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AREUITETURAGE Acie) Uma publicagao do Centro Brasileiro da Construgao em Ago numero 38 junho de 2014 MOBILIDADE URBANA ACO CONTRIBUI PARA SOLUCOES CRIATIVAS E EFICAZES EM DIFERENTES SISTEMAS DE TRANSPORTE URBANO a2) MNase Mea eToR TW Nc) ~~ OG =a pe Sistemas Estruturais em Aco ) Go ee Se on Se Te ee a5 Dimensionamento de -=4 Estruturas de Aco (avancgado) www.cbca-acobrasil.org.br ACO: SOLUCAO PARA DIFERENTES MODAIS DE TRANSPORTE © CRESCIMENTO DA URBANIZAGAO f{ CADA VEZ MAIS ACELERADO em todo o planeta. No Brasil, cerca de 85% da populacdo jé vive em areas urbanas. A medida que as cldades crescem, verias um grande aumento nas demandas por infraes- trutura e servigos para atender a seus moradores, Entre elas, busca por solugées para melhoria da mobilidade urbana aparece coma uum dos mais relevantes e polémicos desafios a enfrentar, indicando aos governos a necessidade urgente de priorizar os investimentos no setor. Sabemos que a apeao pelo transporte individual, além de no ser acessivel a todos, € inadequada na maiorla dos casos, com impactos negativos sobre o ambiente, aumento de congestionamentos € outros. Mas, entio, qual o melhor meio? Metxé, nubus, trem? Todas sio ites trazem beneficios onde sio bem implantados, mas 08 especialistas da area nao hesitam ao afirmar que nao ha solucao ideal unica. A melhor abordagem, explicam, esta na concepeio de sistemas integrados e articu- lados de transporte, combinando os diferentes modais para melhor atendera cada necessidade especifia Assim, nesta edicio de Arquitetura8eAgo, apresentamos exemplos importantes de obras realtzadas por todo o Brasil para melhorar os servigos de mabilidade urbana, contemplando diversos modals e diferentes concepgGes. Nao se tratam apenas de sistemas de transporte, mas também, principalmente, das estacdes de embarque e desembarque que permitirio 0 acesso da papulaio a esses servicos. Em todas clas fica evidente a contribuicao do ago para viabilizar os mas diferen- +es projetos, A versatilidade,o menor prazo de execuo ou, ainda, as propriedades estéticas, a leveza ¢ a resistencia do material esto entre os muitos beneficios citados nos diversos casos, onde a construcio em aco aparece coma importante aliada nos projetos de infraestrutura Boa leltural Foto da capa Terminal Pierre, ‘Sa0 Paulo, SP Arquitetura & Aco n° 38 junho 2014 EyrRevisTa 2 ‘arquteJme Loner al sive os soiien pao terspote ure AcONTECE 2 rapa eae ona mothe GPRD Ema Ge clateaoe ENDERECOS 38 O4. Estacdo Uruguai, RJ: arvores de aco na estrutura de plataforma de embarque. 08. Terminal Pinheiros, SP: cobertura estaieda para vencer vios de 24 m. 12. Patio Vila Sénia, SP: estruture em aco na cobertura e fachada do esparo destinade & manutenedo de trens. 14. BRTS no Brasil: estacdes com estrutura em ace marcam a paisagem no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. 18. VLT de Fortaleza, CE: beleza e conforto para usuarios do novo sistema de transporte. 24. Estagdes-tubo, PR: sistema pioneiro de estagdes tubulares em aco segue elicaz e em expanséo. 26, Estacdo de Estrasburgo, Franca: estruturs em aco viabiliza expansao e preservacie de estacao do século xx SO. Pontos de énibus, SP: modernos, novos abrigos tém 0 age eo vidra come protagonistas, ARVORES DE ACO Estacao Uruguai do metré, no Rio de Janeiro, ganha mais espaco com 23 pilares de aco que substituiram 08 138 das antigas estruturas feitas em concreto INAUGURADA EM MARCO deste ano na zonanorte do Rio de Janeiro,a.estacdo Uruguai dometrd, na Tjuca, impressiona por sua histé ria e técnicas construtivas aplicadas, Desefada pela populagao desde o final da década de 1970, obra péde, enfirn, ser entregue apés 0 uso de soluces inovadoras, De acordo com a JBMC Arquitetura € Urba- rlsmo, idealizadora do projeto de arquitetura 4 anaueneA ago ao lado da Casagrande Engenharia & Consul toria, x sponsivel pelo projeto estrutural, a estagdo Uruguai fol implantada em um espaco conhecido como Rabicho da Tiuca, que no pas- sado abrigava um patio de manobras da Com paria do Metropolitano do Riode Taneira eur estacionamento de automéveis subterrineo, Por se tratar de urna area pequena e com uma estrutura ja existente, sua concepeZo no fol nada facile exigiu mutto dos envolvidos no Projeta em questio."0 processa de implanta- io foi complexo e dindmico, pois tinhamos mensas limitagdes de espago que precisavarn ser contornadas para evitarmos desapropria- Bes, bem como a interrupcio do trifego da Rua Conde de Bonfim’, explica o arquiteto Jodo Batista Corréa, da JBMC, que teve como {ator condicionante de projeto o menor incé- ‘modo & vizinhanca 0 trabalho de remodelaco comecou com aanalise do espaco eda estrutura sob o ponto de vista arquiteténico. Assim, dividido em dois niveis, 0 local, com aproximadamente 12,500 m?, fol concebido com um mezanino, destinado gos acessos, salas operacionals € ao sistema de ventilagao, e outro para abrigar a plataforma de embarque ¢ desembarque, além das salas téenicas. Pilares em aco Mas o principal diferencial e grande desafio da obra, que faturou o Prémlo Talento Engenharia irutural na categoria Infimestrutura,em 2013, so as drvores estruturas em ago, que substi- ‘uiram os antigospilares em concreto na pla- taforma de embarque e desembarque ‘Atroca fo definida para conferir ais leve- za,estacioe,principalmente,lberar uma area rusior para a moblidade dos usuarios, facil ‘ando a operagao de entrada esaida dos trens. Segundo o escritoro de arquitetura, 20 Estagao com capacidade para 50 mil usuarios pe a entrar em operagao ni r dia 6 a 36° capital Patares de 260 ‘substi 08 pilaras om conecto ara contoar alla de espaco na pltaforma, ‘de embarque e desembarque AAGUTEMRAIAGO. 5 Corte Transversal 1 Corte Transversal 2 Legenda 1 Aossso& 2 Aoesso 8 3 Mezain Area pica 4 Ava operaconal 5 ea de venagan 6 Tre dreamer 7 Patera Foram instalados 23 pares retteas, com sts haste cada em substtlgao aos 138 pilares em conereto ‘que exstam na platatorma 6 anauTeTeA Ago Ce a ‘A substtulgo da ‘stratura fo feta om ‘auasetapas. Novos pares foram colocados ‘rime para garantr a ‘wansteréncla ge cargas 2,6 depos, o antigos toram retrasos > Projeto arquitetanieo:18ho Arquiteturae Urbanism 7 Aa construida: 12.778, 96 m? > co empregado: ASTM AST2.GR 80 au similar. Tensio de escoamanto superior a 348 Pa, > Vaumns ae ac0.950 8 > Projet astruural: Casagrande Engenharia Consultoria ~ Fornacimanta de estrutura de aca: Usiminas > Execusio da obra Conetrutara OAS > Locals Ris de Janeiro, RU > Data do projto: 2009-2014 > Conelusio da oa: 2014 todo, 138 pilares de concreto da plataforma, espagados entre si a cada 2 m, foram substt- tuidos por 23 pilares de ago em forma de rvore—estes com hastes radiais responsaveis, por direcionar a carga estrutural da laje supe. ror para um exo central, “A escolha pelo ago fol natural, pols se adapta bem ao processo gradual de trans- feréncia de cargas. As arvores chegaram pré-fabricadas © des. montadas devido as suas dimensGes ¢ a dificuldade de acesso ao local da obra’, avalia Corea, A substituigio fot feita fem duas etapas: primeiro foram localizados os noves pilares, fazendo a trans: ferdncia de cargas para no prejudicar a estrutura cexistente,¢, posteriormen. te, foram retirados os anti gos. Nas extremidades da plataforma, onde os pilares originais foram ‘mantidos, localizam-se os elevadores, as esca- das de acesso ao mezanino e as salas técncas. Estruturas pi “As arvores tomaram a estacio possivel Seu formato veio da necessidade de receber, em cada pilar de ago, cargas anteriormente distribuidas em seis pilares. Elas também. impediram grandes intervencdes estruturais, fais como vigas obstrutivas que pudessem inviabllizar © uso do piso intermediario da cestacdo para as Instalagdes de ventilagao", dla -fabricadas em ago chegaram a obra desmontadas p. serem finalizadas no local, contribuindo para minimizer os impactos no entorno 0 arquiteto, que explica que, usualmente no metr6, a area sob as plataformas costuma ser xeservada para os dutos e sistemas de ventlla 20."Porse tratar de uma edificagio existente, rio howe espaco para isso as instalagdes foram transferidas para o espaco do mezant no, sobre a plataforma intelramente preser- vado pela solucio estrutura” Para minimizar os problemas de altura do péditelto, a laje de concreto aparente fol mantida, mas em uma nova configuragio: associada a um forro metalico vvazado que, em pontos estra- teégicos,abrigaram o sistema @ ——deituminagio e ventilagio.‘A estratégla conferiu uma sen. sacio de amplitude e ajudoua chamar a atengio do usuario. para as paredes laterals colon. das. Com sso, permitimos que © pllblio diferenclasse com rmais facilidade quais eram as estruturasjé existentes e quals foram as intervencdes na estacdo”, explica o engenhei- ro Robson Nelson da Silva sécio da Casagrar de Engenharia © mezanino, dividido em Sul e Norte,esté localizado nas extrernidades da estacao, abai- x0 da Rua Conde de Bonfim. J 05 acessos, implantados na mesma rua, foram executa dot em estacas-prancha metilicas, métoda construtivoutlizado para minimizar desapro- places e reduzir custos (BQ) 0 PAGUTEURAZAGO 7 INTEGRACAO COMPLETA Para vencer vaos com 24 m, terminal de 6nibus urbano conta com estrutura em aco ¢ cobertura estaiada PARTE DO CONJUNTO DE PROJETOS que compaem a Reconversio Urbana do Largo da Batata, no bairro paulistano de Pinheiros, 6 terminal intermodal foi implantado junto ‘as estacdes homénimas do Metré e da CPIM. (Companhia Paulista deTrens Metropolitancs) para atender a 27 linhas de Gnibus raunicipals ¢ intermunicipals ~123 énibus por hora~ que, 8 anauTeRATAGO em grande parte, tém como parada final a ‘Avenida Brigadeiro Faria Lima. A estimativa € que 0 local possa receber cerca de 80 mil passagelsos por dia © projeto foi desenvolvide pelo escrté tio Tito Livio Frascino Arquitetas Associados em patceria com a Sistran Engenharia € a seTrans (Sao Paulo Transporte). No total, 0 Acta, dotted cesrutura da cobertura, com sistema de estas ‘om tos de 990, Na iglna a0 ado, vista sort do terminal do conju que integra a8 ‘estagdes do met, & ‘esquerda, ede trem da (CPT, 20 tundo, com 0 {ermial de Bibus > Projetoarqulteténico: Tito Liv Fras Arguitates Aezocingae > frea total do terminal > frea da cobertura metilica:® min? ds as ipadas > Ago empregado: satinével, > Volume de aga: lcobertura) 2 14 mit > Projeto estrutual Engeneio Al > Fornecimento e montage dda estrutura de ago: Usiminas Mecinica > Execugdo da obra civil: Consércia Largo da Batata > Locale Sis Paulo, 8° > Data do projet: 201 > Conelusi da obra: 2013 10 arauTenseA Ago terminal tem soo m lineares de plataformas de nibus,o que resulta em uma cobertura de aproximadamente 8 mil m2, Sob o terminal hha, ainda, um estacionamento de 11.750 m? com capacidade para 403 veiculos e um bici- letario que recebe até 100 bicicletas Grandes vaos Como era necessario ter vias de passagem livres para os énibus, foi essencial conceber ‘uma estrutura com poucos pilares de apoio € capacidade para vencer aos de mais de 20 m. “Para a cobertura do terminal, nio houve diivida quanto & utilizagio do ago, material que permite vencer grandes vios com leve- 22°, lembra Tito Livio Frascino, arquiteto res ponsivel pelo desenvolvimento do projet solucio também contemplou ampla ilumina- co natural dos espacos intemnos’, afirma 0 profissional, que se refere a composigao da cobertura com estrutura ern ago. Solugdes em aco © engenheito responsavel pela estrutura Alberto Hamazaki,afirma que esse foi urn dos projetos em que ele mais teve trabalho por lidar, simultanmeamente, com parametros como a reduedo do nimero de pilares, 0s grandes ‘os, a necessidade de iluminacio natural e a curvatura da cobertura. “Fizemos varias simu: lagdes em relagao as condigoes de vento’ conta ao explicar queaestrutura também esta sujeita atesse tipo de cargade suceio.A solucio foi ado tar estals tubulates em ago ~€ no cabos. "So rigidos, no flexiveis. Isso evita que o material levante com vento", pontua Hamazaki ‘A estrutura do terminal é formada por 14 torres de aco independentes, que nascem em quatro bases de apoio inclinadas. las chegam ao topo com duas colunas em perfil caixio quadrado, com 30 x 30 em, onde foram apa rafusados os estals ~ tubos de aco de 20 cm de dlametro, A ligacdo com a cobertura em st é feita por meio de vigas mestras trelicadas ‘curvas,o que proporciona segundo Hamazaki, excelente estabilidade horizontal, O ago foi utilizado nos pilares, no vigamento longitu nal nas vigas curvas de suporte da cobertura, nas tergas, calhas, clarabolas € na cobertura zipada. “0 uso da estrutura em aco e demais, complementos metilicos foi primordial neste caso, com expressiva leveza na estética da cobra’, explica 0 engenheito. De acordo com a SPObras (Sie Paulo Obras), "além de ser bonita, economicamente ‘vlvel cll e répida de ser instalada, a cober- tura metalica é, também, adequada ao uso e & infraestrutura existente no local’ (BL) o Aatrets, toes ae a¢0 Indopendentoschogam ao topo ‘com auas counas em pert catxdo ‘quadrado. apa, continue a etrtura mostra 0 pono onde foram apaatusados os esas Fos Marea Scanisal PAGUTEURAZAGO 11 OFICINA DE ACO Com vaos de até 26 m, patio de manutengao da Linha 4 do metro de Sdo Paulo utiliza cobertura tipo shed com estrutura e telhas metélicas (© PATIO VILA SONIA fica nia extremidade ‘este da Linha 4 do metré de Sao Paulo. Ela que os trens recebem manuten¢io quando nio estiio em operaco. O terreno de 088 mil m2 tem cerca de 10 km de vias férreas para a ‘manobra ¢ armanezamento das composicbes. © empreendimento abriga torre de controle ¢ equipamento para a lavagem dos vagies uma ofleina destinada @ manutengao dos trens~a obra fot projetada pelo arquiteto Joao ‘Walter Toscano, que faleceu em junho de 20n. A implantacio do edificio-oficina, dividida cm duas fases, acompanha a inauguragzo da linha 4~Amarela do meted, Assim. quando foi liberado ao puiblico otrecho que liga o Butanta ‘0 centro da cidade, em 2on.—estacées Butan- 1a, Pinhetros, Faria Lima, Paulista, Republica luz - foi também inaugurada a primeira fase do bloco, totalizando 4128 m? de area construida. A segunda etapa do projeto, que Ita dobrar a capacidade da oficina corn mais 38 mil m? ~ aproximadamente 8 rail m® no 12 anauenRA Ago total - deverd ser entregue junto com as esta- (Bes Morumbi,Fradique Coutinho, Oscar Freire «¢Higiendpolis, ainda em processo de execucdo, A cobertura e 03 brises da fachada slo os grandes destaques. Preferimos as estruturas metélicas na cobertura por sua leveza, para nao sobrecar- regar as fundacdes’, explica a coordenado- ta de projetos basicos de estruturas civis da empresa, Audrey Gregor, que entre outras vantagens defende que o aca também traz racionalidade construtiva em canteiros com menores dimensdes. Acescolha é justificada, ainda, pelo arqui- ‘eto Guilherme Toscano, Entre os varios mati ‘vos para a escolha do material esta a necessi dade de vencer grandes vaos, assim como sua rapideze preciso” Fachada colorida Na fachada oeste do prédio onde se localiza a ofleina, brises verticals coloridos feitos de rotegem oO dificio do @ trazem arquietonico, . i i argamassa armada sao fixados corn parafusos sobre estrutuas de ag para protege oeifco da nedncin solar. ra lateral est, os bt ‘ses sao fixados na horizontal acompanhando 0. ‘maviento do sl a longo do dia “As ores qu sb eis de in amarle, so mént da artista plistic Ola Helena Set! Toscano, tambérn responsével pelos pants das estarSe Paraiso eSdo Bento tiggorigan Luz e conforto térmico Do tipo shed, a cobertura do patio localiza-se 10 mde altura do piso, propiciando a dumi- nacio zenital, conforme explica Marto Sérgio Pimentel, diretor de produgao da Setepla ‘Tecnometal Engenharia, empresa responsavel pela execucio da obra De acordo com o profissional, esta solugio € adequada para locals com grandes cober- turas por permitir a entrada de luz natural e proporcionar, além de conforto aos usuarios. da edificagao, economia de energia cletrica, A estrutura da cobertura é em ago e conta ‘com vigas em perfislaminados, vigas mestras trelicadas ¢ tras em perfil U. ‘Trapezoidais, as telhas metélicas possuem gommde altura de onda, pinturaeletrostatica 0 tpo shed que wabiza a tuminagao natural do conjunto cinza ¢ miclo em poliuretano com espessura de 3 cm, que garantem propriedades termo- acisticas relevantes. O fechamenta lateral do shed é feito em painéis duplo-térmicos em chapas de aco lsas com 4 m de espessura, ‘também na cor cinza, Segundo Pimentel, o peso reduzido do material faclitow a logistica da obra na medi- da em que o uso de equipamentos de grande porte para o icamento das estruturas foi dis pencado, "Isso viabilizou a montagem das telhas’, conta No total, a cobertura, as pontes rolantes as valetas inferiores para a manutensio de ‘rens consumiram 350 toneladas de ago. ‘Aco sob trilhos ‘Alem da cobertura, 0 aco também esta pre sente nas valetas destinadas 4 manutencio da parte de balxo dos trens, Audrey Gregor! conta que, ao avancar sobre tais nichos, os trilhos passam a se apoiar sobre estruturas compostas por pilaretes ¢ vigas em aco. Para as quatro vias Ja construidas na oft- cina, foram utilizadas 67 toneladas de aco na forma de perfis 200 rm x 46,1 kg/m nos pla tetes ¢ 310 mm x 79 kg/m mas vigas. 0 apo uusado fol o ASTM As72 GR 50. (BL) o > Projeto arquteténieo: Joao alter Toscano Arquitetos > Area construidas 118.8 m* > Aco empregado: pois ASTM 572. 46 GR 80 ccbertura) fe parafusos AQ, Nos vga imestras relcadas,perfis, 200mm x 18.3kgfn tercas, U 1505 £03206 mm # plates nos ichos de manutangao fs 200 om x41 kal ‘gas — e HP-310 mm x 7 kgf, ‘go ASTI AST2 GR 50 > Volume de aga: 3801 Projet estrutural Ferraz Cansutiona € Engenharia de Projtos Figueie + Fornecimento da estrutura de ago; Jocar Extut Metsicae > Bxecucdo da obra: Setepls wometal Engenharia > Local: sie Pauls, S° > Concluséo da obra: 01 PAGUTERAAGO 13 ‘No Rio de Janeiro ¢ em Belo Horizonte, sistema de transporte BRT (Bus Rapid Transit) az 2m aco em suas estagdes e promete reauzir 0 tempo de deslacamento da populacdo nas cldades VERSAO MODERNA € muito melhorada dos contedores de énibus,o BET (Bus Rapid Transit) tem sido uma opeio arativa para muita cia. des, © prazo e custo para implantacao e opera- eo do sistema, menores na comparagio com outros meios de transporte pibli co de massa além da possibitida-/ de de aprovestar alguns recursos da intraestrutura ja existente, e- to entre as princpais vantagens desta alternative Emcidades como Rio de fanel- ro € Belo Horizonte, aimplantacio ‘Transoeste benefick erca de 120 mil passageiras lluminagao natural. © beiral lateral, que avanga 3 m sobre a pista, propicia sombra e protecio da incidéncia solar. No forro, foram instalados captadores eélicos, que direcionam © vento dominante da regldo para dentio da estacao. A vedacio lateral é feita com painéis termoisolantes revestidos por chapas de ago pré-pintadas e por esquadrias com chapas de ago perfura das estruturadas em molduras _metilicas, que propiciam a ver r dia e do sistema de 8x7 promete cont POF ia € tigi cruzada nas estagées. bbuir para uma significativa melho-— CQntg com © trecho reservado & parada ra na qualidade dos servigos de . dos veiculos recebeu portas de mobilidade urbana, 5G estagOes ——vidro com protecio solar e acio Parteintegrantedeum amplo namenta automatico ao longo de programa de investimentos na infraestrutura de transportes do Rio de Janeiro, a Transoeste foi primeira corredor de alta capaci dade para BRTS a ser inaugurado na cidade, A Transoeste beneficiara cerca de 120 mul passageiros por dia ¢ conta com 59 estagdes 20, longo de seus 60 km de extensao, “As unidades foram concebidas buscando -se racionalizar a construgio, por isso utili- zamos estrutura em ago, cabertura fetta por telhas de ago com Isolante termoacistico € vedagdes pré-fabricadas, sendo instaladas sobre uma base em concreto em forma New Jersey, que servira a0 mesmo tempo de pro- tego € fundagao", destaca 0 arquiteto Joze Candido Sampaio de Lacerda, do escritério ZK Arquitetos Associados, Aeestrutura metallica & composta por duas lnhas paralelas de pilares de ago tubular, os quais ultrapassam a cobertura e recebem tirantes no topo, com vigas em perfil do tipo, para auxiliar na sustentacao, A cobertura calandrada forma uma grande asa, configurando um elemento for. mal ¢ funcional marcante da estacio, Com- posta por telhas metalleas, recebeu aber- tura zenital central para a passagern da seus 60 km de extensai A noite, a iluminacio artifi. lal em painéls e réguas de LED € acionada por sensores, “0 objetivo éa execucio de lum espago confortavel e estetl- camente agradavel, pois sua insercao repetida cem diversas regides do Rio de Janeiro o torna Fete Rando Werneck {BRT RID DE JANEIRO - Projetoarquitetnico: 2 AruitetosAssocids lange JCAS Arquitets Associads) > frea construi stgSes, ce-290 mca “> Ago empregado: aco larsinado 836 250 MPafperi 1, ao dobrado ‘A2Ettubos pares e perf U Volume de aco: 16 por ~ Projeto estrutural: Leonardo Perazzo > Fornecimente a estrutura de ao: Prjetec 2 NBP “> Execugio da obra: Dsstrecnt « Senerio > Local: Rio de Jani, Data do projeto: 2011 “> Conelusio da obra: 2014 ‘cobertura da estago no Ro de anatotaztehas em ago com protec temeoacistca. abalxo, ‘esquarias om hapa porturadas ‘© mado de colocagao do tthado ropiciam a ventagao natural PAGUTERAAGO 15 ‘A cobertura com estrutura em ago €bordas em curas varadas, ecebet ‘evestimento de aluminloevidra Seu design levee fldo marca as ‘stagdes da roa contra do Bolo Horizonte RT BH ~ AREA CENTRAL BRT BH - CORREDORES DAS AVENIDAS CRISTIANO MACHADO, ANTONIO CARLOS fe de design: c PEDRO IE VILARINHO > Area construa 585, 9 Projeto arquteténico e area da platalarma e 182m de design: Gustave Panna 3 Projeto arqui ro tot > Area construida: 1 mil 9 Ago empregado: pe: todas 2s plaatormas! dos ubulares: ASTM AIS 3 Ago empregado: ace de a > Volume de ago: 231 em > Volume de ag0: 3 Volume des > Projetaestrutural basico LUFMGY Pro. Francisco Carl > Projetoestrutural: Rosiigu : 3 Projete Executive Esc is or eas + Fornecimenta da estrutura fe a¢0¢ Toei + Execugde da obra: ( 3 Local: Belo Horiz > Data do projeto: aio > Conclusie da obra: 2014 > Local: 8 9 Data do projeto: 2012-21 ~ Conclusse da obra 16 ancuensRA Ago lum marco referencial na cidade. A edificaco atende aos conceitos de sustentabilidade, com Ltilizagao de ilurninagéo zenital, ventilagao natural, sistema de forro mals cabertura, ilu minacio por LED, e cria um ambiente confor ‘vel a0 usuario" destaca o arquiteto, Plataformas pré-fabricadas A capital mineira, Belo Horizonte, também investiu fortemente na implantaclo do sist ma de BRT. La, 0 projeto recebeu o nome de MOVE e fol configurado por um conjunto de corredores de trifego articulados entre si nas Avenidas Cristiana Machado, Antanio Carlos, Pedro, Vilarinho ena rea central Para os quatro primeizos, foi desenvalvi da uma solugio moderna e funcional para as estagdes de transferéncia instaladas ao longo dos percursos, que resultou em médulos pré-fabricados, com estrutura executada em perfis de aco formados a frio que depois recebe revestimento metalico. “Queriamos uma construgdo limpa, ¢ por isso optamos pela lica feta em fébrica e apenas montada em campo’ informa em nota a Prefeitura de Belo Horizonte, strutura modular met m de comprimen- to e seu conjunto resulta em uma estacfio de embarque e desembarque com rampas de para pedestres feitas em laje pré-mol- dada, bilheteria e catracas que permitem 0 pagamento antecipado da passagem.agilizan- dooace stm siste rma de informagSes sobre o tempo de viager, chegada e partida de cada linha, Todas ser rmonitoradas por cameras de seguranga, Naves na area central Outras seis modern: na regifo do hipercentro, chamam a atencio ‘por seu design. Abrigos que mais se parecem haves recebem 135 mil pessoas por dia a0 longo dex km tre as Avenidas Parand e Santos Dumont. No projeto arquiteténico, deserwolvido pela Béd, ~ Begelato ¢ Leal Arquitetura, a transpa- rencia ea levera sao destaques, “Ha foi projet dda em forma de curva livre, prevendo balancos «em locas estratégicos para proteger 0 usuario das intempérles no embarque © deserbar- que. O formato também confere moviment 4 estacio’, informa a arquiteta Bdwiges Leal, que explica que o aco se faz presente nas fun- estruturas, pilares, vigas transversais e Jongitudinais, bem como nas tergas e grelhas ntacio da cobertura, “Usamos es ‘material por sua leveza, rapidez de instalag para ampliar os vaos do local. Temmos vos de 12 me pilares a cada 6 m de forma altem: iz Edges. Os fechamentos laterals sf0 em vidro € a cobertura recebeu revestimento em aluminio composto (DP. eB.) a ‘cima, estaga ralzada a prt médulo ‘ré-abricado com estutura em ago © revestimento metic, parao adotado na malaria as estagdes do BRT de Belo Horizonte. Ao lado, dela das elas estages da rea conta: estrutura com pares em ac sustentacobertra ‘cm eurvas em balango para malorpoteea0 20s ‘wus, A colocagao dos fechamentos latra eee) MOBILIDADE SOBRE TRILHOS VLT de Fortaleza atravessa a cidade e marca a paisagem com estagdes feltas em aco e vidro. Transporte atenderé cerca de 100 mil passageiros por dla (0S VEICULOS LEVES SOBRE TRILHOS, mais, conhecidos por VETS ~ uma verso moderna dos antigos bones -,s20 apresentados como uma alterativa mais barata e sustentvel do que outros meios de transporte coletivo,como 0 dnibus ¢ o metrd, O sistema pode trans- portar até quatro vezes mais pessoas do que © primeizo e sua implantacio custa menos é mais répida que a construcio de linhas de metré, Justamente por isso foram escolhi- dos para melhorar a mobilidade urbana na capital cearense, uma das sedes da Copa do ‘Mundo de 2014 0 ramal do VIT de Fortaleza ,com127 km de extensao, liga Parangaba, na regiao cen- 18 acuenRA AGO ‘ral da cidade, a Mucuripe,na zona portudria, Passa por 22 balttos, incluindo 0 aeroporto, a Arena Castelao € 0 setor hoteleito da orla maritima, Ao longo do trajeto, a nova linha conta com dez estacSes e beneficiard cerca de 100 mil passageitos por da. As estacdes de embargue e desembarque foram concebidas em trés diferentes tipologias, conforme sua utilizacio. O modelo-padrio segue a configuracio da estagio Borges de ‘Melo, localizada na regiao do Aeroporto,e sera adotado em oito delas. A estrutura em ago da cobertura recebeu fechamento de telhas de ago com protegao térmica e nas laterals, pla cas de policarbonato, Além da modemidade ¢ segue o patio que seré ‘adtado em ote das dez stages do VET da captal do Cearé Fotos ii Martinelli levera das inctalacdes, a transparéncia obtida com essa configuragao garante luz natural durante 0 dla e viabillza um belo efeito com a lluminagao noturma. A Borges de Mello foi fa primeiza estacio do VLT a ficar pronta, em devembrode 2013, As outras duas estacdes, Papicu e Paran- ‘gaba, seguem tipologia diferenciada e teriio maior porte, pois fazem integrasio com outras linhas e modais que compdem 0 siste- ma de mobilidade urbana de Fortaleza. ‘Acestaclo Parangaba est em um trecho de via elevada e faz a conexio entre o ramal do VIM, a Linha Sul do metré ¢ 0 terminal de onibus do Sistema Integrado da cidade, 34 em Papicu, uma estacio de superticie, 4 integragao sera com a futura Linha Leste do ‘metr6 e com o terminal de 6nibus. No local, ‘rés acessos distintos feitos por meio de pas- sarelas em aco erampas sobre a Via Expressa fario a conexao da populagéo com o terminal urbane, que tera piso monolitico antiderra- ante e fechamentos com guarda-corpos em acoe vidro em sua composicio. Referéncia em aco ‘A estagio Parangaba é uma das principals ‘marcas do novo VIT. Seguindo a mesma lin guagem detinida para todas as estacbes,o pro- Jeto traz uma impactante estrutura ern ago Aestrutura em ago, com fechamento em policarbonato 8 lelhas de ago, garantem leveza a instalagao, além de iluminagao natural ¢ conforto aos usuarios PQGUTEIRAAGO 19 + Projetoarquiteténico: Daniet Hopp Fernandes > Projeto executive > fea construida: 10.1209 m? Aco empregade: p ‘hapa dobroda, tubes de ape Iy=200 Mal, perf soldat pefisaminade ASTI AST2 160, barr lus para igacdes STW ASRS, candnas ASTM AIO? e sldas eletrado AvS-E7018-¥ Volume de ago: £70 3 Projeteestrutural: Rui Jorge te Olvera Alves ndas ASTM > Fornecimento da estrutura de aco: spans > Execugie da obra: Cons (CPEAMLT Foralera 3 Local: Fortaiezs, CE > Inico do proeto: june 2011 > Conclusio da obra: segundo semaetre de 2014 20 anauTeTsRA AGO patalusos Strutura €M pi envolve a Via ag liberando maior espago n plataforma "Nesta pagina, EstacaoParangaba que fa integracao com ‘outros modate do sistema de transported dade De acordo com Rodrigo Moraes Leme, coordenador de projetos da Setec Hidrobrast leira, empresa responsivel pela elaboracio do projeto executivo do ramal, “uma caracteristi- ca importante do projeto foi a introducao dos pérticos metélicos que sustentam a cobertura a estacio,liberando a plataforma de pilares — unico elemento que transpassa a estagao €0 elevador para deficientes ¢ idosos ACCIAIO Construir com Aco faz parte do nosso dia a dia, ha mais de 20 anos. PRM eNetol enor a4 a 4 a ao am fo) = oO: 2 a fo} wn a = | ACO 22 ancueneA AGO ‘AK Parte dos investimentos em mobilidade realizados durante suas gestdes como prefei- to de Curitiba, o sistema de BRT (Bus Rapid Transit) é considerado umas das principais contribuigées & cidade. Como ele surgiu? Jaime Lemer-Osisternade Curtiba,quemats tarde fo batizado de BRT, comecou em 2974, €pova em que era comum dizer que, quan do uma cidade chegasse perto de 1 milhio de habitantes deveria ter um metré. Aquela épora, estavamos chegando a 700 mil habi- tantes ¢ sabiamos que nao haveria recursos para construir um sistema de metré, Nio adianta projetar uma linha, tem de ser uma tede completa. Dai, buscamos 0 conceito do rmett6: um meio de transporte eficiente, com frequéncia eembarque rapide, Pensamos: por que nao na superficie? JAIME LERNER 6 arquiteto e urbanista e fo, por trés vezes, prefeito da cidade de Curitiba, e por duas vezes governador do Estado do Parana. Em seus mandatos municipais implantou mudangas profundas no sistema de mobilidade da capital paranaense, sendo um dos responsdvels pela criagdo do BRT (Bus Rapid Transid), sistema que toma 0 desempenho dos nibus semelhante ao do metré. Lemer foi por alversas vezes reconhecido internacionalmente, com destaque para os prémios internacionais Lideranca em Transporte, cconcedido pelo Férum Internacional da OCDE (Organizagdo de Cooperacéo para o Desenvolvimento Econémico) e o Prémio Mundial Tecnologia para Transportes, de 2001. Nesta entrevista, ele fala sobre ‘endéncias em mobilidade urbana e também sobre sistemas construtivos em aco ‘AA~E,hoje, o BRT curitibano é considerado uma rede? IL ~ Atualmente transportamos no BRT de Curitiba cerea de 2,8 milhdes de passage 105 por dia. Como comparagao, o metrd de Londres transporta 3 milhdes. Desde que foi criado, o sistema cresceu © chegou a uma rede integrada, A partir dai, multas cidades camecaram a adotar sistemas semelhantes. Hoje sio cerca de 200 na rmundo, inchuinda Bogota, a Cidade do México, Seul,Istambul Rlo de Janeiro ¢ outras nos Estados Unidos, na Europa e na China ‘AA ~ Quais sio as caracteristicas principais do BRT? Em quais casos ele é competitivo? JL BRT é um sistema que precisa de cana- leta exclusiva; e no falo de faixa pintada. A fabxa pintada, alnda mais do lado direito, nao @ BRT. Para ser tem de ter canaleta exclusiva, embarque rapido, com pagamento antecipado, « frequéncla ~ em que o passageiro nao espe- ra mals do que 1 minuto, Nesta condicao, ele sempre vai ser atraente,Pode-se trabalhar com Linhas que param mais e outras mais diretas, AA~E por que, comparativamente ao metxé, © BRT é competitive? JL~ A vantagem principal é que uma rede pode ser criada em menos de trés anos. E leva-se dez anos para fazer uma linha de metré, sem falar nos custos. £ muito dificil construir uma rede completa de metrd. As cidades que tém metr6 o flzeram ha 100,150 anos, quando nao existia Onubus ¢ era rulto ‘mais facil trabalhar no subsolo. Hoje em dia é ‘muito dificil construit um metr6.0 BRT da a0 onibus @ mesma performance que © metrd, ‘mas precisa ser muito bem operado. O impor tante éa construgio de uma rede = 0 senhor acredita que grandes cida- des, com problemas crénicos de mobilidade, deveriam abandonar a ampliagio do metz8? IL-0 metro nda € um mau sisterna er sl. A grande diferenca é que o custo é elevado na implantasde e a operacio precisa ser subsi diada. Ja no BRT a operagaa se paga. Nao tem comparagdo, Multas cldades terao linhas de metré, mas eu diria que, em muitos casos, io é a melhor solucio. So Paulo, por exem. plo, tern cinco linhas, mas 84% da populacio se desloca na superficie. &ntao, é superficie que precisa ser melhorada. AA ~ Entio, tem a ver com custos e com a velocidade de construcio? BL - O problema de mobilidade tern de ser respondido com mutta rapidez. Nao podemos ficar sacrificando geragses e geracées & espe 1a de uma linha de metrd. Neste sentido, as, solugdes em BRT ajudam muito. Portanto, solugdesindustralizadas como sistemas construtivos em ago, podem ajudar? I~ Uma estrutura metalica possibilta re. postas ripidas, ou seja, fazer em dois anos uma ampliac3o significativa da rede. A grande vantagem do aco na mobilidade é sua répida montagem. Precisamos de solugées e execu «bes rapldas, pois néo poderns esperar a vida toda. Como exemplo, temes a proposta de Curitiba, que utiliza muito a estrutura met: lica em praticamente todos os projetes. Bum material que posiblita criatividade,rapidez ~ Em quais aplicagdes 0 ago tende a ser mais atraente? JL - Para plataformas, principalmente, mas, ‘as vezes, ha tracados que precisam ser mon- ree Sarr tados rapidamente. E solugdes industrializa das permitem usar espacas altemativos, cam solucoes elevadas, Dai, a vantagem € que a estrutura metalica nao pesa AA ~ Quais outras tecnologias podem aten- der & ampliagio da rede de forma rapida e com custos competitivos? JL~ A tecnologia que vai avangar muito € a do BRT elétrico, com cargas ripidas e com supercapacitores, Costume dizer que o futuro esta na bortacha e na eletricldade, no uso de uma energia limpa e de facil carregamento Cavango das baterlas € dos supercapacitores val fazer com que o BRT tenha melhor perfor: mance, A tendéncia é avancar neste sentido, AA~E quanto as ciclovias, qual o papel delas numa rede de transporte piblico? IL - Ciclovia é um dos modos de transporte, ‘uma altemativa boa e limpa. Nao exige gran. des investimentos, mas nao é um transporte de massa. Sempre que possivel, é importante ter as ciclovias até para aproveitar melhor fo transporte piiblica. Ou seja, para que as pessoas possam ir de bicicleta ate um ponto dosistema (BL) o * Uma estrutura metalica respostas fapidas, ou sei 2m dois anos uma ampliagao signi rede, A grande vamlagem do aga pQquTEMRAAGO 23 TRANSPORTE EFICIENTE Seer ana RLS Oe Ree a es eee a ee Cae CERES) Cet ee eae Cee eee recto neat et eee ee ears Ce ene ee eo ore epee cea tere Cee eee Ee ees os ewe aac ee eee eee) Cees eee en ae Or Reena a Oa unos Coc Mae) ee eee Rca 81 km de canaletas e outros 15 km esto em Coes eee nad quatro no extremo sul da Linha Verde Sul, que eer RCo um oe eee an eee rats ee oe eee cee ee ey nas plataformas dos terminals de transporte Errerec eee ower amer sted Sey utd anes ey oe Cee q 3 4 a 3 Projeto arquiteténico: IPEUC tnattuio de Pesavisa ¢ Planejamenta Urbane de Cutt. Autoras:Carios Eauarda Canes, Osalso Navarro e Jaime Lerner 9 Adaptagao de projetos: URES (Urbanizagaa de Curitiva SA Ago empregado: ay carbone 1020 > Volume de aco (estacao com sete médulos}: 26: > Projeto estrutural: kis Esiruuras Metlicas > Fabrleacdo das estruturas dde ago Fates! Esirturas etdices Lice. © Srafer 7 Locale Curbs, PR ‘BRT conta com 359 estagaes- “uo fetas om age, Implantagso ‘comecou em 1981 Plataforma -padrdo, com sete médulos, wtltza 24 toneladas do material Snibus Linha Dizeta, que os curitibanos conhecem como “ligeirinhos’, Eles fazern a ligacio entre os bairros, com paradas a cada 3km,e trafegam nas vias de transito norma, mas também tém embarque e desembarque ‘em nivel, parando em estagGes-tubo. Referéncia em aco Feitas de aco, as estagdes-tubo comecaram a ser implantadas em 1991. Atualmente exis tem 359 unidades. Elas tém tamanho, lar ura, extensdo € area interna diferentes, de acordo com 0 nimero de médulos ~ ha uni Corredor base com isolamento para evitar a corroséo. As pontes de embargue e desembarque, por sua ver, sto de chapas de aco galvanizade, com espessura de 3 mm e revestimento em elastomero de polluretano tipo poliéster. Por dentro da obra ‘Oatual desenho das estagoes do BRT da Linha Verde se caracteriza por dois tubos gemina- dos, que permitem a circulagio dos usuarios ‘entreas duas vias do sistema. As plataformas dessa linha so diferenciadas no for- mato, desenho, tamanho ¢ funciona criado erm mento em relacio as demas, Para os dades com cinco, sete, treze __. fechamentos laterais dessas unidades e vinte, Cada modulo tem 1974 de embarque e desembarque de pas- gm de largura e sua exten- | —_sagetzos,a opcio fot pelo uso de vidros atualmente so determina o tamanho a estaclo, Ou seja, uma com sete modulos possui cerca de rom de dre total Numa estacio-padrio, de sete médulos, 24 toneladas de ago sao utlliza 4a, informa a URBS (Urbanizacao de Curt ’baS/A), empresa municipal esponsavel pelo planejamento, gerenciamento ¢ fiscalizagza do transporte coletivo e comercial, pelo uso comercial de equipamentos urbancs. Os anéis tubulares em ago, que foram a estacio, sho soldados em chapas chumbadas ‘em sapatas de concreto, 0 piso é em alum nio e tem espessura de 3 mm. As chapas sao assentadas sobre uma estrutura tubular da passa por ampliagao com pelicula interna capaz de reduair fa incidéncia de luz solar, aumentando, assim, o conforto térmico. © projeto arquiteténico das esta fes-tubo ¢ do IPPUC [Instituto de Fes quisa ¢ Planejamento Urbano de Curitiba). 14 © projeto estrutural fl feito pela leklo Bstru: ‘turas Metilicas e é adaptado pelas equipes de arquitetura engenharia da URBS, de acordo com a estacio. Sempre que houver a necessidade de ampliagio, uma licitacdo serd feita. As obras atuais de reforma e implantacio das estagdes estdo sendo feltas pela Fabsteel Bstruturas ‘Metalicas Ltda, e a manutengao é de respon. sabilidade da Barkoski & Zukovski. (RE) © PAGUTERAAGO 25 A VITRINE DE ESTRASBURGO Bolha de vidro, com moderna estrutura em aco, amplia estacdo e respeita construgao histérica do século XIX POUCAS VEZES 0 DIALOGO entre o antigo € 0 modemo se mostra tio natural como na estacho central de Estrasburgo, Franca. A bela construgdo, datada dos anos 1870, recebeu uuma ampliag2o com projeto dos arquitetos Jean-Marie Duthilleul e Francois Bonnefile, 4o grupo francés AREP corn estrutura proje tada pelo escritrlo RFR, de modo a comportar © crescimento no fluxo de piblice, que fo rmultiplcado em até trés vezes desde a chega da de uma nova linha do TGV ~ trem de alta velocidade ~para serviracidade ‘A obra, uma espécie de “bolha de video com estrutura em aco colocada em frente 0 antigo edifcio, fot concebida como urna area decieculacio para aestacao,que serve de cone seo a todos os meios de transporte da cidade Com 3 mil m? de extensio, 0 volume ofe rece abrigo € conforto avs passagelros em transito, mas mantém a percepcRo da fac da historica e da praca adjacente. A estrutura, leve e eficiente, modula a "bolha’ com irmpac to minimo na visio através da pele de vidro, funciona como uma espécie de vitrine para antiga estagao. Estrutura revelada De acordo corn arguiteto e engenhelro Jean- Francois Blassel,diretor do escritorio RFR eres pponsivel pelo projeto estrutural,a base geomé. ‘rica do anexo reproduz, de forma suave, uma estrutura toroidal. A repetigiio dos raios do toro em sequéncia gera uma superficie duplamente curva e cilindrica, om ralo minimo de aprox madamente 1m. exis de secdo tubular e elementos de ten so, como roldanas ¢ cabos em aco estrutural estio presentes na concepglo da estrutura, que utiliza, ainda, chapas e barras metalicas, além de cabos em aco inoxidavel, Fotos Mechel Dera ‘Arcos em 960 Instalados a cada 9m, seguindo a mesma modulago do préalo ‘orginal, compoem a cestutura principal da nova Instalagbo paquTERA‘AGO. 27 Esquema da estutra, ‘om os ares principals nas laterals, a8 vigas socundirias entre ses, 0s pares de apoto 8 eabostensores © esquema estrutural foi estudado a par- tir de analises do terreno, sua funglo de uso, necessidade de dialogo argultetonico com © prédio historico e a possivel incidéncia de abalos sismicos, resultande em uma forma arquitetinica apta a resistir a cargas verti- cals,radlais horlzontais eesforcos ortorradlals: horizontais ~ sem desconsiderar o estresse gerado por pracescos de dilataciioe contracio devido a variacao térmica, "Céleulos estéticos € dinamicos se arrastaram ao limite, nao 86 28 acuenieA AGO durante a fase de projeto, mas ao longo de toda a execugdo” conta Blassel No projeto da fachada de 120 rn de com- primento, a estrutura primdria, que gera a ccurvatura da bolha, ¢ composta por arcos de ao colocados a cada g m, seguindo a mesma ‘modulagdo da fachada da estacio. Estes se apoiam em uma viga tubular triangular de 20 mm x350 mm e sio sustentados por pila res tubulares inclinados ~fabricados em peas linicas medindo de 20 a 25m. Ja 0s arcos prin- cipais, em funcio de seu comprimento que chega a 40.5 m, sio pré-fabricados em trés ou quatro partes sto compostos de dois tubos de 268 mm de diametro,unidos por uma chapa de ago que preenche a distancia de go cm entre eles “Tensores que radiam dos arcos eso fixa dos 20s pés dos pllares conectam os elementos da estrutura primarla e dio estabiidade late ral ao fechamento de vidro, suportando esfor 9s gerados até mesmo em casos de movimen. tagdo sisrnica’, explicao diretor do RFR ‘Acestabilidade de todo o sistema, por sua ver, & assegurada pela presenca de uma ter- celra estrutura composta por vigas secundé- tas que utilizam perfis metilicos curves e, porfim recebern folhas de vidro de 12 mm em toda a sua composigio. ‘0 acabamento em vidro € composto por folhas temperadas extrabrancas,frita cerémi cae folhas bicromiticas de densidade vari. vel Dependendo da posicio do material na otha, larninados ¢ filme de protecao solar também se fazem presents” (G.G) 0 ‘Anova estutura& mals ata do que fachada em pera para permit said dear os tines preesstentes também favorocem a vetoes 2m conjnto com os tos de rotogio apleados nos wre, ‘garantem o conorto térmico Fachada curva U delicada estrutura em C0, projetada para garantir estabilidade a instalagao minimo impacto vi ago, Cg ee ne ea er aaa hy “hl (=) — pa Ya) pape pt] Tre \ Shopping Frei Caneca & Convention Center Rua Frei Caneca, 569 - 4° andar Sao Paulo - SP - Brasil URBANO E MODERNO Consércio liderado pela Odebrecht Transport vai trocar, até 2015, 6,5 mil Pontos de Gnibus da cidade de Sao Paulo, Novos modelos sao assinados pelo escritorio Indio da Costa A.U.D.T. [A CIDADE DE SAO PAULO vemn ganhando novos pontos de énibus deste o ano passado. [AE 2015, sero trocados 65 mil abrigos e225 ‘mil totens existentes na capital paulista, com um investimento de ceren de R$ 636 milhoes. A instalagio e a manutendo dos noves pontos sio de responsabilidade da otima Concessioniria de Exploracio de Mobiirio Urbano, criada em 20x a partir do consor- cio formado por Odebrecht Transport, Ridio® Televsio Bandeirantes, APMR investimentos « Partcipacdese Kalitea Engenharia ‘Ao longo da concessio de 25 anos, outros rl abrigos © 22 mil totens serio implan tados, atingindo um total de 7,5 mil pontos € 147 mi] totens. O novo mobiliario repre- senta uma altemnativa de midia, com a possibilidade EM) Vir de exploragio dos espacos pubueitarios em patnéis ins. [EMPE talados junto aos abrigos. Foram quatro modelos de pontos de Onibus: Caos Estrutura- do, Brutalista, Minimalista desenvolvidos com Ginga e Hi-Tech. Todos foram criados consideran- dose diferentes condigdes urbanisticas especificas de cada local, com atencio especial as questies de aces- sibilidade, 0 projeto, de autoria do designer Guto Indio da Costa, foi um dos vencedores do prémio IDEA/Brasil 2013, edicio nacional do Intemational Design Bxcellence Awards, dos Estados Unidos, 30 arauTeTuRA AGO rado e ago de maior resisténcia a corrosao, abrigo Caos Estruturado € feito com chapas de 8 mm Segundo 0 escritério Indio da Costa AUDIT, se Sao Paulo fosse uma estrutura no seria ortogonal. F dessa premissa surgiu a ideia da tipologia batizada ‘como Caos Estruturado, em ago vido. “Espontanea, irregular, contemporanea, contrastante heterogenea, esta cidade nos inspirou a criar um abrigo onde nenhum dos pilares € vertical a estrutura cria uma malha dinamica, assimétrica e surpre endente, em que nenhum dos cespagos vazlos ¢ igual a0 outro’, cexplica o escritério, A estrutura desse modelo em chapas e perfis de ago de ‘maior resisténcia & corrosio, que prescinde de pintura e facilita a manutengao. “Sssa estrutura, ao mesmo tempo delicada e rristica, contrasta com a leveza dos videos, do Danco flutuante de granitoe coma sofisticaga0 da serigrafia da cobertura iluminaca0 a LED’, da Costa > Instalacia e manutensao: ‘lima Concessionia de Exploacéo de Mobitro Ursano > Tipos de aco ‘empregados: nos fe SAEIUZ0 ce ‘8mm de espescura com gatanieaao eotrotica Volume de aco: 15+ por abrigo, no modelo Cans Estruurado 3 Fornecedoras das, ‘estruturas de ago: Coes2 eSinalmig > Quantidade de novos ‘brigas: 65 mi até 2015 Fotos dlgods ‘Arata Minimalist (acima)seréistaada no centro histilee de S80 Paul, em regites como 8 arredores do Teatro ‘Muniepal oda Estagso a Luz, Jo coneelto Brutaista, em conereto (evatee), sora implantado em vas de trétego tens, come 2s marginals resume o eseritorio, Bste sera 0 modelo mais utllizado e estara presente em diversas vias da cidade 0s demais pontos foram planejados para utilizagio em contextos urbanos especificos © chamado Hi-tech, também com estrutura ‘em aco de maior resisténcia & corrosio, estard ‘em regides como as Avenidas Paulista e Ber- ‘in Ble disponibllizard ao publico um painel 32 arauTeTuRA AGO Flos dvugato touchscreen com informagdes adicionals sobre itinerarios e pontos turisticos da regiao. Segundo o autor do projeto, este é um “modelo diferenciado e altamente tecnol6gico’ caixa transparente Ja nos pontos chamados Minimalista com Ginga, a proposta fol maximnizar a transpa vencla. Uma delgada estrutura de ago inox cia tama cafxa de vidro, Um banco suspenso entre 0s dots pllares € em duas alturas distintastraz a assimetria desejada e viabiliza 0 assento ou apoio dos passageiros 0 escritéri explica que © uso do aco inox, além de suas qualidades e resisténcla, também eflete os constrastes da cidade, pois da. um aspecto moderno que dife re do patriménio histérico existente. Por fim, ha a configuracio Brutalista, que segue conceitos de dinamismo, assimetria nao ortogonalidade, e conta com abrigos de concreto reforcada com fibras estruturais. Seri utiliada em vias de trifego pesado, comoas Avenidas Bandeirantes ¢ Radial Leste Marginals dos Rios Tietée Pinhelros.(RE) o ree) aes “O aco foi uma escolha acertada, uma vez que se adequou perfeitamente as Tiemests(e (0 eee (0) 210 Sy a Dy Peet} Fr eleeaschatad es Ce ees eer ee Cen Ce ene mand cee ORO aad Doone eC Ce a ue eS ee Oc eR ee eee end Cee ee cd Ce ay Doce nee ei en ee ad Coane nee ee Cu Eee eed \versatlidade, que possiblita desenhos modemos e arrojados,allados & rapidez na montagem e padronizacdo as pecas,além de uma execuedo mals rida da estrutura. 0 material também foi adotado na cobertura das Cee ue eee cas Boe MR ee ea Ce ee eee Rn Doo a nee ee Ee eee Len utd de projetos de mobllidade na Secretaria das Cidades de Pernambuco, Pra garantir 0 conforto dos usudios,telhas termoacisticas com manta asfltica foram especificadas para a Coen ee Coe Oe Se ee ee ok ee > EscRITORIOS DE ARQUITETURA, AREP (Jean-Marie Dutileu € Frangois Bonnefile) ‘worwarep.t Ino da Costa AUDI. ‘wurwindlodacosta.com IPPUC (nsituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitba) ‘wunwippucorg.br Jaime Lemer Aruitetos Associados ‘worwaimelerneccom JBM Arauittura ¢ Urbanismo ‘worwjome.com.br Jodo Walter Toscana Arquitetos ‘Associados joaowalterioscano.blogspa. ‘com.br Tio Livo Frascino Arquitlos Assoclados worw.tlivia.com.br UBS (ubanizaco de Curia SIA) ‘worw.urbs.curitiba proowbr ZK Aruitelos Associados ‘worwzkara br > PROJETO ESTRUTURAL ‘Nberto Hamazaki hhamazaki@terra.com br ‘Casagrande Engenharia ww: cagen.com.br| Figueiredo Ferraz Consuttora @ Engenharia de Projetos \wwwefloep.com.br leklo Estruturas Metlicas wwwwieklo.com br PLEngenharia ‘www piengenharia.eng br FR Group wwf group.com ~> ESTRUTURA METALICA Brafer www brafeccom Coesa ww: grupocoesa,com.br Fahstool Estruturas Metlica Ltda, www fabsteel.com.br Hispano \wwvchispanoestrturas.com.br Jocar Estruturas Metiicas \wwwjocatengbr BP \wowwmbp.com.br Projetec \www_projtecquera.com.br Seto Hidrobralieira wwwsetec ir Sinalmig ‘www:sinalmigcom.br Usiminas Mecénica wwwusiminas.com ENDERECOS. > EXECUGAO DE OBRA CConsérclo CPE-VLT Fortaleza ww. passareli.com.br Consoreo Largo da Batata Carioca Engenharia \ww.cariocaengenharia.com.br CConsérclo Mendes Jnior \w2.mendesjunio.com.br Constran ‘w.constran com br Construbase ‘ww.construbase.com.br CConstutora OAS ‘w.oas.com Odebrecht ‘ua.odebrechi.com Otima Concessionéra de Exploragéo de Mobili Urbano ‘wuw.otima.com Sanerio ‘ww.saneri.com Selepla Tesnometal Engenharia wo setepa.com.br PAGUTEURAAGO 35 EXPEDIENTE Revista Arqultetura & Ago 6 uma publicagdo trimestral do CBCA (Centro Brasileiro da Construgao em Ago) produzida pela Roma Editora (CBC: A. Rio Branco, 181 — 28° andar 20040-007 ~ Ro de Janela/RJ Tel: (21) 3445-0332 cceaeacotrasl.org.br \winw.cbca-acobres.org.br CConsetho Ecitorial Femando José Estrela de Matos ~CBCA Roberto Inaba ~ Usiminas Ronaldo do Carmo Soares ~ Gerdau Sila Scalzo — ArcelorMittal Tubarao Supervisio Técnica Arg, Sivia Scat Publicidade Ricardo Womack tel: 21) 3445-6382 cbea@acobrasl.org.br NUMEROS ANTERIORES. Roma Editora ua Cénego Eugénio Lote, 623, tere0 CEP 05414-011 - Sao PaulolS? Tal: (11) 3061-5778 bea@arodesian.com.br Diregao Catstiano S, Barata Coordenagao Editorial fllane Quinalia Redagao Bruno Loturco, Deborah Pellas, Eliane Qui- naa, Giovanay Gerola e Romario Ferreira Revisdo Deborah Pelelas Edltoragdo CibeteCipoa ec de at) Impresséo Sivamarts Enderego para envio de materia: Revista Arquitetura & Aco ~ CBCA ‘Plo Banco, 181 — 28° andar 0040-007 — Rio de Jeneito/R) cca quae com. br Tiragem: 5.000 exemplares Distribudos para os principals esertrios de engenaria e arquietura do pas, construtoras, biblotecas de unbversidades, Drofessores de engenharia e arqutetura, Drefeturas, assooiagdes igadas ao seamento tt construcan & associads do CBA, pots a repro ftl cs tts, des (ue mencinada 2 font prod a epomuedo Aas tase dessa, exeto mediate ateza¢20 mzressa do auto OOCBCA Centra Brasileira da Construgio em Ago eon mre Ago BAS (Os nimeros anteriores de revista Arquitetura & Ago estéocisponiveis para dovnload na dre de biblioteca do site: winucbca-acabrasiorg.or ‘ABA ,® 01 - —Eulcios Educacionats ‘ABA Especial - Copa do Mundo 2014 ‘ABA .® 02- —Edficios do Multilos Andares ABArP21- —efoportos ABA? 03- Terminals de Passageitos ABAr® 22- Copa 2010 ASAP 04 - Shopping Centers e Centros Comerciais ‘ABA re 23- — Habitagdes de iteresse Social ‘ABA. O5- Pontes o Passareias ABATE 24- Mot ASAP 0G- — Residencias ‘ABA re 25~ _Instuigdes de Ensino I ABA? O7 - Hospitals e Clinicas ‘ABAre 26- — Moblidade Urbana RAP 08 - Indias AAP 27- — Solugdas Répidas ABA NP 09- —Edlicagdes para 0 Esporte ABAr® 28- Edificios Corporativos AAA nP 10 - — Instalagdas Comerciais ‘A&A Especial -EstacSo Intermodal de TansporteTerrstre de ASAP 11 ~ — Retro © Outras intervencoes Passageitos ABATE 12-— Lazere Cultura ABAre 29- Lazer e Cultura ABA r® 13- —Edfcios do Mulilos Andares ‘ABArP 30- — Construgéo Sustentével ARAN? 14- — Equipamentos Urbans ‘A&Ar® 31 ~ —Construgoes pata Climpradas ABA? 15 Marquises e Escadas ‘AAT? 32- _ Instalagbes Comercial il ARAN? 16- — Coberturas ABA! 33- Hols ASAP 17 - _ Insltugdes de Ensino I ABA rP:34- Shopping Centers ABA TP 18- Envelope ‘AAT? 35 Hospitaise Edficagdes para a Sade AZANP 19- Residéncias I ABATP36- Ponies e passarelas ABATP 20- —ndustrias ABATP37- Estos da Copa 2014 ERRATAS EDICAO 37 ‘eon Boia lop. 15,3" para: Toco wm seis fo ae conc or 6 ees do acy om xa oft ‘ron Pantanal Pg 18 ha nie Fracrumg ca ela wo a IA Cmcbugos Molcas quia, ebutra @ ate sea ett ersten er char goa Cae RM 50, era 0. mn, race pe vera tren Ee mle a fo erie ra sai Set a amg re po oa tag» aa cba ea, ‘i ita ete: une ea: cara dco, 2150: nde tans a} 17100 mat: ‘gear, 752 estes a ago pitas 0 (amare SM 0) Proje set: Sinem Enea ene) eae Renee perenne amu c op) Fomecimeta ca nesta ala 5 teas psu om) 36 ancuTeTiRA AGO ‘scsmara by nlp Enna Cotas da eae) AN Cnn kaa Entra meme ‘ron de rasa ~ Pp. 33,0 Ne ens: Faecal otaua e agMY Csi Mae at caer vars, ental epee 100) Emap jsbuars esc 2000 AN cna aca stu: wm cant AY AAUMO U1 304 TOMI sg AIS PMO Sis Ost aD UaaN ss) TN PU Pe Para cidades cada vez mais modernas, nosso pais tem a forga do ago Gerdau. 4 forca da transformacao. & GERDAU www gerdau.com.br

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