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Automação e Controle I
Notas de Aula
Automação e Controle I
TEORIA
1. Objetivos
3. Avaliação
Serão realizadas três avaliações versando sobre o conteúdo visto nas aulas de
teoria e de prática.
O aluno estará aprovado caso consiga média maior ou igual a 7,0 e estará re-
provado caso consiga média inferior a 5,5. Se a média ficar entre 5,5 e 6,9 o
aluno será aprovado caso possua mais de 80% de presença em aula, caso con-
trário estará reprovado.
Cada avaliação será constituída de duas notas:
o Nota da Prova – 0,0 a 9,0
o Nota de Relatórios da Aula Prática e Trabalhos– 0,0 a 1,5
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Automação e Controle I – Aula 1T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Os relatórios das aulas de prática formarão uma nota indo de 0,0 a 1,0. Antes
de cada prova será passado um trabalho envolvendo tópicos da ementa do
curso que valerá 0,5 ponto complementando 1,5 pontos.
Para que o grupo tenha presença nas aulas de prática é indispensável que pelo
menos um dos componentes tenha a apostila da aula.
As provas serão realizadas no horário das aulas de teoria nos seguintes dias:
4. Conteúdo Programático
1. Introdução (NISE, 2002, pp. 2-25)
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Automação e Controle I – Aula 1T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
1.1. Introdução
1.2. História dos Sistemas de Controle
1.3. O Engenheiro e sistemas de controle e automação
1.4. Características da resposta e configurações de sistemas
1.5. Objetivos de análise e de projeto
1.6. Procedimento de projeto
1.7. Projeto assistido por computador (CAD)
2. Modelagem no domínio da freqüência (NISE, 2002, pp. 27-88).
2.1. Revisão sobre transformada de Laplace
2.2. Função de transferência
2.3. Modelagem de circuitos elétricos
2.4. Modelagem de sistemas mecânicos em translação
2.5. Modelagem de sistemas mecânicos em rotação
2.6. Modelagem de sistemas com engrenagens
2.7. Modelagem de sistemas eletromecânicos
2.8. Estudo de caso
3. Modelagem no domínio do tempo (NISE, 2002, pp. 90-122).
3.1. Introdução
3.2. Observações
3.3. Representação geral no espaço de estados
3.4. Aplicando a representação no espaço de estados
3.5. Conversão de função de transferência para espaço de estados
3.6. Conversão de espaço de estados para função de transferência
3.7. Estudo de caso
4. Resposta no domínio do tempo (NISE, 2002, pp. 123-177).
4.1. Introdução
4.2. Pólos, zeros e resposta do sistema.
4.3. Sistemas de primeira ordem
4.4. Sistemas de segunda ordem: Introdução
4.5. Sistemas de segunda ordem geral
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5. Bibliografia
A cada aula (de teoria e de prática), notas de aula serão disponibilizadas
no site http://meusite.mackenzie.com.br/marcioft/ . Além disso, listas de exercí-
cios serão fornecidas.
A principal referência que será utilizada durante todo o curso é
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Automação e Controle I – Aula 1T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
6. Monitoria e atendimento
O monitor da disciplina e seu horário serão disponibilizados no site da disci-
plina assim que possível.
Atendimento pelo professor pode ser agendado por e-mail.
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CAPÍTULO 1 – Introdução
Objetivos:
Definição e aplicações de sistemas de controle
Histórico
Benefícios
Características e configurações básicas
Projetos
1.1. Introdução
• Definição: um sistema de controle consiste em subsistemas e processos (ou
plantas) reunidos com o propósito de controlar as saídas dos processos. Isto é
mostrado esquematicamente na Figura 1.
Exemplos:
(a) Controle de uma caldeira: calor produzido pelo fluxo de combustível. Ter-
mostatos (sensores) medem temperatura da sala e válvulas de combustível e atu-
adores de válvulas de combustível são usadas para regular a temperatura da sala
controlando a saída de calor da caldeira.
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1.2. Histórico
Controle de nível de líquidos: 300 a.C. – relógio de água, lampião a óleo.
Controle de pressão de vapor e temperatura: século XVII – válvula de segu-
rança, controle de temperatura para chocar ovos.
Controle de velocidade: século XVIII – moinho de vento, máquinas a vapor.
Estabilidade, estabilização, condução: século XIX – controle de embarca-
ções.
Desenvolvimentos no século XX: projeto no domínio da freqüência (Bode,
Nyquist).
Aplicações contemporâneas: meios de transporte, plantas industriais, ônibus
espaciais, entretenimento, etc.
Importância dos computadores.
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Exercícios
1. (NISE, 2002, p. 21) Cite três aplicações de sistemas de controle com retroa-
ção.
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2. (NISE, 2002, p. 21) Cite três razões para o uso de sistemas de controle com
retroação e pelo menos uma razão para não usá-los.
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Automação e Controle I – Aula 2T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Resposta transitória
Muito importante. Exemplos: elevador; em um computador contribui para o
tempo necessário para leitura ou gravação no disco rígido (HD).
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Automação e Controle I – Aula 2T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Estabilidade
Resposta total de um sistema é a soma da resposta natural e da resposta for-
çada. Quando você estudou equações diferenciais lineares, provavelmente se
referiu a estas respostas como soluções homogênea e particular, respectiva-
mente.
Resposta total = Resposta natural + Resposta forçada
Para que um sistema de controle seja útil, a resposta natural deve:
o Tender a zero, deixando somente a resposta forçada, ou,
o Oscilar.
Em alguns sistemas, a resposta natural cresce sem limites em vez de diminuir
até zero ou oscilar. Finalmente, a resposta natural é tão maior que a resposta
forçada que o sistema não é mais controlado. Esta condição, chamada insta-
bilidade pode conduzir à autodestruição do dispositivo físico se não houver
batentes limitadores como parte do projeto.
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Automação e Controle I – Aula 2T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Outras considerações
Seleção de hardware: dimensionamento do motor para atender os requisitos
de potência e escolha de sensores de acordo com precisão necessária.
Custos: se o projeto for usado para fazer muitas unidades, pequeno acréscimo
no custo unitário pode-se traduzir em muito mais dólares para sua empresa
propor num contrato de licitação.
Robustez: desempenho deve variar pouco com mudança nos parâmetros.
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Entradas utilizadas:
Matlab
Parte integrante do projeto de sistemas de controle moderno.
Sumário
A metodologia do projeto de sistemas de controle foi apresentada. A partir da
próxima aula, aprenderemos como usar o esquema para obter um modelo ma-
temático.
Exercícios
1. (NISE, 2002; p. 21) Um sistema de controle de temperatura opera sentindo a
diferença entre o ajuste do termostato e a temperatura real e em seguida a-
brindo uma válvula de combustível de uma quantidade proporcional a esta
diferença. Desenhe um diagrama de blocos funcional a malha fechada seme-
lhante ao da Figura 5, identificando os transdutores de entrada e de saída, o
controlador e a planta. Além disso, identifique os sinais de entrada e saída
para todos os subsistemas descritos anteriormente.
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Automação e Controle I – Aula 2T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
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d 2x
+ 8 + 25 x = 10u (t )
dx
dt dt
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Objetivos do capítulo
Rever a transformada de Laplace;
Função de transferência
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Exercícios
1. (NISE, 2002; p. 29) Obter a transformada de Laplace de f (t ) = Ae − at u (t ) .
F1 (s ) =
1
.
(s + 3 ) 2
Ou seja, encontre f1 (t ) cuja transformada de Laplace seja F1 (s ) .
Por exemplo,
F (s ) =
2
.
(s + 1)(s + 2)
2
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Neste caso, o denominador tem duas raízes reais e distintas (-1 e -2). Para
obtermos a transformada inversa, o procedimento é o seguinte:
Decompomos F (s ) numa soma de frações com tantas parcelas quantas forem
as raízes do denominador:
K K
F (s ) =
2
= 1 + 2 .
(s + 1)(s + 2) s + 1 s + 2
As constantes K 1 e K 2 são usualmente chamas de resíduos. Para obter K 1 , subs-
titui-se a raiz correspondente ( s = −1 ) em F (s ) sem o termo (s + 1) . Assim,
2 2
K1 = = = 2.
(s + 2) s =−1 1
De forma análoga,
2 2
K2 = = = −2 .
(s + 1) s =−2 − 1
Assim,
−2
F (s ) =
2
+ .
s +1 s + 2
Agora, usando a linha (5) da Tabela 2.1 e a linearidade,
(
f (t ) = 2e − t − 2e −2t u (t ) ou )
(
f (t ) = 2e − t − 2e −2t , t ≥ 0 . )
Observação: na aplicação deste processo, caso o grau do numerador seja
maior ou igual ao do denominador, é necessário efetuar a divisão primeiro.
Exercício
3. (NISE, 2002; p. 32) Dada a seguinte equação diferencial, obter a solução y (t )
se todas as condições iniciais forem zero. Usar a transformada de Laplace.
d2y
+ 12 + 32 y = 32u (t ) .
dy
2
dt dt
5
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Neste caso, deve-se lembrar que, no caso de raízes reais, o número de parce-
las distintas na expansão é sempre igual ao grau do denominador. Assim, ca-
da raiz múltipla gera termos adicionais com fatores no denominador de mul-
tiplicidade reduzida.
Por exemplo, se:
F (s ) =
2
,
(s + 1)(s + 2) 2
as raízes são -1, -2 e -2 (diz-se que -2 tem multiplicidade 2). A expansão em fra-
ções é:
K1 K2 K3
F (s ) = + +
s + 1 (s + 2)2 s + 2 .
Os resíduos K1 e K 2 podem ser obtidos como anteriormente. Assim,
2 2
K1 = = 2 e K2 = = −2 .
(s + 2 )2 s = −1
(s + 1) s =−2
Já K 3 pode ser obtido substituindo-se s por um valor conveniente. Por exemplo,
substituindo-se s = 0 em:
2 2 2 K3
= − +
(s + 1)(s + 2)2 s + 1 (s + 2)2 s + 2 ,
obtém-se:
2 1 K
= 2 − + 3 ⇒ K 3 = −2 e assim,
4 2 2
−2 −2
F (s ) =
2
+ +
s + 1 (s + 2)2 s + 2 .
Usando as linhas (5) e (6) da Tabela 2.1,
6
Automação e Controle I – Aula 3T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exemplo:
F (s ) =
3
(
s s + 2s + 5
2
).
Neste caso, não é possível fazer a expansão em parcelas de 1º grau. Esta ex-
pressão deve ser expandida da seguinte forma:
K1 K 2 s + K 3
F (s ) = + 2
s s + 2s + 5 .
O resíduo K1 pode ser obtido como anteriormente:
3 3
K1 = = .
s + 2 s + 5 s =0 5
2
3
3
= 5 + K 2 s + K3
( )
s s 2 + 2s + 5 s s 2 + 2s + 5 .
Para s = 1 ,
3 3 K 2 + K3
= + e
8 5 8
para s = −1 ,
3 3 K − K2
− =− + 3 .
4 5 4
Resolvendo o sistema, obtém-se:
3 6
K2 = − K
e 3 = − .
5 5
Assim,
7
Automação e Controle I – Aula 3T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
3 3 6 3
− s−
3 (s + 2)
F (s ) = + 2
5 5 5 5
= − ⇒
s s + 2s + 5 s 5 (s + 1) + 4
2
3 1 3 (s + 1)
F (s ) =
3 2 .
− −
5 s 5 (s + 1)2 + 4 10 (s + 1)2 + 4
Utilizando-se então as linhas (2), (9a) e (9b) da Tabela 2.1 chega-se a:
3 ⎛ ⎞
f (t ) = u (t ) − e −t ⎜ cos 2t + sin 2t ⎟ .
3 1
5 5 ⎝ 2 ⎠
Exercícios
4. (NISE, 2002; p. 35) Obter a transformada de Laplace de f (t ) = te −5t .
F (s ) =
10
s (s + 2 )(s + 3)
2 .
8
Automação e Controle I – Aula 4T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
C (s ) bm s m + bm −1 s m −1 + … + b0
≡ G (s ) =
R (s )
.
a n s m + a n −1 s n −1 + … + a 0
Esta expressão:
C (s )
G (s ) =
R (s )
é chamada de função de transferência do sistema. Relaciona, de forma algébri-
ca, a entrada e a saída de um sistema. Dado G (s ) e a transformada da entrada
R(s ) podemos calcular a saída:
C (s ) = G (s )R(s ) .
A função de transferência é representada pelo diagrama de blocos a seguir:
1
Automação e Controle I – Aula 4T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercícios
1. (NISE, 2002; p. 37) Obter a função de transferência representada por:
dc (t )
+ 2c(t ) = r (t ) .
dt
2. (NISE, 2002; p. 37) Usar o resultado do Exercício 1 para obter a resposta c(t )
a uma entrada r (t ) = u (t ) a um degrau unitário supondo condições iniciais i-
guais a zero.
d 3c d 2c dc d 2r dr
+ 3 + 7 + 5c = + 4 + 3r
dt 3 dt 2 dt dt 2 dt
2s + 1
G (s ) =
s 2 + 6s + 2 .
2
Automação e Controle I – Aula 4T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
5. (NISE, 2002; p. 38) Obter a resposta a uma rampa de um sistema cuja função
de transferência é:
G (s ) =
s
(s + 4)(s + 8) .
3
Automação e Controle I – Aula 5T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercício
1. (NISE, 2002; p. 39) Obter a função de transferência relacionando a tensão
VC (s ) no capacitor à tensão de entrada V (s ) na Figura a seguir.
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Automação e Controle I – Aula 5T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercício
2. (NISE, 2002; p. 41) Repetir o Exercício 1 usando o método dos nós sem es-
crever a equação diferencial.
Exercício
3. (NISE, 2002; p. 41) Repetir o Exercício 1 usando divisão de tensão e o cir-
cuito transformado.
Exercício
4. (NISE, 2002; p. 42) Dado o circuito da figura a seguir, obter a função de
I 2 (s )
transferência .
V (s )
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Automação e Controle I – Aula 5T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercício
VC (s )
5. (NISE, 2002; p. 44) Obter a função de transferência para o circuito da
V (s )
Exercício
6. (NISE, 2002; p. 45) Escrever, mas não resolver, as equações de malha do cir-
cuito mostrado na Figura a seguir.
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Automação e Controle I – Aula 6T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercícios
VO (s )
1. (NISE, 2002, p.82) Obter a função de transferência G (s ) = para o cir-
Vi (s )
V L (s )
2. (NISE, 2002; p. 50) Obter a função de transferência G (s ) = no circuito a
V (s )
seguir. Solucionar o problema de duas formas: pelo método das malhas e pe-
lo método dos nós. Mostrar que os dois métodos conduzem ao mesmo resul-
tado.
1
Automação e Controle I – Aula 7T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
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Automação e Controle I – Aula 7T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercícios
1. (NISE, 2002, p. 51) Obter a função de transferência, X (s ) F (s ) para o sistema
da Figura 1.
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Automação e Controle I – Aula 7T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
1
Automação e Controle I – Aula 8T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercício
1. (NISE, 2002, p. 57) Obter a função de transferência Θ 2 (s ) T (s ) para o
sistema em rotação mostrado na Figura 1a a seguir. O eixo elástico é
suspenso por meio de mancais em cada uma das extremidades e é sub-
metido a torção. Um torque é aplicado à esquerda e o deslocamento an-
gular é medido à direita. O esquema equivalente deste sistema físico é
mostrado na Figura 1b.
2
Automação e Controle I – Aula 8T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
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Automação e Controle I – Aula 9T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
r1θ1 = r2θ 2 ou
θ 2 r1 N1
= =
θ1 r2 N 2 .
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Automação e Controle I – Aula 9T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
T1θ1 = T2θ 2 ou
T2 θ1 N 2
= =
T1 θ 2 N1 .
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Automação e Controle I – Aula 9T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
N2
É possível refletir T1 na saída multiplicando-o por . O resultado está mos-
N1
(Js 2
)
+ Ds + K Θ 2 (s ) = T1 (s )
N2
N1
.
N1
Como θ 2 = θ1 , temos:
N2
(Js 2
+ Ds + K ) NN 1
Θ1 (s ) = T1 (s )
N2
N1
⇒
2
⎡ ⎛ N ⎞2 .
⎛ N1 ⎞ ⎤
2 2
⎛ N1 ⎞
⇒ ⎢ J ⎜⎜ 1
⎟⎟ s + D⎜⎜
2
⎟⎟ s + K ⎜⎜ ⎟⎟ ⎥ Θ1 (s ) = T1 (s )
⎢⎣ ⎝ N 2 ⎠ ⎝ N2 ⎠ ⎝ N 2 ⎠ ⎥⎦
3
Automação e Controle I – Aula 9T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
2
⎛ Número de dentes da engrenagem ⎞
⎜ ⎟
⎜ do eixo de destino ⎟
⎜ Número de dentes da engrenagem ⎟ .
⎜ ⎟
⎜ do eixo de origem ⎟
⎝ ⎠
Exercícios
Θ 2 (s )
1. (NISE, 2002, p. 62) Obter a função de transferência para o sistema da
T1 (s )
Figura 6 a seguir.
Θ 2 (s )
2. (NISE, 2002, p. 64) Obter a função de transferência G (s ) = para o sis-
T (s )
4
Automação e Controle I – Aula 9T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercícios
Θ 1 (s )
3. (NISE, 2002, p. 63) Obter a função de transferência para o sistema da
T1 (s )
Figura 9.
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Automação e Controle I – Aula 11T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
1
Automação e Controle I – Aula 11T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
F = BAia (1)
A = comprimento do condutor
B = campo magnético em que o condutor está imerso
e = BAv (2)
v = velocidade do condutor
A = comprimento do condutor
e = tensão contra-eletromotriz
Assim, ao aplicarmos a tensão ea (t ) , aparece um torque Tm (t ) e uma velocida-
de angular ω (t ) = θ(t ) e, em compensação uma tensão contra-eletromotriz
vb (t ) .
2
Automação e Controle I – Aula 11T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
dθ m
vb (t ) = K b ⇒ Vb (s ) = K b sΘ m (s ) (3)
dt
Escrevendo a equação da malha para o circuito da armadura,
Ra I a (s ) + La sI a (s ) + Vb (s ) = E a (s ) .
Ra I a (s ) + Vb (s ) = Ea (s ) . (4)
Da Eq. (1), vemos que o torque produzido pelo motor é proporcional à cor-
rente de armadura, assim,
Tm (s ) = K T I a (s ) ⇒ I a (s ) = Tm (s ) .
1
(5)
KT
Substituindo (3) e (5) em (4),
Ra
Tm (s ) + K b sΘ m (s ) = E a (s ) . (6)
KT
Θ m (s )
Para deduzir a função de transferência , precisamos agora relacionar
E a (s )
3
Automação e Controle I – Aula 11T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Daí,
(
Tm (s ) = J m s 2 + Dm s Θ m (s ) ) (7)
2 2
⎛N ⎞ ⎛N ⎞
com J m = J a + J L ⎜⎜ 1 ⎟⎟ e Dm = Da + DL ⎜⎜ 1 ⎟⎟ .
⎝ N2 ⎠ ⎝ N2 ⎠
Substituindo agora a Eq. (7) na Eq. (6),
⎡ Ra ⎤
⎢K ( J m s + Dm ) + K b ⎥ sΘ m (s ) = Ea (s ) ⇒
⎣ T ⎦
KT 1
Θ m (s ) Ra J m
=
E a (s ) ⎡ 1 ⎛ K ⎞⎤ .
s ⎢s + ⎜⎜ Dm + T K b ⎟⎟⎥
⎣ Jm ⎝ Ra ⎠⎦
KT
Pode-se mostrar que as constantes do motor e K b podem ser obtidas a
Ra
4
Automação e Controle I – Aula 11T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
K T Tbloq ea
= Kb =
Ra ea e ωvazio .
Exercícios
1. (NISE, 2002, p. 68) Dado o sistema e a curva torque-velocidade das Figuras
Θ L (s )
5(a) e (b), obter a função de transferência .
E a (s )
Θ L (s )
2. (NISE, 2002, p. 69) Obter a função de transferência G (s ) = de um mo-
E a (s )
5
Automação e Controle I – Aula 11T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
3. (NISE, 2002, p. 85) Para o motor, a carga e uma curva torque velocidade
Θ L (s )
mostrados na Figura 7, obter a função de transferência G (s ) = .
E a (s )
6
Automação e Controle I – Aula 11T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
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Automação e Controle I – Aula 12T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
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Automação e Controle I – Aula 12T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
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Automação e Controle I – Aula 12T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Respostas:
3
Automação e Controle I – Aula 12T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Sumário
• Neste capítulo, discutimos como obter um modelo matemático, chamado
função de transferência, para os sistemas lineares e invariantes no tempo,
de natureza elétrica, mecânica e eletromecânica. A função de transferên-
C (s )
cia é definida como G (s ) = , ou seja, a relação da transformada de La-
R(s )
Exercício
1. (NISE, 2002, p. 87) O Problema 4 da Lista 1 discute o controle ativo de um
mecanismo de pantógrafo para sistemas ferroviários de alta velocidade. O di-
agrama para o acoplamento do pantógrafo e da catenária está mostrado na
Figura 5(a).
5
Automação e Controle I – Aula 13T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
3.1 Introdução
Para a análise e o projeto de sistemas de controle com retroação há duas a-
bordagens.
A primeira, que começamos a estudar no Capítulo 2, é conhecida como téc-
nica clássica, ou no domínio da freqüência. Esta abordagem é baseada na
transformação de uma equação diferencial em uma função de transferência,
gerando assim um modelo matemático do sistema que relaciona algebrica-
mente uma representação da saída a uma representação da entrada.
Principal desvantagem: aplicabilidade limitada – só pode ser usada em sis-
temas lineares e invariantes no tempo ou em sistemas que possam ser apro-
ximados como tal.
1
Automação e Controle I – Aula 13T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
2
Automação e Controle I – Aula 13T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercícios
1. (NISE, 2002, p. 91) Para o circuito elétrico de primeira ordem da Figura 1,
pede-se:
(a) Considerando como variável de estado i(t ) escreva a equação de estado para
este circuito.
(b) Repita utilizando a tensão no resistor v R (t ) como variável de estado.
(c) Considerando v R (t ) como variável de saída e i(t ) como variável de estado,
escreva a equação de saída.
(d) Repita para a tensão no indutor v L (t ) como variável de saída.
(e) Repita para a derivada da corrente como variável de saída.
(a) Escreva as equações de estado considerando a carga q(t ) e a corrente i(t ) co-
mo variáveis de estado.
(b) Escreva a equação de saída para a tensão sobre o indutor v L (t ) .
(c) Escreva a representação no espaço de estados considerando as variáveis dos
itens (a) e (b).
(d) Reescreva as equações de estado considerando como variáveis de estado
v R (t ) e vC (t ) , as tensões sobre o resistor e sobre o capacitor, respectivamente.
⎧x = Ax + Bu
⎨
⎩ y = Cx + Du
(1)
Exercício
3. (NISE, 2002, p. 91) Para a representação no espaço de estado do Exercício
2(c), determine quem representa cada uma das variáveis na Eq. (1).
S = k n x n + k n −1 x n −1 + … + k1 x1
em que cada k i é uma constante.
Independência linear: diz-se que um conjunto de variáveis é linearmente in-
dependente se nenhuma das variáveis puder ser escrita como uma combina-
ção linear das outras. Por exemplo, dados x1 , x 2 e x3 , se x 2 = 5 x1 + 6 x3 , então
as variáveis não são linearmente independentes, uma vez que uma delas pode
ser escrita como combinação linear das demais.
Variável de sistema: qualquer variável que responda a uma entrada ou a con-
dições iniciais de um sistema.
Variáveis de estado: o menor conjunto linearmente independente de variáveis
de sistema tal que os valores dos membros do conjunto no instante t 0 , junta-
mente com as funções forçantes conhecidas, determinam completamente o
valor de todas as variáveis do sistema para todos os instantes de tempo t ≥ t 0 .
Vetor de estados: um vetor cujos elementos são as variáveis de estado.
Espaço de estados: o espaço n -dimensional cujos eixos são as variáveis de
estado (Figura 3). Uma trajetória pode ser imaginada como sendo o mapea-
mento do vetor x(t ) para uma faixa de valores de t . Na Figura 3 está mostra-
do também o vetor de estados no instante particular t = 4 .
Equações de estado: Um conjunto de n equações diferenciais de primeira
ordem, simultâneas, com n variáveis em que as n variáveis a serem resolvi-
das são as variáveis de estado.
Equações de saída: A equação algébrica que exprime as variáveis de saída de
um sistema linear como combinações lineares das variáveis de estado e das
entradas.
Um sistema é representado no espaço de estados pelas seguintes equações:
5
Automação e Controle I – Aula 13T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
x = Ax + Bu
y = Cx + Du
em que:
x = vetor de estado
x = derivada do vetor de estado em relação ao tempo.
y = vetor de resposta
u = vetor de entrada ou de controle
A = matriz de sistema
B = matriz de entrada
C = matriz de saída
D = matriz de ação avante.
Exercícios
4. (NISE, 2002, p. 116) Dê duas razões para modelar sistemas no espaço de es-
tados.
5. (NISE, 2002, p. 116) Assinale uma vantagem da abordagem em função de
transferência sobre a representação no espaço de estados.
6
Automação e Controle I – Aula 14T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercícios
1. (NISE, 2002, p 97) Dado o circuito elétrico da Figura 1, obter uma represen-
tação no espaço de estados se a saída for a corrente através do resistor.
3
Automação e Controle I – Aula 15T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
1
Automação e Controle I – Aula 15T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
x1 = c
dc
x2 =
dt
.
d 2c
x3 = 2
dt
d n −1c
xn =
dt n −1
⎧ x1 = x2
⎪x = x
⎪ 2 3
⎪⎪ x3 = x4
⎨
⎪
⎪ xn = −a0 x1 − a1 x2 − a2 x3 − … − an−1 xn−1 + b0u
⎪
⎪⎩ y = x1
Na forma matricial:
⎧ ⎡ 0 1 0 0 0 0 … 0 ⎤ ⎡0⎤
⎪ ⎢ 0
⎪ ⎢ 0 1 0 0 0 … 0 ⎥⎥ ⎢⎢ 0 ⎥⎥
⎪ ⎢ 0 0 0 1 0 0 … 0 ⎥ ⎢0⎥
⎪x = ⎢ ⎥ x + ⎢ ⎥u
⎨ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎪ ⎢ 0 0 0 0 0 0 … 1 ⎥ ⎢0⎥
(1)
⎪ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎪ ⎣⎢− a0 − a1 − a2 − a3 − a4 − a5 … − an−1 ⎦⎥ ⎣⎢b0 ⎦⎥
⎪
⎩ y = [1 0 0 … 0]x + 0u
A Eq. (1) é a forma em variáveis de fase das equações de estado. Essa forma
é reconhecida facilmente pelo padrão exclusivo de 1´s e 0´s e do negativo
dos coeficientes da equação diferencial, escritos em ordem inversa, na última
linha da matriz de sistema.
Exercício
1. (NISE, 2002, p. 104) Obter a representação no espaço de estados sob a forma
de variáveis de fase da função de transferência mostrada na Figura 1. Dese-
2
Automação e Controle I – Aula 15T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
(
Y (s ) = C (s ) = b2 s 2 + b1 s + b0 X 1 (s ))
3
Automação e Controle I – Aula 15T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
y (t ) = b0 x1 + b1 x 2 + b2 x3 .
Portanto, o segundo bloco forma simplesmente uma combinação linear espe-
cífica das variáveis de fase desenvolvidas no primeiro bloco.
Segundo uma outra perspectiva, o denominador da função de transferência
conduz às equações de estado enquanto o numerador fornece a equação de
saída.
Exercício
2. (NISE, 2002, p. 106) Obter a representação no espaço de estados da função
de transferência mostrada na Figura 3. Desenhar também um diagrama de
blocos com integradores, somadores e ganhos que implementem este sistema.
4
Automação e Controle I – Aula 15T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
T (s ) =
(s+ 3s + 7
2
)
(
(s + 1) s 2 + 5s + 4 )
5
Automação e Controle I – Aula 16T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
X(s ) = (sI − A ) BU (s )
−1
(3)
em que I é a matriz identidade.
Substituindo a Eq. (3) na Eq. (2), resulta:
[
= C(sI − A ) B + D U (s )
−1
]
1
Automação e Controle I – Aula 16T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
[ ]
Chamamos a matriz C(sI − A ) B + D de matriz função de transferência,
−1
uma vez que ela relaciona o vetor de saída, Y(s ) , ao vetor de entrada U(s ) .
Quando U(s ) = U (s ) e Y(s ) = Y (s ) forem escalares, podemos obter a função de
transferência:
Y (s )
T (s ) = = C(sI − A ) B + D
−1
U (s )
Exercícios
1. (NISE, 2002, p. 109) Converter as equações de estado e a equação de saída
mostradas a seguir em função de transferência:
⎡− 4 − 1,5⎤ ⎡2⎤
x = ⎢ x+
0 ⎥⎦ ⎢⎣0⎥⎦
u
⎣4
y = [1,5 0,625]x
2. (NISE, 2002, p. 108) Dado o sistema definido pelas equações a seguir, obter
Y (s )
a função de transferência T (s ) = em que U (s ) é a entrada e Y (s ) a saída.
U (s )
⎡0 1 ⎤ ⎡10⎤
0
x = ⎢⎢ 0 0 ⎥ x + ⎢ 0 ⎥u
1
⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣− 1 − 2 − 3⎥⎦ ⎢⎣ 0 ⎥⎦
y = [1 0 0]x
Y (s )
3. (NISE, 2002, p. 118) Obtenha a função de transferência G (s ) = , para ca-
R (s )
2
Automação e Controle I – Aula 16T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
⎡2 3 − 8 ⎤ ⎡1 ⎤
x = ⎢⎢ 0 5 3 ⎥⎥ x + ⎢⎢4⎥⎥ r
(b) ⎢⎣− 3 − 5 − 4⎥⎦ ⎢⎣6⎥⎦
y = [1 3 6]x
⎡ 3 − 5 2⎤ ⎡ 5 ⎤
x = ⎢⎢ 1 − 8 7⎥⎥ x + ⎢⎢− 3⎥⎥ r
(c) ⎢⎣− 3 − 6 2⎥⎦ ⎢⎣ 2 ⎥⎦
y = [1 − 4 3]x
3
Automação e Controle I – Aula 17T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
1
Automação e Controle I – Aula 17T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Figura 1 - a. Robô com sistema de imagem por televisão (©1992 IEEE); b. dia-
grama vetorial mostrando o conceito por trás do acompanhamento automático
baseado em imagem (©1992 IEEE); c. sistema de controle de rumo. (NISE,
2002).
2
Automação e Controle I – Aula 17T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
por:
4
Automação e Controle I – Aula 17T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
5
Automação e Controle I – Aula 18T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
4.1 Introdução
No Cap. 2 mostramos como as funções de transferência podem repre-
sentar sistemas lineares e invariantes no tempo.
No Cap. 3 os sistemas foram representados diretamente no domínio do
tempo por intermédio das equações de estado e de saída.
1
Automação e Controle I – Aula 18T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
2
Automação e Controle I – Aula 18T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
3
Automação e Controle I – Aula 18T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
4
Automação e Controle I – Aula 18T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercícios
2. (NISE, 2002, p. 126) Dado o sistema da Figura 4, escrever a saída c(t ) ,
em termos genéricos. Especificar as partes forçada e natural da solução.
4. (NISE, 2002, p. 169) Em um sistema com uma entrada e uma saída, que
pólos geram a resposta em estado estacionário?
5. (NISE, 2002, p. 169) Em um sistema com uma entrada e uma saída, que
pólos geram a resposta transitória?
5
Automação e Controle I – Aula 19T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
C (s ) = R(s ) ⋅ G (s ) =
a
s (s + a )
.
c(t ) = c f (t ) + c n (t ) = 1 − e − at (1)
1
Automação e Controle I – Aula 19T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
1
Observe que quando t = ,
a
1
⎛1⎞ −a
c⎜ ⎟ = 1 − e a = 1 − e −1 = 1 − 0,37 = 0,63 . (2)
⎝a⎠
Usamos agora as equações acima para definir três especificações da resposta
transitória.
Constante de tempo
1
Chamamos de constante de tempo da resposta.
a
Com base na Eq.(2), a constante de tempo é o tempo necessário para que a
resposta ao degrau alcance 63% do seu valor final.
2
Automação e Controle I – Aula 19T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Tempo de subida, ( TR )
Exercício
1. A partir da definição de TR , deduza a Eq. (3).
Tempo de assentamento ( TS )
O tempo de assentamento é definido como o tempo necessário para que a
resposta alcance uma faixa de valores de 2% em torno do valor final e aí
permaneça. Fazendo c(t ) = 0,98 na Eq. (1), obtemos o tempo de assentamento
como:
4
TS = (4)
a
Exercício
2. Demonstre a Eq. (4) a partir da definição de TS .
3
Automação e Controle I – Aula 19T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
G (s ) =
K
,
s+a
cuja resposta ao degrau é:
K K
C (s ) =
K
= a − a .
s(s + a ) s s + a
Se pudermos identificar os valores de K e de a a partir de ensaios em labora-
tório, poderemos obter a função de transferência do sistema.
Exercício
3. Suponha que um sistema de primeira ordem tenha a resposta dada na Figura
3. Determine sua função de transferência.
G (s ) =
50
. Obter a constante de tempo, TC , o tempo de assentamento TS e
s + 50
o tempo de subida, TR .
5
Automação e Controle I – Aula 21T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
C (s ) =
9 9
=
( )
s s + 9 s + 9 s(s + 7,854)(s + 1,146)
2
.
Esta função possui um pólo na origem que vem da entrada degrau unitário e
dois pólos reais provenientes do sistema.
A saída é escrita como
1
Automação e Controle I – Aula 21T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Superamortecido
Subamortecido
C (s ) =
9
(
s s 2 + 2s + 9 .)
Esta função possui um pólo na origem em degrau unitário e dois pólos com-
plexos provenientes do sistema.
Os pólos que geram a resposta natural são s = −1 + j 8 . Assim, C (s ) pode ser
expandida como:
C (s ) =
A B C
+ + .
s s +1− j 8 s +1+ j 8
0,5re jθ 0,5re − jθ
re − at
cos(bt + θ ) ↔ + . (1)
s + a − jb s + a + jb
Assim, a forma geral da resposta ao degrau será:
c (t ) = K 1 + K 2 e − t cos 8t + θ ( ) .
A parte real do pólo coincide com o decaimento exponencial da senóide en-
quanto a parte imaginária do pólo coincide com a freqüência da oscilação se-
noidal.
A esta freqüência da senóide é dado o nome de freqüência amortecida, ω d .
A Figura 2 mostra uma resposta senoidal amortecida genérica de um sistema
de segunda ordem.
3
Automação e Controle I – Aula 21T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercício
1. (NISE, 2002, p. 131) Escreva, por inspeção, a forma da resposta ao degrau do
sistema da Figura 3.
4
Automação e Controle I – Aula 21T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
C (s ) =
9
(
s s2 + 9 .)
Esta função possui um pólo na origem que vem da entrada em degrau unitá-
rio e dois pólos imaginários puros provenientes do sistema. Expandindo,
C (s ) =
A B C
+ +
s s + j3 s − j3 .
Usando novamente (1) com a = 0 , obtemos a resposta genérica neste caso:
c(t ) = A + cos(3t + θ )
Este tipo de resposta, mostrado na Figura 1(d) é chamado sem amortecimen-
to.
C (s ) =
9 9
=
(
s s 2 + 6s + 9 )s (s + 3)
2 .
Esta função possui um pólo na origem que vem da entrada em degrau unitá-
rio e dois pólos reais e iguais provenientes do sistema.
Expandindo,
K1 K K3
C (s ) = + 2 + .
s s + 3 ( s + 3) 2
Assim,
1. RESPOSTAS SUPERAMORTECIDAS
Pólos: reais e diferentes: − σ 1 e − σ 2
Resposta natural: c n (t ) = K 1e −σ 1t + K 2 e −σ 2t
2. RESPOSTAS SUBAMORTECIDAS
Pólos: complexos com parte real não-nula: − σ d + jω d
Exercício
2. (NISE, 2002, p. 133) Escreva, por inspeção, a forma geral da resposta ao de-
grau para cada uma das seguintes funções de transferência:
(a) G (s ) =
400
s + 12 s + 400
2
(b) G (s ) =
900
s + 90s + 900
2
(c) G (s ) =
225
s + 30s + 225
2
(d) G (s ) =
625
s + 625
2
7
Automação e Controle I – Aula 22T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Freqüência natural - ω n
Relação de amortecimento - ζ
Vamos agora relacionar essas grandezas com a forma geral dos sistemas de
2ª ordem:
G (s ) =
b
.
s 2 + as + b
Para um sistema sem amortecimento, teríamos a = 0 e, neste caso,
1
Automação e Controle I – Aula 22T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
G (s ) =
b
s2 + b .
Por definição, a freqüência natural é a freqüência de oscilação deste sistema.
Como os pólos deste sistema estão sobre o eixo jω em ± j b ,
ωn = b .
Portanto,
b = ω n2 .
ou a = 2ζω n
ωn2
G (s) = 2 . (1)
s + 2ζωn s + ωn2
Exercício
1. (NISE, 2002, p. 135) Dada a função de transferência a seguir, obter ζ e ω n :
G (s ) =
36
.
s 2 + 4,2s + 36
Calculando os pólos da função de transferência (1), obtemos:
s = −ζω n ± ω n ζ 2 − 1 (2)
2
Automação e Controle I – Aula 22T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
3
Automação e Controle I – Aula 22T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
3. (NISE, 2002, p. 136) Para cada uma das funções de transferência a seguir,
faça o seguinte: (1) obtenha os valores de ζ e ω n ; (2) caracterize a natureza
da resposta.
(a) G (s ) =
400
s + 12 s + 400
2
(b) G (s ) =
900
s + 90s + 900
2
(c) G (s ) =
225
s + 30s + 225
2
(d) G (s ) =
625
s + 625
2
4
Automação e Controle I – Aula 23T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
ωn2
G (s) = 2 .
s + 2ζωn s + ωn2
A transformada da resposta, C (s ) é a transformada da entrada multiplicada
pela função de transferência, ou seja,
ωn2 K1 K 2 s + K3
C (s) = = +
s ( s 2 + 2ζωn s + ωn2 ) s s + 2ζωn s + ωn
2 2
c(t ) = 1 −
1−ζ
1
2
(
e −ζω nt cos ω n 1 − ζ 2 t − φ ) (1)
⎛ ζ⎞
Com φ = arctan⎜ ⎟.
⎜ 1−ζ 2 ⎟
⎝ ⎠
1
Automação e Controle I – Aula 23T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Cálculo de TP
π
TP =
ωn 1 − ζ 2 . (2)
Cálculo de %UP
Com base na Figura 2, a ultrapassagem percentual, %UP é dada por:
c max − c final
%UP = × 100 . (3)
c final
O termo c max é obtido calculando-se o valor de c(t ) no instante de pico, c(T p ) .
⎛ ζπ ⎞
−⎜ ⎟
⎜ ⎟
⎝ 1−ζ
2
%UP = e ⎠
× 100 (6)
Observe que a ultrapassagem percentual é uma função somente da relação de
amortecimento ζ .
Enquanto a Eq. (6) permite que se calcule o valor de %UP dada a relação de
amortecimento ζ , o inverso da equação permite que se calcule o valor de ζ
dada a ultrapassagem porcentual %UP . O inverso é dado por:
3
Automação e Controle I – Aula 23T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
⎛ %UP ⎞
− ln⎜ ⎟
ζ = ⎝ 100 ⎠
.
2 ⎛ %UP ⎞
π + ln ⎜
2
⎟
⎝ 100 ⎠
TS = −
(
ln 0,02 1 − ζ 2 )
ζω n .
4
TS =
ζω n . (7)
4
Automação e Controle I – Aula 23T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Cálculo de TR
G (s ) =
100
,
s + 15s + 100
2
obter TP , %UP , TS e TR .
s = −ζω n ± ω n ζ 2 − 1 .
Esta localização dos pólos é mostrada na Figura 5.
5
Automação e Controle I – Aula 23T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
π π
TP = =
ωn 1 − ζ 2 ωd
4 4
TS = = ,
ζω n σd
Exercícios
2. (NISE, 2002, p. 143) Dado o diagrama de pólos mostrado na Figura 6, de-
terminar ζ , ω n , TP , %UP e TS .
6
Automação e Controle I – Aula 23T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercícios
7
Automação e Controle I – Aula 23T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
G (s ) =
361
.
s + 16s + 361
2
8
Automação e Controle I – Aula 24T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
x = A x + B u (1)
e de saída
y = Cx + Du . (2)
Aplicando a transformada de Laplace a ambos os membros da equação de
estado, resulta
sX (s ) − x ( 0 ) = AX (s ) + BU (s ) . (3)
Assim,
(sI − A) X (s ) = BU (s ) + x ( 0 ) (4)
e
−1 ⎡
X (s ) = (sI − A) ⎢x ( 0 ) + BU (s ) ⎤⎥⎦ (5)
⎣
ou
adj(sI − A)
X (s ) = ⎡ x 0 + BU (s ) ⎤
⎢⎣ ( ) ⎥⎦ .
det (sI − A)
(6)
1
Automação e Controle I – Aula 24T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Y (s ) = CX (s ) + DU (s ) . (7)
⎡ adj(sI −A) ⎤
⎢
Y (s ) = ⎢C ⎥ (s ) ⇒
B +DU
⎥
⎢⎣ det(sI −A) ⎥⎦
Exercícios
1. (NISE, 2002, p. 173) Resolva a seguinte equação de estado e de saída para
y ( t ) em que u ( t ) é o degrau unitário. Use o método da transformada de
Laplace.
2
Automação e Controle I – Aula 24T – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
⎡ −2 0 ⎤ ⎡1⎤
x = ⎢⎢ ⎥x +
⎥
⎢ ⎥ u (t )
⎢1⎥
⎢⎣ −1 −1 ⎥⎦ ⎢⎣ ⎥⎦
⎡1⎤
y = ⎡⎢ 0 1 ⎤⎥ x; x ( 0 ) = ⎢⎢ ⎥⎥ . (10)
⎣ ⎦ ⎢⎣ 0 ⎥⎦
(a) Resolva para y ( t ) usando a transformada de Laplace.
(b) Obtenha os autovalores e os pólos do sistema.
⎡ 0 1 0 ⎤⎥ ⎡0⎤
⎢ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ −t
x = ⎢ 0 0 1 ⎥x + ⎢0⎥e
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ −24 −26 −9 ⎥ ⎢1⎥
⎣ ⎦ ⎣ ⎦
⎡1⎤
⎢ ⎥
⎢ ⎥
y = ⎡⎢ 1 1 0 ⎤⎥ x;
(12)
x( 0) = ⎢ 0⎥
⎣ ⎦ ⎢ ⎥
⎢2⎥
⎣ ⎦
(a) Resolva a equação de estados e obtenha a saída para a dada entrada exponen-
cial.
(b) Obtenha os autovalores e os pólos do sistema.
3
Automação e Controle I – Aula 25T – Professor Marcio Eisencraft – novembro 2006
Exercícios
1. (NISE, 2002, p. 164) Para o diagrama esquemático do sistema de controle de
posição em azimute discutido na Aula 12T (configuração 1) e reproduzido na
Figura 1, suponha um sistema em malha aberta (canal de retroação desconec-
tado).
Faça o seguinte:
(a) prever, por inspeção, a forma da velocidade angular de saída a um degrau de
tensão na entrada do amplificador;
(b) encontrar a relação de amortecimento e a freqüência natural do sistema a ma-
lha aberta;
(c) deduzir a expressão analítica completa para a resposta da velocidade angular
da carga em malha aberta a um degrau de tensão na entrada do amplificador,
usando as funções de transferência;
(d) obter as equações de estado e de saída a malha aberta.
Faça o seguinte:
(a) determine a freqüência natural, a relação de amortecimento, o instante de pi-
co, o tempo de assentamento, o tempo de subida e a ultrapassagem percentual;
(b) determine a expressão analítica para a resposta da saída a um torque degrau
unitário na entrada.
3
Automação e Controle I – Aula 25T – Professor Marcio Eisencraft – novembro 2006
1
Automação e Controle I – Aula 25T – Professor Marcio Eisencraft – novembro 2006
2
Automação e Controle I – Aula 25T – Professor Marcio Eisencraft – novembro 2006
3
Automação e Controle I – Aula 27T – Professor Marcio Eisencraft – novembro 2006
1
Automação e Controle I – Aula 27T – Professor Marcio Eisencraft – novembro 2006
Exercícios
1. (NISE; 2002, p. 185) Reduzir o diagrama de blocos mostrado na Figura 4 a
uma única função de transferência.
3
Automação e Controle I – Aula 27T – Professor Marcio Eisencraft – novembro 2006
4
Automação e Controle I – Aula 27T – Professor Marcio Eisencraft – novembro 2006
5
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Curso de Engenharia Elétrica
Automação e Controle I
Laboratório
1. Introdução
O Matlab é uma ferramenta muito útil no estudo de problemas e no desenvolvimen-
to de projetos em Engenharia sendo utilizado em universidades e empresas ao redor do
mundo.
Na área de Engenharia de Produção e, mais precisamente, em projetos de Automa-
ção e Controle vem adquirindo um caráter quase fundamental.
O principal motivo deste sucesso é a utilização maciça de vetores e matrizes para
representar dados de uma forma simples (Matlab = Matrix Laboratory). Esta forma de re-
presentação praticamente elimina a necessidade de utilização de laços FOR ou WHILE
simplificando e acelerando muito os programas. EM OUTRAS PALAVRAS, EM MA-
TLAB, SEMPRE QUE POSSÍVEL (OU SEJA, QUASE SEMPRE!) NÃO UTILIZE LA-
ÇOS FOR OU WHILE!
O objetivo desta aula é (re) ver alguns conceitos básicos de programação em Ma-
tlab. Durante o curso veremos muitos outros detalhes técnicos.
Lembre-se: sempre que você ficar na dúvida sobre a utilização de um comando, a
função <help comando> pode lhe ajudar.
2. Gerando vetores
2.1. O operador :
O operador : é utilizado para gerar e acessar elementos de um vetor.
Vetor = valor inicial: passo: valor final
Quando o passo é unitário, ele pode ser omitido.
• Exemplos de utilização
1
Automação e Controle 1 – Aula 1P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercício
1. Gerar um vetor x de números pares de 0 a 50.
Comandos:
2
Automação e Controle 1 – Aula 1P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercício
2. Gere um vetor x de 5000 pontos com valores entre 0 e 2*pi.
Comandos:
Exercício
3. Gere uma matriz 2x2 constituída por zeros.
Comandos:
3
Automação e Controle 1 – Aula 1P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
b. Gere um vetor contendo os números inteiros entre zero e 10 em ordem crescente segui-
dos pelos mesmos em ordem decrescente.
>> x = [0:10 10:-1:0]
x =
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Exercício
4. Construa um vetor constituído pelos números pares de 0 a 10 seguido pelos números
ímpares de 0 a 10.
Comandos:
4
Automação e Controle 1 – Aula 1P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercício
5. Sendo x = [2.1 -2 3] e y = [0 -1 3], escreva o vetor resultante das seguin-
tes operações:
i) x+y ii) x-y iii) 3*x iv) x.*y
v) x./y vi) y./x vii) y.^2 viii) x.^y
Respostas:
3. Gráficos
Uma outra característica muito interessante do Matlab para um engenheiro é a faci-
lidade de se construir gráficos complicados com ele de uma maneira muito simples. O co-
mando mais utilizado é:
plot(vetor.abscissa, vetor.ordenada, ‘modo’);
O comando plot traça um gráfico colocando seu primeiro argumento no eixo hori-
zontal e seu segundo argumento no eixo vertical. A “string” ‘modo’ indica a forma como o
gráfico será traçado. Veja help plot para mais detalhes.
Stem traça um gráfico da seqüência em seu segundo argumento como palitos com
círculos no valor dos dados usando seu primeiro argumento como abscissa. Veja os exem-
plos.
• Exemplo de aplicação
a. Faça um gráfico da função y = sin(x) para x ∈ [0,4π ]
>> x = linspace(0,4*pi,5000);
>> y = sin(x);
>> plot(x,y)
5
Automação e Controle 1 – Aula 1P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercícios
6. Faça um gráfico de y ( x ) = (sin x ) e z ( x ) = (cos x ) para x ∈ [− 4π ,4π ] na mesma figu-
2 2
6
Automação e Controle 1 – Aula 1P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
4. Scripts
Até este ponto, todas as nossas interações com o Matlab têm sido através da linha de
comando. Entramos comandos ou funções na linha de comando e o Matlab interpreta
nossa entrada e toma a ação apropriada. Este é o modo de operação preferencial quando
nossa sessão de trabalho é curta e não repetitiva.
No entanto, o real poder do Matlab para análise e projeto de sistemas vêm da sua habi-
lidade de executar uma longa seqüência de comandos armazenados num arquivo. Estes
arquivos são chamados de arquivos-M porque seus nomes têm a forma nomearq.m.
Um script é um tipo de arquivo-M. Scripts são arquivos-textos comuns e podem ser
criados usando um editor de texto.
Um script é uma seqüência de comandos e funções comuns usados na linha de coman-
do. Uma vez criado, ele é invocado na linha de comando digitando-se o nome do arqui-
vo. Quando isso ocorre, o Matlab executa os comandos e funções no arquivo como se
eles tivessem sido digitados diretamente na linha de comando.
Suponha por exemplo que desejemos fazer um gráfico da função y (t ) = sin αt em que
α é uma variável que queremos variar.
Usando o editor de texto do Matlab (basta ditar edit na linha de comando), podemos
escrever um script chamado plotdata.m como mostrado a seguir.
% Este e um script para fazer um grafico da funcao y = sin(alfa*t)
% O valor de alfa precisa existir no espaco de trabalho antes
% de se chamar este script
t = 0:0.01:1;
y = sin(alfa*t);
plot(t,y);
xlabel ('tempo(s)');
ylabel('y(t) = sin(\alpha t)');
grid on;
É importante salvar o scritpt no mesmo diretório em que se está trabalhando na linha de
comando. Caso contrário, ao tentar executar o script o Matlab não encontrará o arquivo
e exibirá uma mensagem de erro. Este erro é muito comum quando estamos começando
a trabalhar com scripts.
Uma vez digitado e salvo é muito fácil utilizar o script. Veja os exemplos a seguir:
7
Automação e Controle 1 – Aula 1P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
5. Funções
Assim como os scripts, as funções definidas pelo usuário estão entre os recursos mais
importantes e utilizados do Matlab. Uma função é um script que recebe um ou mais pa-
râmetros do teclado e pode devolver um ou mais parâmetros ou executar uma tarefa.
8
Automação e Controle 1 – Aula 1P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Exercícios
7. Reescreva o script plotdata visto acima de forma que ele seja uma função que rece-
be a variável alfa. Ou seja, escreva uma função que faça um gráfico da função
y (t ) = sin αt no intervalo 0 ≤ t ≤ 1 e α é um parâmetro escolhido pelo usuário. Por e-
xemplo, o comando:
9
Automação e Controle 1 – Aula 1P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
>> plotdada(50)
deve gerar o gráfico
Resposta (listagem):
10. (1032) Escreva uma função Matlab chamada pulso2graf cujas entradas sejam dois
números inteiros a e b com a < b . A função deverá fazer o gráfico de um pulso com
amplitude 2 no intervalo a ≤ n ≤ b . O gráfico deve começar em a − 2 e terminar em
b+ 2.
Por exemplo, ao digitarmos:
10
Automação e Controle 1 – Aula 1P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
>> pulso2graf(2,8);
devemos obter a figura
Listagem da função:
11. Resolver o Exercício 1.44 da página 84 (HAYKIN; VEEN, 2001). Entregue os coman-
dos e os gráficos obtidos além dos comentários pertinentes.
11
Automação e Controle 1 – Aula 2P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
O objetivo desta aula é fazer o aluno entrar em contato com alguns sistemas de controle sim-
ples. Serão analisados quatro sistemas:
Pêndulo invertido (Simulink)
Sistema massa-mola (Simulink)
Controle de nível num vazo sanitário (Simulink)
Levitador Magnético (kit didático)
1
Automação e Controle 1 – Aula 2P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
A seguir mude o valor do ganho proporcional (circundado abaixo – basta clicar duas ve-
zes nele) de -9,4 para -2 e simule novamente. Verifique o que ocorre.
Resposta:
2
Automação e Controle 1 – Aula 2P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
3
Automação e Controle 1 – Aula 2P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Resposta:
Resposta:
4
Automação e Controle 1 – Aula 2P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
4. Levitador magnético
Ö O levitador magnético é composto por duas bobinas, uma inferior e outra superior que
geram um campo magnético pela passagem de uma corrente. Essas bobinas interagem a-
5
Automação e Controle 1 – Aula 2P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
través do campo com um ou dois discos magnéticos que se deslocam em uma barra de vi-
dro que serve como guia.
Ö Variando-se a magnitude da corrente na bobina inferior, pode-se controlar a posição do
magneto inferior fazendo-o levitar através de uma força magnética repulsiva. Similarmen-
te, o magneto superior é posicionado através de uma força magnética de atração, adotan-
do-se um valor adequado de corrente na bobina superior. Com a proximidade dos discos
surge também interação magnética (força de repulsão) entre os dois magnetos.
Ö Dois sensores ópticos baseados em sensores de laser são utilizados para medir a posição
dos magnetos.
6
Automação e Controle 1 – Aula 2P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Ö O terceiro elemento que compõe e finaliza todos os sistemas ECP é o programa executivo
que roda no PC e dispõe de uma interface gráfica a base de menus, que permite operar o
sistema com facilidade. Ele dá suporte à definição de trajetórias, aquisição de dados, visu-
alização de curvas, especificação de controladores, execução de comandos do sistema, etc.
Ö Observe atentamente a demonstração do equipamento a ser feita pelo professor e anote
tudo que considerar relevante.
Anotações:
Exercício
1. (1052) Resolver Exercício 1.10 da página 32 do (SILVEIRA; SANTOS, 1999).
7
Automação e Controle 1 – Aula 3P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
O objetivo desta aula é aprender a trabalhar com funções de transferência no Matlab através de
exemplos. É interessante que você execute cada um dos exercícios a seguir interpretando seus
resultados. Esta aula, juntamente com a da próxima semana são fundamentais para o restante do
curso.
1. (NISE, 2002; p. 607) Cadeias de caracteres são representadas no Matlab por texto entre após-
trofos como ‘ab’. Os comentários começam com % e são ignorados pelo Matlab. Os núme-
ros são digitados sem quaisquer outros caracteres. As operações aritméticas são executadas
utilizando os operadores adequados. Os números podem ser atribuídos a variáveis usando um
argumento à esquerda e um sinal de igualdade. Digite a seguinte seqüência de comandos e
complete os espaços com os resultados do Matlab. Certifique-se que entendeu o seu signifi-
cado.
>> '(cap2p1)' % Exibe título.
>> 'Como vai você?' % Exibe uma cadeia de caracteres.
>> -3.96 % Exibe o número real -3,96.
>> -4+7i % Exibe o número complexo -4+7i.
>> -5-6j % Exibe o número complexo -5-6i.
>> (-4+7i)+(-5-6i) % Adiciona os números complexos e
___________________ % Exibe a soma.
(-4+7j)*(-5-6j) % Multiplica os dois números complexos e
___________________ % Exibe o produto.
>> M=5 % Atribui o valor 5 a M e exibe o resultado.
>> N=6 % Atribui o valor 6 a N e exibe o resultado.
>> P=M+N %Atribui o valor M+N a P exibe o resultado.
___________________
1
Automação e Controle 1 – Aula 3P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
2. (NISE, 2002; p. 607) Os polinômios em s podem ser representados por vetores linha conten-
do os coeficientes. Deste modo, P1 = s 3 + 7 s 2 − 3s + 23 pode ser representado pelo vetor
mostrado a seguir, com os elementos separados por um espaço ou uma vírgula.
>> P1=[1 7 -3 23] % Armazena o polinômio s^3 + 7s^2 -3s + 23
3. (NISE, 2002; p. 607) A execução das instruções anteriores faz com que o Matlab exiba os
resultados na tela. A digitação de um comando com um ponto-e-vírgula suprime a exibição na
tela. Digitando-se uma expressão sem atribuição à esquerda e sem o ponto-e-vírgula faz com
que a expressão seja calculada e o resultado, exibido na tela. Digite P2 na tela Matlab Com-
mand Window após a execução e verifique o resultado.
>> P2=[3 5 7 8]; % Atribui P2
% sem mostrar na tela.
>> 3*5 % Calcula 3*5 e mostra o resultado.
4. (NISE, 2002; p. 607) Uma F (s ) fatorada pode ser representada sob a forma de polinômio.
Assim, P3 = (s + 2 )(s + 5)(s + 6 ) pode ser transformado em polinômio através do comando
poly(V), onde V é um vetor linha contendo as raízes do polinômio e poly(V) forma os
coeficientes do polinômio.
>> P3=poly([-2 -5 -6]) % Armazena o polinômio
>> % (s+2)(s+5)(s+6) como P3
Escreva os coeficientes do polinômio P3 .
Resposta:
5. (NISE, 2002; p. 607) Podemos determinar as raízes de polinômios usando o comando ro-
ots(V). As raízes vêm na forma de um vetor coluna. Por exemplo, obtenha as raízes de
5s 4 + 7 s 3 + 9s 2 − 3s + 2 .
>>P4=[5 7 9 -3 2] % Forma 5s^4+7s^3+9s^2-3s+2 e
2
Automação e Controle 1 – Aula 3P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
% exibe o resultado.
>> raizes_P4=roots(P4) % Acha as raízes de 5s^4+7s^3+9s^2-3s+2.
Calcule as raízes de P (s ) = s 3 + 7 s 2 + 10 .
Resposta:
6. (NISE, 2002; p. 607) Os polinômios podem ser multiplicados entre si usando o comando
( )( )
conv(a,b). Assim, P5 = s 3 + 7 s 2 + 10 s + 9 s 4 − 3s 3 + 6s 2 + 2s + 1 é gerado como a se-
guir:
>> P5=conv([1 7 10 9],[1 -3 6 2 1])
em que alguns dos ai e b j podem ser nulos. No Matlab, os vetores linha num e den são forma-
3
Automação e Controle 1 – Aula 3P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
B(s ) 2 s 3 + 5s 2 + 3s + 6
= .
A(s ) s 3 + 6s 2 + 11s + 6
Para essa função,
>> num = [2 5 3 6];
>> den = [1 6 11 6];
O comando
[r,p,k] = residue(num, den)
apresenta o seguinte resultado:
>> [r,p,k] = residue(num, den)
r =
-6.00000000000000
-4.00000000000002
3.00000000000001
p =
-3.00000000000000
-2.00000000000000
-1.00000000000000
k =
2
B(s )
Essa é a representação em Matlab da seguinte expansão em frações parciais de :
A(s )
B(s ) 2s 3 + 5s 2 + 3s + 6 −6 −4 3
= 3 = + + +2
A(s ) s + 6s + 11s + 6 s + 3 s + 2 s + 1
2
O comando residue pode ser também utilizado para formar os polinômios (numerador e de-
nominador) a partir de suas expansões parciais em frações. Ou seja, o comando:
[num, den] = residue(r,p,k)
em que r, p e k foram fornecidos previamente pelo Matlab, convertendo de volta a expansão em
frações parciais para a relação polinomial, como se segue:
>> [num, den] = residue(r, p, k);
>> printsys(num, den, 's')
num/den =
2 s^3 + 5 s^2 + 3 s + 6
-----------------------
s^3 + 6 s^2 + 11 s + 6
O comando
4
Automação e Controle 1 – Aula 3P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
B(s )
7. (OGATA, 2003; p. 32) Expanda a seguinte em frações parciais com Matlab:
A(s )
B (s ) s 2 + 2 s + 3 s 2 + 2s + 3
= = .
A(s ) (s + 1)3 s 3 + 3s 2 + 3s + 1
Comandos e resposta:
5
Automação e Controle 1 – Aula 3P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
6
Automação e Controle 1 – Aula 4P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
em que numg é um vetor linha contendo as raízes de N(s) e deng é um vetor linha contendo as
raízes de D(s). A expressão zpk significa zeros (raízes do numerador), pólos (raízes do denomi-
nador) e ganho, K. Mostramos isto com G (s ) = 20(s + 2 )(s + 4 ) [(s + 7 )(s + 8)(s + 9 )] . Observe que
ao executar o comando zpk, o MATLAB imprime, na tela, a função de transferência.
>> numg=[-2 -4] % Armazena (s+2)(s+4) em numg e
% mostra o resultado.
>> deng=[-7 -8 -9] % Armazena (s+7)(s+8)(s+9) em deng e
% mostra o resultado.
>> K=20 % Define K.
>> G=zpk(numg,deng,K) % Forma G(s) e mostra o resultado.
2
Automação e Controle 1 – Aula 4P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
ça está na função de transferência LIT criada. Usamos os mesmos exemplos anteriores para de-
monstrar os métodos da expressão racional em s.
>> s=zpk('s') % Define 's' como um objeto LTI em
% forma fatorada.
>> F=150*(s^2+2*s+7)/[s*(s^2+5*s+4)]
% Forma F(s) como uma função de transferência
% LTI em forma fatorada.
>> G=20*(s+2)*(s+4)/[(s+7)*(s+8)*(s+9)]
%Forma G(s) como uma função de transferência
% LTI em forma fatorada.
2. (NISE, 2002; p. 82) Use o Matlab para gerar a seguinte função de transferência:
5(s + 15)(s + 26 )(s + 72 )
G (s ) =
( ) (
s (s + 55) s 2 + 5s + 30 (s + 56 ) s 2 + 27 s + 52 )
nas seguintes formas:
(a) relação de fatores;
(b) relação de polinômios
Comandos utilizados:
3
Automação e Controle 1 – Aula 4P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
>> [numfzp,denfzp]=tf2zp(numftf,denftf)
% Converte F(s) para a forma fatorada.
A função MATLAB zp2tf(numzp,denzp,K) transforma as raízes do numerador e do de-
nominador em coeficientes. Os argumentos numzp e denzp devem ser vetores coluna. Na de-
monstração a seguir, o sinal de apóstrofo significa o vetor transposto. Vamos mostrar a conversão
de raízes em coeficientes com G(s) = 10(s + 2)(s + 4)/[s(s + 3)(s + 5)].
>> numgzp=[-2 -4] % Forma o numerador de
>> K=10 % G(s) = 10(s+2)(s+4)/[s(s+3)(s+5)].
>> dengzp=[0 -3 -5] % Forma o denominador de
% G(s) = 10(s+2)(s+4)/[s(s+3)(s+5)].
>> [numgtf,dengtf]=zp2tf(numgzp',dengzp',K)
% Converte G(s) para a forma polinomial.
5. (NISE, 2002; p. 609) Modelos LIT também podem ser convertidos entre a forma polinomial e
fatorada. Os comandos MATLAB tf e zpk também são usados para conversão entre mode-
los LIT. Se a função de transferência, Fzpk(s), for expressa como fatores em numerador e de-
nominador, então tf(Fzpk) converte Fzpk(s) em uma função de transferência expressa a-
través dos coeficientes do numerador e do denominador. De modo semelhante, se uma função
de transferência, Ftf(s), for expressa através dos coeficientes do numerador e do denomina-
dor, então zpk(Ftf) converte Ftf(s) em uma função de transferência expressa através dos
fatores de numerador e de denominador. O seguinte exemplo mostra os conceitos.
4
Automação e Controle 1 – Aula 4P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
6. (DORF; BISHOP, 2001, p. 76) Uma impressora utiliza um feixe de laser para imprimir rapi-
damente cópias para um computador. O laser é posicionado por um sinal de controle de en-
trada, r (t ) , tal que:
5(s + 100 )
Y (s ) = R (s ) .
s + 60 s + 500
2
5
Automação e Controle 1 – Aula 4P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
6
Automação e Controle 1 – Aula 5P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
1. (DORF; BISHOP, 2001, p. 22) Um exemplo comum de sistema de controle com duas entra-
das é um chuveiro doméstico com válvulas separadas para água quente e fria. O objetivo é
obter (1) a temperatura desejada da água do chuveiro e (2) um fluxo de água desejado. Esboce
um diagrama do sistema de controle a malha fechada.
1
Automação e Controle 1 – Aula 5P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
4. (DORF; BISHOP, 2001, p. 91) Considere o sistema mecânico esboçado na Figura 2. A entra-
da é dada por f (t ) e a saída por y (t ) . Determinar a função de transferência de f (t ) para y (t )
e, usando o Matlab, traçar a curva da resposta a uma entrada degrau unitário. Seja m = 10 ,
k = 1 e b = 0,5 . Mostrar que a amplitude máxima da saída é de cerca de 1,8.
2
Automação e Controle 1 – Aula 5P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
5. (NISE, 2002, p. 84) Para o sistema mecânico em rotação mostrado na Figura 3, calcule a fun-
ção de transferência, G (s ) = Θ 2 (s ) T (s ) .
Aula 6P – Questões da P1
1. (NISE; 2002, p. 21) (1,0) Funcionalmente, como os sistemas a malha fechada se diferenciam
dos sistemas a malha aberta? Dê três exemplos de sistemas a malha aberta.
2. (NISE; 2002, p. 32) (2,0) Dada a seguinte equação diferencial, obter a solução y ( t ) se todas
as condições iniciais forem zero. Usar a transformada de Laplace.
d 2y dy
+ 12 + 32y = 32u ( t )
dt 2
(1)
dt
1
A variação do comprimento da barra é ΔL ( s ) = . Determine a resposta de velocidade ω ( t ) .
4s
1
Automação e Controle I – Aula 6P - Professor Marcio Eisencraft – setembro 2006
5. (OGATA; 2003, p. 44) (2,0) Escreva uma seqüência de comandos Matlab que gere a expan-
são em frações parciais da seguinte função.
10 ( s + 2 )( s + 4 )
F (s ) = (3)
( s + 1 )( s + 3 ) ( s + 5 )2
2
Automação e Controle 1 – Aula 7P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
1. Introdução
O Simulink é usado para simular sistemas. Usa uma interface gráfica do usuário (GUI)
para você interagir com blocos que representam subsistemas. Você pode posicionar os
blocos, ajustá-los, rotulá-los, especificar seus parâmetros e interconectá-los para formar
sistemas completos para os quais podem ser executadas simulações.
O Simulink possui bibliotecas de blocos a partir das quais podem ser feitas cópias de sub-
sistemas, de fontes (isto é, geradores de funções) (sources) e dispositivos de visualização
(sinks). Estão disponíveis blocos de subsistemas para representar sistemas lineares, não-
lineares e discretos.
2. Usando o Simulink
O resumo a seguir mostra os passos para usar o Simulink.
1. Acessando o Simulink. O Simulink Library Browser, de onde começamos o Simulink, é
acessado digitando-se simulink na janela Matlab Command Window ou clicando no
botão Simulink Library Browser na barra de ferramentas, como mostra a parte circundada
na Figura 1.
Figura 1 - A janela MATLAB Command Window - como acessar o Simulink. (NISE, 2002).
Criamos agora uma janela de modelo untitled (sem título), Figura 2, clicando sobre o bo-
tão Create a new model (dentro do círculo mostrado na Figura 2) na barra de ferramentas
da janela Simulink Library Browser.
1
Automação e Controle 1 – Aula 7P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Figura 2 - A janela Simulink Library Browser mostrando: a. o botão Create a new model assi-
nalado com um círculo; b. a janela de modelo untitled.
2
Automação e Controle 1 – Aula 7P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
8. Interaja com o gráfico. Na janela Scope você pode usar o zoom para aproximar ou afastar
o gráfico, modificar a escala dos eixos, salvar a configuração dos eixos e imprimir o gráfi-
co resultante.
9. Gravar o modelo. Ao gravar o modelo, escolhendo a opção Save no menu File, cria-se um
arquivo com extensão .mdl, a qual é necessária.
Atividades
1. (DORF; BISHOP, 2001, p. 91) Considere o sistema com realimentação esboçado na Figu-
ra 3.
3
Automação e Controle 1 – Aula 7P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
2. (DORF; BISHOP, 2001, p. 88) Uma carga adicionada a um caminhão resulta em uma
força F sobre a mola do suporte e o pneu se deforma como está mostrado na Figura 4a. O
modelo para o movimento do pneu está mostrado na Figura 4b.
X 1 (s )
(a) Determine a função de transferência .
F (s )
(b) Implemente esta função no Simulink. Use k1 = k 2 = 1 e b = 0,5 e M = 10 .
(c) Obtenha um gráfico da posição x1 (t ) quando balançamos o caminhão com uma freqüência
de 1 oscilação por segundo (0,1Hz) o que pode ser modelado por f ( t ) = sin ( 2π ⋅ 0,1 ⋅ t ) .
(d) Repita para freqüências de 0,2Hz, 0,5Hz e 1Hz. O que ocorre com a saída? Justifique.
Respostas:
4
Automação e Controle 1 – Aula 7P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
3. (DORF; BISHOP, 2001, p. 81) Estruturas em T são usadas freqüentemente como filtros
em sistemas de controle em corrente alternada. A Figura 5 mostra um desses circuitos em
T.
5
Automação e Controle 1 – Aula 8P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
3. (CHAPMAN, 2003, p. 38) Assuma que a matriz c seja definida como abaixo e determine
o conteúdo das seguintes submatrizes:
⎡ 1 .1 − 3 .2 3 .4 0 .6 ⎤
c= ⎢⎢0.6 1.1 − 0.6 3.1⎥⎥
⎢⎣1.3 0.6 5.5 0.0⎥⎦
(a) c(2,:)
(b) c(:,end)
(c) c(1:2,2:end)
(d) c(6)
(e) c(4:end)
(f) c(1:2,2:4)
(g) c([1 4],2)
(h) c([2 2], [3 3])
1
Automação e Controle 1 – Aula 8P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
6. (CHAPMAN, 2003, p. 29) Determine o conteúdo da matriz a após a execução das se-
guintes declarações:
(a) a = eye(3,3);
b = [1 2 3];
a(2,:) = b;
(b) a= eye(3,3);
b= [7 8 9];
a(3,:) = b([3 1 2]);
2
Automação e Controle 1 – Aula 8P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
8. (CHAPMAN, 2003, p. 29) Determine o conteúdo da matriz a após a execução das seguin-
tes declarações:
a = eye(3,3);
b = [4 5 6];
a(:,3) = b’;
⎡ 4 2⎤
9. Calcule o determinante da matriz A = ⎢ ⎥ . Use o comando det para confirmar seu
⎣− 1 7 ⎦
resultado.
⎡− 1 2 4 ⎤
10. Calcule o menor M 23 do determinante da matriz A = ⎢⎢ 2 3 − 1⎥⎥ . Escreva um coman-
⎢⎣ 1 8 4 ⎥⎦
⎡1 3 7⎤
14. ⎢
Verifique a singularidade ou não da matriz A = ⎢ 2 6 8 ⎥⎥ .
⎢⎣− 1 − 3 1 ⎥⎦
17. (CHAPMAN, 2003, p. 29) Assuma que a, b, c e d são definidas como a seguir:
⎡1 0⎤ ⎡ − 1 2⎤ ⎡ 3⎤
a= ⎢ ⎥ b= ⎢ ⎥ c= ⎢ ⎥ e d = 5.
⎣ 2 1⎦ ⎣ 0 1⎦ ⎣ 2⎦
Qual é o resultado das seguintes operações?
a+b a+c
a.*b a+d
a*b a.*d
a*c a*d
18. (CHAPMAN, 2003, p. 51) Assuma que a, b, c e d são definidas como a seguir e cal-
cule os resultados das seguintes operações se elas forem legais. Se uma operação for ile-
gal, explique o motivo.
⎡ 2 1⎤ ⎡0 − 1⎤ ⎡1 ⎤
a= ⎢ ⎥ b= ⎢ ⎥ c= ⎢ ⎥ e d = -3.
⎣ − 1 2⎦ ⎣3 1 ⎦ ⎣ 2⎦
(a) result = a.*c;
(b) result = a* [c c];
(c) result = a.*[c c];
(d) result = a+b*c;
(e) result = a+b.*c;
4
Automação e Controle 1 – Aula 8P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
20. (CHAPMAN, 2003, p. 74) Resolva o seguinte sistema de equações simultâneas para x :
-2.0 X1 + 5.0 X2 + 1.0 X3 + 3.0 X4 + 4.0 X5 - 1.0 X6 = 0.0
2.0 X1 - 1.0 X2 - 5.0 X3 - 2.0 X4 + 6.0 X5 + 4.0 X6 = 1.0
-1.0 X1 + 6.0 X2 - 4.0 X3 - 5.0 X4 + 3.0 X5 - 1.0 X6 = -6.0
4.0 X1 + 3.0 X2 - 6.0 X3 - 5.0 X4 - 2.0 X5 - 2.0 X6 = 10.0
-3.0 X1 + 6.0 X2 + 4.0 X3 + 2.0 X4 - 6.0 X5 + 4.0 X6 = -6.0
2.0 X1 + 4.0 X2 + 4.0 X3 + 4.0 X4 + 5.0 X5 - 4.0 X6 = -2.0
21. Defina o que são autovalores e autovetores de uma matriz. Encontre-os para:
⎡ 1 0 3⎤
A = ⎢⎢ 2 −1 5⎥⎥ (1.1)
⎢⎣ 0 3 1 ⎥⎦
5
Automação e Controle 1 – Aula 9P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
u1
y1 0
>> step(sistema)
Step Response
3
Amplitude
0
-1
-2
-3
-4
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6
Time (sec)
2
Automação e Controle 1 – Aula 9P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
1
Amplitude
-1
-2
-3
-4
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6
Time (sec)
Exercício
1. (DORF; BISHOP, 2001, p. 138) Considere-se o sistema seguinte:
⎡0 1⎤ ⎡0 ⎤
x = ⎢ ⎥ x + ⎢1 ⎥ u
⎣− 2 − 3⎦ ⎣ ⎦
y = [1 0]x
com
⎡1 ⎤
x(0 ) = ⎢ ⎥ .
⎣0⎦
(a) Usando a função lsim obter e traçar a resposta do sistema quando u (t ) = 0 .
(b) Obtenha um gráfico de x 2 (t ) para a mesma entrada.
3
Automação e Controle 1 – Aula 9P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Para o objeto função de transferência LIT, a conversão para o espaço de estados não conduz à
forma em variáveis de fase. Como ss(F) não conduz a formas familiares das equações de
estado (nem é possível converter facilmente em formas familiares) teremos, no momento, uso
limitado dessa transformação.
num=24; % Define o numerador de G(s)=C(s)/R(s).
den=[1 9 26 24]; % Define o denominador de G(s).
[A,B,C,D]=tf2ss(num,den) % Converte G(s)para a forma canônica
% do controlador,
% armazena as matrizes A, B, C, D, e
% mostra o resultado.
P=[0 0 1;0 1 0;1 0 0]; % Forma a matriz de transformação.
Af=inv(P)*A*P % Forma a matriz A (variáveis de fase).
Bf=inv(P)*B % Forma o vetor B (variáveis de fase).
Cf=C*P % Forma o vetor C,(variáveis de fase).
Df=D % Forma D,(variáveis de fase).
T=tf(num,den) % Representa T(s)=24/(s^3+9s^2+26s+24)
% como um objeto função de transferência LTI.
Tss=ss(T) % Converte T(s) em representação no espaço de
% estados.
Exercício
2. (NISE, 2002, p. 118) Utilize o Matlab para obter a representação no espaço de estados em
variáveis de fase para cada um dos sistemas mostrados na Figura 1 a seguir.
4
Automação e Controle 1 – Aula 9P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
5
Automação e Controle 1 – Aula 9P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
C=[2 3 4]; % Representa C.
D=0; % Representa D.
[num,den]=ss2tf(A,B,C,D,1) % Converte uma representação
% no espaço de estados
% em função de transferência representada por
% um numerador e um denominador,G(s)=num/den,
% em forma polinomial,
% e mostra num e den.
Tss=ss(A,B,C,D) % Form LTI state-space model.
Ttf=tf(Tss) % Transforma a representação no espaço de
% estados em função de transferência
% na forma polinomial.
Tzpk=zpk(Tss) % Transforma a representação no espaço de
% estados em função de transferência
% na forma fatorada.
Exercícios
Y (s )
3. (NISE, 2002, p. 118) Utilize o Matlab para obter a função de transferência, G (s ) = ,
R (s )
para cada um dos sistemas representados no espaço de estados.
⎡0 1 3 0⎤ ⎡0 ⎤
⎢0 0 1 0⎥⎥ ⎢5 ⎥
x = ⎢ x + ⎢ ⎥r
(a) ⎢0 0 0 1⎥ ⎢8 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣− 7 − 9 − 2 − 3⎦ ⎣ 2⎦
y = [1 3 4 6]x
⎡3 1 0 4 − 2⎤ ⎡ 2⎤
⎢− 3 5 − 5 2 − 1⎥ ⎥ ⎢7 ⎥
⎢ ⎢ ⎥
x = ⎢ 0 1 −1 2 8 ⎥ x + ⎢6 ⎥u
(b) ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢− 7 6 −3 −4 0 ⎥ ⎢5 ⎥
⎢⎣ − 60 4 − 3 1 ⎥⎦ ⎢⎣4⎥⎦
y = [1 − 2 − 9 7 6]x
4. (NISE, 2002, p. 118) Utilize o Matlab para obter a representação no espaço de estados em
variáveis de fase para cada um dos sistemas mostrados na Figura 2 a seguir.
6
Automação e Controle 1 – Aula 9P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Y (s )
(a) Usando a função ss2tf, determinar a função de transferência .
U (s )
7
Automação e Controle 1 – Aula 10P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
2
de mola da haste acionadora é k d = 3 , mc = e o atrito de deslizamento é bS = 1 .
3
1
Automação e Controle 1 – Aula 10P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
(a) G (s ) =
6,3
s+4
15s + 11
(b) G (s ) =
s + 9,7 s + 79,7
2
2
Automação e Controle 1 – Aula 10P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
3
Automação e Controle 1 – Aula 10P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
4. (NISE, 2002, p.86) (2,0) Para o motor, a carga e a curva torque-velocidade mostrados na
Θ L (s )
figura a seguir, obter a função de transferência, G (s ) = .
E a (s )
4
Automação e Controle 1 – Aula 10P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
5. (NISE, 2002, p. 116) Represente o circuito elétrico mostrado na figura a seguir no espaço
de estados em que iR ( t ) é a saída.
(NISE, 2002).
5
Automação e Controle I – Aula 12P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Nesta aula, vamos examinar qualitativamente os efeitos das não-linearidades sobre a res-
posta no domínio do tempo de sistemas físicos.
Nos exemplos a seguir, inserimos nos sistemas não-linearidades como saturação, zona
morta e folgas, mostradas na Figura 1, para mostrar os efeitos destas não-linearidades so-
bre as respostas lineares.
Atividade 1 - Saturação
O sistema da Figura 2 pode ser usado para ilustrar o efeito da saturação de um amplificador na
resposta ao degrau de um motor que é limitar a velocidade obtida.
Figura 3 - Efeito da zona morta sobre a resposta de deslocamento angular da carga (NISE,
2002).
Simule este sistema, compare as curvas obtidas e explique o que ocorre.
Atividade 3 - Folgas
O efeito das folgas (backlash) sobre o eixo de saída acionado por um motor com engrena-
gens é simulado pelo sistema da Figura 4.
2
Automação e Controle I – Aula 12P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
Figura 4 - Efeito da folga sobre a resposta de deslocamento angular da carga (NISE, 2002).
Quando o motor inverte o sentido de rotação, o eixo de saída permanece parado no início do
movimento de inversão de sentido. Quando as engrenagens finalmente ultrapassam a folga de
contato, o eixo de saída começa a girar no sentido oposto. A resposta resultante é bastante
diferente da resposta de um sistema linear sem folga.
Simule este sistema, compare as curvas obtidas e explique o que ocorre.
Exercício
1. Resolver Exercício 50 da página 176 do (NISE, 2002).
3
Automação e Controle 1 – Aula 13P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
1
Automação e Controle 1 – Aula 14P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
1. (NISE, 2002, p. 171) Para cada uma das respostas ao degrau unitário mostradas na Figura
1, determine a função de transferência do sistema.
1
Automação e Controle 1 – Aula 14P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
2. (DORF; BISHOP, 2001, p. 132) Um sistema é descrito por equações em variáveis de es-
tado:
⎡1 1 − 1⎤ ⎡0 ⎤
x = ⎢⎢ 4 ⎥
3 0 ⎥ x + ⎢⎢0⎥⎥u
.
⎢⎣− 2 1 10 ⎥⎦ ⎢⎣1⎥⎦
y = [20 30 10]x
Y (s )
Determinar G (s ) = .
U (s )
Resolução:
2
Automação e Controle 1 – Aula 14P – Professor Marcio Eisencraft – julho 2006
3
Automação e Controle I - Lista de Exercícios Suplementares 1 – Professor Marcio Eisencraft – agosto 2006
Automação e Controle I
Lista de Exercícios Suplementares 1 – 1º semestre 2006
1. Resolva o Exercício P1.2 da página 20 do (DORF; BISHOP, 1998).
Respostas: (a)
ω
; (b)
(s + a ) ; (c)
6
.
(s + a ) 2
+ω 2
(s + a ) 2 + ω 2 s4
Resposta:
d 5c
dt 5
+ 3
d 4c
dt 4
+ 2
d 3c
dt 3
+ 5 + 2c = 18δ (t ) + 36 + 90t + 9t 2 + 3t 3 u (t ) .
dc
dt
( )
1
Automação e Controle I - Lista de Exercícios Suplementares 1 – Professor Marcio Eisencraft – agosto 2006
2
Automação e Controle I - Lista de Exercícios Suplementares 1 – Professor Marcio Eisencraft – setembro 2006
Automação e Controle I
Lista de Exercícios Suplementares 2 – 2º semestre 2006
9. Resolver Exercício 40 da página 85 do (NISE, 2002). (Ao primeiro aluno que en-
tregar a solução completa e correta deste exercício será acrescentado 0,5 ponto
à nota da prova P2).
1
Automação e Controle I - Lista de Exercícios Suplementares 1 – Professor Marcio Eisencraft – setembro 2006
8
X (s ) 21
=
T (s )
Resposta: .
9 4
s + s+
2
21 21
G (s ) =
0,222
s (s + 0,122 )
Resposta:
2
Automação e Controle I - Lista de Exercícios Suplementares 1 – Professor Marcio Eisencraft – setembro 2006
3
Automação e Controle I - Lista de Exercícios Suplementares 3 – Professor Marcio Eisencraft – novembro 2006
Automação e Controle I
Lista de Exercícios Suplementares 3 – 2º semestre 2006
Resposta: G1 (s ) =
(
− 272,06 s 2 + 1,8647 s + 84,128 )
; G 2 (s ) =
− 507,71(s + 1,554 )
.
(s + 14)(s − 1,7834)(s + 4,9034) (s + 14)(s − 1,7834)(s + 4,9034)
1
Automação e Controle I - Lista de Exercícios Suplementares 3 – Professor Marcio Eisencraft – novembro 2006
0 1 0 0 0
− 9353 − 14,29 769,2 14,29
x = x + 0 f cima (t )
Resposta: 0 0 0 1 0
406 7,558 − 406 − 9,302 0,0581
y = [0,9491 0 0 0]x
Resposta: G1 (s ) =
(
− 272,06 s 2 + 1,8647 s + 84,128 )
; G 2 (s ) =
− 507,71(s + 1,554 )
.
(s + 14)(s − 1,7834)(s + 4,9034) (s + 14)(s − 1,7834)(s + 4,9034)
17. Resolver Exercício 13 da página 170 do (NISE, 2002). (Ao primeiro aluno que entregar
a solução completa e correta deste exercício será acrescentado 0,5 ponto à nota da
prova PAF).
75
Resposta: G (s ) = .
s + 37, 5
23. (DORF; BISHOP, 2001, p. 98) Uma impressora a laser usa um raio de laser para impri-
mir cópias rapidamente de um computador. O laser é posicionado por uma entrada de con-
trole, r ( t ) , de forma que
5 ( s + 100 )
Y (s ) = R (s ) . (1)
s 2 + 60s + 500
A entrada r ( t ) representa a posição desejada para o raio de laser.
(a) Se r ( t ) for um degrau unitário, encontre a saída y ( t ) .
(b) Qual o valor final de y ( t ) ?
Resposta: (a) y ( t ) = 1 + 0,125e −50t − 1,125e −10t , t ≥ 0 ; (b) 1.
24. (DORF; BISHOP, 2001, p. 164) Um sistema é descrito no espaço de estados por:
1 1 −1 0
x = 4 3 0 x + 0 u
. (2)
−2 1 10 1
y = 20 30 10 x
Y (s )
Determine G ( s ) = .
U (s )
10s 2 − 60s − 70
Resposta: G (s ) = .
s 3 − 14s 2 + 37s + 20
VO (s )
25. (DiSTEFANO et al., 1990, p. 138) Obtenha a função de transferência G (s ) = do
V I (s )
compensador por atraso/avanço de fase implementado através de uma rede RC mostrada
na figura a seguir.
3
Automação e Controle I - Lista de Exercícios Suplementares 3 – Professor Marcio Eisencraft – novembro 2006
26. (DORF; BISHOP, 2001, p. 78) Considere o sistema mecânico esboçado na figura a seguir.
A entrada é dada por f (t ) e a saída por y (t ) . Determinar a função de transferência de
f (t ) para y (t ) e escrever uma seqüência de comandos Matlab que permita traçar a
curva da resposta a uma entrada degrau unitário. Considere m = 10 , k = 1 e b = 0,5 .
4
Automação e Controle I –Trabalho 1 – Professor Marcio Eisencraft – agosto 2006
Automação e Controle I
Trabalho 1 – 2º semestre 2006 - Sensores
Instruções:
Æ Deve ser entregue impreterivelmente até o dia 05/09 – data da P1
Æ Em folha de papel A4 MANUSCRITO, com nome e número de matrícula. A resposta
não pode ultrapassar 1 página. Caso qualquer uma dessas condições não seja atendida, o
trabalho não será aceito.
Æ Cada aluno deve resolver e entregar a APENAS a questão cujo número coincide com o
dígito do seu número de matrícula.
Æ O assunto do trabalho, sensores, é matéria para a P1. Uma dessas questões pode cair na
prova.
Æ Entre outras, uma possível referência a ser utilizada para resolver as questões é:
Ö PAZOS, F. Automação de sistemas & robótica. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2002. Capí-
tulo 4.
1
Automação e Controle I –Trabalho 1 – Professor Marcio Eisencraft – agosto 2006
2
Automação e Controle I –Trabalho 2 – Professor Marcio Eisencraft – setembro 2006
Automação e Controle I
Trabalho 2 – 2º semestre 2006
Tecnologias associadas à automação
Instruções:
Æ Deve ser entregue impreterivelmente até o dia 10/10 – data da P2
Æ Em folha de papel A4 MANUSCRITO, com nome e número de matrícula. A resposta
não pode ultrapassar uma folha. Caso qualquer uma dessas condições não seja atendida,
o trabalho não será aceito.
Æ Cada aluno deve resolver e entregar a APENAS as seguintes questões de acordo com o
dígito do seu número de matrícula:
0 – 1 e 16
1 – 2 e 15
2 – 3 e 14
3 – 4 e 13
4 – 5 e 12
5 – 6 e 11
6 – 7 e 10
7–8e9
8 – 4 e 10
9 – 6 e 12
1
Automação e Controle I –Trabalho 3 – Professor Marcio Eisencraft – novembro 2006
Automação e Controle I
Trabalho 3 – 2º semestre 2006
Tecnologia e sociedade
Instruções:
Æ Deve ser entregue impreterivelmente até o dia 28/11 – data da PAF
Æ Em folha de papel A4 MANUSCRITO, com nome e número de matrícula. A resposta
não pode ultrapassar 1 página. Caso qualquer uma dessas condições não seja atendida, o
trabalho não será aceito.
Æ Cada aluno deve resolver e entregar a APENAS a seguinte questão de acordo com o dí-
gito do seu número de matrícula:
Dígito 0 – Questão 1
Dígito 1 – Questão 2
Dígito 2 – Questão 3
Dígito 3 – Questão 4
Dígito 4 – Questão 5
Dígito 5 – Questão 6
Dígito 6 – Questão 7
Dígito 7 – Questão 8
Dígito 8 – Questão 9
Dígito 9 – Questão 10