A Restauração Meiji (1868-1912) no Japão trouxe mudanças rápidas que transformaram o país de agrícola e isolado para industrializado e poderoso, incluindo a abolição do sistema feudal, investimentos em indústrias e educação, e a criação de uma constituição e parlamento.
A Restauração Meiji (1868-1912) no Japão trouxe mudanças rápidas que transformaram o país de agrícola e isolado para industrializado e poderoso, incluindo a abolição do sistema feudal, investimentos em indústrias e educação, e a criação de uma constituição e parlamento.
A Restauração Meiji (1868-1912) no Japão trouxe mudanças rápidas que transformaram o país de agrícola e isolado para industrializado e poderoso, incluindo a abolição do sistema feudal, investimentos em indústrias e educação, e a criação de uma constituição e parlamento.
A restauração Meiji, que aconteceu em 1868 e durou até 1912, se deu
com a derrubada do xogunato Tokugawa e o reestabelecimento da figura do imperador como líder de governo (levando o nome “Meiji”, que significa “reinado iluminado”). Nesses 44 anos, o Japão, um país isolado e em desvantagem em relação às potências ocidentais, teve rápido crescimento econômico e social. Todas as mudanças que ocorreram nesse período foram feitas em nome do imperador, seguindo a ideologia cívica centrada nele e a religião shinto, que o reclama como descendente dos deuses que criaram o Japão – sendo, assim, símbolo de unidade nacional. No entanto, a verdadeira liderança se encontrava naqueles que derrubaram o xogunato, um grupo de baixo escalão dos samurai e conselheiros do imperador. O Japão da era dos xogum deixara centenas de lordes feudais com o controle do país, e o povo dividido em classes. Destas, as mais poderosas eram a dos samurais e dos lordes feudais. O país era militarmente fraco, tinha produção prioritariamente agrícola e era tecnologicamente pouco avançado. Tinha também pouco controle sobre o comércio internacional e até sobre estrangeiros que desobedecessem as leis do país, no país – estes deveriam ser julgados fora do Japão. Uma das primeiras mudanças dos líderes Meiji ocorreu em 1869, quando foi pedido que os lordes feudais desistissem de seus territórios. Em 1871, esses domínios foram abolidos e transformados em prefeituras. Os samurais, também, perderam seus privilégios de classe. Em 1876, foi banido o uso de espadas samurai e, então, os samurais cortaram seus cabelos, favorecendo cortes de cabelo ocidentais e arranjaram funções em negócios e como professores. Com isso, foram possíveis grandes avanços sociais e políticos. Agora, as pessoas estavam livres para escolher empregos. O governo investiu em novas indústrias e tecnologias, criando linhas férreas e náuticas, minas, estaleiros, sistemas de telégrafos e telefone, e indústrias de consumo como açúcar, vidro, produtos têxteis, cimento, químicos, etc. Isso tudo era muito caro, então o governo vendendo muitas dessas indústrias para investidores privados. Estes, que acabaram criando grandes conglomerados, chamaram-se zaibatsus. Em 1889, uma constituição foi criada e, em 1890, um parlamento foi eleito. Além disso, o governo estabeleceu um sistema de educação nacional. No final da era Meiji, o governo era centralizado e burocrático; uma constituição estabelecia um parlamento eleito; um sistema de transporte e comunicação bem desenvolvido; uma população educada e livre das restrições de classe feudais; um setor industrial baseado nas mais novas tecnologias; e um exército e marinha poderosos.
Fonte
Asia for Educators, Columbia University. Disponível em:
< http://afe.easia.columbia.edu/special/japan_1750_meiji.htm>. Acesso em 12 de março de 2018.