A propaganda surgiu no final do século XVII. Logo, disparou-se a revolução
industrial que trouxe consigo a explosão da propaganda, que a partir de agora era divulgado de inúmeras formas. Além disso, com os avanços tecnológicos e dos meios de comunicação, surge a globalização e, com ela, a propaganda torna-se a principal responsável pelo consumo exagerado. No entanto, estimular o consumo, sem conscientizar os consumidores, tem acarretado diversos problemas sociais e ambientais.
Primeiro, é importante destacar o impacto da propaganda na desigualdade
social. Um dos fatores que contribuíram para o aumento do consumo foi o crescimento da classe C. Muitas dessas pessoas marginalizadas compram demais para minimizar a exclusão. Como a mídia e a publicidade são responsáveis por impor uma vida padrão, uma grande parte da população gasta mais do que pode para se adaptar à chamada sociedade perfeita. No entanto, é preciso levar em conta o fato de que a publicidade gera empregos em muitas áreas, o que oferece oportunidades para muitas pessoas.
Além disso, o impacto ambiental do consumo excessivo de publicidade deve ser
enfatizado. O fenômeno conhecido como envelhecimento programado consiste que alguns fabricantes usam produtos com uma expectativa de vida mais curta do que a tecnologia, o que incentiva os consumidores a comprar um novo modelo com pouco tempo de uso. A publicidade desempenha um papel fundamental nesse fenômeno porque quer que a pessoa consiga um novo produto mesmo quando não precisa dele. Este comércio aumenta a produção de resíduos, principalmente eletronicamente. Além disso, o estímulo à produção tem mais custos de energia e emissão de gases poluentes.
É claro, portanto, que o consumo é um hábito. Embora, a publicidade seja um
aspecto positivo, deve-se educar o público sobre o consumismo. O tratamento e aconselhamento sobre as práticas de consumo devem ser determinados na vida escolar e o governo deve investir em pesquisas sobre as perspectivas de desenvolvimento sustentável e, em cooperação com a mídia, trabalhar em uma ideia de aquisição responsável, de forma que não haja desperdícios. Dessa maneira, minimizaremos os problemas sociais e ambientais.