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Introdução ao

Comércio Eletrônico
Comércio eletrônico trata-se de todos os processos
envolvidos da cadeia de valor realizada num
ambiente eletrônico, utilizando de ferramentas com
grande tecnologia de informação e de comunicação,
tendo como principal objetivo atender as
necessidades exigidas pelos negócios. Pode-se
realizar de forma completa ou parcialmente,
caracterizando por transações negócio a negócio,
negócio a consumidor, intra-organizacional, com
fácil e livre acesso.
Comparativo entre os meios de comunicação para
atingir 50 milhões de usuários

Fonte: TAKAHASHI, 2000; VEJA ONLINE, 2006


O E-Commerce 1.0

A história do comércio eletrônico se confunde com a


própria história da internet, a "bolha.com", o lançamento
de sistemas operacionais Windows e a popularização dos
PCs.

O termo e-commerce (eletronic commerce) começou a ser


utilizado nos EUA, de onde veio a primeira e mais popular
loja virtual: a Amazon. Ainda hoje tida como exemplo de
loja virtual.
Fases do comércio eletrônico
PRIMEIRA FASE (1994- 1997) - Foi caracterizada pela preocupação com a presença na internet. Embora
muitas empresas ainda não soubessem muito bem como poderiam obter retorno com essa iniciativa,
havia uma preocupação em estar presente nesse novo ambiente.

SEGUNDA FASE (1997-2000) - Teve como foco a realização de transações de compra e venda no meio
digital, ou seja, o comércio eletrônico começou a despontar como uma solução viável pela internet.

TERCEIRA FASE (2000-?) - Apresenta uma preocupação em como a internet pode influenciar a
lucratividade da empresa. Os autores denominam esta fase de E- BUSINESS, e ela
envolve todas as aplicações e os processos que permitem realizar transações de negócios.
O E-Commerce 1.0

Jeff Bezos criou a Amazon em 1995, inicialmente


vendendo livros, e assim deu o ponta pé inicial para esse
promissor modelo de negócios. Em 1999 a Amazon deixou
de ser uma livraria na internet para diversificar sua
atuação: passou a vender DVD’s, brinquedos, presentes e
se tornou um galpão de variedades.

No Brasil, o comércio eletrônico B2C surgiu em 1995, logo


depois da internet comercial. Entre as empresas pioneiras
nas vendas online, destaca-se Livraria Cultura, Grupo Pão
de Açúcar, Lojas Americanas, Magazine Luiza e Booknet,
esta última foi comprada por um grupo de investidores e
mudou o nome para Submarino .

A seta amarela do logo da Amazon não é apenas um


sorriso. Ela também sugere que você pode comprar
tudo, de “A” a “Z”, no site de vendas da empresa.
A web 2.0

Uma analogia para ditar a 2ª "versão" de internet. Para


ilustrar, a internet inicialmente foi vista como um espelho
do mundo real. Se para colocar notícias na internet,
bastava copiar as informações do jornal do dia. Para
colocar produtos, bastava disponibilizar fotos e
informações dos produtos. Basicamente, bastava
digitalizar as informações do computador e disponibilizar
na internet.
A web 2.0

Nesta nova versão, o usuário passa a ter um papel muito


mais ativo e presente dentro da internet. A plataforma da
internet está se ajustando para tornar a experiência do
usuário muito mais interativa: ele pode fazer o seu próprio
blog de notícias, disponibilizar fotos em seu álbum digital,
encontrar velhos amigos de escola no Facebook e
Linkedin, fazer uma crítica a um produto no Wal Mart ou
mesmo escrever e editar artigos no Wikipédia. A
colaboração do usuário é o grande motor que move a
internet.
A web 2.0

Segundo Tim O'Reilly, a definição para Web 2.0 é:


"Web 2.0 é a mudança para uma internet como
plataforma, e um entendimento das regras para obter
sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais
importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os
efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais
são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência
coletiva“.
O que muda no atual E-Commerce?

As mudanças para o E-commerce 2.0 são muitas, e está


basicamente calcado em melhorar a usabilidade da loja
virtual. O conceito de web 2.0 é oferecer usuário todas as
formas de interatividade possível - e esse é o atual
grande desafio do e-commerce.

RSS, tags, comentários dos consumidores, etc. Na busca de


melhorar a experiência do usuário e mantê-lo mais tempo
no site, lojas grandes como Submarino, Americanas, e o
mais novo entrante no mercado - o Wal Mart - investiram
fortemente em uma navegação personalizada, mostrando
ao cliente como é a melhor forma de navegação das
páginas e ainda por cima opinar sobre os produtos da loja.
Isso tudo é muito válido para a loja, que pode saber em
tempo real o que deve melhorar na navegação, que tipos
de produtos se deve ou não comprar, como melhorar o
atendimento, etc.
O que muda no atual E-Commerce?

A maioria das empresas de e-commerce possuem um


sistema inteligente que rastreia os produtos mais vistos
por determinado cliente, e transforma a página inicial do
site em uma página personalizada para aqueles produtos.

O site Buy.com vai um pouco mais além, e oferece na


página de detalhes do produto ainda os preços dos
produtos concorrentes. Isso ajuda na tomada de decisão
do cliente, que não precisará sair da página para comprar
em sites concorrentes.
Algumas vantagens do E-Commerce

• A sua loja está disponível 24 horas por dia e 7 dias por semana;
• Possibilidade de desconto maior no produto tendo em vista o custo de contratação de vendedores
e sem repasse de comissões aos mesmos;
• Você não precisa alugar uma loja física e investir em decoração, vitrines, segurança e saneamento;
• Baixo tempo de entregas das encomendas;
• Facilidade no acesso a novos mercados e clientes, com reduzido esforço financeiro;
• Um portal de compras na Internet não necessita de um elevado investimento financeiro;
• Facilidade processamento de dados transmitido pelo CRM, como por exemplos preferências e
forma de pagamento dos clientes, assim como permite a antecipação da evolução das tendências
do mercado;
• Conhecimento constante do perfil de clientes, seus hábitos e regularidade de consumos;
• Antecipação das tendências de mercado, disponibilidade permanente de relatórios sobre os
produtos mais visualizados, áreas mais navegadas;
• Rapidez na divulgação de novos produtos ou promoções;
• Os fabricantes conseguem acessar diretamente o mercado consumidor e dessa forma diminuir
intermediários e aumentar sua lucratividade;
• As empresas conseguem internacionalizar suas marcas com custos muito mais baixos, sem precisar
abrir lojas físicas.
O E-Commerce veio para ficar.

O foco das lojas virtuais hoje em dia está em proporcionar


a melhor experiência para o e-consumidor, fazendo com
que ele fique mais tempo na loja e tome a decisão de
compra. Porém para isso tornar-se realizada, os lojistas
precisam mudar os conceitos empregados nas lojas físicas,
pois a internet permite que haja uma troca de experiência
em tempo real entre lojista e cliente. O melhor é que não
é apenas o foco e sim a obrigação das lojas virtuais hoje
atenderem bem seus clientes. Porque eles, se não
estiverem satisfeitos, irão reclamar em publico o que
muitas vezes leva a um prejuízo grande para a marca
quando não tratado de forma correta. Basta vermos o que
aconteceu com a BlackFriday de 2012 onde mais de 200
lojas foram denunciadas de uma só vez pelo PROCON de
São Paulo.

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