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4 – AVALIAÇÃO DE PROJETOS E
NEGÓCIOS
Os bens tangíveis são aqueles que existem fisicamente, que podem ser vistos, tocados e sentidos.
As principais contas que agrupam os bens tangíveis são:
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 2
• Terrenos
• Edificações
• Máquinas e Equipamentos
• Veículos
• Móveis e Utensílios
• Ferramentas
Os bens intangíveis são aqueles que existem mas não podem ser vistos ou tocados. Representam
direitos assegurados à companhia proprietária, ou seja, esta detém sua posse jurídica. Os
principais tipos de bens intangíveis são:
• Patentes
• Marcas de Indústria e de Comércio
• Direitos de uso de processo (Know-How)
• Direitos de Publicação
• Direitos de Exploração e Extração
É conveniente lembrar que estes bens são considerados Ativo Imobilizado se forem destinados à
manutenção da atividade da companhia.
Contabilidade da Depreciação
Como norma básica a lei das sociedades por ações dispõe:
No Balanço Patrimonial os elementos do Ativo Imobilizado serão registrados pelo custo de
aquisição, deduzido o saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão. A
diminuição de valor dos elementos do Ativo Imobilizado será registrada periodicamente nas
contas de depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que tenham por objeto
bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
As depreciações vão sendo registradas a cada ano em contas específicas acumuladoras de saldo e
em contrapartida esses valores serão computados como custo ou despesa operacional, em cada
exercício social.
Quando o bem chega a 100% de depreciação e ainda existir fisicamente (caso normal nas
empresas) deixa de ser depreciado. O Ativo é baixado contabilmente quando for vendido, doado
ou quando cessar sua utilidade para a empresa.
Do ponto de vista econômico, e este é o conceito que deve ser adotado em estuodos de
investimentos, a depreciação não é considerada como um custo, mas como uma fonte de recursos
para as operações da firma que poderá ser utilizada a critério da administração.
A depreciação é um custo ou despesa operacional sem desembolso.
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Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 3
No Balanço Patrimonial:
PERMANENTE
Imobilizado
Edificações 60.000
Máquinas e Equipamentos 20.000
Móveis e Utensílios 5.000
Veículos 15.000
100.000
Depreciação Acumulada (20.000)
80.000
Na Demonstração de Resultados
A depreciação deve ser apropriada ao custo de produção (é um custo indireto de fabricação) ou
então como despesa de depreciação no grupo de “outras despesas operacionais”.
O prejuízo ou lucro na baixa do Ativo Imobilizado deve ser apresentado na Demonstração de
Resultados do exercício como Receita (no caso de lucro) ou Despesa (no caso de prejuízo) não
Operacional.
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Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 4
Demonstração de Resultados
Receita Bruta de Vendas 100000
- Impostos Proporcionais (ICMS, IPI, Outros) -12000
Receita Líquida de vendas 88000
- Custo do Produto Vendido (MP, MOD, CIF) -35000
Despesa de Depreciação -10000
Lucro Bruto 43000
- Despesas Operacionais
Despesas Administrativas -10000
Vendas - 8000
Financeiras - 5000
Despesa de Depreciação - 8000
Lucro Operacional 12000
- Despesas não operacionais (Ex: Venda Ativo) -1000
+Receitas não Operacionais (Ex: Venda Ativo) +2000
Lucro Antes do Imposto de renda 13000
- IR / Contribuição Social -4000
Lucro Líquido 9000
As taxas máximas de depreciação permitidas pelo governo para os principais grupos de ativos
são:
Edificações 4%
Instalações 10%
Animais Vivos 20%
Veículos Em Geral 20%
Equipam. Em Geral 10%
Móveis E Utensílios 10%
Atualmente, são as seguintes as taxas limites de depreciação anual, fixadas pela Instrução
Normativa 162, de 31/12/1998, da Secretaria da Receita federal (tabela resumida):
Ministério da Fazenda
Secretaria da Receita Federal
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Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 6
6
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 7
Estas taxas são as cargas máximas de depreciação anual, permitidas pelo governo. Obedecidos
estes limites, a legislação brasileira permite que qualquer método de depreciação seja utilizado.
Entretanto, a necessidade de se observar limites permitidos pelo governo conduz a uma
depreciação mais demorada se forem utilizados outros métodos que não o da depreciação linear.
Um outro aspecto a ser considerado é a escolha da data a partir da qual o bem passa a ser
depreciado: normalmente deve ser depreciado a partir da data de entrada em funcionamento. Se
for adquirido para uso posterior, a depreciação não deverá ser computada durante o período de
inatividade, salvo se houver possibilidade de erosão, obsolescência ou existência de outro fator
que determine o imediato início de depreciação.
Para bens usados a taxa de depreciação será fixada tendo em vista o maior dos seguintes prazos:
•1. Metade da vida útil admissível para o bem novo ou
•2. Restante da vida útil, considerada em relação à primeira instalação.
Depreciação Acelerada
Desde que comprovada a atividade operacional dos equipamentos fixos em mais de um turno de
trabalho (8 hs/dia), poderá ser aplicado um coeficiente de aceleração sobre a taxa de depreciação
normal, visando reduzir a vida contábil do ativo. As normas fiscais que regulam a depreciação
acelerada estão contidas no artigo 312, decreto no 3.000 de 26/03/1999.
Assim, por exemplo, se a operação de uma máquina de terraplanagem, cuja depreciação normal
seja de 20% ao ano, for realizada em período contínuo de 16 hs/dia, a empresa poderá adotar a
taxa máxima de depreciação acelerada de 30%.
A legislação prevê, ainda, para bens que operam em condições ambientais desfavoráveis, a
possibilidade do uso de taxas maiores, mediante solicitação corroborada por laudo técnico
emitido pelo Instituto Nacional de Tecnologia.
Ver mais sobre depreciação no decreto 3000 de 1999 no site da Secretaria da Receita Federal:
http://www.receita.fazenda.gov.br
Exemplo 1
Determinada empresa estuda a possibilidade de aquisição de uma máquina automática de
processamento de dados (um computador?), no valor de $ 50.000,00. Se esta empresa utiliza o
método de depreciação linear, pergunta-se:
a. Qual a quota de depreciação linear
b. Qual o valor contábil no sexto ano de utilização
c. Qual o lucro ou prejuízo contábil se a máquina for vendida por $ 15.000,00 no terceiro ano
de utilização
d. Quais seriam os registros contábeis?
Exemplo 2
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Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 8
b) Vida Contábil
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A influência do Imposto de renda
Deve ser considerado, para fins de avaliação, o fluxo de caixa após todos os impostos,
inclusive o Imposto de Renda e a Contribuição Social.
O fluxo de caixa líquido, após os impostos, deve ser calculado de acordo com as normas que
regem os impostos.
Projetos que podem ser viáveis antes dos impostos podem não o ser após.
O imposto de renda incide sobre o lucro tributável da empresa que, por sua vez, é
influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciação. Por esta razão, a legislação
tributária permite às empresas deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de
depreciação para fins de cálculo do imposto de renda.
Conforme legislação em vigor, o imposto de renda, em geral, é apurado pela aplicação de uma
alíquota de 15% sobre o lucro tributável da empresa. Para lucros tributáveis superiores a R$
240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por mês) é aplicada uma taxa de 10 % sobre o lucro que
excede a este limite.
Também incidente sobre o lucro tributável, a contribuição social deve ser considerada na
análise de investimentos. Para empresas industriais a alíquota da contribuição social é de 9%
sobre o lucro tributável.
Nem sempre o lucro contábil é igual ao lucro tributável, ou seja, aquele sobre o qual incide a
alíquota do imposto de renda. Apurado o resultado contábil, a este deverão ser feitos alguns
ajustes, chamados de inclusões ou exclusões.
A base de cálculo pode ser o lucro real ou lucro presumido. O lucro real é apurado de acordo
registros contábeis e fiscais. Obrigatório para empresas com receita superior a R$ 48 milhões
anuais. O lucro presumido é uma simplificação do lucro real. A base de cálculo é de 8% sobre
a receita bruta. Exceções: 1,6% p/ comércio de derivados de petróleo; 16% p/ serviços de
transporte; 32% p/ serviços em geral.
Os períodos de apuração são trimestrais, encerrados em 31/03, 30/06, 30/09 e 31/12 de cada
ano.
Exemplo
Um investimento de $ 30.000,00 em um equipamento proporcionará redução nos desembolsos
anuais de $ 10.000,00. A vida econômica do equipamento é de 5 anos, após a qual o
equipamento será vendido por $ 7.000,00. Considerando que a taxa máxima de depreciação
para este tipo de equipamento é de 15 % e que a empresa utiliza o método linear, calcular a
taxa interna de retorno do investimento antes e após o imposto de renda. A alíquota de
imposto de renda é de 35%. A taxa mínima de atratividade da empresa, após os impostos é de
18 % ao ano. Pergunta-se:
a) Qual a TIR do investimento antes dos impostos.
b) O investimento é viável após os impostos?
c) Qual a TIR do investimento após os impostos se o equipamento operar em condições que
lhe permita taxa máxima de depreciação de 50%. Avalie a variação da rentabilidade
devido à alteração da taxa máxima de depreciação.
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 10
Ano 0 1 2 3 4 5
Redução nos custos
- Depreciação
+ Res. não oper.
(Ganho de capital)
Lucro Antes
IRPJ/CSL Adicional
- IRPJ / CSL
Lucro Líquido
Adicional
+ Depreciação
- Res. Não oper.
(Ganho de Capital)
- Investimento
+ Valor Residual
Fluxo de Caixa após
IRPJ/CSL
TMA=
Valor do Negócio=
Valor Presente Líquido=
Taxa Interna de retorno =
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Sistemas de Financiamentos
Amortização de Dívidas
A disponibilidade de recursos é, sem dúvida, fundamental para a concretização de um
investimento. Se os recursos próprios forem insuficientes as empresas devem recorrer a
empréstimos.
O valor desses empréstimos, ou seja, o principal, evidentemente terá que ser restituído à
instituição financeira, acrescido de sua remuneração, que são os juros.
À forma de devolução do principal mais juros, chama-se de “sistema de amortização”. Os
sistemas mais usados serão vistos a seguir.
Juros
Prestação
Amortização
pk = a k + j k
Onde:
pk - prestação no periodo k
ak - amortização no período k
jk - juros no periodo k
Além disso, os juros no período k são calculados sobre o saldo devedor anterior:
jk = i*(Saldo devedor)k-1
Nota-se, portanto, que quanto menor o saldo devedor menores serão os juros e, como as
prestações são constantes no sistema Price, a amortização crescerá com o tempo.
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 12
A prestação p é calculada da seguinte forma:
pk = p = P* (A/P; i; n )
Período (k) Saldo devedor (SDk) Prestação (pk) Amortização (ak) Juros (jk)
0 Po = P
1 P1 = Po - a1 p = P(A/P,i,n) a1 = p - j 1 j1 = i Po
2 P2 = P1 - a2 p a2 = p - j 2 j2 = i P1
...
k Pk = Pk-1 - ak = 0 p ak = p - j k jk = i Pk-1
Pode-se calcular o saldo devedor após a k-ézima prestação a partir da seguinte fórmula:
Exemplo
Montar o quadro de amortização para um financiamento de R$100.000,00, a juros de 15% ao
ano (TJLP de 10% mais 5%), com prazo de 5 anos, amortizável pelo sistema Price em 5
prestações anuais. Calcular também o saldo devedor, imediatamente após a segunda prestação,
sem o uso da tabela.
Solução:
Período (k) Saldo devedor (SDk) Prestação (pk) Amortização (ak) Juros (jk)
0
1
2
3
4
5
Sdk = P - k a
Juros
Prestação
Amortização
n
As fórmulas do SAC são apresentadas no quadro abaixo:
Período (k) Saldo devedor (SDk) Prestação (pk) Amortização (ak) Juros (jk)
0 P
1 P - P/n P/n + i P P/n iP
2 P - 2P/n P/n + i P - iP/n P/n iP - iP/n
... ... ... ... ...
k P - kP/n P/n+iP-(k-1)iP/n P/n iP - (k - 1)iP/n
Exemplo
Elaborar a tabela financeira pelo sistema SAC para o financiamento do exemplo anterior.
Calcular também, o saldo devedor após a segunda prestação.
Solução:
Período (k) Saldo devedor (SDk) Prestação (pk) Amortização (ak) Juros (jk)
0
1
2
3
4
5
E o saldo devedor após o segundo pagamento, sem utilização da tabela, pode ser calculado
assim:
O PERIODO DE CARÊNCIA
A concessão de um período de carência é muito utilizada pelas instituições financeiras. Durante
o período de carência paga-se somente juros e o principal permanece inalterado, ou ainda, não se
paga juros e estes são capitalizados acrescendo o principal.
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Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 14
Se, no exemplo anterior, fosse concedido dois anos de carência, com 3 de amortização, a tabela
financeira do financiamento ficaria assim:
Período (k) Saldo devedor (SDk) Prestação (pk) Amortização (ak) Juros (jk)
0
1
2
3
4
5
O Sistema Americano : Neste sistema paga-se apenas os juros e o principal é devolvido ao final
do empréstimo.
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Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 15
Gasto: conceito amplo que significa sacrifício financeiro de uma maneira geral. O sacrifício é
representado por entrega ou promessa de entrega de dinheiro ou outros ativos. Engloba, portanto,
investimento, custo, despesa e perda.
Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros
períodos. Cita-se como exemplo: Estoques, Aplicações, máquinas e equipamentos, construções
civis, marcas e patentes, ações de outras empresas.
Custo: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Ex:
consumo de matérias primas na produção, salário dos empregados da área de produção, energia
elétrica usada na produção, depreciação de máquinas da produção.
Despesa: Gasto relativo a bem ou serviço consumidos para obtenção de receitas. Ex: salários
da administração geral, depreciação de ativos fora da produção, comissão de vendedores. O
custo de produção torna-se despesa quando o produto é vendido, mas costuma-se chamá-lo de
custo do produto vendido.
Perda: gasto com bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. Não é um
sacrifício feito com a intenção de obtenção de receitas. Ex: valor dos danos provocados por
incêndios ou enchentes, obsoletismo de estoques, gasto com mão de obra durante uma greve,
refugos anormais, unidades defeituosas.
Desembolso: Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ser defasado ou não
do gasto.
1. INVESTIMENTO
O investimento pode ser classificado da seguinte forma:
a) Fixo
b) Giro
2. CUSTOS DE PRODUÇÃO
Os custos de produção são aqueles que ocorrem na fabricação do produto e são classificados em
Variáveis e Fixos.
Os Custos Variáveis são aqueles que variam de acordo com a quantidade produzida. Os
principais custos variáveis de produção são os seguintes:
- Matérias Primas, Embalagens e Materiais Auxiliares
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Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 16
- Fretes
- Consumo de Energia Elétrica (no processo produtivo)
- Água Industrial
- Combustível
3. DESPESAS GERAIS
As Despesas Gerais são aquelas que, mesmo importantes para a operação, não fazem parte da
fabricação de um produto. Podem, também, ser classificadas em fixas e variáveis.
A principal Despesa Geral Variável é:
- Despesas Variáveis com Vendas (Comissão de vendedores)
DEPRECIAÇÃO CONTÁBIL: É uma despesa sem desembolso que pode ser considerada para
efeito de abatimento no Imposto de Renda.
IMPOSTO DE RENDA: O Imposto de Renda incide sobre o lucro tributável. A legislação atual
fixa uma alíquota de 15% sobre o lucro e um adicional de 10% sobre o lucro que exceder a R$
240.000,00 no ano. Deve-se considerar ainda o efeito de 9% da Contribuição Social sobre o
lucro tributável.
5. RECEITAS
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Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 17
Para efeito de análise econômica de projetos considera-se apenas as Receitas Operacionais, ou
seja, o produto da quantidade produzida pelo preço.
APLICAÇÃO
Em $ 1.000
Descrição 0 1 2 3 4 5
Receita Bruta
(-) Impostos Proporc.
Receita Líquida
Custo Fixos
Custo Variáveis
Lucro Bruto
Desp. Fixas
Desp. Variáveis
Depreciação
Despesas Finan.
Lucro Operacional
-Despesas ñ operac.
+Receitas ñ operac.
Lucro Antes IR
IRPJ/CSL
Lucro Líq. Após IR
(+) Depreciação
(-) Resultado ñ operac.
(-) Amortização
(-) Investimentos
(+)Liber. Financiam.
(+) Valor Residual
Fluxo de Caixa
TMA=
Valor do Negócio=
VPL=
TIR=
Fluxo de Caixa do Acionista
Em $ 1.000
Descrição 0 1 2 3 4 5
18
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 19
Receita Bruta
(-) Impostos Proporc.
Receita Líquida
Custo Fixos
Custo Variáveis
Lucro Bruto
Desp. Fixas
Desp. Variáveis
Depreciação
Despesas Finan.
Lucro Operacional
-Despesas ñ operac.
+Receitas ñ operac.
Lucro Antes IR
IRPJ/CSL
Lucro Líq. Após IR
(+) Depreciação
(-) Resultado ñ operac.
(-) Amortização
(-) Investimentos
(+)Liber. Financiam.
(+) Valor Residual
Fluxo de Caixa
TMA=
Valor do Negócio=
VPL=
TIR=
CASOS
Caso da Empresa de eletrônica:
A empresa de eletrônica SRS desenvolve um novo tipo de placa eletrônica em SMD e
avalia a possibilidade de iniciar sua produção. A nova forma de produção, com o uso
de um robô, agiliza e reduz o custo de produção. A intenção é instalar esta nova linha
de produção em sua fábrica no Sul de Minas. Os dados são os seguintes:
Investimentos adicionais para instalar linha:
Robô: 150.000,
Máquina solda: 60.000,
Computadores, Bancadas e outros: 60.000.
Investimento em Capital de Giro: R$ 65.000,00
Produção e venda das placas: 500 placas por dia em 360 dias no ano
19
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 20
Preço da placa R$ 4,10
Aluguel: R$ 60.000,00 por ano
Mão-de-obra: R$ 100.000,00 por ano
encargos: R$ 70.000,00 por ano
Componentes: R$ 0,60 por placa
Base: R$ 0,30 por placa
Despesas administrativas: R$ 50.000,00 por ano
Despesas de vendas: R$ 40.000,00 por ano
ICMS, IPI, PIS, Cofins: 18%
IRPJ + CSSL = 35%
Taxa de depreciação sobre os equipamentos: 10% por ano
A Empresa tem garantias de compra das placas durante os próximos 10 anos, no final
dos quais os investimentos fixos terão um valor residual de venda de R$ 80.000,00.
A taxa mínima de atratividade da empresa é de 18% ao ano.
20
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 21
A taxa mínima de atratividade da empresa é de 15% ao ano após o imposto de renda.
Se a TMA da empresa é de 15% ao ano, qual é o Valor do Negócio e o VPL?
O negócio é viável?
Usar planilha eletrônica
21