demolição.
Parágrafo único. Nas construções existentes nos logradouros para os quais seja obrigatório afastamento do
alinhamento, não serão permi das obras de reconstrução parcial ou total, modificações, reformas ou
acréscimos, quando localizados na parte a ngida pelo afastamento, exceto nas edificações tombadas como
patrimônio histórico, ar s co e cultural, ou integrantes de áreas de proteção cultural e desde que os
projetos das referidas obras sejam previamente aprovados pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico
e Cultural de Indaial.
Art. 25 Estão isentas de alvará de construção, de reforma, de ampliação ou de demolição as seguintes

obras, desde que o projeto original tenha sido devidamente aprovado:
I - Limpeza ou pintura interna e externa das edificações que não exijam tapumes, andaimes ou telas de
proteção, desde que não sejam imóveis preservados classificados como P1 e P2, inseridos em áreas
tombadas ou de preservação cultural;
II - Conserto de calçadas dos logradouros públicos, em geral;
III - Construção de abrigos provisórios para operários ou depósitos de materiais, no decurso de obras
definidas e licenciadas.
§ 1º Será exigida aprovação de projeto sempre que a ampliação, a reforma ou a modificação que venha a
aumentar a área total da edificação.
§ 2º Excetuados os consertos e reparos de caráter urgente, dependem de licenciamento prévio a colocação

de tubulações, a construção de obras de arte, sarjetas e escoadouros, e a execução de escavações e valas
nos logradouros públicos ou onde possa ser alterado o estado destes.
§ 3º A Prefeitura reserva-se ao direito de exigir projeto e/ou disposi vos de segurança das obras
especificadas neste ar go, sempre que julgar conveniente.
§ 4º Salvo a necessidade do andaime ou tapume (hipótese em que será obrigatória a licença) poderão ser
realizados, independentemente desta, os pequenos consertos ou reparos em prédios em que não se alterem
ou modifiquem os elementos geométricos e sistema estrutural, tais como os serviços de pintura, consertos
em assoalhos, esquadrias, paredes e conserto de pavimentação, bem como construção de dependências
não des nadas à habitação humana, tais como telheiros, com área máxima de 12m² (doze metros
quadrados), desde que não fiquem situados no alinhamento do logradouro.
§ 5º Será exigido o licenciamento sempre que qualquer uma das a vidades citadas neste ar go
necessitarem de andaimes ou tapumes para sua execução.
§ 6º Havendo reclamações de terceiros, a Prefeitura exigirá que o proprietário tome as medidas cabíveis de
modo a reparar e/ou evitar qualquer po de dano que ocorra ou esteja na eminência de ocorrer durante a
execução destes serviços.
§ 7º Nas construções existentes que es verem em desacordo com os recuos ou afastamentos mínimos
previstos, poderão ser permi das obras de reforma ou reconstrução, desde que sem ampliação de área
construída, sendo que poderão ser exigidas condicionantes para aprovação das obras em questão.
§ 8º No caso de construção de muros será obrigatória à consulta de alinhamento frontal.
§ 9º Para emissão do Alvará de Licença Simples para construção de muros de arrimo será necessária
apresentação de projeto e ART ou RRT de responsável técnico.
§ 10 A Prefeitura reserva-se ao direito de exigir projeto e/ou disposi vos de segurança das obras
especificadas neste ar go, sempre que julgar conveniente.
Art. 26A autorização de uso de áreas de recuo frontal com cadeiras e mesas e/ou construção de deck e
similares, será fornecida a tulo precário pela Prefeitura Municipal, sendo que o protocolo deverá ser
acompanhado de projetos contendo:
I - Planta geral de implantação, em escala legível, indicando: medidas da testada, posição da edificação no
lote, acesso, vagas de estacionamento, passeio e via, com as devidas dimensões, bem como locação do
mobiliário urbano, como: lixeiras, floreiras, placas, postes, dentre outros, além da delimitação da área a ser
ocupada e locação dos equipamentos;
II - Descrição dos materiais e equipamentos a serem empregados.
Art. 27 Os estabelecimentos que obje varem autorização para ocupação do recuo frontal por mesas e
cadeiras ficarão sujeitos a:
I - Manter uma faixa mínima livre de obstáculo, dimensionada em função da localização da solicitação e
respec vo fluxo de pedestres a ser definida pela Secretaria de Planejamento e Habitação no momento da
analise da autorização, respeitando a legislação per nente;
II - Manter o número de vagas de estacionamento, quando existentes no local;
III - Corresponder apenas, a mesma medida das testadas dos estabelecimentos comerciais para os quais
forem licenciados;
IV - Conservar em perfeito estado a área e o equipamento existente;
V - Não obstruir nenhum acesso, serviços de medição e coleta, tanto pública como privada;
VI - Poderá ser solicitada a delimitação ver cal da ocupação quando necessário;
VII - Desocupar a área de forma imediata, total ou parcialmente, em caráter defini vo ou temporário,
através de in mação pelo setor competente para atender:
a) Realização de obra pública de reparo e/ou manutenção;

b) Ao interesse público, visando aproveitamento diverso do logradouro.
VIII - Além das condições estabelecidas nesse ar go, a Prefeitura poderá exigir outras que julgar necessárias
à segurança e conforto dos pedestres e usuários do local.
Parágrafo único. A desocupação decorrente das condições acima referidas, não incorrerá em nenhum ônus
para a Administração Municipal.
Quando da execução de deck de madeira, ou material similar, o mesmo não poderá ser fechado por
Art. 28
toldo ou outro material na parte frontal ou lateral.
Parágrafo único. O deck deverá ser instalado da forma que possa ser facilmente removido sem danos ao
espaço que ocupa e com acesso adaptada para portadores de necessidades especiais e conforme NBR
9050/2015.
Art. 29 Todos os equipamentos u lizados na ocupação da área solicitada deverão apresentar qualidade,
durabilidade e padrões esté cos compa veis com sua localização e exposição ao tempo, devendo receber
aprovação prévia do setor competente.
Art. 30 Nas construções existentes nos logradouros, para os quais seja obrigatório o afastamento do
alinhamento, não serão permi das obras de construção, reconstrução parcial ou total, modificações e
acréscimos que não respeitem o afastamento do alinhamento.
Parágrafo único. Serão permi das obras que se des nem à melhoria de qualidade sanitária, desde que não
obje vem dotar de elementos que aumentem a vida ú l da construção já existente.
As obras a serem realizadas em construções integrantes do patrimônio histórico municipal, estadual

Art. 31
ou federal deverão atender às normas próprias estabelecidas pelo órgão de proteção competente.
Art. 32Poderá ser fornecido um Cer ficado de Aprovação de Projeto independentemente do Alvará de
Construção, Reforma, Ampliação ou Demolição, podendo cada um deles possuir um responsável técnico
diferente.
§ 1º O Cer ficado de Aprovação de Projeto somente será fornecido quando todas as exigências legais
verem sido atendidas.
§ 2º Quando os responsáveis técnicos pelo projeto e pela execução da obra forem diferentes, será exigida a
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), correspondente
de cada um dos profissionais.
§ 3º Para economia processual, os dois documentos poderão ser requisitados e fornecidos no mesmo
processo.
O Cer ficado de Aprovação de Projeto ou Alvará de Construção, de Reforma, de Ampliação ou de

Art. 33
Demolição será concedido mediante protocolo dirigido pelo interessado à Secretaria Municipal de
Planejamento, juntamente com o projeto arquitetônico a ser aprovado e demais documentos previstos em
regulamento.
§ 1º O sistema de tratamento individual de esgotamento sanitário e tratamento de des nação dos efluentes
deverá ser aprovado pelas repar ções competentes estaduais ou municipais, ou pelas concessionárias de
serviço público quando for o caso.
§ 2º O prazo máximo para análise e decisão sobre o projeto é de 20 (vinte) dias a par r da data de entrada
do projeto defini vo no órgão municipal competente, bem como o previsto pelo Plano Diretor do Município
de Indaial.
Art. 34 O Poder Execu vo Municipal somente expedirá o Alvará para Demolição de edificação após vistoria
pelo órgão municipal competente.
§ 1º Após a vistoria o Poder Execu vo Municipal poderá exigir, antes de conceder o alvará, que o
proprietário apresente profissional legalmente habilitado responsável pela execução dos serviços.
§ 2º Para demolições de edificações com até de 30 m² (trinta metros quadrados), com um pavimento e que
não estejam localizadas na divisa da edificação vizinha, será dispensada a apresentação de responsável
técnico, exceto os imóveis de interesse histórico e cultural.
§ 3º Qualquer edificação que esteja ameaçada de desabamento, com base em laudo do CREA/SC ou do
CAU/SC, deverá ser demolida no prazo máximo de 30 (trinta) dias do recebimento da no ficação pelo
proprietário, desde que não se trate de imóvel de interesse histórico, ar s co ou cultural tombado
isoladamente, em conjunto ou parte integrante das áreas de preservação cultural. Os imóveis de interesse
que se encontrem nesta situação deverão ser escorados num prazo de 10 (dez) dias do recebimento da
no ficação e o serviço deverá ser acompanhado por responsável técnico capacitado.
§ 4º Caso o proprietário, na situação descrita no parágrafo anterior, recuse-se a proceder com a demolição
ou o escoramento, o Poder Execu vo Municipal por meio da Secretaria de Obras providenciará a execução
do serviço cobrando do mesmo as despesas correspondentes, dentro 05 (cinco) dias, acrescido da taxa de
20% (vinte por cento) a tulo de multa.
§ 5º O Departamento de Fiscalização expedirá Atestado de Demolição Executada, após solicitação do

proprietário.
SEÇÃO III
DA APROVAÇÃO DO PROJETO
A relação dos documentos e projetos necessários para cada processo de aprovação do projeto será
Art. 35
disponibilizada pelo Órgão Municipal de Planejamento por meio de Instrução Norma va.
§ 1º Havendo necessidade, a análise poderá solicitar documentos e projetos complementares.
§ 2º O projeto de arquitetura, a que se refere este ar go, deverá constar de plantas, cortes e elevações
cotadas, com sucinta especificação de materiais e indicações dos elementos constru vos e estruturais
necessários à sua perfeita compreensão.
§ 3º Os cortes deverão ser apresentados em número suficiente para um perfeito entendimento do projeto e
convenientemente cotados, com a representação do perfil natural do terreno e da altura da edificação.
Art. 36 Nos projetos de acréscimos ou modificações ou reforma deverão ser apresentados desenhos
indica vos da construção com legenda, que iden fique partes existentes, parte a construir ou renovar, e
partes a demolir ou re rar.
§ 1º Para a aprovação dos projetos do que trata este ar go, o requerente deverá apresentar também o
desenho arquitetônico da edificação já existente, indicando divisão interna e respec va u lização.
§ 2º Para a aprovação de projetos de acréscimos ou modificações, reformas ou regularizações, em locais

onde não há rede de Esgotamento Sanitário, o proprietário ou responsável deverá comprovar, mediante
Atestado de Regularidade Sanitária emi do pelo Município, a existência do sistema individualizado de
tratamento dos esgotos domiciliares e, em caso de ausência dessas unidades, deverá providenciar sua
instalação.
§ 3º Nas localidades onde não houver rede pública de coleta de esgoto, para a aprovação de projeto, o
proprietário ou responsável deverá apresentar sistema individualizado dos esgotos sanitários, uma unidade
complementar do po sumidouro, quando tecnicamente viável, vala de infiltração ou outro sistema similar,
observando o disposto nas NBR 7.229/1993 e NBR 13.969/1997 e demais normas supervenientes.
Os projetos deverão estar graficados em escala compa vel com o projeto de forma ao total
Art. 37
entendimento do mesmo.
Parágrafo único. A escala não dispensará a indicação das cotas que exprimam as dimensões dos
compar mentos e dos vãos que derem para fora, os afastamentos das linhas limítrofes do terreno e a altura
da construção prevalecendo em caso de divergência, as cotas sobre as medidas indicadas na escala.
Art. 38 Nas APC`s e Conjuntos Tombados, os projetos para restauração, intervenção ou ampliação de
edificações a serem subme dos à aprovação deverão conter, além dos requisitos constantes do Código de
Obras e Edificações, deverão estar fundamentados nos seguintes princípios básicos:
a) Manutenção do substrato histórico-cultural;

b) Compa bilidade de técnicas e materiais empregados;
c) Legibilidade das intervenções e reversibilidade dos materiais empregados.
Todas as folhas do projeto serão auten cadas com a assinatura do proprietário, do autor do projeto
Art. 39
e do responsável pela execução da obra, devendo figurar adiante da assinatura dos úl mos, a referência a
suas carteiras profissionais e número de CPF.
Art. 40Se o projeto subme do à aprovação apresentar qualquer dúvida, o interessado será no ficado para
prestar esclarecimentos.
§ 1º Se após 30 (trinta) dias úteis da data do recebimento, não for atendida a no ficação, será o
requerimento arquivado, juntamente com o projeto.
§ 2º O projeto arquivado poderá ser res tuído, mediante requerimento do proprietário.
§ 3º Os protocolos de Alvará de Aprovação de Projeto deverão ser despachados no prazo de 15 (quinze) dias
úteis a contar da data de abertura do protocolo, ou da úl ma chamada para esclarecimentos/correções,
caso tal aconteça.
Aprovado o projeto, o município expedirá Alvará de Aprovação de Projeto, mediante pagamento das
Art. 41
taxas correspondentes.
Parágrafo único. Um dos jogos completos de cópias, depois de visado, será arquivado e a outra cópia será
devolvida ao requerente, sendo que a mesma deverá ser apresentada no momento do pedido de
licenciamento da obra e do Habite-se.
Art. 42 Os projetos serão analisados pelo órgão municipal competente, sendo que as eventuais alterações,
re ficações, esclarecimentos ou complementações na proposta serão solicitados, preferencialmente, de
uma só vez.
§ 1º Enquanto não forem atendidas todas as solicitações referentes ao ar go anterior, o processo retornará
ao serviço de protocolo tantas vezes quantas forem necessárias, sendo possível, a critério do órgão de
análise, tramitações complementares durante o atendimento das eventuais exigências.
§ 2º Poderão ser feitas novas solicitações para aspectos relevantes não apontados na primeira análise ou
decorrentes de alterações, re ficações, esclarecimentos ou complementações ao longo do trâmite do
processo.
§ 3º O processo será arquivado se, no prazo de 90 (noventa) dias, não forem atendidas as disposições da
presente Lei.
§ 4º Em caso de exigência de documentos que dependam de outros órgãos, este prazo deverá ser
prorrogado mediante apresentação do protocolo do órgão em questão.
§ 5º Na condição de arquivado, o processo será encerrado e não deverá retornar ao trâmite, somente
anexado a novo processo, para fins de consulta, e o projeto deverá adequar-se às exigências legais vigentes,
quando da apresentação da entrada do novo processo.
Art. 43 O projeto será apresentado sem rasuras ou emendas não ressalvadas. A re ficação ou correção dos
projetos poderá ser feita por meio de ressalvas com nta vermelha, rubricada pelo autor do projeto.
§ 1º Será de inteira responsabilidade, tanto do proprietário quanto do responsável técnico, a não

observância de córregos, tubulações, valas e edificações existentes.
§ 2º O não cumprimento do parágrafo primeiro ensejará a emissão de Cer dão de demolição pela Órgão de
Planejamento, cabendo a Secretaria Municipal de Obras a sua execução.
Art. 44 Os projetos não licenciados no prazo de doze meses deverão ser revalidados mediante
requerimento, sujeitando-se as disposições que vigorarem por ocasião do pedido de revalidação.
Parágrafo único. A revalidação do Alvará de Aprovação de Projeto não será necessária quando houver Alvará
de Licença para Construção em vigor.
Art. 45 O projeto de uma construção será examinado em função de sua u lização lógica e não apenas pela
sua denominação na planta.
SEÇÃO IV
DA APROVAÇÃO DE PROJETOS COM MOVIMENTAÇÃO DE TERRA
Art. 46 A execução de movimento de terra deverá ser precedida de autorização da Secretaria Municipal do
Meio Ambiente nas seguintes situações:
I - Movimentação de terra com mais de 50m³ (cinquenta metros cúbicos) de material;
II - Movimentação de terra com qualquer volume em áreas lindeiras a cursos d`água, áreas de várzea e de
solos hidromórficos ou alagadiços e nas Áreas de Urbanização Específica (AUE);
III - Movimentação de terra de qualquer volume em áreas sujeitas à erosão ou demarcadas como Área de
Preservação Limitada (APL);
IV - Alteração de topografia natural do terreno que a nja super cie maior que 2.000m² (dois mil metros
quadrados).
V - Movimentação de terra que a nja áreas demarcadas como APC`s (Áreas de Proteção Cultural) ou
Conjuntos Tombados.
O requerimento para solicitar a autorização referida nessa Sessão deverá ser acompanhado dos
Art. 47
seguintes documentos:
I - Cer dão atualizada de matrícula do imóvel, com data de emissão de no máximo 180 (cento e oitenta) dias
antes da requisição do Alvará para Construção, Reforma, Ampliação ou Demolição;
II - Levantamento topográfico do terreno em escala, destacando cursos d`água, vegetação, edificações

existentes e demais elementos significa vos;
III - Memorial descri vo informando:
a) Descrição da pologia do solo;

b) Volume do corte e/ou aterro;
c) Volume do emprés mo ou re rada;
IV - Medidas a serem tomadas para proteção superficial do terreno;
V - Indicação do local para emprés mo ou bota-fora;
VI - Projetos contendo todos os elementos geométricos que caracterizem a situação do terreno antes e
depois da obra, inclusive sistema de drenagem e contenção;
VII - Documento de Responsabilidade Técnica (ARTs ou RRTs) da obra.
Parágrafo único. A consulta/análise/vistoria/zoneamento/aprovação será de inteira responsabilidade da

Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Art. 48As obras ou intervenções executadas sem a devida Autorização Ambiental, em desacordo com a
mesma, com validade da Autorização vencida ou que causem danos a terceiros ou ao Patrimônio Público,
serão embargadas temporária ou defini vamente, e, estarão sujeitas a multas e sanções impostas pela
fiscalização, nos termos da legislação vigente.
SEÇÃO V
DA MODIFICAÇÃO DO PROJETO APROVADO
As alterações do projeto efetuado após o licenciamento da obra devem ter aprovação requerida,
Art. 49
previamente, pelo proprietário.
Parágrafo único. Esse procedimento só será efetuado mediante cancelamento do Alvará de Construção
anterior, processo que poderá ser feito simultaneamente, desde que obedecidos os critérios do processo de
cancelamento.
Art. 50 A relação dos documentos e projetos necessários para cada processo de parcelamento será
Parágrafo único. Havendo necessidade, a análise poderá solicitar documentos e projetos complementares.
Para cancelamento do Alvará de Construção, o requerente deverá apresentar os seguintes

Art. 51
documentos originais:
I - Projeto Arquitetônico;
II - Projetos complementares ou demais projetos solicitados;
III - Alvará de construção.
Parágrafo único. Os documentos serão carimbados como cancelados e devolvidos ao requerente.
SEÇÃO VI
DO ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO
O Alvará é o documento emi do pela autoridade municipal competente que licencia a execução ou
Art. 52
a ocupação de uma obra.
§ 1º Nenhuma obra será licenciada sem que preencha os requisitos determinados neste Código.
§ 2º A edificação que por sua natureza dependa da análise de órgão federal ou estadual, somente será
licenciada após a aprovação do projeto no órgão respec vo.
Para obtenção do Alvará de Construção, o interessado apresentará à Secretaria Municipal de

Art. 53
Planejamento e Habitação, se não o houver feito, com o pedido de aprovação do projeto, os seguintes
documentos:
I - Projeto de arquitetura aprovado;
II - Titulação do imóvel;
III - Demais licenças aprovadas;
IV - Licenciamento Ambiental emi do pelo órgão competente nos casos previstos na legislação per nente;
V - Protocolo de entrada Projeto Preven vo pelo Corpo de Bombeiros; ART/RRT do responsável Técnico pela
Execução de Obra, do projeto arquitetônico e demais projetos complementares.
§ 1º Fica dispensada a emissão de Alvará de Construção nas edificações de obra de arte, rede de
infraestrutura, logradouros, vias públicas e mobiliário urbano, cuja elaboração do projeto e/ou sua execução
for de responsabilidade de órgão da Administração Pública direta ou indireta.
§ 2º A cópia do projeto aprovado será carimbada após aprovação do projeto, sendo devolvido para o
requerente.
Art. 54 O requerimento para obtenção de Alvará de Construção, deverá ser despachado no prazo de 10
(dez) dias úteis quando solicitado isoladamente, descontado a demora imputável à parte no atendimento de
pedidos de esclarecimentos, em relação aos quais se observará o disposto no ar go 40.
Art. 55 Despachado o requerimento, será expedida guia para pagamento do tributo devido, após o que,
será expedido o respec vo alvará, mediante comprovação da taxa de aprovação.
SEÇÃO VII
DO INÍCIO DAS OBRAS
Art. 56Após a juntada dos documentos solicitados pelo órgão municipal competente, será expedido Alvará
para início da obra.
§ 1º Para expedição de Alvará de construção para edificação mul familiar e não residencial deverá ser
apresentado o protocolo de encaminhamento do projeto preven vo de incêndio do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado de Santa Catarina.
§ 2º A obra deverá ser iniciada no prazo de doze meses a contar da data de emissão do Alvará sob pena de
caducidade deste.
§ 3º Considera-se início da obra:
I - De construção nova, modificação e ampliação - a edificação de peças estruturais componentes das

fundações da obra;
II - De reforma - qualquer movimento que indique o início de reforma;
III - Das redes de serviços - implantação de qualquer das peças componentes da rede de serviço.
§ 4º A ligação dos serviços de abastecimento de água e de energia elétrica somente será permi da com a
apresentação do Alvará de Construção aprovado, junto aos órgãos competentes.
SEÇÃO VIII
DO ALVARÁ PARA EXECUÇÃO DE DELIMITADOR E PROTEÇÃO DE IMÓVEIS
Art. 57 Independente de licenciamento a edificação de delimitador com até 2,40m (dois metros e quarenta
cen metros) de altura e a instalação de proteção com elementos pon agudos, com altura máxima de 50cm
(cinquenta cen metros), exceto para:
I - Aquele que confronte com via pública;
II - Muro de arrimo, independente de sua localização no imóvel;
III - Áreas de APP e APL que deverá ser licenciado pelo órgão municipal competente devendo, o delimitador
nestes casos, permi r a passagem de pequenos animais;
IV - Áreas de AUE que deverá ser licenciado pelo órgão municipal competente devendo, o delimitador nestes
casos, permi r o escoamento das águas.
Art. 58 Os muros, cercas elétricas e a proteção de imóveis que dependem de licenciamento deverão ser
solicitadas ao órgão municipal competente, em formulário padrão acompanhado dos seguintes documentos:
I - Cer dão de inteiro teor do imóvel, atualizado;
II - Número de inscrição cadastral do imóvel no Município;
III - ART referente projeto e execução da obra, assinado por profissional habilitado;
IV - Requerimento;
V - Croqui de localização da instalação.
Parágrafo único. O delimitador que confronte com a via pública, desde que sem função de arrimo, fica
dispensado da apresentação de ART.
SEÇÃO IX
DA VALIDADE, REVALIDAÇÃO E PRORROGAÇÃO DO PROJETO E DA LICENÇA
Art. 59 O Alvará para construção valerá pelo prazo de 1 (um) ano da data do respec vo - documento desde
que não haja alteração na legislação.
§ 1. A requerimento do interessado, com foto e recolhimento da taxa da Análise de Alvará será concedida
revalidação do projeto por igual período.
§ 2. Será passível de revalidação, obedecidos aos preceitos legais à época, sem qualquer ônus para o
proprietário da obra, o projeto cuja execução tenha ficado na dependência de ação judicial para retomada
do imóvel, nas seguintes condições:
I - Ter a ação judicial de início comprovado dentro de período de validade do projeto aprovado;
II - Ter a parte interessada requerido a revalidação no prazo de 1 (um) mês de trânsito em julgado da
sentença concessiva da retomada.
§ 3. Para efeito da presente Lei, uma edificação será considerada obra iniciada com a execução de suas
fundações, até o nível da viga de baldrame.
§ 4. Será, automa camente, revalidada a licença se o início da obra es ver na dependência de ação judicial
para retomada do imóvel, observadas às condições do ar go anterior.
Art. 60Após a caducidade do primeiro licenciamento, salvo a ocorrência do parágrafo segundo do ar go

anterior, se a parte interessada quiser iniciar as obras, deverá requerer e pagar novo licenciamento, desde
que ainda válido o projeto aprovado.
Parágrafo único. Se até 15 (quinze) dias do vencimento da licença for requerida sua prorrogação, seu
deferimento far-se-á, independentemente, do pagamento de quaisquer tributos.
SEÇÃO X
DAS DEMOLIÇÕES VOLUNTÁRIAS
Art. 61A demolição de qualquer edificação, excetuados apenas os muros de fechamento até 2,40m (dois
metros e quarenta cen metros) de altura, só poderá ser executada mediante licença expedida pela
Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação.
§ 1º Deverá haver Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de profissional legalmente habilitado para as
demolições a seguir:
I - Construções com mais de 2 (dois) pavimentos;
II - Construções que tenham mais de 8,00m (oito metros) de altura;
III - Construções no alinhamento do logradouro ou sobre uma ou mais divisas do lote, mesmo que seja de
um só pavimento.
§ 2º Em qualquer demolição o profissional responsável ou o proprietário, conforme o caso, porá em prá ca

todas as medidas necessárias e possíveis para garan r a segurança dos operários e do público, das
benfeitorias do logradouro e das propriedades vizinhas, obedecendo o que dispõe o presente Código.
§ 3º A Prefeitura poderá, sempre que julgar conveniente, estabelecer horário dentro do qual uma demolição
deva ou possa ser executada.
§ 4º O requerimento em que for solicitada a licença para uma demolição, compreendida nos parágrafos
primeiro e segundo, será assinado pelo profissional responsável, juntamente com o proprietário.
§ 5º No caso de licença para demolição, deverá constar o prazo de duração dos trabalhos, o qual poderá ser
prorrogado atendendo solicitação jus ficada do interessado, e a juízo da Prefeitura.
§ 6º Caso a demolição não fique concluída dentro do prazo prorrogado, o responsável ficará sujeito às
multas previstas neste Código.
§ 7º Em casos especiais, a Prefeitura poderá exigir obras de proteção para demolição de muro de altura
inferior a 2,40m (dois metros e quarenta cen metros).
§ 8º Qualquer dano ao patrimônio público que venha ocorrer por conta da demolição será de inteira
responsabilidade do proprietário devendo, após averiguação, o ressarcimento ser imediato.
§ 9º No caso de demolição clandes na de imóvel inventariado pelo patrimônio histórico, prevalecerão para
a nova edificação os mesmos parâmetros de ocupação da edificação demolida, sem prejuízo das sansões
administra vas cabíveis.
Art. 62 Para obtenção do licenciamento de demolições o interessado apresentará os seguintes documentos:
I - Requerimento assinado pelo proprietário e profissional responsável;
II - Recibo ou pagamento da taxa correspondente;
III - Número de inscrição cadastral do imóvel no município;
IV - Foto da edificação;
V - ART ou RRT do profissional habilitado em edificações acima de dois pavimentos.
Capítulo V
DAS OBRIGAÇÕES DURANTE A EXECUÇÃO DE OBRAS
SEÇÃO I
DOS DOCUMENTOS E SEGURANÇA DAS OBRAS
Art. 63 Para fins de documentação e fiscalização, os alvarás de alinhamento, nivelamento e licença para
obras em geral, deverão permanecer no local das mesmas, juntamente com o projeto aprovado.
Parágrafo único. Esses documentos deverão ser protegidos contra a ação do tempo e facilmente acessíveis à
fiscalização da Prefeitura, durante as horas de trabalho.
Art. 64 Todas as obras deverão ser executadas de acordo com o projeto aprovado nos seus elementos
geométricos essenciais, a saber:
I - Altura do edi cio;
II - Os pés direitos;
III - A espessura das paredes mestras, as seções das vigas, pilares e colunas;
IV - A área dos pavimentos e compar mentos;
V - As dimensões das áreas e passagens, afastamentos e recuos;
VI - A posição das paredes externas;
VII - A área e a forma de cobertura;
VIII - A posição e dimensões dos vãos externos;
IX - As dimensões das saliências;
X - Planta de localização aprovada.
Art. 65 Durante a execução das obras o profissional responsável deverá por em prá ca todas as medidas
possíveis para garan r a segurança dos operários, do público e das propriedades vizinhas e providenciar para
que o leito do logradouro no trecho abrangido pelas mesmas obras seja permanentemente man do em
perfeito estado de limpeza.
§ 1º Quaisquer detritos caídos das obras, bem como os resíduos de materiais que ficarem sobre parte do
leito do logradouro público, deverão ser imediatamente recolhidos, sendo, caso necessário, feita a varredura
de todo o trecho do mesmo logradouro cuja limpeza ficar prejudicada, além de irrigação para impedir
levantamento de pó.
§ 2º O responsável por uma obra porá em prá ca todas as medidas possíveis no sen do de evitar incômodos
para a vizinhança, pela queda de detritos nas propriedades vizinhas, pela produção de poeira ou ruído
excessivo.
§ 3º Nas obras situadas nas proximidades dos estabelecimentos como: hospitais, escolas, asilos e
estabelecimentos é proibido executar, antes das 07h00min (sete) horas e depois das 19h00min (dezenove)
horas, qualquer trabalho ou serviço que produza ruído, com exceção de obras emergenciais de interesse
público.
SEÇÃO II
DOS CANTEIROS DE OBRAS, TAPUMES, PROTEÇÃO AOS TRANSEUNTES E PROPRIEDADES LINDEIRAS
Art. 66 Durante a execução da obra é obrigatório que esta esteja:
I - Isolada com tapumes ao longo das vias públicas, em toda a testada do lote, enquanto perdurarem as
obras que possam afetar a segurança dos pedestres que se u lizarem dos passeios dos logradouros;
II - Dotada de proteção para evitar a queda de detritos nos imóveis vizinhos;
III - Adotar providências para a sustentação dos prédios limítrofes e terrenos vizinhos;
IV - Ter a movimentação de materiais e equipamentos, exclusivamente, no espaço delimitado pelas divisas

do lote, sendo permi da a carga e descarga pelo sistema de circulação desde que não interrompa, de
maneira permanente, o trânsito normal de pedestres e veículos;
V - Os tapumes deverão apresentar perfeitas condições de segurança em seus diversos elementos e garan r
efe va proteção às árvores, aparelhos de iluminação pública, postes e outros disposi vos existentes sem
prejuízo da completa eficiência de tais aparelhos.
§ 1º Havendo necessidade de ocupação do sistema de circulação para carga e descarga, deverá ser requerida
autorização dos órgãos municipais competentes, que estabelecerá os locais e os horários adequados.
§ 2º Para as obras de construção, elevações, reparos de demolições de muros de até 2,40 (dois metros e
quarenta cen metros) não há obrigatoriedade de colocação de tapume.
Art. 67 A colocação de tapumes, durante a execução de obras, obedecerá as seguintes condições:
I - A faixa compreendida pelo tapume não poderá ter largura superior à metade da largura do passeio, nem
exceder a 2,00m (dois metros);
II - Quando for construído em esquinas de logradouros, as placas existentes indicadoras do tráfego de

veículos e outras de interesse público, serão mediantes prévio entendimento com o órgão competente em
matéria de trânsito transferidas para o tapume e fixadas de forma a serem bem visíveis;
III - Ter altura mínima de 2,10m (dois metros e dez cen metros);
IV - Quando executado formando galerias para a circulação de pedestres será permi da a existência de
compar mentos superpostos, como complemento da instalação do canteiro de obra, respeitada sempre a
norma con da no item I deste ar go, desde que os limites destes compar mentos fiquem con dos até
0,50m (cinquenta cen metros) de distância do meio-fio.
§ 1º Quando não for possível obedecer a largura mínima, prevista no inciso IV, deverá ser disponibilizada,
pelo profissional responsável pela execução da obra, passagem segura para o pedestre, na via pública,
mediante autorização do órgão responsável pela aprovação de projetos, ouvido o órgão de trânsito local.
§ 2º Nas edificações afastadas mais de 3,00m (três metros) em relação ao alinhamento do logradouro o
tapume não poderá ocupar o passeio.
§ 3º Os tapumes das obras, que ocupem o passeio público, paralisadas por mais de 180 (cento e oitenta)
dias terão que ser re rados.
SEÇÃO III
DO ALINHAMENTO
Art. 68 O Alinhamento será exigido quando surgirem dúvidas quanto à exata localização do alinhamento
predial, durante a análise de Solicitação do Alvará de Aprovação de Projeto ou Alvará de Construção ou para
determinação de alinhamento de muros frontais.
Art. 69 Para instrução do pedido deverá ser apresentado tulo de propriedade ou comprovante de posse do
requerente.
Parágrafo único. Não sendo possível tal verificação por meio de documento de propriedade, poderá ser
exigida ao solicitante a apresentação de levantamento topográfico que permita a exata localização do lote na
quadra.
Art. 70 O Alinhamento será demarcado no local, por piquetes.
Art. 71O Alinhamento somente perderá sua validade quando houver alteração do alinhamento do
logradouro, aprovadas por Lei.
SEÇÃO IV
DO HABITE-SE, DA ACEITAÇÃO DE OBRAS, DO HABITE-SE PARCIAL
DA AVERBAÇÃO OU DA AVERBAÇÃO PARCIAL
Art. 72 Concluída a construção, modificação ou acréscimo deverá, ser requerido pelo proprietário ou
responsável pela construção o "habite-se" junto à Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação em um
prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da conclusão da obra.
§ 1º A relação dos documentos e projetos necessários para cada processo de parcelamento será
§ 2º Havendo necessidade, a análise poderá solicitar documentos e projetos complementares:
I - Todo requerimento de habite-se deverá estar acompanhado de laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros
antes de ser apresentado à Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação.
II - O proprietário ou o responsável pela construção não poderá proceder ao fechamento das unidades
individuais de tratamento dos esgotos domiciliares antes de realizada a vistoria pelo técnico responsável do
Órgão Responsável pelo Abastecimento de Água.
III - Só será concedido o habite-se após constatado que a execução do passeio está em conformidade com o
projeto aprovado.
IV - A numeração das edificações será estabelecida pelo órgão competente da Municipalidade, sendo
obrigatória a fixação da placa de numeração em local visível do logradouro.
Art. 73 Poderá ser concedido o "Habite-se" de edificações residenciais, desde que atendidas as seguintes
exigências:
I - Quando as paredes externas es verem com reboco e as esquadrias instaladas;
II - Quando a área comum a todos os pavimentos es ver com reboco;
III - A execução do passeio está em conformidade com o projeto aprovado.
§ 1º Os passeios serão obrigatórios nas seguintes situações:
I - Habitações unifamiliares, quando esta se localizar ao longo de via pavimentada ou com meio-fio;
II - Edificações mul familiares, comerciais e industriais em qualquer localização.
§ 2º Poderá ser concedido o "habite-se/averbação parcial" nos casos seguintes:
I - Quando se tratar de prédio composto de parte comercial e parte residencial e houver u lização
independente destas partes;
II - Quando se tratar de prédio cons tuído de unidades autônomas, podendo o "Habite-se" ser concedido
por unidade;
III - Quando se tratar de prédios construídos no interior de um mesmo lote;
IV - Quando se tratar de condomínio horizontal cons tuído por unidades autônomas, podendo o "habite-se"
ser concedido por unidade.
§ 3º Para a concessão de habite-se/averbação parcial:
I - Os equipamentos e instalações do prédio para completo atendimento às unidades autônomas a serem

u lizadas deverão estar concluídos, em funcionamento e aprovados pelas autoridades competentes;
II - Os acessos, circulações e áreas de uso comum, pelo menos até as unidades em questão, deverão estar
concluídos.
§ 4º Poderá ser concedido o Habite-se/averbação parcial, ou seja, a autorização para a u lização das partes
concluídas de uma obra em andamento, desde que for atendido o que segue:
I - Que não haja perigo para o público ou para os habitantes da edificação;
II - Quando se tratar de prédio composto de parte comercial e parte residencial e houver u lização
independente destas partes.
Terminada a obra de construção, modificação ou acréscimo, deverá ser pedida pelo proprietário ou
Art. 74
responsável pela execução, a sua averbação.
Art. 75 Na emissão da averbação considera-se totalmente concluída se a edificação es ver em condições de

habitar não havendo necessidade da pintura.
A mudança de a vidades somente será aceita se obedecer aos índices e normas de zoneamento que
Art. 76
es verem previstas no Plano Diretor, devendo ser apresentado novo processo junto a Órgão Municipal de
Planejamento.
SEÇÃO V
DAS OBRAS PARALISADAS
No caso de se verificar a paralisação de uma obra por mais de 6 (seis) meses, deverá ser feito o
Art. 77
fechamento do terreno no alinhamento de muro, dotado de portão de entrada, podendo ser realizado,
quando necessário, o exame do local, a fim de verificar se a construção oferece perigo e promover as
providências julgadas convenientes.
Art. 78 As disposições desta Seção serão aplicadas também às construções que já se enquadram no ar go
anterior, na data da vigência desta Lei.
Capítulo VI
DAS PENALIDADES
SEÇÃO I
GENERALIDADES
Art. 79 As infrações às disposições deste Código serão punidas com as seguintes penas:
I - No ficação;
II - Multa;
III - Embargo;
IV - Interdição;
V - Cancelamento do Alvará;
VI - Demolição.
§ 1º A aplicação de uma das penas previstas neste ar go, não prejudica a de outra, se cabível.
Art. 80As demolições compulsórias não se aplicam quando o bem for protegido por decreto de
tombamento e/ou outro disposi vo legal, observado o Plano Diretor e as legislações correlatas vigentes,
aplicando-se as seguintes sanções, se for o caso:
I - No caso de abandono do bem e de obras de descaracterização parcial ou total do imóvel protegido,

sujeitar-se-á o proprietário ao embargo da obra, bem como à sua restauração consoante projetos aprovados
pelo órgão municipal competente para a preservação do patrimônio histórico cultural de caráter material;
II - Nos imóveis protegidos onde ocorrerem demolições parciais ou totais dos bens, as novas edificações
terão redução de cinquenta por cento da taxa de ocupação e/ou índice de aproveitamento, bem como
deverão manter os mesmos afastamentos e/ou recuos das edificações preexistentes;
III - No caso de edificações novas ou reformas em edificações P3 em APC`s ou Conjuntos Tombados sem
aprovação prévia dos projetos e que transgridam o previsto na presente Lei e no Plano Diretor do Município,
não havendo a possibilidade de regularização, deverá ser procedida a demolição da obra indevida;
IV - A aplicação das penalidades citadas, nos itens anteriores, ocorre sem prejuízo das demais sanções
cabíveis.
SEÇÃO II
DA NOTIFICAÇÃO
Art. 81 Verificando-se infração a este Código será expedida contra o infrator uma no ficação preliminar
para que regularize sua situação, no prazo de até trinta dias.
A no ficação preliminar será feita em formulário destacável de talonário próprio, onde ficará cópia,
Art. 82
na qual o no ficado aporá o seu ciente ao receber a via da mesma, e conterá os seguintes elementos:
I - Nome do no ficado ou denominação que o iden fique;
II - Dia, mês, ano, hora e lugar da lavratura da no ficação preliminar;
III - Prazo para a regularização da situação;
IV - Descrição do fato que mo vou a no ficação e a indicação do disposi vo legal infringido;
V - A multa ou pena a ser aplicada em caso de não regularização no prazo estabelecido;
VI - Nome e assinatura do agente fiscal no ficante.
Parágrafo único. Sempre que por qualquer mo vo, não assinado o documento de no ficação pelo
no ficado, a ele se dará ciência do ato:
a) Por edital fixado no passo municipal;

b) Através de remessa pelo correio com aviso de recebimento (AR);
c) Publicação do edital no diário oficial ou jornal de boa circulação no município;
d) Ou no ficação entregue ao no ficado, com assinatura de 02 (duas) testemunhas.
Art. 83 No caso de reincidência não caberá no ficação preliminar.
Art. 84 Esgotado o prazo de que trata o ar go 81 sem que o infrator tenha regularizado a situação perante a
repar ção competente, será lavrado auto de infração.
SUBSEÇÃO I
DO AUTO DE INFRAÇÃO
Art. 85Auto de Infração é o instrumento no qual é lavrada a descrição de ocorrência que, por sua natureza,
caracterís cas e demais aspectos peculiares, denote ter a pessoa sica ou jurídica, contra a qual é lavrado o
auto, infringido os disposi vos deste Código.
O Auto de Infração lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, deverá
Art. 86
conter as seguintes informações:
I - Endereço da a vidade ou obra;
II - Número da inscrição do imóvel no cadastro imobiliário;
III - Nome do proprietário, do construtor e do responsável técnico, ou somente do proprietário quando se

tratar de autoconstrução;
IV - Data da ocorrência;
V - Descrição da ocorrência que cons tui a infração e os disposi vos legais violados;
VI - Multa aplicada;
VII - In mação para a correção da irregularidade;
VIII - Prazo para a apresentação de defesa;
IX - Iden ficação e assinatura do fiscal e do autuado, e de testemunhas, se houver.
§ 1º As omissões ou incorreções do Auto de Infração não acarretarão na sua nulidade, quando do processo,
constarem elementos suficientes para a determinação da infração e do infrator.
§ 2º A autuação deverá ser feita pessoalmente, podendo ser também por via postal, com aviso de
recebimento, ou por edital.
§ 3º A assinatura do infrator no auto não implica confissão, nem a aceitação dos seus termos.
§ 4º A recusa da assinatura no auto, por parte do infrator, não agravará a pena, nem impedirá a tramitação
normal do processo.
SUBSEÇÃO II
DA DEFESA
O contribuinte terá o prazo de 15 (quinze) dias para apresentar a defesa contra a autuação, ou
Art. 87
embargo, contados da data do seu recebimento.
Art. 88 A defesa far-se-á por requerimento protocolado junto ao órgão municipal, facultada a juntada de
documentos.
Art. 89A apresentação de defesa no prazo legal suspenderá a exigibilidade da multa, até decisão da
autoridade administra va competente.
SUBSEÇÃO III
DO RECURSO
Art. 90 Caberá recurso da decisão de primeira instância, dirigida à Comissão de Analise de Recursos, sem
efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
Parágrafo único. Essa Comissão será regulamentada posteriormente por decreto municipal.
Art. 91 O recurso far-se-á por requerimento protocolado, facultada a juntada de documentos.
Parágrafo único. É vedado, em uma única pe ção, interpor recursos referentes a mais de uma decisão, ainda
que versem sobre o mesmo assunto e alcancem o mesmo recorrente, salvo quando as decisões forem
proferidas em um único processo.
Art. 92 A decisão do Conselho é irrecorrível e será publicada no Órgão Oficial do Município.
SUBSEÇÃO IV
DOS EFEITOS DAS DECISÕES
Art. 93 A decisão defini va, quando man da a autuação, produzirá os seguintes efeitos, conforme o caso:
I - Inscrição das multas em dívida a va e subsequente cobrança judicial;
II - Demolição do imóvel;
III - Manutenção do embargo da obra ou interdição da edificação, até o esclarecimento da irregularidade

constatada.
Art. 94 A decisão que tornar insubsistente a autuação, produzirá os seguintes efeitos, conforme o caso:
I - Res tuição da multa paga indevidamente, no prazo de 10 (dez) dias após o respec vo pedido de
res tuição, formulado pelo autuado;
II - Suspensão da demolição do imóvel;
III - Cancelamento do embargo da obra ou da interdição da edificação.
SEÇÃO III
MULTAS
Independente de outras penalidades previstas na legislação vigente e pelo presente Código serão
Art. 95
aplicadas multas, através do Auto de Infração, para as seguintes infrações:
I - Se as obras prosseguirem após a lavratura da No ficação de Embargo;
II - Quando as obras forem executadas em desacordo com o projeto aprovado pelo órgão competente da
Prefeitura Municipal;
III - Quando a edificação for ocupada sem que a Prefeitura Municipal tenha feito sua vistoria e expedido a
respec vo Alvará de Habite-se;
IV - Para a infração de qualquer disposição estabelecida neste Código.
Art. 96 O valor das multas será proporcional à natureza da infração.
§ 1º As infrações serão classificadas, quanto a sua natureza, como:
I - Leves;
II - Médias;
III - Graves;
IV - Gravíssimas.
§ 2º A classificação de cada infração é aquela apresentada no Anexo I - Multas, anexa e integrante da

presente Lei.
§ 3º O valor das infrações deve obedecer à seguinte proporção:
I - Para infrações leves: 100 (cem) Unidades Fiscais Municipais;
II - Para infrações médias: 200 (duzentas) Unidades Fiscais Municipais;
III - Para infrações graves: 300 (trezentas) Unidades Fiscais Municipais;
IV - Para infrações gravíssimas: 500 (quinhentas) Unidades Fiscais Municipais;
Parágrafo único. O pagamento da multa não isenta o infrator da responsabilidade de regularizar a situação
da obra, perante a legislação vigente.
Art. 97 Na reincidência da infração as multas serão cobradas em dobro.
Parágrafo único. Considera-se reincidência, para duplicação da multa, outra infração da mesma natureza.
Art. 98As multas diárias por desobediência ao auto de embargo terão como base os valores
correspondentes a 10% (dez por cento) do valor estabelecido.
Art. 99 A aplicação das multas pecuniárias, estabelecidas nesta Lei, não exime o infrator das demais sanções
e medidas administra vas ou judiciais cabíveis, inclusive a apuração de sua responsabilidade pelos crimes de
desobediência contra a Administração Pública, previstos na legislação penal.
Art. 100 Simultaneamente à lavratura do competente auto de infração, o infrator será no ficado para, no
prazo de 15 (quinze) dias, pagar ou apresentar defesa à autoridade competente, sob pena de confirmação da
multa imposta e de sua subsequente inscrição em dívida a va.
§ 1º Os débitos decorrentes de multas não pagas nos prazos regulamentares serão atualizados, nos seus
valores monetários, com base na legislação em vigor na data da liquidação das importâncias devidas,
incidindo ainda juros moratórios legais.
§ 2º As multas pela execução de obras sem licenciamento, terão seu valor aumentado para 3 (três) vezes,
quando na ocasião da lavratura da multa, as obras já es verem concluídas.
SEÇÃO IV
EMBARGO
Art. 101O embargo consiste na ordem de paralisação da obra, a vidade ou de qualquer ação que contrarie
a legislação, com aplicação do respec vo auto de embargo por autoridade competente.
Art. 102 Cabe embargo nos seguintes casos e condições:
I - Falta de obediência a limites, a restrições ou a condições determinadas por legislação municipal;
II - Es verem sendo executadas sem o licenciamento da Municipalidade, nos casos em que o mesmo for
necessário;
III - For desrespeitado o projeto ou o licenciamento concedido;
IV - Falta de licença para a vidade ou instalação comercial, industrial, de serviços ou de qualquer outra
natureza;
V - Quando se verificar, a qualquer tempo, a falta de segurança, estabilidade ou resistência das edificações,
dos terrenos ou das instalações;
VI - Na execução ou funcionamento irregular de obra, qualquer que seja seu fim, espécie ou local, nos
edi cios, nos terrenos ou nos logradouros públicos;
VII - A vidades que causem incômodo de qualquer natureza à vizinhança ou que infrinjam qualquer
legislação municipal;
VIII - Obras licenciadas de qualquer natureza em que não es ver sendo obedecido o projeto aprovado, ao
alinhamento predial ou nivelamento ou sendo cumprida qualquer prescrição do alvará de licença.
Art. 103 Ocorrendo um dos casos mencionados no ar go anterior, o encarregado da fiscalização fará o
embargo provisório da obra, através de no ficação ao proprietário, dando imediata ciência do mesmo à
autoridade superior.
§ 1º Se ocorrer decurso do prazo ou o desrespeito do embargo comunicado ao infrator através de

no ficação de Embargo, o encarregado da Fiscalização lavrará o Auto de Infração.
§ 2º O embargo só será levantado após o cumprimento das exigências da Prefeitura, decorrentes do que
especifica esse Código.
§ 3º Se não houver alterna va de regularização da obra após o embargo seguir-se-á a demolição total ou
parcial da mesma.
Art. 104 O embargo não impede a aplicação concomitante de outras penalidades estabelecidas neste
Código.
Art. 105 O órgão competente poderá solicitar sempre que necessário, o auxílio de força policial para fazer
respeitar o cumprimento do embargo.
SEÇÃO V
INTERDIÇÃO
Consiste no ato de paralisação de toda ou qualquer a vidade, obra, ou parte da obra, impedimento
Art. 106
do acesso, da ocupação ou do uso, mediante aplicação do respec vo auto de interdição por autoridade
competente, nos casos que ferem a segurança pública ou causam risco a terceiros, quando houver iminente
perigo de caráter público ou ambiental.
Art. 107 A interdição será imposta após vistoria efetuada pelo órgão competente.
Art. 108 O não cumprimento ao embargo e/ou à interdição, caracteriza infração con nuada, cabendo a
aplicação de multas diárias de 20 (vinte) UFM, sem prejuízo das providências administra vas ou judiciais
cabíveis.
SEÇÃO VI
DEMOLIÇÃO
Será imposta a pena de demolição, total ou parcial, de qualquer po de edificação, cerca, muro ou
Art. 109
placa nos seguintes casos:
I - Construção clandes na, entendendo-se por tal a que for feita sem prévia aprovação do projeto, ou sem
alvará de licença;
II - Construção feita sem observância do alinhamento ou nivelamento fornecido pela Secretaria Municipal de
Planejamento e Habitação ou sem as respec vas cotas ou com desrespeito ao projeto aprovado nos seus
elementos essenciais;
III - Obra julgada em risco, quando o proprietário não tomar as providências que forem necessárias a sua
segurança, desde que não se trate de imóvel de interesse histórico, ar s co ou cultural;
IV - Construção que ameace ruína e que o proprietário não queira desmanchar ou não possa reparar, por
falta de recurso ou por disposição regulamentar;
V - Quando atentem contra a paisagem urbana cultural e/ou natural, especialmente quando localizadas
dentro de APC`s ou Conjuntos Tombados;
VI - Quando em Área de Preservação Permanente (APP);
VII - Quando em qualquer área pública, não edificante ou faixa de domínio das rodovias;
VIII - Quando em áreas de alto risco geológico localizadas em Áreas de Preservação Permanente (APP);
IX - Quando em áreas de alto risco hidrológico localizadas em APP (Áreas de Preservação Permanente) ou
AUE (Áreas de Urbanização Específica) es verem impedindo a passagem das águas das enchentes e
inundações.
Art. 110 Cien ficado o proprietário do resultado da vistoria e feita à devida in mação, seguir-se-ão as
providências administra vas.
Se não forem cumpridas as decisões do laudo de demolição, caberá multa nos moldes dos ar gos
Art. 111
da SEÇÃO III, sendo adotadas as medidas judiciais cabíveis.
Art. 112 Se após a análise do órgão Municipal de Planejamento Urbano, a decisão for pela demolição do
imóvel irregular, ficará a encargo do proprietário e/ou empreendedor à custa da referida demolição, sendo
que a mesma será fiscalizada pela Municipalidade.
SEÇÃO VII
DA INTERDIÇÃO DO PRÉDIO OU DEPENDÊNCIA
Art. 113 Uma edificação poderá ser interditada a qualquer momento quando oferecer iminente perigo de
saúde o e segurança pública.
Qualquer interdição será precedida de uma vistoria realizada por um engenheiro civil ou arquiteto,
Art. 114
e em caso de iminente perigo de caráter público, além daquele, pelo responsável da Defesa Civil, que
emi rão um laudo técnico detalhando as razões da interdição.
§ 1º O levantamento da interdição só será concedido mediante pe ção devidamente instruída pela parte ou
informado pelo setor competente, acerca do cumprimento de todas as exigências que se relacionarem com
a obra ou instalação interditada e, bem assim, sa sfeito o pagamento de todos os emolumentos e multas em
que haja o responsável incidido.
§ 2º Não atendida à interdição caberá multa nos moldes da SEÇÃO III.
SEÇÃO VIII
DO CANCELAMENTO DE ALVARÁ
Art. 115 O Alvará de Construção ou qualquer licença concedida poderão ser cassados, nos seguintes casos:
I - Inobservância de qualquer prescrição do alvará ou licença;
II - Desobediência ao projeto aprovado;
III - Inobservância da cota de alinhamento e nivelamento;
IV - Ameaça à segurança e estabilidade das obras em execução;
V - Omissão ou falseamento de qualquer cota de distância de rios, tubulações ou cotas de declividade;
VI - Quando o profissional responsável ver sofrido suspensão ou cassação da carteira pelo CREA ou do
CAU/SC;
VII - Quando constatada ser fic cia a assunção de responsabilidade profissional ao projeto e na execução da
obra.
§ 1º Quanto ao item IV, será necessária vistoria prévia.
§ 2º Cassada a licença, o canteiro de obras será interditado.
§ 3º Para cancelamento pelo proprietário deverá ser informado à Secretaria Municipal de Planejamento e
Habitação e a Secretaria Municipal de Administração e Finanças, Departamento de Cadastro por meio de
requerimento escrito.
TÍTULO III
DAS CONSTRUÇÕES E EDIFICAÇÕES
Capítulo I
DAS GENERALIDADES
Art. 116Para fins de aplicação desta Lei, uma construção ou uma edificação são caracterizadas pela
existência do conjunto de elementos constru vos, con nuo em suas três dimensões, com um ou vários
acessos às circulações ao nível do pavimento de acesso.
Art. 117Dentro de um lote, uma construção ou edificação é considerada isolada das divisas, quando a área
livre, em torno do volume edificado é con nua em qualquer que seja o nível do piso considerado.
Art. 118 Dentro de um lote, uma construção ou edificação é considerada con gua a uma ou mais divisas,
quando a área livre deixar de contornar, con nuamente, o volume edificado no nível de qualquer piso.
Quando num lote houver duas ou mais edificações, formar-se-á o "Grupamento de Edificações",
Art. 119
que, poderá ser residencial unifamiliar ou mul familiar.
Art. 120 Nos condomínios de interesse sociais não será obrigatório a existência de vaga de garagem,
podendo sim usufruir de estacionamento descoberto.
Capítulo II
DA CONDIÇÃO GERAL PARA EDIFICAÇÃO
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 121A edificação é obra des nada a ocupação de uso residencial ou não residencial, devendo observar
as disposições gerais desse Código e, quando for o caso, as disposições da legislação edilícia federal e
estadual.
Art. 122 A edificação, conforme o uso classifica-se em:
I - Residenciais;
II - Não residenciais;
III - Mistas.
SEÇÃO II
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
Art. 123 As edificações residenciais, segundo o po de u lização de suas unidades, podem ser priva vas ou
cole vas.
§ 1º As edificações residenciais priva vas são unifamiliares ou mul familiares.
§ 2º A edificação é considerada unifamiliar quando nela exis r uma única unidade residencial. Será
mul familiar quando exis rem na mesma edificação, duas ou mais unidades residenciais.
§ 3º As edificações residenciais mul familiares serão permanentes ou transitórias, conforme o tempo de

u lização de suas unidades. As permanentes são os edi cios de apartamentos e a parte de uso residencial
das edificações mistas de que trata o Capítulo III deste Título e as transitórias são os hotéis e motéis.
§ 4º As edificações residenciais cole vas são aquelas nas quais as a vidades residenciais desenvolvem-se em
compar mentos de u lização cole vas (dormitórios, salões de refeições, instalações sanitárias comuns) tais
como em internatos, pensionatos, asilos e estabelecimentos hospitalares.
Art. 124 Toda unidade residencial será cons tuída, no mínimo, de um compar mento habitável, desde que
tenha área não inferior a 20,00m² (vinte metros quadrados), com instalações sanitárias e uma cozinha.
SUBSEÇÃO I
DAS EDIFICAÇÕES UNIFAMILIARES
Art. 125 As edificações residenciais unifamiliares regem-se por este Código, observadas as disposições
federais e estaduais.
SEÇÃO III
DAS EDIFICAÇÕES GEMINADAS OU EM SÉRIE
Art. 126 Consideram-se para efeito desta lei:
I - Residências geminadas caracterizam-se por duas unidades de moradia con guas que possuam uma
parede comum;
II - Residências em série caracterizam-se por mais de duas unidades residenciais con guas.
III - As edificações geminadas ou em série poderão dispor de vagas de estacionamento ou guarda de veículos
não cobertas, desde que obedecidas as dimensões mínimas para as vagas exigidas neste código.
Parágrafo único. O lote das residências geminadas ou em série só poderá ser desmembrado quando cada
unidade ver as dimensões mínimas de lote estabelecidas pela Lei de Uso e Ocupação do Solo Municipal e
as moradias, isoladamente, estejam de acordo com este Código.
As residências geminadas ou em série, no que se refere a construção, devem atender aos seguintes
Art. 127
requisitos:
I - Obedecer aos demais limites de ocupação previstos nesta lei;
II - Não apresentar áreas construídas ou de uso comum;
III - Apresentar paredes divisórias entre cada unidade, desde o piso até o telhado, ultrapassando-o,
garan ndo segurança;
IV - Apresentar reservatórios individuais de água potável e de tratamento de esgoto, se obrigatório;
V - Sistema de abastecimento e medição de energia elétrica individualizado.
VI - Quando da construção de edículas, a mesma seguirá os mesmos critérios das edificações unifamiliares
conforme afastamentos laterais da Lei do Plano Diretor.
SUBSEÇÃO I
DAS EDIFICAÇÕES MULTIFAMILIARES
Art. 128 Uma ou mais edificações mul familiares acima de quatro unidades, possuirão sempre:
I - Caixa de distribuição de correspondência em local centralizado;
II - Local centralizado para coleta de lixo ou de resíduos de sua eliminação;
III - Equipamentos para ex nção de incêndio, de acordo com as exigências do Corpo de Bombeiros Militares
de Santa Catarina e disposições do presente Código;
IV - Local para estacionamento para visitantes ou prestadores de serviços;
V - Instalação de tubulação para antenas de TV;
VI - Instalação de tubulação para telefones;
VII - Sistema de captação de águas das chuvas;
VIII - Disponibilização adequada para a coleta sele va de resíduos sólidos;
IX - Obrigatória a construção de garagens, em conformidade com o expresso no Anexo "XIX" - Número

Mínimo de Vagas de Estacionamento do Plano Diretor de Transportes e Mobilidade.
SUBSEÇÃO II
DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS HOSPEDAGENS
Nas edificações des nadas a hotéis, motéis, pensões e congêneres, exis rão sempre como partes
Art. 129
comuns obrigatórias:
I - Hall de recepção com serviço de portaria e comunicações;
II - Sala de estar;
III - Compar mento próprio para administração;
IV - Compar mento para rouparia e guarda de utensílios de limpeza, em cada pavimento;
V - Sala de refeições;
VI - Cozinha e despensa.
Parágrafo único. As edificações de que trata este ar go serão dotadas, ainda, de equipamentos para ex nção
de incêndio, de acordo com as normas exigidas pelo Corpo de Bombeiro Militar de Santa Catarina e
disposições deste Código.
As instalações sanitárias do pessoal de serviço serão independentes e separadas das des nadas aos
Art. 130
hóspedes.
Art. 131 Haverá sempre entrada de serviço independente da entrada dos hóspedes.
Art. 132 A adaptação de qualquer edificação para sua u lização como hotel terá que atender integralmente
todos os disposi vos do presente Código e da Lei Federal de Acessibilidade, nº 10.098 de 2000.
Para os casos em que o serviço de hospedagem seja previsto em edificações de interesse histórico
Art. 133
classificadas como P1 ou P2 os parâmetros previstos nesta Lei poderão ser flexibilizados por comissão
especialmente formada para análise destes, caso composta por representantes dos seguintes órgãos:
I - Órgão de Planejamento;
II - Órgão Municipal de Turismo;
III - Órgão Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico.
SEÇÃO IV
DAS EDIFICAÇÕES NÃO RESIDENCIAIS
Art. 134 As edificações não residenciais são aquelas des nadas a:
I - Uso industrial;
II - Locais de reunião;
III - Comércio, negócios e a vidades profissionais;
IV - Estabelecimentos hospitalares e laboratórios;
V - Estabelecimentos escolares;
VI - Usos especiais diversos.
Art. 135 As edificações não residenciais terão equipamentos para ex nção de incêndios, de acordo com as
normas exigidas pelo Corpo de Bombeiro Militar de Santa Catarina, as disposições deste Código e da Lei
Federal de Acessibilidade, nº 10.098 de 2000.
SUBSEÇÃO I
DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS AO USO INDUSTRIAL
Art. 136 As edificações ou instalações para indústrias des nam-se às a vidades de extração, transformação,
beneficiamento ou desdobramento de materiais e devem estar de acordo com a legislação ambiental e com
as norma vas do Corpo de Bombeiros.
Art. 137 As edificações para indústrias devem dispor de compar mentos, ambiente ou locais para:
I - Recepção;
II - Acesso e circulação de pessoas;
III - Trabalho;
IV - Armazenagem;
V - Administração e serviços;
VI - Acesso e estacionamento de veículos;
VII - Pá o de carga e descarga;
VIII - Instalações sanitárias para uso dos empregados e do público.
Art. 138 As edificações industriais obedecerão aos padrões exigidos pela legislação federal, estadual e
municipal vigente, e para liberação de seu Alvará de Funcionamento deverão possuir a Licença Ambiental
respec va.
Art. 139 As novas unidades industriais a serem edificadas, com potencial poluidor degradador grande e
médio, serão isoladas da vizinhança através de um cinturão verde cons tuído, preferencialmente, por
árvores perenes, de origem na va, podendo ocupar as áreas dos seus recuos laterais e fundos.
Art. 140 Estabelecimentos industriais e comerciais considerados de efeito poluidor, perigosos ou explosivos
deverão apresentar parecer de liberação do órgão ambiental competente.
As edificações des nadas a oficinas devem estar de acordo com a legislação ambiental e com o
Art. 141
código de prevenção contra incêndio.
Art. 142 As edificações para oficinas des nam-se aos serviços de manutenção, restauração, exposição, troca
ou consertos, bem como suas a vidades complementares e devem dispor de compar mentos, ambientes
ou locais para:
I - Trabalho;
II - Administração;
III - Acesso e estacionamento de veículos;
IV - Instalações sanitárias para ambos os sexos.
SEÇÃO VI
DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Art. 143 Toda edificação deverá dispor de instalações sanitárias conforme o disposto na presente seção, em
função de a vidade desenvolvida.
Art. 144As edificações des nadas a uso residencial unifamiliar e mul familiar deverão dispor de instalações
sanitárias nas seguintes quan dades mínimas:
I - Casas e apartamentos: 1 (um) vaso sanitário, 1 (um) lavatório e 1 (um) chuveiro;
II - Áreas de uso comum de edificações mul familiares ver cais com mais de 12 (doze) unidades autônomas:
1 (um) vaso sanitário, 1 (um) lavatório.
Art. 145 Toda a edificação não residencial deve possuir pelo menos, uma instalação sanitária.
Art. 146 A instalação sanitária deverá ser separada por sexo, nas seguintes situações:
I - Na edificação de uso comercial e de serviço quando possuir área construída superior a 150m²;
II - No Terminal Urbano de Passageiros;
III - No Cemitério;
IV - No uso educacional;
V - No uso religioso;
VI - No uso recreacional;
VII - No uso segurança;
VIII - No uso saúde;
IX - No uso serviço especial II para crematório, autódromo, cartódromo e motódromo;
X - No uso veículos para postos de combus vel.
§ 1º A instalação hoteleira que não possuir instalação sanitária por acomodação deverá possuir, em cada
pavimento des nado a hospedagem, instalações sanitárias separadas por sexo.
§ 2º A distribuição das instalações sanitárias por sexo será decorrente da a vidade desenvolvida e do po de
população predominante.
§ 3º Nos sanitários masculinos 50% (cinquenta por cento) dos vasos sanitários poderão ser subs tuídos por
mictórios.
§ 4º Será obrigatória a previsão de, no mínimo, 1 (um) vaso sanitário e 1 (um) lavatório junto a todo
compar mento de consumo de alimentos, situados no mesmo pavimento deste.
§ 5º Deverão ser providas de antecâmara ou anteparo as instalações sanitárias que derem acesso direto a
compar mentos des nados a cozinha, manipulação, armazenagem, refeitório ou consumo de alimentos.
§ 6º Quando, em função da a vidade desenvolvida, for prevista a instalação de chuveiros, estes serão
calculados na proporção de 1 (um) para cada 20 (vinte) usuários.
§ 7º Serão obrigatórias instalações sanitárias para pessoas portadoras de deficiências sicas na relação
estabelecida pela NBR 9050/2015.
§ 8º Nos diferentes usos e a vidades as instalações sanitárias des nadas aos empregados, quando exigidas,
deverão ser sempre separadas das dos demais usuários.
§ 9º As edificações que possuem instalações sanitárias em áreas comuns, como hipermercados, shopping
centers, galerias, centros comerciais e similares obrigatoriamente serão dotados de fraldários, que deverão
apresentar condições adequadas de acesso, segurança, privacidade, salubridade, saneamento e higiene em
total conformidade com a legislação.
§ 10 Para os casos de edificações de interesse histórico classificadas como P1 ou P2 os parâmetros previstos

neste ar go poderão ser revistos por comissão especialmente formada para análise destes casos composta
por representantes dos seguintes órgãos:
II - Órgão Municipal de Saúde;
As instalações sanitárias serão dimensionadas em função do

Art. 147 po de peças que con verem,
conforme a tabela seguinte:
TABELA PARA DIMENSIONAMENTO

_________________________________________________________________________
| Tipo de Peça | Largura (m) | Área (m²) |
|===========================================|==============|==============|
|Vaso Sanitário | 0,80| 1,00|
|-------------------------------------------|--------------|--------------|
|Lavatório | 0,80| 1,00|
|-------------------------------------------|--------------|--------------|
|Chuveiro | 0,80| 0,80|
|-------------------------------------------|--------------|--------------|
|Mictório | 0,80| 1,00|
|-------------------------------------------|--------------|--------------|
|Vaso Sanitário e Lavatório - lavabo | 1,00| 2,00|
|-------------------------------------------|--------------|--------------|
|Vaso Sanitário, Lavatório e Chuveiro -| 1,30| 3,00|
|banheiro | | |
|-------------------------------------------|--------------|--------------|
|Vaso Sanitário para Uso de Deficiente| 1,40| 2,24|
|Físico | | |
|___________________________________________|______________|______________|
§ 1º Os lavatórios e mictórios cole vos em cocho serão dimensionados à razão de 0,60m (sessenta
cen metros) por usuário.
§ 2º Quando se tratar de uma única instalação sanitária em unidade autônoma de edificação residencial
mul familiar a área não poderá ser inferior a 3,00m² (três metros quadrados).
SUBSEÇÃO I
DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A LOCAIS DE REUNIÃO
Os locais de reunião devem observar rigorosamente as normas de segurança, exigências de acesso,

Art. 148
circulação e escoamento das pessoas, conforme prescreve as norma vas do Corpo de Bombeiro, a Lei
Federal de Acessibilidade nº 10.098 de 2000 e este Código.
Art. 149 São considerados locais de reunião:
I - Espor vos: os estádios, ginásios, quadras para esportes, piscinas e congêneres;
II - Recrea vos: as sedes sociais de clubes e associações, salões de bailes, restaurantes e congêneres com
música ao vivo, boates e discotecas, boliches, salas de jogos, parques de diversões, circos e congêneres;
III - Culturais: os cinemas, teatros, auditórios, centros de convenções, museus, bibliotecas, salas públicas e
congêneres;
IV - Religiosos: as igrejas, templos, salões de agremiações religiosas ou filosóficas e congêneres.
Art. 150 Nas partes des nadas a uso pelo público em geral, serão previstas:
I - Circulação de acesso e de escoamento;
II - Condições de perfeita visibilidade;
III - Espaçamento entre filas e séries de assentos;
IV - Locais de espera com base de 10% (dez por cento) da área do salão de eventos;
V - Instalações sanitárias - masculino e feminino;
VI - Lotação (fixação).
Art. 151As circulações de acesso em diferentes níveis obedecerão às disposições das normas
regulamentadas pelo CBMSC.
Art. 152 Poderá haver porta, ou outro vão de comunicação interna entre as diversas dependências de uma
edificação des nada aos locais de reunião e as edificações vizinhas.
Será assegurada, de cada assento ou lugar, perfeita visibilidade do espetáculo, o que ficará
Art. 153
demonstrado através de curva de visibilidade.
Art. 154 O espaço entre duas filas consecu vas de assentos não será inferior a 0,90m (noventa
cen metros), de encosto a encosto.
§ 1º Tratando-se de ginásios, estádios e assemelhados, as arquibancadas terão largura mínima de 0,60m

(sessenta cen metros) e altura máxima de 0,40m (quarenta cen metros), admi ndo-se setores com no
máximo 500 (quinhentos) lugares.
§ 2º Não serão permi das séries de assentos que terminem junto às paredes, devendo sempre exis r
corredores longitudinais.
Art. 155 Cada série não poderá conter mais de 15 (quinze) assentos, devendo ser intercalado entre as
séries, um espaço de no mínimo 1,20m (um metro e vinte cen metros) de largura.
Art. 156 Será obrigatória a existência de locais de espera, para o público, independentes das circulações.
Art. 157Será obrigatória a existência de instalações sanitárias para cada nível ou ordem de assentos ou
lugares para o público, independentes daquelas des nadas aos empregados.
Parágrafo único. As instalações sanitárias deverão ser compa veis com a lotação, em conformidade com o
disposto nesta Seção.
SUBSEÇÃO II
DOS ESTÁDIOS
Os estádios, além das demais condições estabelecidas por este Regulamento, obedecerão, ainda, às
Art. 158
seguintes condições:
I - As entradas e saídas só poderão ser feitas através de rampas. Essas rampas terão ao soma de suas
larguras calculadas na base de 1,40m (um e quarenta cen metros) para cada 1.000 (mil) espectadores, não
podendo ser inferiores a 2,50m (dois metros e cinquenta cen metros);
II - Para o cálculo da capacidade das arquibancadas e gerais serão admi das para cada metro quadrado, 2
(duas) pessoas ou 3 (três) em pé.
SUBSEÇÃO III
DOS AUDITÓRIOS, GINÁSIOS ESPORTIVOS, HALL DE CONVENÇÕES E SALÕES DE EXPOSIÇÕES
Art. 159 Os auditórios, ginásios espor vos, hall de convenções e salões de exposições, obedecerão as
seguintes condições:
I - Quanto aos assentos:
a) Atenderão a todas as condições estabelecidas nos ar gos 153, 154 e 155;

b) O piso das localidades elevadas se desenvolverá em degraus, com altura máxima de 0,20m (vinte
cen metros) e profundidade mínima de 0,50m (cinquenta cen metros).
II - Quanto aos locais de espera: os locais de espera terão área equivalente no mínimo a 1,00m² (hum metro
quadrado) para cada 8 (oito) espectadores;
III - Quanto à renovação e condicionamento do ar: os auditórios com capacidade superior a 300 (trezentas)
pessoas possuirão, obrigatoriamente, equipamentos de condicionamento de ar; quando a lotação for
inferior a 300 (trezentas) pessoas, bastará a existência de sistema de renovação de ar.
Parágrafo único. As edificações tratadas nesta subseção obedecerão às disposições das normas
SUBSEÇÃO IV
DOS CINEMAS
Art. 160 Os cinemas atenderão ao estabelecido nas Subseções II e III, desta Seção.
Art. 161 As cabines onde se situam os equipamentos de projeção cinematográfica devem:
I - Assegurar, por meio de sistemas de exaustão ou acondicionamento de ar, os índices de conforto térmico
adotado pelo Departamento Nacional de Higiene do Trabalho;
II - Instalar visor contra ofuscamento nos projetores cinematográficos ou fornecer aos operadores, óculos
adequados para o mesmo fim.
III - Os aparelhos termogeradores tais como: dínamos, transformadores, resistências, geradores, deverão ser
colocados em recinto anexo, fora das cabinas;
IV - Possuir instalação sanitária priva va para os operadores.
SUBSEÇÃO V
DOS TEATROS
Art. 162 Os teatros atenderão ao estabelecido nas Subseções II e III, desta Seção.
Art. 163 Os teatros, além das disposições deste Código que lhes forem aplicáveis, deverão ter
compar mento des nado a depósito de cenário, material cênico, guarda-roupas e decoração, bem como
camarins ou ves ários com instalações sanitárias priva vas.
Art. 164 Os camarins ou ves ários deverão ter acesso para o exterior independente do acesso des nado ao
público.
SUBSEÇÃO VI
DOS PARQUES DE DIVERSÕES E PARQUES AQUÁTICOS
Art. 165 A armação e montagem de parques de diversões atenderão às seguintes condições:
I - O material dos equipamentos deverá atender às normas vigentes do CBMSC;
II - Haverá, obrigatoriamente, vãos de "entrada" e "saída", independentes;
III - A soma total das larguras desses vãos de entrada e saída, será proporcional a 1,00m (um metro) para
cada 500 (quinhentas) pessoas, não podendo, todavia, ser inferior a 3,00 (três metros) cada um;
IV - A capacidade máxima de público, permi da no interior dos parques de diversões será proporcional a
duas pessoas, por metro quadrado de espaço des nado a espectadores;
V - Os equipamentos devem estar em perfeito estado de conservação e funcionamento;
VI - Nenhum equipamento ou instalação de qualquer ordem poderá por em perigo os funcionários e o

público.
Parágrafo único. Consideram-se parques aquá cos as estruturas de lazer e desporto que contam com
piscinas, tobo-águas, caracóis, salões de festa, quadras poliespor vas, lanchonetes, bares e restaurantes.
Art. 166 A padronização, os critérios de concepção, o dimensionamento e o padrão mínimo de

apresentação de projetos de segurança contra incêndios, pânico e acidentes em gerais para instalações que
abriguem empreendimentos de lazer denominados parques aquá cos e congêneres devem seguir às
disposições das normas regulamentadas pelo CBMSC e devera observar as normas técnicas especificadas na
NBR referentes a Parques de Diversões - Parques Aquá cos.
Art. 167 A instalação e funcionamento dos parques aquá cos dependerá de licença ambiental.
SUBSEÇÃO VII
DOS CIRCOS, PAVILHÕES DE EXPOSIÇÃO E FEIRAS
Art. 168 A armação e montagem de circos com cobertura ou não, atenderão às seguintes condições:
I - Haverá, obrigatoriamente, vãos de "entrada" e "saída" independentes;
II - A largura dos vãos de entrada e saída será proporcional a 1,00m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas
não podendo, todavia, ser inferior a 3,00m (três metros) cada uma;
III - A largura das passagens de circulação será proporcional a 1,00m (um metro) para cada 100 (cem)
pessoas, não podendo, todavia, ser inferior a 2,00m (dois) metros;
IV - A capacidade máxima de espectadores permi da será proporcional a duas pessoas sentadas, por metro
quadrado de espaço des nado a espectadores;
V - A segurança de seus funcionários, ar stas e do público, far-se-á conforme norma estadual e ou federal
correspondente;
SUBSEÇÃO VIII
DAS PISCINAS
Art. 169 No projeto e construção de piscinas serão observadas condições que assegurem:
I - Facilidade de limpeza;
II - Distribuição e circulação sa sfatória de água;
III - Impedimento do refluxo das águas de piscina para rede de abastecimento e, quando houver calhas,
destas para o interior da piscina.
Art. 170 As piscinas públicas, além das disposições deste Código que lhes forem aplicáveis, deverão possuir:
As paredes e fundos reves dos com azulejos ou material equivalente;
I - Equipamentos para tratamento e renovação d`água;
II - Ves ários e instalações sanitárias de apoio aos banhistas separados por sexo;
III - Lava-pé entre o acesso dos banhistas e a piscina.
SUBSEÇÃO IX
CLUBES, ASSOCIAÇÕES, SALÕES DE BAILE E CONGÊNERES
Art. 171 Os clubes, associações, salões de baile, centro de convenções e congêneres, além das disposições
deste Código que lhes forem aplicáveis, deverão possuir:
I - Pé direito mínimo de 4,00m (quatro metros);
II - Área mínima dos vãos de iluminação e ven lação igual a 1/6 (um sexto) da área do piso de salão.
Art. 172 As boates, além das disposições deste Código que lhes forem aplicáveis, deverão ter:
I - Pé direito mínimo de 4,00m (quatro metros);
II - Isolamento e condicionamento acús co;
III - Sistema de renovação ou condicionamento de ar, adequado à capacidade do estabelecimento.
SUBSEÇÃO X
TEMPLOS E IGREJAS
Art. 173 Os locais para culto, além das disposições deste Código que lhes forem aplicáveis, deverão ter:
I - Pé direito mínimo de 3,50m (três metros e meio;
II - No mínimo, 01 (um) sanitário para cada sexo;
III - Área mínima dos vãos de iluminação e ven lação igual a 1/6 (um sexto) da área do piso de salão.
SUBSEÇÃO XI
DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A COMÉRCIO, NEGÓCIOS E ATIVIDADES PROFISSIONAIS
Art. 174 As unidades des nadas a comércio, negócios e a vidades profissionais são lojas e salas.
As edificações que, no todo ou em parte, abriguem unidades des nadas a comércio, negócios e
Art. 175
a vidades profissionais, além dos demais disposi vos deste regulamento, terão, obrigatoriamente, a porta
de acesso aos estabelecimentos coberto, sendo por meio de marquise, pérgola, toldo ou outro sistema.
Nas lojas será permi do o uso transitório de toldos protetores, desde que abaixo de sua
Art. 176
extremidade inferior deixe espaço livre com altura mínima de 2,40m (dois metros e quarenta cen metros).
Art. 177 Nas edificações onde, no todo ou em parte, se processarem o manuseio, fabrico ou venda de
gêneros alimen cios deverão ser sa sfeitas todas as normas exigidas pela legislação sanitária vigente.
Parágrafo único. A obrigatoriedade de atendimento dessas normas é extensiva às instalações comerciais

para o fim de que trata este ar go.
Art. 178 Toda a edificação não residencial deve possuir pelo menos uma instalação sanitária.
Parágrafo único. As lojas que se cons tuírem em conjuntos de lojas, galerias centros comerciais e shopping
centers serão dispensadas da instalação sanitária priva va, e terão acesso ao conjunto de instalações
sanitárias cole vas separadas por sexo e para atendimento aos portadores de necessidades especiais.
Art. 179 Para os casos em que os serviços previstos nesta subseção sejam implantados em edificações de
interesse histórico classificadas como P1 ou P2 os parâmetros previstos nesta Lei poderão ser revistos por
comissão especialmente formada para análise destes casos composta por representantes dos seguintes
órgãos:
II - Órgão Municipal de Saúde;
SEÇÃO VII
DOS ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES, CLÍNICAS E SIMILARES
As edificações des nadas a estabelecimentos hospitalares, clínicas e similares obedecerão às

Art. 180
normas do Ministério da Saúde e, serão, previamente, aprovados pela Vigilância Sanitária Municipal.
SEÇÃO VIII
DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES
Art. 181As edificações des nadas a estabelecimentos escolares e congêneres obedecerão as normas
estabelecidas pelos órgãos competentes da União e do Estado.
Art. 182 As edificações para escolas, conforme as suas caracterís cas e finalidades podem ser:
I - Pré-escolas;
II - Escolas de ensino fundamental e ou profissionalizante;
III - Escolas de ensino médio e ou técnico-industrial;
IV - Escolas de ensino superior;
V - Escolas complementares.
§ 1º São consideradas escolas complementares as autoescolas, escolas para cursos de línguas, escolas de
reforço e outras similares.
§ 2º O número mínimo de vagas de estacionamento, bem como as Vagas para Carga e Descarga, Embarque e
Desembarque, e Táxis nos Polos Geradores de Tráfego Tipo PGT1, deverão atender o Anexo IX do Plano
Diretor de Transportes e Mobilidade.
Os locais de acesso de veículos para embarque e desembarque de alunos não poderão interferir no
Art. 183
fluxo do trânsito.
Art. 184 Os ginásios cobertos des nados à prá ca espor va deverão possui isolamento necessário quanto
ao ruído.
SEÇÃO IX
SALAS, EDIFÍCIOS E GALERIAS COMERCIAIS
Art. 185 Os edi cios comerciais para escritórios, consultórios e estúdios profissionais, deverão ter:
I - Instalações preven vas contra incêndios;
II - Instalações sanitárias em cada sala, com no mínimo um conjunto de vaso sanitário e lavatório;
III - Caixa receptora de correspondência por sala, em local visível, no compar mento de entrada;
IV - Hall de entrada e portaria, caso existam mais de 20 (vinte) salas;
V - Locais para coleta e depósito de lixo;
VI - Tubulação para telefone;
VII - Sala para administração, com área mínima de 6,00m² (seis metros quadrados) quando o prédio ver
área ú l superior a 500,00m² (quinhentos metros quadrados);
VIII - Ves ário com sanitários con guos para o pessoal de serviço, quando o prédio ver área ú l superior a
750,00m² (setecentos e cinquenta metros quadrados).
Parágrafo único. Nas galerias e centros comerciais será admi da a u lização de sanitários cole vos em cada
pavimento, em subs tuição aos sanitários priva vos das lojas, na proporção de um conjunto de vaso
sanitário e lavatório por sexo para cada 200m² (duzentos metros quadrados) de área ú l de lojas.
Nos edi cios será vedada a abertura de guichês ou balcões diretamente para as circulações e halls,
Art. 186
exceto quando o pavimento for ocupado por um único usuário.
Art. 187 As galerias e centros comerciais, além das disposições deste Código que lhes forem aplicáveis,
deverão ter:
I - Lojas com iluminação ar ficial e sistema de renovação natural ou condicionamento do ar;
II - O hall dos elevadores cons tuindo um espaço independente das circulações;
III - Sanitários de uso público, separados por sexo;
SEÇÃO X
USOS ESPECIAIS DIVERSOS
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 188 São consideradas como edificações de usos especiais diversos:
I - Os depósitos de explosivos, munições e inflamáveis;
II - Os depósitos de armazenagem ou de ferragens;
III - Os locais para estacionamento ou guarda de veículos e os postos de serviço e abastecimento de veículos;
IV - As fábricas de fogos de ar cio e munições;
V - De reciclagem.
Parágrafo único. Estas edificações requerem a elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) em
conformidade com o disposto na lei do Plano Diretor.
SUBSEÇÃO II
DOS DEPÓSITOS DE EXPLOSIVOS, MUNIÇÕES E INFLAMÁVEIS, FÁBRICAS DE FOGOS DE ARTIFÍCIOS E MUNIÇÕES
As edificações para depósitos de explosivos, munições e inflamáveis, fábricas de fogos de ar cio e

Art. 189
munições terão de obedecer às normas estabelecidas em regulamentação própria das Forças Armadas e do
Corpo de Bombeiro ou outros órgãos com atribuições para tal.
As edificações de que trata esta Subseção, só poderão ser construídas em mediante autorização do
Art. 190
órgão federal competente em locais especificamente para este fim, a não ser em casos especiais, em
instalações das Forças Armadas e da Polícia Militar. Neste caso, os depósitos deverão ser projetados e
construídos, obedecendo rigorosamente as condições de segurança contra incêndio e ainda de choques de
possíveis explosões.
Art. 191 Além das exigências desta lei, as edificações ou instalações des nadas a varejistas de produtos
perigosos deverão observar as normas da ABNT e as normas especiais emanadas das autoridades
competentes, dentre elas o Ministério do Exército, Conselho Nacional de Petróleo e Corpo de Bombeiros.
Art. 192 As edificações para comércio varejista de produtos perigosos deverão conter, pelo menos,
compar mentos, instalações ou locais para:
I - Atendimento ao público;
II - Armazenagem;
III - Serviços, inclusive de segurança;
IV - Sanitários e ves ários dos funcionários;
V - Pá o de carga, descarga e estacionamento.
Parágrafo único. Se houver fabricação, manipulação ou beneficiamento de produtos perigosos, o

estabelecimento deverá conter ainda compar mentos, ambientes ou locais para armazenagem de matéria-
prima e produção, de acordo com as normas da Subseção IV seguinte no que couber.
Art. 193 As edificações ou instalações de que trata esta seção, ficarão afastadas:
I - No mínimo, 4,00m (quatro metros) entre si ou de quaisquer outras edificações, e ainda das divisas do
imóvel;
II - No mínimo, 10,00m (dez metros) do alinhamento dos logradouros.
Parágrafo único. As edificações des nadas exclusivamente à administração ou atendimento ao público,

poderão obedecer ao afastamento mínimo previsto para o local.
SUBSEÇÃO IV
DOS DEPÓSITOS DE ARMAZENAGEM
Art. 194 Quando os depósitos de armazenagem se u lizarem de galpões, estes deverão sa sfazer a todas as
condições estabelecidas por esta Lei.
§ 1º A carga e descarga de quaisquer mercadorias, deverão ser feitas no interior do lote.
§ 2º Nos locais des nados a armazenamento de veículos, desmanches ou ferro velho será obrigatório, no
alinhamento do logradouro, faixa de domínio ou área non aedificandi, a construção de muro ou cerca com
altura mínima de 2,00m (dois metros).
Art. 195Quando as oficinas e ferro velhos possuírem serviços de pintura, estes deverão ser executados em
compar mento coberto e fechado, com equipamento adequado para proteção dos empregados e para
evitar a dispersão para lotes vizinhos de emulsões de ntas, solventes e outros produtos.
Quando exis rem nas oficinas serviços de lavagem, abastecimento e lubrificação, estes deverão
Art. 196
obedecer às normas específicas para estas a vidades, definidas na Subseção VI deste capítulo.
Art. 197 Os compar mentos, ambientes, locais e equipamentos de manipulação ou armazenamento de

produtos combus veis, inflamáveis, explosivos, tóxicos ou corrosivos deverão sa sfazer as exigências
per nentes deste Código;
SUBSEÇÃO V
DOS LOCAIS PARA ESTACIONAMENTO OU GUARDA DE VEÍCULOS
Art. 198 Os locais para estacionamento ou guarda de veículos dividem-se em dois grupos, a saber:
I - Cobertos;
II - Descobertos.
§ 1º Os grupos des nam-se às u lizações para fins priva vos ou comerciais, devendo ser provido de
equipamentos ou instalações contra incêndio, de acordo com as normas do Corpo de Bombeiro.
§ 2º Os locais para estacionamento ou guarda de veículos des nados à u lização para fins priva vos, visam
abrigar veículos dos ocupantes das edificações, sem obje var a finalidade comercial.
§ 3º Os locais para estacionamento ou guarda de veículos des nados à u lização para fins comerciais e
visam o interesse mercan l. Neste grupo situam-se os edi cios-garagem.
Art. 199Em todas as edificações serão obrigatória a construção de vagas de estacionamento ou guarda de
veículos, em conformidade com o expresso no Anexo "VIII" - Número Mínimo de Vagas de Estacionamento
do Plano Diretor de Transportes e Mobilidade.
Art. 200 As Edificações Residenciais Mul familiares deverão possuir vagas de garagem - cobertas.
Parágrafo único. As edificações Residenciais consideradas geminadas ou em série, poderão dispor de vagas
de garagem descobertas.
Art. 201 Estão isentos da obrigatoriedade da existência de locais para estacionamento ou guarda de
veículos, em lotes situados em logradouros sem acesso ao tráfego de veículos.
Art. 202As áreas livres (excluídas aquelas des nadas ao afastamento frontal, recreação infan l e circulação
horizontal situadas ao nível do pavimento de acesso) e locais cobertos para estacionamento ou guarda de
veículos, poderão ser considerados, no cômputo geral, para fins de cálculo das áreas de estacionamento;
Art. 203Toda vaga de estacionamento ou guarda de veículos deverá possuir acesso livre não podendo
obstruir entrada e ou saída de veículos, com exceção se do mesmo proprietário;
Art. 204 Os locais de estacionamento ou guarda de veículos, tanto cobertos ou descobertos deverão
atender às seguintes exigências:
I - Largura mínima de 2,40m (dois metros e quarenta cen metros) e comprimento mínimo de 5,00m (cinco
metros),
II - Espaço livre de 2,40m (dois metros e quarenta cen metros), quando as vagas forem divididas por
elementos estruturais como pilares ou outros elementos sicos;
III - Deverá exis r, sempre que necessário, passagem de pedestres, com largura mínima de 1,20m (hum
metro e vinte cen metros), separada das des nadas aos veículos.
IV - Poderá ser u lizada como cobertura, estrutura metálica e toldo de material plás co desde que
dimensionado e especificado em projeto arquitetônico e computado como área construída, obedecendo ao
limite máximo de taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento estabelecidos na Lei do Plano Diretor;
V - As paredes que as delimitarem serão incombus veis e nos locais de lavagem de veículos serão reves das
com material impermeável;
VI - Possuirão Incomunicabilidade direta com compar mentos de permanência prolongada;
VII - Os vãos de ven lação serão iguais a 1/8 (um oitavo) da área do compar mento ou possuirão renovação
mecânica com ragem equivalente, computando-se a área da entrada quando provida de venezianas.
Os usos e a vidades que necessitarem estacionamento frontal dentro do imóvel, deverão possuir
Art. 205
corredor de circulação veicular com largura mínima de 3,00m, 3,50m ou 5,00 m (três metros, três metros e
cinquenta cen metros ou cinco metros) quando os locais de estacionamento formarem, em relação ao
mesmo, ângulos de até 30º, 45º ou 90º (trinta graus, quarenta e cinco graus ou noventa graus),
respec vamente;
Os acessos aos locais para estacionamento ou guarda de veículos em edificações classificadas como
Art. 206
polos geradores de tráfego constantes no Anexo VII do Plano Diretor de Transportes e Mobilidade, não
poderão ocorrer diretamente sobre as vias, devendo o interessado apresentar o Estudo de Impacto de Polo
Gerador de Tráfego (EIPGT) com a proposta de solução adequada;
Art. 207 Poderão ser construídos locais de estacionamento, descobertos ou cobertos, este úl mo,
considerado como garagem, com um único pavimento, para automóvel de passeio, desde que
convenientemente tratados os acessos desses locais às vias de circulação.
Art. 208 A construção dessas edificações fica subordinada a tratamento conveniente dos acessos das
garagens às vias de circulação.
Parágrafo único. Em áreas de uso residencial predominante, a operação de guarda e res tuição dos
automóveis não poderá ser feita de modo a perturbar, com ruídos ou aglomerações, as condições
ambientais do logradouro.
Os edi cios-garagem, além das normas estabelecidas neste regulamento, deverão atender, ainda,
Art. 209
as seguintes:
I - A entrada será localizada antes dos serviços de controle e recepção e terá de ser reservada área des nada
à acumulação de veículos correspondentes a 5% (cinco por cento) no mínimo, da área total de vagas;
II - A entrada e saída deverão ser feitas por dois vãos, no mínimo, com larguras mínimas de 3,00m (três
metros) cada um, tolerando-se a existência de um único vão com largura mínima de 6,00m (seis metros);
III - Quando providos de rampas ou de elevadores simples de veículos, deverá haver, em todos os
pavimentos, vãos para o exterior na proporção mínima de 1/10 da área do piso; - as pistas de circulação
neste caso, deverão ter largura mínima de 3,00m (três metros);
IV - Quando providas, apenas, de rampas e desde que possuam cinco ou mais pavimentos, deverão ter, pelo
menos um elevador com capacidade mínima para cinco passageiros;
V - Deverão dispor de salas de administração, espera e instalações sanitárias para usuários e empregados,
completamente independentes;
VI - Nos projetos terão de constar, obrigatoriamente, as indicações gráficas referentes às localizações de cada
vaga de veículos e dos esquemas de circulação das áreas necessárias aos locais de estacionamento, as
rampas, passagem e circulação;
VII - O corredor de circulação deverá ter largura mínima de 3,00m, 3,50m ou 5,00 m (três metros, três
metros e cinquenta cen metros ou cinco metros) quando os locais de estacionamento formarem, em
relação ao mesmo, ângulos de até 30º, 45º ou 90º (trinta graus, quarenta e cinco graus ou noventa graus),
respec vamente;
VIII - A capacidade máxima de estacionamento terá de constar, obrigatoriamente, dos projetos e alvarás de
obras e localização. No caso de edi cio-garagem provido de rampas, as vagas serão demarcadas nos pisos e
em cada nível será afixado um cartaz com os seguintes dizeres: AVISO: Capacidade máxima de
estacionamento x veículos. A u lização acima destes limites é perigosa e ilegal, sujeitando os infratores às
penalidades da legislação;
IX - A declividade das rampas desenvolvidas em reta serão de até 20% (vinte por cento) e, quando em curva,
de até 15% (quinze por cento).
Art. 210Os locais descobertos para estacionamento ou guarda de veículos para fins comerciais, no interior
dos lotes, além das demais exigências con das neste regulamento, deverão atender ainda:
I - Existência de compar mento des nado à administração;
II - Existência de ves ário;
III - Existência de instalações sanitárias, independentes, para empregados e usuários.
Art. 211 Quando houver acréscimo de área construída, em edificações já licenciadas e executadas, a
obrigatoriedade da reserva de estacionamento ou guarda de veículos incidirá apenas sobre as áreas ou
unidades acrescidas.
Art. 212 A vaga de estacionamento deve possuir acesso independente.
Parágrafo único. Na edificação de uso residencial com mais de uma vaga estas poderão ter um único acesso,
desde que pertençam a mesma unidade.
Os usos previstos nesta subseção quando em Áreas de Proteção Cultural, Conjuntos Tombados e
Art. 213
entorno das edificações de interesse histórico classificadas como P1 ou P2, deverão apresentar Estudos de
Impacto na Paisagem e os projetos deverão ser encaminhados para análise do Órgão Municipal de
Patrimônio.
SUBSEÇÃO VI
DA CONSTRUÇÃO E LICENCIAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DESTINADOS AO COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS E
SERVIÇOS CORRELATOS
Art. 214 São estabelecimentos de comércio varejista de combus veis minerais e serviços correlatos:
I - Postos de abastecimentos;
II - Postos de serviços;
III - Posto de garagem;
§ 1º Posto de abastecimento é o estabelecimento que se des na à venda no varejo, de combus veis e óleos
lubrificantes.
§ 2º Aos pontos de abastecimento serão permi das as seguintes a vidades:
I - Abastecimento de combus veis;
II - Troca de óleos lubrificantes, em área apropriada e com equipamento adequado;
III - Comércio de:
a) Acessórios e peças de pequeno porte e fácil reposição;

b) U lidades relacionadas com higiene e segurança dos veículos;
c) Jornais, revistas, mapas, roteiro turís co e souvenirs;
d) Loja de conveniências.
§ 3. Posto de serviços é o estabelecimento que, além de exercer as a vidades previstas no parágrafo

primeiro, oferece seguintes serviços:
I - Lavagem e lubrificação de veículos;
II - Serviços de manutenção veicular - borracharia, auto-elétrica, etc;
III - Lanchonete, sorveteria e restaurantes;
IV - Outros serviços correlatos.
§ 4º Aos postos-garagem, além das a vidades previstas neste ar go, serão permi das:
I - Guarda de veículos;
II - Lojas para exposição;
Art. 215 Nas edificações, para postos de abastecimento de veículos, além das normas que forem aplicáveis
por este Código, serão observadas as concernentes à legislação sobre inflamáveis.
Art. 216As edificações que possuam serviço de limpeza, lavagem e lubrificação de veículos devem fazê-lo
em boxes isolados, de modo a impedir que os resíduos sejam levados para as vias e logradouros públicos ou
neles se acumulem.
As instalações para limpeza de carro, lubrificação e serviços correlatos não poderão ficar a menos
Art. 217
de 4,00 (quatro metros) de afastamento - da divisa, a não ser quando os mesmos es verem em recintos
cobertos e fechados nesta divisa
Os equipamentos para abastecimento deverão ficar recuadas no mínimo 6,00m (seis metros) dos
Art. 218
alinhamentos e afastadas, no mínimo 7,00m (sete metros) das divisas laterais e de fundos, respec vamente.
§ 1. Se o pá o for coberto, as colunas de suporte da cobertura não poderão ficar a menos de 4,00m (quatro
metros) de distância do alinhamento dos logradouros.
§ 2. Quando o recinto de serviços não for fechado, o alinhamento dos logradouros deverá ser avivado por
uma mureta com altura mínima de 0,30m (trinta cen metros), com exceção das partes reservadas ao acesso
e a saída dos veículos, os quais deverão ficar inteiramente livres.
Art. 219 As condições para rebaixamento do meio-fio serão fornecidas pelo órgão competente da Prefeitura
Municipal no momento do licenciamento para construção ou reforma de postos.
Parágrafo único. Em hipótese alguma será permi do o rebaixamento de meio-fio em curvas de concordância
de esquina.
Art. 220 As instalações nos estabelecimentos de comércio varejista de combus veis e serviços correlatos
obedecerão as prescrições fixadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em vigor, e
recomendações da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Art. 221 Os estabelecimentos de comércio varejista de combus veis e serviços correlatos são obrigados a
manter:
I - Suprimento de ar e água;
II - Em local visível, o cer ficado de aferição fornecido pelo Ins tuto Nacional de Pesos e Medidas (INPM);
III - Ex ntores e demais equipamentos de prevenção de incêndios, observadas as prescrições dos órgãos
competentes;
IV - Perfeitas condições de funcionamento, higiene e limpeza do estabelecimento, atendendo

convenientemente o público usuário consumidor;
V - Em lugar visível do estabelecimento, mapas e informações turís cas do Município;
VI - Em local acessível, telefone público se for de interesse da Companhia concessionária do serviço

telefônico;
VII - Sistema de iluminação dirigida, foco de luz voltado exclusivamente para baixo e com as luminárias
protegidas, lateralmente, para evitar o ofuscamento dos motoristas e não perturbar os moradores das
adjacências;
VIII - Área convenientemente pavimentada.
Art. 222 O posto revendedor de gás natural veicular (GNV) não poderá conter conjunto de cilindros com
volume máximo de estocagem, em litros d`água, superior a 4.500L (quatro mil e quinhentos litros).
Parágrafo único. Nos postos marginais às estradas, fora do perímetro urbano, será permi do volume
superior, mediante a apresentação de estudos específicos realizados pelo interessado, e analisados pela
Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação.
Nos postos revendedores de gás natural veicular (GNV) a construção da área das cabinas dos
Art. 223
compressores deverá obedecer às normas técnicas específicas da ABNT.
Art. 224 Os ruídos emi dos pelos compressores deverão atender aos limites impostos pela legislação em
vigor.
Art. 225 Os postos de revenda de gás liquefeito de petróleo (GLP) e os postos de lavagem e troca de óleo
devem ser regulamentados por legislação específica e pelas Resoluções do Conselho Nacional de Meio
Ambiente (CONAMA).
Art. 226 O interessado na a vidade de posto revendedor de combus veis e derivados de petróleo deve
solicitar a GEMADS o licenciamento ambiental para a instalação ou relocação do posto revendedor.
Art. 227A área de armazenamento de GLP deve situar-se ao nível do solo, afastada, no mínimo, 1,50m (hum
metro e cinquenta cen metros) de caixas de gordura e de esgotos, bem como de galerias subterrâneas e
similares.
Art. 228 Os locais de armazenamento devem ainda obedecer as seguintes prescrições:
I - Ter acesso através de, pelo menos, duas aberturas com dimensões mínimas de 1,50m (hum metro e
cinquenta cen metros) de largura por 2,10m (dois metros e dez cen metros) de altura, que se abram para
fora;
II - Possuir equipamentos de detecção de vazamento de gás;
III - Na área de armazenamento, quando coberta, deve ser u lizado material resistente ao fogo, com pé
direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinquenta cen metros).
Capítulo III
DAS EDIFICAÇÕES DE USO MISTO
Art. 229 As edificações de uso misto são aquelas des nadas a abrigar as a vidades de diferentes usos.
Art. 230 Nas edificações de uso misto onde houver uso residencial serão obedecidas as seguintes condições:
I - No pavimento de acesso e ao nível de cada piso, os halls, as circulações, horizontais e ver cais, rela vas a
cada uso, serão, obrigatoriamente, independentes entre si;
II - Além da exigência prevista no item anterior, os pavimentos des nados ao uso residencial serão
agrupados con nuamente, horizontal ou ver cal, na mesma prumada;
III - O suprimento d`água dos usos residenciais será independente daquele dos demais usos.
Capítulo IV
DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS EDIFICAÇÕES
SEÇÃO I
DO PREPARO DO TERRENO, ESCAVAÇÕES E SUSTENTAÇÃO DE TERRAS
Art. 231Qualquer movimento de terra deve ser executado a fim de assegurar a estabilidade, prevenir
erosões e garan r a segurança dos imóveis e logradouros limítrofes, bem como não impedir ou alterar o
curso natural de escoamento de águas pluviais e fluviais.
Nas escavações e aterros deverão ser adotadas medidas de segurança para evitar o deslocamento
Art. 232
de terra nas divisas do lote em construção ou eventuais danos às edificações vizinhas de acordo com as
especificações do Órgão Municipal do Meio Ambiente.
Art. 233 Na execução do preparo do terreno e escavações serão obrigatórias as seguintes precauções:
I - Evitar que as terras ou outros materiais alcancem o passeio ou o leito dos logradouros e os recursos
hídricos;
II - O bota-fora dos materiais escavados deve ser realizado com des no aos locais a critério do proprietário
sem causar quaisquer prejuízos a terceiros;
III - Adoção de providências que se façam necessárias para a sustentação dos prédios vizinhos limítrofes.
Art. 234 Os proprietários dos terrenos ficam obrigados a fixação, estabilização ou sustentação das
respec vas terras, por meio de obras e medidas de precaução contra erosões do solo, desmoronamento e
contra carregamento de terras, materiais, detritos e lixos para as valas, sarjetas ou canalizações públicas ou
par culares e logradouros públicos.
Parágrafo único. As alterações do perfil do lote deverão constar no projeto arquitetônico.
Os serviços de terraplenagem e supressão de vegetação necessária para a execução da edificação

Art. 235
serão analisados pelo órgão Municipal de Meio Ambiente, de acordo com a legislação que rege a matéria.
Parágrafo único. Para os casos em que estes serviços forem previstos em Áreas de Proteção Cultural,
Conjuntos Tombados e entorno das edificações de interesse histórico classificadas como P1 ou P2 as análises
deverão ser em conjunto com o Órgão de Patrimônio Histórico.
SEÇÃO II
DO PASSEIO PÚBLICO OU CALÇADAS E MUROS
Art. 236Compete ao proprietário a construção, reconstrução e conservação das calçadas em toda a

extensão das testadas do terreno, edificados ou não, mantendo padronização estabelecida pelo órgão
Municipal de Planejamento.
Parágrafo único. Nos casos de acidentes e obras que afetem a integridade da calçada, o agente causador
será o responsável pela sua recomposição, a fim de garan r as condições originais da calçada danificada.
Art. 237 As calçadas deverão respeitar a Legislação de Calçadas em vigor no Município.
Art. 238Os proprietários de terrenos, a serem edificados ou não, situados em logradouros que possuam
meio-fio e seja a via pavimentada, deverão executar passeios atendendo os critérios definidos no ar go
anterior.
São obrigações dos proprietários a construção, reconstrução e conservação dos muros em toda a
Art. 239
extensão das testadas dos terrenos não edificados.
Parágrafo único. As paredes de prédios e muros em contato com terra deverão ser reves das e
impermeabilizadas convenientemente, de modo a não permi r a passagem da umidade para o lado oposto
da mesma.
Art. 240 A altura máxima dos muros frontais será de 2,00 (dois metros) acima do nível do passeio, exceto
para gradil, telas ou similares.
Parágrafo único. Nas Áreas de Urbanização Específicas (AUE) e nas Áreas Verdes de Uso Privado (AVP) no
mínimo 70% (setenta por cento) da extensão deverá ser, obrigatoriamente, feita com gradil telas ou
similares.
É faculta vo ao proprietário de imóvel protegido pela Lei de Incen vo ao Patrimônio Cultural do

Art. 241
Município de Indaial, a construção de muro nas divisas, laterais e fundos, com propriedades vizinhas, com
altura máxima de 2,40m (dois metros e quarenta cen metros), acima do nível natural do terreno, e nas vias
e logradouros públicos com altura máxima de 2,00 m (dois metros), acima do nível do passeio, obedecendo
ao disposto nos itens:
I - Para não conflitar com a paisagem e com a tradição e os costumes locais, nas Áreas de Proteção Cultural
de caracterís cas rurais e Conjunto Tombado do Warnow, delimitadas no Zoneamento, os muros não
poderão ser de alvenaria, exceto quando vazados, sendo vedada;
II - Os projetos dos muros deverão ser mime zados com a paisagem preservada e os projetos deverão ser
aprovados Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Indaial.
§ 1. Nos imóveis de interesse turís co, paisagís co ou histórico, os muros deverão ter altura máxima de
0,80m (oitenta cen metros) podendo ser completado em altura por grade ou material semelhante, que não
impeça a vista.
§ 2. No perímetro urbano não será permi do o emprego de cerca de arame farpado.
Art. 242 Os proprietários de edificações que possuam "cercas elétricas" ou venham a instalá-las, deverão
adequá-las contra possíveis acidentes que possam cons tuir perigo comum as pessoas incautas que delas se
aproximem.
§ 1º As cercas elétricas de baixa tensão deverão ter altura do solo igual ou superior a 2,50m (dois metros e
cinquenta cen metros), com inclinação de pelo menos 40º (quarenta graus) para dentro do lote, adequada a
uma amperagem que não seja mortal, sendo que o local deverá possuir "placas", contendo informações que
alertem sobre o perigo iminente, em caso de contato humano.
§ 2º A instalação da "cerca elétrica" deverá ser realizada por empresa com comprovada especialidade
técnica.
Art. 243 É vedada a instalação de cercas eletrificadas a menos de três metros de recipientes de gás
liquefeito de petróleo, conforme NBR 13523 (Central Predial de GLP - Gás Liquefeito de Petróleo) da ABNT.
Parágrafo único. As placas de aviso citadas no § 1º deste ar go devem ser visíveis em ambos os lados da
cerca eletrificada. Devem ser instaladas, no mínimo, a cada 4,00m ( quatro metros ) de distância, quando
encontrar-se ao lado de via pública, e a cada 10,00m (dez metros), nas demais hipóteses, possuindo as
dimensões mínimas de 15cm (quinze cen metros) de altura por 30cm (trinta cen metros) de largura.
SEÇÃO III
DAS FUNDAÇÕES
Art. 244 O projeto e execução de uma fundação, assim como as respec vas sondagens, exames de
laboratórios, provas de cargas e outras que se fizerem necessárias, serão feitas de acordo com as normas
adotadas ou recomendadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
SEÇÃO IV
DAS ESTRUTURAS
Art. 245O projeto e execução de uma edificação obedecerá às normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
Art. 246 A movimentação dos materiais e equipamentos necessários à execução de uma estrutura será
sempre feita, exclusivamente, dentro do espaço aéreo delimitado pelas divisas do lote.
O projeto e execução das edificações de uso residencial unifamiliar e mul familiar deverão estar
Art. 247
em conformidade com as Normas de Sistemas Estruturais NBR 15.575-2/2013.
SEÇÃO V
DAS PAREDES
Art. 248Quando forem empregadas paredes autoportantes em uma edificação, serão obedecidas as
respec vas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para os diferentes pos de material
u lizado.
Parágrafo único. As paredes dos subsolos não poderão avançar no afastamento frontal das edificações,
exceto nas exceções previstas na Lei de Zoneamento
Art. 249 Todas as paredes das edificações serão reves das, interna e externamente, de emboço e reboco.
Parágrafo único. O reves mento será dispensado:
I - Quando a alvenaria for convenientemente rejuntada e receber cuidadoso acabamento;
II - Em se tratando de parede de concreto que haja recebido tratamento de impermeabilização;
III - Quando convenientemente jus ficado no projeto;
IV - Quando se tratar de parede de madeira ou gesso acartonado.
Art. 250 O projeto e execução das paredes em edificações de uso residencial unifamiliar e mul familiar
deverão estar em conformidade com as Normas de Sistemas de Vedações Ver cais Internas e Externas, NBR
15.575-4/2013.
§ 1º Paredes de divisa de edificações geminadas deverão possuir largura mínima de 0,15m (quinze
cen metros).
§ 2º As paredes adjacentes as divisas do lote terão sempre fundações próprias e deverão impedir a ligação e
con nuidade da estrutura da cobertura com a das edificações vizinhas.
§ 3º Nos andares acima do solo, os compar mentos que não forem vedados por paredes externas, tais como
terraços, varandas, sacadas, garagens e outros, deverão dispor de guarda-corpo, de acordo com os seguintes
requisitos:
I - Ter altura mínima de 1,10m (um metro e dez cen metros), a contar do nível do pavimento;
II - Ser de material rígido, capaz de resis r ao empuxo horizontal de 80 (oitenta) quilos/m² aplicado no seu
ponto mais desfavorável;
III - Se for vazado, ter pelo menos uma das dimensões dos vãos igual ou inferior a 0,12m (doze cen metros);
IV - Não possuir elementos horizontais que facilitem a transposição.
SEÇÃO VI
DO FORRO, PISOS E ENTREPISOS
Art. 251 Nos forros das edificações unifamiliares que não sejam plano horizontal, a altura média será, no
mínimo, a estabelecida nas seções II e III, do Capítulo V, deste Título, porém a altura da parte mais baixa não
será menor do que 2,20m (dois metros e vinte cen metros).
Art. 252 Os entrepisos das edificações serão incombus veis, tolerando-se entrepisos de madeira ou similar
em edificações de até 2 (dois) pavimentos, unifamiliares e isoladas das divisas do lote.
Art. 253 Os pisos deverão ser convenientemente tratados, obedecendo especificações técnicas do projeto.
O projeto e execução do forro, pisos e entrepisos de uso residencial unifamiliar e mul familiar
Art. 254
deverão estar em conformidade com as Normas de Sistemas de Pisos, NBR 15.575-3/2013.
SEÇÃO VII
DA ARQUITETURA DOS EDIFÍCIOS
Art. 255 Na parte correspondente ao pavimento térreo, exceto das edificações residenciais unifamiliares, as
janelas providas de venezianas de abrir, ou saliências externas, deverão ficar na altura de 2,10m (dois metros
e dez cen metros) no mínimo, em relação ao nível do passeio.
Art. 256 As fachadas e demais paredes externas das edificações, inclusive as das divisas do terreno, deverão
receber tratamento e ser, convenientemente, conservadas, considerando seu compromisso com a paisagem
urbana, especialmente nas áreas de Proteção Cultural e nos Conjuntos Tombados.
SEÇÃO VIII
DAS COBERTURAS
Art. 257 As coberturas das edificações serão construídas com materiais que permitam:
I - Perfeita impermeabilização;
II - Isolamento térmico.
Art. 258Nas edificações des nadas aos locais de reunião e trabalho, as coberturas serão construídas em
material incombus vel.
Art. 259 As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro dos limites do lote, não
sendo permi do o deságue sobre os lotes vizinhos ou sobre o passeio.
Nas áreas de interesse paisagís co e cultural, serão permi das telhas de material diverso do bem
Art. 260
tombado, desde que o mesmo seja aprovado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de
Indaial.
O projeto e execução das coberturas das edificações de uso residencial unifamiliar e mul familiar
Art. 261
deverão estar em conformidade com as Normas de Sistemas de Coberturas NBR 15.575-5/2013.
SEÇÃO IX
DOS RESERVATÓRIOS DE ÁGUA
Art. 262 Toda edificação deverá possuir pelo menos um reservatório de água próprio.
§ 1º Nas edificações em mais de uma unidade independente, que verem reservatório de água comum, o
acesso à mesma e ao sistema de controle de distribuição, se fará, obrigatoriamente, através de partes
comuns.
§ 2º É obrigatória a implantação de medição individualizada de água em edificações com duas ou mais

unidades residenciais autônomas.
Os reservatórios de água serão dimensionados pela es ma va de consumo mínimo de água por

Art. 263
edificação, conforme sua u lização e deverá obedecer aos índices da tabela abaixo:
I - Unidades residenciais: capacidade mínima de 250 litros;
II - Hotéis, sem cozinha e sem lavanderia: 120 litros/hóspede;
III - Escolas, externato: 50 litros/aluno;
IV - Estabelecimentos hospitalares: 250 litros/leito;
V - Unidade de comércio, negócios e a vidades profissionais: 6 litros/metro quadrado de área ú l;
VI - Cinemas, teatros e auditórios: 2 litros/lugar;
VII - Garagens: 50 litros/veículo;
VIII - Unidades industriais em geral: 6 litros/dia por metro quadrado de área ú l.
Art. 264 Será adotado reservatório inferior (cisternas) quando as condições de abastecimento do órgão
distribuidor forem insuficientes para que a água a nja o reservatório superior e também para as edificações
de 4 (quatro) ou mais pavimentos.
Quando instalados reservatórios inferior e superior, o volume de cada um será, respec vamente,
Art. 265
de 60% (sessenta por cento) e 40% (quarenta por cento) do volume total calculado.
SEÇÃO X
DA CIRCULAÇÃO EM UM MESMO NÍVEL
A circulação de um mesmo nível, de u lização priva va em uma unidade residencial ou comercial

Art. 266
terá largura mínima de 0,90m (noventa cen metros) para uma extensão até 5,00m (cinco metros).
Excedendo-se este comprimento haverá um acréscimo de 0,05m (cinco cen metros), na largura para cada
metro ou fração de excesso.
Art. 267 As circulações em um mesmo nível, de u lização cole va deverão obedecer normas de segurança
contra incêndios do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina Bombeiros.
Art. 268 Os elementos de circulação que estabelecem a ligação de dois ou mais níveis consecu vos são:
I - Escada;
II - Rampas;
III - Elevadores;
IV - Escadas e esteiras rolantes.
Os elementos de circulação que estabelecem a conexão das circulações ver cais com as de um
Art. 269
mesmo nível são:
I - Hall do pavimento de acesso (conexão com o logradouro ou logradouros);
II - Hall de cada pavimento.
Art. 270 Nos edi cios de uso comercial o hall do pavimento de acesso deverá ter área proporcional ao
número de elevadores de passageiros e ao número de pavimentos da edificação.
Nos edi cios servidos apenas por escadas ou rampas, serão dispensados os halls em cada
Art. 271
pavimento e o hall de acesso não poderá ter largura inferior a 1,20m (um metro e vinte cen metros).
Art. 272 Nos edi cios, seja de uso residencial, seja de uso comercial, haverá, obrigatoriamente, interligação
entre o hall de cada pavimento e a circulação ver cal, seja esta por meio de escadas, seja por meio de
rampas.
Art. 273 Para novos usos previstos em edificações de interesse histórico classificadas como P1 ou P2 os
parâmetros previstos nesta seção poderão ser revistos por comissão especialmente formada para análise
destes casos composta por representantes dos seguintes órgãos:
I - Órgão Municipal de Planejamento;
II - Órgão Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico;
III - Corpo de Bombeiros.
SEÇÃO XI
DA CIRCULAÇÃO DE LIGAÇÃO DE NÍVEIS DIFERENTES
SUBSEÇÃO I
DAS ESCADAS
Art. 274 As escadas deverão obedecer às normas estabelecidas pelas Normas da Associação Brasileira de
Normas Técnica (ABNT) e normas regulamentadas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina
(CBMSC).
SUBSEÇÃO II
DAS RAMPAS
Art. 275 É permi do o uso de rampas em subs tuição às escadas da edificação.
Parágrafo único. Para essas rampas aplicam-se as mesmas normas rela vas as escadas quanto ao
dimensionamento, classificação, localização, resistência e proteção.
As rampas não podem terminar, nem iniciar, em degraus ou soleiras, devendo ser sucedidas e
Art. 276
precedidas por patamares planos.
Art. 277 As rampas para pedestres devem ter, ainda, as seguintes caracterís cas:
I - Piso an derrapante;
II - Corrimão em um dos lados;
III - Estruturas, paredes e pisos construídos em material incombus vel;
IV - Patamar nivelado no topo, com dimensões mínimas de 1,20m X 1,20m;
V - Toda rampa re línea necessitara de um patamar intermediário sempre que houver mudança de direção
ou vencer extensão horizontal superior a 9,00m (nove metros);
VI - Toda rampa em curva necessitara de um patamar intermediário cada vez que houver vencido altura de
1,50m (um metro e cinquenta cen metros) ou uma extensão horizontal superior a 9,00m (nove metros).
§ 1. Se a rampa também for u lizada para acesso de pessoas com deficiência, a declividade máxima é de
8,33% (oito por cento). E quando não for usada, qual a declividade máxima?
§ 2. Nenhuma porta poderá abrir de forma a obstruir o movimento nos patamares intermediários, iniciais ou
finais de uma rampa.
§ 3. Quando as rampas forem u lizadas em subs tuição de escadas assumirão as larguras mínimas daquelas.
§ 4. As rampas deverão respeitar as recomendações da NBR9050.
§ 5. As rampas des nadas ao tráfego de veículos devem apresentar as seguintes caracterís cas:
I - Declividade máxima de 25% (vinte e cinco por cento);
II - Ter seu início no mínimo no alinhamento frontal do logradouro, ou após o recuo viário quando for o caso;
III - Largura mínima de 2,50m (dois metros e cinquenta cen metros) quando construída em linha reta;
IV - Largura mínima de 3,00m (três metros) quando construída em curva, sujeita esta ao raio mínimo de
6,00m (seis metros) para cada sen do;
V - Quando em curva, ter inclinação máxima de 15% (quinze por cento);
Art. 278 As rampas, de acesso aos subsolos e ao 1º pavimento, de pedestres como de veículos podem ser
construídas nas áreas de recuo lateral.
SUBSEÇÃO III
DOS CORREDORES E SAÍDAS
Art. 279 A largura mínima das passagens ou corredores principais deve ser:
I - 1,50m (um metro e cinquenta cen metros) em hospitais, clínicas e similares, escolas e locais de reuniões
espor vas, recrea vas e sociais ou culturais;
II - 1,20m (um metro e vinte cen metros) nas demais edificações de uso cole vo;
III - 0,90m (noventa cen metros) nas edificações de uso priva vo.
Art. 280 Os corredores devem ter pé-direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta cen metros).
Art. 281 As passagens ou corredores de uso comum ou cole vo, com extensão superior a 20m (vinte
metros), medida a contar da porta de acesso à caixa de escada ou à antecâmara desta, se houver, deve ter a
largura mínima exigida para o escoamento acrescida de, pelo menos, 10cm (dez cen metros) por metro de
comprimento excedente de 20m (vinte metros).
Os átrios, passagens ou corredores, bem como as respec vas portas, que correspondem às saídas
Art. 282
das escadas ou rampas para o exterior da edificação, não podem ter dimensões inferiores às exigidas para
escadas ou rampas.
Art. 283Para novos usos previstos em edificações de interesse histórico classificadas como P1 ou P2 os
III - Corpo de Bombeiros.
SUBSEÇÃO IV
DAS ESCADAS E ESTEIRAS ROLANTES
Art. 284 Nas edificações onde forem assentadas escadas e/ou esteiras rolantes, estas deverão obedecer às
normas da Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT).
§ 1. As escadas e esteiras rolantes devem ser construídas conforme as norma vas do Corpo de Bombeiro
Militar de Santa Catarina
SUBSEÇÃO V
DOS ELEVADORES
Art. 285 Os elevadores de passageiros, elevadores de cargas, elevadores-macas, elevadores especiais e

escadas rolantes que venham a ser instalados em edi cios que exijam ou incluam instalações de elevadores,
devem obedecer às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a legislação federal
vigente.
§ 1º Nas edificações- a serem construídas ou acrescidas que possuam circulação ver cal de uso comum
superior a 12 metros de altura deve ser servida de elevador, em conformidade com o número de
pavimentos: com até quatro pavimentos - não há necessidade de sua instalação; até 8 (oito) pavimentos há
necessidade de instalação de um elevador e - acima de 8 (oito) pavimentos, de dois elevadores.
§ 2º Os elevadores quando obrigatórios devem ter acesso a todos os pavimentos de uso con nuo exceto
quando não há interligação entre os mesmos em função de uso ou de topografia do terreno.
§ 3º É admi do mais um pavimento sem elevador somente nos casos em que este seja parte integrante de
unidades do pavimento imediatamente inferior.
§ 4º A obrigatoriedade de assentamento de elevador é regulada de acordo com os diversos parágrafos deste

ar go, entendendo-se que o pavimento aberto em pilo s, sobre lojas e pavimento de garagem, são
considerados para efeito deste ar go, como paradas de elevador.
§ 5º Nos edi cios hospitalares ou asilos de mais de dois pavimentos, será obrigatória a instalação de
elevadores ou rampas, em conformidade com as normas, os padrões de construção e instalações de serviços
de saúde aprovados pela Resoluções Colegiadas RDC/ANVISA nº 50 de 21 de fevereiro de 2002 e nº 541 de
06 de outubro de 2011.
§ 6º Os edi cios des nados a hotéis, com 3 (três) ou mais pavimentos terão pelo menos 1 (hum) elevador.
§ 7º Os edi cios des nados a comércio, deverá u lizar plataforma elevatória até no máximo com 3 (três)
pavimentos ou garan r acessibilidade de acordo com a NBR 9050.
§ 8º No caso da edificação possuir entradas situadas em níveis diferentes, será considerada para efeito de
obrigatoriedade de instalação de elevadores, a entrada de menor nível.
Os edi cios de uso privado ou público em que seja obrigatória a instalação de elevadores deverão
Art. 286
ser construídos, atendendo aos requisitos mínimos de acessibilidade, em conformidade com a Lei Federal nº
10.098 de 2000:
I - Percurso acessível que una as unidades habitacionais com o exterior e com as dependências de uso
comum;
II - Percurso acessível que una a edificação à via pública, às edificações e aos serviços anexos de uso comum
e aos edi cios vizinhos quando no mesmo condomínio;
III - Cabine do elevador e respec va porta de entrada deverão ser acessíveis para pessoas Portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida.
Parágrafo único. Qualquer dos casos de obrigatoriedade de assentamento de elevador deverá ser sa sfeito o
cálculo de tráfego e intervalo de tráfego na forma prevista pela norma adequada da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) e pelas normas de acessibilidade constantes na Lei Federal nº 10.098 de 2000.
A Os elevadores não podem cons tuir o meio exclusivo de acesso aos pavimentos do edi cio,
Art. 287
devendo haver sempre, acesso através de escadas a todos os pavimentos.
Art. 288 A casa de máquinas dos elevadores deve:
I - Ser de uso exclusivo dos equipamentos, painéis de comando e outros disposi vos necessários ao
funcionamento dos elevadores, não sendo permi da a passagem de tubulação de água e esgoto por dentro
do compar mento;
II - Ser provida de área de ven lação e iluminação de, no mínimo, 1/10 (um décimo) da área do piso;
III - Ser acessível, obrigatoriamente, por circulação de uso comum da edificação.
Parágrafo único. Os elevadores de carga devem dispor de acesso próprio, independente e separado dos
corredores, passagens ou circulação de acesso aos elevadores de passageiros, não sendo permi do o uso
para transportes de passageiros.
SEÇÃO XII
DO ELEMENTO CONSTRUTIVO
Art. 289 Elemento constru vo é qualquer saliência que exceda a linha da parede da edificação, externa ou
internamente.
O elemento constru vo externo deve ser projetado e executado de modo a permi r o escoamento
Art. 290
de águas pluviais, exclusivamente, dentro dos limites do lote e não podem interferir no sistema de
circulação, iluminação pública, arborização, equipamentos urbanos e redes de infraestrutura.
SUBSEÇÃO I
DOS MEZANINOS
Art. 291 A construção de mezaninos só será permi da, quando sa sfazer as seguintes condições:
I - Não prejudicar as condições de iluminação e ven lação do compar mento onde for construído e contar
com vãos próprios para iluminá-los e ven lá-los, de acordo com este regulamento (considerando-se o jirau
como compar mento habitável);
II - Ocupar área equivalente a, no máximo, 30% (trinta por cento) da área de compar mento onde for
construído, podendo chegar a 50% em caso de sobrelojas;
III - Ter altura mínima de 2,20m (dois metros vinte cen metros) e deixar com essa mesma altura o espaço
que ficar sob sua projeção no piso do compar mento onde for construído;
IV - Terem escada fixa de acesso e parapeito.
Art. 292 Será permi do o fechamento de jiraus com paredes ou divisões de qualquer espécie, quando
forem sa sfeitas as condições dos ar gos anteriores.
SEÇÃO XIII
DAS CHAMINÉS
Art. 293 A chaminé de qualquer natureza, em uma edificação terá altura suficiente para que o fumo, a
fuligem ou outros resíduos que possam expelir, não incomodem a vizinhança.
§ 1º A altura das chaminés industriais, não poderá ser inferior a 5,00m (cinco metros) do ponto mais alto das
coberturas existentes num raio de 50,00m (cinquenta metros) e em casos onde não for possível, pode ser
adotado sistema de filtragem.
§ 2º As chaminés industriais e as torres de qualquer po deverão manter afastamento mínimo das divisas
igual a 1/5 (um quinto) da sua altura acima do nível do terreno, respeitando o mínimo de 1,50m (um metro
e cinquenta cen metros) quando com altura superior a 10,00m (dez metros).
§ 3º As chaminés de lareiras, churrasqueiras e coifas deverão ultrapassar o ponto mais alto da cobertura da
edificação no mínimo em 0,25m (vinte e cinco cen metros).
§ 4º A Municipalidade poderá determinar o emprego de disposi vos fumívoros, detentores de fagulhas,

câmara de lavagem, de gases ou outros disposi vos de controle da poluição aérea, qualquer que seja o local
e a altura das chaminés, existentes ou projetadas.
Art. 294 As chaminés obedecerão as normas da ABNT, do Corpo de Bombeiros e do órgão de proteção
ambiental.
SUBSEÇÃO I
DOS ANDAIMES
Art. 295 Os andaimes, que poderão ser apoiados nos solos ou não, obedecerão às seguintes normas:
I - Terão de garan r perfeitas condições de segurança de trabalho para os operários, de acordo com a
legislação federal que trata sobre o assunto;
II - Terão as faces laterais externas devidamente protegidas, a fim de preservar a segurança de terceiros;
III - Os seus passadiços não poderão se situar abaixo da cota 2,50m (dois metros e cinquenta cen metros)
em relação ao nível do logradouro fronteiro ao lote.
Art. 296Os andaimes, quando no solo montados sobre cavaletes, além das normas estabelecidas no ar go
anterior, não poderão ter passadiço com largura inferior a 1,00m (um metro) nem superior a 2,00m (dois
metros), respeitadas, sempre, as normas con das no ar go 67, desta Lei.
Os andaimes que não ficarem apoiados no solo, além das normas estabelecidas no ar go 295,
Art. 297
atenderão, ainda, às seguintes:
I - A largura dos passadiços não poderá ser inferior a 1,00m (hum metro);
II - Serão fixados por cabos de aço, quando forem suspensos.
Art. 298 Aplicam-se aos andaimes o disposto no § 3º do ar go 67..
SUBSEÇÃO II
DAS MARQUISES E PÉRGOLAS
Art. 299 A construção de marquises na fachada das edificações obedecerá as seguintes condições:
I - Serão sempre em balanço;
II - A face externa do balanço deverá ficar afastada da prumada do meio-fio, no mínimo de 0,60m (sessenta
cen metros);
III - Ter largura máxima de - 1,20m (um metro e vinte cen metros);
IV - Ter altura mínima de 3,00m (três metros) acima do nível do passeio podendo a Prefeitura indicar a cota
adequada, em função das marquises existentes na mesma face da quadra;
V - Permi rão o escoamento das águas pluviais exclusivamente para dentro dos limites do lote, através de
condutores embu dos e encaminhados à sarjeta sob o passeio;
VI - Não prejudicarão a arborização e iluminação pública, assim como não ocultarão placas de nomenclatura
ou numeração, observando a distância mínima de 1,00m (um metro) dos condutores de energia elétrica;
VII - Garan r o escoamento das águas pluviais exclusivamente para dentro dos limites dos lotes,
encaminhando-as à sarjeta sob o passeio.
Será obrigatória instalação de cobertura nos acessos de qualquer edificação de mais de um

Art. 300
pavimento a ser construída em logradouros de uso predominantemente comercial
Art. 301 As pérgolas deverão obedecer as seguintes condições:
I - Ser vazadas através de vãos uniformemente distribuídos, ocupando somente 20% (vinte por cento) de
projeção horizontal com vigas;
II - Ter estrutura independente da edificação, quando construídas no afastamento frontal.
SEÇÃO XIV
DAS VITRINES E MOSTRUÁRIOS
A instalação de vitrines e mostruários só será permi da quando não advenha prejuízo para
Art. 302
ven lação e iluminação dos locais em que sejam integradas e não perturbem a circulação do público.
§ 1º A abertura de vãos para vitrines e mostruários em fachadas ou paredes de áreas de circulação

horizontal será permi da desde que o espaço livre dessa circulação em toda a sua altura, atenda às
dimensões mínimas estabelecidas nesta Lei.
§ 2º Não será permi da a colocação de balcões ou vitrines-balcões nos halls de entrada e circulação das
edificações.
§ 3º Não será permi da a colocação de balcões ou vitrine-balcões voltados diretamente para o logradouro
público quando instalados no alinhamento.
SEÇÃO XV
DOS ANÚNCIOS E LETREIROS
A colocação de anúncios e letreiros só será feita mediante prévia licença da Prefeitura em

Art. 303
conformidade com o Código Municipal de Posturas e não poderá interferir:
I - Com a sinalização de tráfego;
II - Com a visão de monumentos históricos ou ar s cos;
III - Com a visão de locais de interesse paisagís co;
IV - Os anúncios e letreiros sobre a marquise somente serão licenciados mediante prévia autorização do
domínio do prédio respec vo.
Parágrafo único. A comunicação visual nos imóveis constantes do inventário do patrimônio histórico e
pertencentes aos conjuntos preservados deverá ser analisada previamente pela municipalidade para fins de
aprovação ou adequação, não podendo interferir ou ocultar os elementos arquitetônicos fundamentais das
edificações de interesse histórico-cultural, nem obstruir as paisagens.
Art. 304 A comunicação visual dos imóveis de excepcional valor histórico, arquitetônico, ar s co ou cultural
classificados como P1 e P2,, não poderá interferir ou ocultar os elementos arquitetônicos fundamentais das
edificações e paisagens, devendo em todos os casos:
I - Ser afixada somente à fachada do pavimento térreo, conforme caracterís cas do imóvel e do entorno
imediato, conforme orientação do órgão Municipal de Patrimônio;
II - Ser afixada de forma paralela à fachada, ou perpendicular, desde que não avance para além de 50% da
largura do passeio e tenha no máximo 1,00m;
III - Observar uma altura máxima de placa de 0,60m (sessenta cen metros), não ultrapassando o limite de
quarenta cen metros quadrados de área, desde que não interfira na composição esté ca do bem
preservado;
IV - Ser apenas indica va do nome e ramo de a vidade, sóbria e adequada à fachada do prédio, proibindo-se
a u lização de luzes em movimento;
V - Possuir altura livre mínima de 2,40m (dois metros e quarenta cen metros).
§ 1º Outras propostas não contempladas em qualquer dos incisos anteriores poderão ser admi das desde
que subme das à consulta prévia ao Órgão Municipal de Patrimônio.
§ 2º Admite-se o uso de painéis indica vos com dimensões diferenciadas e banners de caráter temporário
para a divulgação da programação dos espaços culturais.
§ 3º Nas placas de iden ficação dos logradouros públicos e no mobiliário urbano não poderá ser inserido
nenhum po de propaganda, exceto a iden ficação do adotante de área pública norma zados por legislação
específica.
§ 4º Fica proibida a publicidade em muros, paredes e empenas cegas.
SEÇÃO XVI
DAS INSTALAÇÕES
Art. 305 Esta seção trata das instalações:
I - De distribuição de energia elétrica;
II - De distribuição hidráulica;
III - De coleta de esgoto sanitário e águas pluviais;
IV - De distribuição interna de rede telefônica, dados, imagem e som;
V - Da distribuição de gás;
VI - Dos para-raios;
VII - Das instalações e aparelhamento contra incêndios;
VIII - De antenas de televisão;
IX - De aparelhos de transporte;
X - De coleta e eliminação de lixo;
XI - De exaustão e condicionamento de ar;
XII - De projeção cinematográfica;
XIII - De aparelhos de recreação.
Parágrafo único. Os dutos de ar, os poços de iluminação e ven lação e os poços de elevadores poderão ser
u lizados para a descida de fiações ou tubulações de qualquer espécie, sem comprometer a área mínima
exigida.
Art. 306 O prescrito nesta Seção aplica-se igualmente às reformas e aumentos, no que couber.
SUBSEÇÃO I
DA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Art. 307 As instalações elétricas das edificações em geral, inclusive os materiais empregados, devem
obedecer as normas da A.B.N.T., os regulamentos da empresa concessionária dos serviços, as normas da
legislação federal de medicina e segurança do trabalho.
SUBSEÇÃO II
DA DISTRIBUIÇÃO HIDRÁULICA
Art. 308 A instalação dos equipamentos para distribuição hidráulica nas edificações será projetada e
executada de acordo com as Normas de Sistemas Hidrossanitários NBR 15.575-6, e dos regulamentos do
órgão local responsável pelo abastecimento.
Art. 309 É obrigatória a implantação de medição individualizada de água em edificações com duas ou mais
unidades residenciais autônomas.
SUBSEÇÃO III
DA COLETA DE ESGOTOS SANITÁRIOS E ÁGUAS PLUVIAIS
Art. 310 As águas pluviais e servidas da edificação serão esgotadas dentro dos limites do lote, não sendo
permi do o deságue sobre os lotes vizinhos ou no logradouro público.
Art. 311 Toda edificação que não ver ligação ao sistema público de esgotamento sanitário deverá possuir
sistema de tratamento do efluente individual ou cole vo.
§ 1º A localização do sistema de tratamento de efluentes da edificação, bem como seu despejo, deverá ser
indicada na planta de situação do projeto arquitetônico, acompanhado de memorial de cálculo do
dimensionamento.
§ 2º O sistema de tratamento de efluentes deverá ser cons tuído de fossa sép ca e filtro anaeróbico,
podendo ser adotado outra solução, desde que norma zada pela ABNT.
Art. 312 A instalação dos equipamentos de coleta de esgotos sanitários e de águas pluviais obedecerá às
normas da A.B.N.T.
§ 1º A critério da Prefeitura, poderá ser exigido projeto de drenagem de águas pluviais.
§ 2º Será obrigatória a locação em projeto do sistema adequado de tratamento de esgoto sanitário.
SUBSEÇÃO IV
DA DISTRIBUIÇÃO INTERNA DA REDE TELEFÔNICA, DADOS, IMAGEM E SOM
Art. 313 A instalação de equipamentos de rede telefônica das edificações obedecerá as normas e
prescrições da empresa concessionária local.
Salvo nas edificações residenciais priva vas unifamiliares, nas quais é faculta va, em todas as
Art. 314
demais é obrigatória a instalação de tubulações, armários e caixas para serviços telefônicos.
§ 1º Em cada unidade autônoma, haverá, no mínimo, instalação de tubulações para um aparelho telefônico.
§ 2º A instalação de equipamentos, caixas e tubulações para transmissão de dados, imagem e som seguirá as
normas especificas da ABNT.
SUBSEÇÃO V
DISTRIBUIÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO E GÁS,
Art. 315 Toda edificação que fizer uso do GLP deverá possuir para os cilindros do lado externo da edificação,
construída conforme padrão estabelecido nas normas de segurança contra incêndios do Corpo de
Bombeiros Militar de Santa Catarina e as normas técnicas da ABNT.
SUBSEÇÃO VI
DOS PARA-RAIOS
Art. 316As instalações de para-raios devem às normas específicas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) e as normas de segurança contra incêndio do Corpo de Bombeiro Militar de Santa Catarina.
SUBSEÇÃO VII
DAS ANTENAS
Art. 317 Nas edificações residenciais mul familiares permanentes é obrigatória a instalação de tubulações
para antenas de televisão, para cada unidade.
Parágrafo único. A antena de televisão poderá ser instalada em topo de edi cio desde que autorizada pela
administração do condomínio.
SUBSEÇÃO VIII
DOS APARELHOS DE TRANSPORTES
Art. 318 Os aparelhos de transportes a que se refere esta subseção são:
I - Elevadores:
a) De passageiros;
b) De cargas;
c) De alçapão;
d) De veículos.
II - Monta-Cargas;
III - Escadas ou Esteiras Rolantes;
IV - Outros da natureza especial.
Art. 319 A construção e a instalação de todos os aparelhos de transporte de que trata esta subseção,
deverão obedecer as normas da A.B.N.T.
Parágrafo único. Além das normas previstas no "caput" do presente ar go, será obrigatória ainda a
colocação de indicadores de posição dos carros e em todos os andares.
SUBSEÇÃO IX
DAS INSTALAÇÕES PARA DEPÓSITO DE LIXO
Art. 320 As edificações deverão possuir lixeiras, internamente aos imóveis, com desenho apresentado junto
ao projeto da edificação, atendendo aos seguintes parâmetros:
I - Permi r acesso direto ao logradouro;
II - Possuir volume mínimo de 3 (três) litros por pessoa no uso residencial e 1,5 (um e meio) litros por pessoa
nos demais usos;
III - Deverá ser fechado e coberto, ter ven lação permanente, piso e paredes até 1,50m (um metro e
cinquenta cen metros) com reves mento liso, lavável e impermeável, possuir um ponto de água, ser
protegidos contra a entrada de animais e não podendo ser inferior a 2,00m² (dois metros quadrados).
Art. 321 Qualquer edificação mul familiar, comercial, industrial ou de prestação de serviço com mais de
300,00m² (trezentos metros quadrados), deverá ser dotada de espaço des nado à guarda de lixo com
sistema de coleta sele va, localizado no interior do lote e com acesso direto ao logradouro, devendo ser
apresentada no projeto quando da sua aprovação compa vel com a a vidade do estabelecimento,
contemplando sistema de drenagem própria para facilidade de limpeza.
Art. 322 As edificações des nadas a hospitais, clínicas médicas ou veterinárias e similares deverão ser
providas de instalação especial para coleta do lixo sép co, de acordo com as normas do órgão competente,
dis nguindo-se da coleta pública de lixo comum.
SUBSEÇÃO X
DA EXAUSTÃO E CONDICIONAMENTO DO AR
Art. 323 É obrigatória a instalação de equipamentos de ar condicionado ou de renovação de ar, em todos os

recintos des nados à realização de diver mentos, espetáculos, reuniões de qualquer natureza ou outras
a vidades, quando os locais tenham aberturas para ven lação direta, fechadas, por força de norma legal,
regulamentar ou técnica.
Parágrafo único. As instalações de exaustores e condicionamento de ar deverão obedecer às normas da

A.B.N.T.
Art. 324 Os compar mentos de u lização transitória, exceto cozinhas e copas, poderão ser ven lados
através de dutos permanentes, horizontais ou ver cais, os quais terão um comprimento máximo de 3,00m
(três metros) e um diâmetro mínimo de 0,40m² (quarenta decímetros quadrados).
Art. 325 Quando o comprimento do duto for superior a 3,00m (três metros) será obrigatória ven lação por
processo mecânico, devidamente comprovado através de projeto próprio, e possuindo responsável técnico
legalmente habilitado.
SUBSEÇÃO XI
DOS APARELHOS DE PROJEÇÃO CINEMATOGRÁFICA
A instalação dos aparelhos de projeção cinematográfica será feita em conformidade com as normas
Art. 326
técnicas específicas da ABNT.
SUBSEÇÃO XII
DOS APARELHOS DE RECREAÇÃO
Em cada aparelho de recreação deverá exis r, em local visível inscrição indicando o limite máximo
Art. 327
de carga e o número máximo de usuários, além dos quais é perigosa e ilegal a sua u lização.
Art. 328 Nos parques de diversões explorados comercialmente, os aparelhos de recreação deverão estar
isolados das áreas de circulação.
SUBSEÇÃO XIII
DA CONTENÇÃO DE ENCHENTES E DESTINAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS
Art. 329 É obrigatória a implantação de sistema de captação e retenção de águas pluviais, coletadas por
telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, em lotes, edificados ou não, que tenham área
impermeabilizada superior a 500m² (quinhentos metros quadrados), com os seguintes obje vos:
I - Reduzir a velocidade de escoamento de águas pluviais para as bacias hidrográficas em áreas urbanas com
alto coeficiente de impermeabilização do solo e dificuldade de drenagem;
II - Controlar a ocorrência de inundações, amortecer e minimizar os problemas das vazões de cheias, e,

consequentemente, a extensão dos prejuízos;
III - Contribuir para a redução do consumo e o uso adequado da água potável tratada.
Art. 330 O sistema de que trata o ar go anterior será composto de:
I - Reservatório de acumulação com capacidade calculada com base na seguinte equação:
V = 0,15X Ai x IPxT;
V= volume do reservatório em metros cúbicos;

Ai = área impermeabilizada em metros quadrados;
IP = índice pluviométrico igual a 0,6 mm/h;

T = tempo de duração da chuva igual a 1 (uma) hora.
II - Condutores de toda a água captada por telhados, cobertura terraços e pavimentos descobertos ao
reservatório mencionado no inciso I;
Art. 331 A água con da no reservatório, de que trará o inciso I do ar go anterior deverá:
I - Infiltrar-se no solo, preferencialmente;
II - Ser despejada em rede pública de drenagem, após uma hora de chuva;
III - Ser u lizada em finalidades não potáveis, caso as edificações tenham reservatório específico para essa
finalidade.
Capítulo V
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS
SEÇÃO I
GENERALIDADES
Art. 332 Para efeito da presente Lei, um compar mento será sempre considerado pela sua u lização lógica
dentro de uma edificação.
Parágrafo único. Essa u lização far-se-á de maneira priva va, pública ou semi-pública.
Art. 333 Os compar mentos, em função de sua u lização, classificam-se em:
I - Habitáveis;
II - Não habitáveis.
Art. 334 Os compar mentos habitáveis são:
I - Dormitórios;
II - Salas;
III - Lojas e sobrelojas;
IV - Salas des nadas a comércio, negócios e a vidades profissionais;
V - Locais de reunião.
Art. 335 Os compar mentos não habitáveis são:
I - Salas de espera em geral;
II - Cozinhas e copas;
III - Banheiros e sanitários;
IV - Circulação em geral;
V - Garagens;
VI - Frigoríficos e depósitos para armazenagem;
VII - Ves ários de u lização cole va;
VIII - Câmaras escuras;
IX - Casas de máquinas;
X - Locais para depósito de lixo;
XI - Área de serviço, coberta;
XII - Subsolo.
Art. 336 Os compar mentos de maneira geral obedecerão a limites mínimos de:
I - Área de piso;
II - Altura;
III - Vãos de iluminação e ven lação;
IV - Dimensão mínima;
V - Vãos de acesso.
Art. 337 Os vãos de iluminação e ven lação serão dimensionados para cada po de u lização dos
compar mentos e suas dimensões, calculadas de acordo com o que estabelece esta Lei.
A dimensão estabelecida como altura de um compar mento deverá ser man da constante em
Art. 338
toda a área do mesmo, sendo admi dos rebaixos ou saliências, no todo, que não alterem essa dimensão
para menos que o limite mínimo.
A subdivisão do compar mento, com paredes que cheguem até o teto, só será permi da quando
Art. 339
os compar mentos resultantes atenderem, total ou simultaneamente, a todas as normas desta Lei no que
lhes forem aplicáveis.
Art. 340Para novos usos previstos em edificações de interesse histórico classificadas como P1 ou P2 os
SEÇÃO II
DOS COMPARTIMENTOS HABITÁVEIS
Art. 341 Os compar mentos habitáveis obedecerão às condições seguintes, quanto à dimensões mínimas:
______________________________________________________________________________
| COMPARTIMENTO | Área (m²) | pé direito | Dimensões | Largura dos|
| | | (m) | mínimas (m) | vãos de |
| | | | | acesso (m) |
|=========================|============|============|=============|============|
|DORMITÓRIOS - o primeiro| 9,0| 2,6| 2,50| 0,70|
|ou o único | | | | |
|-------------------------|------------|------------|-------------|------------|
|DORMITÓRIOS - os demais | 7,0| 2,6| 2,40| 0,70|
|-------------------------|------------|------------|-------------|------------|
|SALAS: | 7,0| 2,6| 2,50| 0,80|
|-------------------------|------------|------------|-------------|------------|
|LOJAS | 25,0| 3,0| 3,00| 1,0|
|-------------------------|------------|------------|-------------|------------|
|LOJAS COM SOBRELOJA | 30,0| 5,5| 3,00| 1,0|
|-------------------------|------------|------------|-------------|------------|
|SALAS DESTINADAS A| 18,0| 2,6| 2,40| 0,90|
|COMÉRCIO, NEGÓCIO E| | | | |
|ATIVIDADES PROFISSIONAIS | | | | |
|-------------------------|------------|------------|-------------|------------|
|SALA DE AULA, ESTUDO E| 12,0| 2,8| 3,00| 0,90|
|LEITURA (1M²/ALUNO) | | | | |
|-------------------------|------------+------------+-------------+------------|
|LOCAIS DE REUNIÃO |Áreas, alturas e larguras de acesso deverão ser|
| |compatíveis com lotação calculadas segundo as normas|
| |desta Lei. |
|_________________________|____________________________________________________|
Áreas, alturas e larguras de acesso deverão ser compa veis com lotação calculadas segundo as normas desta
Lei.
Parágrafo único. Sobreloja é o pavimento situado sobre a loja com acesso exclusivo através desta e sem
numeração independente, ocupando até o máximo da metade da área da loja e com altura mínima de
2,20m (dois metros e vinte cen metros).
Art. 342 Nos usos não residenciais, o pé direito mínimo dos compar mentos com mais de 50m², exceto nas
lojas com sobreloja, variará na forma abaixo:
________________________________
|Área do compartimento|Altura (m)|
|=====================|==========|
|De 50m² até 100m² | 3,00|
|---------------------|----------|
|De 100m² até 250m² | 3,50|
|---------------------|----------|
|De 250m² até 500m² | 4,00|
|---------------------|----------|
|Acima de 500m² | 4,50|
|_____________________|__________|
SEÇÃO III
DOS COMPARTIMENTOS NÃO HABITÁVEIS
Art. 343 Os compar mentos não habitáveis obedecerão às seguintes condições, quanto a dimensões
mínimas:
________________________________________________________________________________
| COMPARTIMENTO | Área (m²) | Altura | Dimensões | Largura dos |
| | | (m) | mínimas (m) |vãos de acesso|
| | | | | (m) |
|=======================|===============|========|================|==============|
|COZINHAS E COPAS | 5,00| 2,60| 1,50| 0,7|
|-----------------------|---------------|--------|----------------|--------------|
|BANHEIROS | 3,00| 2,60| 1,30| 0,7|
|-----------------------|---------------|--------|----------------|--------------|
|LAVATÓRIOS E| 2,00| 2,60| 1,20| 0,8|
|INSTALAÇÕES SANITÁRIAS | | | | |
|-----------------------|---------------|--------|----------------|--------------|
|ÁREAS DE SERVIÇO| 2,00| 2,60| 1,20| 0,8|
|COBERTAS | | | | |
|-----------------------|---------------|--------|----------------|--------------|
|CIRCULAÇÃO | | 2,40| 0,9| 0,8|
|-----------------------|---------------|--------|----------------|--------------|
|SALAS DE ESPERA PARA|compatível com| 2,60|compatível com|compatível com|
|PÚBLICO |lotação | |lotação |lotação |
|-----------------------|---------------|--------|----------------|--------------|
|GARAGEM |12,50/ veículo | 2,40| 2,50| 2,50|
|-----------------------|---------------|--------|----------------|--------------|
|VESTIÁRIO DE UTILIZAÇÃO|compatível com| 2,40|compatível com o| 1,0|
|COLETIVA |o número de| |número de| |
| |usuários | |usuários | |
|-----------------------|---------------|--------|----------------|--------------|
|CASAS DE MÁQUINAS E| | 2,20| | 0,7|
|SUBSOLO | | | | |
|_______________________|_______________|________|________________|______________|
§ 1º Os banheiros e instalações sanitárias não poderão ter comunicação direta com copas e cozinhas.
§ 2º Quanto ao reves mento destes compar mentos deverá ser observado o que se segue:
I - As cozinhas, banheiros, lavatórios, instalações sanitárias e terão as paredes hidráulicas reves das até a
altura mínima de 1,50m e o piso reves dos de material impermeável com as caracterís cas de
impermeabilização dos azulejos ou ladrilhos cerâmicos;
II - Será permi do nas garagens, terraço e casas de máquinas o piso em cimento, devidamente
impermeabilizado;
III - Deverá seguir as norma vas estabelecidas pela Lei de Acessibilidade nº 10.098, de 19 de dezembro de
2000.
Capítulo VI
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS
Art. 344 Todos os compar mentos deverão ter comunicação com o exterior podendo ser:
I - Direta onde a ven lação e a iluminação acontecem diretamente com o exterior, através de prisma de
iluminação e ven lação externo ou não;
II - Indireta: onde a ven lação ou iluminação acontece através de um ou outro compar mento, duto, duto
mecânico ou prisma de iluminação e ven lação interno.
Art. 345Os compar mentos de permanência prolongada noturna e diurna deverão possuir vãos de
iluminação e ven lação de forma direta.
Parágrafo único. Excetuam-se deste ar go as cozinhas e quarto de empregada, que poderão receber
iluminação e ven lação de forma indireta, através de uma área de serviço.
Art. 346 Os compar mentos de permanência transitória poderão receber ven lação e iluminação de forma
indireta.
Art. 347 Os compar mentos especiais terão suas áreas de iluminação e ven lação definidos pelo órgão
competente da Prefeitura.
Art. 348 O vão de iluminação e ven lação de forma direta representará 1/6 (um sexto) da área do
compar mento para u lização prolongada e 1/8 (um oitavo) da área do compar mento de u lização
transitória.
Art. 349 Quando a ven lação e iluminação ocorrer de forma indireta deverá ser observado:
I - Quando duto, inscrição de um círculo livre de no mínimo 70cm (setenta cen metros) em seu interior,
válido somente para banheiros e lavabos;
II - Quando o compar mento for de u lização transitória, atendimento de 1/6 (um sexto) de área a ven lar e
iluminar do compar mento a que serve;
III - Quando duto mecânico, de eficiência comprovada e controlada, válido somente para garagens,
depósitos, banheiros e lavabos.
Art. 350 Os prismas externos de iluminação e ven lação terão suas faces ver cais definidas:
I - Pelas paredes externas da edificação;
II - Pelas paredes externas da edificação e divisa ou divisas do lote;
III - Pelas paredes externas da edificação e divisa ou divisas do lote e linha de afastamento (quando este
exis r);
IV - Pelas paredes da edificação e linha de afastamento (quando exis r).
Art. 351 As dimensões da seção horizontal dos prismas a que se refere este ar go terão que ser constantes
em toda altura da edificação.
As seções horizontais mínimas dos prismas a que se refere este capítulo serão proporcionais ao
Art. 352
número de pavimentos conforme detalhamento abaixo:
ATÉ 1 PAVIMENTO:
Prisma de iluminação e ven lação (ml) = 2,25 x 2,25
Prismas de ven lação (ml) = 1,20 x 1,20
ATÉ 2 PAVIMENTOS:
ATÉ 3 PAVIMENTOS:
ATÉ 4 PAVIMENTOS:
ATÉ 5 PAVIMENTOS:
ATÉ 6 PAVIMENTOS:
ATÉ 7 PAVIMENTOS:
ATÉ 8 PAVIMENTOS:
ATÉ 9 PAVIMENTOS:
ATÉ 10 PAVIMENTOS:
ATÉ 11 PAVIMENTOS:
ATÉ 12 PAVIMENTOS:
A seção horizontal mínima de um prisma de iluminação e ven lação, ou somente de ven lação,
Art. 353
poderá ter forma retangular, desde que:
I - O lado menor tenha pelo menos 2/3 (dois terços) das dimensões estabelecidas na tabela do ar go
anterior;
II - O lado maior tenha dimensão necessária a manter a mesma área resultante das dimensões estabelecidas
na referida tabela.
Art. 354 Todo e qualquer compar mento, exceto circulação, deverá ter comunicação com o exterior, através
de vãos ou dutos pelos quais se fará a iluminação e ven lação ou só a ven lação dos mesmos.
Só poderão se comunicar com o exterior, através de dutos de ven lação, os seguintes

Art. 355
compar mentos:
I - Habitáveis:
a) Auditórios e halls de convenções;

b) Cinemas;
c) Teatros;
d) Salões de exposições.
II - Não habitáveis:
a) Circulações;
b) Banheiros, lavatórios e instalações sanitárias;
c) Salas de espera em geral;
d) Subsolos.
Parágrafo único. Os locais de reunião mencionados neste ar go deverão prever equipamentos mecânicos de
renovação ou condicionamento de ar quando se comunicarem com o exterior, através de dutos horizontais
de compar mento não superior a 6,00m (seis metros).
Art. 356 Os vãos de iluminação e ven lação quando vedados, deverão ser protegidos de disposi vos que
permitam a ven lação permanente dos compar mentos.
A soma total das áreas dos vãos de iluminação e ven lação de um compar mento assim como a
Art. 357
seção dos dutos de ven lação, terão seus valores mínimos expressos em fração de áreas desse
compar mento, conforme tabela seguinte:
__________________________________________________________________________
| COMPARTIMENTO | Vão comunica com o | Através dutos |
| | exterior | Sessão mínima |
|========================|========================|========================|
|Habitáveis |1/6 |Variável, compatível com|
| | |o volume de ar a renovar|
| | |ou condicionar |
|------------------------|------------------------|------------------------|
|Não habitáveis |1/8 | 1,6|
|________________________|________________________|________________________|
Parágrafo único. Nenhum vão des nado a iluminar e ven lar um compar mento poderá ter área inferior a
0,25m² (vinte e cinco decímetros quadrados), qualquer que sejam as caracterís cas dos prismas de
iluminação e ven lação.
Capítulo VII
DO PROGRAMA MORADIAS ECONÔMICAS E DAS EDIFICAÇÕES DE PADRÃO ESPECIAL
SEÇÃO II
DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS - MORADIAS ECONÔMICAS
A construção de apartamentos ou conjuntos habitacionais e como tal considerado terá como área
Art. 358
priva va máxima:
I - 40,00m² quando com um dormitório;
II - 60,00m² quando com dois dormitórios;
III - 75,00m² quando com três dormitórios;
IV - 85,00m² quando com quatro dormitórios.
§ 1º Para os compar mentos habitáveis dos conjuntos residenciais serão permi das as seguintes áreas
mínimas em conformidade com a legislação em vigor:
I - Dormitórios:
a) O primeiro ou o único ... 9,00

b) Ou demais ... 7,00
II - Salas, em apartamentos de até dois dormitórios ... 9,00
III - Salas, em apartamentos de até três dormitórios ... 10,00
IV - Salas, em apartamentos de até quatro dormitórios ... 12,00
V - Cozinhas, possuir área de 4,50m²,c/largura mínima de ... 1,50
§ 2º A altura mínima dos compar mentos habitáveis poderá ser de 2,60m e dos demais, 2,40m.
§ 3º Nos conjuntos residenciais compostos por apartamentos, deverá ser previsto estacionamento para
automóveis, coberto ou descoberto, na proporção de uma vaga para cada unidade residencial.
SEÇÃO III
DAS KITINETES
Art. 359 Será admi do para habitação com 01 (hum) quarto po Ki nete, Hotel Residência, Apart hotel,
Flat, Pensionato e similares:
I - BWC com área mínima de 3,00m² (três metros quadrados) dimensão mínima 1,20m² (um metro e vinte
cen metros quadrados);
II - Dormitório com área mínima de 7,00m² (sete metros quadrados) dimensão mínima 2,50m;
III - Cozinha/sala com área mínima de 4,00m² (dois metros quadrados), com dimensões mínimas 1,20m² (um
metro e vinte cen metros quadrados):
a) Limitado área em 30m²;

b) Somente vaga de estacionamento;
c) Máximo de 10 unidades por matricula.
SEÇÃO IV
DO USO PARA CEMITÉRIOS, CAPELAS MORTUÁRIAS, NECROTÉRIOS E CREMATÓRIOS
Art. 360 Além das exigências con das na legislação municipal vigente, os cemitérios deverão ser construídos
em pontos elevados na contravertente das águas que tenham de alimentar cisternas e deverão ficar isolados
por logradouros públicos, com largura mínima de 14,00m (quatorze metros) em zonas abastecidas pela rede
de água ou 30,00m (trinta metros) em zonas não providas da mesma.
§ 1º O lençol de águas nos cemitérios deve ficar a 2,00m (dois metros), pelo menos, de profundidade.
§ 2º O nível dos cemitérios, em relação aos cursos de água vizinhos, deverá ser suficientemente elevado, de
modo que as águas das enchentes não a njam o fundo das sepulturas.
§ 3º As edificações des nadas a velório deverão conter, pelo menos, os seguintes compar mentos:
I - Sala de vigília, com área mínima de 20,00m² (vinte metros quadrados);
II - Local de espera, próximo à sala de vigília, coberto ou descoberto, com área mínima de 40,00m² (quarenta
metros quadrados);
III - Instalações sanitárias para o público, próximas à sala de vigília, em compar mentos separados para
homens e mulheres, cada um dispondo, pelo menos, de 1 (um) lavatório e 1 (um) aparelho sanitário, com
área mínima de 1,50m² (um metro e cinquenta cen metros quadrados);
IV - Instalação de bebedouro com filtro.
A edificação de cemitério horizontal e/ou ver cal, cemitério - parque, necrotérios e crematórios
Art. 361
devem seguir regulamentação específica, ser subme da ao processo de licenciamento ambiental do órgão
competente e atender aos requisitos dispostos nas Resoluções CONAMA nºs 316/2002 e 335/2003 ou as
normas que vierem a subs tuí-las.
Art. 362 No mínimo 20% (vinte por cento) de sua área será des nada para à arborização e ou
ajardinamento, não sendo computado para efeito deste item, os jardins sobre jazigos.
Parágrafo único. Nos cemitérios-parques pode ser dispensada a des nação da área mencionada no caput do
ar go.
É proibida a instalação de cemitérios, capelas mortuárias, necrotérios e crematórios em Áreas de

Art. 363
Preservação Permanente (APP), Áreas de Contenção de Enchentes (ACE) e áreas com risco hidrológico ou em
outras que exijam desmatamento da Mata Atlân ca primária ou secundária, em estágio médio ou avançado
de regeneração, em terrenos predominantemente cárs co, que apresentam cavernas, sumidouros ou rios
subterrâneos, bem como naquelas que tenham seu uso restrito pela legislação vigente, ressalvadas as
exceções legais previstas.
Art. 364 Para seu licenciamento e implantação deverá ser apresentado Estudo de Impacto de Vizinhança
(EIV).
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 365 As disposições de caráter especial deste Código sobre determinado po de edificação ou partes
componentes desta, prevalecem sempre sobre as prescrições de caráter geral.
As normas previstas neste Código, que se relacionam com especificações de materiais, procuram
Art. 366
um mínimo de caracterís cas, que atendem à diferenciadas condições de uso e aplicação. Os materiais
porventura citados, especificamente, poderão ser subs tuídos por outros de caracterís cas técnicas
equivalentes, acompanhando o progresso tecnológico.
Art. 367 Qualquer alteração a este Código ou aos seus anexos só poderá ser efetuada após parecer técnico
prévio da Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação de Indaial e ser aprovado pelo Conselho
Municipal de Desenvolvimento Urbano de Indaial.
Art. 368 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Lei Complementar nº
20/1998.
Município de Indaial, em 19 de dezembro de 2017.
ANDRÉ LUIZ MOSER

Prefeito
Publique-se na Forma da Lei.
RODRIGO KOENIG FRANÇA

Procurador-Geral do Município
MANOEL FELIPE BOAVENTURA

Chefe de Gabinete
ANEXO I
MULTAS
________________________________________________________________________
| Prosseguimento da obra após a lavratura Notificação de | Gravíssima - |
| Embargo | Multa Diária |
|=========================================================|==============|
|Execução de obra sem a aprovação da Prefeitura Municipal,|Grave |
|ou quando aprovada por esta, desrespeitar as| |
|determinações das disposições administrativas e técnicas| |
|definidas no Capítulo III, deste Código de Obras. | |
|---------------------------------------------------------|--------------|
|Ocupação sem prévia vistoria e expedição de Certificado|Grave |
|de Conclusão de Obra expedido por órgão competente da| |
|Prefeitura Municipal. | |
|---------------------------------------------------------|--------------|
|Não cumprimento da intimação/notificação demolição |Grave |
|---------------------------------------------------------|--------------|
|Inobservância das prescrições quanto a conservação e|Média |
|limpeza dos logradouros e proteção das propriedades| |
|vizinhas durante a execução das obras | |
|---------------------------------------------------------|--------------|
|Início de execução de obra de demolição sem licenciamento|Média |
|---------------------------------------------------------|--------------|
|Não cumprimento das determinações referentes à execução e|Leves |
|segurança das obras, no que diz respeito aos canteiros,| |
|tapumes e equipamentos de segurança | |
|---------------------------------------------------------|--------------|
|Falta de abrigo de lixo ou lixeiras nas edificações |Leve |
|_________________________________________________________|______________|
Esse conteúdo não subs tui o publicado no Diário Oficial do Município.
Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 22/12/2017

Plano Diretor

Enviado por

Dados do documento

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Plano Diretor

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

10/04/2018 Código de Obras de Indaial - SC

LEI COMPLEMENTAR Nº 205, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2017

INSTITUI O NOVO CÓDIGO DE OBRAS E

§ 6º As ediﬁcações das categorias P1 e P2 deverão:

II - Manter as aberturas originais, sendo vedado emparedar ou criar falsas aberturas;

Art. 6ºCabe ao município a aprovação do projeto de arquitetura, observando as disposições desta e de

todas as informações con das na legislação municipal.

O município não se responsabilizará por qualquer dano decorrente de deﬁciência de projeto,

a) documento da ins tuição bancária que comprova a solicitação processo de aquisição;

I - Descaracterização e/ou mu lação de ediﬁcação inventariada, ou seja, a alteração de seus elementos

II - Demolição total, sem prévia autorização de ediﬁcação de interesse histórico, ar s co ou cultural,

III - Ausência de conservação ou abandono de ediﬁcação inventariada.

Parágrafo único. A municipalidade não assumirá qualquer responsabilidade em razão da aprovação de

§ 1º O interessado deverá informar o nome do loteamento, quadra e lote ou as coordenadas geográﬁcas

§ 4º A Cer dão de Consulta de Viabilidade deverá indicar obrigatoriamente a necessidade de realização do

I - Número de inscrição Imobiliária do imóvel no município,

II - Croqui do imóvel com as seguintes informações:

III - Tipo de uso e ocupação do solo pretendido.

data em que a resposta for disponibilizada no sistema de protocolo.

III - Usos vigentes,

VI - Imóvel de interesse histórico, ar s co ou cultural tombado isoladamente, em conjunto ou parte

VII - Necessidades de projetos complementares como:

a) EIV - Estudo de Impacto de Vizinhança nos casos previstos em lei;

IX - Outras questões per nentes em cada caso.

Art. 23 Todas as obras de construção, de acréscimo, de modiﬁcação, de reforma e de demolição a serem

III - Alvará de construção ou demolição.

Dependerão, obrigatoriamente, de alvará de construção, de reforma, de ampliação ou de demolição

I - Construção de novas ediﬁcações;

III - Implantação de estande de vendas a ser erigido no próprio imóvel;

Art. 25 Estão isentas de alvará de construção, de reforma, de ampliação ou de demolição as seguintes

II - Conserto de calçadas dos logradouros públicos, em geral;

§ 2º Excetuados os consertos e reparos de caráter urgente, dependem de licenciamento prévio a colocação

necessitarem de andaimes ou tapumes para sua execução.

§ 8º No caso de construção de muros será obrigatória à consulta de alinhamento frontal.

II - Descrição dos materiais e equipamentos a serem empregados.

II - Manter o número de vagas de estacionamento, quando existentes no local;

IV - Conservar em perfeito estado a área e o equipamento existente;

VI - Poderá ser solicitada a delimitação ver cal da ocupação quando necessário;

a) Realização de obra pública de reparo e/ou manutenção;

As obras a serem realizadas em construções integrantes do patrimônio histórico municipal, estadual

O Cer ﬁcado de Aprovação de Projeto ou Alvará de Construção, de Reforma, de Ampliação ou de

§ 5º O Departamento de Fiscalização expedirá Atestado de Demolição Executada, após solicitação do

§ 1º Havendo necessidade, a análise poderá solicitar documentos e projetos complementares.

§ 2º Para a aprovação de projetos de acréscimos ou modiﬁcações, reformas ou regularizações, em locais

a) Manutenção do substrato histórico-cultural;

§ 2º O projeto arquivado poderá ser res tuído, mediante requerimento do proprietário.

§ 1º Será de inteira responsabilidade, tanto do proprietário quanto do responsável técnico, a não

I - Movimentação de terra com mais de 50m³ (cinquenta metros cúbicos) de material;

II - Levantamento topográﬁco do terreno em escala, destacando cursos d`água, vegetação, ediﬁcações

III - Memorial descri vo informando:

a) Descrição da pologia do solo;

IV - Medidas a serem tomadas para proteção superﬁcial do terreno;

V - Indicação do local para emprés mo ou bota-fora;

VII - Documento de Responsabilidade Técnica (ARTs ou RRTs) da obra.

Parágrafo único. A consulta/análise/vistoria/zoneamento/aprovação será de inteira responsabilidade da

Para cancelamento do Alvará de Construção, o requerente deverá apresentar os seguintes

II - Projetos complementares ou demais projetos solicitados;

III - Alvará de construção.

Parágrafo único. Os documentos serão carimbados como cancelados e devolvidos ao requerente.

Para obtenção do Alvará de Construção, o interessado apresentará à Secretaria Municipal de

I - Projeto de arquitetura aprovado;

III - Demais licenças aprovadas;

§ 3º Considera-se início da obra:

I - De construção nova, modiﬁcação e ampliação - a ediﬁcação de peças estruturais componentes das