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Segundo a autora, as instituições cientificas têm sido deixadas em segundo planos pelos
historiadores, os quais tem-se priorizado o estudo ao desenvolvimento conceitual das ciências.
Enquanto isso nos Estados Unidos e na Escócia, debates entre historiadores e filósofos eram
sediados em instituições que traziam novas perspectivas para historia das instituições. Eles
objetivavam ultrapassar os limites atuais da época ao que se dizia respeito à ciência,
declaravam que as varias dimensões da ciência, inclusive seus conteúdos, são influenciados
pela sociedade. Defendiam a conceituação das ciências como praticas.
A historia da ciência no Brasil, há uma questão a ser considerada: foi somente a partir da
década de 80 que se desenvolveram, de forma significativa estudos sobre a implantação de
atividades cientificas.
Nos últimos vinte anos tem ocorrido a integração da historiografia latino-americana com as
mudanças teóricas e temáticas. A criação de uma Sociedade Latino-Americana de Historia da
Ciência e Tecnologia foi um canal utilizado que vem se constituindo em importante espaço de
intercambio do historiadores do continente.
Nos anos 50 foi organizado por Fernando de Azevedo um livro das ciências no Brasil, constituiu
o primeiro estudo que buscava compreender o desenvolvimento as áreas cientificas no país.
Em 1975 a historiadora inglesa Nancy Stepan escreveu um livro sobre a ciência no Brasil,
partindo de seus estudos no Instituto Oswaldo Cruz situado, no Rio de Janeiro, o qual faz
analise do papel desempenhado pelas instituições cientificas no Brasil. No final dos anos 70
surgiram algumas obras de autores brasileiros, também voltada para esse tema.
Schwartzmann(19779) em seu livro ilustra bem esse pronto. Onde é apresentado uma
cronologia da ciência brasileira, que corresponde ao período de 1500 a 1945. Partindo das
informações contidas nos livro de Fernando Azevedo, faz uma relação de eventos relativos a
dois temas relacionados a historia da ciência no Brasil: institucionalização e produção
cientifica.