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1. Introdução ................................................................................................................................ 4
9. Conclusão .............................................................................................................................. 13
1. Introdução
Devido a necessidade do ser humano de explicar as diferenças individuais no uso das
informações, podemos observar grande curiosidade de pesquisadores e intelectuais no estudo das
habilidades cognitivas. Na china por exemplo, há 3000 anos atras, já havia o interesse pela área
de avaliação das funções cognitivas para seleccionar soldados com maiores habilidades na
resolução de problemas, raciocínio viso-espacial, pensamento divergente e outras características
consideradas importantes para a época (OAKLAND, 2005).
A inteligência esta por trás de muitas das condutas que realizamos diariamente e pode ser
compreendida como uma aptidão mental muito geral e ampla que permite raciocinar, planejar,
resolver problemas, pensar de maneira abstracta, compreender ideias complexas e aprender
segundo (COLOM,1999). Nessa vertente o presente trabalho ira abordar acerca de Teoria da
Inteligência Fluida e Cristalizada respectivamente do Modelo HILI, a Hierarquia das Aptidões
Humanas e por ultimo abordara da Teoria dos Três Estratos.
1.2.Objectivos
1.2.1. Geral
Estudar a teoria da inteligência fluida e cristalizada e os respectivos modelos V hierarquia.
1.2.1.1.Especifico
Compreender as respectivas teorias que alicerçam a inteligência fluida versus cristalizada;
1.3.Metodologia
Quanto aos procedimentos técnicos utlizados será do tipo Bibliográfica, porque será elaborado a
Partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e
actualmente com material disponibilizado na Internet, LAKATOS & MARICONI (2009).
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2. Conceito de Inteligência
Segundo FERREIRA (2016), o termo inteligência vem do latim: intelligentia, (das palavras inter
= “entre” e eligere = “escolher”), que quer dizer: capacidade de fazer uma escolha que seja
julgada a melhor ou mais correcta.
Segundo Enciclopédia Microsoft Encarta, inteligência é capacidade para aprender ou
compreender. É sinónimo do entendimento, mas diferencia-se deste quando insiste na habilidade
para administrar situações concretas e beneficiar-se da experiência sensorial. Na psicologia,
inteligência é a capacidade de adquirir conhecimentos ou de compreendê-los e utilizá-los em
situações novas.
Nesta perspectiva encontramos (RAYMOND Catell & JOHN Horn 1942:1998) a partir de
estudos e correlações de capacidades primárias da inteligência, de Thurstone e o factor (g) da
teoria bi-fatorial, de Spearman, constataram dois factores gerais de inteligência designados:
Modelo de “Inteligência Fluida (Gf);
Modelo de Inteligência Cristalizada (Gc).
Estes modelos de inteligência de Cattell driblam a concepção unitária da inteligência de Spearman
ao contemplar a existência dos dois factores acima mencionados. Para compreender em
profundidade a teoria desenvolvida por Cattell, é essencial compreender no que consistem seus
dois principais factores.
3.2.Inteligência fluida
Para Cattell A Inteligência Fluida é a capacidade de resolver problemas novos de forma
imediata, ou seja, flui com “destreza”, quase que de forma instintiva, automática, em dado
momento. Portanto, utiliza-se de raciocínio lógico e intuitivo, e inclui formação de conceitos,
sem a necessidade de receber instruções ou de influências socioculturais.
Este factor refere-se à capacidade de se adaptar e confrontar novas situações de forma flexível,
sem que a aprendizagem anterior seja uma ajuda decisiva. Envolve capacidade de pensar e
raciocinar de forma abstracta e resolver problemas. Esta capacidade é considerada independente
da aprendizagem, experiência e educação.
A Inteligência Fluida está relacionada a factores biológicos (genéticos) e tende a diminuir
durante a idade adulta. Por esse motivo, alterações orgânicas que acontecem com um indivíduo,
decorrentes de lesões e desnutrição e outras situações relacionadas a problemas genéticos, irão
influenciar directamente a Inteligência Fluida e não a Inteligência Cristalizada. Pode-se observar
que a inteligência fluida atinge seu potencial máximo durante a adolescência. Assim, a partir da
vida adulta, esta capacidade tende a diminuir em paralelo ao envelhecimento e deterioração do
sistema nervoso.
A inteligência fluida é basicamente configurada por competências primárias, como indução e
dedução, relações e classificações, a amplitude da memória operacional, ou a velocidade
intelectual. Esta capacidade pode ser avaliada a partir dos testes que medem o potencial biológico
do indivíduo para aprender ou adquirir conhecimento. Em muitos casos, a inteligência fluida tem
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sido comparada com o hardware da inteligência, pois são esses aspectos que sustentam a
capacidade futura do indivíduo.
3.3.Inteligência cristalizada
A Inteligência Cristalizada, que também pode ser denominada de sabedoria, é a capacidade que
uma pessoa tem de resolver problemas (simples ou complexos) de forma prática, baseando-se em
conhecimentos adquiridos ao longo do tempo, por meio de estudos (intelecto) e “solidificados”
por meio de experiências vividas. Normalmente a Inteligência Cristalizada é influenciada por
factores socioculturais e desenvolve-se ao longo da vida, com a idade. Por exemplo:
Competências;
Conhecimento;
Habilidade;
Atitude.
Exige uma capacidade maior para a solução da maioria dos problemas complexos que acontecem
no dia-a-dia, a partir de experiências culturais e educacionais. Dessa forma, a Inteligência
Cristalizada pode ser demonstrada mais em actividades escolares.
Este factor no modelo de inteligência de Cattell refere-se a aquele conjunto de capacidades,
estratégias e conhecimentos que representam o nível de desenvolvimento cognitivo alcançado
através da história da aprendizagem do sujeito. Exemplo desta inteligência cristalizada pode ser
a compreensão verbal, avaliação e valoração da experiência, orientação espacial, conhecimentos
mecânicos.
Esta capacidade é avaliada por meio de um teste que analisa os conhecimentos adquiridos através
da interacção com o meio sociocultural. Se a inteligência fluida representava o hardware, a
inteligência cristalizada vai ser o software.
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Fluência Verbal: Velocidade e variedade de palavras que podem ser produzidas de forma rápida
e flexível;
Numérico: capacidade de resolver problemas simples de cálculo;
Espaço: Capacidade de visualizar objectos em 2 ou 3 dimensões;
Memória: Lembre-se e reconheça as informações apresentadas anteriormente;
Velocidade Percentual: Discriminar detalhes de configurações complexas;
Raciocínio: Capacidade de resolver problemas com base em deduções lógicas.
9. Conclusão
A Teoria dos estratos de inteligência fez importantes contribuições na psicologia e no estudo da
inteligência. No entanto, algumas críticas foram feitas, especialmente no fato de não se
aprofundar na natureza ou no funcionamento da inteligência, e apenas dar uma visão descritiva
da mesma. E outra que se destaca é o uso do Inteligência Cristalizada de forma determinista e
geneticista, dando origem a certos preconceitos sociais, culturais e ou de género.
Raymond Catell 1942 e John Horn 1998, a partir de estudos e correlações de capacidades
primárias da inteligência, de Thurstone e o factor (g) da teoria bi-fatorial, de Spearman,
constataram dois factores gerais de inteligência: chamado modelo de “Inteligência Fluida (Gf) e
Inteligência Cristalizada (Gc) ”. Este modelo de inteligência de Cattell dribla a concepção
unitária da inteligência de Spearman ao contemplar a existência dos dois factores acima
mencionados.
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10. Bibliografia
CARROLL, J. Human cognitive abilities. Cambridge: Cambridge University Press. (1993);
CARROLL, J. B. Cognitive abilities: Constructing a theory from data. In D. K. 1994;
CATRELL, R. B. Inteligencia: Its structure, growth and action. 1987
ENCICLOPÉDIA MICROSOFT® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os
Dicionário Aurélio, versão 2.0.2600.2;
OAKLAND T. Avaliação psicológica: perspectiva internacional. São Paulo: caso dp psicólogo.
2005.